Concerto especial celebrará 100 anos da Orquestra Sinfônica da UFRJ

A Orquestra Sinfônica da Universidade Federal do Rio de Janeiro celebrará o marco histórico de seu centenário com um concerto especial em 25 de setembro, data exata de seu primeiro espetáculo, realizado em 1924. A apresentação na icônica Sala Cecília Meireles promete uma jornada musical rica e diversificada, dividida em duas partes.

A primeira tem início com o Episódio Sinfônico, de Francisco Braga, o “principal regente da Orchestra do Instituto Nacional de Música”. A obra foi composta em 1898 e se tornou uma das mais executadas pela orquestra ao longo de suas cem temporadas. Em seguida será apresentado o Scherzo Sinfônico, de Raphael Baptista, um dos maestros responsáveis pela reformulação da orquestra em 1969 e nomeado seu regente titular em 1977. A regência será de Roberto Duarte, titular da orquestra entre 1978 e 1995.

Um dos momentos mais aguardados do programa é a ária Era um tramonto d’oro, interpretada pelo barítono Inácio de Nonno e regida por Ernani Aguiar, ex-titular da orquestra entre 1995 e 2023. Esta peça relembra a gravação da ópera Colombo, de Carlos Gomes, que conquistou prêmios importantes no final dos anos 1990.

O público também poderá apreciar Sugestões de Coral e Dança, de César Guerra-Peixe, e a estreia mundial do poema sinfônico O Pássaro Mágico, de Pedro Lutterbach, vencedor de um concurso de composição em homenagem ao centenário da UFRJ. A obra, inspirada em uma lenda indígena, narra a história de um tincoã que se transforma em homem e enfrenta desafios amorosos e tribais.

Na segunda parte do concerto, o tom se torna mais popular, com a apresentação de Saudades de Pirapora, uma peça original de Everson Moraes, trombonista da Orquestra. Em sequência, o tango Ai, Morcego, de Irineu de Almeida, e dois choros de Pixinguinha, incluindo Ingênuo, – que traz como solistas os professores Cristiano Alves (clarineta) e Júlio Merlino (saxofone) – e Um a Zero, que remete à vitória da seleção brasileira sobre o Uruguai no campeonato sul-americano de futebol de 1919, com gol do craque Friedenreich.

O concerto também destaca a importância da música popular no contexto sinfônico, com a inclusão de um arranjo de A Voz do Morro, de Zé Ketti, para a abertura do filme “Rio, 40 Graus”. Este arranjo, recriado por Leonardo Bruno, é uma homenagem ao cineasta Nelson Pereira dos Santos.

Para encerrar a apresentação, o público será brindado com a Dança de Chico Rei e da Rainha N’Ginga, do balé “Maracatu de Chico Rei”, de Francisco Mignone, uma verdadeira obra-prima da música sinfônica brasileira.

 

Detalhes do evento:

Data: 25 set 2024
Horário: 19h00 – 20h30
Ingressos: https://funarj.eleventickets.com/#!/apresentacao/9aa7d5cb9d31fd42c7eec9ee46c3976e2d45dfbf
Local: Sala Cecília Meireles
Largo da Lapa, 47, Rio de Janeiro, RJ, 20021-180, Centro

XXXI Panorama da Música Brasileira Atual 2024 ocorre entre 4/10 e 11/10

O XXXI Panorama da Música Brasileira Atual acontecerá de 4 a 11 de outubro, trazendo uma programação diversificada que promete encantar o público. “Teremos concertos, palestras e um Encontro especial com a compositora Marisa Rezende, que completou 80 anos e será homenageada no Panorama”, afirmou o coordenador do evento, professor Alexandre Schubert. Ele também destacou que “Paulo Costa Lima, que completa 70 anos, será outro homenageado.”

Os concertos ocorrerão às 11h30 e às 19h, no Salão Leopoldo Miguez e no Salão Nobre do Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ. “Contaremos com a participação dos conjuntos estáveis da Escola de Música da UFRJ, além de grupos e intérpretes da casa e convidados”, acrescentou Schubert. O concerto de abertura contará com as cordas da Orquestra Sinfônica da UFRJ, sob a regência do maestro Thiago Santos.

Durante o Panorama, os coros Brasil Ensemble, Sacra Vox e Madrigal Contemporâneo apresentarão diversas estreias, incluindo obras premiadas no VI Concurso Minerva de Composição. “Este ano, a UFRJazz também se juntará a nós, e a Orquestra de Sopros da Escola de Música realizará um lindo concerto”, destacou o professor.

Além disso, a música de câmara terá um espaço especial com grupos como o Quinteto Experimental, o Quinteto Lorenzo Fernandez e o Quarteto de Percussão UFRJ, que se reuniram para este evento. “Teremos solistas que apresentarão um repertório desafiador e virtuosístico”, disse Schubert, animado com as participações.

Outra novidade é a primeira participação do ContempoMúsica UFRJ, um grupo especializado em repertório contemporâneo, formado por alunos talentosos da Escola de Música. Para encerrar o evento, haverá um concerto com obras eletroacústicas, unindo inovação tecnológica e performance artística.

Todas as atividades são abertas ao público, com entrada gratuita.

Confira a programação do evento:

04/10 – sexta – 19:00 – Salão Leopoldo Miguez – CONCERTO DA OSUFRJ

1 – Dança Brasileira (Roberto Santoro)

2 – Adagio Pretérito (André Codeço)

3 – Velhos Trilhos (Rubens Cruz Gatto)

4 – Amores (Celso Mojola)

I – Eros

II – Ludus

5 – José no Egito (Felipe Portinho)

6 – Casulo (Marisa Rezende)*

7 -Soprei o mundo… (Paulo Costa Lima)**

Thiago Tavares (clarone)

Cordas da Orquestra Sinfônica da UFRJ, regência: Thiago Santos

  • Homenagem aos 80 anos da compositora Marisa Rezende ** Homenagem aos 70 anos do compositor Paulo Costa Lima

 

07/10 – segunda – 11:30 – Salão Leopoldo Miguez – Concerto

1 -Eis-me o vento, entre o Ocidente e o Oriente (Bruno Yukio)

Eduardo Monteiro, flauta

3 – A máquina do mundo (Arthur Kampela)

Vicente Alexim, clarone

5 – Hot Box IV (Daniel de Souza Mendes)

Pedro Bittencourt, sax; Fernando Pereira, violino e Fábio Adour, guitarra 6 – Disorder (Daniel Moreira)

Tiago Calderano, vibrafone; Cristiano Vogas, piano 7 – Namazu – Bestiarium vol. 2 #2 (Luigi Antonio Irlandini)

Tiago Calderano – tímpanos

8 – Mandiba (Paulo Rego)

UFRJazz – regência: Julio Merlino

 

07/10 – segunda – 15:00 – Edifício Ventura – sala 2116 – Conferência

Conferência: “Paramorfologia de Motivos”

prof. Dr. Alexandre Eisenberg

 

07/10 – segunda – 19:00 – Centro de Altos Estudos Brasileiros – Concerto

1 – Com o meu Coração (Helder Oliveira)

2 – Música da Morte (Leonardo Paz)

3 – Kyrie – Credo (Cristiano Galli)

Coro Brasil Ensemble – regência: Maria José Chevitarese

4 – Brasiliana nº 3 (Alexandre Schubert)

I – Prelúdio

  1. – Acalanto III – Maracatu IV – Frevo flauta: Geisa Felipe

5 – Boaiá (Juan Felipe Vasquez Rincon)

Paulo Pedrassoli, violão

6 – Moldura VIII (Gustavo Bonin)

Jeferson Nery, oboé

7 – Para os olhos a nuca é um mistério (Rodrigo Marconi)

Moisés dos Santos, clarinete; Nayara Tamarozi, violoncelo

8 – Duo nº 1, para trombones (Jonas Hocherman) João Luiz Areias e Leandro Dantas, trombones

9 – Fantasia (Álvaro Carrielo)

Thiago J. da Costa, violino; Carlos Tavares, viola; Daniel Silva, violoncelo

10 – Suíte para Quarteto de Sopros (Eduardo Biato)

I – Alegre Decidido

II – Calmo

  1. – Minueto IV – Giga

11 – Invenções, Interlúdios e Ritornellos Imperfeitos (Rodrigo Cicchelli)

Quinteto Villa-Lobos – Rubem Schuenck, flauta; Rodrigo Herculano, oboé; Cristiano Alves, clarineta; Philip Doyle, trompa; Aloysio Fagerlande, fagote

 

08/10 – terça – 11:30 – Salão Leopoldo Miguez – Concerto

1 – As Mariposas do Lago Anil (Caio Csizmar)

Paula Martins, flauta

2 – Baile da Siri (Vitor Alves)

Vitor Alves, piano

3 – Pequeno Frasco de Vidro Contendo Um Líquido Incolor Transparente (Kino Lopes) Thalyson Rodrigues, piano

4 – Toccata n. 4 (Marcelo Rauta)

Fernando Vago, piano

5 – Meditações aflitas e surtos mântricos (Matheus Gentile Bitondi)

Clara Santos, viola; Thalyson Rodrigues, piano

6 – Porto Velho, velho Porto (Claudia Caldeira)

Nailson Simões, trompete; Lucia Barrenechea, piano

7 – O Sol e o Candeeiro (Ivan Zandonade)

Ivan Zandonade, viola; Ronal Silveira, piano

8 – Tocatinha (Rodrigo Camargo)

XXXXXX, violoncelo; XXXXXXX, piano

 

08/10 – terça – 19:00 – Salão Leopoldo Miguez – Concerto

1 – Pater Noster (Rafael Bezerra)

2 – Toda Vida é Sonho – baseado em poemas de Calderón de la Barca (Lucio Zandonadi)

3 – Quase se cumpriu (Rafael Miranda)

Madrigal Contemporâneo – regência: Danielly Souza

4 – O colonizador (Vinicius Braga)

Tamara Ujakova, piano

5 – Movimentos Brownianos (Carlos Almada)

I – Um Tango em Oxford Station

  1. – Um Vulto à Meia-noite III – Modulações

IV – Blues for Brown V – Dança Cigana

VI – Passeio em Köenigsberg VII – Elegia Coreana

VIII – Insônia

IX – O galante Monsieur S. X – Atribulações Cotidianas Tamara Ujakova, piano

6 – Vidas Negras Importam (Eli-Eri Moura)

I – Marcus Vinícius

  1. – João Pedro III – João Alberto IV – Evaldo Rosa V – Finale

Iago Cirino, canto; Kátia Balloussier, piano

7 – Pó, op. 31 (Cyro Delvizio)

8 – Divertimento a Três (Eduardo Camenietzki)

9- Duas Meditações para Quinteto de Sopros (Marco Antônio Machado)

10 – A Divina Comédia (Matheus Marins)

I – Inferno

  1. – Purgatório III – Paraíso

11 – Mini Suíte para Quinteto de Sopros (Gabriel Arnaud)

Quinteto Lorenzo Fernandez – Rômulo Barbosa, flauta; Giovanni Martins, oboé; Cesar Bonan, clarineta; Alessandro Jeremias, trompa; Jeferson Souza, fagote

 

09/10 – quarta – 11:30 – Salão Leopoldo Miguez

1 – Neldê Cormar (Hugo Carvalho)

Bernardo Januzzi, violão

2 – Fragmentos (Luiz Wesk)

Victor Santos, flauta; Eduardo Barros, sax

4 – Reminiscências (Diogo Rebel)

Victor Santos, flauta; João Pedro, clarineta; João Daniel, piano

5 – Devaneios de Quintal (Matheus Queiroz)

ContempoMúsica UFRJ: Antônio Henrique, violino; João Pedro, clarineta;

Nathan Medeiros, vibrafone; João Trugillo, violoncelo; Matheus Queiróz, regência; direção: Alexandre Schubert

6 – Filhos de Noé (Gabriel Barbosa)

I – Sem

  1. – Cam III – Jafé

Conjunto de Sax da UFRJ – direção: Pedro Bittencourt

7 – Contranimos 2 (Eduardo Kume)

Tiago Calderano, vibrafone

8 – Re-inventio nº 3 (Edson Santana)

Nathan Medeiros, marimba; Tiago Calderano, vibrafone

9 – Jogos Lúdicos, Fragmentos de Memórias (Pedro Mani)

Thiago Tavares, clarineta em Bb; Tiago Calderano, percussão

10 – Impulsos (J. Orlando Alves)

Tiago Calderano, Nathan Medeiros, Rafael Oliveira e Cleyton Newman (Quarteto UFRJ)

11 – Contatos (Rubens Fonseca)

Tiago Calderano, Nathan Medeiros, Rafael Oliveira e Cleyton Newman (Quarteto UFRJ)

 

09/10 – quarta – 19:00 – Salão Leopoldo Miguez – Concerto

1 – Syará n. 3 – Resistência Indígena no Jaguaribe (Tálio Lourenço)

I – Expugnação

II – Taciturnidade

  1. – Massacre dos 400

Jonatas Weima, sax alto

2 – Barão Geraldo calling for the underworld (Tales Botechia)

Felicia Coelho, flauta

3 – Dança em verde-musgo com poeira violeta (Acácio Piedade)

Kalim Campos, violoncelo

4 – Penasso (Wesley Dantas)

I – Carcará

II – Caburé

III – Rasga Mortaia

Jonatas Weima, Sax Alto; Thiago Tavares, Clarone

5 – Três Canções sobre Poemas de Cecília Meireles (Alexandre Eisenberg)

I – Canção de Outono

  1. – Ou Isto ou Aquilo III – Enchente

Duo Adour: Andrea Adour, canto; Fabio Adour, violão

8 – Jabuticabeira (Marcus Ferrer)

Celso Ramalho, violão requinto; Marcus Ferrer, viola de 10 cordas; Bartholomeu Wiese, violão

7 – Divagações morfogenéticas (Roberto Macedo)

Maria Di Cavalcanti, piano

8 – Drei Nachtfragmente (Marcos Lucas)

I – Nachtlied

  1. – Ein Altes Stammbuch III – Totentanz

Jonatas Weima, sax alto; Maria Di Cavalcanti, piano

9 – Átimos, op. 19 (Maria Di Cavalcanti)

I – Etéreo

  1. – Dramático III – Seresteiro IV – Tenso

Giulio Draghi e Tamara Ujakova, piano a quatro mãos

10 – the sudden convergence of dissimilars! (Rodrigo Pascale)

Felicia Coelho, flauta; Ariane Petri, fagote; Maria Di Cavalcanti, piano

 

10/10 – quinta – 15:00 – Edifício Ventura – Sala 2116 – Encontro com a compositora Marisa Rezende

  • Encontro com a compositora Marisa Rezende

 

10/10 – quinta – 19:00 – Salão Leopoldo Miguez – Concerto

1 – Variações sobre um tema de Ronaldo Miranda (Dimitri Cervo) Quinteto Experimental de Sopros da Escola de Música da UFRJ

Arthur FIgueiredo flauta; Igor Uriel Marques, oboé; Carlos Leandro Nascimento da Silva, clarineta; Davi Antunes Pereira, trompa; Gabriel Reis, fagote Coordenação: Aloysio Fagerlande

2 – Por Todas as Bandas, 2024 (Marcelo Jardim)

3 – Aruã, 2024 (Marcos Nogueira)

4 – Delta Aquáridas, 2022 (Luiz Mizutani)

* Obra premiada no V Concurso de Composição Minerva

5 – Concerto para Dois Violoncelos e Orquestra de Sopros, op. 232, 2018 (Liduino Pitombeira)

solistas: Duo Santoro – Ricardo Santoro e Paulo Santoro (violoncelos)

6 – Brancaleone, 2023 (Jayme Vignoli)

7 – A Banda Sinfônica, 2024 (Tim Rescala)

Marcelo Coutinho, barítono

Orquestra de Sopros da UFRJ – regência: Marcelo Jardim

 

11/10 – sexta – 19:00 – Salão Leopoldo Miguez – Concerto

1 – Mosaico (Ítalo Spinelli)

2 – Kyrie (Matheus Santos)

3 – Pater Noster (Carlos José de Lyra)

Conjunto Sacra Vox – regência Valéria Matos

4 – De Naturae Natura (Henrique Vaz)

Cláudio Bezz, difusão

5 – Seco Sertão (Riccieri Paludo)

Cláudio Bezz, difusão

6 – Constructo (Caio Ribeiro)

Caio Ribeiro, difusão

7 – Fragmentos do Ocaso (William Lentz)

Cláudio Bezz, difusão

8 – Espólios de um Território em Formação Salitre (Henrique Correia)

Henrique Correia, difusão

9 – Jena Diario Si a Lua (Ivan Simurra)

Ivan Simurra, difusão

10 – Fragmentos de Caminhos (Alexandre Fenerich)

Alexandre Fenerich, difusão

11 – Furnas II (Felipe Ribeiro)

Thiago Tavares, clarone; Felipe Ribeiro, difusão

Rock in Rio que nada! Leopoldopalooza agita a Escola de Música em 20/09

O Salão Leopoldo Miguez da Escola de Música da UFRJ será o palco de um evento imperdível no dia 20 de setembro, das 16h às 20h. O Leopoldopalooza promete agitar a renomada escola com uma programação eclética e diversificada que reflete a riqueza criativa dos alunos da instituição.

O festival visa destacar repertórios que costumam ficar fora das agendas tradicionais da EM/UFRJ, proporcionando aos estudantes uma plataforma para explorar e compartilhar suas paixões musicais. O evento é coordenado pelo Centro Acadêmico da EM-UFRJ, com o apoio do setor artístico da Escola de Música.

Cecília Brandão, produtora executiva do Leopoldopalooza, destaca a importância do evento em criar uma experiência prática que vai além do currículo tradicional da escola. “Esse evento é importante pois a gente cria uma experiência de organização e produção de eventos que a Escola de Música não ensina formalmente e que faz parte do dia a dia de todo músico”, afirma Brandão. Ela explica que a produção do festival envolve a administração dos equipamentos necessários, a organização de agendas e cronogramas, a montagem de palco e, especialmente, o trato interpessoal entre produção e músicos. “Além disso, também é importante para mostrar os trabalhos autorais dos alunos que frequentemente não encaixam nos parâmetros dos eventos organizados pelos professores. A gente reconhece que existem diversos tipos de eventos na Escola de Música, mas são poucos os que a gente tem liberdade pra fazer o que realmente quer. Então, nossa intenção com o Leopoldopalooza é possibilitar um espaço completamente livre pros alunos apresentarem o que quiserem, pois vemos que muitas vezes os alunos se sentem frustrados por não encontrarem, na Escola de Música, a possibilidade de se envolverem, tocarem e criarem com o universo musical que os trouxe até aqui”, conclui.

A visão de Cecília é apoiada por Gabriel Arnaud, produtor técnico do evento, que enfatiza o valor comunitário do festival. “Essa realização é uma questão de comunidade. Fazer o evento juntos, tocar juntos, formar banda, criar conexões, ir tocar e ouvir o outro que também vai tocar… Nós, músicos, precisamos nos entender como comunidade, principalmente porque, na nossa profissão, a gente vive exposto à opressão de estar sendo constantemente desvalorizado na sociedade, então a gente tem que estar em conjunto”, destaca Arnaud.

Matheus Queiroz, produtor artístico, também ressalta a importância do Leopoldopalooza na promoção de gêneros musicais frequentemente marginalizados. “A gente sabe que, por muito tempo, a ‘música popular’ foi preterida dentro da universidade e que, embora atualmente haja mais espaço para outras tradições musicais além da europeia dos últimos séculos, ainda há muitos empecilhos para praticá-las nos palcos da Escola de Música, como falta de espaço, infraestrutura e equipamentos básicos para realizar, por exemplo, uma apresentação de banda de rock”, explica Queiroz. “Então, nós estamos enfrentando todo esse tipo de dificuldade pra fazer esse show acontecer para, primeiramente, possibilitar que os alunos toquem o que quiserem no âmbito da nossa universidade, mas também chamar atenção para o fato de que essa instituição precisa estar mais aberta e preparada para acolher e impulsionar essas práticas musicais que ainda estão muito aquém do olhar acadêmico.”

Confira a programação completa do Leopoldopalooza:

Os trabalhos começam às 16h com uma apresentação solo de Cleópatra, aluna de harpa da EM UFRJ, que encantará o público com a complexidade e a beleza do instrumento. @cleopatrasprojectss

Às 16h30, o trio Pequenos Domingos, formado pelos alunos Vitor Santos, Malu Seabra e Fanner Horta, oferecerá uma releitura inovadora das músicas de Dominguinhos, trazendo um novo olhar para a música nordestina. @fannerfanner, @mluixza, @torsanvi

Às 16h55, o aluno de composição Rodrigo Gonçalves subirá ao palco com uma performance de free jazz e jazz contemporâneo, prometendo uma experiência sonora rica e experimental. @rodrigogsousa2

Em seguida, às 17h20, o grupo vocal Vozes de Suçuarana, composto pelas alunas Marina Guisasola, Silviane Paiva, Esther Santiago e Luana Nascimento, acompanhado pelo violonista Jean Michel, apresentará um arranjo especial da música “Suçuarana”, de Inezita Barroso, sob a direção de Katarina Assef. @marinaguisasola, @paivasilviane, @esthersantiago2, @luahh.nascimento, @jeanmichel_barbosa

A banda The Awakening, liderada pela aluna Duda Cader, se apresentará às 17h35 com um repertório de metal e metal progressivo, além de músicas autorais. Reza a lenda que os jovens têm influência de Mike Portnoy, Yngwie Malmsteen e Cliff Burton. @theawakening.band

Cley, aluno da EM/UFRJ, será o próximo a se apresentar, às 18h15, com um show que mistura releituras de MPB e músicas autorais, prometendo agitar a plateia com sua fusão musical. @cantacley

Às 18h55, Lourenço Buarque, aluno de composição da universidade, trará uma performance de groove e fusion, com uma seleção de músicas que destacam seu talento e criatividade. @lourencobuarqueb

Para encerrar o festival, às 19h25, o grupo Corações Solitários do CAEM, formado pelos alunos Gabriel Arnaud, Cecília Brandão, Matheus Queiroz, Renan Rangel e Rafael Miranda, fará um tributo aos Beatles com releituras de canções lado B dos gartos de Liverpool. @ceci_neryb, @math.qrz, @rangel_renan, @gabrielssarnaud, @orafamiranda

O Leopoldopalooza acontecerá no Salão Leopoldo Miguez, localizado na Rua do Passeio, 98, próximo à estação Cinelândia do metrô. A entrada é gratuita, e o evento, que promete se tornar um marco na programação cultural da escola, oferece uma oportunidade única para o público apreciar a criatividade e o talento emergente dos estudantes da UFRJ.

leopoldopalooza

Sacra Vox e Camerata da UFRJ celebram os grandes mestres do Barroco em 27/09

O Conjunto Sacra Vox e a Camerata de Cordas da UFRJ, projetos de extensão da Escola de Música da UFRJ, se unirão para uma apresentação especial dedicada aos “Grandes Mestres da Música Barroca”. O concerto, que faz parte da série Música Sacra de Todos os Tempos da Escola de Música da UFRJ, será realizado no dia 27 de setembro, às 19h, no Salão Leopoldo Miguez, localizado na Rua do Passeio, 98, Centro, Rio de Janeiro.

O programa da apresentação incluirá obras renomadas de Purcell, Vivaldi e Bach, oferecendo uma imersão na riqueza da música barroca. O Conjunto Sacra Vox é coordenado pela Prof. Dra. Valéria Matos e a Camerata de Cordas é coordenada pelo Prof. Fernando Pereira.

Além da performance na EM/UFRJ, o concerto será apresentado no dia 28 de setembro, também às 19h, na Fundação Educacional Serra dos Órgãos (FESO) em Teresópolis. Este evento, inserido na série ‘Concerto de Gala’ da FESO, promete ser uma oportunidade imperdível para os amantes da música clássica.

Ambos os eventos oferecem entrada franca e têm como objetivo não apenas proporcionar uma experiência musical de alta qualidade, mas também reforçar o compromisso das instituições com a promoção da música sacra e barroca.

O Conjunto Sacra Vox, criado em 1998 pela Prof. Vera Prodan e dirigido pela Prof. Dra. Valéria Matos desde 2003, é conhecido por seu trabalho em pesquisa e resgate da produção musical sacra brasileira. A série Música Sacra de Todos os Tempos, curada pelo grupo, oferece uma programação rica em concertos e eventos educativos que visam a difusão e valorização da música sacra ao longo da história.

Duo franco-brasileiro fará apresentação e workshop no Salão Leopoldo Miguez em 06/09

O duo formado pela francesa Vanille Goovaerts (violino, rabeca e voz) e pelo brasileiro Ricardo Herz (violino e rabeca) estará no palco do Salão Leopoldo Miguez, na Escola de Música da UFRJ, no dia 6 de setembro, às 19h. Antes disso, no mesmo dia, das 14h às 17h, os instrumentistas darão uma aula aberta sobre o processo criativo do projeto do duo aos alunos da universidade e ao público em geral. As atividades são gratuitas e contam com o patrocínio do Instituto Vale Cultural.

O espetáculo é uma verdadeira celebração à diversidade musical. Com um repertório que transita entre composições autorais e clássicos do choro, valsa francesa, forrós, xote, entre outros estilos. Os músicos se revezam entre violinos, rabecas e canto, proporcionando uma performance vibrante, rica em ritmo, improvisação e lirismo.

Violinista francesa formada em jazz pelo Conservatório de Chambéry, na França, Vanille Goovaerts se apaixonou pela rabeca e pelo forró em 2018. Radicada desde 2019 em SP, além do duo de violino e rabeca com o Ricardo Herz, é integrante do Ronco do Violino, entre outros grupos. Apaixonada pelo forró, continua a pesquisar sobre os ritmos no Nordeste brasileiro.

Ricardo Herz é reconhecido por reinventar o violino no Brasil, incorporando técnicas que trazem ao instrumento características da sanfona, da rabeca e do choro. Herz possui 11 álbuns lançados. Formado em violino erudito pela USP, ele também lançou o primeiro método online de violino popular brasileiro.

A entrada é gratuita e o Salão Leopoldo Miguez, da Escola de Música da UFRJ, fica na Rua do Passeio, 98, próximo à estação Cinelândia do metrô.

Em 02/09, Orquestra Sinfônica da UFRJ faz concerto de sua 100ª temporada com obras brasileiras e estreia de Ernani Aguiar

Em 02 de setembro, às 19 horas, a Orquestra Sinfônica da UFRJ retorna ao palco do Salão Leopoldo Miguez, da Escola de Música da UFRJ, para mais um concerto da sua centésima temporada. Desta vez, a apresentação contará exclusivamente com obras de compositores brasileiros. A regência será do vice-diretor da EM/UFRJ, o maestro Marcelo Jardim.

O “Batuque” da Suíte Reisado do Pastoreio, de Lorenzo Fernandez, abre o programa com especial significado por representar as mais de 200 obras executadas pela orquestra em estreia mundial ao longo de sua trajetória artística. A obra teve sua estreia exatamente no palco do Salão Leopoldo Miguez em 29 de agosto de 1930. Mais relevante se torna a execução por ter o “Batuque” se consagrado como uma das obras orquestrais mais conhecidas e executadas de compositor brasileiro, tanto no país quanto no exterior.

A estreia da noite é a Sinfonia “Serrana”, de Ernani Aguiar, obra com textos de poetas nascidos em Petrópolis e que traz para o concerto a participação do Coro Sinfônico da UFRJ, grupo formado pela junção de todas as turmas de Canto Coral da Escola de Música, sob a responsabilidade das professoras Maria José Chevitarese (Brasil Ensemble), Valéria Matos (Sacra Vox), Juliana Melleiro Rheinboldt e do professor André Protásio (classes de Canto Coral), abrilhantados pela participação especial do professor e barítono Marcelo Coutinho como solista.

O programa finaliza com uma obra emblemática de Villa-Lobos, um ex-aluno da Escola de Música que se consagrou internacionalmente como um dos grandes compositores do século XX. O Choros no10 apresenta uma espécie de quadro sonoro da natureza e da cultura brasileira, amalgamando, de certa forma, os ambientes rurais e urbanos. Na primeira parte se ouve uma “variedade de pássaros que existem em todo o Brasil, sobretudo os que vivem nos bosques e florestas e os que cantam à madrugada e ao entardecer nos infinitos sertões do Nordeste”. Na segunda parte, melodias “à maneira dos cânticos de rede que os índios Parecis entoam” se juntam aos vocalizes do coro “sem nenhum sentido literário”, mas “apenas servindo de efeitos onomatopaicos, para formar ambiente fonético característico da linguagem dos aborígenes”. O elemento urbano é a melodia da schottish “Yara”, de Anacleto de Medeiros, outro ex-aluno da Escola de Música, reconhecido como um dos mais importantes nomes na consolidação do choro como forma musical instrumental típica do Rio de Janeiro no início do século XX. Um elemento a mais é a letra incorporada pelo poeta seresteiro Catulo da Paixão Cearense, cuja passagem pelo Instituto Nacional de Música, a convite de Alberto Nepomuceno, o fez merecedor de uma placa em sua homenagem.

A entrada é gratuita e a apresentação está marcada para as 19h, no Salão Leopoldo Miguez, da Escola de Música da UFRJ, que fica na Rua do Passeio, 98, próximo à estação Cinelândia do metrô.

 

PROGRAMA

1. Oscar LORENZO FERNANDEZ (1897-1948) – Batuque da Suíte Reisado do Pastoreio (1930) 4’

2. Ernani AGUIAR (1950) – Sinfonia “Serrana” (2024) 20’ estreia

I- “Ária do Forte” (Allegro) – Texto de Reynaldo Chaves
II- “Antúrios” (Lento) – Texto de Wolney Aguiar
III- “Noturno” (Andante calmo) – Texto de Raul de Leoni
IV- “Aquela Serra” (Allegro molto) – Texto de Hélio Chaves

3. Heitor VILLA-LOBOS (1887-1959) – Choros no10 “Rasga Coração” (1926) 13’
Texto de Catulo da Paixão Cearense

Marcelo Coutinho (barítono)
Coro Sinfônico da UFRJ
(Classes dos professores Maria José Chevitarese, Valéria Matos, Juliana Melleiro Rheinboldt e André Protásio)
Orquestra Sinfônica da UFRJ
Regência de Marcelo Jardim

 

XV Festival Brasil-Alemanha ocorre de 2/9 a 14/9 e já está com inscrições abertas

Entre os dias 2 e 14 de setembro, a Escola de Música da UFRJ sediará a 15ª edição do Festival Brasil-Alemanha, um dos projetos de extensão mais tradicionais da instituição. Este renomado festival, que tem promovido o intercâmbio cultural e musical os dois países por quase duas décadas, oferecerá uma rica programação composta por concertos, cursos, masterclasses, palestras, workshops, oficinas e audições. As inscrições para participar das atividades são gratuitas e já estão abertas.

Desde sua criação há 18 anos, o Festival Brasil-Alemanha tem desempenhado um papel crucial na formação de músicos brasileiros. Seu histórico é impressionante: mais de 100 concertos, dezenas de recitais, centenas de classes desenvolvidas e aproximadamente 4.000 alunos atendidos. O sucesso contínuo do festival deve-se, em grande parte, à sólida parceria entre a Escola Superior de Música de Karlsruhe (Hochschule für Musik Karlsruhe), a Escola de Música da UFRJ, o Instituto Villa-Lobos da UNIRIO e o Deutscher Akademischer Austausch Dienst (DAAD), órgão de intercâmbio acadêmico do governo alemão.

Com a coordenação geral da EM/UFRJ, o festival conta com a organização dos professores Ronal Silveira e Marcelo Jardim (EM/UFRJ) e Marcelo Carneiro e Ingrid Barancoski (IVL-UNIRIO), entre outros docentes envolvidos. Além disso, pelo terceiro ano consecutivo, o festival conta também com o apoio do Projeto de Extensão Sinos (Sistema Nacional de Orquestras Sociais) e do Sistema Pedagógico de Apoio às Bandas, ambos parte do Programa Arte de Toda Gente, uma parceria institucional entre a Funarte e a UFRJ. Essa colaboração reforça o compromisso com a educação musical e a inclusão social.

Os interessados em participar podem se inscrever até o dia anterior ao início de cada curso pelo link: Inscrições Festival Brasil-Alemanha. Vale ressaltar que o curso de Criação Digital de Música para Filmes tem prazo de inscrição até 30 de agosto, através deste outro formulário: Inscrições Criação Digital.

Os participantes que completarem ao menos 75% das atividades dos cursos receberão certificação. Além disso, será fornecida uma declaração de participação para aqueles que frequentarem as masterclasses de piano e violoncelo, mas não puderem concluir o curso completo.

Confira a seguir, a programação do evento:

PROGRAMAÇÃO PEDAGÓGICA – CURSOS E MASTER CLASSES

BANDA SINFÔNICA DO XV FESTIVAL BRASIL-ALEMANHA

Will Sanders, regente convidado

Marcelo Jardim e Gabriel Dellatorre, professores coordenadores

Carga horária: 18 horas (certificado, ao menos 75% de participação)

26/8 (seg) – 18h-21h, Sala Francisco Manoel (Escola de Música da UFRJ, Rua do Passeio, 98)

29/8 (qui) – 18h-21h, Sala Francisco Manoel

02/9 (seg) – 18h-19h, Sala Francisco Manoel

05/9 (qui) – 18h-21h, Salão Leopoldo Miguez

09/9 (seg) – 18h-21h, Salão Leopoldo Miguez (ensaio geral)

10/9 (ter) – 19h – CONCERTO, Salão Leopoldo Miguez

Repertório: Jasper (Daisuke Shimizu); Rhapsody in Blue (George Gershwin), A Montanha Magnética (Mario Burki), Os Xapiri (Gilson Santos)

 

MÚSICA DE CÂMARA

Will Sanders, professor

Tiago Carneiro e Philip Doyle, coordenadores

Carga horária: 9 horas (certificado, ao menos 75% de participação)

Escola de Música da UFRJ

4/9 (qua) – 16h-17h30, Salão Leopoldo Miguez

5/9 (qui) – 16h30-18h, Salão Leopoldo Miguez

6/9 (sex) – 14h-16h, Sala da Congregação

9/9 (seg) – 16h30-18h, Salão Leopoldo Miguez

10/9 (ter) – 15h ensaio, 18h30 Apresentação do grupo de Música de Câmara, Salão Leopoldo Miguez

 

TROMPA

Will Sanders, professor

Tiago Carneiro e Philip Doyle, coordenadores

Carga horária: 18 horas (certificado, ao menos 75% de participação)

Escola de Música da UFRJ

4/9 (qua) – 10h-13h, Sala da Congregação

5/9 (qui) – 10h-13h, Salão Leopoldo Miguez

6/9 (sex) – 10h-13h, Sala da Congregação

9/9 (seg) – 10h-13h, Coro II (Prédio de Aula, Rua do Passeio, 98)

10/9 (ter) – 10h-13h, aula, 18h Apresentação da classe de Trompas, Salão Leopoldo Miguez

 

DIREÇÃO DE CENA

Andrea Raabe, professora

Andrea Adour, profª coordenadora

Carga horária: 18 horas (certificado, ao menos 75% de participação)

Escola de Música da UFRJ

09/9 (seg) – 9h-12h, Sala Francisco Manoel (Prédio de Aula, Rua do Passeio, 98)

10/9 (ter) – 9h-12h, Sala a definir, Ed. Ventura (Av. República do Chile, 330, 21ª)

11/9 (qua) – 9h-12h, Salão Leopoldo Miguez (Rua do Passeio, 98)

12/9 (qui) – 9h-12h, Salão Leopoldo Miguez

13/9 (sex) – 9h-12h, Salão Leopoldo Miguez

– 19h – Apresentação da classe de Direção de Cena, Salão Leopoldo Miguez

 

PIANO

Roberto Domingos, professor

Ingrid Barancoski (UNIRIO) e Ronal Silveira (UFRJ), professores coordenadores

Carga horária: 2h ou 4h para master class isolada (declaração), 15 horas, para curso completo (certificado, ao menos 75% de participação)

Instituto Villa-Lobos da UNIRIO e Escola de Música da UFRJ

03/9 (ter) – 13h30-15h30, Sala Villa-Lobos, IVL/UNIRIO

05/9 (qui) – 13h-16h, Sala Villa-Lobos, IVL/UNIRIO

06/9 (sex) – 13h-16h, Sala Villa-Lobos, IVL/UNIRIO

09/9 (seg) – 14h-17h, Ed. Ventura, 2141, EM/UFRJ

12/9 (qui) – 14h-17h, Ed. Ventura, Sala a definir, EM/UFRJ UFRJ

13/9 (sex) – 13h-16h, Master Class, SLM, EM/UFRJ (Rua do Passeio, 98)

– 17h – Apresentação da classe de piano

 

CRIAÇÃO DIGITAL DE MÚSICA PARA FILMES

Damon Lee, professor

Alexandre Fenerich, professor coordenador

Instituto Villa-Lobos da UNIRIO

Carga horária: 15 horas

3/9 (ter) – 9h-12h, Sala Alberto Nepomuceno, IVL-UNIRIO

4/9 (qua) – 9h-12h, Sala Alberto Nepomuceno

5/9 (qui) – 9h-12h, Sala Alberto Nepomuceno

6/9 (sex) – 9h-12h, Sala Alberto Nepomuceno

9/9 (seg) – 9h-12h – Apresentação da Classe de Criação Digital de Música para Filmes

Sala Alberto Nepomuceno

 

VIOLONCELO

Bernhardt Lörcher, professor

Hugo Pilger, professor coordenador

Instituto Villa-Lobos da UNIRIO

Carga horária: 2h ou 4h para master class isolada (declaração), 12 horas, para curso completo (certificado, ao menos 75% de participação)

2/9 (seg) – 14h-16h, master class, Sala Chiquinha Gonzaga, IVL-UNIRIO

3/9 (ter) – 14h-17h, master class, Sala Chiquinha Gonzaga

5/9 (qui) – 14h-17h, master class, Sala Chiquinha Gonzaga

6/9 (sex) – 14h-16h, master class, Sala Chiquinha Gonzaga

– 17h – Apresentação da classe de violoncelo, Sala Chiquinha Gonzaga

 

INSTRUÇÃO VOCAL

Holger Speck, professor

Carol McDavid (UNIRIO) e Doriana Mendes (UNIRIO), professoras coordenadoras

Instituto Villa-Lobos da UNIRIO

Carga horária: 18 horas (certificado, ao menos 75% de participação)

09/9 (seg) – 14h-17h, Sala Alberto Nepomuceno

10/9 (ter) – 14h-17h, Sala Alberto Nepomuceno

11/9 (qua) – 14h-17h, Sala Alberto Nepomuceno

12/9 (qui) – 14h-17h, Sala Alberto Nepomuceno

13/9 (sex) – 13h-15h30, Sala Alberto Nepomuceno

– 16h – Apresentação da classe de Instrução Vocal, Salão Leopoldo Miguez (UFRJ)

 

PROGRAMAÇÃO ARTÍSTICA: CONCERTOS E RECITAIS

 

Dia 02/9 (segunda)

19h – Concerto Comemorativo

100 anos da Orquestra Sinfônica da UFRj

Participação: Coro Sinfônica da UFRJ

Maria José Chevitarese, Valéria Mattos, Juliana Melleiro, regentes do coro

André Cardoso, direção artística

Marcelo Coutinho, barítono

Marcelo Jardim, regência

Programa: Batuque (L. Fernandes), Sinfonia “Serrana” (Ernani Aguiar), Choros nº 10 (Heitor Villa-Lobos)

Salão Leopoldo Miguez, Escola de Música da UFRJ

 

Dia 4/9 (quarta)

16h – Recital de Música de Câmara

Mariana Salles, violino

Bernard Lorchër, violoncelo

Roberto Domingos, piano

Programa: Sonata para cello e piano (Debussy), Trio Dumky, para violino, cello e piano (Dvorak)

Sala Villa-Lobos, Instituto Villa-Lobos / CLA / UNIRIO

 

Dia 5/9 (quinta)

17h – Opereta “Les Mesdames de la Halle”, de Offenbach

Orquestra da UNIRIO

Guilherme Bernstein, regência

Carol McDavit, direção geral e preparação vocal

Sala Villa-Lobos, Instituto Villa-Lobos / CLA / UNIRIO

 

Dia 6/9 (sexta)

17h – Apresentação da classe de Violoncelo, Profº Bernhardt Loecher

Coordenação: Profº Hugo Pilger (UNIRIO)

Sala Chiquinha Gonzaga, Instituto Villa-Lobos / CLA / UNIRIO

18h – Estudos de Música na Alemanha

Conversa com os professores do Festival

Profºs Bernhardt Loecher, Roberto Domingos, Damon Lee

Sala Chiquinha Gonzaga, IVL-UNIRIO

 

Dia 09/9 (seg)

9h – Apresentação da classe de Criação Digital de Música para Filmes, Profº Damon Lee

Coordenação: Profº Alexandre Fenerich (UNIRIO)

Sala Alberto Nepomuceno, Instituto Villa-Lobos / CLA / UNIRIO

 

Dia 10/9 (terça)

18h – Apresentação da classe de Trompas e Grupo de Trompa, Profº Will Sanders

Coordenação: Prof. Tiago Carneiro (UFRJ)

Salão Leopoldo Miguez, Escola de Música da UFRJ

19h – Música de Câmara: Quinteto de Metais

Orquestra de Sopros da UFRJ – Banda Sinfônica do Festival Brasil-Alemanha

Coordenação: Prof. Marcelo Jardim (UFRJ) e Prof. Gabriel Dellatorre (UFRJ)

Tiago Carneiro, Mateus Lisboa, Philip Doyle, trompas

Roberto Domingos, piano

Will Sanders, regência

Salão Leopoldo Miguez, Escola de Música da UFRJ

 

Dia 11/9 (quarta)

17h – Recital Piano solo, piano 4 mãos, 2 pianos

Roberto Domingos, Ingrid Barancoski

Participação de discentes do IVL: Kaike Facundo, Giovana Iorio Alves, Cleber Souza, Leonardo Carvalho, Gabriel Mitzrael

Programa: Ravel, Debussy, Lili Boulanger e Nadia Boulanger

Sala Villa-Lobos, Instituto Villa-Lobos / CLA / UNIRIO

 

Dia 12/9 (quinta)

18h – Concerto em homenagem a MICHAEL UHDE – Música Brasileira de Câmara

Erick Soares, flauta transversal

Renato Pires, barítono

Kayami Satomi, violoncelo

Ingrid Barancoski, piano

Programa: Henrique Oswald, Luciano Gallet, Lorenzo Fernandez, Alberto Nepomuceno, Osvaldo Lacerda, Edino Krieger, Almeida Prado

Sala Villa-Lobos, Instituto Villa-Lobos / CLA / UNIRIO

 

Dia 13/9 (terça)

16h – ⁠Apresentação da classe de Instrução Vocal

Apresentação da classe de Instrução Vocal, Profº Holger Speck

Coordenação: Profª Carol McDavid (UNIRIO) e Doriana Mendes (UNIRIO)

Sala Villa-Lobos, Instituto Villa-Lobos / CLA / UNIRIO

17h – Apresentação da classe de Piano, Prof. Roberto Domingos

Coordenação: Ingrid Barancoski (UNIRIO) e Ronal Silveira (UFRJ)

Salão Leopoldo Miguez, Escola de Música da UFRJ

18h – Estudos de Música na Alemanha

Conversa com os professores do Festival

Andrea Raabe, Holger Speck, Roberto Domingos (Hochschule für Musik Karlsruhe, Alemanha)

19h – Concerto de Encerramento do XV Festival Brasil-Alemanha

Apresentação da classe de Direção Cênica, Profª Andrea Raabe

Coordenação: Profª Andrea Adour (UFRJ)

 

PROFESSORES

Bernhard Lörcher, violoncelo
Natural de Freiburg, desde muito jovem atuou em orquestras juvenis por toda a Europa. Estudou em Karlsruhe com o Prof. Martin Ostertag e completou sua formação em música de câmara em Viena, com o Quarteto Alban Berg e o Trio Haydn de Viena. Participou de vários grupos camerísticos e em diversos festivais de música, com concertos em toda a Europa. Em 1994, foi vencedor do primeiro prêmio no concurso Mendelssohn, em Berlim. Desde 1999, atua como violoncelista da Filarmônica de Stuttgart, e desde 2001 como violoncelista principal, na mesma orquestra. Veio ao Brasil pela primeira em 2006, e desde então tem atuado no país como professor, palestrante e solista em vários festivais e cursos.

https://www.hfm-karlsruhe.de/hochschule/personen/bernhard-loercher

 

Roberto Domingos, piano
Brasileiro, completou seus estudos de piano com Henriqueta Duarte, na Faculdade de Música e Artes do Paraná. Com bolsas de estudo recebidas do DAAD e do CNPq, Domingos fez pós-graduação na Universidade de Música de Karlsruhe com FanySolter e Dinorah Varsi. Estudou no Conservatório Tchaikovsky, em Moscou, com Rudolf Kehrer. Tornou-se pianista associado na Escola de Música de Karlsruhe, em 1993, e desde 1999 ativamente na Academia. Além de seu trabalho empenhado na universidade, participa regularmente de seminários e master classes, tanto na Alemanha quanto no exterior, e tem sido um membro do júri em vários concursos de piano. Em 2007 foi nomeado professor de piano na Universidade de Música de Karlsruhe por suas realizações e seu trabalho meritório.

https://www.hfm-karlsruhe.de/en/university/persons/prof-roberto-neumann-domingos

 

Holger Speck, canto
Fundador e diretor artístico do Ensemble Vocal Rastatt e Les Favoritos. Desenvolveu uma sólida reputação internacional, destacando-se pelo carisma e conhecimento musical. Participa regularmente de importantes festivais, se apresentando em salas de concerto como a Festspielhaus Baden-Baden, Filarmônica de Mulhouse, Handel Festival Karlsruhe, Festival Europeu de Música de Stuttgart, Schwetzingen Festival, Festival Europeu de Música da Igreja SchwabischGmund, e RheinVokal Festival. Foi ganhador de prêmios em concursos nacionais e internacionais, com o Vocal Ensemble Rastatt. Suas numerosas gravações receberam aclamação internacional. Atualmente é professor na Universidade de Música de Karlsruhe.

https://www.hfm-karlsruhe.de/en/university/persons/prof-holger-speck

 

Will Sanders, trompa
Natural de Venlo, na Holanda. Estudou trompa em Maastricht com H.Crüts e E. Penzel. Participou da Orquestra de Jovem na União Europeia. Atuou na Orquestra Nacional de Ópera de Mannheim, na Orquestra Sinfônica de Baden/Baden, e na Orquestra Sinfônica da Rádio de Baviera. De 1992 a 1997 foi solista do Festival de Bayreuth. Colaborou com as principais orquestras alemãs dirigidas pelos mais conceituados maestros, tendo sido músico convidado da Orquestra Filarmônica de Viena. Atuou sob a direção de grandes nomes da regência como Claudio Abbado, Lorin Maazel, Georg Solti, Marins Janssons, James Levine e Daniel Baremboin, entre outros. Em 1999 começou a ministrar as disciplinas de trompa e música de câmara como professor catedrático da Escola Superior de Músicade Karlsruhe. Atualmente é professor de trompa na Escola Superior de Música de Karlsruhe.

https://www.hfm-karlsruhe.de/en/university/persons/prof-will-sanders

 

Damon Lee, Criação Digital de Música para Filmes

Damon Lee, compositor de obras instrumentais, eletroacústicas e audiovisuais, estudou composição e música cinematográfica com Christopher Rouse na Eastman Schoolof Music, com Steven Stucky e Roberto Sierra na Cornell University e com John Corigliano no Aspen Music Festival. Ele recebeu uma bolsa de chanceler alemã da Fundação Alexander von Humboldt, que inicialmente lhe permitiu trabalhar com Thomas Troge, SandeepBhagwati e Wolfgang Rihm por um ano. Desde então, ele vem experimentando composições audiovisuais e colaborativas e desenvolvendo maneiras de integrar o filme à performance de música ao vivo. Ele recebeu muitos prêmios e prêmios por suas atividades artísticas e acadêmicas, e muitos de seus trabalhos foram apresentados por importantes grupos e instituições em todo o mundo. Seus trabalhos de sound design, que foram criados em colaboração com a artista visual Lida Abdul, foram exibidos várias vezes, inclusive na documenta (13) em Kassel. Além de sua carreira em tecnologia da música, Damon trabalhou como chef, como afinador assistente de órgão e como saxofonista de jazz. Hoje ele é professor de música para cinema, teatro, jogos e outras mídias na Universidade de Música de Karlsruhe.

https://www.hfm-karlsruhe.de/en/university/persons/prof-damon-lee-phd

 

Andrea Raabe, Direção de Cena

Andrea Raabe estudou direção de teatro musical com Götz Friedrich na Universidade de Música e Artes Cênicas de Hamburgo. Após direção assistente de Peter Mußbach, George Tabori e François Abu Salem, seu primeiro trabalho de direção na Nationale Reisopera Enschede, “Alcina” de Handel, foi convidado para o Festival Internacional de Artes de Massachusetts em 1997. Andrea Raabe também encenou “Maria Stuarda” de Donizetti e “Reigen” de Philipp Boesmans em Enschede. De 1998 a 2003 trabalhou como diretora sênior na Ópera de Nuremberg, onde encenou, entre outras, “L’Incoronazione di Poppea” de Monteverdi, “As Bodas de Fígaro” de Mozart, “La Bohème” de Puccini, “Rigoletto” de Verdi, “Rigoletto” de Britten. “Peter Grimes”, “Rei Arthur” de Purcell, “Diálogos das Carmelitas” de Poulenc, “Don Carlos” de Verdi e a estreia de “Próspero” de Luca Lombardi. Em 2002 tornou-se professora na Universidade de Música de Karlsruhe e assumiu a gestão do Instituto de Teatro Musical. De 2005 a 2019 foi vice-reitora responsável pela gestão universitária. Em 2009 foi membro do júri do 6º Concurso Internacional de Canto para Vozes de Wagner da Associação Richard Wagner. Ela é presidente da International Handel Academy Karlsruhe desde 2012.
https://hfm-karlsruhe.de/hochschule/personen/prof-andrea-raabe

 

Grupos Artísticos

ORQUESTRA SINFÔNICA DA UFRJ

A Orquestra Sinfônica da UFRJ foi oficialmente criada em 1924 como Orquestra do Instituto Nacional de Música, durante a gestão do professor Alfredo Fertin de Vasconcelos (1862-1934). É, portanto, a mais antiga do Rio de Janeiro. Sua primeira apresentação ocorreu em 25 de setembro de 1924, na sala de concertos do INM, atual Salão Leopoldo Miguez, com 33 alunos dirigidos pelo professor Ernesto Ronchini (1863-1931). Nos primeiros anos de existência, seu principal regente foi o maestro Francisco Braga (1868-1945). Além de Ronchini e Braga, a Orquestra do INM foi ocasionalmente dirigida pelo professor Humberto Milano (1878-1933). Esse grupo foi oficialmente reconhecido como representante institucional pelo Decreto nº 19.852, de 11 de abril de 1931, que também estruturou a Universidade do Rio de Janeiro. Em 1937, o INM foi incorporado à Universidade do Brasil e a orquestra passou a se chamar Orquestra da Escola Nacional de Música. Diversos regentes com ela atuaram, entre os quais podemos destacar os compositores Francisco Mignone (1897-1986), Oscar Lorenzo Fernandez (1897-1948), José Siqueira (1907-1985), os maestros Souza Lima (1898-1982) e Armando Belardi (1900-1989), Eleazar de Carvalho (1912- 1996), Mário Tavares (1928-2002) e Henrique Morelembaun. Em 1969, a orquestra foi reformulada, sendo o maestro Raphael Baptista (1909-1984) nomeado seu regente titular. Por sua indicação, foi sucedido em 1979 pelo maestro Roberto Duarte, que esteve à frente do conjunto por mais de quinze anos. Atualmente, está sob a direção dos maestros Ernani Aguiar e André Cardoso.

https://www.orquestra.ufrj.br/orquestra-sinfonica-da-ufrj/

 

ORQUESTRA DA UNIRIO

A ORQUESTRA DA UNIRIO é constituída pelos futuros profissionais da música em formação no Instituto Villa-Lobos da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro. Ernani Aguiar e Ricardo Tacuchian, seus primeiros regentes, imprimiram a filosofia de conciliar o grande repertório com a música brasileira, tradicional e contemporânea, estreando inúmeras obras de autores nacionais. Desde 2004 sob a direção de Guilherme Bernstein, a ORQUESTRA DA UNIRIO apresenta-se regularmente no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, na Sala Cecília Meireles, na Catedral Metropolitana do Rio de Janeiro, nas Igrejas da S.C. dos Militares e da Candelária e em diversos outros locais importantes na vida cultural carioca, além do campus da Unirio. Recebe como solistas professores que compõem o excelente quadro do Instituto Villa-Lobos, solistas e regentes de atuação internacional, revela à cena artística jovens solistas de seu elenco que integrarão as mais importantes orquestras do país e apresenta uma ópera anualmente em parceria com a Escola de Teatro da Unirio.

https://www.unirio.br/cla/ivl/orquestra-da-unirio/orquestra-da-unirio

 

BANDA SINFÔNICA DO FESTIVAL BRASIL-ALEMANHA
ORQUESTRA DE SOPROS DA UFRJ

Durante a semana do Festival, a Orquestra de Sopros da UFRJ recebe outros integrantes provenientes de outras partes do Brasil, e que se inscreveram e foram selecionados para o curso de Prática de Orquestra de Sopros/Banda Sinfônica. A Orquestra de Sopros da UFRJ é formada por alunos de graduação em instrumentos de sopro e de percussão da Escola de Música da UFRJ, inscritos na disciplina de Prática de Orquestra, e também com suporte para o bacharelado em Regência de Banda, oferecido pela EM/UFRJ desde 2011. Tem por objetivo proporcionar o desenvolvimento da prática de conjunto a partir dos conceitos orquestrais, bem como difundir a literatura brasileira e internacional para a formação de banda sinfônica, orquestra de sopros e sopros orquestrais. Tem como diretor musical o maestro Marcelo Jardim, professor de regência de banda e prática de orquestra, da EM/UFRJ.

https://musica.ufrj.br/index.php/orquestra-de-sopros

 

CONJUNTO DE TROMPAS E CAMERATA DE SOPROS DO XIV FESTIVAL BRASIL-ALEMANHA
Durante a semana do Festival, alunos provenientes da região e de outras partes do Brasil, que se inscreveram e foram selecionados para os cursos oferecidos, fizeram parte dos concertos e recitais. O conjunto de sopros e a câmara de sopros são formados por alunos de graduação em instrumentos de sopro e de percussão da Escola de Música da UFRJ, da UNIRIO e de outras orquestras e bandas do Brasil. Tem por objetivo proporcionar o desenvolvimento dos instrumentistas a partir dos conceitos orquestrais, bem como difundir a literatura brasileira e internacional para as formações camerísticas. Conta com a regência de Will Sanders.

Projeto Bandas promove curso de montagem e manutenção para instrumentos de sopro

O Projeto Bandas, uma colaboração entre a Fundação Nacional de Artes (Funarte) e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), está oferecendo uma oportunidade única para músicos e responsáveis por bandas de música. Trata-se do Curso de Montagem e Manutenção para Instrumentos de Sopro, conduzido pelo renomado professor José Vieira Filho, que será realizado na Escola de Música da UFRJ.

O objetivo do curso é capacitar os participantes nas técnicas essenciais de reparo e manutenção de instrumentos de sopro, garantindo a longevidade e o bom funcionamento dos instrumentos. As aulas cobrirão desde técnicas de reparo emergenciais até práticas de manutenção preventiva e é voltado para músicos e maestros que enfrentam dificuldades na preservação de seus instrumentos.

Com duração total de 18 horas, o curso será oferecido em duas turmas. A primeira turma começa em 30 de agosto e a segunda em 13 de outubro de 2024. As aulas ocorrerão aos sábados, das 9h às 12h e das 13h30 às 16h30, e incluirão uma atividade conjunta para ambas as turmas em 25 de outubro.

O curso será ministrado por José Vieira Filho, de 93 anos, um dos maiores especialistas em manutenção de instrumentos de sopro no Brasil. Conhecido como o “concertista consertador,” Vieira Filho possui uma vasta experiência na área, que inclui décadas de trabalho com orquestras, bandas militares e civis. Ele recebeu tal alcunha em 1984, quando foi convidado para ministrar um curso na UNIRIO, e desde então, tem disseminado seu conhecimento por várias cidades brasileiras e portuguesas. Suas técnicas e métodos são reconhecidos por sua eficácia e inovação, tendo sido uma referência fundamental na área. Sua habilidade veio do berço, no interior de Pernambuco, onde seu pai, mestre de banda, soube infundir nele o amor pelos conjuntos populares tradicionais.

Inscrições e Cronograma

As inscrições são gratuitas e podem ser feitas através do link: Inscrições Curso de Montagem e Manutenção. As vagas são limitadas, e o prazo para inscrições para a segunda turma vai até 12 de setembro de 2024.

Cronograma das Turmas:

Turma 1: 30/08 e 27/09/2024
Turma 2: 13/09 e 11/10/2024
Atividade conjunta: 25/10/2024

Homenagem a Léo Soares

No último dia 11, completou-se um mês do falecimento do professor Léo Soares.

Léo Soares iniciou seus estudos musicais através do violino, mas, aos 12 anos, fez sua opção pelo violão. Dono de uma técnica brilhante e possuidor de uma grande musicalidade, o violonista começou a lecionar em 1966, passando então a integrar de importantes projetos nesta área. Destacam-se suas participações como diretor dos Seminários de Música Pró-Arte/Rio de Janeiro, onde atuou até a década de 1980. Tornou-se também professor do Conservatório Brasileiro de Música e do Curso de Graduação da Escola de Música da UFRJ, onde foi vice-diretor e chefe de departamento. Aposentou-se em 2012 como Decano do Centro de Letras e Artes.

Na ocasião de seu falecimento, o professor Paulo Pedrassoli Júnior gentilmente escreveu esse depoimento para o site da Escola de Música, que agora reproduzimos como uma homenagem a Léo Soares:

“Conheci Leo Soares em 1984, em uma das muitas edições do Festival Internacional de Férias de Teresópolis, um tradicional festival de música erudita que levava à serra fluminense alguns dos mais destacados professores e músicos, numa programação intensa de aulas e concertos. Alunos e professores, vindos dos mais variados estados brasileiros, ficavam alojados durante um mês na sede da Pró-arte, no bairro Alto, convivendo e trocando experiências e conhecimentos.

Eu tinha dezessete anos quando fui convencido pelos amigos Vladimir e Robinson a fazer o curso, porque lá estaria um excelente professor de violão. Na minha ingenuidade, eu achava que tocava bastante bem e logo me destacaria, mas já no primeiro dia de aula a realidade se descortinou à minha frente, quando percebi que quase todos os alunos do curso tinham muito mais experiência e conhecimentos do que eu. E lá estava o professor Leo Soares, animado com o início dos trabalhos, com todos os alunos de violão reunidos numa sala ampla a praticar, sob seu comando, exercícios de técnica em grupo. Tal metodologia se repetia todas as manhãs, enquanto que à tarde ocorriam as aulas individuais.

Logo percebi que a dinâmica de grupo favorecia o entrosamento e o convívio salutar entre os alunos. Mas também havia ali um clima de magia, uma alegria de se sentir fazendo música, uma motivação que, no meu caso, foi se tornando cada vez mais profunda.

Com o término do curso, fui procurar o professor Leo Soares para aulas particulares. Na sua residência, conheci a Ruth e as filhas Luciana e Mariana. O Leo atendia os alunos num quarto bem adaptado com cadeiras, estante de música e uma pequena biblioteca. Eu sempre chegava ansioso, mas a simpatia e cordialidade do mestre logo criavam um ambiente favorável. Nas aulas, eu percebia que o Leo tinha uma técnica apurada e uma sonoridade muito bonita. Ademais, gostava de falar e filosofar sobre o sentido da arte, da música e, preferencialmente, sobre o papel do intérprete no contexto da performance musical. Quando trabalhava as obras musicais com seus alunos, o Leo dava muita atenção à questão da digitação, que consiste na escolha dos dedos e das cordas a serem tocadas – já que, no violão, uma mesma nota pode ser produzida em posições diferentes – e que se reflete na movimentação geral de ambas as mãos. Para ele, a digitação deveria exprimir o caráter musical e a integridade timbrística do fraseado melódico idealizado pelo compositor, para além das questões técnicas e do complexo mecanismo que envolve o ato de tocar.

Estudei com o Leo Soares por mais uns dois anos, voltando aos cursos de Teresópolis em 1985 e 1986. O tempo passou e tornei-me músico, mas sentia a necessidade de fazer uma graduação na área. Procurei o antigo mestre, então professor de violão no Conservatório Brasileiro de Música e me matriculei nos anos noventa. O Leo me recebeu da maneira afetuosa de sempre, conversou comigo e disse não haver mais sentido em me dar aulas, pois já me considerava um mestre. Recebi suas palavras lembrando-me do adolescente inseguro que, tempos antes, tremia ao tocar na sua presença. Graduei-me e ‘caí na vida’, tocando e dando aulas.

Nosso reencontro definitivo ocorreu após o meu ingresso como professor da Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro, em 2008. Agora éramos colegas no mesmo departamento. Quando o Leo tornou-se chefe, pude conhecer outras facetas de sua personalidade. Educadíssimo no trato com os colegas e com os funcionários, sempre simpático e sorridente, tratando a todos com a mesma atenção e consideração, o Leo conquistou o carinho e a admiração daqueles com quem convivia. Às vezes, saíamos da Escola de Música no mesmo horário e o Leo fazia questão de me oferecer carona até minha casa, mesmo que isso implicasse algum desvio de trajeto. A generosidade era evidente e, no caso, juntava-se ao enorme prazer de dirigir, que o Leo cultivava desde jovem, enquanto era piloto de automobilismo.

O legado de Leo Soares para a cultura musical brasileira manifesta-se pelas mãos dos inúmeros intérpretes violonistas que marcaram suas posições enquanto artistas, no Brasil e no mundo, influenciados por seus ideais estéticos e motivados por sua cativante energia.

Deixo essas memórias e impressões – na forma de depoimento – como tributo e gratidão profunda ao mestre e amigo Leo Soares.

Rio de Janeiro, 13 de julho de 2024″.

Paulo Pedrassoli Júnior

Semana de Aniversário da Escola de Música: 176 anos de história e tradição

O mês de agosto será de comemorações na Escola de Música da UFRJ. Afinal, este é o mês de aniversário da Escola, que, em 2024, completa seu 176º ano de atividades. Fundada em 1848 e denominada em encarnações passadas de Imperial Conservatório de Música, Instituto Nacional de Música e Escola Nacional de Música, é com imenso orgulho que a atual EM/UFRJ não foge à responsabilidade de ser a instituição de ensino musical mais antiga em atividade no Brasil.

É com este espírito que, entre 12 e 18 de agosto, será celebrada a Semana de Aniversário da Escola de Música da UFRJ de 2024, evento que contará com uma extensa gama de apresentações e atividades.

 

12 de agosto (segunda-feira)

Link de transmissão pelo Youtube: https://youtube.com/live/8dUN-1UU1I8?feature=share

O dia de abertura contará com uma master class gratuita, às 13h, do Sigma Project (ou seja, a soma dos talentos de Andrés Gomis, Ángel Soria, Alberto Chaves e Josetxo Silguero). O projeto é mais que um quarteto de saxofones; é um veículo imprescindível para a música instrumental do século XXI. Se o quarteto de cordas foi o instrumento por excelência nos séculos passados, o SIGMA Project, no século XXI, reivindica esse papel para o quarteto de saxofones.

No campo da música de câmara, estimularam a criação de mais de 85 obras a eles dedicadas e propiciaram as primeiras audições na Espanha de obras de compositores internacionais como Sofia Gubaidulina, Salvatore Sciarrino, Peter Eötvös, George Friedrich Haas e Hugues Dufourt.

Sua discografia está distribuída entre os mais prestigiados selos, como Mode Records (EUA), Vergo (Alemanha), Kairos (Áustria), Col Legno (Áustria) e os espanhóis IBS Classical e Orpheus Classical. O SIGMA Project desenvolve sua atividade internacional com o apoio do Instituto Nacional de Artes Cênicas e da Música do Ministério da Cultura da Espanha, o Instituto Etxepare do Departamento de Cultura do Governo Basco, a Fundação de Música Ernst von Siemens da Alemanha e Ibermúsicas.

Os interessados em se inscrever na masterclass devem enviar email para:

A partir das 19h, haverá apresentações do Grupo de Percussão da UFRJ, do time de Sopros e Percussão da Orquestra Sinfônica da UFRJ (que completa 100 anos em 2024), além da Rio Brass Band.

Criado em 2009 pelo Prof. Dr. Pedro Sá, o Grupo de Percussão da UFRJ é um dos conjuntos estáveis da EM/UFRJ. Formado por alunos, possui um repertório eclético que abrange música contemporânea, histórica e brasileira, e explora uma ampla gama de formações e timbres, incluindo a participação de outros instrumentistas convidados.

Os Sopros e Percussão da Orquestra Sinfônica da UFRJ possuem características variadas e prometem para este concerto uma homenagem aos 100 anos de estreia da obra “Octandre”, de Varése, e um marca da escrita para percussão no Brasil, a obra “Rhythmetron”, de Marlos Nobre.

Já a Rio Brass Band foi criada em 2022 por Kenneth Anderson com o objetivo de oferecer concertos variados, enriquecendo o cenário artístico local e proporcionando aos instrumentistas de metais novas oportunidades. A banda, formada por músicos da Orquestra Sinfônica Nacional, Banda Sinfônica do Corpo de Fuzileiros Navais e Orquestra Sinfônica Jovem Brasileira, combina arranjos populares e peças específicas para Brass Band. Comprometida com a inovação, mistura tradição europeia e diversidade musical brasileira em apresentações memoráveis.

 

13 de agosto (terça-feira)

Link de transmissão pelo Youtube: https://youtube.com/live/yRslZWU-k4o?feature=share

A partir das 19h da terça-feira, 13/08, o Salão Leopoldo Miguez receberá várias apresentações. Uma delas será a de Henrique Cazes, que desde 1976 exerce atividade de performance em instrumentos de cordas, com destaque para o cavaquinho, atuando também como curador, produtor musical e arranjador em diversos projetos nas áreas de choro, samba, música de concerto e música infantil. É professor no pioneiro bacharelado de cavaquinho na Escola de Música da UFRJ e exerce atividade de docência em cavaquinho e prática de conjunto em oficinas, cursos livres e festivais, dentro e fora do Brasil, trabalhando sempre para a valorização do cavaquinho e do choro.

Seus estudos sobre a obra de Pixinguinha resultaram inicialmente na “Orquestra Pixinguinha”, que recriou arranjos originais, populares e dançantes do Mestre do Choro. Mais tarde, foi convidado pelo neto de Pixinguinha para trabalhar sobre 50 melodias inéditas. Daí surgiu o projeto “Pixinguinha como Nunca”, em que assinou a produção, direção e arranjos e que se desdobrou em espetáculos e 4 álbuns lançados em 2023. Também idealizou e foi o curador do I Festival Internacional do Cavaquinho (FICAV) e participa desde 2016 do Coletivo Choro na Rua, uma iniciativa que visa levar o choro a um público maior, requalificando espaços urbanos.

Neste dia também haverá a apresentação do convidado internacional Emanuele Schillaci. Músico de formação clássica com grande paixão pela música popular brasileira e pelo violão moderno, formou-se com nota máxima no Conservatório de Música de Santa Cecília de Roma em Violão Clássico com o Maestro Arturo Tallini. Durante os anos no Conservatório, seu encontro com a música erudita estimulou a pesquisa musical além da partitura e, através de grandes nomes do violão como H. Villa Lobos e Augustin Barrios, foi transportado para o universo da América do Sul, onde aprendeu bossa nova, choro, samba e tango. Desse intenso encontro, amalgamado pelo estudo do jazz, nasceu seu repertório como violonista solo, que passeia entre a música clássica e sul-americana alternando com composições de canções originais.

O grupo Violões da UFRJ também participará da festa. Projeto de extensão criado em 2003 pelo professor Bartholomeu Wiese, o grupo lançou seu primeiro CD em 2010 e, no mesmo ano, viajou para a Espanha onde apresentou seu trabalho obtendo sucesso de público e crítica. Em 2019, foi reconhecido como Grupo Artístico de Representação Institucional da UFRJ (GARIN). Com a criação das cadeiras de bandolim e cavaquinho na EM/UFRJ, estes instrumentos foram inseridos na formação original, dando mais brasilidade ao conjunto.

O dia se encerra com o grupo In-versos, projeto que também é um GARIN. Sua proposta é resgatar a canção como poesia cantada para o âmbito dos estudos poético-literários como uma forma de compreendê-la desde o seu movimento originário, ou seja: antes da cisão entre música e poesia e que enquanto indissociáveis conformam o movimento do poético como uma unidade.

 

14 de agosto (quarta-feira)

Link de transmissão pelo Youtube: https://youtube.com/live/BWDvXF-IS1I?feature=share

As atividades do dia 14 começam às 19h com o Duo Santoro, único duo de violoncelos em atividade permanente no Brasil, que conta com Paulo e Ricardo Santoro. Ambos pertencem à Orquestra Sinfônica Brasileira e à Orquestra Sinfônica da UFRJ, e seus recitais vão do erudito ao popular.

Na sequência, Ernesto Hartmann, professor da Escola de Música da UFRJ e do Programa de Pós-Graduação em Música da UFPR, tocará Chopin e Oscar Lorenzo Fernandez no piano. Hartmann idealizou e organizou a Orquestra de Câmara da UEMG entre 2000 e 2005. Premiado no 1º Concurso SESI Minas de Composição para Orquestra em 2006, participou de festivais de música contemporânea, incluindo as Bienais da Funarte. Foi docente em instituições como UFMG, UFES, UFSCar e UFF, e coordenou cursos de música na Universidade do Vale do Rio Verde e no Conservatório de Música de Niterói.

O Duo Maria de Cavalcanti (professora de piano na UFRJ e doutora em Artes Musicais pela Louisiana State University) e Tiago Carneiro (trompista da Orquestra Sinfônica da UFRJ e da Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro),  foi criado para dar vida à obra “Pasárgada”, que busca representar um lugar utópico de liberdade e bem-estar através de harmonias inspiradas no jazz, e também se apresentará.

O dia segue com o Duo Adour, que conta com Andrea Adour (voz) e Fabio Adour (violão) e já possui 30 anos de atuação. Especializada em música contemporânea, a dupla já realizou diversas estreias mundiais e brasileiras de obras de variados compositores. Ambos são docentes na Escola de Música da UFRJ. Andréa Adour é professora permanente do Programa de Pós-Graduação em Música da UFRJ e do Departamento Vocal, coordena o grupo de pesquisa Africanias, e é Superintendente de Difusão Cultural do Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ. Fabio Adour é coordenador do Programa de Pós-Graduação em Música da UFRJ e do projeto de pesquisa Transcrição Auditiva; é integrante da linha Música, Educação e Diversidade e professor do Departamento de Musicologia e Educação Musical.

A próxima apresentação será a do Duo Ujakova e Alves, que conta com Tamara Ujakova no piano e Cristiano Alves na clarineta. Tamara é graduada em Piano e Órgão pela Escola de Música da UFRJ e Doutora em Música pela UNIRIO. É reconhecida por suas atuações como solista e camerista e tem se destacado na música brasileira contemporânea com turnês internacionais e participações em Bienais de Música Contemporânea. Cristiano Alves, doutor em Música pela UNICAMP e mestre pela UFRJ. Premiado em diversos concursos, participou de muitas gravações e colabora com artistas renomados da MPB.

O encerramento fica a cargo do Quinteto Experimental de Sopros da Escola de Música da UFRJ, que apresentará a “Suíte sobre temas de Luiz Gonzaga”, do Mestre Duda. Formado por alunos de graduação da EM/UFRJ inscritos na disciplina “Práticas de conjunto: conjunto de sopros”, o grupo tem por objetivo pesquisar, ensaiar e apresentar publicamente, em diversos espaços da UFRJ e fora dela, o repertório para quinteto de sopros, além de divulgar esta formação camerística tradicional na música de concerto. O projeto, criado em 2009 e coordenado atualmente por Aloysio Fagerlande e Gabriel Peter Freire, desenvolve importante trabalho na formação acadêmico-profissional dos alunos.

 

15 de agosto (quinta-feira)

Link de transmissão pelo Youtube: https://youtube.com/live/KZjexKbVPgA?feature=share

Na quinta-feira, a partir das 19h, o Salão Leopoldo Miguez será palco do recital “Eternamente: modinhas e canções dramatizadas de Antônio Carlos Gomes”. O espetáculo apresenta parte do cancioneiro do compositor brasileiro, escrito no período do Segundo Império no Brasil, e que busca trazer, através da dramatização e ressignificação de seus poemas, a crônica de costumes da época. A linha condutora do enredo é uma história romântica que apresenta conflitos sociais e individuais contextualizados na segunda metade do século XIX. Cantadas em português, italiano e francês, as canções são uma parte rica da produção deste que é o maior compositor de óperas das Américas. A direção cênica fica a cargo de Lenine dos Santos e José Henrique Moreira. O elenco contará com Thalyson Rodrigues, Carolina Morel, Dhulyan Contente Raffael Uchôa, Rodrigo Barcelos e Paulo Maria.

Lenine Santos, doutor em música pela Universidade Estadual Paulista (UNESP), é um renomado intérprete da canção brasileira. Nascido em Brasília, DF, ele estreou em ópera em 1993 no Teatro Municipal de São Paulo com “I Pagliacci” de Ruggero Leoncavallo. Desde então, tem se destacado em óperas contemporâneas e clássicas. No repertório, inclui oratórios, missas e cantatas de compositores como Bach, Mozart e Carlos Alberto Pinto da Fonseca. Sua discografia é dedicada à música brasileira, com álbuns como “XX Compositores Brasileiros” (1998), “Minhas Pobres Canções” (2006) e “Mais Caipira” (2010). Em seu pós-doutorado na UNICAMP/FAPESP, resgatou a obra do compositor Benjamin Silva Araújo.

José Henrique Moreira é diretor teatral e bacharel em Artes Cênicas – Habilitação em Direção Teatral e mestre em Teatro pela Unirio, além de doutorando em Planejamento Ambiental no PPE/COPPE (ingresso em 2016). É professor de Direção Teatral e Iluminação Cênica na Escola de Comunicação da UFRJ e coordenador do Sistema Universitário de Apoio Teatral – SUAT/UFRJ.

 

16 de agosto (sexta-feira)

Link de transmissão pelo Youtube: https://youtube.com/live/cSxeEiPEnBw?feature=share

Na sexta-feira, também a partir das 19h, é a vez do Coral Ordinariuzão se apresentar. Desdobramento do trabalho do grupo vocal Ordinarius, o conjunto apresenta um repertório de canções da MPB em arranjos originais de Augusto Ordine, passeando por gêneros como Bossa Nova, Afro Sambas, MPB mineira, entre outros. O Coral Ordinariuzão começou seus trabalhos em 2020, durante a pandemia, e manteve os dois anos iniciais em modo on-line. Desde o início de 2022, o grupo realizou diversas apresentações em espaços como o Memorial Getúlio Vargas, o Centro Cultural Acaso e Museu da República, além de ter participado do show do grupo vocal Ordinarius no Teatro Rival em 2023.

A sexta se encerra com uma apresentação do grupo feminino Octeto Oquyra. Inspiradas no grupo Oquyra, criado por Stella Junia em 1999 no Seminário Teológico Batista do Sul do Brasil, que se encontra desativado desde 2010, o Octeto Oquyra foi formado em 2022 com o objetivo específico de realizar a gravação das dez obras que compõem o e-book Dádiva. O grupo é liderado pela compositora Stella Junia Ribeiro, que conta com a parceria de Marcela Gonçalves na direção musical durante a realização de seu projeto de mestrado, cujo foco é a preparação e gravação das obras selecionadas para o e-book.

 

17 de agosto (sábado)

Link de transmissão pelo Youtube: https://youtube.com/live/t–OLi3_sk8?feature=share

A partir das 18h30 do sábado, o Salão Leopoldo Miguez será palco de apresentações do Coral Infantil e do Coral Infantojuvenil da UFRJ.

Criado em 1989 pela maestrina Maria José Chevitarese, o Coral Infantil da UFRJ é hoje um grupo consolidado, já tendo se apresentado junto às principais orquestras brasileiras. O grupo que possui centenas e centenas de apresentações em seu currículo já foi regido por maestros brasileiros e estrangeiros, dentre eles Isaac Karabtchevsky, Roberto Minczuk, Jamil Maluf, Roberto Duarte, Henrique Morelenbaum, entre outros. Em 2022, a regente Juliana Melleiro assumiu o Coral Infantil da UFRJ e, desde então, tem buscado dar continuidade ao legado de excelência que já possui, executando repertórios variados e, por vezes, inéditos.

Por sua vez, o Coral Infantojuvenil da UFRJ conta com mais de 450 apresentações em seu histórico. Recentemente atuou nas comemorações do bicentenário da independência da Argentina, realizando concertos em Buenos Aires. Atuou em concerto na Sala Cecilia Meireles, com a obra Coração Concreto de Ronaldo Miranda. Participou do programa de estreia da nova temporada de Blim, Blem, Blom na Rádio MEC, com o âncora Tim Rescala, da estreia mundial da ópera A nova Roupa do Imperador, composta pelo sueco Sven Kristersson, e da estreia mundial da ópera instalação Bem no Meio, com texto de Karen Acioly e música do compositor francês Camille Rocaileux.

O encerramento será com uma apresentação do Cantus Firmus, um coral independente criado em Brasília, em 1992, pela maestrina Isabela Sekeff e que figura como um dos melhores corais da capital do Brasil. O grupo tem hoje cerca de 45 integrantes e conta com um repertório eclético e variado, indo desde canções folclóricas brasileiras e latinas à música sacra e erudita, passando pelo gospel, o jazz, a música de câmara e com especial ênfase na música brasileira.

 

18 de agosto (domingo)

Link de transmissão pelo Youtube: https://youtube.com/live/1K-JjW5JL1A?feature=share

O último dia da Semana de Aniversário (18/08) começa às 16h com o grupo Madrigal Contemporâneo, surgido da ideia de se fazer música vocal com uma formação aparentemente simples, porém com ampla experiência coral, buscando sempre uma performance de qualidade. É um grupo com gosto pelos madrigais e pela música contemporânea, principalmente a brasileira. Criado em 2008, o grupo tem se mantido ativo no cenário musical realizando concertos nas mais diversas séries e projetos, com foco a música coral brasileira. Destacam-se as participações em três edições da Bienal de Música Brasileira Contemporânea, no XXIX Panorama da Música Brasileira Atual (UFRJ), na série “Quartas Clássicas” promovida pelo BNDES, a participação na série “Concertos SESC Partituras” e na série “Sala Contemporânea”, organizada pela Sala Cecília Meireles.

Finalmente, haverá também uma apresentação do Coro Contemporâneo de Campinas, fruto da união do Maestro Angelo Fernandes com os alunos de canto, instrumento, regência e composição dos cursos de música do Instituto de Artes da UNICAMP. Guiando-se pelo desejo de disseminar a música coral em Campinas por meio de um projeto capaz de desenvolver um amplo trabalho de formação de cantores e regentes corais, o coro surgiu em 2009, com uma atuação que contempla repertório a cappella e montagem de óperas e cantatas. Concomitantemente, o grupo realiza também, pesquisas com o intuito de formar um repertório de alto nível técnico e artístico, com ênfase na música coral composta nos séculos XX e XXI.

As entradas para todos os dias são gratuitas. E as apresentações serão no Salão Leopoldo Miguez, da Escola de Música da UFRJ, que fica na Rua do Passeio, 98, próximo à estação Cinelândia do metrô.