Um concurso de bolos à fantasia, cujo prêmio principal é um colar de pérolas e a fama de melhor confeiteira... o que acaba despertando a cobiça e a inveja das concorrentes e de cidadãos aparentemente respeitados de uma pequena cidade do interior, gerando uma grande confusão, com trapalhadas, trapaças, roubos, amores não correspondidos. Este é o divertido enredo da ópera Maroquinhas Fru-Fru, a mais nova montagem do projeto A Escola vai à Ópera, com música de Ernst Mahle e texto de Maria Clara Machado.
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Com estreia na Semana do Dia das Crianças, serão realizadas cinco récitas gratuitas no Salão Leopoldo Miguez da Escola de Música, sendo três exclusivas para alunos de escolas públicas e particulares (09, 10 e 11 de outubro, às 14h30) e duas abertas ao público em geral (09, às 18h30; e 12, às 16h). Com elenco formado por cantores do conjunto vocal Brasil Ensemble da UFRJ, e Orquestra de Câmara composta por instrumentistas estudantes da Escola, a ópera tem direção geral de Maria José Chevitarese, direção cênica de José Henrique Moreira, e regência de Jean Molinari e Kaique Stumpf.
Maria Clara Machado escreveu Maroquinhas Fru-Fru para o teatro, com música de Carlinhos Lyra, estreando em 1961 para comemorar os dez anos de O Tablado. O grande sucesso do texto estimulou o compositor Ernst Mahle a criar uma ópera infantil, com 13 personagens solistas no palco e orquestra de cordas, sopros e percussão no fosso, e a estreia aconteceu na Escola de Música de Piracicaba, São Paulo, em 1976.
Na praça da cidade, bem vigiada pelos guardas Cosme e Damião, acontece uma grande festa à fantasia para celebrar o concurso anual de bolos de chocolate, disputado pelas damas Maroquinhas, Dona Bolandina e as irmãs Flores – Florzinha, Florentina e Florisbela. Chegam para a festa os juízes do concurso - Honestino e sua esposa Padarina, Petrônio Leite e Zé Botina; seguidos pelo sacristão Eulálio Cruzes e o farmacêutico Ubaldino Pepitas. Eulálio e Ubaldino disputam o coração de Maroquinhas, deixando o guarda Damião enciumado e triste. Segue uma sucessão de trapaças, com Petrônio oferecendo seu voto à Maroquinhas em troca de casamento; Dona Bolandina subornando Zé Botina com miniatura de seu bolo; Ubaldino, rechaçado por Maroquinhas, tentando dar um golpe do baú em Florentina. Depois da degustação, os juízes proclamam Maroquinhas a vencedora, deixando suas concorrentes inconformadas. Acabada a festa, todos aparentemente se recolhem, mas é quando começam a acontecer os malfeitos: Ubaldino, que estava fantasiado de ladrão, invade a casa de Maroquinhas para roubar o colar; logo depois, as irmãs Flores entram sorrateiramente para pegar a receita vencedora; Dona Bolandina trama a mesma coisa com a ajuda de Zé Botina; o sacristão, não correspondido, tenta raptar a doceira. É uma curta história infantil com uma leve lição de moral, em que o bem é premiado e o mal é vencido pelo riso.
Sempre na semana do Dia das Crianças, esta é a nona ópera do projeto A Escola vai à Ópera a ser realizada no Salão Leopoldo Miguez, que já recebeu mais de doze mil alunos da rede pública e particular de ensino. O projeto garante que crianças e jovens, como também os adultos, tenham a oportunidade de conhecer e se emocionar com a beleza e riqueza artística de um espetáculo operístico, abrindo para o público de todas as idades as portas de um mundo mágico de canto, música instrumental, muita movimentação cênica, cenário, figurinos e luz. No palco e no fosso da orquestra, o projeto forma cantores e músicos, regentes e diretores cênicos, cenógrafos e figurinistas; na plateia, forma um público para a ópera.
ÓPERA INFANTIL MAROQUINHAS FRU-FRU Direção Geral: Maria José Chevitarese Solistas Orquestra de Câmara Equipe de Cenografia Equipe de Figurinos e Caracterização Iluminação Arte Gráfica: Fernanda Estevam de Carvalho Produção: André Garcez, Fabricia Cristina Medeiros, Nadejda Costa Setor Artístico: Marcelo Jardim (Diretor), Francisca Marques dos Santos, Jacimar Gomes, Jândia Backs, Paula Buscácio, Rosimaldo Martins, Suely Franco Realização: Escolas de Música, Belas Artes e Comunicação da UFRJ MARIA CLARA MACHADO ERNST MAHLE MARIA JOSÉ CHEVITARESE JOSÉ HENRIQUE MOREIRA CORAL BRASIL ENSEMBLE ORQUESTRA DE CÂMARA DA UFRJ CENOGRAFIA, FIGURINOS E CARACTERIZAÇÃO |
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