176 ANOS FORMANDO MÚSICOS DE EXCELÊNCIA

Bienal de Música Brasileira Contemporânea comemora sua 25a edição ininterrupta

Um dos mais longevos eventos da música de concerto no Brasil, dedicado à apresentação de um panorama eclético e diversificado da produção atual, a Bienal de Música Brasileira Contemporânea, criada em 1975 por Edino Krieger, realiza no período compreendido entre os dia 11 e 16 desse mês de dezembro a sua 25ª edição.

convite 25bienal impressaoNessa edição, a primeira sem a presença de seu fundador, falecido em dezembro de 2022, o evento promovido pelo Ministério da Cultura e Funarte em parceria com a Universidade Federal do Rio de Janeiro através de sua Escola de Música e com apoio da Sala Cecília Meireles, da Funarj, da Secretaria de Cultura e Economia Criativa e do Governo do Estado do Rio de Janeiro, foram inscritas 458 obras  e delas foram selecionadas 54,  que junto a composições de Aylton Escobar, Jorge Antunes, Marisa Rezende e Edino Krieger, os homenageados em 2023, serão apresentadas em sete concertos nos seguintes espaços : Sala Cecília Meireles, Teatro Dulcina e Sala Sidney Miller.

As obras de compositores já consagrados e de jovens em início de carreira que revelam a diversidade da produção musical contemporânea brasileira, abrangendo as mais variadas técnicas, estéticas e linguagens em concertos orquestrais, de câmara e eletroacústica serão interpretadas por diferentes intérpretes. Entre eles se destacam: a Orquestra de Cordas de Volta Redonda, em sua primeira participação na Bienal, a Orquestra Petrobras Sinfônica, a Orquestra Sinfônica de Barra Mansa, o Abstrai Ensemble, o Arte Metal Quinteto, o Quarteto Suassuna, o Trio Aquarius e o Madrigal Contemporâneo.

 

Fundação Nacional de Artes – Funarte
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Escola de Música da UFRJ

 * * *

CONCERTO 1 – Dia 11, segunda-feira, 19h, Sala Cecília Meireles

 1.    Juno Carreño – Lótus, para violoncelista e sua voz (2019, estreia) 9’

Violoncelo solo e voz – Pablo de Sá

 2.    Danniel Ribeiro – Cleaved shallow water, para flauta, violino / viola, guitarra e percussão (2021) 9’

Abstrai Ensemble

Flauta – Andrea Ernest Dias

Violino / Viola – Mariana Salles

Guitarra elétrica – Fábio Adour

Percussão – Tiago Calderano

3.    Mario Ferraro – Tríptico breve, três divertimentos para piano (2020, estreia) 12’

I-             Sensibile, delicato

II-            Leggiero

III-           Ritmico, articolato, con moto

Piano – Kátia Ballousier

 4.    Samuel Peruzzolo Vieira – Eleven tickets for a Lévy flight, para clarineta baixo, marimba, percussão e piano (2022) 11’

Abstrai Ensemble

Clarone – Batista Jr.

Piano – Marina Spoladore

Percussão – Tiago Calderano 

 5.    Julian Maple-Oliveira – K-9, para trompete, trompa, percussão e dois pianos (2020) 7’

Abstrai Ensemble

Trompete – Nailson Simões (convidado)

Trompa – Waleska Betrami (convidada)

Pianos – Marina Spoladore e Katia Balloussier (convidada)

Percussão – Tiago Calderano

Regência – Thiago Santos

INTERVALO

 6.    Marcílio Onofre – Galope Errante, para orquestra de cordas (2021) 7’30”

 7.    Catarina Domenici – Chamamé, para orquestra de cordas (2021, estreia) 6’

 8.     Marisa Rezende – Devaneio, para orquestra de câmara (2022) 5’   

Orquestra de Cordas de Volta Redonda

Regência de Sarah Higino

CONCERTO 2 - Dia 12, terça-feira, 19h, Sala Cecília Meireles

 1.    Jorge Antunes – Abertura da Ópera Marielle (2023, estreia) 8’

Difusão eletroacústica: Marcelo Carneiro

 2.    Darwin Pillar Corrêa – Werden (2020, estreia) 8’30

 3.    Germán Gras – Grito silenciado, sangue no trigo (2023) 10’50”

 4.    Jamberê – Maculelê: o exórdio (2022, estreia) 8’

 5.    Paulo Costa Lima – Oji: chegança e ímpeto (2020) 8’

Orquestra Petrobras Sinfônica

Regência de Cinthia Alireti

Obs: As obras de Rafael Arcaro (Concerto para violino) e de Leonardo Clementine (Matrizes ígneas), selecionadas na Categoria A do Prêmio Funarte para a XXV Bienal de Música Brasileira Contemporânea, serão executadas pela Orquestra Petrobras Sinfônica durante a temporada de 2024.

 

CONCERTO 3 – Dia 13, quarta-feira, 19h – Teatro Dulcina

Música de câmara

 1.    Mateus Costa – Estilho, para três contrabaixos (2020, estreia) 2’40”

Contrabaixos – Cláudio Alves, Vinícius Frate e Rodrigo Favaro

 2.    Jhonatan França – Trenzito do Iguazu, para quarteto de cordas (2023, estreia) 5’

Quarteto Suassuna

 3.    Clara Lamonaca – Palavras não me são familiares, para quarteto de cordas (2023, estreia) 6’

Quarteto Suassuna

 4.    Homero Augusto – A procissão das almas, para viola e violoncelo (2023) 7’30”

Viola – Samuel Passos

Violoncelo – Glenda Carvalho

 5.    Carol Panesi – Brincando na mata, para flauta nativa americana ou flautim e quarteto de cordas (2022) 5’

Flauta nativa – Carol Panesi

Quarteto Suassuna

 6.    José Corrêa – Quarteto de cordas no1 (2022, estreia) 9’

I-             Moderato

II-            Allegretto

III-           Molto Allegro

IV-          Allegretto animato

Quarteto Suassuna

Violinos – Fábio Peixoto e Andréia Carizzi

Viola – Samuel Passos

Violoncelo – Glenda Carvalho

 

CONCERTO 4 – Dia 14, quinta-feira, 16h – Sala Sidney Miller

Música eletroacústica. Coordenação: Bryan Holmes

 1.    Martin Herraiz – Catálogo de obsessões solitárias, V.2, para saxofone baixo amplificado (2020, estreia) 10’

Saxofone baixo amplificado – Pedro Bittencourt

 2.    Ana Clara Guerra – Vozes sem nome (2019) 5’34”

Difusão – Bryan Holmes

 3.    César Traldi – Reflexos #2, para 6 congas, uma real e cinco virtuais (2021) 4’

Conga – César Traldi

 4.    Vinícius S. Baldaia – O engodo do medo, para violino solo e eletrônica (2021) 6’53”

Violino – Marianna Salles

Difusão – Bryan Holmes

 5.    Alfredo Moura – Estudo no1: miscigenação e vitória (estreia) 10’47”

Difusão – Bryan Holmes

 6.    Levy Oliveira – Comigo me Desavim, para piano e eletrônica (2021) 9’

Piano – Adriano Lopes Sobrinho

Difusão – Levy Oliveira

INTERVALO

 7.    Felipe de Almeida Ribeiro – Earthshine, para flauta em Sol, violoncelo, piano, percussão e eletrônica (2020) 9’

Abstrai Ensemble

Flauta – Andrea Ernest Dias

Fagote – Ariane Petri 

Violão folk – Fábio Adour

Percussão – Tiago Calderano 

Eletrônica em tempo real – Felipe Ribeiro

Regência – Thiago Santos

 8.    Gabriel Araújo – Saw (obra acusmática) (2023) 7’38”

 9.    Arthur Murtinho – Caim, para voz e eletrônica ao vivo (estreia) 5’

Voz – Rúbia Vaz

Eletrônica ao vivo – Arthur Murtinho

10. Sérgio Kafejian – Câmera oscura, para saxofone soprano e barítono e sons eletrônicos (2022, estreia em concerto online) 9’

Saxofones soprano e barítono – Pedro Bittencourt

Eletrônica em tempo real – Sérgio Kafejian

11. Patrícia Bizzotto – Fogo Fôlego (2019) 12’

 Difusão – Bryan Holmes

CONCERTO 5 – Dia 14, quinta-feira, 19h – Teatro Dulcina

Música de câmara

 1.    Daniel Vargas – Jaguanhenhém, para viola solo (2017, estreia) 12’

Viola – Martinez Galimberti Nunes

 2.    Victor Somma – Elijah and the wind, para octeto de flautas (2022) 6’

Orquestra Carioca de Flautas

Flauta 1a – Felipe Braz

Flauta 1b – Carolina Cattan

Flauta 2a – Augusto Silva

Flauta 2b – Lia Buarque

Flauta 3 – Pablo Lucas

Flauta em sol – Levi Chaves

Flauta baixo – Artur Rodrigues

Flauta solo – Sérgio Barrenechea

3.    André de Cillo – Une autre vue sur les jardins interdits, para quinteto de metais (2020, estreia) 6’

Art Metal Quinteto

Trompetes – Jessé Sadoc e Wellington Moura

Trompa – André Vieira Rocha

Trombone – João Luiz Areias

Tuba – Eliezer Rodrigues

 4.    Natan Ourives (texto do compositor) – Energia escura, para soprano, violino e percussão (Ato I: 2022/2023; Ato II: estreia) 6’

I-             Ato I: Do Big-bang, Estrelas, Quasares, Pulsares e Supernova

II-            Ato II: Da matéria e energia escura

 Soprano – Chiara Santoro

Violino – Thaís Chagas Soares

Percussão – Ana Letícia Barros

 5.    Aylton Escobar (texto de Paulo Leminski) – Leminski: quatro dizeres e uma sombra, para barítono e piano

 Barítono – Homero Velho

Piano – Viviane Sobral

 6.    Filipe de Matos (texto de Lenilson Alvares T. Gusmão) – Canto para Palmares, para canto e piano (2019, estreia) 6’

Mezzo-soprano – Sarah Salotto

Piano – Viviane Sobral

 7.    Sandra Mohr (texto da compositora) – Três guerreiras brasileiras, para canto e piano (2019, estreia) 6’

I-             A índia

II-            A branca

III-           A negra

Soprano – Chiara Santoro

Piano – Viviane Sobral

 8.    Maria Di Cavalcanti – Pasárgada, para trompa e piano (2021) 4’

Trompa – Tiago Carneiro

Piano – Maria Di Cavalcanti

 9.    Rodolfo Coelho de Souza (Texto de Luci Collin) – Outrosnósmesmos, para coro misto (2022) 11’40

I-             Ode a um: Gato

II-            Uma tarde que cai: Pássaros

III-           Extravagante: Cão

10. Rafael Bezerra de Souza (Texto do compositor) – Oké, odè ko ké ma wo! (Tributo ao meu pai Odé Erinlé), para coro misto (2022) 4’5”

Madrigal Contemporâneo

Sopranos: Lina Santoro, Carolina Morel, Ana Claudia Reis, Macla Nunes

Contraltos: Sarah Salotto, Noeli Mello, Helena Lopes, Marina Valladares

Tenores: Guilherme Moreira, João Campelo, André Cisco, Cadu Barcelos

Baixos: Lúcio Zandonadi, Cristóbal Rioseco, Iago Cirino, Antônio Cerdeira

Regência e direção artística: Danielly Souza

CONCERTO 6 – Dia 15, sexta-feira, 19h – Teatro Dulcina

 1.    Marcos Zanandrea – Três odes à sabedoria, para violão solo (estreia) 6’30”

I-             Allegro moderato

II-            Andantino

III-           Allegro con brio

Violão – Fábio Adour

 2.    Gabrielle Camarana – Memórias de um novo mundo, para violoncelo solo (2023, estreia) 6’

Violoncelo – Paulo Santoro

 3.    Lucas Penteado – Dança mística, para violoncelo e violão (2021, estreia) 3’25”

 Duo Interarte

 4.    Jonas Moncaio – Oração das cordas, para violoncelo e violão (estreia) 4’20”

Duo Interarte

Violoncelo – Paulo Santoro

Violão – Cyro Delvizio

5.    Tauan Sposito – Visões distópicas de um futuro próximo, para violino solo (2019) 8’

I-             Ad libitum

II-            Presto possibile

III-           Semínima 60

IV-          Sem indicação de tempo

V-           Sem indicação de tempo

Violino – Ricardo Amado

6.    Filipe Bernardo – Toccata op.3, para piano (2020) 4’

Piano – Flávio Augusto

7.    Rael B. Gimenes – Motetos para o tempo presente, para violino, violoncelo e piano (2023, estreia) 10’ 

I-             Sem indicação de tempo

II-            Semínima 60

III-           Semínima 52

IV-          Semínima 80

 Trio Aquarius

 8.    Marcelo Politano – Roots, para flauta, clarineta, violino, viola e violoncelo (2021) 5’

Flauta – Paula Martins

Clarineta – Cristiano Alves

Violino – Ricardo Amado

Viola – Dhyan Toffolo

Violoncelo – Ricardo Santoro

9.    Pedro Pascoali – Geométrico-orgânico, para flauta, clarineta, violino, violoncelo e piano (2023) 7’

Flauta – Paula Martins

Clarineta – Cristiano Alves

Trio Aquarius

Violino – Ricardo Amado

Violoncelo – Ricardo Santoro

Piano – Flávio Augusto

 

CONCERTO 7 – Dia 16, sábado, 16h – Sala Cecília Meireles

1.    Marcelo Bellini Dino – O Canto da Fênix: ascensão, morte e renascimento (2022) 8’40”

2.    Élodie Bouny
 – Eclipse (2022) 8’

3.    Carlos dos Santos
 – Trancoso  (2022, estreia) 8’

4.    Cibelle J. Donza
 – Literofagia, verdade e ardil (2022) 8’

INTERVALO

5.    Rodrigo Camargo – Concerto de Bolso para violino e orquestra (2023, estreia) 11’10” Violino – Tomaz Soares

6.    Alexandre Schubert
 – Cidade do Sol (estreia) 9’

7.    Edino Krieger
 – Fantasia Cromática e Fuga (2013) 9’ Orquestra Sinfônica de Barra Mansa

Regência de Anderson Alves

Correspondência

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