176 ANOS FORMANDO MÚSICOS DE EXCELÊNCIA

Espaços Culturais

A Escola de Música dispõe de vários ambientes para recitais, concertos, exposições e atividades culturais.. 

Salão Leopoldo Miguez

Foi construído para proporcionar ao então Instituto Nacional de Música um local para concertos e outras solenidades. O projeto arquitetônico é de autoria do arquiteto Cipriano Lemos e inspirado na Sala Gaveau de Paris. No belo e amplo foyer, que dá acesso à platéia, destacam-se os painéis do pintor Antônio Parreiras (1860-1937) intitulados "Os sons" , "Eolo" , "Orpheo" e "Osíris" . Acima do foyer um mezanino dá acesso ao primeiro balcão. O acesso ao segundo balcão se dá através do foyer da Sala da Congregação, um andar acima.

Sua acústica é considerada uma das melhores do país, sendo usado constantemente por diversos artistas, conjuntos e orquestras para gravações. Em seu interior são realizados diversos eventos entre concertos de câmara, sinfônicos e óperas, além de uma série de outras atividades como aulas, ensaios, palestras e formaturas.

Possui 248 lugares (plateia) e 106 lugares (varandas); 219 (varandas e balcões) no segundo piso. Total: 573 lugares. 

O interior do Salão Leopoldo Miguez possui paredes decoradas e ornamentos. No palco destaca-se um afresco do pintor Carlos Oswald (1882-1971) e o grande Órgão Tamburini, instalado em 1954. Sobre o palco estão também dois pianos de cauda inteira da marca Steinway modelo D.

Órgão Tamburini

O instrumento foi construído pela Fabbrica D'Organi Comm. Giovani Tamburini da cidade de Crema (Itália), fundada pelo organeiro Giovanni Tamburini (1857-1942) em 1893. Foi encomendado pela diretora da Escola Nacional de Música, Joanídia Sodré, para substituir o antigo órgão Sauer de fabricação alemã, comprado por Leopoldo Miguez para o Instituto Nacional de Música. A disposição dos registros foi projetada pelo grande organista italiano Fernando Germani (1906-1998). O instrumento da Escola de Música possui 4.620 tubos, quatro manuais, pedaleira e 52 registros reais e foi inaugurado em 13 de agosto de 1954. (O esquema de sua registração pode ser baixado aqui).

Desde 1954 inúmeros recitais foram realizados por grandes organistas internacionais, como Fernando Germani, Karl Richter (1926-1981) e Pierre Cocherreau (1924-1984), e nacionais, como Antônio Silva (1908-1960), Gertrud Mersiovsky, Dorotéa Kerr e José Luis Aquino, entre outros.

Dois discos foram gravados no instrumento: "Franz Liszt" com a organista Gertrud Mersiovsky, em 1988, e o álbum duplo intitulado "O órgão da Escola de Música" na série "Futuros Mestres em Música" do programa de pós-graduação, reunindo os organistas Marco Aurélio Lischt, Alexandre Rachid, Ary Aguiar e José Luis Aquino. O instrumento serviu também para o desenvolvimento de várias dissertações de mestrado versando sobre o repertório internacional, especialmente sobre obras de César Franck (José Luis Aquino, 1990), Max Reger (Ary Aguiar, 1992 e Marco Aurélio Lischt, 1995), Olivier Messiaen (Alexandre Rachid, 1992), Arnold Schoenberg (Eduardo Biato, 1995), Mozart (Regina Lacerda, 1995), Charles Marie Widor (Benedito José Rosa, 1996), Francisco Arauxo (Bailinda Heckert, 1997) e Jeanne Demessieux (Domitila Ballesteros, 2002).

Em dezembro de 2008 foi realizado o "Concerto para a Reforma do Órgão Tamburi" com a participação dos organistas Alexandre Rachid, Eduardo Biato, Benedito José Rosa e Domitila Ballesteros, marcando o início da reforma do instrumento patrocinada pela Petrobras. Durante dois anos o instrumento não poderá ser ouvido, pois será completamente desmontado e restaurado, ganhando um moderno sistema digital.

Sala da Congregação

Está localizada no quarto andar do prédio da Rua do Passeio. É um espaço refrigerado e de grande versatilidade que permite os mais variados usos. Local onde se reúne a Congregação, colegiado superior da Escola de Música, é utilizada também para recitais de música de câmara, aulas, ensaios, palestras, defesas de tese e outros atos solenes. Seu foyer, denominado Sala Joanídia Sodré, é também ponto de acesso ao segundo balcão do Salão Leopoldo Miguez, e onde se encontram as placas comemorativas a alguns dos grandes mestres que passaram pela EM, como Francisco Mignone, Lorenzo Fernandez e Barroso Neto.

Possui capacidade para aproximadamente 120 pessoas com poltronas móveis que permitem diferentes formatações para a platéia. No palco encontra-se um piano Steinway modelo D. Decorando seu interior está um grande quadro de autoria do pintor Augusto Bracet (1881-1960) que retrata a harpista Acácia Brazil de Mello (1921-2008).

Sala Henrique Oswald

Fica no último andar do prédio da Rua do Passeio e foi o local onde primeiramente se instalou a biblioteca da Escola de Música. Seu nome é uma homenagem ao grande pianista, compositor e professor que foi diretor do Instituto Nacional de Música entre 1903 e 1906. Possui capacidade para aproximadamente 120 espectadores. Sobre o palco estão dois pianos Steinway e ao fundo o Órgão Sauer . As cadeiras são móveis possibilitando a formatação da platéia para concertos no palco como para concertos de órgão. A sala é usada também para ensaios de coro, orquestra e música de câmara.

Órgão Sauer

Em 1892 o compositor Leopoldo Miguez (1850-1902) decidiu comprar para o Instituto Nacional de Música um grande órgão de tubos da fábrica alemã de Wilhelm Sauer (1831-1916). O instrumento foi adquirido com o prêmio de 20 contos de réis que ganhou em um concurso de composição para a escolha de um novo hino nacional nos primeiros anos da República e foi instalado no recém-construído salão de concertos da antiga sede do INM, localizada na então denominada Rua da Lampadosa, atual Rua Luiz de Camões, na Praça Tiradentes.

Com a mudança da sede do Instituto para o prédio da Rua do Passeio o grande órgão Sauer de concerto foi desmontado e reinstalado no salão de concertos da nova sede.
Em 1954 foi substituído pelo atual Órgão Tamburini. Não é conhecido hoje o seu paradeiro.

Em 1896 Miguez adquiriu da mesma casa alemã um outro instrumento, um modelo menor para estudo com tração mecânica, 345 tubos, dois manuais, pedaleira e sete registros, com número de opus 665. É o instrumento que se encontra hoje na Sala Henrique Oswald.

Hall de entrada e Foyer do Salão Leopoldo Miguez

Durante a Semana de Aniversário o hall de entrada recebe por uma semana concertos no horário de 12:30. A série atrai o público que passa em frente ao prédio, na Rua do Passeio, que entra e assiste a concertos de programação variada, com especial participação dos alunos. O horário alternativo permite que muitos possam ouvir um pouco de música no intervalo do almoço, antes de voltar ao trabalho.

O Foyer é utilizado especialmente para exposições, lançamentos de livros e CDs, coquetéis e recepções. Em 2009 foram realizadas as exposições "Villa-lobos e seus contemporãneos" e "Raphael Baptista: o tempo de um mestre".

Correspondência

Escola de Música da UFRJ
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