Mozart com sotaque brasileiro: Ópera na UFRJ leva “As Bodas de Fígaro” ao palco com protagonismo estudantil

A ópera As Bodas de Fígaro, de Wolfgang Amadeus Mozart, ganha uma nova leitura nas mãos de estudantes da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Com récitas nos dias 26, 27, 28 e 29 de junho, no Salão Leopoldo Miguez, e no dia 5 de julho, em Teresópolis, a montagem faz parte do Projeto Ópera na UFRJ, em parceria com a Orquestra Sinfônica da universidade.

Sob regência do maestro André Cardoso e direção cênica de José Henrique Moreira, o espetáculo destaca-se pelo envolvimento direto de alunos em todas as frentes — do palco à costura, da música ao cenário, da iluminação à captação de vídeo. “A ópera é um gênero grandioso e complexo: tem teatro, figurino, cenário, luz, orquestra, coro, gravação, transmissão ao vivo… Fazer isso numa universidade pública, com todos os seus limites estruturais e financeiros, é um desafio. Mas temos uma riqueza humana infinita”, afirma Lenine Santos, diretor geral da montagem.

Segundo ele, participar de uma produção dessa dimensão representa um marco na formação de estudantes de canto. “É um divisor de águas, mesmo para quem canta um papel menor ou está no coro. Amplia os horizontes culturais. Vários alunos que passaram pelo projeto estão hoje em teatros importantes, como o Municipal do Rio, ou seguiram carreira internacional em companhias e óperas-estúdio”, afirma.

Além da Escola de Música, o projeto envolve alunos da Escola de Belas Artes e outras unidades da UFRJ. Os figurinos e cenários são concebidos pelos próprios estudantes, sob orientação das professoras Andréa Renk e Desirée Bastos. “Todo o espetáculo é criado pelos alunos. Eles cortam tecido, costuram, fazem provas, desenham croquis, constroem elementos de cena. Muitos saem do projeto já com convites profissionais”, relata Lenine.

Escolhida por sua força dramática e versatilidade estética, As Bodas de Fígaro é uma das óperas mais encenadas no mundo. A montagem da UFRJ aposta numa abordagem com referências visuais brasileiras. “O público vai se reconhecer nela. O diretor José Henrique Moreira conseguiu dar uma brasilidade que o figurino e o cenário abraçaram com muita beleza. A música continua universal — e maravilhosa — mas ganha um novo sotaque”, conclui Lenine.

SERVIÇO

Ópera “As Bodas de Fígaro”, de W.A. Mozart
📍 Escola de Música da UFRJ
Salão Leopoldo Miguez — Rua do Passeio, 98 – Centro, Rio de Janeiro
🗓️ 26 e 27 de junho | 18h
🗓️ 28 e 29 de junho | 16h
✅ Entrada franca
🎟 Senhas distribuídas 30 minutos antes, na portaria da Escola de Música

📍 Teatro Feso Pro Arte – Teresópolis
🗓️ 5 de julho | 16h
✅ Entrada gratuita

Orquestra Sinfônica da UFRJ celebra centenário em concerto histórico

Em 25/09, a Sala Cecília Meireles foi palco de um concerto histórico: o centenário da Orquestra Sinfônica da UFRJ. Exatos 100 anos antes, em 25/09/1924, deu-se no Salão Leopoldo Miguez a primeira apresentação da então Orquestra do Instituto Nacional de Música (primeira encarnação da atual OSUFRJ).

“A ocasião era uma solenidade de entrega de prêmios a alunos laureados, na qual esteve presente, inclusive, o então presidente da República Arthur Bernardes. Dirigida pelo professor Ernesto Ronchini, a orquestra contou com 33 alunos, vários dos quais viriam depois a se destacar no cenário musical brasileiro, como o violoncelista Iberê Gomes Grosso, o violinista Oscar Borgerth, a violinista Mariuccia Iacovino e Yolanda Peixoto, a primeira spalla da Orquestra. Foram executados dois números de uma suíte do compositor Leopoldo Miguez, Cenas Pitorescas, e duas pequenas danças de autoria do próprio maestro Ronchini”, comenta o maestro André Cardoso, diretor artístico da OSUFRJ. Foi um concerto breve, mas fundamental.

Cem anos depois, ali perto, ocorreria aquele que pode ser descrito como um dos mais importantes concertos da história da Orquestra, sob a regência de três gerações de maestros que estiveram à sua frente: André Cardoso, Roberto Duarte (titular entre 1978 e 1995) e Ernani Aguiar (titular entre 1995 e 2023), todos merecidamente homenageados ao longo da noite, vale salientar.

A Sala Cecília Meireles lotada pode acompanhar uma impactante apresentação que incluiu o Episódio Sinfônico de Francisco Braga, o “principal regente da Orchestra do Instituto Nacional de Música”. A obra foi composta em 1898 e se tornou uma das mais executadas pela orquestra ao longo de suas cem temporadas.

Em seguida foi apresentado o Scherzo Sinfônico, de Raphael Baptista, um dos maestros responsáveis pela reformulação da orquestra em 1969 e nomeado seu regente titular em 1977. Outro destaque foi a emocionante ária Era un Tramonto d’oro, impecavelmente interpretada pelo barítono Inácio de Nonno, e que suscitou gritos de “bravo” entre os presentes. A peça relembra a gravação da ópera Colombo, de Carlos Gomes, que conquistou prêmios importantes no final dos anos 1990.

O público também pode apreciar Sugestões de Coral e Dança, de César Guerra-Peixe, e a estreia mundial do poema sinfônico O Pássaro Mágico, de Pedro Lutterbach, vencedor de um concurso de composição em homenagem ao centenário da UFRJ. A obra, inspirada em uma lenda indígena, narra a história de um tincoã que se transforma em homem e enfrenta desafios amorosos e tribais.

Os quinze minutos de pausa foram providenciais para que todos pudessem se recompor de tão belo e emocionante espetáculo, que chegava apenas em sua metade ainda.

Na segunda parte, a música se tornou mais popular, com Saudades de Pirapora, peça original de Everson Moraes, trombonista da Orquestra, que presenteou o público com uma deliciosa “história de pescador” acerca de um oficleide (raríssimo precursor do saxofone), encontrado por seu Nilton, o agora “pescador de oficleide”, nas margens do Rio São Francisco, em Pirapora (MG).

A história é tão insólita que vale o parêntese. Após décadas submerso, o instrumento chegou às mãos do músico da Orquestra, que descobriu que ele já havia passado pelo Rio de Janeiro há mais de 100 anos. O oficleide, muito utilizado por bandas e orquestras no passado, estava em péssimas condições, levando o luthier Marcelo Castro a realizar reparos por oito meses. Reza a lenda que ele inclusive decidiu se aposentar depois deste trabalho. Durante a restauração, foram encontradas marcas que indicavam sua origem no Rio, como a assinatura de um fabricante francês e um endereço de uma loja carioca. Everson escolheu tocar a famosa Carinhoso, de Pixinguinha, ao reintroduzir o instrumento após sua incrível jornada.

A festa seguiu com o tango Aí, Morcego, de Irineu de Almeida, peça que contou com participação especial de todos os presentes na plateia. Após um breve “ensaio”, ao sinal do maestro André Cardoso, toda a casa soltava a voz e repetia “Aí, Morcego!”, rendendo uma homenagem ao boêmio Norberto Amaral, o Amaral dos Correios, que, sob a alcunha de “Morcego”, ganhou fama de “o maior carnavalesco de todos os tempos” e acabou imortalizado naquela que pode ser considerada a principal obra de Irineu de Almeida.

Dois choros de Pixinguinha também foram apresentados. Ingênuo trouxe como solistas os professores Cristiano Alves (clarineta) e Júlio Merlino (saxofone). Na sequência, Um a Zero, que remete à vitória da seleção brasileira sobre o Uruguai no campeonato sul-americano de futebol de 1919, com gol do craque Friedenreich. Esta, segundo consta, teria sido a primeira obra da música nacional a abordar a temática futebolística.

O concerto também destacou a importância da música popular no contexto sinfônico, com a inclusão de um arranjo de A Voz do Morro, de Zé Ketti, para a abertura do filme “Rio, 40 Graus”. Este arranjo, recriado por Leonardo Bruno, é uma homenagem ao cineasta Nelson Pereira dos Santos. E, como nem tudo acaba em samba, para encerrar a apresentação, o público foi brindado com a Dança de Chico Rei e da Rainha N’Ginga, do balé “Maracatu de Chico Rei”, de Francisco Mignone, uma verdadeira obra-prima da música sinfônica brasileira.

Sob o som dos efusivos aplausos, ainda pode-se ouvir um merecido “Parabéns pra você” ao som da agora centenária Orquestra, encerrando com alegria uma noite de festa que certamente ficará marcada na memória de todos os presentes. Afinal, não é todo dia que se faz cem anos!

Concerto em 29/10 celebra a reinauguração do órgão Tamburini no Salão

O Salão Leopoldo Miguez, da Escola de Música da UFRJ, será palco de um momento histórico no dia 29 de outubro, às 18h30, com a reinauguração do seu renomado órgão Tamburini. O concerto marcará a volta do instrumento, que passou por uma revitalização após a substituição das suas placas digitais queimadas, um processo coordenado pelo diretor da Escola, professor Ronal Silveira.

“Este é ainda um retorno parcial, já que um de seus manuais, ou seja, um de seus teclados ainda não pode ser inteiramente consertado. Apesar disso, o instrumento já está novamente disponível às nossas aulas e atividades artísticas”, pontuou o diretor.

Construído pela Fabbrica D’Organi Comm. Giovani Tamburini, na Itália, o órgão foi encomendado pela então diretora da Escola Nacional de Música, Joanídia Sodré, para substituir um antigo modelo de fabricação alemã. Inaugurado em 1954, o Tamburini conta com 4.620 tubos e é um dos mais importantes instrumentos de seu tipo no Brasil, tendo recebido grandes organistas internacionais como Fernando Germani e Karl Richter ao longo das décadas.

A programação do concerto contará com a participação de destacados organistas, incluindo Benedito Rosa, Inês Rufino, Regina Lacerda, Eduardo Biato, Tamara Ujakova e Alexandre Rachid, que também coordena o evento. O concerto será uma homenagem à ilustre organista Gertrud Mersiovsky, que deixou um legado significativo na música organística brasileira.

Gertrud, com formação na Alemanha e na Itália, é reconhecida por suas contribuições ao ensino e à pesquisa em música, tendo publicado diversos trabalhos sobre o órgão da UFRJ e executado obras de compositores renomados em festivais internacionais. Sua carreira inclui gravações aclamadas e apresentações que ajudaram a solidificar a reputação do órgão Tamburini.

“O concerto de reinauguração está intimamente ligado ao esforço de reabilitação do instrumento, que foi cuidadosamente coordenado para garantir sua funcionalidade e a continuidade de seu uso em recitais e gravações”, afirmou Alexandre Rachid.

O evento promete não apenas celebrar a volta do órgão, mas também reafirmar sua importância na promoção da música clássica no Brasil. A comunidade musical está convidada a prestigiar essa celebração que une história, arte e renovação.

A entrada é gratuita e o Salão Leopoldo Miguez, da Escola de Música da UFRJ, fica na Rua do Passeio, 98, próximo à estação Cinelândia do metrô.

Pianista Arthur Moreira Lima recebe título de doutor honoris causa da UFRJ

Arthur Moreira Lima, um dos mais renomados pianistas do Brasil e uma figura central na promoção da música clássica e popular brasileira, recebeu na última terça-feira, 24/9, o título de doutor honoris causa, concedido pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ). A indicação do músico para receber a honraria foi fruto de uma iniciativa da Escola de Música aprovada pelo Conselho Universitário (Consuni).

Nascido no Rio de Janeiro em 16/7/1940, Moreira Lima iniciou sua trajetória musical cedo, destacando-se como um prodígio em concursos de piano desde 1949. Sob a orientação da mestra Lúcia Branco, ele conquistou notoriedade ao vencer aos nove anos o concurso Jovens Solistas da Orquestra Sinfônica Brasileira. Mais do que um intérprete de música clássica, ele é um defensor fervoroso da cultura brasileira, promovendo a identidade musical do país e revitalizando compositores esquecidos. Com uma carreira que abrange mais de seis décadas, Arthur Moreira Lima não apenas elevou o piano brasileiro em palcos internacionais, mas também promoveu uma reflexão profunda sobre a identidade cultural do Brasil.

Concerto especial celebrará 100 anos da Orquestra Sinfônica da UFRJ

A Orquestra Sinfônica da Universidade Federal do Rio de Janeiro celebrará o marco histórico de seu centenário com um concerto especial em 25 de setembro, data exata de seu primeiro espetáculo, realizado em 1924. A apresentação na icônica Sala Cecília Meireles promete uma jornada musical rica e diversificada, dividida em duas partes.

A primeira tem início com o Episódio Sinfônico, de Francisco Braga, o “principal regente da Orchestra do Instituto Nacional de Música”. A obra foi composta em 1898 e se tornou uma das mais executadas pela orquestra ao longo de suas cem temporadas. Em seguida será apresentado o Scherzo Sinfônico, de Raphael Baptista, um dos maestros responsáveis pela reformulação da orquestra em 1969 e nomeado seu regente titular em 1977. A regência será de Roberto Duarte, titular da orquestra entre 1978 e 1995.

Um dos momentos mais aguardados do programa é a ária Era um tramonto d’oro, interpretada pelo barítono Inácio de Nonno e regida por Ernani Aguiar, ex-titular da orquestra entre 1995 e 2023. Esta peça relembra a gravação da ópera Colombo, de Carlos Gomes, que conquistou prêmios importantes no final dos anos 1990.

O público também poderá apreciar Sugestões de Coral e Dança, de César Guerra-Peixe, e a estreia mundial do poema sinfônico O Pássaro Mágico, de Pedro Lutterbach, vencedor de um concurso de composição em homenagem ao centenário da UFRJ. A obra, inspirada em uma lenda indígena, narra a história de um tincoã que se transforma em homem e enfrenta desafios amorosos e tribais.

Na segunda parte do concerto, o tom se torna mais popular, com a apresentação de Saudades de Pirapora, uma peça original de Everson Moraes, trombonista da Orquestra. Em sequência, o tango Ai, Morcego, de Irineu de Almeida, e dois choros de Pixinguinha, incluindo Ingênuo, – que traz como solistas os professores Cristiano Alves (clarineta) e Júlio Merlino (saxofone) – e Um a Zero, que remete à vitória da seleção brasileira sobre o Uruguai no campeonato sul-americano de futebol de 1919, com gol do craque Friedenreich.

O concerto também destaca a importância da música popular no contexto sinfônico, com a inclusão de um arranjo de A Voz do Morro, de Zé Ketti, para a abertura do filme “Rio, 40 Graus”. Este arranjo, recriado por Leonardo Bruno, é uma homenagem ao cineasta Nelson Pereira dos Santos.

Para encerrar a apresentação, o público será brindado com a Dança de Chico Rei e da Rainha N’Ginga, do balé “Maracatu de Chico Rei”, de Francisco Mignone, uma verdadeira obra-prima da música sinfônica brasileira.

 

Detalhes do evento:

Data: 25 set 2024
Horário: 19h00 – 20h30
Ingressos: https://funarj.eleventickets.com/#!/apresentacao/9aa7d5cb9d31fd42c7eec9ee46c3976e2d45dfbf
Local: Sala Cecília Meireles
Largo da Lapa, 47, Rio de Janeiro, RJ, 20021-180, Centro

XXXI Panorama da Música Brasileira Atual 2024 ocorre entre 4/10 e 11/10

O XXXI Panorama da Música Brasileira Atual acontecerá de 4 a 11 de outubro, trazendo uma programação diversificada que promete encantar o público. “Teremos concertos, palestras e um Encontro especial com a compositora Marisa Rezende, que completou 80 anos e será homenageada no Panorama”, afirmou o coordenador do evento, professor Alexandre Schubert. Ele também destacou que “Paulo Costa Lima, que completa 70 anos, será outro homenageado.”

Os concertos ocorrerão às 11h30 e às 19h, no Salão Leopoldo Miguez e no Salão Nobre do Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ. “Contaremos com a participação dos conjuntos estáveis da Escola de Música da UFRJ, além de grupos e intérpretes da casa e convidados”, acrescentou Schubert. O concerto de abertura contará com as cordas da Orquestra Sinfônica da UFRJ, sob a regência do maestro Thiago Santos.

Durante o Panorama, os coros Brasil Ensemble, Sacra Vox e Madrigal Contemporâneo apresentarão diversas estreias, incluindo obras premiadas no VI Concurso Minerva de Composição. “Este ano, a UFRJazz também se juntará a nós, e a Orquestra de Sopros da Escola de Música realizará um lindo concerto”, destacou o professor.

Além disso, a música de câmara terá um espaço especial com grupos como o Quinteto Experimental, o Quinteto Lorenzo Fernandez e o Quarteto de Percussão UFRJ, que se reuniram para este evento. “Teremos solistas que apresentarão um repertório desafiador e virtuosístico”, disse Schubert, animado com as participações.

Outra novidade é a primeira participação do ContempoMúsica UFRJ, um grupo especializado em repertório contemporâneo, formado por alunos talentosos da Escola de Música. Para encerrar o evento, haverá um concerto com obras eletroacústicas, unindo inovação tecnológica e performance artística.

Todas as atividades são abertas ao público, com entrada gratuita.

Confira a programação do evento:

04/10 – sexta – 19:00 – Salão Leopoldo Miguez – CONCERTO DA OSUFRJ

1 – Dança Brasileira (Roberto Santoro)

2 – Adagio Pretérito (André Codeço)

3 – Velhos Trilhos (Rubens Cruz Gatto)

4 – Amores (Celso Mojola)

I – Eros

II – Ludus

5 – José no Egito (Felipe Portinho)

6 – Casulo (Marisa Rezende)*

7 -Soprei o mundo… (Paulo Costa Lima)**

Thiago Tavares (clarone)

Cordas da Orquestra Sinfônica da UFRJ, regência: Thiago Santos

  • Homenagem aos 80 anos da compositora Marisa Rezende ** Homenagem aos 70 anos do compositor Paulo Costa Lima

 

07/10 – segunda – 11:30 – Salão Leopoldo Miguez – Concerto

1 -Eis-me o vento, entre o Ocidente e o Oriente (Bruno Yukio)

Eduardo Monteiro, flauta

3 – A máquina do mundo (Arthur Kampela)

Vicente Alexim, clarone

5 – Hot Box IV (Daniel de Souza Mendes)

Pedro Bittencourt, sax; Fernando Pereira, violino e Fábio Adour, guitarra 6 – Disorder (Daniel Moreira)

Tiago Calderano, vibrafone; Cristiano Vogas, piano 7 – Namazu – Bestiarium vol. 2 #2 (Luigi Antonio Irlandini)

Tiago Calderano – tímpanos

8 – Mandiba (Paulo Rego)

UFRJazz – regência: Julio Merlino

 

07/10 – segunda – 15:00 – Edifício Ventura – sala 2116 – Conferência

Conferência: “Paramorfologia de Motivos”

prof. Dr. Alexandre Eisenberg

 

07/10 – segunda – 19:00 – Centro de Altos Estudos Brasileiros – Concerto

1 – Com o meu Coração (Helder Oliveira)

2 – Música da Morte (Leonardo Paz)

3 – Kyrie – Credo (Cristiano Galli)

Coro Brasil Ensemble – regência: Maria José Chevitarese

4 – Brasiliana nº 3 (Alexandre Schubert)

I – Prelúdio

  1. – Acalanto III – Maracatu IV – Frevo flauta: Geisa Felipe

5 – Boaiá (Juan Felipe Vasquez Rincon)

Paulo Pedrassoli, violão

6 – Moldura VIII (Gustavo Bonin)

Jeferson Nery, oboé

7 – Para os olhos a nuca é um mistério (Rodrigo Marconi)

Moisés dos Santos, clarinete; Nayara Tamarozi, violoncelo

8 – Duo nº 1, para trombones (Jonas Hocherman) João Luiz Areias e Leandro Dantas, trombones

9 – Fantasia (Álvaro Carrielo)

Thiago J. da Costa, violino; Carlos Tavares, viola; Daniel Silva, violoncelo

10 – Suíte para Quarteto de Sopros (Eduardo Biato)

I – Alegre Decidido

II – Calmo

  1. – Minueto IV – Giga

11 – Invenções, Interlúdios e Ritornellos Imperfeitos (Rodrigo Cicchelli)

Quinteto Villa-Lobos – Rubem Schuenck, flauta; Rodrigo Herculano, oboé; Cristiano Alves, clarineta; Philip Doyle, trompa; Aloysio Fagerlande, fagote

 

08/10 – terça – 11:30 – Salão Leopoldo Miguez – Concerto

1 – As Mariposas do Lago Anil (Caio Csizmar)

Paula Martins, flauta

2 – Baile da Siri (Vitor Alves)

Vitor Alves, piano

3 – Pequeno Frasco de Vidro Contendo Um Líquido Incolor Transparente (Kino Lopes) Thalyson Rodrigues, piano

4 – Toccata n. 4 (Marcelo Rauta)

Fernando Vago, piano

5 – Meditações aflitas e surtos mântricos (Matheus Gentile Bitondi)

Clara Santos, viola; Thalyson Rodrigues, piano

6 – Porto Velho, velho Porto (Claudia Caldeira)

Nailson Simões, trompete; Lucia Barrenechea, piano

7 – O Sol e o Candeeiro (Ivan Zandonade)

Ivan Zandonade, viola; Ronal Silveira, piano

8 – Tocatinha (Rodrigo Camargo)

XXXXXX, violoncelo; XXXXXXX, piano

 

08/10 – terça – 19:00 – Salão Leopoldo Miguez – Concerto

1 – Pater Noster (Rafael Bezerra)

2 – Toda Vida é Sonho – baseado em poemas de Calderón de la Barca (Lucio Zandonadi)

3 – Quase se cumpriu (Rafael Miranda)

Madrigal Contemporâneo – regência: Danielly Souza

4 – O colonizador (Vinicius Braga)

Tamara Ujakova, piano

5 – Movimentos Brownianos (Carlos Almada)

I – Um Tango em Oxford Station

  1. – Um Vulto à Meia-noite III – Modulações

IV – Blues for Brown V – Dança Cigana

VI – Passeio em Köenigsberg VII – Elegia Coreana

VIII – Insônia

IX – O galante Monsieur S. X – Atribulações Cotidianas Tamara Ujakova, piano

6 – Vidas Negras Importam (Eli-Eri Moura)

I – Marcus Vinícius

  1. – João Pedro III – João Alberto IV – Evaldo Rosa V – Finale

Iago Cirino, canto; Kátia Balloussier, piano

7 – Pó, op. 31 (Cyro Delvizio)

8 – Divertimento a Três (Eduardo Camenietzki)

9- Duas Meditações para Quinteto de Sopros (Marco Antônio Machado)

10 – A Divina Comédia (Matheus Marins)

I – Inferno

  1. – Purgatório III – Paraíso

11 – Mini Suíte para Quinteto de Sopros (Gabriel Arnaud)

Quinteto Lorenzo Fernandez – Rômulo Barbosa, flauta; Giovanni Martins, oboé; Cesar Bonan, clarineta; Alessandro Jeremias, trompa; Jeferson Souza, fagote

 

09/10 – quarta – 11:30 – Salão Leopoldo Miguez

1 – Neldê Cormar (Hugo Carvalho)

Bernardo Januzzi, violão

2 – Fragmentos (Luiz Wesk)

Victor Santos, flauta; Eduardo Barros, sax

4 – Reminiscências (Diogo Rebel)

Victor Santos, flauta; João Pedro, clarineta; João Daniel, piano

5 – Devaneios de Quintal (Matheus Queiroz)

ContempoMúsica UFRJ: Antônio Henrique, violino; João Pedro, clarineta;

Nathan Medeiros, vibrafone; João Trugillo, violoncelo; Matheus Queiróz, regência; direção: Alexandre Schubert

6 – Filhos de Noé (Gabriel Barbosa)

I – Sem

  1. – Cam III – Jafé

Conjunto de Sax da UFRJ – direção: Pedro Bittencourt

7 – Contranimos 2 (Eduardo Kume)

Tiago Calderano, vibrafone

8 – Re-inventio nº 3 (Edson Santana)

Nathan Medeiros, marimba; Tiago Calderano, vibrafone

9 – Jogos Lúdicos, Fragmentos de Memórias (Pedro Mani)

Thiago Tavares, clarineta em Bb; Tiago Calderano, percussão

10 – Impulsos (J. Orlando Alves)

Tiago Calderano, Nathan Medeiros, Rafael Oliveira e Cleyton Newman (Quarteto UFRJ)

11 – Contatos (Rubens Fonseca)

Tiago Calderano, Nathan Medeiros, Rafael Oliveira e Cleyton Newman (Quarteto UFRJ)

 

09/10 – quarta – 19:00 – Salão Leopoldo Miguez – Concerto

1 – Syará n. 3 – Resistência Indígena no Jaguaribe (Tálio Lourenço)

I – Expugnação

II – Taciturnidade

  1. – Massacre dos 400

Jonatas Weima, sax alto

2 – Barão Geraldo calling for the underworld (Tales Botechia)

Felicia Coelho, flauta

3 – Dança em verde-musgo com poeira violeta (Acácio Piedade)

Kalim Campos, violoncelo

4 – Penasso (Wesley Dantas)

I – Carcará

II – Caburé

III – Rasga Mortaia

Jonatas Weima, Sax Alto; Thiago Tavares, Clarone

5 – Três Canções sobre Poemas de Cecília Meireles (Alexandre Eisenberg)

I – Canção de Outono

  1. – Ou Isto ou Aquilo III – Enchente

Duo Adour: Andrea Adour, canto; Fabio Adour, violão

8 – Jabuticabeira (Marcus Ferrer)

Celso Ramalho, violão requinto; Marcus Ferrer, viola de 10 cordas; Bartholomeu Wiese, violão

7 – Divagações morfogenéticas (Roberto Macedo)

Maria Di Cavalcanti, piano

8 – Drei Nachtfragmente (Marcos Lucas)

I – Nachtlied

  1. – Ein Altes Stammbuch III – Totentanz

Jonatas Weima, sax alto; Maria Di Cavalcanti, piano

9 – Átimos, op. 19 (Maria Di Cavalcanti)

I – Etéreo

  1. – Dramático III – Seresteiro IV – Tenso

Giulio Draghi e Tamara Ujakova, piano a quatro mãos

10 – the sudden convergence of dissimilars! (Rodrigo Pascale)

Felicia Coelho, flauta; Ariane Petri, fagote; Maria Di Cavalcanti, piano

 

10/10 – quinta – 15:00 – Edifício Ventura – Sala 2116 – Encontro com a compositora Marisa Rezende

  • Encontro com a compositora Marisa Rezende

 

10/10 – quinta – 19:00 – Salão Leopoldo Miguez – Concerto

1 – Variações sobre um tema de Ronaldo Miranda (Dimitri Cervo) Quinteto Experimental de Sopros da Escola de Música da UFRJ

Arthur FIgueiredo flauta; Igor Uriel Marques, oboé; Carlos Leandro Nascimento da Silva, clarineta; Davi Antunes Pereira, trompa; Gabriel Reis, fagote Coordenação: Aloysio Fagerlande

2 – Por Todas as Bandas, 2024 (Marcelo Jardim)

3 – Aruã, 2024 (Marcos Nogueira)

4 – Delta Aquáridas, 2022 (Luiz Mizutani)

* Obra premiada no V Concurso de Composição Minerva

5 – Concerto para Dois Violoncelos e Orquestra de Sopros, op. 232, 2018 (Liduino Pitombeira)

solistas: Duo Santoro – Ricardo Santoro e Paulo Santoro (violoncelos)

6 – Brancaleone, 2023 (Jayme Vignoli)

7 – A Banda Sinfônica, 2024 (Tim Rescala)

Marcelo Coutinho, barítono

Orquestra de Sopros da UFRJ – regência: Marcelo Jardim

 

11/10 – sexta – 19:00 – Salão Leopoldo Miguez – Concerto

1 – Mosaico (Ítalo Spinelli)

2 – Kyrie (Matheus Santos)

3 – Pater Noster (Carlos José de Lyra)

Conjunto Sacra Vox – regência Valéria Matos

4 – De Naturae Natura (Henrique Vaz)

Cláudio Bezz, difusão

5 – Seco Sertão (Riccieri Paludo)

Cláudio Bezz, difusão

6 – Constructo (Caio Ribeiro)

Caio Ribeiro, difusão

7 – Fragmentos do Ocaso (William Lentz)

Cláudio Bezz, difusão

8 – Espólios de um Território em Formação Salitre (Henrique Correia)

Henrique Correia, difusão

9 – Jena Diario Si a Lua (Ivan Simurra)

Ivan Simurra, difusão

10 – Fragmentos de Caminhos (Alexandre Fenerich)

Alexandre Fenerich, difusão

11 – Furnas II (Felipe Ribeiro)

Thiago Tavares, clarone; Felipe Ribeiro, difusão

Rock in Rio que nada! Leopoldopalooza agita a Escola de Música em

O Salão Leopoldo Miguez da Escola de Música da UFRJ será o palco de um evento imperdível no dia 20 de setembro, das 16h às 20h. O Leopoldopalooza promete agitar a renomada escola com uma programação eclética e diversificada que reflete a riqueza criativa dos alunos da instituição.

O festival visa destacar repertórios que costumam ficar fora das agendas tradicionais da EM/UFRJ, proporcionando aos estudantes uma plataforma para explorar e compartilhar suas paixões musicais. O evento é coordenado pelo Centro Acadêmico da EM-UFRJ, com o apoio do setor artístico da Escola de Música.

Cecília Brandão, produtora executiva do Leopoldopalooza, destaca a importância do evento em criar uma experiência prática que vai além do currículo tradicional da escola. “Esse evento é importante pois a gente cria uma experiência de organização e produção de eventos que a Escola de Música não ensina formalmente e que faz parte do dia a dia de todo músico”, afirma Brandão. Ela explica que a produção do festival envolve a administração dos equipamentos necessários, a organização de agendas e cronogramas, a montagem de palco e, especialmente, o trato interpessoal entre produção e músicos. “Além disso, também é importante para mostrar os trabalhos autorais dos alunos que frequentemente não encaixam nos parâmetros dos eventos organizados pelos professores. A gente reconhece que existem diversos tipos de eventos na Escola de Música, mas são poucos os que a gente tem liberdade pra fazer o que realmente quer. Então, nossa intenção com o Leopoldopalooza é possibilitar um espaço completamente livre pros alunos apresentarem o que quiserem, pois vemos que muitas vezes os alunos se sentem frustrados por não encontrarem, na Escola de Música, a possibilidade de se envolverem, tocarem e criarem com o universo musical que os trouxe até aqui”, conclui.

A visão de Cecília é apoiada por Gabriel Arnaud, produtor técnico do evento, que enfatiza o valor comunitário do festival. “Essa realização é uma questão de comunidade. Fazer o evento juntos, tocar juntos, formar banda, criar conexões, ir tocar e ouvir o outro que também vai tocar… Nós, músicos, precisamos nos entender como comunidade, principalmente porque, na nossa profissão, a gente vive exposto à opressão de estar sendo constantemente desvalorizado na sociedade, então a gente tem que estar em conjunto”, destaca Arnaud.

Matheus Queiroz, produtor artístico, também ressalta a importância do Leopoldopalooza na promoção de gêneros musicais frequentemente marginalizados. “A gente sabe que, por muito tempo, a ‘música popular’ foi preterida dentro da universidade e que, embora atualmente haja mais espaço para outras tradições musicais além da europeia dos últimos séculos, ainda há muitos empecilhos para praticá-las nos palcos da Escola de Música, como falta de espaço, infraestrutura e equipamentos básicos para realizar, por exemplo, uma apresentação de banda de rock”, explica Queiroz. “Então, nós estamos enfrentando todo esse tipo de dificuldade pra fazer esse show acontecer para, primeiramente, possibilitar que os alunos toquem o que quiserem no âmbito da nossa universidade, mas também chamar atenção para o fato de que essa instituição precisa estar mais aberta e preparada para acolher e impulsionar essas práticas musicais que ainda estão muito aquém do olhar acadêmico.”

Confira a programação completa do Leopoldopalooza:

Os trabalhos começam às 16h com uma apresentação solo de Cleópatra, aluna de harpa da EM UFRJ, que encantará o público com a complexidade e a beleza do instrumento. @cleopatrasprojectss

Às 16h30, o trio Pequenos Domingos, formado pelos alunos Vitor Santos, Malu Seabra e Fanner Horta, oferecerá uma releitura inovadora das músicas de Dominguinhos, trazendo um novo olhar para a música nordestina. @fannerfanner, @mluixza, @torsanvi

Às 16h55, o aluno de composição Rodrigo Gonçalves subirá ao palco com uma performance de free jazz e jazz contemporâneo, prometendo uma experiência sonora rica e experimental. @rodrigogsousa2

Em seguida, às 17h20, o grupo vocal Vozes de Suçuarana, composto pelas alunas Marina Guisasola, Silviane Paiva, Esther Santiago e Luana Nascimento, acompanhado pelo violonista Jean Michel, apresentará um arranjo especial da música “Suçuarana”, de Inezita Barroso, sob a direção de Katarina Assef. @marinaguisasola, @paivasilviane, @esthersantiago2, @luahh.nascimento, @jeanmichel_barbosa

A banda The Awakening, liderada pela aluna Duda Cader, se apresentará às 17h35 com um repertório de metal e metal progressivo, além de músicas autorais. Reza a lenda que os jovens têm influência de Mike Portnoy, Yngwie Malmsteen e Cliff Burton. @theawakening.band

Cley, aluno da EM/UFRJ, será o próximo a se apresentar, às 18h15, com um show que mistura releituras de MPB e músicas autorais, prometendo agitar a plateia com sua fusão musical. @cantacley

Às 18h55, Lourenço Buarque, aluno de composição da universidade, trará uma performance de groove e fusion, com uma seleção de músicas que destacam seu talento e criatividade. @lourencobuarqueb

Para encerrar o festival, às 19h25, o grupo Corações Solitários do CAEM, formado pelos alunos Gabriel Arnaud, Cecília Brandão, Matheus Queiroz, Renan Rangel e Rafael Miranda, fará um tributo aos Beatles com releituras de canções lado B dos gartos de Liverpool. @ceci_neryb, @math.qrz, @rangel_renan, @gabrielssarnaud, @orafamiranda

O Leopoldopalooza acontecerá no Salão Leopoldo Miguez, localizado na Rua do Passeio, 98, próximo à estação Cinelândia do metrô. A entrada é gratuita, e o evento, que promete se tornar um marco na programação cultural da escola, oferece uma oportunidade única para o público apreciar a criatividade e o talento emergente dos estudantes da UFRJ.

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Conjunto Sacra Vox e Camerata de Cordas da UFRJ apresentam concerto

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O Conjunto Sacra Vox e a Camerata de Cordas da UFRJ, projetos de extensão da Escola de Música da UFRJ, se unirão para uma apresentação especial dedicada aos “Grandes Mestres da Música Barroca”. O concerto, que faz parte da série Música Sacra de Todos os Tempos da Escola de Música da UFRJ, será realizado no dia 27 de setembro, às 19h, no Salão Leopoldo Miguez, localizado na Rua do Passeio, 98, Centro, Rio de Janeiro.

O programa da apresentação incluirá obras renomadas de Purcell, Vivaldi e Bach, oferecendo uma imersão na riqueza da música barroca. O Conjunto Sacra Vox é coordenado pela Prof. Dra. Valéria Matos e a Camerata de Cordas é coordenada pelo Prof. Fernando Pereira.

Além da performance na EM/UFRJ, o concerto será apresentado no dia 28 de setembro, também às 19h, na Fundação Educacional Serra dos Órgãos (FESO) em Teresópolis. Este evento, inserido na série ‘Concerto de Gala’ da FESO, promete ser uma oportunidade imperdível para os amantes da música clássica.

Ambos os eventos oferecem entrada franca e têm como objetivo não apenas proporcionar uma experiência musical de alta qualidade, mas também reforçar o compromisso das instituições com a promoção da música sacra e barroca.

O Conjunto Sacra Vox, criado em 1998 pela Prof. Vera Prodan e dirigido pela Prof. Dra. Valéria Matos desde 2003, é conhecido por seu trabalho em pesquisa e resgate da produção musical sacra brasileira. A série Música Sacra de Todos os Tempos, curada pelo grupo, oferece uma programação rica em concertos e eventos educativos que visam a difusão e valorização da música sacra ao longo da história.

Escola de Música da UFRJ abre inscrições para cursos de extensão no

A Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) abrirá em breve as inscrições para o processo seletivo de seus cursos de extensão para o ano de 2025. Os editais incluem acesso à Educação Musical destinada a diferentes faixas etárias e níveis de desenvolvimento musical, atendendo desde crianças até adultos iniciantes e intermediários. A leitura dos respectivos editais é fundamental.

Os cursos disponíveis são:

Educação Musical na Infância: Para crianças de 5 a 8 anos. (ver edital)
Educação Musical Infantojuvenil: Para jovens de 9 a 15 anos. (ver edital)
Educação Musical para Jovens e Adultos em Nível Iniciante: Para pessoas a partir de 16 anos. (ver edital)
Educação Musical para Jovens e Adultos em Nível Intermediário: Para pessoas a partir de 15 anos. (ver edital)

As inscrições para todos os cursos estão abertas de 30 de setembro a 30 de novembro de 2024. O processo de inscrição é feito eletronicamente, com os formulários disponíveis em links específicos para cada curso. Os interessados devem enviar a documentação necessária para o e-mail:

Educação Musical na Infância: Serão oferecidas 60 vagas, divididas entre manhã e tarde. O processo seletivo será feito por sorteio público remoto em 17 de fevereiro de 2025, com resultados divulgados no dia seguinte. A matrícula ocorrerá entre 24 de fevereiro e 9 de março de 2025. Taxa de inscrição é de R$70,00 e semestralidade de R$360,00. Isenções e descontos estão disponíveis para membros do Cadastro Único e para servidores e alunos da UFRJ.

Educação Musical Infantojuvenil: Serão 40 vagas disponíveis, também divididas entre manhã e tarde. O sorteio público será realizado em 17 de fevereiro de 2025, às 11:00, com resultados divulgados até as 23:00 do dia 18 de fevereiro. Matrículas devem ser feitas entre 24 de fevereiro e 9 de março de 2025. A taxa de inscrição é de R$70,00 e a semestralidade é de R$360,00, com descontos e isenções semelhantes ao programa infantil.

Educação Musical para Jovens e Adultos em Nível Iniciante: Destinado a pessoas a partir de 16 anos. A seleção será feita por sorteio público em 18 de fevereiro de 2025, com resultado divulgado até 19 de fevereiro. As aulas têm duração de quatro anos. A taxa de inscrição é de R$70,00 e a semestralidade é de R$360,00.

Educação Musical para Jovens e Adultos em Nível Intermediário: Para candidatos a partir de 15 anos. O processo seletivo inclui uma prova de teoria musical, com provas escritas e práticas, entre 10 e 14 de fevereiro de 2025. O resultado será divulgado em 21 de fevereiro de 2025. O curso tem duração de três anos e também possui taxa de inscrição de R$70,00 e semestralidade de R$360,00.

Todos os cursos seguem uma estrutura curricular que enfatiza a vivência e apropriação da linguagem musical, com atividades divididas ao longo de semestres e encontros semanais. As aulas ocorrerão nas instalações da Escola de Música da UFRJ. Para mais informações, os interessados podem contatar a Secretaria Acadêmica de Extensão da Escola de Música da UFRJ pelo e-mail A universidade ressalta que não se responsabiliza por situações de risco envolvendo discentes menores desacompanhados e não há possibilidade de devolução das taxas pagas.

Duo franco-brasileiro fará apresentação e workshop no Salão Leopoldo

O duo formado pela francesa Vanille Goovaerts (violino, rabeca e voz) e pelo brasileiro Ricardo Herz (violino e rabeca) estará no palco do Salão Leopoldo Miguez, na Escola de Música da UFRJ, no dia 6 de setembro, às 19h. Antes disso, no mesmo dia, das 14h às 17h, os instrumentistas darão uma aula aberta sobre o processo criativo do projeto do duo aos alunos da universidade e ao público em geral. As atividades são gratuitas e contam com o patrocínio do Instituto Vale Cultural.

O espetáculo é uma verdadeira celebração à diversidade musical. Com um repertório que transita entre composições autorais e clássicos do choro, valsa francesa, forrós, xote, entre outros estilos. Os músicos se revezam entre violinos, rabecas e canto, proporcionando uma performance vibrante, rica em ritmo, improvisação e lirismo.

Violinista francesa formada em jazz pelo Conservatório de Chambéry, na França, Vanille Goovaerts se apaixonou pela rabeca e pelo forró em 2018. Radicada desde 2019 em SP, além do duo de violino e rabeca com o Ricardo Herz, é integrante do Ronco do Violino, entre outros grupos. Apaixonada pelo forró, continua a pesquisar sobre os ritmos no Nordeste brasileiro.

Ricardo Herz é reconhecido por reinventar o violino no Brasil, incorporando técnicas que trazem ao instrumento características da sanfona, da rabeca e do choro. Herz possui 11 álbuns lançados. Formado em violino erudito pela USP, ele também lançou o primeiro método online de violino popular brasileiro.

A entrada é gratuita e o Salão Leopoldo Miguez, da Escola de Música da UFRJ, fica na Rua do Passeio, 98, próximo à estação Cinelândia do metrô.

 

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