176 ANOS FORMANDO MÚSICOS DE EXCELÊNCIA

Quarto Concerto Sinos destaca obras dos brasileiros José Siqueira e Glauco Velasquez

Estreia nesta sexta-feira, 30 de julho, às 18h, o quarto recital da temporada 2021 da série Concertos Sinos, do Sistema Nacional de Orquestras Sociais. Na apresentação, as cordas da Orquestra Sinfônica da UFRJ interpretam obras de dois importantes compositores brasileiros do século XX: José Siqueira (1907-1985) e Glauco Velasquez (1884-1914). O concerto, que terá como solista o violoncelista Hugo Pilger (foto acima) e será regido por Thiago Santos. O Sinos é uma parceria entre a Fundação Nacional de Artes – Funarte e a Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, com curadoria de sua Escola de Música. O concerto estará disponível no site www.sinos.art.br e no canal Arte de Toda Gente, no Youtube.

 Reprodução
 
 Hugo Pilger.

A primeira peça apresentada no concerto será Elegia para violoncelo e orquestra de cordas, composta em 1934 por José Siqueira. A obra é ainda vinculada a uma estética romântica, bem diferente do nacionalismo musical que caracterizou sua produção e pelo qual é mais conhecido. 

Em seguida, será apresentada a Suíte no1, escrita em 1915 por Glauco Velasquez, um compositor que faleceu jovem, mas que teve sua obra promovida por Luciano Gallet – responsável pela adaptação da versão original de quarteto para orquestra de cordas, com a criação de uma parte de contrabaixo. 

O solista

Hugo Pilger é doutor em Música pela Unirio, professor de violoncelo desta universidade e integrante do Trio Porto Alegre. Entre outras obras, lhe foram dedicadas: Orégano, de Ricardo Tacuchian; Meloritmias nº 10, de Ernani Aguiar, Serenata pro Pilger de Maurício Carrilho; Sortilégios, de Marcos Lucas; Concerto (2013), de Ernst Mahle. Sua discografia inclui os CDs Hugo Pilger interpreta Ernani Aguiar (melhor Intérprete e Álbum Erudito no Prêmio Açorianos de Música 2016), Ernst Mahle, a integral para violoncelo e piano (melhor Intérprete, Compositor e Álbum Erudito no Prêmio Açorianos de Música 2017-2108), Presença de Villa-Lobos na Música Brasileira para violoncelo e piano, vol. I e vol. II - CD duplo (finalistas do Prêmio da Música Brasileira de 2015 e Açorianos de Música 2017, respectivamente) e, em 2020, Claudio Santoro: a obra integral para violoncelo e piano. Recebeu o Prêmio Profissionais da Música 2018 na categoria Instrumentista Erudito. É autor do livro Heitor Villa-Lobos, o violoncelo e seu idiomatismo.

Hugo Pilger faz parte do corpo de professores do Projeto Espiral, do Sinos, e está à frente de uma oficina de violoncelo.

O regente

O carioca Thiago Santos (foto acima) atuou como maestro assistente da BBC Philharmonic e da Royal Liverpool Philharmonic, na Inglaterra (2014-2016). No Brasil, tem dirigido regularmente diversas orquestras, dentre elas a Sinfônica Nacional-UFF, a Sinfônica da UFRJ, a Sinfônica de Sergipe e a Sinfônica Jovem de Goiás. Desde 2018, é Diretor Artístico e maestro titular da Orquestra Jovem Alegro (Curitiba-PR). 

 Reprodução
 
 Thiago Santos

Foi maestro titular e Diretor Artístico da Orquestra Sinfônica da Universidade Federal da Paraíba e também trabalhou com a Filarmônica de Minas Gerais, Sinfônica de Porto Alegre e Sinfônica de São José dos Campos. Algumas das orquestras inglesas que dirigiu foram Manchester Camerata, Stockport Symphony e Nottingham Philharmonic. Ainda na Europa, regeu a Buhoslav Martinu Philhamonie (República Tcheca) e U Artist Festival Orchestra (Ucrânia). 

Foi o primeiro latino-americano contemplado com a bolsa de estudos Leverhulme Arts Scholar para o renomado programa de regência orquestral do Royal Northern College of Music, em Manchester (Inglaterra). Cursou bacharelado e mestrado em regência na UFRJ com André Cardoso. Outros mentores foram: Giancarlo Guerrero, Marin Alsop, Ernani Aguiar, Fábio Mechetti, Ronald Zollman, Donald Schleicher e Guillermo Scarabino. 

O que são os Concertos Sinos

A série Concertos Sinos foi criada para veicular a produção artística dos projetos sociais, das orquestras brasileiras e do próprio Sistema Nacional das Orquestras Sociais. Por meio da série, em concertos presenciais ou virtuais, são também apresentadas ao público as obras criadas e editadas para o Repertório Sinos – ação que disponibiliza obras de compositores brasileiros de diferentes épocas e de todas as regiões do país. Os Concertos Sinos contam com a participação de diversas orquestras, solistas e maestros brasileiros, assim como de alguns dos compositores, que também participam com breves comentários sobre suas obras. Atualmente, os Concertos Sinos estão em sua segunda temporada e todas as apresentações da série estão disponíveis, tanto no site do projeto, quanto no canal Arte de Toda gente, no Youtube.

O projeto

Lançado em julho de 2020, o Sinos é formado por uma rede de dezenas de profissionais de música, que atuam em cursos, oficinas, concertos e festivais. As atividades se iniciaram exclusivamente online e, quando possível, se estenderão a ações presenciais, em todas as regiões do país. A ideia é capacitar regentes, instrumentistas, compositores e educadores musicais, apoiando projetos sociais de música e, ainda, contribuir para o desenvolvimento das orquestras-escola de todo o país. Para mais detalhes sobre o projeto visite o site www.sinos.art.br.

Correspondência

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