Antenado aos tempos digitais o Programa de Pós-Graduação Profissional em Música da UFRJ (PROMUS) divulgou na Internet mais de uma dezena de vídeos com depoimentos de especialistas e pesquisadores renomados. Um acervo, que só tende a crescer, de palestras sobre performance, ensino e o mundo do trabalho em música.
Foto: Reprodução | |
Miriam Grosman discutiu a performance no classicismo em palestra concorrida. | |
Palestras disponíveis Cristiano Alves e Daniel Guedes, A preparação de um recital. |
A iniciativa integra o curso Fundamentos do Conhecimento em Práticas Interpretativas, ministrado no primeiro semestre da grade curricular, informa Aloysio Fagerlande, coordenador do PROMUS e docente da disciplina. Os interessados podem consultar o material no site e no canal do Programa no YouTube. O PROMUS, aprovado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) no final de 2015, com início no ano seguinte, oferece mestrado profissional e tem como objetivo qualificar profissionais para o exercício de práticas avançadas em música. Com foco em artistas, instrumentistas, regentes e cantores, assim como professores de instrumento, regência e canto, é a pós-graduação mais jovem da Escola e Música. Fagerlande faz questão de destacar a integração das palestras aos objetivos do mestrado. – Já na elaboração do curso, pensamos uma disciplina coletiva, com o intuito de oferecer a nossos alunos, sem distinção de gêneros, uma visão ampla e contemporânea do mundo do trabalho em música. No primeiro ano colhemos depoimentos de profissionais de destaque em campos como gerenciamento de carreira, administração pública, rádio educativa, projetos sociais e gravação musical. Já este ano, a Comissão Deliberativa do PROMUS optou por palestras sobre performance e ensino.
Câmera na mão
As gravações são realizadas com apenas uma câmera e editadas pelo próprio Fagerlande. No ano passado, conta, o Programa adquiriu, com verbas da Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa (PR-2), um computador melhor, o que tornou o trabalho mais rápido. – Além do professor Pedro Bittencourt, que divide comigo a disciplina, alunos ajudam na filmagem. Apesar de toda a revolução tecnológica, continuamos – diz, com humor – seguindo a máxima do cinema novo: "uma câmera na mão e uma ideia na cabeça". Para o docente, o resultado é positivo e o esforço compensador. – O material estará sempre à disposição dos alunos, como fonte para pesquisas aplicadas. Além disso, é um repositório do conhecimento gerado por nossos convidados e fonte de democratização do acesso ao conhecimento. Um acervo significativo de contribuições para o debate de questões relevantes do mundo da música, conclui.
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