Sob a regência de Aylton Escobar (foto) a Orquestra Sinfônica da UFRJ (OSUFRJ) se apresenta sábado, dia 13, na Sala Cecília Meireles. O concerto, marcado para às 20h, integra o projeto Brasilianas 2019, que comemora os 74 anos da Academia Brasileira de Música (ABM).
No programa, obras de Lindembergue Cardoso, Claudio Santoro, Ricardo Tacuchian e Ernst Mahle. A estreia de Concerto Duplo para Violino e Viola, de Mahle, é o destaque.
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Ingressos a R$ 40, meia a R$ 20.
Brasilianas 2019
Brasilianas 2019 reúne acadêmicos de vários estados para celebrar o aniversário da Academia Brasileira de Música e outras datas comemorativas. A programação elaborada pelo acadêmico André Cardoso homenageia os compositores Luiz Álvares Pinto (300 anos), José Maria Xavier (200 anos), Francisco Valle (150 anos), Raphael Baptista (110 anos), Florêncio de Almeida Lima (110 anos), Claudio Santoro (100 anos), Ernst Mahle (90 anos), Lindembergue Cardoso (80 anos), Marlos Nobre (80 anos), Ricardo Tacuchian (80 anos), além dos 60 anos de João Guilherme Ripper.
Regente
Aylton Escobar nasceu em São Paulo, em 14 de outubro de 1943. Estudou na Academia Paulista de Música com Osvaldo Lacerda, Guilherme Fontainha e Ciro Brizola. Prosseguiu os estudos de piano com Lúcia Branco, composição com Camargo Guarnieri e regência com Alceo Bocchino e Francisco Mignone. Estudou também na Columbia University, nos Estados Unidos, com Vladimir Ussachevsky e Mario Davidovsky. No início da década de 1960 transferiu-se com a família para o Rio de Janeiro e passou a se relacionar com os colegas cariocas, frequentando a Escola de Música da UFRJ e os Seminários de Música Pro-Arte. Ingressou como cantor do Conjunto Roberto de Regina, cantando no registro de contratenor.
Despontou como compositor nas duas edições do Festival de Música da Guanabara, em 1969 e 1970, com Poemas do Cárcere e a Missa Orbis Factor, premiada com o terceiro lugar e prêmio do público. Como compositor foi laureado por suas criações dedicadas ao Teatro, com o Prêmio Molière, e ao Cinema, com o Prêmio Governador do Estado de São Paulo e da Associação Paulista dos Críticos de Arte/APCA.
No Rio de Janeiro foi diretor da Escola de Música Villa-Lobos, coordenou projetos no Instituto Nacional de Música da Funarte, ocupou cargos executivos na Funarj e Theatro Municipal e manteve programas de música na TV Educativa. Em São Paulo foi diretor da Universidade Livre de Música e dos Festivais Internacionais de Campos do Jordão, São Paulo.
Como regente foi titular e diretor artístico de importantes orquestras nacionais, como a Sinfônica de Minas Gerais, a Filarmônica Norte/Nordeste do Brasil e a Sinfônica de Campinas, além de dirigir, como convidado, concertos com as principais orquestras brasileiras e latino-americanas.
Foi professor de orquestração, composição e regência do Departamento de Música da ECA-USP e também regente adjunto da Orquestra de Câmara da Universidade de São Paulo.
Tem recebido frequentes encomendas de obras. Em 2008 sua obra intitulada Salmos Elegíacos para Miguel de Unamuno, estreou pela Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, sob regência de John Neschling. Em 2009, teve obras estreadas em Bruxelas, na Bélgica, e uma obra comissionada por ensembles dedicados à música contemporânea, em Zurique. Em 2013 foi lançado pelo Selo Digital OSESP um CD exclusivo com obras corais de sua autoria pelo Coro da OSESP e a regência de Naomi Munakata. Em 2015 recebeu uma encomenda conjunta da OSESP e Fundação Gulbenkian, para as quais escreveu a obra Rua dos Douradores – Litania da Desesperança, baseada no Livro do Desassossego, de Fernando Pessoa.
Aylton Escobar ocupa a cadeira n° 25 da ABM.
SERVIÇO
Sala Cecília Meireles, Largo da Lapa, 47. 21 2332-9223, 21 2332-9224. Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. R$ 40, R$ 20, meia. 13 de julho, 20h.
Orquestra Sinfônica da UFRJ Aylton Escobar Aloysio Fagerlande Quarteto Suassuna: Glenda Carvalho Alessandro Santoro Marco Catto PROGRAMA Lindembergue Cardoso Claudio Santoro Ricardo Tacuchian INTERVALO Claudio Santoro Ernst Mahle |
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