176 ANOS FORMANDO MÚSICOS DE EXCELÊNCIA

OSUFRJ apresenta obra-prima de Carl Nielsen e estreia de Claudio Santoro

A Orquestra Sinfônica da UFRJ (OSUFRJ) apresenta dia 17, no Salão Leopoldo Miguez da Escola de Música da UFRJ, a Sinfonia n° 4 - “Inextinguível”, de Carl Nielsen. Completa o programa a Abertura Karelia, de Jean Sibelius, e a estreia da Fantasia Sul-América para clarineta e orquestra (1983), de Claudio Santoro. A regência é de André Cardoso.

 
  
 logo

Não deixe de visitar o site das Orquestras Sinfônica e de Sopros da UFRJ e fique por dentro de tudo que diz respeito a essas formações.

O espetáculo tem entrada franca e etá marcado para às 19h.

Nielsen

Considerada a obra mais dramática do compositor dinamarquês, reconhecido como o maior compositor do seu país, foi escrita no período da Primeira Guerra Mundial e, entre as suas singularidades, dsenvolve uma batalha entre dois sets de tímpanos.

Obra repleta de energia, espelha tanto o espírito de seu tempo, no qual a violência da guerra dividia a atenção com os fatos cotidianos, quanto a paixão do compositor pela música em sua capacidade de “ser” a própria vida. Ao explicar o nome dado à sua quarta sinfonia o compositor é taxativo: “[a música] é a vida, enquanto as outras artes apenas representam e parafraseiam a vida. A vida é indomável e inextinguível; a luta, a geração e o desperdício continuam hoje como ontem, amanhã como hoje, e tudo volta. Mais uma vez: a música é vida, e como ela é inextinguível”.

A oportunidade é única, pois a obra é raramente executada no Rio de Janeiro.

Sibelius e Santoro

O concerto traz ainda a Abertura Karelia, do finlandês Jean Sibelius, escrita no início de sua carreira e uma de suas mais populares peças, e a Fantasia Sul-América para clarineta e orquestra, de Claudio Santoro. O solista será o clarinetista Márcio Costa, músico da OSUFRJ. Escrita por Santoro para diferentes instrumentos solo por encomenda do Concurso Sul-América de Jovens Instrumentistas, o compositor posteriormente criou uma parte orquestral para grupos de instrumentos, em diferentes versões que depois foram reunidas em sua Sinfonia nº 12.

A versão da Fantasia Sul-América para clarineta e orquestra é inédita e terá sua primeira audição no concerto. A partitura foi editorada por Márcio Costa e André Cardoso a partir dos manuscritos originais do compositor, fornecidos por seu filho Alessandro Santoro, e será executada em comemoração ao centenário do compositor (1919-1989).

SERVIÇO
Salão Leopoldo Miguez. Rua do Passeio, 98. Lapa - Rio de Janeiro - RJ CEP: 20.021-290 21 2240-1441. Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.. Entrada Franca. Dia 17 de outubro, às 19h.

 

ORQUESTRA SINFÔNICA DA UFRJ
Regência: André Cardoso 

17 de OUTUBRO DE 2019
SALÃO LEOPOLDO MIGUEZ - 19h
Entrada Franca

PROGRAMA 

Jean SIBELIUS (1865-1957)
Abertura Karelia op.10 (1893) (8') 

Claudio SANTORO (1919-1989)
Fantasia Sul-América para clarineta e orquestra (1983) - estreia mundial (4')
Solista: Márcio Costa 

Carl NIELSEN (1865-1931)
Sinfonia no.4 op.29 "Inextinguível" (1916) (38')
Allegro
Poco Allegretto
Poco adagio
Allegro

Márcio Costa - Além de clarinetista da Sinfônica UFRJ, é clarinetista solo da Orquestra Sinfônica Brasileira. Concluiu a graduação em 2005 pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) na classe do professor Cristiano Alves e, posteriormente, especializou-se em Docência do Ensino Superior pela Universidade Cândido Mendes (UCAM). Durante sua Graduação, foi convidado pelo clarinetista Wolfgang Meyer para estudar na Hochschule für Musik em Karlsruhe (Alemanha) com Bolsa de Estudo do governo de Baden-Wütemberg, onde desenvolveu intensa pesquisa em interpretação com foco em Música de Câmara. Em 2015, concluiu o Mestrado Profissional na Universidade Federal da Bahia tendo como orientador o professor Pedro Robatto. Participou ainda de diversos festivais de música no Brasil e no exterior como: “Ticino Musica 2003” na Suíça, tendo aulas com o professor François Benda, “Festival Internacional de Campos do Jordão 2004” com os professores Edmilson Nery e François Benda, e “FEMUSC 2007 e 2008” com os professores Ovanir Buosi, Jon Manasse e Romain Guyot. Como solista, atuou à frente de diversas orquestras, como OSN-UFF, OSUFRJ, OSB e Petrobras Sinfônica, interpretando obras de Rossini , C. M Weber, W. A. Mozart e G. Finzi. Participou de diversos concursos para jovens solistas sendo vencedor dos concursos: “Jovens Solistas Eleazar de Carvalho 2003”, Concurso “Jovens Solistas Nelson Freire 2004”, Concurso “Jovens Solistas Armando Prazeres 2005”, Concurso “Talentos Rádio MEC 2006” e “Jovens Músicos 2008 e 2010” projeto Música no Museu. Em 2016, ministrou aulas de clarineta como professor convidado do XIX Festival Virtuosi em Recife/PE onde apresentou-se como solista à frente da Orquestra do Festival e com o Trio de Paletas da OSB. Como camerista, participa ativamente em diversos conjuntos, como a Orquestra de Solistas do RJ (OSRJ), sendo membro fundador do Grupo Camerístico do Rio de Janeiro, Trio de Paletas da OSB e Ensemble Sinfônico. Foi membro da Orquestra Sinfônica Nacional da Universidade Federal Fluminense de 2006 a 2017 com a qual realizou diversas gravações do repertório sinfônico brasileiro.

A Orquestra Sinfônica da UFRJ (OSUFRJ) é a mais antiga orquestra do Rio de Janeiro, fundada em 1924. Diversos regentes com ela atuaram, entre eles os compositores Francisco Mignone, Oscar Lorenzo Fernandez e José Siqueira. As óperas passaram a fazer parte da temporada anual de concertos a partir de 1949. Em 1969, o maestro Raphael Baptista foi nomeado seu regente titular. Foi sucedido em 1979 pelo maestro Roberto Duarte, que esteve à frente do conjunto por mais de quinze anos. Desde 1998, está sob a direção artística dos maestros André Cardoso e Ernani Aguiar. Em 1997, realizou a gravação integral do Colombo de Carlos Gomes (1836-1896), que mereceu dois importantes prêmios: Prêmio APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte) de “Melhor CD de 1998” e Prêmio Sharp 1998 de “Melhor CD” na categoria música erudita. Suas funções acadêmicas visam o treinamento e a formação de novos profissionais de orquestra, solistas e regentes. Uma de suas principais características é a valorização da produção musical brasileira, já tendo executado mais de uma centena de obras em estreia mundial.

Correspondência

Escola de Música da UFRJ
Edifício Ventura Corporate Towers
Av. República do Chile, 330
21o andar, Torre Leste
Centro - Rio de Janeiro, RJ
CEP: 20.031-170

  Catálogo de Setores (Endereços, telefones e e-mails)