Error
  • The template for this display is not available. Please contact a Site administrator.

Montagem da ópera “O Elixir do Amor”, de Donizetti, no Theatro Municipal do RJ, confirma os resultados positivos do projeto Ópera na UFRJ

O Projeto Ópera na UFRJ foi criado na Escola de Música em 1994. O objetivo foi o de proporcionar aos estudantes dos cursos de Música, Belas Artes e Direção Teatral uma formação específica no universo da ópera e seus subgêneros e a experiência prática de colocar um espetáculo em cena e apresentá-lo ao público.

Desde sua criação, foram levadas ao palco do Salão Leopoldo Miguéz 26 produções, abrangendo o repertório internacional e o brasileiro de óperas, de diferentes épocas, inclusive com estreias. Os resultados do projeto Ópera na UFRJ se refletem positivamente no meio profissional e nos principais teatros brasileiros dedicados ao gênero. É o caso da atual produção de “O Elixir do Amor”, de Donizetti, no Theatro Municipal do RJ.

No elenco estão Michele Menezes e Carolina Morel no papel de Adina, Guilherme Moreira, no papel de Nemorino e Murilo Neves, como Dulcamara, todos ex-alunos de canto da Escola de Música que participaram de diversas produções do Ópera na UFRJ. Não é apenas no elenco de cantores que um dos mais longevos e efetivos projetos de extensão da Escola de Música mostra sua importância na formação de profissionais para a ópera, mas também na direção musical, na direção cênica e na equipe criativa.

A regência do espetáculo está a cargo de Felipe Prazeres, integrante da Orquestra Sinfônica da UFRJ e atualmente cedido para a Fundação Theatro Municipal do Rio de Janeiro, onde é o Regente Titular da Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal. Felipe teve sua primeira experiência com a regência de ópera enquanto aluno do Programa de Pós-Graduação Profissional da Escola de Música, quando desenvolveu um trabalho sobre a regência de recitativos e participou do Ópera na UFRJ como regente da ópera “A Flauta Mágica”, de Mozart, uma produção de 2018.

Como Regente Titular do Coro do Theatro Municipal está Edvan Moraes, outro egresso da Escola de Música e do Ópera na UFRJ. Edvan participou de várias de nossas produções como cantor e pianista, mas concluiu o Bacharelado em Regência como um dos regentes de “Cosi fan tutte”, de Mozart, em 2012.

A Escola de Belas Artes marca presença na produção de “O Elixir do Amor” no Theatro Municipal através dos cenários e figurinos de Desirée Bastos, que também participou de várias produções do Ópera na UFRJ. Estava na equipe de figurinos e adereços da ópera “A volta do estrangeiro”, de Mendelssohn, em 2001, como assistente de figurinos em “Don Pasquale”, de Donizetti, em 2002, e na equipe de cenógrafos de “As Bodas de Fígaro”, de Mozart, em 2003. Desirée retornaria ao projeto em 2011, já na condição de professora da Escola de Belas Artes, coordenando a equipe de figurinistas da ópera “Don Quixote nas bodas de Comacho”, de Telemann.

A ópera “As Bodas de Fígaro” de 2003 marcou também a estreia de Menelick de Carvalho no Ópera na UFRJ. O então aluno do curso de Direção Teatral da Escola de Comunicação atuou como assistente de direção cênica do professor André Heller-Lopes. Em 2019, Menelick retornaria ao Ópera na UFRJ como diretor cênico convidado para a ópera “O Elixir do Amor”, de Donizetti, a mesma que agora coloca em cena em nova produção do Theatro Municipal para a temporada de 2024.

 

óperaelixirdoamor