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Ernani 70 anos: Paulo Santoro interpreta Ponteado, para violoncelo só

Em mais um vídeo da série “Ernani 70 anos”, em que músicos da Orquestra Sinfônica da UFRJ (OSUFRJ) homenageiam os 70 anos do compositor e maestro titular Ernani Aguiar, Paulo Santoro interpreta Ponteado, para violoncelo só.

Composta em 1989, e estreada no ano seguinte por David Chew no Canning House, em Londres, Inglaterra, a obra é uma transcrição do autor do primeiro movimento se sua Meloritmias nº 5. Do mesmo movimento, aliás, Aguiar escreveu outra transcrição, mas para violino.

Os vídeos da série foram produzidos pelos próprios músicos em regime de quarentena, atendendo orientações da UFRJ para combater a pandemia.

A série poder ser acompanha no canal da Escola de Música no YouTube.  

Ernani Aguiar

 Reprodução
 rodrigocamargo
  

Ernani Aguiar (1950) iniciou os estudos musicais na Escola de Música Santa Cecília, em Petrópolis. A partir daí, foi aluno de Paulina D'Ambrosio (violino), César Guerra-Peixe (composição) e Carlos Alberto Pinto Fonseca (regência). Em Buenos Aires, foi bolsista do Mozarteum Argentino, onde estudou com Sérgio Lorenzi. No Conservatório Cherubini, da cidade de Firenze, na Itália, foi aluno de Roberto Michelucci (violino) e de Annibale Gianuario (regência). Ainda na Europa, fez cursos de aperfeiçoamento em regência com Adone Zecchi, Franco Ferrara e Sergiu Celibidache. De volta ao Brasil, fundou e dirigiu o Madrigal Ars Gótica e o Coral Municipal de Petrópolis, conjuntos para os quais criou parte significativa de sua produção para coro misto, como o Salmo 150 (1975), uma de suas composições mais executadas internacionalmente, o tríptico mariano In Honorem Beatissimae Mariae Virginis (1979) e as séries de Motetinos (1980-86).

Foi coordenador do Projeto Espiral da FUNARTE, professor do Instituto Villa-Lobos da UNIRIO e regente assistente das orquestras Sinfônica Nacional da Rádio MEC e Sinfônica Jovem do Rio de Janeiro. Como regente, tem sido responsável por inúmeras estreias de obras contemporâneas e pelo registro da produção do passado, com destaque para a obra do Padre José Maurício Nunes Garcia (1767-1830). É professor de regência e prática de orquestra da Escola de Música da UFRJ, além de diretor artístico e regente da Orquestra Sinfônica da UFRJ. É membro da Academia Brasileira de Música.

Ernani Aguiar se destaca por sua produção para orquestra de cordas, em especial as séries Quatro Momentos e Instantes, além de Concertazione I (1979), Música para cordas (2003), Sinfonietta Terza (2005), Sinfonietta Quinta (2005) e Introdução, Noturno e Final (2011). No terreno sinfônico sobressaem as sinfoniettas Prima (1990) e Seconda "Carnevale" (2002), a Abertura em Fanfarras (2005) e a Abertura Quarta (2010). Coro e orquestra se juntam na Missa Brevis IV (1991), nos Cantos Sacros para Orixás (1994) e no Te Deum (2000), além da ópera infantil O Menino Maluquinho (1993).  

Correspondência

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