O projeto “A Escola Vai à Ópera” comemora sua décima edição encenando a deliciosa opereta A Nova Roupa do Imperador, baseada em um conto bem conhecido do escritor dinamarquês Hans Christian Andersen (1805 - 1875). Realização das Escolas de Música (EM), Belas Artes (EBA) e Comunicação (ECO)/Direção Teatral da UFRJ a obra foi encomendada ao compositor, cantor e pesquisador sueco Sven Kristersson, da Malmö Academy of Music, na Universidade de Lund − instituição com a qual a UFRJ mantém diversos convênios. Daniela Mesquita assina a tradução e adaptação do libreto e das canções para o português.
Reprodução | |
Sven Kristersson, compositor da ópera | |
Récitas
Com estreia na Semana do Dia das Crianças e duração de cerca de uma hora, serão realizadas cinco récitas gratuitas no Salão Leopoldo Miguez da Escola de Música, sendo três exclusivas para alunos de escolas públicas e particulares (08, 09 e 11 de outubro, às 14h30) e duas abertas ao público em geral (08, às 18h30; e 12, às 16h).
Com elenco formado por cantores do bacharelado em canto da EM e orquestra de câmara composta por instrumentistas estudantes da instituição, o espetáculo tem direção geral de Maria José Chevitarese, concepção cênica de José Henrique Moreira, e regência de Ernani Aguiar e Kaique Stumpf. Participação do Coro Infantil da UFRJ.
Andréa Renck e Desirée Bastos, ambas da EBA, assinam respectivamente as orientações de cenografia e figurinos.
Criado em 2008, o projeto “A Escola Vai à Ópera” contabiliza mais de 12 mil espectadores ao longo do tempo. O objetivo, levar ao palco óperas com temática infantis, abrindo as portas de um mundo mágico de canto, representação, cenários, figurinos e luz para um público jovem, e oferecer um espaço de formação a estudantes de diversos cursos da UFRJ.
“O Imperador está nu!“
A história que serve de base à ópera foi popularizada por Christian Andersen e recebeu, desde então, diversas adaptações. Um imperador vaidoso é enganado por espertalhões, que se fazendo passar por tecelões habilidosos, afirmam costurar para ele o mais belo uniforme que jamais alguém vestiu. O tecido, entretanto, seria invisível para os tolos e para aqueles que ocupassem posições que não merecessem.
Depois de algum tempo, o uniforme real fica pronto e o imperador desfila com ele na corte. Todos, inclusive o monarca, fingem admirar a beleza de um tecido que não conseguem enxergar até que um menino desprovido de hipocrisia denuncia a farsa gritando: “O Imperador está nu!”
O conto de Andersen, publicado em 1837, toma por base um fragmento do Libro de los ejemplos (ou El Conde Lucanor, 1335), uma coleção medieval espanhola de 55 contos morais de várias fontes compilados por Juan Manuel, Príncipe de Villena (1282–1348). O autor dinamarquês não conhecia o original em castelhano, apenas uma versão em língua alemã. No texto original, um rei recebe ardilosamente de tecelões um traje que seria invisível a todos menos àqueles que são filhos legítimos de seus pais presumidos. Andersen altera o enredo para criticar a vaidade cortesã e a soberba intelectual.
SERVIÇO
Escola de Música da UFRJ | Salão Leopoldo Miguez. Rua do Passeio, 98. Lapa - Rio de Janeiro - RJ CEP: 20.021-290 21 2240-1441. Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo.
A NOVA ROUPA DO IMPERADOR SVEN KRISTERSSON, LETRA E MÚSICA Tradução Daniela Mesquita SALÃO LEOPOLDO MIGUEZ DA ESCOLA DE MÚSICA DA UFRJ Concepção do Projeto e Direção Geral: Maria José Chevitarese Solistas: Coral Infantil da UFRJ Orquestra de Câmara Orientação e Coordenação de Cenografia: Andréa Renck Orientação de Figurino e Adereço: Desirée Bastos Tradução e adaptação do libreto e das canções para o português: Daniela Mesquita e Sven Kristtersson Consultoria Dramaturgica: Marcia Carnaval e Jan Mark (Suécia) Iluminação Produção Geral: André Garcez, Fabricia Cristina Medeiros Siopse: Era uma vez um Imperador que adorava se vestir com roupas muito bonitas. Gastava todo o dinheiro que possuía com roupas, sem se importar com as despesas do reino... Soldados, contas, comida para o povo?! Ah, tudo poderia esperar, desde que o Imperador estivesse sempre muito elegante em seus trajes. Realização: Escolas de Música, Belas Artes e Comunicação/Direção Teatral da UFRJ |
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