Pós-Graduação firma convênio com Sinfônica de Barra Mansa

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Parceria foi assinada com Associação da Sinfônica de Barra Mansa.

O PROMUS e a Associação da Orquestra Sinfônica de Barra Mansa (AOSBM) formalizaram em agosto importante parceria. Segundo o convênio a AOSBM oferecerá bolsas aos alunos do Programa e disponibilizará datas em sua temporada de concertos para mestrandos da área de regência.

O Programa de Pós-Graduação Profissional em Música (PROMUS) e a Associação da Orquestra Sinfônica de Barra Mansa (AOSBM) formalizaram em agosto importante parceria. Segundo o convênio assinado pelo reitor da UFRJ, Roberto Leher, e o diretor executivo da associação, Rubem Giranda, a AOSBM oferecerá bolsas aos alunos do Programa e disponibilizará datas em sua temporada de concertos para mestrandos da área de regência, que atuarão junto aos seus diversos corpos orquestrais. Em contrapartida, o Programa definirá anualmente um número de vagas em seus editais de seleção para acordos de cooperação.

 

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A Orquestra Sinfônica é apenas a face mais visível do projeto Música nas Escolas da Prefeitura de Barra Mansa. Uma iniciativa que desenvolve intensa atividade de musicalização na rede pública do município, atendendo mais de 22 mil alunos em 72 unidades de ensino. Com a criação em 2013 da AOSBM, a sua rede de mais de uma dezena de formações e grupos musicais passou a ser administrada pela associação.

 

Percurso

 

A ideia do convênio surgiu em conversas do professor Daniel Guedes, docente do Programa que presta assessoria à AOSBM, com o maestro Vantoil de Souza, um dos idealizadores do projeto Música nas Escolas. Dos contatos iniciais até a formalização da parceria foram cerca de dez meses, recorda Aloysio Fagerlande, coordenador do PROMUS.

 

– Uma ciranda que envolveu aprovações na Comissão Deliberativa do Programa, na Congregação da Escola de Música (EM), no Conselho de Centro (CLA), na Seção de Acordos da UFRJ, na Procuradoria da República, na Agência de Inovação (UFRJ), no CEPG (UFRJ), até as assinaturas dos representantes das instituições envolvidas.

 

Esforço que, segundo ele, valeu a pena. Além de atender às políticas de autofinanciamento estabelecidas pelas portarias da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) que disciplinam os Mestrados Profissionais, o convênio cumpre uma função estratégica no processo de consolidação do jovem Programa de Pós-Graduação, atualmente em seu segundo ano de funcionamento.

 

– A intenção é inserir regionalmente o PROMUS. A AOSBM possui um importante projeto de música, tanto no âmbito social quanto profissional, envolvendo todo o Sul Fluminense, especialmente a região do Vale do Paraíba. Creio que a parceria será muito proveitosa para ambas instituições.

 

Mais que uma orquestra

 

A trajetória da Orquestra Sinfônica de Barra Mansa (OSBM) começa em 2005, como parte projeto Música nas Escolas, que havia sido criado há apenas dois anos. Desde então realiza anualmente uma concorrida temporada de concertos, em que recebe destacados solistas e regentes nacionais e internacionais, e tem se apresentado nos mais importantes palcos nacionais.

 

O projeto idealizado pelo maestro Vantoil de Souza Júnior e pelo professor Luiz Augusto Mury não se resume à orquestra. Mantido pela Prefeitura de Barra Mansa, numa ação conjunta da Secretaria Municipal de Educação e da Fundação de Cultura, abarca toda a rede pública de ensino e conta com patrocínio de empresas privadas, através de mecanismos de incentivos, como a Lei Rouanet, do Ministério da Cultura. Adotando como referência o método Suzuki, desenvolvido pelo famoso educador japonês Shinichi Suzuki (1898 – 1998), propõe uma educação musical mais ampla de crianças e jovens, que toma como ponto de partida a prática ao invés da teoria e da técnica instrumental.

 

O resultado não poderia ser mais positivo. Formou uma rede de grupos musicais que inclui, além da OSBM e diversas formações camerísticas, a Banda Sinfônica de Barra Mansa, a Banda Sinfônica Infanto-Juvenil, a Banda Sinfônica Infantil, a Banda de Música infantil do bairro Vila Nova, a Banda de Música Infantil da Região Leste, a Orquestra de Violões, o Coral Infantil, a Orquestra de Metais de Barra Mansa, a Banda Marcial Infanto-Juvenil, a Orquestra de Percussão e a Orquestra de Jazz.

Simpósio Internacional discute obra de Pe. José Maurício

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Pe. José Maurício Nunes Garcia. Retrato a óleo do acervo da EM.

Reunindo especialistas de universidades portuguesas e brasileiras acontece dias 22 e 23 de setembro, no Real Gabinete Português de Leitura (RGPL) e na Escola de Música (EM), o Simpósio Pe. José Maurício Nunes Garcia: 250 anos. O objetivo do encontro é oferecer um espaço de debates acadêmicos sobre a figura e obra do Padre Mestre.

Reunindo especialistas de universidades portuguesas e brasileiras acontece dias 22 e 23 de setembro, no Real Gabinete Português de Leitura (RGPL) e na Escola de Música (EM), o Simpósio Pe. José Maurício Nunes Garcia: 250 anos. O objetivo do encontro é oferecer um espaço de debates acadêmicos sobre a figura e obra do Padre Mestre, fazer umaavalização crítica de seu papel na história da música luso-brasileira e divulgar o resultado das últimas pesquisas sobre o tema.

 

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  Em pé, da esq. para dir., Pauxy Nunes, coordenador do PPGM, David Cranmer, Alberto Pacheco, e pesquisadores, na inauguração do Pólo Caravelas Brasil, em 2016.

A data não poderia ser mais emblemática, pois José Maurício Nunes Garcia (1767-1830) nasceu em 22 de setembro de 1767, filho de um alfaiate e uma lavadeira, ambos negros forros. Compositor sacro, mulato e padre, a atuação como mestre de capela da Sé do Rio de Janeiro, da Capela Real, sob D. João VI de Portugal, e da Capela Imperial, sob D. Pedro I do Brasil, o tornou uma das personalidades mais influentes no cenário musical luso-brasileiro dos oitocentos. Apesar de ordenado, viveu com Severiana Rosa de Castro, com que teve seis filhos, um dos quais, pintou o único retrato conhecido do compositor. A obra do mauriciana não tem apenas valor histórico. Ela continua ser apreciada, interpretada, gravada e editada até nossos dias.

Além do Real Gabinete, o encontro conta também com o apoio da Academia Brasileira de Música (ABM). A programação completa e atualizada pode ser consultada na página do evento.

 

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  Pe. José Maurício Nunes Garcia. Retrato a óleo pintado por seu filho, José Maurício Nunes Garcia Júnior. Acervo da EM.

Caravelas


O Simpósio é uma realização do Grupo de Pesquisa Pólo Caravelas Brasil, do Programa de Pós-Graduação em Música da UFRJ (PPGM), em parceria com o Caravelas – Núcleo de Estudos da História da Música Luso-Brasileira, da Universidade Nova de Lisboa (UNL). Em sua organização estão previstas conferências, mesas redondas e apresentações de comunicação. A programação musical destaca dois concertos comemorativos, com a participação da Orquestra Sinfônica da UFRJ (OSUFRJ), regência de Ernani Aguiar; o Coral Sacra Vox, regência Valéria Matos; e o coro Pro Arte, regência Carlos Alberto Figueiredo.

O Núcleo, que integra o Centro de Pesquisa de Sociologia e Estética Musical sediado na universidade lisboeta, foi criado em 2008 pelos pesquisadores David Cranmer (UNL) e Alberto Pacheco (PPGM), este à época fazendo pós-doutorado em Portugal.

O Pólo brasileiro é um desdobramento da experiência portuguesa, informa o professor Pacheco, líder do grupo brasileiro e coordenador geral do Seminário.

– O objetivo do Caravelas sempre foi contribuir para estreitar os laços entre a musicologia brasileira e portuguesa. Com esse intuito, tem mantido um importante site, organizado um série de congressos, publicações e intercâmbios, além de apoiar outras tantas iniciativas. Com minha volta para a UFRJ, no ano passado, surgiu a oportunidade do Caravelas ter uma base institucional oficial no Brasil. Hoje o Pólo é um grupo de pesquisa reconhecido pelo PPGM e cadastrado no Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq).

Musicologia luso-brasileira

Segundo o pesquisador há enorme interesse pela obra de Nunes Garcia entre os musicólogos portugueses.

– Está bastante claro, afirma, que não é possível contar adequadamente a história da música em Portugal sem levar em conta as relações com o Brasil. Personagens importantes como o Mestre de Capela José Maurício são hoje objeto de grande atenção por parte de investigadores daquele país, ainda mais devido a forma produtiva como atuou durante a estada da Corte no Rio. O olhar mais adequado sobre o compositor e sua obra será sempre, creio, o de uma musicologia luso-brasileira.

Corte de verbas

Pacheco lamenta o corte de verbas que comprometeu a presença de conferencistas e palestrantes estrangeiros.

– Reflexo da atual política do governo federal, apesar do evento ter sido muito bem avaliado pelo CNPq, não foi liberado qualquer recurso para sua realização. Com isso alguns convidados tiveram que cancelar a participação. Apesar disso, está confirmada a vinda do professor David Cranmer, especialmente para o evento.

Entre os pesquisadores que já asseguraram presença então Ana Guiomar Rêgo Souza (UFG), André Cardoso (UFRJ), Carlos Alberto Figueiredo (UNIRIO), Diósnio Machado Neto (USP), Guilherme Goldberg (UFPel), Lutero Rodrigues (UNESP), Márcio Páscoa (UEA) e Mário Trilha (UEA).

A ideia é disponibilizar o mais rápido possível os resultados do Simpósio.

– Pretendemos, afirma Pacheco, publicar as Atas ou um livro de ensaios a partir dos trabalhos apresentados. A obra reunirá boa parte das pesquisas recentes sobre Pe. José Maurício e, certamente, se tornará uma referência no campo.

 

 Programação Provisória

 

Sexta-feira, 22 de setembro, Real Gabinete Português de Leitura
9:00 – 9:30 – Inscrições e recepção. 
 9:30 – 10:00 – Abertura com a presença de Prof. Dr. David Cranmer (Investigador Responsável pelo Núcleo Caravelas), Prof. Dr. Pauxy Gentil-Nunes (Coordenador do PPGM-UFRJ), Prof.a Dr.a Maria José Chevitarese (Diretora da Escola de Música), Prof. Dr. André Cardoso (Presidente da Academia Brasileira de Música, e Prof. Dr. Alberto Pacheco (Líder do Pólo Caravelas Brasil e Coordenador Geral do Evento).
 10:00 – 11:00 – Conferência (moderador: Diósnio Machado Neto)
O Catálogo Temático das obras de José Maurício Nunes Garcia: da necessidade de sua revisão e atualização por Carlos Alberto Figueiredo
11:00 – 11:15 – Intervalo para o café

11:15 – 12:45 – 1ª Mesa de convidados (moderador: Mário Trilha): José Maurício et cetera: uma questão de papéis por David Cranmer
– Análise e escolhas interpretativas de obras selecionadas de José Maurício Nunes Garcia do período de 1809 a 1813 por Márcio Leonel Farias Reis Páscoa
– A música ocasional e o Pe. José Maurício Nunes Garcia: música e poder na nova Capital do Império por Alberto Pacheco

 12:45 – 14:00 – Almoço
14:00 – 15:30 –1ª Mesa de comunicações (Moderador: Guilherme Goldberg):
– A importância do compositor José Maurício Nunes Garcia para o cenário musical Brasileiro por Kelly Nogueira Marques & Eliana Purcino dos Santos
– Acordes da Exclusão: Produção e Recepção da Música Europeia na Obra de Padre José Maurício Nunes Garcia por Gyovana de Castro Carneiro
– As edições para Órgão do Kyrie da Missa em Si bemol (CPM 102) de José Maurício Nunes Garcia: uma visão crítica por Sandro Gomes Matias & Edmundo Pacheco Hora
 15:30 – 17:00 – 22ª Mesa de convidados (Moderador: André Guerra Cota)
– Pe. José Maurício: a individualidade de suas soluções prosódicas por Lutero Rodrigues
– …. e jazerá em jardim florido: usos tópicos na representação do marianismo em José Maurício por Diósnio Machado Neto
– O Método de Pianoforte do Padre José Maurício Nunes Garcia por Mário Marques Trilha
 18:30 – 20:00 – Salão Leopoldo Miguez da Escola de Música da UFRJ
Concerto Comemorativo em colaboração com a “Série Música Sacra de Todos os Tempos”
Com a participação do coral Sacra Vox sob regência da Prof.a Valéria Matos, David John Cranmer (órgão) e Mário Marques Trilha (piano).
 Sábado, 23 de setembro, Escola de Música da UFRJ

 10:00 – 11:30 – 2ª Mesa de comunicações (Moderador: Ana Guiomar Rego Sousa)
– Análise da instrumentação e orquestração da Missa de Santa Cecília de José Maurício Nunes Garcia, por Inez Beatriz de Castro Martins Gonçalves
– As aberturas, elogios dramáticos e peças de circunstância do Pe. José Maurício Nunes Garcia: abordagem crítica de suas fontes – libretos e manuscritos musicais por Sérgio Dias
– O nascimento da monodia e a modinha colonial brasileira: comparando a utilização da Dissonância no Barroco italiano e na obra do Padre José Maurício Nunes Garcia por Pedro Razzante Vaccari

 11:30 – 12:30 – Conferência (Moderador: David Cranmer)
Um balanço da bibliografia mauriciana e das primeiras edições de suas composições por André Cardoso.
 12:30 – 13:30 – Almoço
 13:30– 15:00 –3ª Mesa de convidados (Moderador: Carlos Alberto Figueiredo):
– Elementos para uma história das fontes e estemas na obra mauriciana por André Guerra Cota
– A Espetacularização das Pompas Fúnebres no Século XIX no Brasil: O Requiem de José Maurício Nunes Garcia por Ana Guiomar Rego Sousa
– José Maurício Nunes Garcia e a música Brasileira por Guilherme Goldberg
 15:00 – 16:00 – Espaço aberto para debate final e encerramento pelo Prof. Dr. Alberto Pacheco e Prof. Dr. David Cranmer
16:00 – 17:00 – Foyer da Escola de Música
Concerto Final com o Coro José Maurício Nunes Garcia
Direção musical de Bruno Tadeu
Comissão Científica e Conferencistas Convidados: Alberto Pacheco (UFRJ), Ana Guiomar Rêgo Souza (UFG), André Cardoso (UFRJ), Carlos Alberto Figueiredo (UNIRIO), David Cranmer (CESEM, UNL, Portugal), Diósnio Machado Neto (USP), Guilherme Goldberg (UFPel), Luís Alves (Turicum, Suíça), Lutero Rodrigues (UNESP), Márcio Páscoa (UEA), Mário Trilha (UEA).
Comissão executiva: Alberto Pacheco, David Cranmer, Suely Campos,Ruthe Pocebon (Mestranda da PPGM, UFRJ), Bolsistas do Departamento Vocal UFRJ.
 

Jornada apresenta produção dos alunos do PROMUS

 
 

O Programa de Pós-graduação Profissional em Música da UFRJ (PROMUS) realiza dia 04 de julho a primeira edição da sua jornada acadêmica. Palestras, recitais-conferência e recitais mostram o que a pós-graduação mais jovem da Escola e Música está fazendo.

O Programa de Pós-graduação Profissional em Música da UFRJ (PROMUS) realiza dia 04 de julho a primeira edição da sua jornada acadêmica. Palestras, recitais-conferência e recitais mostram o que a pós-graduação mais jovem da Escola e Música está fazendo.

 

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Com entrada franca o evento acontece das 14 às 21h na Sala Multiuso do Centro Cultural do Poder Judiciário (CCMJ) e concentra em três blocos o resultado parcial das pesquisas de mais de 20 alunos do Programa.

 

Para Aloysio Fagerlande, coordenador do PROMUS, a jornada é importante porque “ao reunir os mestrandos em uma apresentação pública, permite que todos – alunos e interessados em geral – entrem em contato com a pluralidade dos trabalhos em curso”. 

Blocos

 

O Bloco I (14 às 16h) destaca palestras que discutem questões da performance e interatividade. Flávio Paiva, Lipe Portinho, Paula Borghi, Thalyson Rodrigues, Luane Voigan, Flávio Leite e Weslley Guedes são os alunos que apresentarão trabalhos.

 

O Bloco II (16h30 às 18h30) agrupa recitais-conferências. Cada mestrando desenvolverá comentários sobre a obra executada e o repertório camerístico discutido em seu projeto de pesquisa. Alunos: Philip Doyle, Carlos Henrique, Ana Azevedo, César Bonan, Tiago Teixeira, Diego Grendene, Willian Lizardo e Jorge Mathias.

 

O Bloco III (19 às 21h) reúne recitais, com poucos comentários e prioriza a execução das peças selecionadas. A diversidade é o ponto forte dessa parte que conta com a a participação de Mateus Ceccato, Nora Fortunato, Guilherme Tomaselli, Trio Capitu, PC Botelho, Jonatas Wema e Jeferson Souza com Leandro Braga Quarteto.

 

Práticas avançadas

 

O PROMUS, aprovado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) no final de 2015, com início no ano seguinte, oferece mestrado profissional e tem como objetivo qualificar profissionais para o exercício de práticas avançadas em música. O foco são artistas, instrumentistas, regentes e cantores, assim como professores de instrumento, regência e canto.

 

A Jornada, cuja programação completa pode ser consultada abaixo, é coordenada por Marcelo Jardim, docente do PROMUS e curador da parceria da Escola de Música com o CCMJ.

 

estrela SERVIÇO
Museu da Justiça-Centro Cultural do Poder Judiciário (CCMJ). Antigo Palácio da Justiça. Rua Dom Manuel, 29, térreo. Centro. Rio de Janeiro – RJ. Telefones (21) 3133-3768 / 3133-3548.

 

Bloco Compositor / autor Obra Participantes Metrastrando/Projeto de Pesquisa
Bloco I:
14:00 – 16:00
César Guerra-Peixe Mãe D’água (1969) Luane Voigan, canto,
Frederico Grunewald, Violão
Silas Barbosa, piano 
Luane Voigan
O Canto Das Sereias
Antonín Dvo?ák Píse? Rusalky o M?sí?ku (Song to the Moon), da ópera “Rusalka” (1900, Libreto de Jaroslav Kvapil)
Francisco Mignone Dona Janaína (1938, poema de Manuel Bandeira)
Mozart Camargo Guarnieri  Dona Janaína (1935, poema de Manuel Bandeira)
Flávio Paiva Arranjo Online: Técnicas de Aproximação Mecânica Flávio Paiva Flávio Paiva
Arranjo Online: Estímulo e Desenvolvimento do Aprendizado de arranjos a partir da WEB
Mauricio Carrilho Nascente
O Juca e a Mariposa
Jangadeiro
Teu Olhar
Paula Borghi, violão Paula Borghi
A Obra para Violão Solo de Maurício Carrilho
Eli-Eri Moura
Ária de Carranca, da “Ópera do Mambembe Encantado” Flávio Leite, tenor
Silas Barbosa, piano
Flávio Leite
A ópera contemporânea brasileira e sua importância para o cantor lírico.
Vagner Cunha Ária de Casemiro, da ópera “A Estanha”
Ronaldo Miranda Aria do Rapaz, da ópera “O Menino e a Liberdade”
Karlheinz Stockhausen  In Freundshaft Weslley Guedes, clarineta Weslley Guedes
A interação cênica no repertório clarinetístico: Performance e Relato de Experiência
Alexandre Schubert Miniatura
Mensagem
Thalyson Rodrigues, piano Thalyson Rodrigues
Diálogos: Nova proposta interpretativa na integral de obras para piano solo de Alexandre Schubert
Zelma Zanibone Comentários sobre sua pesquisa Zelma Zanibone Zelma Zanibone
Revisão e Atualização da transcrição fonética do espanhol para brasileiros – Três linhas oficiais distintas: Espanhol Peninsuluar (Europa),  Rioplatense (Argentina, Uruguai e Paraguai) e Espanhol Standard ( México, Estados Unidos, Canadá e demais países Hispano Americanos).
Lipe Portinho Radamés, O Inventor do Futuro (documentário: episódio 3) Lipe Portinho Lipe Portinho
Ritmos Brasileiros no Contrabaixo
         
Bloco Compositor / autor Obra Participantes Metrastrando/Projeto de Pesquisa
Bloco II:
16:30 – 18:30
Anônimo (Negro spirituals) Go down, Moses
Sometimes I feel like a motherless child
Were you there?
Jorge Mathias, canto
Silas Barbosa, piano
Jorge Mathias
Negro Spirituals 
Ana Azevedo             Três Obras Selecionadas Ana Azevedo, piano Ana Azevedo
Ritmos brasileiros para piano a 4 mãos
Heitor Villa-Lobos   Choros n. 2 (transcrição para requinta e clarineta) Comentários sobre a transcrição: Ciranda das setes notas, para fagote e orquestra de cordas (transcrição para clarinete baixo) Fantasia Concertante para clarineta, fagote e piano (transcrição para clarineta, clarinete baixo e piano)  I. Allegro non troppo; II. Lento; III Allegro impétuoso Cesar Bonan, requinta/clar. baixo
Tiago Teixeira, clarineta
Flávio Augusto, piano
Cesar Bonan
A clarineta e seus congêneres na obra de Villa-Lobos:inserção por meio de transcrições
Francisco Mignone Valsa – Choro
Aquela Modinha que o Villa não escreveu
Pattapiada (transcrições de José Batista Júnior)  
Tiago Teixeira, clarineta baixo Tiago José Teixeira
Registro fonográfico integral das transcrições para clarinete baixo das 16 Valsas para Fagote Solo de Francisco Mignone
Bruno Kiefer Monólogo, para clarinete solo
Recitativo, Vivo, Mais lento, Vivo, Mais lento – Vivo
Pequena Música, para dois clarinetes
Sem pressa
Diego Grendene, clarineta
Cesar Bonan, clarineta   
Diego Grendene
O Clarinete na Obra de Bruno Kiefer
Marcelo Rauta  Sonata nº 2, para piano.  (1º Movimento) Willian Lizardo, piano Willian Lizardo
As Sonatas de 1 a 5 de Marcelo Rauta: Edição Prática e Registro Fonográfico
Johann Sebastian Bach Prelúdio em Dm da suíte BWV 999
Prelúdio da suíte n°1 BWV 1007
Henrique Garcia, cavaquinho Henrique Garcia
Cavaquinho Brasileiro do popular ao erudito
Henrique Garcia Prelúdio 1
Garoto  Lamentos do morro
Heitor Villa-Lobos   Excertos orquestrais para trompa: os Choros Philip Doyle, trompa Villa-Lobos: Excertos orquestrais para trompa
 Gustav Mahler Kindertotenlieder: Canção 4: Oft denk’ ich, sie sind nur ausgegangen!   Canção 5: In diesem Wetter! Daniela Mesquita, canto
Silas Barbosa, piano
Daniela Mesquita
Kindertotenlieder de Gustav Mahler, as duas canções que encerram o ciclo
         
Bloco Compositor / autor Obra Participantes Metrastrando/Projeto de Pesquisa
Bloco III:
19:00 – 21:00
Henrique Oswald Sonata-Fantasia, Op. 44 Mateus Ceccato, violoncelo
Katia Balloussier, piano
Mateus Ceccato
O Repertório para Violoncelo e Piano de  Henrique Oswald: aspectos interpretativos para a construção  da performance
Henrique Alves de Mesquita Ali-Babá Paulo César Botelho, violão Paulo Cesar Botelho
O Maxixe e o Violão
 Chiquinha Gonzaga Sonhando
Autor desconhecido João Lopes
Roque V. Vieira Jocotó
Liduino Pitombeira Seresta nº 1 (I – Lamento; II – Choro)  Eleonora Fortunato, Violoncelo
Maria di Cavalcanti, piano 
Eleonora Fortunato
Violoncelo sem Fronteiras
Adrian Barbet Guarda Vieja
 Cerca Tuyo
Frederch Chopin Obras para piano solo Guilherme Tomaselli   
Liduino Pitombeira Impressões Sobrais para Flauta e Saxofone Alto, Opus 131 (I – Caminho Solitário; II – Diálogos)
Urban Birds para Saxofone, Cello e Piano Opus 45
(I – Trafic Circles; II – Solitary Wings; III – Birds at Carnival)
Jonatas Weima, saxofone
Vladislaw Kreinski. flauta
Maria Di Cavalcanti, piano
Eleonora Fortunato, cello
Jonatas Weima
A Música de Câmara com Saxofone de Liduino Pitombeira:  Abordagens Técnico-Interpretativas para Performance
Liduíno Pitombeira Don Casmurro, para flauta, oboé e fagote
I – A Denúncia
II – Capitu
III – Um Seminarista  
TRIO CAPITU
Sofia Ceccato, flauta
Janaína Passaroto, oboé Débora Nascimento, fagote
Débora Nascimento
Processos de Criação e Pesquisa no Repertório Brasileiro para Flauta, Oboé e Fagote: estudo de caso das obras Três Invenções, de José Siqueira e Dom Casmurro, de Liduino Pitombeira.
Leandro Braga Suíte dos Orixás
(movimentos escolhidos)
Quarteto Leandro Braga       
Leandro Braga, piano
Marcus Thadeu, percussão
Magno Júlio, percussão
Jeferson Souza, fagote
Jeferson Souza
O Fagote na Música Popular Brasileira, um estudo de caso: Quarteto Leandro Braga

Programa disponibiliza na Internet palestras com especialistas

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Marcelo Brissac, diretor artístico da MEC-FM, é um dos convidados.

Antenado aos tempos digitais o Programa de Pós-Graduação Profissional em Música da UFRJ (PROMUS) divulgou na Internet mais de uma dezena de vídeos com depoimentos de especialistas e pesquisadores renomados. Um acervo, que só tende a crescer, de palestras sobre performance, ensino e o mundo do trabalho em música.

Antenado aos tempos digitais o Programa de Pós-Graduação Profissional em Música da UFRJ (PROMUS) divulgou na Internet mais de uma dezena de vídeos com depoimentos de especialistas e pesquisadores renomados. Um acervo, que só tende a crescer, de palestras sobre performance, ensino e o mundo do trabalho em música.

 

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  Miriam Grosman discutiu a performance no classicismo em palestra concorrida.
 

Palestras disponíveis

Cristiano Alves e Daniel Guedes, A preparação de um recital.
Eduardo Monteiro, A gravação e perspectivas para o registro de áudio e Preparação para a gravação.
Henrique Cazes, Pixinguinha: fluência e improviso.
João Guilherme Ripper, O músico e a administração.
Julio Zucca, A carreira de músico no cenário da música independente.
Lucas Robatto, Formatação de trabalhos.
Marcelo Brissac, Perspectivas da radiodifusão.
Marcio Selles, Projetos sociais em música.
Mauricio Carrilho, Acari Records, Escola Portátil de Choro e a Casa do Choro.
Miriam Grosman, Aspectos da performance no classicismo.
Paula da Matta, Aspectos da performance no romantismo.
Roberto de Regina, Regina na XIII Semana do Cravo.
Rodrigo Cicchelli, Música electroacústica ou mista.
Turíbio Santos, O artista e a academia.

A iniciativa integra o curso Fundamentos do Conhecimento em Práticas Interpretativas, ministrado no primeiro semestre da grade curricular, informa Aloysio Fagerlande, coordenador do PROMUS e docente da disciplina. Os interessados podem consultar o material no do Programa no YouTube.

O PROMUS, aprovado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) no final de 2015, com início no ano seguinte, oferece mestrado profissional e tem como objetivo qualificar profissionais para o exercício de práticas avançadas em música. Com foco em artistas, instrumentistas, regentes e cantores, assim como professores de instrumento, regência e canto, é a pós-graduação mais jovem da Escola e Música.

Fagerlande faz questão de destacar a integração das palestras aos objetivos do mestrado.

– Já na elaboração do curso, pensamos uma disciplina coletiva, com o intuito de oferecer a nossos alunos, sem distinção de gêneros, uma visão ampla e contemporânea do mundo do trabalho em música. No primeiro ano colhemos depoimentos de profissionais de destaque em campos como gerenciamento de carreira, administração pública, rádio educativa, projetos sociais e gravação musical. Já este ano, a Comissão Deliberativa do PROMUS optou por palestras sobre performance e ensino.

Câmera na mão

As gravações são realizadas com apenas uma câmera e editadas pelo próprio Fagerlande. No ano passado, conta, o Programa adquiriu, com verbas da Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa (PR-2), um computador melhor, o que tornou o trabalho mais rápido.

– Além do professor Pedro Bittencourt, que divide comigo a disciplina, alunos ajudam na filmagem. Apesar de toda a revolução tecnológica, continuamos – diz, com humor – seguindo a máxima do cinema novo: “uma câmera na mão e uma ideia na cabeça”.

Para o docente, o resultado é positivo e o esforço compensador.

– O material estará sempre à disposição dos alunos, como fonte para pesquisas aplicadas. Além disso, é um repositório do conhecimento gerado por nossos convidados e fonte de democratização do acesso ao conhecimento. Um acervo significativo de contribuições para o debate de questões relevantes do mundo da música, conclui.

 

 

Simpósio em Práticas Interpretativas divulga Anais

Capa

O Simpósio em Práticas Interpretativas da UFRJ divulgou ontem (09) os Anais da terceira edição do evento, que aconteceu em dezembro do ano passado na Sala da Congregação da Escola de Música da UFRJ.

O Simpósio em Práticas Interpretativas da UFRJ divulgou ontem (09) os Anais da terceira edição do evento, que aconteceu em dezembro no ano passado na Sala da Congregação da Escola de Música da UFRJ.

 

 
   
  Baixe aqui a versão digital da publicação.

Criado em 2014, em conjunto com a Universidade Federal da Bahia (UFBA), as primeiras edições foram realizadas sob os auspícios do Programa de Pós-Graduação em Música da UFRJ (PPGM). Com a implantação, em 2015, do Programa de Pós-Graduação Profissional em Música da UFRJ (PROMUS), os dois Programas passaram a dividir as responsabilidades pela iniciativa.

A versão digital dos Anais pode ser baixada do PROMUS.

Práticas recentes

O objetivo do Simpósio é divulgar produtos acadêmicos e artísticos relacionados à inserção da área das práticas interpretativas na universidade – um campo de investigação recente no cenário internacional das pesquisas acadêmicas em música. Isso, aliado ao fato de serem uma atividade essencialmente artística, com peculiaridades que a distingue das demais atividades acadêmicas, gerou uma falta de uniformidade das metodologias de pesquisa, formatos para apresentação, publicação e circulação de informações.

Através do diálogo interinstitucional, a iniciativa visa contribuir para o desenvolvimento de parâmetros norteadores para uma melhor inserção desse campo na pós-graduação brasileira, através da exploração de diversos formatos de apresentação de resultados de investigações – acadêmicas, artísticas e processuais.

“A ênfase na realização destas atividades como ponto de partida para a reflexão, além do aprimoramento artístico, abre espaço para que docentes, discentes e profissionais do meio musical contribuam diretamente no processo de discussão, produção e consumo dos produtos resultantes das reflexões e produtos artísticos gerados sobre esta área em nossa universidade”, destacam os organizadores do evento.

 

Pixinguinha é tema de palestra do PROMUS

Foto: Divulgação
Pixinguinha
Pixinguinha(1897-1973), expoente da nossa música popular.

O professor Henrique Cazes fará, nesta terça-feira, dia 18(04), a primeira palestra do ano do Programa de Pós-Graduação Profissional em Música da UFRJ (PROMUS). Sob o tema Pixinguinha: Fluência e improviso, Cazes discute a obra do maestro, flautista, saxofonista, compositor e arranjador brasileiro.

 

O professor Henrique Cazes fará, nesta terça-feira, dia 18(04), a primeira palestra do ano do Programa de Pós-Graduação Profissional em Música da UFRJ (PROMUS). Sob o tema Pixinguinha: Fluência e improviso, Cazes discute a obra do maestro, flautista, saxofonista, compositor e arranjador brasileiro.

 

Cazes é professor do Programa e destaca que este ano do se comemora os 120 anos. Nome artístico de Alfredo da Rocha Vianna Filho, Pixinguinha (1897-1973) é unanimemente reconhecido como um dos maiores expoentes da música popular brasileira, contribuindo para que o choro encontrasse uma forma musical definitiva.

 

Com entrada franca, a palestra está marcada para 17h, no Prédio de Aulas III, Edifício Ventura Corporate Towers.

 

estrela SERVIÇO
PROMUS: Avenida República do Chile, 330, 21º andar, Torre Leste, Edifício Ventura Corporate Towers, Rio de Janeiro – RJ. CEP 20031-170. (21) 2262-8742. promus@musica.ufrj.br

 

 

Pixinguinha

 

     
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Pixinguinha segundo o traço inconfundível do caricaturista, desenhista e, também, compositor Nássara (1910-1996)  

     

 

O autor de Carinhoso nasceu Alfredo da Rocha Viana Filho, em 23 de abril de 1897, nos subúrbios do Rio de Janeiro. Filho caçula do músico Alfredo da Rocha Viana, funcionário dos correios, flautista e chorão, com Raimunda Maria da Conceição. Pixinguinha aprendeu música em casa com o pai e com um dos numerosos irmãos.

 

Pixinguinha foi um menino prodígio, tocava cavaquinho com 12 anos. Aos 13 passava ao bombardino e à flauta. Até hoje é reconhecido como o melhor flautista da história da música brasileira. Mais velho trocaria o instrumento pelo saxofone, pois não tinha mais a firmeza e a embocadura necessárias.

 

Em 1912 começou a atuar em cabarés da Lapa e depois substituiu o flautista titular na orquestra do Cine Rio Branco. Nos anos seguintes continuou atuando em salas de cinema, ranchos carnavalescos, casas noturnas e no teatro de revista. Como intérprete integrou, com Donga e João Pernambuco, o famoso grupo Caxangá, que deu origem ao conjunto Oito batutas, muito ativo nos anos 1920. Na década de 1930 foi contratado como arranjador pela gravadora RCA Victor, criando arranjos que se celebrizaram na voz de cantores como Francisco Alves e Mário Reis. No fim da década foi substituído por Radamés Gnattali. Na década de 1940 passa a integrar o regional de Benedito Lacerda, como saxofone tenor. Aliás, algumas de suas obras mais importantes foram registradas em parceria com o líder do conjunto, mas hoje se sabe que Benedito Lacerda pagava por elas.

 

Dado por uma avó, o apelido Pixinguinha é objeto de controvérsias. Almirante registra como sendo “menino bom” em dialeto africano, mas Nei Lopes encontrou a palavra psi-di em Moçambique, com significado de comilão ou glutão. Como Pixinguinha carregava também o apelido caseiro de Carne Assada, por ter sido pego roubando um pedaço de carne antes do almoço, é mais provável a segunda interpretação.

 

O catálogo de Pixinguinha conta com centenas de obras, que inclui, além de Carinhoso, escrito entre 1916 e 1917, preciosidades como Lamentos Rosa, Vou vivendo, Lamentos, 1 x 0, Naquele tempo e Sofres porque Queres.

 

Em homenagem ao seu nascimento no dia 23 de abril comemora-se o Dia Nacional do Choro. Iniciativa do bandolinista Hamilton de Holanda, a data foi oficialmente instituída em 2000.

 

Pixinguinha faleceu no dia 17 de fevereiro de 1973 na igreja de Nossa Senhora da Paz, em Ipanema, quando seria padrinho de um batizado.

 

Mestrando do PROMUS lança songbook

Foto: Divulgação
Eduardo Lucas da Silva
Lucas da Silva, coordenador do projeto que deu origem à publicação.

Eduardo Lucas da Silva, aluno do Mestrado Profissional da UFRJ (PROMUS), lança dia 26 o songbook Espírito Samba. O livro reúne partituras dos sambas mais representativos das 14 agremiações do carnaval capixaba.

Eduardo Lucas da Silva, aluno do Mestrado Profissional da UFRJ (PROMUS), lança dia 26 o songbook Espírito Samba. O livro reúne partituras dos sambas mais representativos das 14 agremiações do carnaval capixaba. O evento acontece no Museu Capixaba do Negro (MUCANE), em Vitória.

Coordenado por Lucas da Silva, o projeto, além das partituras, apresenta um resumo de histórico de cada uma das escolas. As partituras estão no formato leadsheet, ou seja, nela constam a melodia, os acordes e a letra.

Editada pela TNB, a publicação conta com apoio da prefeitura de Vitória e da Liga Espírito-Santense das Escolas de Samba.

Lucas da Silva nasceu em 1988, na capital Vitória. Iniciou seus estudos musicais no projeto social Banda Júnior da Polícia Militar do Espírito Santo, bacharelou-se trompete m cursou música na na Faculdade de Música do Espírito Santo “Maurício de Oliveira” (FAMES). Atualmente é maestro da Banda Sinfônica Vale Música e da Jazz Band Vale Música, além de cursar o PROMUS, sob a orientação da professora Maria José Chevitarese.

SERVIÇO
Lançamento do songbook Espírito Samba, 26 de abril de 2017, Museu Capixaba do Negro (MUCANE), Av. República, 121 – Centro, Vitória – ES, CEP 29010-030. Horário: 19h30. Pockte show com Diego Lyra Trio.

 

Docentes da EM participam das comemorações dos 30 anos PPGMUS/UFRGS

O coordenador do Programa de Pós-Graduação Profissional em Música da UFRJ (PROMUS), Aloysio Fagerlande, e os professores Liduino Pitombeira e Samuel Araújo, ambos do programa de Programa de Pós-Graduação em Música da UFRJ (PPGM), participam das comemorações dos 30 anos do Programa de Pós-Graduação em Música da UFRGS (PPGMUS/UFRGS). O evento acontece de 17 a 19 de abril de 2017 naquela universidade.

A Pós-Graduação em Música da UFRGS foi criada em 1986, sendo o primeiro Programa de Pós-Graduação em Música da região Sul do Brasil. As atividades do curso de Mestrado em Música tiveram início em 1987 com duas áreas de concentração: Práticas Interpretativas e Educação Musical. Em 1995 foi criado o curso de Doutorado em Música, o primeiro do país, posteriormente oferecendo as quatro áreas de concentração atuais: Práticas Interpretativas, Educação Musical, Composição e Etnomusicologia/ Musicologia.

Do evento participam diversos comvidados, como o professor Rubén López-Cano (Escola Superior de Música da Catalunha / Espanha) e professores da UFRGS, USP, UNICAMP, UNIRIO, UFRJ, UFMG, UFBA, UFU, UEMG, UDESC e UFG.

Fagelande, renomado fagotista brasileiro, integra o recital do dia 17 e participa no dia seguinte da mesa Mestrado profissional em música no Brasil. Araújo debate, dia 18, as  Perspectivas da pós-graduação no Brasil e, no mesmo dia, Pitombeira discute A produção musical na pós-graduação.

Mais detalhes no site do PPGMUS/UFRGS.

Simpósio internacional de musicologia da UFRJ acontece na Alemanha

Foto: Alexander Hawley (UdK)
volpe
Maria Alice Volpe, presidente da comissão científica do evento.

Do dia 5 ao dia 7 de abril de 2017, acontece, no Ibero-Amerikanisches Institute, Berlin, na Sala Simón Bolivar, o evento casado II Internacional Conference IAI/UdK & VIII UFRJ International Symposium of Musicology.

Do dia 5 ao dia 7 de abril de 2017, acontece, no Ibero-Amerikanisches Institute, Berlin, na Sala Simón Bolivar, o evento casado II Internacional Conference IAI/UdK & VIII UFRJ International Symposium of Musicology.

Ao anunciar o evento, Maria Alice Volpe, docente do Departamento de Musicologia da UFRJ, ocupante da cadeira de número 2 da Academia Brasileira de Música, e, também, editora da Revista Brasileira de Música (publicada pela EM-UFRJ desde 1934), fez saber que tal realização apresenta-se como resultado de um convênio interinstitucional, firmado em 2014, entre a Universidade Federal do Rio de Janeiro e duas instituições sediadas em Berlin, Alemanha: o Ibero-Amerikanisches Institute(IAI) e a Universität der Künste-Berlin (UdK).

 

  Cartaz do evento
  Cartaz
   

No anúncio, Volpe igualmente informou que o primeiro fruto deste convênio, um outro evento casado, o VI Simpósio Internacional de Musicologia da UFRJ e o Colóquio IAI/UdK promovido pela Escola de Música e o Programa de Pós-graduação em Música aconteceu, em 2015, no auditório da Academia Brasileira de Música, patrocinado pela CAPES, FAPERJ, CNPq, PR-3/UFRJ e Instituto Goethe, tendo por título Trânsitos Culturais: Música entre América Latina e Europa.

E que é com o apoio da Fundação Alemã para a Investigação Científica – DFG-, e com Comissão Científica formada por Maria Alice Volpe (UFRJ), Omar Corrado (Universidad de Buenos Aires), Daniela Fugellie (Universidad Alberto Hurtado, de Santiago de Chile), Matthias Pasdzierny (Universität der Künste-Berlin) e Christina Richter Ibañez (University of Tübingen), que a II Internacional Conference- IAI/UdK- e o VIII UFRJ International Symposium of Musicology se realiza neste ano de 2017, abarcando a exposição de estudos musicológicos e abordagens interdisciplinares dos campos dos saberes das artes visuais, teatro, literatura, filosofia, história, sociologia e antropologia cultural, sempre relacionados à música.

Contudo, muito além daquilo que, inicialmente, o anúncio de Maria Alice Volpe nos faz crer, o fato de o VIII UFRJ International Symposium of Musicology estar sendo realizado em conjunto com a II Internacional Conference IAI/UdK, de forma alguma se configura apenas como uma contrapartida do Instituto Ibero-Americano e da Universidade das Artes de Berlim, pelo fato de a Escola de Música da UFRJ ter hospedado, em 2015, o Colóquio Internacional dessas duas instituições alemãs.

  Foto: Alexander Hawley (UdK)
  Dörte Schmidt
 

Palestra de Dörte Schmidt (Universität der Kunste Berlin – UdK)

Esse grandioso evento casado da Escola de Música da UFRJ com estas instituições germânicas, que tem nele representadas três universidades brasileiras – a UFRJ, a Universidade Federal da Paraíba e a Universidade Federal do Rio Grande do Sul –, que reúne pesquisadores de 19 outras universidades dos mais diferentes países da Europa, da América do Norte, da América Central e da América do Sul, significa muito mais do que frutos e contrapartidas que possam advir de um convênio, uma vez que oferecerá relevante panorama da pesquisa musicológica dedicada à música do pós-guerra, com ênfase no período de 1945 a 1970.

Panorama que impulsiona os pesquisadores participantes a examinar no presente as questões relacionadas à transferência e apropriação de idéias, práticas musicais e suas reflexões teóricas na musicologia, conscientes de que elas recebem ecos do passado, projetam-se no futuro e encontram-se, inevitavelmente, tangenciadas pelos temas sobre migração, exílio e viagens, política e ideologia, cultura e políticas públicas que, nos dias por nós vivenciados, sempre emergem incorporados da natureza de tudo que se faz urgente.

Razões estas que fizeram com que Philip Gossett, figura exponencial do ramo do saber musical e Professor Emérito da Universidade de Chicago, afirmasse que os simpósios de musicologia, promovidos pela Escola de Música e o Programa de Pós-graduação em Música da UFRJ, culminam por fazer com que esta Unidade de Ensino e Pesquisa coloque o Brasil no mapa da musicologia internacional.

EM publica Livro de Resumos de Simpósio de Musicologia

Foto:Capa

Acaba de ser publicado o Livro de Resumos referente à sétima edição do Simpósio Internacional de Musicologia da UFRJ. Iniciativa do Programa de Pós-Graduação em Música (PPGM), o Simpósio aconteceu de 24 a 27 de outubro de 2016, na Escola de Música em conjunção com o II Encontro da Associação Brasileira de Teoria e Análise Musical (TeMA).

Acaba de ser publicado o Livro de Resumos referente à sétima edição do Simpósio Internacional de Musicologia da UFRJ. Iniciativa do Programa de Pós-Graduação em Música (PPGM), o Simpósio aconteceu de 24 a 27 de outubro de 2016, na Escola de Música em conjunção com o II Encontro da Associação Brasileira de Teoria e Análise Musical (TeMA).

 

 
   
  Baixe aqui a versão digital da publicação.

Sob o tema Música no Universo Ibero-Afro-Americano, debateu as pesquisas musicológicas, em escopo abrangente, das diversas tradições culturais, contextos e tempos históricos, já o Encontro tratou dos Desafios Interdisciplinares entre as Musicologias e as Teorias Analíticas.

O evento casado, destacou a professora Maria Alice Volpe (UFRJ), que dividiu com Ilza Nogueira (UFPB) a presidência científica dos eventos, “propiciou uma aproximação maior entre especialistas e convidou para a submissão de trabalhos que abordem a música sob diversos enfoques”.

A Comissão Organizadora do evento foi integrada por Maria José Chevitarese (UFRJ), presidente; Andrea Adour (UFRJ), vice-presidente; Pauxy Gentil-Nunes (UFRJ), coordenador acadêmico; Maria Alice Volpe (UFRJ), coordenadora do evento casado e editora; Marcelo Jardim (UFRJ), coordenador artístico; Beth Villela (UFRJ), coordenadora de produção; e Mário Alexandre Dantas Barbosa (UFRJ), coordenador assistente.

A Comissão Científica, por seu turno, teve presidentes Maria Alice Volpe (UFRJ) e Ilza Nogueira (UFPB); e foi integrada por Márcia Taborda (UFRJ), coordenadora de submissões SIM-UFRJ; Alberto Pacheco (UFRJ); Andrea Adour (UFRJ); Antonio Augusto (UFRJ); João Vidal (UFRJ); Marcelo Verzoni (UFRJ); Hugo Barreiro (Universidade de Guanajuato, México); Rodrigo Madrid (Universidade de Valencia, Espanha); Susana Sarfson (Universidade de Zaragoza, Espanha); Carlos Almada (UFRJ),

coordenador de submissões TeMA; Acácio Piedade (UDESC); Antenor Ferreira Corrêa (UNB); Carole Gubernikoff (UNIRIO); Cristina Capparelli Gerling (UFRGS); João Pedro Paiva Oliveira (UFMG); Liduino Pitombeira (UFRJ); Marcos Branda Lacerda (USP); Marcos Vinício Nogueira (UFRJ); Norton Dudeque (UFPR); e Ricardo Bordini (UFMA)