PPGM promove Congresso de Música e Matemática

O Programa de Pós-Graduação em Música da UFRJ (PPGM) e o Grupo de Pesquisas MusMat promovem nos próximos dias 3 a 6 de dezembro o III Congresso Nacional de Música e Matemática, com o tema Inovações conceituais e a prática composicional.

O Congresso apresenta ao público o trabalho de renomados pesquisadores, de âmbito nacional e internacional, dentro da área da aplicação matemática à composição musical, assim como o debate entre músicos e matemáticos sobre a interface, atritos e encontros dessas duas disciplinas. O encontro incluirá palestras, mesas temáticas, workshops, sessões de comunicações, exibição de vídeos com debate e concertos temáticos.

Programação e mais informações no do PPGM.

Balé sobre música de Villa-Lobos é assunto de palestra

Charlotte Riom, professora e pesquisadora da Fundação Getúlio Vargas no Rio de Janeiro, profere dia 28 de novembro palestra sobre o tema “Trilogia Amazônica, o balé sobre música de Villa-Lobos”. Ela é a convidada da IV Jornada do Grupo de Pesquisa Novas Musicologias do Programa de Pós-graduação em Música (PPGM), onde realiza pós-doutorado sob orientação de Maria Alice Volpe.

  Reproduão
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  Charlotte Riom (FGV/UFRJ).

O evento acontece das 16 às 18h na Sala 2103 do Prédio III da Escola de Música, Edifício Ventura. A entrada é franca.

Dançarina e musicista, com pesquisas transdisciplinares que tratam da dramaturgia musical no balé, dos diálogos das artes e das relações entre a música e a dança, o objeto de sua pesquisa é a Trilogia de Villa-Lobos.

Palestrante

Charlotte Riom é atualmente professora adjunta da Fundação Getúlio Vargas no Rio de Janeiro, onde é responsável pelo programa internacional de formação cultural, Cultura europeia: herança e modernidade. Está concluindo o pós-doutorado sobre a Trilogia Amazônica, pela UFRJ dentro do grupo de pesquisa novas musicologias.

Possui uma graduação em musicologia pela Universidade François-Rabelais em Tours (2003). Conclui sua graduação pela Universidade de York (UK) em musicologia (Erasmus 2002/2003). Possui um mestrado (2005) e um doutorado (2010) em musicologia e artes pela Universidade Paris-Sorbonne. Assistente de língua francesa e formada em FLE pela Universidade de Illinois Urbana-Champaign (EUA 2008/2009). É titular do DAEFLE (Diploma de Aptidão ao Ensino do Francês Língua Estrangeira) pela Aliança Francesa-RJ (2015). Dançarina e musicista, suas pesquisas transdisciplinares tratam da dramaturgia musical no balé, dos diálogos das artes e das relações entre a música e a dança. Concluiu o primeiro ano em notação Benesh no Conservatoire National Supérieur de Musique et Danse de Paris (CNSMDP – 2008). É autora de diversas publicações em sua área de atuação: «Roland Barthes: a música como linguagem do corpo». In: Anais do SEFIM – Interdisciplinar de Música, Filosofia e Educação, UFRGS, v. 3, n. 3, 2017, dirigido por Raimundo Rajobac, p. 271-282. «À maneira dos Balés Russos: uma ausência naturalmente percebida». In: Dança, Université Federal de Bahia, v. 2, n. 2, jul/dez 2013, p. 3750. «Representação e análise do corpo cênico: a notação coreográfica Benesh». In: TAVARES, Joana e KEISERMAN, Nara (orgs). O Corpo Cênico entre a Dança e o Teatro. São Paulo: Annablume, 2012, p. 257-267.

Novas Musicologias

O Grupo de Pesquisa Novas Musicologias foi criado em 2002, sediado no Programa de Pós-graduação em Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro e vinculado à Linha de Pesquisa “História e documentação da música brasileira e ibero-americana”. Liderado pela professora Maria Alice Volpe, a proposta norteadora do GP constitui-se numa prática musicológica integrada a uma reflexão conceitual da área de música, em sua intradisciplinaridade e interdisciplinaridade, visando a uma reflexão transdisciplinar que resulte em crescente integração entre a musicologia histórica, a etnomusicologia, a análise musical e os estudos das práticas musicais. Ocupa-se de problemas teórico-conceituais da musicologia tout court empenhando-se no estudo crítico do discurso historiográfico-musical colocado à luz dos paradigmas de disciplinas nas quais a prática musicológica tem se respaldado, sobretudo no campo das ciências humanas e sociais.

As reuniões semanais (quartas-feiras das 10h às 13h, Sala 2105 do Prédio III da Escola de Música) propiciam interação, compartilhamento de informações e desenvolvimento dos projetos de pesquisa com alunos de todos os níveis: Iniciação Científica, Mestrado, Doutorado e Pós-doutorado.

Novas Musicologias está aberto para adesão de participantes que queiram colaborar com a proposta norteadora do projeto.

SERVIÇO
Sala 2103 do Prédio de Aulas III. Edifício Ventura Corporate Towers. Avenida República do Chile, 330, 21º andar, Torre Leste CEP 20031-170. Telefone:(21) 2262-8742.

IV Jornada divulga produção do PROMUS

Com objetivo de divulgar as pesquisas em curso, o Programa de Pós-graduação Profissional em Música da UFRJ (PROMUS) realiza dia 27 de novembro a quarta edição de sua jornada acadêmica. Palestras, recitais-conferência e recitais mostram um pouco o que os mestrandos do Programa estão fazendo.

Com entrada franca o evento acontece na Sala Multiuso do Centro Cultural do Poder Judiciário (CCMJ). A coordenação é de Marcelo Jardim, docente do PROMUS, e a iniciativa faz parte da disciplina Metodologias de Pesquisa Aplicada em Música.

Blocos

A Jornada está organizada em dois blocos. O Bloco I, das 10h às 12h, para mestrandos que irão fazer somente apresentações de trabalhos. O Bloco II, das 14h às 16h, destaca os que irão realizar recitais-conferências ou recitais.

Mais informações podem ser obtidas pelo e-mail promus@musica.ufrj.br.

SERVIÇO
Museu da Justiça-Centro Cultural do Poder Judiciário (CCMJ). Antigo Palácio da Justiça. Rua Dom Manuel, 29, térreo. Centro. Rio de Janeiro – RJ. Entrada Franca. (21) 3133-3768 e (21) 3133-3548. promus@musica.ufrj.br

Programação

Bloco

Tipo de apresentação

Nome artístico

Repertório

Título

Participantes

Bloco I (10:00)

Apresentação de Trabalho

Celio Rentroya

 

Canções esquecidas de Chiquinha Gonzaga – Tempero brasileiro na música popular e no teatro musical

Celio Rentroya – Voz

Bloco I (10:13)

Apresentação de Trabalho

Roberto Barata

 

O PIANO BOSSA NOVA: UMA ABORDAGEM PARA A EXECUÇÃO DE REPERTÓRIO POPULAR COM PRODUÇÃO DE UM CD E LIVRETO

Somente apresentação de trabalho

Bloco I (10:27)

Apresentação de Trabalho

Tiago Viana

 

Método de Relaxamento e Concentração para Trompete

Tiago Viana

Bloco I (10:41)

Apresentação de Trabalho

Vitor Casagrande

 

Caderno brasileiro para bandolim: o estudo da palhetada

Não haverá

Bloco I (10:55)

Apresentação de Trabalho

Rômulo Barbosa

Maria Do Cavalcanti- Jocosa

Novas obras brasileiras para Quinteto de Sopros: Construção da Perfomance

Não haverá

Bloco I (11:09)

Apresentação de Trabalho

Daniel Soares

Sonata, Além e Trio

A trompa na música de câmara de Alexandre Schubert -Ensaio geral para a série Talentos

Daniel Soares

Bloco I (11:23)

Recital-Conferência

Tiago Santos

Nosso tempo (Tiago Santos) Descobrindo o chão (Tiago Santos)

O bandolim polifônico de 10 cordas

Tiago Santos- bandolim 10 cordas

Bloco II (14:00)

Recital

David Alves

Raysa Fregona – ANTONICULUS ET MAGISTRI PAVONEM Marcia Organo – JOIE ENFANTINE. André Calçada – BANGU Levy Nunes – MEU CANARINHO

CADERNO COM COMPOSIÇÕES PARA QUINTETO DE METAIS: PROCESSO COLABORATIVO COMPOSITOR-INTERPRETE

David Alves – Trompete; Leandro Soares – Trompete; Tiago Carneiro – Trompa; Everson Moraes – Trombone e Albert Khattar – Tuba

Bloco II (14:12)

Recital-Conferência

Maíra Lautert

Ária “Senhor, eu parto esta madrugada” (ópera Domitila de J.G. Ripper)

Ópera de Câmara Domitila: Construção da Interpretação Musical da Personagem

Maíra Lautert (soprano), Priscila Bomfim (piano), Thiago Tavares (clarineta) e Mateus Ceccato (violoncelo).

Bloco II (14:25)

Recital

Eduardo Monteiro

Koellreutter – Improviso para flauta solo

Música Brasileira para flauta solo

Eduardo Monteiro – flauta

Bloco II (14:38)

Recital-Conferência

Regina Barros

“La Majestueuse” (François Couperin), “The march of the footmen” (William Byrd), “Les Sauvages” (Jean Philippe Rameau)

Imaginários Barrocos na pedagogia do piano

Regina Barros (piano), Pedro Flores (piano) e Matheus Lima (piano)

Bloco II (14:51)

Recital-Conferência

Felipe Prazeres

Recitativo “ E Susana mon vien” da Opera “ As Bodas de Figaro” de Mozart.

A regência em Recitativos

Felipe Prazeres ( regência), Maira Lautert (soprano), Thiago Teixeira ( violino), Maressa Carneiro ( violino), Marco Catto (viola), Mateus Cecatto (cello)

Bloco II (15:04)

Recital-Conferência

Patrick Oliveira

Giacomo Meyerbeer -Nonnes qui reposez, Charles Gounod – Le veau d’or

Aspectos Técnico interpretativos do Mefsitofele de Arrigo Boito

Silas Barbosa, pianista

Bloco II (15:17)

Recital-Conferência

Daniel Migliavacca

Estudos 1, 6, 9 e 10

Dez estudos para bandolim

Daniel Migliavacca – bandolim

Bloco II (15:30)

Recital-Conferência

Vinicius frate

Edmundo Villani-Côrtes – Ponteio Claudio Santoro – Fantasia Sulamerica

Villani-Côrtes e Santoro: Solos para contrabaixo

Vinicius frate

Bloco II (15:43)

Recital

Jean Charnaux

Obras de Jean Charnaux e Marcus   Tardelli Maracatu, Último dia, Adággio

Estudo sobre as técnicas extendidas de Marcus Tardelli

Jean Charnaux- Violão

Bloco II (15:56)

Recital-Conferência

Marcelo Bomfim

J. J. Quantz (1697-1773): Peças para principiantes n.os 1, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 15

Aprendendo a tocar flauta transversa com J. J. Quantz (1697-1773)

Marcelo Bomfim, flauta; Nathan Ventura, flauta

Bloco II (16:09)

Recital

Ramon Feitosa

Henrique Oswald – Romanza & Canto Elegiaco

Obras de Henrique Oswald

Ramon Feitosa – Violino; Cristiano Vogas – Piano

Bloco II (16:22)

Recital

Jenny Cristina Burbano Torres

Tres miniaturas para fagot y piano. Compositor: Alexander Paredes. Fandango # 1 para fagot solo. Compositor: Herman Fernando Carvajal.

Música colombiana de concierto para fagot

Jenny Cristina Burbano Torres – Fagot Flávio Augusto – Piano

Ballet é destaque no Leopoldo Miguez

A EM promove dia 24 o espetáculo Les Sylphides: Uma noite de Chopin e Ballet. O ballet contará com a participação especial da primeira bailarina do Salzburg Ballet, Márcia Jaqueline, e da Compahia da Escola de Dança Maria Olenewa do Theatro Municipal do Rio de Janeiro,

A Escola de Música promove dia 24 de novembro, no Salão Leopoldo Miguez, o espetáculo Les Sylphides: Uma noite de Chopin e Ballet. O ballet contará com a participação especial da primeira bailarina do Salzburg Ballet, Márcia Jaqueline, e da Compahia da Escola de Dança Maria Olenewa do Theatro Municipal do Rio de Janeiro,

O espetáculo, marcado para às18h, conta ainda com o bailarino Alison Trindade e Guilherme Tomaselli, ao piano. A entrada é franca.

O evento é o resultado da pesquisa de Tomaselli, mestrando do Programa de Pós-Graduação Profissional (PROMUS), cujo tema é o papel do pianista colaborador exemplificado na remontagem do ballet.    

Les Sylphides é um balé em um ato, criado para os Ballets Russes de Serguei Diaghilev. Baseado em obras do músico Frédéric Chopin, coreografado por Michel Fokine e com costumes de Alexandre Benois. Foi encenado pela primeira vez em 1909 no Théâtre du Châtelet em Paris.

O balé tem como cenário um bosque onde um jovem sonhador está cercado de sílfides bailando ao seu redor. Não existe uma história. O cenário e o tema das sílfides servem para que a coreografia criada por Fokine tome forma. Na época, esta coreografia foi considerada revolucionária, por utilizar novas técnicas de dança clássica. Tendo por base a estrutura de um balé clássico, Fokine inseriu técnicas de bailado conhecida hoje em dia como abstrata.

SERVIÇO
Salão Leopoldo Miguez. Rua do Passeio 98, Centro. Rio de Janeiro.

Jornada discute legado africano nas Américas

Iniciativa da professora e pesquisadora Andrea Adour (foto) com apoio do Programa de Pós-Graduação em Música da Escola de Música (PPGM), acontece dias 21 e 22 de novembro a segunda edição da Jornada Africanias UFRJ. Com extensa programação, o evento congregará músicos e pesquisadores do Brasil e do Exterior, compartilhando saberes acerca legado africano nas Américas.

Iniciativa da professora e pesquisadora Andrea Adour com apoio do Programa de Pós-Graduação em Música da Escola de Música (PPGM), acontece dias 21 e 22 de novembro a segunda edição da Jornada Africanias UFRJ. Com extensa programação, o evento congregará músicos e pesquisadores do Brasil e do Exterior com intuito de compartilhar saberes acerca legado africano nas Américas.

Andrea coordena o Grupo de Pesquisas Africanias, que conta com a participação de pesquisadores de diferentes áreas e instituições. Vinculado ao PPGM, propõe, através do estudo sistemático, a compreensão da presença africana nos diferentes gêneros da música brasileira.

  Reprodução
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  Etnolinguista, professora e pesquisadora Yeda Pessoa de Castro.

Este ano a Jornada, que reúne recitais, palestras, mesas-redondas, comunicações e outras iniciativas, homenageará a etnolinguista Yeda Pessoa de Castro, que proferirá também uma aguardada conferência no primeiro dia do evento. É de sua autoria a conceituação do termo africania, a partir de proposta de Nina Friedemann: “podemos entender marcas de africanias como a bagagem cultural submergida no inconsciente iconográfico do contingente humano negro-africano entrado no Brasil em escravidão, que se faz perceptível na língua, na música, na dança, na religiosidade, no modo de ser e de ver o mundo, e, no decorrer dos séculos, como forma de resistência e de continuidade na opressão, transformaram-se e converteram-se em matrizes partícipes da construção de um novo sistema cultural e linguístico que nos identifica como brasileiros”.

Professora aposentada pela Universidade Federal da Bahia (UFBA) Yeda Pessoa é, atualmente, consultora técnica e professora na Universidade do Estado da Bahia (UNEB), estando à frente do Núcleo de Estudos Africanos e Afrobrasileiros em Línguas e Culturas (NGEALC), do qual é fundadora. A importância das suas pesquisas, resultado de mais de trinta anos de investigação participante nos dos lados do Atlântico, mereceu reconhecimento internacional. Tem proferido conferências em congressos internacionais em vários países, a convite da ONU, da UNESCO e de várias instituições acadêmicas. Com trabalhos seminais, entre eles Falares Africanos na Bahia: um vocabulário afro-brasileiro, considerado pela crítica o mais completo a respeito de línguas africanas no Brasil, e A língua mina-jeje no Brasil: um falar africano em Ouro Preto do séc. XVII, sua obra renova os estudos afro-brasileiros ao evidenciar a extensão da influência banto no Brasil e introduzir a participação de falantes africanos na formação do português brasileiro.

  Reprodução
  ZaradeOliveira
  Soprano Zaíra de Oliveira.

A programação, que pode ser consultada em detalhes no final da matéria, homenageia também a soprano Zaíra de Oliveira (1891-1951), considerada pelo embaixador Paschoal Carlos Magno uma das maiores cantoras negras do mundo. Soprano, teve formação clássica, tendo cursado canto lírico no Instituto Nacional de Música, atual Escola Nacional de Música, mas também cantou música popular. Recebeu a medalha de ouro no Instituto Nacional de Música e, uma curiosidade, participou da inauguração do Salão Leopoldo Miguez. Em dezembro de 1921 participou de um concurso realizado na Escola de Música, onde recebeu o primeiro lugar, porém não lhe foi concedido o prêmio, que consistia numa viagem à Europa, segundo vários autores por conta do racismo.

Gravou seu primeiro disco (1924), e no ano seguinte participou de festivais artísticos, dos quais o do Teatro Municipal de Niterói, onde cantou “Tosca”, de Puccini, “Berceuse”, de Alberto Nepomuceno e “Schiavo”, de Carlos Gomes, além de “A despedida” e “Cantiga praiana” de Eduardo Souto, com letras de Bastos Tigre e Vicente Carvalho. Apresentou-se também no Casino Copacabana Palace ao lado de Catulo da Paixão Cearense e Gastão Formenti. Seu maior êxito como cabtora popular foi a marcha carnavalesca “Dondoca” (José Francisco de Freitas), em 1927, ao lado de J. Gomes Filho. No início da década de 30, passou a se apresentar na Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, acompanhada pelo regional de Canhoto. Em 1932 casou-se com o violonista e compositor Donga (Ernesto Joaquim Maria dos Santos) e tiveram uma filha, Lígia. Zaíra cantou ainda em vários coros de igrejas.

A organização da Jornada conta com uma comissão científica, composta por Alberto Pacheco, Andrea Adour, Lenine Santos, Veruschka Mainhard e Victor Abalada; e uma comissão artística integrada por Alberto Pacheco, Andrea Adour, Lenine Santos, Veruschka Mainhard, Victor Abalada e Regina Meirelles.

SERVIÇO
Salão Leopoldo Miguez | Sala da Congregação da Escola de Música. Prédio I, Rua do Passeio, 98, Lapa – Rio de Janeiro – RJ. CEP: 20.021-290. Edifício Ventura Corporate Towers, Avenida República do Chile, 330, 21º andar, Torre Leste; CEP 20031-170.

PROGRAMAÇÃO

{tab title=”21 NOV” title-opened=”21 NOV (Quarta-feira)” class=”mystyle1″}

Sala 2116 – Ventura

9:00       Credenciamento

9:30       Homenagem à Professora Dra. Yeda Pessoa de Castro

10:00     Conferência – Professora Dra. Yeda Pessoa de Castro (UFBA)

11:00     Mesa Redonda – Tradições Bantu, Jeje e Nagô – Yeda Pessoa de Castro, Mãe Paula e Dote João de Oyá. Mediador: Dr. Alberto Pacheco.

12:00     Palestra: Tambores africanos no Brasil: mito e linguagem: uma introdução – Eduardo Lira e Prof. Dr. Regina Meirelles.

12:30     Jogos de cognição: quem aprende, quem não aprende e porque não aprende? O racismo estrutural como inviabilizador para o ensino e aprendizagem da matemática nos anos iniciais do ensino fundamental – Eriveltom Tomaz

13:00     Almoço

Salão Leopoldo Miguez

14:00     Recital presença árabe-africana na música brasileira – Natália Trigo e Silas Barbosa

14:30     Africanias em Babi de Oliveira: um outro caminho. Natália Trigo e Silas Barbosa

15:00     Beira Mar. Taís Bandeira, soprano. Guilherme Terra, piano.

16:00     Intervalo

16:30     Viva Zaíra: Revisitando Zaíra de Oliveira: pela memória e des-esquecimento – Andréa Adour, Daniel Salgado e Victor Abalada

17:00     Viva Zaíra: Homenagem à Zaira de Oliveira com Duo Pretas (Sulamita Lage, piano e Ana Lia, soprano)

17:15     Viva Zaíra: Roda de Choro da UFRJ, orientadora Prof. Dra. Sheila Zagury e alunos da Oficina Instrumental de Canto e Projeto Africanias (orientação prof. Dra. Andrea Adour)

18:15     Viva Zaíra: Cantiga Praiana – a redescoberta do cancioneiro de Eduardo Souto e seu tratamento para apresentação em concerto. Anne Amberget, piano; Daniela Moreira, mezzo-soprano, Robson Lemos, tenor, Thiago Teixeira, barítono. Orientação, prof. Dr. Lenine Santos.

{tab title=”22 NOV” title-opened=”33 NOV (Quinta-feira)” class=”mystyle1″}

Sala 2116 – Ventura

10:00     Mesa redonda: Lídia de Oxum – Ildásio Tavares, Inácio de Nonno e Antonilde Pires. Mediadora: Andréa Adour.

11:00     O legado da ancestralidade na construção do imaginário do samba – Prof. Dra. Regina Meirelles

12:00     Afroperspectividade, Epistemicídio Cultural E Ensino De Música Com Crianças – professor Dr. Renato Nogueira e Fabrícia Medeiros

13:00     Almoço

Sala da Congregação

14:00     Os elementos afro-indígenas nas lendas amazônicas de Waldemar Henriques: um estudo de caso da obra Foi Boto Sinhá – Leonardo Soares

14:15     A presença africana na canção Guerreira de Paulo César Pinheiro e João Nogueira – Tom Oliveira

14:30     Vapor berrou na Paraíba, fumaça dele na Madureira! Africanias nos pontos do jongo da Serrinha – Ana Daniela Rufino

14:45     Do cantochão ao batuque: decolonizando o ensino de música à luz da estética marioandradiana – Carlos Cortez.

15:00     O olhar de Debret sobre as Africanias no Brasil – Giselle Justino

15:30     Raiz e Resistência: Antonio Candeia Filho – Gabriel Barros.

15:45     Africanias em Najla Jabor: um estudo sobre o acervo da compositora na Biblioteca Alberto Nepomuceno – Paulo Maria e Andrea Adour

16:00     As africanias na peça “Cobra Corá” de Carlos Alberto Pinto Fonseca como suporte interpretativo – Carlos Fecher

16:15     ABC do Sertão: Africanias nas Letras do Rei do Baião – Silviane Paiva

16:30     O swing no canto de Djavan – Fabio Adour

16:45     Possibilidades dos encontros afro-brasileiros no processo de criação musical – Eduardo Cameniezki. Intérprete: Yasmini Vargas.

17:00     Encerramento: Recital projeto de Extensão – Africanias na pareceria UFRJ e FAETEC, Orixás e Orikis e bate papo com Afoxé Omó Ifá. Alunos da Escola de Música da UFRJ, Faetec e narradores Mãe Paula e Babalawo Sandro Fatorerá.

{tab title=”Homenageados” title-opened=”Homenageados do evento” class=”mystyle1″}

Yeda Pessôa de Castro – Etnolinguista e fundadora do Africanias. Yeda nasceu em Salvador, Bahia e é doutora em Línguas Africanas pela Universidade Nacional do Zaire, Consultora Técnica em Línguas Africanas do Museu da Língua Portuguesa  em São Paulo, Membro da Academia de Letras da Bahia . Pertence ao GT de Literatura Oral e Popular da ANPOLL e é Membro Permanente do Comitê Científico Brasileiro do Projeto Rota do Escravo da UNESCO. Professora aposentada pela Universidade Federal da Bahia (UFBA)  é, atualmente, Consultora Técnica e Professora na Universidade do Estado da Bahia (UNEB, estando à frente do NGEALC – Núcleo de Estudos Africanos e Afrobrasileiros em Línguas e Culturas, do qual é fundadora, Consultora Técnica em Línguas Africanas para o Projeto Estação da Luz da Nossa Língua, Fundação Roberto Marinho, São Paulo, a partir de 2004; Conselheira da Fundação Cultural Palmares, Ministério da Cultura, Brasília, 2001-2003; Adida Cultural da Embaixada do Brasil, Port of Spain, Trinidad  e Tobago, 1986-1988; Consultora e orientadora na elaboração de projetos na área de Educação, na Universidade Estadual de Santa Cruz  – UESC/Ba – Departamento de Letras e Artes, Núcleo de Estudos Afro-Baianos Regionais KÀWÉ, 2000-2001; Membro do Conselho Científico e do Comitê de Leitura do Colóquio Internacional Le Gabon et le Monde Iberique, Université Omar Bongo , Libreville, Gabão, maio/2002; Membro Permanente do Conselho Científico da Revista Kilombo, publicação do CERAFIA, da Universidade Omar Bongo, Gabão. Parecerista da CAPES e de várias livros, revistas e periódicos científicos, no Brasil e no exterior. Foi Professora Visitante em universidades da África e do Caribe, onde atuou também como Adida Cultural da Embaixada do Brasil em Trinidad-Tobago, sendo o primeiro brasileiro a defender tese de pos-graduação em uma universidade africana e o único até agora em sua especialidade. Na Bahia, foi Diretora do Centro de Estudos Afro-Orientais, fundou o Museu Afro-Brasileiro em Salvador e atualmente é Professora Visitante da pós-graduação da Universidade do Estado da Bahia onde leciona línguas e culturas africanas no Brasil. A importância das suas pesquisas, resultado de mais de trinta anos de investigação participante nos dos lados do Atlântico, mereceu reconhecimento internacional. Tem proferido conferência em congressos internacionais em vários países, a convite da ONU, da UNESCO  e de instituições acadêmicas onde os estudos africanos são encarados com seriedade Com vários trabalhos publicados sobre relações culturais e lingüísticas Brasil-Africa, o conjunto de sua obra, é considerado, em todas as partes, como uma renovação nos estudos afro-brasileiros por descobrir a extensão da influência banto no Brasil e introduzir a participação de falantes africanos na formação do português brasileiro. Autora de Falares Africanos na Bahia: um vocabulário afro-brasileiro (Academia Brasileira de Letras/ Topbooks Editora, 2001, 2ª edição 2005), aceito pela crítica como a obra mais completa escrita, até agora, sobre línguas africanas no Brasil, um livro que já se tornou um clássico na matéria, e A língua mina-jeje no Brasil: um falar africano em Ouro Preto do séc. XVIII (Fundação João Pinheiro, Secretaria de Cultura de Minas Gerais, 2002), além de inúmeros artigos e conferências, publicados em revistas científicas, anais de congressos, etc., no Brasil e no exterior.

Zaíra de Oliveira (Rio de Janeiro1891 – Rio de Janeiro, 1951) foi uma cantora e soprano brasileira, considerada como uma das maiores cantoras negras do mundo pelo embaixador Pascoal Carlos Magno. Recebeu a medalha de ouro no Instituto Nacional de Música e participou da inauguração do Salão Leopoldo Miguez. Soprano, teve formação clássica, tendo cursado canto lírico no Instituto Nacional de Música, atual Escola Nacional de Música, mas também cantou música popular. Em dezembro de 1921 participou de um concurso realizado na escola de música, onde recebeu o primeiro lugar, porém não lhe foi concedido o prêmio, que consistia numa viagem à Europa, na afirmativa de muitos pelo fato de ser negra. Numa época em que ainda não existia a lei Afonso Arinos, a cantora não se abalou, pois somente a alta distinção conquistada no mais importante órgão oficial de ensino artístico da capital do Brasil lhe daria motivo justo de orgulho. Em 1924 gravou seu primeiro disco, dois foxtrotes: “Tudo à la garçonne”, de Pedro Sá Pereira e “La monteria”, de J. Guerrero. Em 1925 participou de festivais artísticos, dos quais o do Teatro Municipal de Niterói, onde cantou “Tosca”, de Puccini, “Berceuse”, de Alberto Nepomuceno e “Schiavo”, de Carlos Gomes, além de “A despedida” e “Cantiga praiana” de Eduardo Souto, com letras de Bastos Tigre e Vicente Carvalho, respectivamente. Apresentou-se também no Cassino Copacabana Palace ao lado de Catulo da Paixão Cearense e Gastão Formenti. Nesse ano gravou a marcha “Quando me lembro” (Eduardo Souto e João da Praia), em dueto com o cantor Bahiano, que fez sucesso. No entanto seu maior êxito foi a marcha carnavalesca “Dondoca” (José Francisco de Freitas), em 1927, ao lado de J. Gomes Filho. No início da década de 30, passou a se apresentar na Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, acompanhada pelo regional de Canhoto. Em 1932 casou-se com o violonista e compositor Donga (Ernesto Joaquim Maria dos Santos) e tiveram uma filha, Lígia. Zaíra cantou ainda em vários coros de igrejas. 

{tab title=”Organização” title-opened=”Organização do evento” class=”mystyle1″}

Coordenação geral:

Andrea Adour 

Comissão Científica:

Alberto Pacheco
Andrea Adour
Lenine Santos
Veruschka Mainhard
Victor Abalada
Regina Meirelles

Comissão Artística:

Alberto Pacheco
Andrea Adour
Lenine Santos
Veruschka Mainhard
Victor Abalada
Regina Meirelles

Equipe de Apoio e Produção:

Ana Daniela Rufino
Ana Paula Santana
Antonilde Pires
Beth Villela
Carlos Cortez
Dhuly Contente
Eduardo Lyra
Fabrícia Medeiros
Jonas Maia
Leonardo Soares
Paulo Maria
Sandro Fatorerá
Silviane Paiva

Agradecimentos: Yeda Pessôa de Castro, Márcia Zaíra e família de Zaíra de Oliveira, Afoxé Ómó Ifá, Mãe Paula, Babalawo Sandro Fatorere, Humbono Rogério, Dote João Oyá, Ildásio Tavares Jr., Inácio de Nonno, Beth Villela, Pauxy Gentil Nunes.

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NEV promove Jornada do Violão

Tendo como convidado especial Daniel Wolff (foto), artista reconhecido e um dos mais respeitados didatas do instrumento, acontece dia 8 de novembro a primeira edição da Jornada do Violão. O evento será realizado no Prédio de Aulas III (Edifício Ventura). Palestra, mesa redonda, apresentação de comunicações, recital, master class e concerto fazem parte da programação, que pode ser consultada no final da matéria.

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  Márcia Taborda, coordenadora do NEV e idealizadora do evento.

A proposta é “colocar na ordem do dia a troca de conhecimentos e o debate sobre temas relevantes que tenham na relação com o instrumento seu foco primordial” – afirma Márcia Taborda, coordenadora do Núcleo de Estudos do Violão (NEV), grupo de pesquisa vinculado ao Programa de Pós-graduação em Música da UFRJ que promove o evento.

Segundo Taborda a ideia é tornar a iniciativa permanente na agenda do NEV. Ela destaca que eventos como esse ajudam a construir um campo de estudos acadêmicos sobre o violão que, “apesar de sua onipresença no tempo e no espaço geográfico, histórico e musical, só recentemente vem se constituindo como objeto de estudo sistemático”.

SERVIÇO
Prédio de Aulas III. Edifício Ventura Corporate Towers. Avenida República do Chile, 330, 21º andar, Torre Leste CEP 20031-170. Telefone:(21) 2262-8742.

PROGRAMAÇÃO

Local: Escola de Música da UFRJ /Edifício Ventura

[MANHÃ]

9h00 – Abertura:

Profa. Dra. Marcia Taborda – (Coordenadora do NEV/ UFRJ)

9h15 – PALESTRA –   A luteria e a formação do músico

Ricardo Dias (luthier) 

10h30 – MASTER CLASS

Prof. Dr. Daniel Wolff (Universidade Federal do Rio Grande do Sul) 

13h00         [INTERVALO ALMOÇO]

[TARDE]

14h00 MESA REDONDA :

« Caminhos do violão : ensino, técnica e mercado de trabalho» 

Prof. Dr. Daniel Wolf (UFRGS)

Prof. Ms. Marco Pereira (UFRJ)

Prof. Dr. Nicolas S. Barros (Prof. Titular, Coordenador do Mestrado Profissional em Música UNIRIO )

Mediador: Prof. Dr. Paulo Pedrassoli (UFRJ)

16h00 O VIOLÃO NA PRODUÇÃO ACADÊMICA ATUAL / COMUNICAÇÕES

18h00 [INTERVALO] 

18h30 –   Recital Prof. Dr. Daniel Wolff (Universidade Federal do Rio Grande do Sul)

DANIEL WOLFF.  Primeiro Doutor em Violão do Brasil, Daniel Wolff é um dos mais destacados músicos brasileiros da nova geração. Profissional versátil, além da carreira como concertista, atua intensamente como didata, compositor e arranjador, pelo qual recebeu o prêmio Grammy. Catedrático de violão da UFRGS, onde criou os cursos de Mestrado e Doutorado em Violão, Wolff foi também professor visitante da Universidade de Arte de Berlim, Alemanha. Constantemente, é requisitado para ministrar cursos em universidades e festivais de música no Brasil, Estados Unidos, Alemanha, Uruguai e Argentina. Formado na Escuela Universitária de Música de Montevidéu, recebeu bolsas de estudo da CAPES e CNPq para cursar Mestrado e Doutorado na prestigiosa Manhattan School of Music de Nova Iorque. Vencedor de importantes concursos nacionais e internacionais de violão, sua carreira inclui apresentações na América do Sul, Estados Unidos e Europa, destacando-se um recital no Carnegie Hall de Nova Iorque. Por seus discos, concertos e composições recebeu os mais altos elogios da crítica internacional.

COMISSÃO ORGANIZADORA: Ms. Elodie Bouny; Prof.ª Drª Marcia E. Taborda (UFRJ) – Coordenadora; Prof. Dr. Paulo Pedrassoli Jr. (UFRJ); e Prof.ª Drª Suely Campos Franco (UFRJ).
COMITE CIENTÍFICO: Prof.ª Drª Luciana Requião (UFF); Prof.ª Drª Marcia E. Taborda (UFRJ); e Prof. Dr. Nicolas de Souza Barros (UNIRIO).
ASSESSORIA ACADÊMICA: Pedro Brandão (UFRJ) e Gabriel Loureiro (UFRJ).

Pesquisas em andamento são a atração do XVII Colóquio de Pesquisa do

O Programa de Pós-Graduação em Música da UFRJ (PPGM) apresenta a seleção de trabalhos para sua XVII edição do seu Colóquio de Pesquisa. O evento ocorre nos dias nos dias 29 de outubro a 01 de novembro de 2018, de 9 às 12h30 e de 14 às 18h30.

coloquioppgmxviiiOs 64 selecionados receberam avaliação cega de pesquisadores destacados nas áreas de Educação Musical, Etnomusicologia e Etnografia, História e documentação da música brasileira e ibero-americana, Composição, Análise Musical, Cognição Musical, Sonologia, Filosofia da Música e Práticas Interpretativas.

A programação ocorre em sessões consecutivas, organizadas em ordem alfabética de autor. Cada autor terá 20 minutos para a apresentação e 10 minutos para discussão e perguntas. A ideia é fomentar o diálogo crítico, a discussão e a troca de informações entre as diversas áreas da pesquisa em música.

A Comissão Organizadora do evento é composta pelos professores do PPGM João Vidal, Liduino Pitombeira e Pauxy Gentil-Nunes. Já a Comissão Científica por Antonio José Augusto, Carlos Almada, Frederico Barros, Pauxy Gentil-Nunes, Pedro Bittencourt e Sergio Alvares.

Confira no box abaixo a lista de trabalhos selecionados, datas e horários.

SERVIÇO
Programa de Pós-Graduação em Música da UFRJ. Edifício Ventura Corporate Towers. Avenida República do Chile, 330, 21º andar, Torre Leste CEP 20031-170. Telefone:(21) 2262-8742. E-mail: 

XXVI Colóquio de Pesquisa do PPGM-UFRJ – Comunicações

Sessão 1 (Segunda-feira, 29/10)

9:00 – Firma Ponto! Africanias na liturgia da umbanda (Ana Daniela dos Santos Rufino)

9:30 – A matemática da modulação: uma análise geométrica de A Arte da Modulação (Ana Maria G. Miccolis)

10:00 – Ensino coletivo na perspectiva da educação musical na diversidade (André Macri Rodrigues)

10:30 – O caso da obra Cânticos de Obaluayê de Francisco Mignone (Andrea Albuquerque Adour da Camara e Sandro Fatorere)

11:00 – Presença na ausência: estratégias de (re)existência de cantoras líricas negras no cenário operístico brasileiro contemporâneo (Antonilde Rosa Pires)

11:30 – Discussão sobre terminologia e análise rítmica da performance dos instrumentos de percussão no samba (Arthur Teles Leppaus)

12:00 – Caminhos da pesquisa atual na performance e ensino de música contemporânea para viola no Brasil: uma perspectiva (Bernardo Gimenes Fantini)

Sessão 2 (Segunda-feira, 29/10)

14:00 – Uma análise do campo de estudo sobre as técnicas para aumento da extensão vocal em um coro infanto-juvenil (Bruno Boechat Roberty)

14:30 – Uma classificação sistemática de condução de vozes parcimoniosas em progressões harmônicas (Carlos de Lemos Almada)

15:00 – Aspectos interpretativos da missa fundamentados pelas práticas liturgias nos primeiros séculos do cristianismo (Carlos Eduardo Fecher)

15:30 – Do maestro das coisas: a des-sinfonia do Ser (Chirleia Rabelo Alves)

16:00 – Olha Maria de Tom Jobim: uma metodologia analítica através da Voice-Leading Theory (Max Kühn Barcellos da Rocha)

16:30 – Relações entre acordes de sétima no cancioneiro de Antônio Carlos Jobim (Claudia Usai Gomes, Igor Borges das Chagas, João Travassos Penchel, Max Kühn Barcellos da Rocha)

17:00 – Coplanaridade em Dmitri Tymoczko e Pierre Schaeffer: primeiras observações (Cláudio José Bezz)

17:30 – Perfis composicionais como base metodológica para a modelagem sistêmica do Prelúdio nº 2 de Cláudio Santoro (Daniel Moreira, Helder Oliveira, Leandro Chrispim, Lucas Padrão, Roberto Macedo, Vilane Trindade, Liduino Pitombeira)

18:00 – Práticas sonoras-espaços urbanos: apontamentos preliminares de uma etnografia colaborativa entre imigrantes recentes (Daniel Stringini da Rosa)

Sessão 3 (Terça-feira, 30/10)

9:00 – A transcrição na produção composicional de Ernani Aguiar (Danielly de Souza Silva, Maria José Chevitarese)

9:30 – Da Guitarra Baiana ao Trio Elétrico (Eduardo dos Santos Trindade)

10:00 – Falares africanos na música popular brasileira, o caso da macumba carnavalesca Que querê, na gravação de 1931 (Eduardo Fonseca de Brito Lyra e Andrea Albuquerque Adour da Camara)

10:30 – De Sol a Sol; um breve panorama da música e a boa sociedade do Vale do Paraíba fluminense (Estevão Roque Fideles)

11:00 – Considerações sobre o grão e o suporte (Rodolfo Caesar)

11:30 – Interpretação musical no canto coral (Ana Claudia dos Santos da Silva Reis, Maria José Chevitarese)

12:00 – Notas sobre samba e catolicismo (Artur Costa Lopes)

Sessão 4 (Terça-feira, 30/10)

14:00 – Aspectos criativos na reelaboração musical: um estudo de caso de knife-edge de Emerson, Lake & Palmer (Fabio Adour da Camara, Ricardo de Almeida Gonçaves)

14:30 – Blues é tudo igual? (Fabio Adour da Camara, Amanda Lourenço Jacometi)

15:00 – A utilização de estudos consagrados para violão como auxílio para performance do violonista de 7 cordas (Fábio Alves do Carmo)

15:30 – Mudar para continuar o mesmo (Felipe Clark Portinho)

16:00 – Eles (não) falam a nossa língua: tradição e práxis sonora no candomblé (Ferran Tamarit Rebollo)

16:30 – A música no metrô do Rio de Janeiro: reflexões sobre a prática etnográfica (Flora Kuri Milito)

17:00 – Os jogos dialogais de Koellreutter: síntese de seu pensamento musical (Guilherme Paoliello)

17:30 – O ensaio coral e suas idiossincrasias (Jean Philippe Abreu Molinari)

18:00 – O Estudo nº 1 para violão solo de Luis Carlos Barbieri: contexto histórico, propostas técnico-interpretativas e análise comparativa com o Estudo nº 1 de Heitor Villa-Lobos (José Alisson Mendes Freire, João Vicente Vidal)

Sessão 5 (Quarta-feira, 31/10)

9:00 – Composição de Trópico a partir da Modelagem Sistêmica do Pórtico do Crepúsculo das Cartas Celestes I de Almeida Prado (Leandro Chrispim Pires, Liduino José Pitombeira de Oliveira)

9:30 – Aprendizagem autorregulada em performance musical: um estudo da aquisição de expertise e de autonomia por graduandos em trompete (Leandro Taveira Soares)

10:00 – O discurso de ouvintes sobre suas percepções emocionais na comparação entre três interpretações de um prelúdio de Chopin (Leandro Turano, Gabriel Mendonça, Gabriela Lorenzo Fernandez Koatz)

10:30 – Engajamento político e pesquisa etnomusicológica (Lino Camenietzki Amorim)

11:00 – Similaridades entre relações ensino-aprendizagem no choro e metodologia Suzuki (Luciana Fernandes Rosa)

11:30 – Os efeitos da música na terceira idade na perspectiva da Neurociência (Luís Alberto Figueiredo Menezes)

12:00 – A escola do violão de 7 cordas brasileiro: da origem às manifestações atuais (Marcello Goncalves)

Sessão 6 (Quarta-feira, 31/10)

14:00 – O processo de transcrição da obra de Moacir Santos para violão de 7 cordas (Marcello Goncalves)

14:30 – Sobre análise e performance: um olhar crítico através do violão em Villa-Lobos (Marcia E. Taborda)

15:00 – Considerações sobre a complexidade rítmica, o aprendizado e a performance de Diário do Trapezista Cego de Roberto Victório e Changes de Elliott Carter (Marco Antonio Correa Correia Lima)

15:30 – A contagem no aprendizado e na performance de Diário do Trapezista Cego de Roberto Victório e Changes de Elliott Carter (Marco Antonio Correa Correia Lima)

16:00 – O peso da experiência do Educador Musical nos concursos das Redes Estaduais brasileiras (Mateus Alencar Nikel)

16:30 – A big band stravinskyiana: considerações analíticas sobre Ebony Concerto de Igor Stravinsky (Mauricio José da Silva Figueiredo)

17:00 – Modelagem sistêmica do Prélude Nº3 de Villa-Lobos como ponto de partida para a composição de duas novas obras (Claudia Usai, Igor Chagas, Max Kühn, Raysa Fregona, Rodrigo Pascale, Vinicius Braga, Liduino Pitombeira)

17:30 – O ensino de música na Região Sul Fluminense: um levantamento dos projetos socioeducacionais que atuam no ensino de instrumentos musicais (Nilton Soares da Silva Junior)

18:00 – Os metais tenores nas primeiras gravações do Brasil (Osmário Estevam Júnior)

Sessão 7 (Quinta-feira, 01/11)

9:00 – Quem canta seus males espanta: o que a ciência atual tem a argumentar? (Patrick Ribeiro do Val)

9:30 – A preparação de repertório com coros evangélicos: da utilização de kits como método de ensaio (Pedro Marcos Florencio Pereira)

10:00 – Modelo abstrato de tangenciamento de vetores da escrita composicional pianística (Pedro Miguel de Moraes, Pauxy Gentil-Nunes)

10:30 – Tekoá Ará Hovy: música, educação e resistência Mbyá-Guarani (Rafael Severiano)

11:00 – 11:00 Harmonia e Idiomatismo na Obra para Violão de Guinga (Fabio Adour da Camara)

11:30 – Características tonais compartilhadas em músicas ocidentais e não ocidentais: categorias de análise de Tymoczko e Lerdahl & Jackendoff (Rodrigo Serapião Batalha)

12:00 – A música e sua relação com o ser humano: uma breve retrospectiva dos processos de transmissão do conhecimento musical para reflexões em educação musical (Sergio Luis de Almeida Álvares, Solange Pereira de Abreu, Patrick Ribeiro do Val, Mateus Alencar Nikel)

Sessão 8 (Quinta-feira, 01/11)

14:00 – A poética dodecafônica de Marco Alan: análise do segundo movimento da Sonatina para dois violões (Sérgio Vitor de Souza Ribeiro, Pauxy Gentil-Nunes)

14:30 – Relações luso-brasileiras no cenário musical: a contribuição de Artur Napoleão e Frederico Nascimento (Suely A. C. Franco)

15:00 – A música como ferramenta pedagógica nas rodas de conversa na educação infantil (Thalita Thais Pereira da Silva Barbosa)

15:30 – Mudanças e crise no mundo e na escola: perspectivas para uma educação musical emancipadora (Thelma Sydenstricker Alvares)

16:00 – Análise da influência de Camargo Guarnieri na obra Modinha e Fuga para orquestra de cordas (1961), de Alceo Bocchino (Vilane Cristina Trindade de Andrade)

16:30 – Recontextualizando o lugar como chave da diferença: notas sobre musicologia, universidade e favela na cidade do Rio de Janeiro (Virginia Bezerra de Souza Barbosa)

17:00 – Harmonia e esquemas formais em Choro: uma abordagem guiada por dados (Willian Fernandes de Souza)

17:30 – Teorias de conceituação sobre a percepção de elementos culturais que constituem o conhecimento inconsciente na Sonata Breve de Lorenzo Fernandez (Wilson dos Santos Neto)

18:00 – Estroboscopia: uma imagem de interação entre frequências (Alexandre Brasil)

 

 

Clarice Assad na UFRJ

Na próxima terça-feira, dia 18, a Escola de Música recebe a compositora e pianista Clarice Assad para uma conversa com os alunos. Clarice vive em Chicago e está de passagem pelo Rio de Janeiro. A entrada é franca.

O encontro acontece às 17h no Prédio III de Aulas, Edifício Ventura, e é uma iniciativa do Núcleo de Estudos do Violão (NEV) do programa de Pós-Graduação em Música da UFRJ. A coordenação é da professora Márcia Taborda.

Clarice Assad

Compositora, pianista, arranjadora e cantora, Clarice Assad faz parte de uma família de músicos cuja contribuição para a cultura brasileira é de grande relevância. É filha de Sérgio Assad e sobrinha de Odair Assad.

As composições de Clarice Assad incluem peças para uma variedade de instrumentações, incluindo obras para piano, violão, bem como um repertório para conjuntos de câmara e obras orquestrais. Embora os conjuntos para os quais escreve sejam sobretudo de música de concerto, sua composição tem sido fortemente influenciada pela música brasileira, Jazz e World Music. Suas obras orquestrais Nhanderú e Terra Brasilis, encomendadas e estreadas pela Orquestra Sinfônica de São Paulo, são bons exemplos de seu interesse pelas tradições musicais brasileiras.

Clarice Assad contribuiu significativamente para o desenvolvimento do repertório do violão clássico, tendo escrito obras que vão desde solo a duo (Valsas do Rio) e quartetos como a peça Bluezilian, que se tornou uma referência no repertório de quartetos de violão. Obras maiores incluem três concertos: Álbum de Retratos, encomendado pela Orquestra de Câmara ProMusic para dois violões e orquestra, Saci-Pererê, para violão solo e orquestra de câmara, encomendado pela Fundação Harris e um Concerto para dois violões e orquestra de cordas, encomendado pelo Brazil Guitar Duo.

Os trabalhos de Assad tem sido publicados na França (Editions Lemoine), Alemanha (Trekel), nos Estados Unidos – pela Virtual Artists Collective Publishing e Criadores do Brasil.

SERVIÇO
Prédio de Aulas III da Escola de Música. Edifício Ventura Corporate Towers Avenida República do Chile, 330, 21º andar, Torre Leste CEP 20031-170

ABSTRAI ensemble lança primeiro CD

Com um , dia 28, na Sala Cecília Meireles o grupo ABSTRAI ensemble lança seu primeiro CD. Intitulado “Experiência”, traz obras recentes dos compositores brasileiros Roberto Victorio, Rodrigo Lima, Michelle Agnes, Pauxy Gentil-Nunes, além do português João Pedro Oliveira, do grego Phivos Angelos-Kollias e do francês Didier Marc Garin. As peças são dedicadas ao ABSTRAI e foram gravadas pela primeira vez.

abstrai ensemblecapacdO álbum, que conta com a direção do saxofonista, professor e pesquisador da Escola de Música Pedro Bittencourt, é uma produção independente, disponibilizada em CD físico e nas principais plataformas digitais pelo selo Casa Estúdio.

O conjunto é um dos principais campos de experimentação do , vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Música da UFRJ (PPGM-UFRJ), do qual vários dos seus membros fazem parte.

Música do Século XXI

O ABSTRAI é um grupo de música de câmara contemporânea integrado por instrumentistas e compositores de renomada carreira, todos residentes no Rio de Janeiro. Segundo seu slogan “faz música do século XXI para quem vive no século XXI” e se dedica ao repertório dos séculos XX e XXI, principalmente em colaborações com compositores vivos (brasileiros e estrangeiros). Além de peças musicais instrumentais e vocais, o grupo utiliza regularmente nos seus concertos e diversas atividades as últimas tecnologias digitais (eletroacústica e música mista). O grupo se dedica também a atividades pedagógicas como oficinas, master-classes, encontros de interpretação musical/composição, além de concertos comentados, contribuindo pela formação de público de música de concerto no Brasil. 

O ABSTRAI tem se apresentado nos principais festivais e salas de concerto brasileiras, além de uma turnê pelo México. Participou do 55° Festival Villa Lobos (RJ) em 2017, da VI Semana Internacional de Música de Câmara em 2017 na Cidade das Artes (RJ), das Bienais de Música Contemporânea Brasileira em 2013 e 2015 (RJ), do Festival Música Estranha na histórica Sala do Conservatório (SP), da série Partituras do Sesc Pompéia (SP), do Festival de Inverno de Ouro Preto (MG), do Festival de Música de Londrina (PN), do Panorama da Música Contemporânea Brasileira (RJ), do Festival Internacional de Música de Câmara (RJ) das temporadas do CCBB (RJ), da Sala Cecília Meirelles (RJ), do Espaço Guiomar Novaes (RJ), da Cidade das Artes (RJ), do Parque Lage (RJ) e do Instituto Cervantes (RJ). Realizou concertos e participou de programas de rádio no México em 2014 com apoio do Ibermúsicas. Também apresentou o seu repertório e suas propostas musicais em programas nacionais de TV, como o programa Partituras e o Estúdio Móvel, ambos da TV Brasil (EBC).

SERVIÇO
Sala Cecilia Meireles, 28 de setembro, às 20h. Largo da Lapa, 47. Centro, Rio de Janeiro. CEP. 20021-080. (21) 2332-9223 e (21) 2332-9224. contato@192.168.0.120/sala. Ingressos (R$40) à venda na bilheteria ou através do site www.ingressorapido.com.br

 

 

ABSTRAI ensemble — 28/09/18 — 20h — Sala Cecília Meirelles
Lançamento do CD “Experiência”

PROGRAMA

Quatro mundos (2008) – 6’22’’
Roberto Victorio (Brasil, 1959 – )
Voz, flauta em sol, piano

Sopro de câmara (2009) – 7’53’’
Rodrigo Lima (Brasil, 1976 – )
flauta, sax alto e clarone

Vento Noroeste (2012/2015) – 7’21’’
Michelle Agnes (Brasil, 1979)
violino, cello, clarone

Angel Rock (2013) – 11min
João Pedro Oliveira (Portugal, 1959)
sax barítono, marimba e sons eletrônicos (8 canais)

INTERVALO

Trio (2012) – 13’27’’
Pauxy Gentil-Nunes (Brasil, 1963)
sax (soprano e tenor), guitarra e percussão

Da Caccia X (2016) – 6’38’’
Didier Marc Garin (França, 1963)
viola e sax alto

Experiência (2012) – 13’
Phivos-Angelos Kollias (Grécia, 1982)
voz, flauta (ut e baixo), sax (soprano e barítono), piano, percussão, eletrônica e a percepção ativa

TOTAL DE MUSICA — 66min

PROMUS 2019: Abertas inscrições para processo seletivo

São ao todo 24 vagas para duas linhas de pesquisa. Os interessados têm até 30 de setembro para se candidatar. As provas classificatórias estão marcadas para novembro.

O Programa de Pós-graduação Profissional em Música da UFRJ (PROMUS) abriu inscrições para seleção de candidatos a aluno regular do seu Mestrado Profissional, ingresso no primeiro período de 2019. Os interessados têm de 1º a 30 de setembro para se candidatar. As provas classificatórias estão marcadas para novembro.

O anúncio foi feito no Boletim da UFRJ 31/2018 (02/08/2018), podendo ser baixado aqui.

  Foto: Roosevelt Rodrigues Mota
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Baixe o Edital do Processo Seletivo e acesse o .

Ato Acadêmico Período
Inscrições 1º a 30 de setembro de 2018
Resultado da homologação das candidaturas 22 de outubro de 2018
Recursos da homologação 23 e 24 de outubro de 2018
Provas classificatórias 12, 13 e 14 de novembro de 2018
Divulgação dos resultados 30 de novembro de 2018
Recursos dos resultados 03 e 04 de dezembro de 2018
Matrícula Fevereiro de 2019
Início do período letivo Março de 2019

Serão oferecidas 24 vagas, para as duas Linhas de Pesquisa – Processos de Desenvolvimento Artístico e Pedagogia Instrumental/Vocal/Regências. Deste total, serão destinadas três vagas para cotas de ações afirmativas (negros, indígenas ou pessoas com deficiência), três vagas para o acordo de cooperação com a Associação Orquestra de Barra Mansa (AOBM), três vagas para o acordo de cooperação com a Fundação Orquestra Sinfônica de Porto Alegre (FOSPA) e três vagas para o Programa de Qualificação Institucional (PQI) instituído pela reitoria da universidade.

Os candidatos às vagas para cotas de ações afirmativas, acordos de cooperação e PQI/UFRJ estarão inscritos simultaneamente às vagas universais, prevalecendo a melhor colocação.

O objetivo do PROMUS é formar profissionais qualificados para o exercício das práticas avançadas em música, especialmente aquelas ligadas à pesquisa aplicada, ao desenvolvimento artístico, científico e tecnológico e à docência. O foco são artistas, instrumentistas, regentes e cantores, assim como professores de instrumento, regência e canto. Profissionais cujas atividades resultam em produtos claramente distinguíveis daqueles gerados pelas pesquisas acadêmicas tradicionais. Instituído no final de 2015, está será a quarta turma a cursar o Programa.

Inscrições

As inscrições serão efetuadas eletronicamente. Os candidatos devem preencher o A data limite é 23h59 do dia 30 de setembro.

Podem se candidatar portadores de diplomas de graduação plena em Música ou outra área de conhecimento; portadores de certificados de conclusão de curso de graduação, acompanhados de histórico acadêmico oficial com data de colação de grau; e portadores de declarações emitidas por secretarias acadêmicas, atestando que o candidato se encontra em fase final de curso de graduação e em condição de colar grau na data da matrícula no PROMUS.

O anteprojeto de pesquisa, com indicação da linha de pesquisa a qual a proposta será submetida, deverá adotar o template disponível no site. Os candidatos deverão enviar ainda vídeo, com duração de 10 a 20 minutos, com repertório de livre escolha, condizente com seu anteprojeto.

Inscrições com documentação incompleta ou outra irregularidade não serão homologadas. Haverá também uma seleção de anteprojetos. Nesta fase ocorrerá a verificação de disponibilidade de orientação e supervisão das atividades propostas. Os candidatos cujos anteprojetos não cumprirem este requisito não terão suas candidaturas homologadas.

A lista dos candidatos aptos a prestar provas classificatórias será divulgada no dia 22 de outubro.

Provas

Serão três provas, marcadas para 12, 13 e 14 de novembro. A prova prática consistirá em uma execução pública de repertório de livre escolha, com duração de 10 a 20 minutos em consonância com o anteprojeto do candidato; a de Língua Estrangeira, consistindo em dissertação em português sobre questões formuladas pela comissão de avaliação, a respeito de trechos de artigos relacionados às Práticas Interpretativas, em língua inglesa, francesa ou alemã (à escolha do candidato), e relacionados à Linha de Pesquisa a que o candidato pretende se vincular; e a Defesa de Anteprojeto – apresentação oral, de até cinco minutos, do anteprojeto, seguida de arguição da comissão de avaliação.

A nota final será a média aritmética das três provas. Candidatos que faltarem a uma delas ou que não alcançarem a nota mínima de sete em cada uma das provas serão desclassificados. O resultado do processo seletivo será publicado no dia 30 de novembro. O PROMUS não se obriga a preencher todas as vagas.

Preencherão as vagas oferecidas em edital os candidatos mais bem classificados no conjunto de provas, para o grupo no qual se inscreveu (ampla concorrência e ampla concorrência/ações afirmativas/acordo de cooperação/PQI).

A documentação necessária, os critérios de avaliação e demais informações podem ser consultados no edital do processo seletivo e no do PROMUS. Dúvidas devem ser encaminhados à secretaria do Programa.

SERVIÇO
Secretaria do PROMUS: Avenida República do Chile, 330, 21º andar, Torre Leste, Edifício Ventura Corporate Towers, Rio de Janeiro – RJ. CEP 20031-170. (21) 2262-8742. promus@musica.ufrj.br