Brasileiro vence Prêmio de Composição Eisenach Bach 2020

Matéria publicada (31/07/2020) no site da Revista Concerto informa que Helder Alves de Oliveira, doutorando em Poéticas da Criação Musical no PPGM, sob orientação do professor Liduíno Pitombeira, venceu o Prêmio Internacional de Composição Eisenach Bach 2020, na Alemanha, com a obra Ascensão.

 Brasileiro vence Prêmio de Composição Eisenach Bach 2020

O compositor brasileiro Helder Alves de Oliveira venceu o Prêmio Internacional de Composição Eisenach Bach 2020, na Alemanha, com a obra Ascensão.

“A peça de sete minutos para orquestra, com sua parte rica e colorida para percussão, suas relações rítmicas e tonais com a música sul-americana, nos convenceu pela discussão da tradição dos ritmos dos países do hemisfério sul e a modernidade”, afirmou Annete Schlünz, membro do júri da competição.

Oliveira formou-se em piano pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte e realiza doutorado em Poéticas da Criação Musical na UFRJ, sob orientação de Liduíno Pitombeira.

Parte do doutorado foi realizada com bolsa da Fullbright na Universidade da Louisianna.

“Nos Estados Unidos, pude divulgar meu trabalho, representar a cultura brasileira, ter aulas teóricas e pude preparar recitais com músicos internacionais. Ter essa vivência, esse contato de perto com instrumentistas e professores de composição e teoria renomados é algo incrível”, diz o compositor.

Everson Moraes executa o Estudo Para Trombone Solo, de José Siqueira

Docente da Escola de Música (EM) e trombonista da OSUFRJ, Moraes interpreta obra do compositor paraibano recentemente digitalizada pela Biblioteca Alberto Nepomuceno (BAN).

Everson Moraes, docente da Escola de Música (EM) e trombonista da OSUFRJ, interpreta o Estudo Para Trombone Solo do compositor paraibano José Siqueira (1907 – 1985) em mais uma edição da série Presente aqui de casa. A gravação, realizada de forma remota, foi produzida pelo próprio músico em junho.

O Estudo Para Trombone Solo foi escrito em janeiro de 1981 e até hoje permanecia desconhecido. Graças ao trabalho de digitalização do acervo do autor, realizado pela Biblioteca Alberto Nepomuceno (BAN), foi possível recuperar a partitura e torná-la acessível.

O catálogo de obras de Siqueira, que foi professor da EM até ser, em 1969, aposentado compulsoriamente pela ditadura militar, inclui mais de 300 títulos, em quase todos os gêneros – óperas, cantatas, oratórios, canções, sendo, porém, sua produção mais numerosa a de natureza orquestral. São 119 peças conhecidas para essa formação, além de grande quantidade de partituras para instrumentos e música de câmara, muitas inéditas ou pouco divulgada.

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Everson Moraes

  Reprodução
 

Nascido em Cordeiro-RJ, é bacharel em trombone pela UNIRIO e integrante do grupo de choro “Os Matutos”. Trabalha com importantes artistas da música popular brasileira, como Ney Matogrosso, Maria Bethânia, João Bosco, Mário Adnet, Nailor Proveta, Zé Renato, Maurício Carrilho, Cristovão Bastos, dentre outros.

Foi professor em importantes festivais pelo país, como I Festival Internacional de Metais da UNIRIO, Painel Funarte de Música Popular, Oficina de Música de Curitiba, II Seminário Internacional de Performance e Pesquisa em Instrumentos de Metais e Painel Funarte de Bandas de Música.

Em 2013 adquiriu um Oficleide centenário e iniciou um intenso trabalho de resgate da história e da prática do oficleide na música brasileira, gravando em 2015 o disco “Irineu de Almeida e o Oficleide – 100 Anos Depois”, lançado pela gravadora Biscoito Fino.

Em 2018 foi aprovado no concurso para integrar a Orquestra Sinfônica da UFRJ e desde 2019 é professor substituto de trombone da UFRJ.

“Presente Aqui de Casa” 

Atendendo diretrizes da Reitoria da UFRJ, que visam minimizar as possibilidades de contágio pelo novo coronavírus, o Sars-Cov-2, a Escola de Música (EM) está, como as demais unidades da universidade, em quarentena desde março. “Presente aqui de casa” é uma mostra de que, apesar de suspensas as aulas e os espetáculos, a instituição não se encontra paralisada. Ao contrário, muita coisa está sendo realizada em regime de home office. 

A ideia é mostrar um pouco do que a EM faz através de vídeos curtos, muitos dos quais criados em regime de colaboração online e que reúnem alunos e servidores, tanto técnicos quanto docentes. A campanha, que visa tanto a comunidade interna como o público em geral, evidencia que a instituição, que vive e respira música, continua produzindo apesar das dificuldades.

Edições anteriores do projeto podem ser encontradas do site.

UFRJ-FUNARTE lança projeto Um Novo Olhar

Parceria entre a Fundação Nacional de Artes – Funarte e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), o Projeto Um Novo Olhar vai disponibilizar oficinas de artes em geral, com ênfase nas artes visuais, online e em várias regiões do país. A iniciativa, cujo lançamento será na quarta-feira, dia 29 de julho, com uma “live” transmitida pelo canal Arte de toda Gente, no Youtube (www.youtube.com/artedetodagente), reúne capacitações, em arte-educação para professores da rede pública de ensino, e também em regência coral. A ação integra o Programa Funarte de Toda Gente.

A live de lançamento do projeto acontecerá no dia 29/7, quarta-feira, às 18h, e será mediada pelo Diretor artístico, Vice-diretor da Escola de Música da UFRJ e coordenador do projeto Um Novo Olhar, Marcelo Jardim, e contará com a participação de Patrícia Dorneles (Coordenadora do Curso de Especialização em Acessibilidade Cultural da UFRJ e coordenadora integrada das ações de acessibilidade dos projetos Funarte-UFRJ), Maria José Chevitarese (Canto Coral da UFRJ e coordenadora das ações de coro do projeto Um Novo Olhar), Leila Santos (Centro de Artes Visuais da Funarte), Sara Bentes (cantora, compositora, escritora e atriz deficiente visual) e Robson Xavier da Costa (Departamento de Artes Visuais e Programas de Pós-Graduação da UFPB).

Desenvolvido conjuntamente pela Funarte e pela UFRJ, por meio da Escola de Música da Universidade, o Um Novo Olhar tem como alvo promover a inclusão e o acesso de crianças, jovens e adultos com algum tipo de deficiência, por meio das artes e da capacitação de professores e de regentes para coro. Com a exibição online de performances de artistas e vídeo podcasts (“vodcasts”) sobre arte e acessibilidade; e com uma série de publicações, o projeto tem também o objetivo de ampliar a percepção de toda a sociedade sobre as deficiências.

Entre os dias 5 e 6 de agosto, o projeto promove o Encontro Um Novo Olhar de Arte/Educação + Acessibilidade, com a participação de especialistas nesses segmentos. As atividades do evento se iniciam online, também pelo canal de vídeo Arte de Toda Gente, no Youtube, com oficinas em arte-educação, com foco total na acessibilidade; e também em regência coral, tendo como norte a inclusão. Em uma segunda fase, todas as ações serão também presenciais, com oficinas para crianças com deficiências. Para conhecer mais detalhes sobre o Um Novo Olhar, acesso o www.umnovoolhar.art.br, a partir de 29/7.

Parceria estratégica

Principal fomentadora, promotora e incentivadora governamental de atividades artísticas no país, a Funarte agrega, na parceria com a UFRJ, conhecimento e capacidade técnica para a execução do projeto Um Novo Olhar, no Programa Funarte de Toda Gente. Uma das principais e mais respeitadas instituições de ensino superior do país, a Universidade – com sua Escola de Música – tem em seu quadro, docentes especializados, não somente em métodos e didática específicos, direcionados a alunos, como também na capacitação de professores e regentes; e no estímulo do desenvolvimento pedagógico e artístico, por meio de oficinas, palestras e preparação de material didático.

Uma releitura criativa de “Eine kleine Nachtmusik”, icônica obra de

A famosa Serenata no. 13 para cordas em Sol Maior, K. 525, de Wolfgang Amadeus Mozart, mais conhecida por “Eine kleine Nachtmusik”, ganha inusitada roupagem.. 

O quinteto de cordas e cravo formado por Felipe Prazeres e Marco Catto (violinos), Ivan Zandonade (viola), Mateus Ceccato (violoncelo), Rodrigo Favaro (violoncelo) e Eduardo Antonello (cravo) realizam uma releitura do primeiro movimento (allegro) da conhecidíssima Serenata no. 13 para cordas em Sol Maior, K. 525, de Wolfgang Amadeus Mozart. O vídeo é uma nova edição da série Presente aqui de casa.

Mais conhecida por “Eine kleine Nachtmusik” (em alemão, “Um pouco de música noturna”), forma como o compositor austríaco registra em seu catálogo pessoal, foi concluída em Viena, em 1787, na época em que trabalhava no segundo ato do seu Don Giovanni.

Executada muitas vezes em arranjo para orquestra de cordas, a serenata foi escrita originalmente para conjunto de câmara em cinco movimentos, quatro dos quais foram preservados. Não se sabe para quem ou por que foi composta.

A releitura proposta introduz o cravo, instrumento ainda frequente na música do período, e baseia-se em improvisações do contínuo criando elementos de ligação entre as partes, o que produz uma sonoridade única.

Quinteto

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Quinteto de cordas e cravo

Felipe Prazeres (violino) – Considerado um dos mais conceituados músicos de sua geração, é graduado pela na UNIRIO, Academia de Santa Cecilia, em Roma, na classe do violinista Domenico Nordio e mestre pela UFRJ. Felipe Prazeres atua como spalla da Orquestra Petrobras Sinfônica (OPES) desde 2001. De 2014 a 2018, exerceu funções de regente assistente de Isaac Karabtchevsky e em 2014 fundou a Johann Sebastian Rio, junto a produtora Vanessa Rocha e os músicos Eduardo Pereira e Ivan Zandonade.

Marco Catto (violino) – Formado pelo Instituto de Artes da UNESP, estudou como bolsista da Fundação Vitae na Franz Liszt Music Academy, em Budapeste. Em 2008 concluiu seu mestrado na DePaul University em Chicago, na classe do renomado violinista Ilya Kaler. Nos Estados Unidos foi membro da Civic Orchestra of Chicago, Advent Chamber Orchestra, e da DePaul Symphony Orchestra. Atualmente é spalla da OSUFJ, primeira viola da orquestra Johann Sebastian Rio e fundador do Trio Paineiras.

Ivan Zandonade (viola) – É bacharel pela UniRio e mestre pela Escola de Música da UFRJ, atua como primeiro violista da Orquestra Petrobras Sinfônica e professor da Academia Juvenil da OPES. Trabalha também como arranjador, desenvolvendo estudos nesta área sob a supervisão do maestro Vittor Santos. Como camerista, já se apresentou em diversos países e destaca o trabalho do Duo Villa-Rio e Democlássicos. É um dos fundadores da orquestra Johann Sebastian Rio, onde exerce as funções de diretor, arranjador e violista.

Mateus Ceccato (violoncelo) – Foi aluno de David Chew. Iniciou o bacharelado em violoncelo na Texas Christian University (EUA), finalizando o curso na UniRio, em 2003. Tem pós-graduação em música de câmara pelo Conservatório Brasileiro de Música. É integrante da Orquestra Petrobras Sinfônica, da OSUFRJ, da Johann Sebastian Rio, do Trio UFRJ e do Duo Cello & Movimento. É mestre em Música pela UFRJ, com projeto de pesquisa sobre Henrique Oswald.

Rodrigo Favaro (contrabaixo) – Formado pelo Instituto de Artes da UNESP, sob a orientação de Valerie Albright, concluiu duplo mestrado na Haute École de Musique de Genève em 2006 com o prof. Francesco Petracchi. Rodrigo Favaro é membro da OSUFRJ, Orquestra Sinfônica Brasileira, e da orquestra de câmara Johann Sebastian Rio. Atuou na Orchestre de la Suisse Romande, em Genebra de 2005 a 2009. Primeiro colocado no 9º Concurso Nacional de Cordas de Juiz de Fora, considerado Melhor Intérprete de Música Brasileira no 15º Concurso Jovens Solistas do Brasil, em Piracicaba.

Eduardo Antonello (cravo) – Eduardo Antonello, multi-instrumentista com ênfase no repertório dos séculos XIII ao XVIII é bacharel em cravo (2009) e mestre em práticas interpretativas pela UFRJ (2012) contemplado com bolsas de iniciação científica e mestrado sob a orientação de Marcelo Fagerlande. Atuou como músico e consultor na trilha sonora da novela Deus Salve o Rei (2018) da Rede Globo e é Cravista efetivo da Orquestra Johann Sebastian Rio. Em seu canal no YouTube “Early music in a diferente way“ interpreta obras dos períodos medieval, renascentista, barroco e composições próprias.

“Presente Aqui de Casa” 

Atendendo diretrizes da Reitoria da UFRJ, que visam minimizar as possibilidades de contágio pelo novo coronavírus, o Sars-Cov-2, a Escola de Música (EM) está, como as demais unidades da universidade, em quarentena desde março. “Presente aqui de casa” é uma mostra de que, apesar de suspensas as aulas e os espetáculos, a instituição não se encontra paralisada. Ao contrário, muita coisa está sendo realizada em regime de home office. 

A ideia é mostrar um pouco do que a EM faz através de vídeos curtos, muitos dos quais criados em regime de colaboração online e que reúnem alunos e servidores, tanto técnicos quanto docentes. A campanha, que visa tanto a comunidade interna como o público em geral, evidencia que a instituição, que vive e respira música, continua produzindo apesar das dificuldades.

Edições anteriores do projeto podem ser encontradas do site.

Conhecendo a Escola de Música em duas lives

Durante o Festival do Conhecimento, evento virtual promovido pela reitoria da UFRJ que, de 14 a 24 de julho, reuniu a comunidade universitária, personalidades públicas, pesquisadores, artistas e lideranças da sociedade civil, a Escola de Música (EM) participou de duas lives com objetivo de apresentar os cursos e atividades da instituição para um público amplo.

Conhecendo os Cursos de Letras e Artes

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Na primeira, o atual diretor, professor Ronal Silveira, traça um breve painel da Escola de Música ao lado de representantes das demais unidades do Centro de Letras e Artes (CLA) – Escola de Belas Artes (EBA), Faculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU) e Faculdade de Letras (FL).

Conhecendo os cursos da EM

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Na segunda live, o professor de trompete Leandro Soares apresenta de forma um pouco mais detalhada os cursos da Escola.

Clarissa Bomfim e Paulo de Castro Andrade interpretam Osvaldo Lacerda

O duo executa a Invenção para flauta e fagote do pianista e compositor paulistano Osvaldo Lacerda (1927 – 2011), peça baseada na dança ritual dos índios Pankararus para celebrar a colheita do umbu.

O duo formado por Clarissa Bomfim e Paulo de Castro Andrade executa a Invenção para flauta e fagote do pianista e compositor paulistano Osvaldo Lacerda (1927 – 2011), em mais uma edição da campanha Presente aqui de casa.

A peça, dedicada mais tarde ao duo, foi escrita em 1953 a partir de tema recolhido por Martin Braunwieser em Brejo dos Padres, Município de Tacaratú, Pernambuco, sendo uma boa amostra do refinado nacionalismo que caracteriza a produção de Lacerda.

Trata-se de um Praiá, dança ritual com a qual os índios Pankararus celebram a colheita do umbu, fruto característico da região. O nome Praiá designa tanto o ritual como os personagens, que são homens vestidos com máscaras de corpo inteiro, feitas com a fibra do caroá. No âmbito do segredo e do sagrado, os Praiá atuam como elemento de comunicação com os ancestrais.

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O Duo

  Reprodução
 

Clarissa Bomfim – Em 1986 concluiu o Bacharelado em Música pela Faculdade de Artes Santa Marcelina de São Paulo. Foi integrante da Orquestra da Rádio e Televisão Cultura de São Paulo e da Orquestra Filarmônica de São Paulo. Concluiu o Mestrado em Musicologia Histórica pela Escola de Música da UFRJ, em março de 2012. Sua dissertação foi contemplada com o Prêmio FUNARTE de Produção Crítica em Música. Em 2013, esse mesmo trabalho foi publicado pela Editora UNESP, com o apoio financeiro da FUNARTE e da “Association Internationale Maison d’Auguste Comte”.

Paulo de Castro Andrade – Natural de São Paulo iniciou seus estudos de fagote com o professor Alain Lacour e posteriormente aperfeiçoou-se com o professor Noel Devos. Bacharelou-se em fagote pela Faculdade de Música Santa Marcelina em 1988. Atualmente radicado no Rio de Janeiro, é integrante da Orquestra Sinfônica Brasileira, da Orquestra Petrobrás Sinfônica e da Orquestra Sinfônica da UFRJ.

“Presente Aqui de Casa” 

Atendendo diretrizes da Reitoria da UFRJ, que visam minimizar as possibilidades de contágio pelo novo coronavírus, o Sars-Cov-2, a Escola de Música (EM) está, como as demais unidades da universidade, em quarentena desde março. “Presente aqui de casa” é uma mostra de que, apesar de suspensas as aulas e os espetáculos, a instituição não se encontra paralisada. Ao contrário, muita coisa está sendo realizada em regime de home office. 

A ideia é mostrar um pouco do que a EM faz através de vídeos curtos, muitos dos quais criados em regime de colaboração online e que reúnem alunos e servidores, tanto técnicos quanto docentes. A campanha, que visa tanto a comunidade interna como o público em geral, evidencia que a instituição, que vive e respira música, continua produzindo apesar das dificuldades.

Edições anteriores do projeto podem ser encontradas do site.

Mano Melo mostra Irreverência e singularidade no Bossa Criativa

Poeta mostra sua arte nesta sexta-feira no site do projeto Bossa Criativa.

Nesta sexta-feira, 24/7, às 18h, entra no ar no site www.bossacriativa.art.br o pocket show do poeta Mano Melo. No vídeo, com roteiro e direção dele próprio, Mano conta histórias e declama poesias e poemas curtos, seus e de outros autores.

  Reprodução
 

Nascido no Ceará em 1945, o poeta, ator e roteirista Mano Melo conquistou o público com suas publicações e apresentações em diferentes espaços públicos ao longo de mais de quarenta anos, especialmente após voltar a viver no Brasil em 1979 – depois de ter passado dez anos viajando pelo mundo. 

A poesia de Mano Melo e seu modo peculiar de interpretação já são bem conhecidos do público. “Contar histórias como quem diz poesia, e dizer poesia como quem conta histórias”, define o artista. Junto a textos autorais, Mano Melo sempre interpreta alguns clássicos da poesia. Neste pocket show, por exemplo, estarão presentes textos de nomes como Mário Quintana, Celso Gutfreind e Caetano Veloso. “O mote é mostrar que poesia também é show, é diversão, é entretenimento”, conta Mano. 

Como diz o poeta “São tempos difíceis de quarentena mundial… cabe a nós, artistas e agentes culturais, reinventarmos novas formas e meios para a longa travessia. A Arte não pode parar. A poesia cada vez mais necessária, como aliás sempre foi.” 

O Projeto

Parceria entre a Fundação Nacional de Artes – Funarte e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) – com curadoria de sua Escola de Música –, o Bossa Criativa reúne apresentações e oficinas de diversas linguagens artísticas e formas de economia criativa. O foco do projeto é a democratização da cultura, bem como a diversidade e a difusão de todas as artes, de modo inclusivo. As atividades são compostas de pocket shows, performances e vídeos de capacitação, exibidos no site www.bossacriativa.art.br, com participação de artistas de todo o Brasil. A agenda inclui o lançamento de um edital para novas propostas artísticas e culturais; e também um chamamento público para apresentação de trabalhos de mestrado na área das artes. A iniciativa faz parte do Programa Funarte de Toda Gente e mais informações estão disponíveis no site do projeto.

Silas Barbosa interpreta famosos Prelúdios de Frédéric Chopin

Em destaque, os Prelúdios no 4, no 7 e no 20 do compositor polonês, amplamente reconhecido como um dos maiores compositores para piano.e um ponto culminante do estilo romântico

Silas Barbosa, pianista correpetidor da Escola de Música, apresenta obras emblemáticas de Frédéric Chopin (1810 — 1849) em mais um vídeo da campanha Presente aqui de casa.

Em destaque, os Prelúdios no 4 em Mi menor (1838), no 7 em La maior (1836) e no 20 em Do menor (1838-1839), Op. 28, do compositor polonês, amplamente reconhecido como um dos maiores compositores para piano e suas peças como um ponto culminante do estilo romântico.

Os Prelúdios, que têm nos “24 Prelúdios e Fugas” de Bach uma das fontes de inspiração, formam um conjunto de 24 peças curtas escritas para piano, que percorrem todas as tonalidades maiores e menores, numa sucessão organizada segundo o círculo de quintas. Embora o termo prelúdio geralmente signifique uma peça introdutória, os Prelúdios de Chopin destacam-se isoladamente, cada um traz uma ideia ou emoção diferente.

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Silas Barbosa

  Reprodução
 

Silas Barbosa é detentor de 18 importantes premiações em concursos de piano, dentre as quais se destacam o 1o lugar no XII Concurso Nacional Arnaldo Estrella e no VII Concurso Nacional Villa-Lobos, 2o lugar no I Festival Jovens Intérpretes de Francisco Mignone e o 3o lugar no III Concurso Internacional Grieg-Nepomuceno. 

Bastante ativo como solista e camerista, tem se apresentado no Brasil e em países como Espanha, França, Itália, Sérvia, Suíça e Portugal. É convidado freqüente de várias orquestras brasileiras, com destaque para as sinfônicas do Theatro Municipal do Rio de Janeiro e da Escola de Música da UFRJ. Seu vasto repertório tem um foco especial em compositores do Romantismo, Impressionismo Francês e Canções Brasileiras. Dentre seus registros podemos evidenciar gravações para rádio e TV como os programas Música e Músicos do Brasil, Harmonia, Partituras e o Sala de Concerto, ambos tendo recebido elogios da crítica especializada. 

Participou de cursos de aperfeiçoamento em vários Festivais Internacionais como, Scala, Música Antiga e colonial Brasileira e o Workshop L’Associazione Napolinova. Nestes cursos, teve a oportunidade de estudar com Antonio Pompa Baldi (Itália), Arnaldo Cohen (EUA), Diana Kacso (EUA), Michael Uhde (Alemanha), Fany Solter (Alemanha), Saule Tatubaeva (Alemanha), Pavel Nerssessian (Rússia), Sergei Dorenski (Rússia) e muitos outros. 

Nascido na cidade mineira de Visconde do Rio Branco, Silas Barbosa teve como principais professores André Pires, Luiz Senise, Daniel Burlet e Myrian Dauelsberg, atualmente é aluno do curso de doutorado em musicologia na Escola de Música da UFRJ na classe da professora Andrea Adour, onde desenvolve intensa pesquisa no Projeto Africanias sobre o estudo deliberado do conteúdo emocional no repertório brasileiro para canto e piano. 

“Presente Aqui de Casa” 

Atendendo diretrizes da Reitoria da UFRJ, que visam minimizar as possibilidades de contágio pelo novo coronavírus, o Sars-Cov-2, a Escola de Música (EM) está, como as demais unidades da universidade, em quarentena desde março. “Presente aqui de casa” é uma mostra de que, apesar de suspensas as aulas e os espetáculos, a instituição não se encontra paralisada. Ao contrário, muita coisa está sendo realizada em regime de home office. 

A ideia é mostrar um pouco do que a EM faz através de vídeos curtos, muitos dos quais criados em regime de colaboração online e que reúnem alunos e servidores, tanto técnicos quanto docentes. A campanha, que visa tanto a comunidade interna como o público em geral, evidencia que a instituição, que vive e respira música, continua produzindo apesar das dificuldades.

Edições anteriores do projeto podem ser encontradas do site.

Sacra Vox canta o Padre Nosso de Luciano Gallet

Mais um coro virtual na Estação Sacra Vox, desta vez a obra é o Padre Nosso, de Luciano Gallet (1918), que está no CD – Música Sacra da Primeira Metade do Século XX.

O álbum é resultado do projeto de pesquisa “Panorama da Música Sacra Brasileira”, que desde 2007 mapeia a produção sacra de diferentes períodos históricos e seu impacto sobre o conjunto da música de concerto do Brasil.

O compositor foi professor e diretor do Instituto Nacional de Música, atual Escola de Música da UFRJ. Foi um dos responsáveis pela reformulação do programa de cursos do INM e pela introdução dos estudos de folclore na universidade.

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Sacra Vox

O Conjunto Sacra Vox é um projeto de extensão da EM, criado em 1998 e dirigido desde 2003 pela regente e professora Valéria Matos.

O projeto realiza pesquisas, levantamentos e resgate da produção musical para coro dos diferentes períodos históricos brasileiros, chamando atenção para uma vertente expressiva da memória cultural e social do país. Realiza também parcerias com instituições sociais e de ensino oferecendo formação, difundindo o repertório e estimulando o canto coral.

No currículo, centenas de concertos e apresentações didáticas, programas de rádio, TV e CDs.

Você pode encontrar o Sacra Vox no Instagram (@sacravox.ufrj) no Facebook e no blog do conjunto.

Camerata Dedilhada interpreta “Goiabeira”, de Marcus Ferrer

Camerata Dedilhada da UFRJ, em mais uma edição de Presente Aqui de Casa, apresenta “Goiabeira” (2014), composta por Marcus Ferrer, um dos integrantes do grupo.

A Camerata Dedilhada da UFRJ, em mais uma edição de Presente Aqui de Casa, apresenta “Goiabeira” (2014), obra composta por Marcus Ferrer, um dos integrantes do grupo.

As imagens do vídeo foram captadas pelos próprios músicos durante o mês de junho, produção audiovisual do projeto de pesquisa “Música brasileira para cordas dedilhadas: produção, pesquisa e interpretação”.

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Camerata Dedilhada

  Reprodução
 

A Camerata Dedilhada da UFRJ é constituída pelos instrumentistas Bartholomeu Wiese, Celso Ramalho, Henrique Cazes, Marcello Gonçalves, Marcus Ferrer e Paulo Sá para atuar como grupo institucional voltado ao ensino, pesquisa e extensão em práticas de criação musical.

Em 2013 o conjunto foi oficializado como representativo da produção artística da Escola de Música da UFRJ e desde então se dedica a experimentar novos recursos, combinações sonoras e de timbre, entre outras, na produção e interpretação de composições musicais utilizando o cavaquinho, bandolim, viola de 10 cordas, violões de 6 e 7 cordas e violão requinto.

“Presente Aqui de Casa” 

Atendendo diretrizes da Reitoria da UFRJ, que visam minimizar as possibilidades de contágio pelo novo coronavírus, o Sars-Cov-2, a Escola de Música (EM) está, como as demais unidades da universidade, em quarentena desde março. “Presente aqui de casa” é uma mostra de que, apesar de suspensas as aulas e os espetáculos, a instituição não se encontra paralisada. Ao contrário, muita coisa está sendo realizada em regime de home office. 

A ideia é mostrar um pouco do que a EM faz através de vídeos curtos, muitos dos quais criados em regime de colaboração online e que reúnem alunos e servidores, tanto técnicos quanto docentes. A campanha, que visa tanto a comunidade interna como o público em geral, evidencia que a instituição, que vive e respira música, continua produzindo apesar das dificuldades.

Edições anteriores do projeto podem ser encontradas do site.