Ernani 70 anos: Andréia Carizzi interpreta Meloritmias nº 6, para

Em mais um vídeo da série “Ernani 70 anos”, em que músicos da Orquestra Sinfônica da UFRJ (OSUFRJ) homenageiam os 70 anos do compositor e maestro titular Ernani Aguiar, Andréia Carizzi interpreta Meloritmias nº 6, para violino só.

Composta em 1990, a obra está dividida em três movimentos – 1. Mosso, ma pesante; 2. Lento; 3. Tempo de frevo.

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Inspirado pelas peças para flauta solo intituladas Melopéias, de Guerra-Peixe, Aguiar criou o nome Meloritmias, onde melos significa melodia e ritmias quer dizer ritmos, para uma série que contém quatorze peças para diversos instrumentos solo.

Os vídeos da série foram produzidos pelos próprios músicos em regime de quarentena, atendendo orientações da UFRJ para combater a pandemia.

A série poder ser acompanha no canal da Escola de Música no YouTube.  

Ernani Aguiar

  Reprodução
  rodrigocamargo
   

Ernani Aguiar (1950) iniciou os estudos musicais na Escola de Música Santa Cecília, em Petrópolis. A partir daí, foi aluno de Paulina D’Ambrosio (violino), César Guerra-Peixe (composição) e Carlos Alberto Pinto Fonseca (regência). Em Buenos Aires, foi bolsista do Mozarteum Argentino, onde estudou com Sérgio Lorenzi. No Conservatório Cherubini, da cidade de Firenze, na Itália, foi aluno de Roberto Michelucci (violino) e de Annibale Gianuario (regência). Ainda na Europa, fez cursos de aperfeiçoamento em regência com Adone Zecchi, Franco Ferrara e Sergiu Celibidache. De volta ao Brasil, fundou e dirigiu o Madrigal Ars Gótica e o Coral Municipal de Petrópolis, conjuntos para os quais criou parte significativa de sua produção para coro misto, como o Salmo 150 (1975), uma de suas composições mais executadas internacionalmente, o tríptico mariano In Honorem Beatissimae Mariae Virginis (1979) e as séries de Motetinos (1980-86).

Foi coordenador do Projeto Espiral da FUNARTE, professor do Instituto Villa-Lobos da UNIRIO e regente assistente das orquestras Sinfônica Nacional da Rádio MEC e Sinfônica Jovem do Rio de Janeiro. Como regente, tem sido responsável por inúmeras estreias de obras contemporâneas e pelo registro da produção do passado, com destaque para a obra do Padre José Maurício Nunes Garcia (1767-1830). É professor de regência e prática de orquestra da Escola de Música da UFRJ, além de diretor artístico e regente da Orquestra Sinfônica da UFRJ. É membro da Academia Brasileira de Música.

Ernani Aguiar se destaca por sua produção para orquestra de cordas, em especial as séries Quatro Momentos e Instantes, além de Concertazione I (1979), Música para cordas (2003), Sinfonietta Terza (2005), Sinfonietta Quinta (2005) e Introdução, Noturno e Final (2011). No terreno sinfônico sobressaem as sinfoniettas Prima (1990) e Seconda “Carnevale” (2002), a Abertura em Fanfarras (2005) e a Abertura Quarta (2010). Coro e orquestra se juntam na Missa Brevis IV (1991), nos Cantos Sacros para Orixás (1994) e no Te Deum (2000), além da ópera infantil O Menino Maluquinho (1993).  

BAN homenageia Alberto Nepomuceno com série de vídeos sobre o

Com uma série de vídeos intitulada “Nepomuceno mais 100” a Biblioteca da Escola de Música se junta às recordações do centenário de morte de Alberto Nepomuceno, ocorrida no dia 16 de outubro de 1920.

Compositor, pianista, organista e regente, o cearence Alberto Nepomuceno (1864 — 1920) é considerado um dos precursores do nacionalismo na música de concerto do Brasil. 

Na abertura da série, Alexandre Augusto, bolsista da biblioteca, interpreta Galhofeira, Op. 13, escrita em 1984 pelo compositor, considerado. 

 
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BAN

Em 1957 a Biblioteca da Escola de Música da UFRJ, devido a inauguração de novas instalações, passou a se chamar Biblioteca Alberto Nepomuceno, informa Suelen Dias, atual bibliotecária-chefe.

A escolha do nome foi uma homenagem ao músico, que se dedicou à organização do setor. Nepomuceno esteve à frente da direção da Escola de Música de 1906 a 1916, período em que transferiu seu gabinete para a Biblioteca.

Suelen lembra que. entre os livros de registro mais antigos que se encontram no acervo histórico da BAN, há um fichário manuscrito atribuído ao compositor com índice alfabético de títulos, listado pela primeira vez com a localização das obras nas estantes.

Professor da EM vence Festival de Música Rádio MEC

O professor Rodrigo Batalha (foto) venceu o prémio de melhor composição na categoria Música Clássica da 12ª edição do Festival de Música Rádio MEC. A versão 2020 do tradicional certame foi, por conta da pandemia da covid-19, a primeira com um processo de inscrições e divulgação de resultados totalmente online.

Com a música Entrecordas o professor do curso de Licenciatura Rodrigo Batalha venceu o prémio de melhor composição na categoria Música Clássica da 12ª edição do Festival de Música Rádio MEC. A versão 2020 do tradicional certame foi, por conta da pandemia da covid-19, a primeira com um processo de inscrições e divulgação de resultados totalmente online.

Os vencedores foram anunciados por meio de uma live nas redes sociais dos veículos da Empresa Brasil de Comunicação (EBC) na noite da última sexta-feira (25).  Na fase final 22 composições concorreram a nove prêmios do festival em cinco categorias (Música Clássica, Música Instrumental, Música Infantil, MPB e Voto Popular).

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Em vídeo gravado para o festival, Batalha explicou seu processo composional e ressaltou que incorporou características rítmicas da música África Subsariana no segundo movimento de sua obra, interpreta pela Orquestra Shattered Glass, de Nova York. “A música clássica do Século XXI é isso: uma recriação sem fronteiras”, disse.

A Escola de Música não pode parar

Matéria publicada (28/08/2020) no Portal da UFRJ destaca as experiências e medidas tomadas pela Escola de Múisca para enfrentar as consequências da pandemia de COVID-19. 

A Escola de Música não pode parar

A produção continua em ritmo acelerado, respeitando as restrições impostas pela COVID-19

Por Vanessa Silva

Artur Moês (Coordcom/UFRJ)
A EM tenta adaptar suas produções em meio à pandemia 

O antigo prédio em que funciona a Escola de Música (EM) da UFRJ, no Centro do Rio de Janeiro, sempre foi marcado pela movimentação: o vai e vem de alunos, professores e extensionistas era parte da rotina. No início de 2020, muitos projetos estavam a todo vapor quando foi decretada a pandemia de COVID-19. Foi necessário, então, um novo planejamento, novos tipos de projetos e, acima de tudo, muita criatividade.

Como parte desses novos projetos, a UFRJ firmou uma parceria com a Fundação Nacional de Artes (Funarte) e juntas estão desenvolvendo três deles, que integram o Programa Funarte de toda gente: Bossa Criativa, Sistema Nacional de Orquestras Sociais (Sinos) e Um novo Olhar.

Parceria entre a Funarte e a UFRJ

O projeto Bossa Criativa é desenvolvido por meio de duas vertentes: programação de espetáculos on-line com artistas de todo o Brasil e capacitação em formas artísticas e economia criativa. As oficinas são gratuitas, oferecidas de forma on-line, e ficam disponíveis no site do projeto (https://www.bossacriativa.art.br/). Para participar, não é necessário realizar inscrição.  Entre as oficinas oferecidas sobre economia criativa, estão as oficinas de captação de recursos, produção cultural e elaboração de projetos culturais. Já a capacitação artística conta com oficinas de cavaquinho, bandolim, viola, entre outras. Os espetáculos on-line têm apresentações de artistas como Pedro Amorim e Pedro Miranda, do coreógrafo Renato Vieira, da cantora Lucina e do sanfoneiro Mestrinho. Assim que terminar o período de pandemia, a iniciativa contará com diversos eventos presenciais em cidades brasileiras que compõem o Patrimônio Mundial Histórico e Natural da Unesco.

Com foco no apoio à capacitação pedagógica de projetos orquestrais de inclusão social em todo o Brasil, o projeto Sinos é composto por oito linhas de ação, pedagogia para cordas, Projeto Espiral – capacitação instrumental de jovens músicos, Sinos e-Orquestra, Academia de Regência, Academia de Ópera, Projeto Orquestra, Orquestra/Instituição Parceira e festivais de música, sendo as quatro últimas atividades presenciais previstas para 2021. No momento, apenas atividades on-line estão sendo desenvolvidas – cursos, oficinas e publicações, disponibilizados de modo virtual, gratuitamente, mediante inscrição. Para conhecer melhor a iniciativa, visite o site https://sinos.art.br/.

Acessibilidade e inclusão social são os focos do projeto Um novo olhar. A ação reunirá cursos de capacitação em arte-educação (que incluirão conteúdo acessível a pessoas com deficiência), destinados especialmente a professores do ensino fundamental. As atividades acontecerão na forma de lives, transmitidas pelo canal Arte de Toda Gente no Youtube, permanecendo disponíveis após sua conclusão. O projeto prevê ainda apresentações, palestras e oficinas de regência coral.

Demonstrações das atividades em forma de vídeo

A Escola de Música tem realizado também o projeto Presente aqui de casa, que mostra um pouco do que a EM faz, por meio de vídeos curtos, muitos deles criados em regime de colaboração on-line, reunindo alunos, técnicos-administrativos e  docentes. Profissionais como Cristiano Vogas(pianista acompanhador da Escola de Música), o professor Paulo Pedrassoli, a professora Tamara Ujakova, Ricardo Tuttmann (professor do Departamento Vocal da EM), entre outros, já fizeram apresentações, que podem ser vistas no site da EM.

Além de todas essas atividades, ainda resta fôlego para a produção do Ópera na UFRJ, um projeto interdisciplinar realizado entre a EM, a Escola de Comunicação (ECO), a Escola de Belas Artes (EBA), entre outras unidades da Universidade. O projeto é um dos mais antigos realizados pela EM e já teve 84 edições, segundo o setor de comunicação da unidade. Neste ano, a peça escolhida foi La Cambiale di Matrimonio, com música de Gioachino Rossini e libreto de Gaetano Rossi, que está sendo toda montada de forma virtual, baseada em animação.

A equipe da Escola de Música da UFRJ vem criando formas alternativas para desenvolver seu trabalho mediante as restrições da COVID-19. Afinal, a produção cultural não pode parar. A agenda completa de atividades pode ser conferida no site .

Pocket show com Carlos Malta no Bossa Criativa

Estreia nesta sexta-feira, 25/9, às 18h, o pocket show que celebra os 60 anos de vida do multi-instrumentista e compositor Carlos Malta. No vídeo, gravado em um estúdio no Rio, em agosto, ele mostra traz algumas de suas composições autorais, que ganharam uma nova paisagem sonora com arranjos feitos especialmente para a ocasião, em parceria com o amigo Fernando Moura. Após a estreia, o vídeo continuará disponível no site. O Bossa Criativa – Arte de Toda Gente é uma parceria da Fundação Nacional de Artes – Funarte com a Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, com curadoria de sua Escola de Música.

  Reprodução
 

Conhecido como “Escultor do Vento”, Carlos Malta é multi-instrumentista, compositor, orquestrador e educador. Malta iniciou sua trajetória profissional em 1978, acompanhando Johnny Alf, Antonio Carlos & Jocafi e Maria Creuza, entre outros. Em 1981, aos 20 anos, entrou para o grupo de Hermeto Pascoal onde permaneceu como solista de instrumentos de sopro por 12 anos. A partir de 1993, iniciou sua trajetória solo atuando como band líder e como instrumentista em shows e gravações de vários artistas como Edu Lobo, Aldir Blanc, Ivan Lins, Lenine, Caetano Veloso, Paralamas do Sucesso, Paulinho Moska, Guinga, Rosa Passos, Gal Costa, entre outros. Em 1994, criou os grupos instrumentais Coreto Urbano e Pife Moderno – este ainda em atividade.

Ao longo de quatro décadas, o artista tem se apresentado nas principais cenas da música instrumental e participado da gravação de trilhas sonoras compostas por Wagner Tiso, Caetano Veloso, Edu Lobo e Sergio Ricardo. Com Gilberto Gil, tocou de 2000 a 2005, participando de várias turnês europeias e do show em homenagem ao cantor e compositor baiano no Grammy, em Miami, 2004. Como band líder, apresentou-se na China, França, Suíça, Inglaterra, Portugal, Estados Unidos, Alemanha, Holanda, Dinamarca, Suécia, África do Sul, Marrocos, Japão, Venezuela, República Dominicana e em Cuba. Sua carreira tem sido plural, com participações especiais nos shows de Dave Matthews Band, Snarky Puppy, Michel Legrand, Bob Mc Ferryn, Chucho Valdéz, Roberto Carlos & Caetano Veloso no tributo a Tom Jobim, entre muitos outros.

Contando com seis músicas, o repertório do pocket show (confira abaixo) traz uma sonoridade moderna, rica em timbres, com grande liberdade e potência sonora. Uma música que evoca a força da natureza, feita no presente, de presente, e que aponta para um futuro otimista.

Repertório

  1. Toque de Chegada, 2. Esperanto, 3. Tudo Azul, 4. Flora e Fauna, 5. Sou Sim, 6. Água é Ouro.

O Projeto

Parceria entre a Fundação Nacional de Artes – Funarte e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) – com curadoria de sua Escola de Música –, o Bossa Criativa reúne apresentações e oficinas de diversas linguagens artísticas e formas de economia criativa. O foco é a democratização da cultura, bem como a diversidade e a difusão de todas as artes, de modo inclusivo. As atividades são compostas de pocket shows, performances e vídeos de capacitação, exibidos no site www.bossacriativa.art.br, com participação de artistas de todo o Brasil. A agenda inclui o lançamento de um edital para novas propostas artísticas e culturais; e também um chamamento público para apresentação de trabalhos de mestrado na área das artes. A iniciativa faz parte do Programa Funarte de Toda Gente. Mais informações no site do projeto.

Bossa Criativa lança Viva Ouro Preto VR

O Viva Ouro Preto VR, uma iniciativa do Projeto Bossa Criativa – Arte de Toda Gente, parceria entre a Fundação Nacional de Artes (Funarte) e a UFRJ, será lançado com duas lives nos dias 24 e 26. O projeto é resultado de pesquisas aplicadas e da atuação conjunta de dois Programa de Pós graduação Profissional da UFRJ, o de Mídias Criativas (PPGMC), da Escola de Comunicação, e o de Música (PROMUS) da Escola de Música, com participação do Laboratório de Métodos Computacionais em Engenharia (LAMCE) da COPPE, também da universidade. Serão duas lives, com transmissão pelo canal Arte de Toda Gente, no Youtube, ambas às 19h.

  Reprodução
 
  Exterior e interior da Igreja São Francisco de Assis,  uma das mais celebradas criações de Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho.

A obra é uma vídeo-experiência que une performance musical, visual e documentário em realidade virtual cinemática (com visão em 360º) para valorizar o Patrimônio Histórico e Cultural da cidade mineira. Mescla documentário, efeitos visuais e som espacializado (ambissônico, formato que reproduz além do plano horizontal, cobrindo as fontes de som acima e abaixo do ouvinte, de forma que o ouvido humano tenha uma experiência imersiva) numa experiência pensada para estimular a valorização do patrimônio histórico e cultural. Ouro Preto é a primeira cidade contemplada, mas a ideia é que obras inovadoras com essas mesmas características multissensoriais, unindo performances musicais e audiovisuais, possam ser criadas para outras cidades patrimônio contempladas no Projeto Bossa Criativa (veja a relação completa no site do projeto: www.bossacriativa.art.br).

A primeira das duas lives de lançamento buscará destacar a parceria firmada entre diferentes centros de referência da UFRJ, unindo diversas expertises de professores, alunos e técnicos para atender à demanda de criação inovadora do Projeto Bossa Criativa. Estarão presentes Denise Freire, Pró-reitora de pós-graduação e pesquisa da UFRJ, Marcelo Jardim, Coordenador do Bossa Criativa, Aloysio Fagerlande, Coordenador do PROMUS, Gerson Cunha, LAMCE/COPPE e Luciano Saramago, coordenador do Laboratório de Mídias Criativas do PPGMC, com a mediação de Katia A. Maciel, (coordenadora do PPGMC).

Na segunda, especialistas nas áreas de patrimônio histórico e cultural, realidade virtual, comunicação e produção cultural discutirão sobre como a realidade virtual pode ser uma grande aliada para ativar a valorização do patrimônio, além de comentar as escolhas inovadoras aplicadas no vídeo Viva Ouro Preto VR. Participam Leonidas de Oliveira, Secretário de Cultura de Minas Gerais; Francisco Almendra, do Studio Kwo, Luciano Saramago, diretor de imagem e pós-produção de efeitos visuais do vídeo e Katia A. Maciel, roteirista e produtora-executiva do projeto.

Eduardo Martino, responsável pelas fotografias still, explica que o vídeo foi concebido inicialmente para ser projetado dentro de um domo (tenda em formato de cúpula) em uma praça pública de Ouro Preto. Com o isolamento, porém, foi preciso adaptar o projeto. “Passamos alguns dias percorrendo a linda cidade, fazendo todos os registros a partir desse conceito, mas voamos de volta ao Rio de Janeiro diretamente para dentro da quarentena”, conta Eduardo. “De uma certa forma, tivemos sorte de poder ter feito os registros, porque dali para frente, tudo mudou. O produto foi repensado várias vezes e, finalmente, chegamos a esse formato final, que se baseia nas ideias originais, mas traz outras interessantes inovações que surgiram ao longo desse processo, com a equipe dedicada e colaborando à distância”, relata.

Kátia Maciel, coordenadora do Mestrado em Mídias Criativas da UFRJ, é a roteirista e produtora-executiva do vídeo. “Criar o roteiro e acompanhar toda a produção do vídeo Viva Ouro Preto VR foi muito estimulante!”, diz ela. “Tive que escrever pensando em Cinematic VR, fotografia still e 2D, áudio ambissônico… uma experiência imersiva completa. A gente não queria produzir mais um ‘tour virtual’. Buscamos criar uma experiência mesmo, capaz de mexer com os sentidos, com as emoções, gerar novas memórias, engajamento e curiosidade. E, sobretudo, contribuir para a valorização do incrível tesouro que é o Patrimônio histórico e cultural de Ouro Preto”, afirma.

Kátia enfatiza a importância da parceria entre os programas de pós-graduação profissionais da UFRJ para essa iniciativa: “Unimos expertises das áreas de Mídias criativas/Comunicação, Música e Métodos Computacionais. Gente que entende de melodias com gente que trabalha com redes neurais; comunicadores com programadores e músicos. Imagina o caldeirão de ideias e possibilidades!”, comemora.

O Projeto Bossa Criativa

Parceria entre a Fundação Nacional de Artes – Funarte e a UFRJ – com curadoria de sua Escola de Música –, o Bossa Criativa reúne apresentações e oficinas de diversas linguagens artísticas e formas de economia criativa. O foco é a democratização da cultura, bem como a diversidade e a difusão de todas as artes, de modo inclusivo. As atividades são compostas de pocket shows, performances e vídeos de capacitação, exibidos no site www.bossacriativa.art.br, com participação de artistas de todo o Brasil. A agenda inclui o lançamento de um edital para novas propostas artísticas e culturais; e um chamamento público para apresentação de trabalhos de mestrado na área das artes. A iniciativa faz parte do Programa Funarte de Toda Gente. Mais informações no site do projeto.

Sacra Vox canta Oração pela Paz, do compositor Henrique de Curitiba

Sacra Vox é um projeto de extensão dirigido pela regente e professora Valéria Matos. Toma como referência o gênero sacro, realiza pesquisas, levantamento e resgate da produção musical para coro dos diferentes períodos históricos brasileiros.

Sacra Vox é a mais nova atração do projeto Presente aqui de casa. Sob a regência de sua maestrina titular, Valéria Matos, o grupo interpreta a Oração pela Paz (Da Pacem Domine), do compositor paranaense de origem polonesa, Henrique de Curitiba Morozowicz (1934-2008).

A obra foi em parte inspirada nos cantos sacros bizantinos e expressa um desejo que atravessa gerações, independentemente de credos ou religiões. Nas palavras do próprio compositor, que deixou um vasto catálogo de composições destinadas ao gênero coral, “O tema da paz continua sempre atual, (…). Esta oração que é quase um grito de angústia, clama ao Senhor, nosso Deus, pela tão desejada paz, por todos os homens de boa vontade”

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  Gabriela Ramos
 

A obra integra o repertório do CD do grupo, lançado ano passado, “Música Coral Sacra Brasileira da Segunda Metade do Século XX”. O álbum é resultado do projeto de pesquisa “Panorama da Música Sacra Brasileira”, que desde 2007 mapeia a produção sacra de diferentes períodos históricos e seu impacto sobre o conjunto da música de concerto do Brasil.

Zbigniew Henrique Morozowicz, conhecido como Henrique de Curitiba, foi compositor e professor, e mestre em Composição pelo Ithaca College de New York. Seu catálogo ultrapassa uma centena de títulos. Dentre as obras estão peças para piano solo e música de câmara.

Sacra Vox

O conjunto Sacra Vox é um projeto de extensão da Escola de Música da UFRJ, criado em 1998 pela professora Vera Prodan, é dirigido pela regente e professora Valéria Matos, desde 2003. Toma como referência o gênero sacro, realiza pesquisas, levantamento e resgate da produção musical para coro dos diferentes períodos históricos brasileiros e coloca em visibilidade uma vertente expressiva da memória cultural e social do país. Realiza parcerias com outras instituições, difunde o repertório, estimula o canto coral e a produção de novas composições sacras brasileiras. Em suas ações, o Conjunto apresenta um currículo com centenas de concertos de música brasileira e estrangeira, apresentações didáticas, programas de rádio, TV e CDs. O projeto é responsável pela curadoria da série ‘Música Sacra de Todos os Tempos’, que oferece concertos ao público, com

“Presente Aqui de Casa”

Atendendo diretrizes da Reitoria da UFRJ, que visam minimizar as possibilidades de contágio pelo novo coronavírus, o Sars-Cov-2, a Escola de Música (EM) está, como as demais unidades da universidade, em quarentena desde março. “Presente aqui de casa” é uma mostra de que, apesar de suspensas as aulas e os espetáculos, a instituição não se encontra paralisada. Ao contrário, muita coisa está sendo realizada em regime de home office.

A ideia é mostrar um pouco do que a EM faz através de vídeos curtos, muitos dos quais criados em regime de colaboração online e que reúnem alunos e servidores, tanto técnicos quanto docentes. A campanha, que visa tanto a comunidade interna como o público em geral, evidencia que a instituição, que vive e respira música, continua produzindo apesar das dificuldades.

Edições anteriores do projeto podem ser encontradas aqui ou na do site.

Segunda chance para quem perdeu a Semana de Aniversário da EM

Quem perdeu ou quer rever as lives que comemoraram, de 10 a 15 de agosto, os 172 anos de atividades da Escola de Música tem agora uma nova oportunidade para assistir os debates e os concertos que foram ao ar.

Os vídeos estão disponíveis a seguir ou no canal da EM (#concertosufrj) no Youtube.

 

VÍDEO DESCRIÇÃO
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Segunda-feira, 10 de agosto

Ronal Silveira (UFRJ) coordena debate sobre “As Escolas de Música das universidades federais frente aos desafios do ensino online e das ações ‘pós-pandemia’: indicadores, estratégias, inovações e integração virtual e presencial nas instituições.” Palestrantes: Jean Joubert (UFRN), Carlos Pires (UFPA), Sérgio Barrenechea (UNIRIO), José Maurício Brandão (UFBA) e Ernesto Hartmann (UFES).

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Terça-feira, 11 de agosto

Alberto Nepomuceno em canto e piano 
Ana Paula da Matta, mediadora (Departamento de Música de Conjunto, EM/UFRJ). Convidados: João Vidal (Coordenador do PPGM/UFRJ), Midori Maeshiro (Departamento de Instrumentos de Teclado da Escola de Música da UFRJ) e Valéria Matos (Departamento de Música de Conjunto da Escola de Música da UFRJ)

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Quarta-feira, 12 de agosto

Para além das lives: o impacto da covid-19 na performance
Aloysio Fagerlande, mediador (Coordenador do PROMUS da EM/UFRJ). Convidados:André Mehmari (compositor, pianista, multi-instrumentista, produtor musical), Flávio Gabriel (Professor de trompete, Escola de Música da UFRN) e Rogério Caetano (violonista, mestrando PROMUS EM/UFRJ).

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Quinta-feira, 13 de agosto

Ernani Aguiar em Foco
Maria José Chevitarese, mediadora (Regente Coral Brasil-Ensemble | EM/UFRJ). Convidados: Ernani Aguiar (Professor de Regência da EM/UFRJ), Yahn Wagner (Departamento de Composição da EM/UFRJ), Liduíno Pitombeira (Departamento de Composição, PPGM, EM/UFRJ) e Leonardo David (Camerata Sesi, Vitória).

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Sexta-feira, 14 de agosto

Orquestras das universidades federais brasileiras
André Cardoso, mediador (Diretor Artístico OSUFRJ e Coordenador Projeto SINOS). Convidados: Alba Bomfim (Professora de regência e práticas interpretativas da UFPI), Miguel Campos Neto (Regente, Escola de Música da UFPA), Fabrício Carvalho (Regente, UFMT), André Muniz (Regente, UFRN) e Álvaro Carriello (OSN – UFF)

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Sábado, 15 de agosto

Beethoven e Miguez.
Andrea Adour, mediadora (Coordenador Projeto Ópera na UFRJ). Convidados: Suelen Dias (Chefe da Biblioteca Alberto Nepomuceno da UFRJ), Flávio Augusto (Pianista acompanhador da EM/UFRJ), Verushka Mainhardt (Departamento de Canto) e Fábio Adour (Departamento de Musicologia e Educação Musical)

 

 

 

Hamilton de Holanda comanda cinco lives no Bossa Criativa

Vai ao ar nesta quarta-feira, dia 19 de agosto, às 16h, a primeira de uma série de cinco lives conduzidas pelo compositor e virtuose Hamilton de Holanda. Nos encontros, Hamilton estará sempre acompanhado por artistas e técnicos que são referência na área musical, em diversos estilos e instrumentos, convidados a falar sobre música e o mercado de trabalho. Neste primeiro, os convidados são o contrabaixista Junior Braguinha, o compositor, guitarrista e produtor musical Daniel Santiago e o gaitista e compositor Gabriel Grossi, tendo como tema A Presença nas Redes Sociais. A live será transmitida pelo canal Arte de Toda Gente, no Youtube (www.youtube.com/artedetodagente).

  Reprodução
 

Criação do próprio Hamilton de Holanda, o Festival de Ideias Colaborativas Nosso Bando tem promovido debates virtuais desde abril deste ano e, agora, se junta à programação do Projeto Bossa Criativa. “A ideia é trocar ideias sobre o mercado de trabalho em épocas de pandemia e de achatamento do mercado cultural musical atual com essa nova configuração”, comenta o bandolinista. “Neste primeiro, vamos e debater questões como a presença do artista nas redes sociais, o cuidado com o som nessas apresentações digitais” revela.

Quem são eles:

Hamilton de Holanda é bandolinista e compositor e tem na improvisação a sua principal característica. Em sua carreira, estão performances como solista nos mais variados estilos – como o de Wynton Marsalis e sua Jazz at Lincoln Center Orchestra e orquestras sinfônicas de todo o mundo, festivais rock e música pop e um megashow de Dave Mathews Band no The Gorge ou em pleno carnaval carioca. Na estante, possui vários troféus Grammy Latinos, Prêmio da Música Brasileira, Echo Jazz e Choc, além de inúmeras indicações.

Daniel Santiago é um compositor, guitarrista e produtor musical. Profundamente enraizado na música tradicional brasileira, ele combina os sons de sua terra natal com rock inglês das décadas de 1970 e 80 e com jazz moderno, sempre em busca por uma linguagem sonora original. No currículo, colaborações com Milton Nascimento, João Bosco, Hamilton de Holanda, Hermeto Pascoal, Joshua Redman e Greorie Maret, entre outros. Em dupla com Pedro Martins, participou, a convite de Eric Clapton, do Crossroads Guitar Festival de 2019.

Junior Braguinha é um dos contrabaixistas mais respeitados da nova geração. Integrante da banda do baterista de jazz fusion Virgil Donati, participou de turnês de shows e clínicas pela Europa, Oceania, América do Sul e América do Norte, entre 2016 e 2019. Junior é um dos pioneiros no segmento de cursos online de Contrabaixo no Brasil, com mais de oito anos de experiência e mais de quatro mil alunos.

Gabriel Grossi é considerado um dos melhores gaitistas do mundo e foi integrante do Hamilton de Holanda Quinteto, vencedor do prêmio da Musica Brasileira em 2007 e finalista do Grammy Latino por três vezes consecutivas. Gabriel foi parceiro do clarinetista Paulo Moura, com quem atuou de 2003 até seu falecimento, e gravou CDs e DVDs com as cantoras Zélia Duncan e Beth Carvalho.

O Projeto

Parceria entre a Fundação Nacional de Artes – Funarte e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) – com curadoria de sua Escola de Música –, o Bossa Criativa reúne apresentações e oficinas de diversas linguagens artísticas e formas de economia criativa. O foco é a democratização da cultura, bem como a diversidade e a difusão de todas as artes, de modo inclusivo. As atividades são compostas de pocket shows, performances e vídeos de capacitação, exibidos no site www.bossacriativa.art.br, com participação de artistas de todo o Brasil. A agenda inclui o lançamento de um edital para novas propostas artísticas e culturais; e também um chamamento público para apresentação de trabalhos de mestrado na área das artes. A iniciativa faz parte do Programa Funarte de Toda Gente. Mais informações no site do projeto.

SERVIÇO
Live com Hamilton de Holanda e convidados no Projeto Bossa Criativa – Arte de Toda Gente
Quando: Dia 19 de agosto de 2020, às 16h, com transmissão do canal Arte de Toda Gente, no Youtube (www.youtube.com/artedetodagente)
Realização: Fundação Nacional de Artes – Funarte e Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
Curadoria: Escola de Música da UFRJ
Atividades, ações e mais informações disponíveis no site www.bossacriativa.art.br
Informações sobre editais e outros programas da Funarte www.funarte.gov.br

TV Câmara destaca 172 anos da Escola de Música

O Câmara Rio Notícias, na sua edição de 15/08/2020, destacou os 172 anos da Escola de Música (EM). O jornal da TV Câmara do Rio de Janeiro, que apresenta as principais notícias da cidade e do legislativo municipal, entrevistou o professor Ronal Silveira, atual diretor da instituição.

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