Escola de Música comemora 173 anos com lives e concertos virtuais

Sob o tema geral “Reflexões, homenagens e concertos” a Escola de Música (EM) comemora, de 09 a 13 de agosto, 173 anos de atividades ininterruptas. Por causa das medidas de combate à pandemia, que ainda desaconselham reuniões presenciais, as celebrações serão realizadas de forma remota, como no ano passado.

  Arte: Márcia Carnaval
 

“Diferentemente de 2020, quando a universidade se viu obrigada, em pouco tempo, a se adaptar às contingências impostas pela Covid19, agora podemos mostrar as inovações bem-sucedidas que foram implementadas nesse último ano e se incorporaram ao cotidiano acadêmico”, afirma Ronal Silveira, diretor da EM. “A ideia é assinalar marcos que no presente apontam para a construção do futuro da instituição”, acrescenta.

Lives e concertos

Ao todo serão cinco mesas virtuais, sempre veiculadas às 19h, seguidas de concertos online pré-gravados.

Na primeira noite discutiremos o papel da Música e das Artes no contexto da elaboração do Plano Diretor UFRJ 2030, que orientará oesenvolvimento da Universidade nos planos físico-territorial e patrimonial, ordenando sua expansão e planejando a destinação de seus recursos, espaços e instalações, disse Ronal. Teremos ainda, entre outros debates relevantes, uma mesa dedicada aos projetos de parceria entre a UFRJ e a FUNARTE, destacando as ações implementadas pelo apoio técnico da EM. Já os concertos oferecem uma programação rica e variada. Chamamos atenção para o engajamento do corpo docente e técnico em várias apresentações, e para uma noite dedicada aos professores e técnicos que faleceram no último ano.

As lives serão transmitidas pelos canais Concertos UFRJ e Arte de Toda Gente.

Homenageados

Tradição do evento a edição desta Semana de Aniversário homenageia os professores Antonio José Augusto e Luiz Henrique Senise, e os técnicos Elizeu Barbosa de Freitas e Estela Lima da Costa, todos falecido no último ano.

História

Como destaca Ronal Silveira “a história da instituição se mesclou à história do país porque foi espectadora e coadjuvante de muitas mudanças políticas, econômicas e sociais pelas quais o Brasil passou”.

Sua origem remonta ao Segundo Império. Em 1841 a Sociedade de Beneficência Musical, fundada por Francisco Manoel da Silva (1795-1865), apresentou à Câmara dos Deputados documento ressaltando a necessidade de criação de um Conservatório no Rio de Janeiro, que tivesse como objetivo formar músicos para atuar nos coros e orquestras. Estava dado o primeiro passo para a criação do Conservatório de Música, a mais antiga instituição do ensino musical no Brasil. Instituído pelo Decreto Imperial nº. 238 de 27 de novembro de 1841 e regulamentado em 21 de janeiro de 1847, o Conservatório só iniciou suas atividades efetivamente em 13 de agosto de 1848.

Ao longo do tempo a instituição recebeu várias denominações – entre elas Instituto Nacional de Música e Escola Nacional de Música. A atual, data dos anos 1960. 

 Programação

{tab title=”Dia 09 (SEG)” }

Dia 9 (segunda-feira), Abertura da Semana

19h Mesa virtual: A Escola de Música no Plano Diretor UFRJ 2030

Participantes: Ronal Silveira (diretor EM/UFRJ, moderador); Carlos Frederico Leão Rocha (Vice-reitor UFRJ), Andrea Borde (arquiteta, FAU/UFRJ), José Henrique (diretor teatro, ECO/UFRJ), Christina Tranjan (Decana, CLA/UFRJ)

20h15 – Programação artística

Alexandre Rachid    

Improvisação ao estilo impressionista, em homenagem ao Professor Luiz Henrique Senise (2021, 10 min)    

Alexandre Rachid, piano      

 

Liduino Pitombeira (1962)           

Humanitas, Op. 233 (2018)
I – Homo Faber;
II – Homo Ludens

Duo Da Matta-Fagerlande;
Paula da Matta, piano;
Aloysio Fagerlande, fagote.    

Brenno Blauth (1931-1993)           

Trio, T. 12 (1960), para violino, violoncelo e piano
I – Choro
II – Noturno
III – Galhofa

Trio UFRJ
Marco Catto, violino
Mateus Ceccato, violoncelo
Luciano Magalhães, piano

Apresentação dedicada ao professor Luiz Henrique Senise

{tab title=”Dia 10 (TER)”}

Dia 10 de agosto de 2021 (terça-feira)

19h Mesa virtual: Modelos de gestão de instituições, espaços artísticos e grupos musicais.

Participantes: Marcelo Jardim (EM/UFRJ, moderador). João Guilherme Ripper (EM/UFRJ/Cecília Meireles), Felipe Prazeres (EM/UFRJ, Johan Sebastian Rio), Claudia Freixedas (Instituto Sustenidos: Projeto Guri/SP, Conservatório de Tatuí)

20h15 – Programação artística

Octávio Maul (1901-1974)               

Improviso para cordas

Barrozo Netto (1881-1941)             

Minha Terra 

Henrique Oswald (1852-1931)       

Álbum, Op. 32
I – Romance
II – Serenata
III – Minuetto

Orquestra Sinfônica da UFRJ
Roberto Duarte, regência

{tab title=”Dia 11 (QUA)”}

Dia 11 de agosto de 2021 (quarta-feira)

19h – Mesa: Música, Tecnologia e Atualidades no ensino remoto – Panorama.

Participantes: Aloysio Fagerlande (EM/UFRJ, Moderador); Diego Mascaró (Diretor, Escola de Artes da Universidade Nacional de Quilmes, Argentina), Ernesto Hartmann (UFES), Kátia Maciel (ECO/UFRJ)

20h15 – Programação artística:

Alexandre Rachid                           

Improvisação ao estilo de Rachmaninoff (2021, 10 min)

Alexandre Rachid, piano

Ricardo Tacuchian (1939)              

In Memoriam a Lopes-Graça 

Miriam Grosmann, piano

 

Depoimento Tamara

 

Murilo Santos (1931-2019)             

Os Insetos (1987)

Prelúdio no estilo de Gershwin (1961)

Tamara Ujakova, piano

Pixinguinha (1897-1973)                 

Sensível

Sérgio Álvares, flauta; Son Lemos, bandolim; Alexandre Varga e Victor Rosa, violão; Jorge Armando, violoncelo; Matheus Ferreira, piano

Ariel Ramirez (1921-2010)             

Gloria, da Missa Crioula (1964)

SACRA VOX

Valéria Matos, coordenação

Miriã Valeriano, assistente

Sebastian Lagraña, solo de tenor e charango

Cantores: Diana Sosa, Luciana Burger, Michele Ramos, Miriã Valeriano; Erika Henriques, Maria Eduarda Espírito Santo, Rossana Rússia; Celio Rentroya, Leonardo Siqueira, Luiz Galdino, Marcus Gehard, Mario Sampaio; Gabriel Klippel, Jordan Augusto, Luiz Paulo Lung, Pedro Pereira. Rafael Lima, piano; Wesley Damasceno, percussão

Lucas Studart e Natan Viana, edição audiovisual

Mariana Pantaleão e Vitor Soares, pesquisa

Agradecimentos: Diego Romero Mascaró e Edgardo Pallota (Universidade de Quilmes – Argentina).

{tab title=”Dia 12 (QUI)”}

Dia 12 de agosto de 2021 (quinta-feira)

19h Mesa: Projetos Especiais em Parcerias, possibilidades de gestão compartilhada.

Participantes: Marcelo Jardim (EM/UFRJ, moderador), Patrícia Dorneles (Medicina UFRJ), Júlio Colabardini (UFRN), Bernardo Guerra (Cemus/Funarte), Luciana Rabelo (Casa do Choro)

20h15 – Programação artística

Ernani Aguiar (1950)                       

Música a Três (1982)
I – Molto Allegro
II – Lento
III – Vivo

Márcio Costa e Gabriel Peter, clarinetas
Thiago Tavares, clarone
Pedro Moita, pandeiro e triângulo
Transcrição do fagote para clarone: Gabriel Dellatorre

 

Tradicional Folclórico                    

Suíte de Canções Folclóricas (2020)

Arranjo Hudson Nogueira (1962)
I – Cai Chuva
II – Candieiro
III – Peixe-Vivo
IV – Samba Lê-Lê 

rês Canções Brasileiras (2020)

Arranjo Hudson Nogueira (1962)

Chiquinha Gonzaga (1847-1935)               

I – Ó Abre-Alas

Carlos Gomes (1836-1896)                         

II – Quem Sabe

Lia de Itamaracá (1844)                             

III – Lia de Itamaracá

Orquestra de Sopros da UFRJ

Gabriel Dellatorre, regência (orientando Prof. Marcelo Jardim)

José Siqueira (1907)               

Sonhando (1980)

Arranjo Marcelo Jardim (1972)

                                              

Sopros da OSUFRJ

Marcelo Jardim, regência

Ana Carolina (flauta), Juliana Bravim e Leandro Finotti (oboés), Mário Costa, Gabriel Peter (clarinetas), Igor e Thiago Tavares (clarones), Paulo Andrade e Mauro Ávila (fagotes), Gilieder e Mateus (trompas), Pedro Moita (percussão)

 

{tab title=”Dia 13 (SEX)”}

Dia 13 de agosto de 2021 (sexta-feira)

19h Mesa: Acervos Históricos: Passado, Presente, Futuro.

Participantes: Suelen Dias (BAN/UFRJ, moderadora), André Cardoso (acervo histórico dos compositores da EM), Alberto Pacheco (Hinos)

20h15 – Programação artística

Claude Debussy (1862-1918)                      

Romance

Beau Soir (1880)

Ricardo Tuttmann, tenor

Ronal Silveira, piano

Oscar Lorenzo Fernandez (1897-1948)    

Berceuse da Onda 

Francisco Mignone (1897-1986)                

Cânticos de Obaluayê 

Veruschka Mainhard, soprano

Ronal Silveira, piano

Henrique Oswald (1852-1931)                   

Aos Sinos

Minha Estrela

Luciano Gallet (1852-1931)                        

Suspira, coração triste

Pai do Mato

Homero Velho, barítono

Priscila Bomfim, piano

Alexander Scriabin (1872-1915)                

Prelúdio no. 5, Op 11 

Heitor Villa-Lobos (1887-1959)                 

Dança do Índio Branco 

Ronal Silveira, piano

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Quarto Concerto Sinos destaca obras dos brasileiros José Siqueira e

Apresentação estreia nesta sexta-feira, 30/7, com as Cordas da Orquestra da UFRJ e regência de Thiago Santos (foto) e estará disponível no site www.sinos.art.br e no canal Arte de Toda Gente, no Youtube. O Sistema Nacional de Orquestras Sociais – Sinos é uma parceria da Funarte com a UFRJ.

Estreia nesta sexta-feira, 30 de julho, às 18h, o quarto recital da temporada 2021 da série Concertos Sinos, do Sistema Nacional de Orquestras Sociais. Na apresentação, as cordas da Orquestra Sinfônica da UFRJ interpretam obras de dois importantes compositores brasileiros do século XX: José Siqueira (1907-1985) e Glauco Velasquez (1884-1914). O concerto, que terá como solista o violoncelista Hugo Pilger (foto acima) e será regido por Thiago Santos. O Sinos é uma parceria entre a Fundação Nacional de Artes – Funarte e a Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, com curadoria de sua Escola de Música. O concerto estará disponível no site www.sinos.art.br e no canal Arte de Toda Gente, no Youtube.

  Reprodução
 
  Hugo Pilger.

A primeira peça apresentada no concerto será Elegia para violoncelo e orquestra de cordas, composta em 1934 por José Siqueira. A obra é ainda vinculada a uma estética romântica, bem diferente do nacionalismo musical que caracterizou sua produção e pelo qual é mais conhecido. 

Em seguida, será apresentada a Suíte no1, escrita em 1915 por Glauco Velasquez, um compositor que faleceu jovem, mas que teve sua obra promovida por Luciano Gallet – responsável pela adaptação da versão original de quarteto para orquestra de cordas, com a criação de uma parte de contrabaixo. 

O solista

Hugo Pilger é doutor em Música pela Unirio, professor de violoncelo desta universidade e integrante do Trio Porto Alegre. Entre outras obras, lhe foram dedicadas: Orégano, de Ricardo Tacuchian; Meloritmias nº 10, de Ernani Aguiar, Serenata pro Pilger de Maurício Carrilho; Sortilégios, de Marcos Lucas; Concerto (2013), de Ernst Mahle. Sua discografia inclui os CDs Hugo Pilger interpreta Ernani Aguiar (melhor Intérprete e Álbum Erudito no Prêmio Açorianos de Música 2016), Ernst Mahle, a integral para violoncelo e piano (melhor Intérprete, Compositor e Álbum Erudito no Prêmio Açorianos de Música 2017-2108), Presença de Villa-Lobos na Música Brasileira para violoncelo e piano, vol. I e vol. II – CD duplo (finalistas do Prêmio da Música Brasileira de 2015 e Açorianos de Música 2017, respectivamente) e, em 2020, Claudio Santoro: a obra integral para violoncelo e piano. Recebeu o Prêmio Profissionais da Música 2018 na categoria Instrumentista Erudito. É autor do livro Heitor Villa-Lobos, o violoncelo e seu idiomatismo.

Hugo Pilger faz parte do corpo de professores do Projeto Espiral, do Sinos, e está à frente de uma oficina de violoncelo.

O regente

O carioca Thiago Santos (foto acima) atuou como maestro assistente da BBC Philharmonic e da Royal Liverpool Philharmonic, na Inglaterra (2014-2016). No Brasil, tem dirigido regularmente diversas orquestras, dentre elas a Sinfônica Nacional-UFF, a Sinfônica da UFRJ, a Sinfônica de Sergipe e a Sinfônica Jovem de Goiás. Desde 2018, é Diretor Artístico e maestro titular da Orquestra Jovem Alegro (Curitiba-PR). 

  Reprodução
 
  Thiago Santos

Foi maestro titular e Diretor Artístico da Orquestra Sinfônica da Universidade Federal da Paraíba e também trabalhou com a Filarmônica de Minas Gerais, Sinfônica de Porto Alegre e Sinfônica de São José dos Campos. Algumas das orquestras inglesas que dirigiu foram Manchester Camerata, Stockport Symphony e Nottingham Philharmonic. Ainda na Europa, regeu a Buhoslav Martinu Philhamonie (República Tcheca) e U Artist Festival Orchestra (Ucrânia). 

Foi o primeiro latino-americano contemplado com a bolsa de estudos Leverhulme Arts Scholar para o renomado programa de regência orquestral do Royal Northern College of Music, em Manchester (Inglaterra). Cursou bacharelado e mestrado em regência na UFRJ com André Cardoso. Outros mentores foram: Giancarlo Guerrero, Marin Alsop, Ernani Aguiar, Fábio Mechetti, Ronald Zollman, Donald Schleicher e Guillermo Scarabino. 

O que são os Concertos Sinos

A série Concertos Sinos foi criada para veicular a produção artística dos projetos sociais, das orquestras brasileiras e do próprio Sistema Nacional das Orquestras Sociais. Por meio da série, em concertos presenciais ou virtuais, são também apresentadas ao público as obras criadas e editadas para o Repertório Sinos – ação que disponibiliza obras de compositores brasileiros de diferentes épocas e de todas as regiões do país. Os Concertos Sinos contam com a participação de diversas orquestras, solistas e maestros brasileiros, assim como de alguns dos compositores, que também participam com breves comentários sobre suas obras. Atualmente, os Concertos Sinos estão em sua segunda temporada e todas as apresentações da série estão disponíveis, tanto no site do projeto, quanto no canal Arte de Toda gente, no Youtube.

O projeto

Lançado em julho de 2020, o Sinos é formado por uma rede de dezenas de profissionais de música, que atuam em cursos, oficinas, concertos e festivais. As atividades se iniciaram exclusivamente online e, quando possível, se estenderão a ações presenciais, em todas as regiões do país. A ideia é capacitar regentes, instrumentistas, compositores e educadores musicais, apoiando projetos sociais de música e, ainda, contribuir para o desenvolvimento das orquestras-escola de todo o país. Para mais detalhes sobre o projeto visite o site www.sinos.art.br.

Concerto Sinos destaca obras inéditas de Alexandre Schubert e Mateus

Apresentação estreia nesta sexta-feira, 17/7, com regência de Tobias Volkmann e  (foto) do próprio Mateus Araujo e estará disponível no site www.sinos.art.br e no canal Arte de Toda Gente, no Youtube. As peças foram compostas especialmente para o repertório do Sistema Nacional de Orquestras Sociais – Sinos, parceria da Funarte com a UFRJ.

Estreia nesta sexta-feira, 21 de maio, às 18h, o terceiro recital da temporada 2021 da série Concertos Sinos, do Sistema Nacional de Orquestras Sociais. Na apresentação, as cordas da Orquestra Sinfônica da UFRJ interpretam duas obras inéditas, especialmente encomendadas para o Repertório Sinos aos compositores Alexandre Schubert e Mateus Araujo. O Sinos é uma parceria entre a Fundação Nacional de Artes – Funarte e a Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, com curadoria de sua Escola de Música. O concerto estará disponível no site www.sinos.art.br e no canal Arte de Toda Gente, no Youtube.

  Reprodução
 
  Walda Maques (esq.) e obias Volkmann (dir.)

A primeira das duas obras é Brasiliana nº 4, de Alexandre Schubert e tem quatro movimentos, que simbolizam a diversidade da música brasileira. O primeiro é Maxixe, dança carioca do início do século XX. É seguido por Cantiga – que remete aos pescadores caiçaras – e termina com Bossa. A regência é de Tobias Volkmann.

A segunda peça, Suíte no3, de Mateus Araujo, tem por subtítulo Brincadeiras de rua. A obra é inspirada pelos jogos com que as crianças se divertem ao ar livre, como Amarelinha, Bola de gude, Esconde-esconde e Ciranda, terminando numa animada partida de Futebol. A regência é do próprio autor, Mateus Araujo.

Os regentes

Tobias Volkmann já esteve como convidado à frente de mais de 30 orquestras na Europa, Estados Unidos e América do Sul, foi maestro titular da Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro e também principal regente convidado da Orquestra Sinfônica Nacional UFF.

Vencedor dos principais prêmios concedidos no Concurso Internacional de Regência Jorma Panula 2012 na Finlândia e no Festival Musical Olympus de São Petersburgo em 2013, Volkmann estreou na sala Gewandhaus de Leipzig em 2015 como convidado da temporada oficial do Coro e Orquestra Sinfônica da Rádio MDR.

Em poucos anos foi convidado a dirigir em concerto um grande número de orquestras, destacando-se entre elas a Orquestra Sinfônica Estatal de São Petersburgo, Filarmônica de Pilsen, Orquestra Sinfônica do Porto Casa da Música, Orquestra Sinfônica do Chile, Orquestra Sinfônica do Sodre, Orquestra Sinfônica Nacional do Peru, Orquestra Sinfônica Brasileira, Filarmônica de Minas Gerais e Petrobras Sinfônica.

Mateus Araujo é regente da Orquestra Sinfônica Jovem do Rio de Janeiro, do projeto Ação Social pela Música no Brasil e já esteve à frente de orquestras como a Sinfônica Brasileira Jovem (2011 e 2012), da Sinfônica do Theatro da Paz, em Belém (2005 a 2009), da Sinfônica de Ribeirão Preto (2003 e 2004). Além de maestro, ele é compositor, pianista e violinista.

Nascido em São Paulo, iniciou seus estudos de música aos oito anos, e aos 13 já se apresentou como solista de piano da Osesp como vencedor do concurso Jovens Solistas. Foi violinista por 12 anos da Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal de São Paulo e da Orquestra Jazz Sinfônica de São Paulo, da qual foi regente eleito em 1999 e 2000, tendo atuado ainda como convidado de diversas outras orquestras sinfônicas, no Brasil e no exterior.

Como compositor, desde 1994 tem apresentado suas obras orquestrais e arranjos para diversas formações, no Brasil e no exterior. Destacam-se a Suíte Brasileira, estreada no Carnegie Hall de Nova Iorque em 2008, Prelúdio, Fuga e Samba, apresentada no Lincoln Center em 2011, Bachmazonia (2012) estreada pela OSB no Theatro Municipal do Rio de Janeiro e Fantasia para Piano e Orquestra (2015) na Sala São Paulo.

O que são os Concertos Sinos

A série Concertos Sinos foi criada para veicular a produção artística dos projetos sociais, das orquestras brasileiras e do próprio Sistema Nacional das Orquestras Sociais. Por meio da série, em concertos presenciais ou virtuais, são também apresentadas ao público as obras criadas e editadas para o Repertório Sinos – ação que disponibiliza obras de compositores brasileiros de diferentes épocas e de todas as regiões do país. Os Concertos Sinos contam com a participação de diversas orquestras, solistas e maestros brasileiros, assim como de alguns dos compositores, que também participam com breves comentários sobre suas obras. Atualmente, os Concertos Sinos estão em sua segunda temporada e todas as apresentações da série estão disponíveis, tanto no site do projeto, quanto no canal Arte de Toda gente, no Youtube.

O projeto

Lançado em julho de 2020, o Sinos é formado por uma rede de dezenas de profissionais de música, que atuam em cursos, oficinas, concertos e festivais. As atividades se iniciaram exclusivamente online e, quando possível, se estenderão a ações presenciais, em todas as regiões do país. A ideia é capacitar regentes, instrumentistas, compositores e educadores musicais, apoiando projetos sociais de música e, ainda, contribuir para o desenvolvimento das orquestras-escola de todo o país. Para mais detalhes sobre o projeto visite o site www.sinos.art.br.

UNIRIO homenageia Luiz Senise

Iniciativa do Instituto Villa-Lobos (IVL), concerto virtual contou com a participação de professores e ex-alunos.

O Instituto Villa-Lobos (IVL) da UNIRIO homenageou nessa quinta-feira, dia 5 de agosto, em seu canal no Youtube o professor e pianista Luiz Henrique Senise, que morreu ano passado em decorrência de complicações causadas pela Covid-19. 

Senise foi discípulo de Elzira Amábile, aperfeiçoou-se com Jacques Klein, Arnaldo Estrella e Magda Tagliaferro. Na Europa estudou sob a orientação de Bruno Seidlhofer em Viena, Nikita Magaloff em Genebra e com Jan Ekier, Pierre Sancan e Eliane Richepin na França.

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Dono de uma técnica impecável, destacou-se como professor de piano do Departamento de Teclado da EM por quase três décadas, tendo formado gerações de pianistas. A excelência de seus ensinamentos é atestada por centenas de prêmios conquistados por seus alunos.

“Justa homenagem”

Ronal Silveira, diretor da EM e um dos participantes da live, lembra com carinho o mestre. “Tive o privilégio de ter sido seu aluno na graduação e mestrado, além de parceiro em um duo de piano a quatro mãos por 25 anos”, disse.

O diretor destaca a importância da iniciativa da IVL:

– Esta justa homenagem realizada por uma instituição parceira nos comove muito. Com este concerto a UNIRIO sublinha a importância desse nosso grande artista, além de reconhecer o seu imenso legado pedagógico, responsável pela formação de tantos professores que atuam em universidades no Brasil e no exterior. A Escola de Música da UFRJ está muito grata ao IVL.

 

Programa

Franz Liszt (1811-1886) – Rapsódia Húngara – 5:16
Marina Spoladore

Heitor Villa-Lobos (1887-1959) – Prole do Bebê no. 2: O Boisinho de Chumbo – 19:40
Antônio Guimarães Neto

Claude Debussy (1862-1918) – “…Les Collines d’Anacapri: Prelúdios, 1o Caderno – 25:58
Gian Ponte

Ronaldo Miranda (1948) – Três Micro-peças – 31:03
Myrian Aubin

Alexander Scriabin (1872-1915) – Prelúdios op. 11: nºs 4, 5, 6, 10, 14 – 40:21
Ronal Silveira

Sergey Prokofieff (1891-1953) – The Montagues and Capulets – 51:34
Patrícia Mol

Heitor Villa- Lobos (1887-1959) – Duas Cirandas: Que Lindos Olhos e O Cravo Brigou com a Rosa – 55:39
Ramon Theobald

Johannes Brahms (1833-1897) – Intermezzo op. 76 n. 6 – 1:08:35
Marcelo Thys

W. A. Mozart (1756-1791) – Adagio em Si menor KV 540 – 1:13:10
Guilherme Tomaselli

Sergei Rachmaninoff (1873-1943 ) – Concerto para Piano n. 2 Op. 18 – III Mov. – 1:20:57
Rafael Ruiz – piano
Felipe Prazeres – regência
Orquestra da Escola de Música da UFRJ – ORSEM

Alexander Scriabin (1872-1915) – 12 Prelúdios op. 11: nº 13
Luiz Henrique Senise

Nas comemorações dos 173 anos da EM, Luiz Senise também será homenageado.

IVL homenageia Luiz Senise

Concerto virtual vai ao ar no dia 5 de agosto, às 18h, no canal do Instituto Villa-Lobos no Youtube.

O Instituto Villa-Lobos (IVL) da UNIRIO homenageia dia 5 de agosto em seu canal no Youtube o professor e pianista Luiz Henrique Senise, que morreu ano passado em decorrência de complicações causadas pela Covid-19. O concerto virtual, que contará com a participação de docentes e instrumentistas da Escola de Música, está marcado para às 18h.

Senise foi discípulo de Elzira Amábile, aperfeiçoou-se com Jacques Klein, Arnaldo Estrella e Magda Tagliaferro. Na Europa estudou sob a orientação de Bruno Seidlhofer em Viena, Nikita Magaloff em Genebra e com Jan Ekier, Pierre Sancan e Eliane Richepin na França.

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Dono de uma técnica impecável, destacou-se como professor de piano do Departamento de Teclado da EM por quase três décadas, tendo formado gerações de pianistas. A excelência de seus ensinamentos é atestada por centenas de prêmios conquistados por seus alunos.

“Justa homenagem”

Ronal Silveira, diretor da EM e um dos participantes da live, lembra com carinho o mestre. “Tive o privilégio de ter sido seu aluno na graduação e mestrado, além de parceiro em um duo de piano a quatro mãos por 25 anos”, disse.

O diretor destaca a importância da iniciativa da IVL:

– Esta justa homenagem realizada por uma instituição parceira nos comove muito. Com este concerto a UNIRIO sublinha a importância desse nosso grande artista, além de reconhecer o seu imenso legado pedagógico, responsável pela formação de tantos professores que atuam em universidades no Brasil e no exterior. A Escola de Música da UFRJ está muito grata ao IVL.

 

Programa

Franz Liszt (1811-1886) – Rapsódia Húngara – 5:16
Marina Spoladore

Heitor Villa-Lobos (1887-1959) – Prole do Bebê no. 2: O Boisinho de Chumbo – 19:40
Antônio Guimarães Neto

Claude Debussy (1862-1918) – “…Les Collines d’Anacapri: Prelúdios, 1o Caderno – 25:58
Gian Ponte

Ronaldo Miranda (1948) – Três Micro-peças – 31:03
Myrian Aubin

Alexander Scriabin (1872-1915) – Prelúdios op. 11: nºs 4, 5, 6, 10, 14 – 40:21
Ronal Silveira

Sergey Prokofieff (1891-1953) – The Montagues and Capulets – 51:34
Patrícia Mol

Heitor Villa- Lobos (1887-1959) – Duas Cirandas: Que Lindos Olhos e O Cravo Brigou com a Rosa – 55:39
Ramon Theobald

Johannes Brahms (1833-1897) – Intermezzo op. 76 n. 6 – 1:08:35
Marcelo Thys

W. A. Mozart (1756-1791) – Adagio em Si menor KV 540 – 1:13:10
Guilherme Tomaselli

Sergei Rachmaninoff (1873-1943 ) – Concerto para Piano n. 2 Op. 18 – III Mov. – 1:20:57
Rafael Ruiz – piano
Felipe Prazeres – regência
Orquestra da Escola de Música da UFRJ – ORSEM

Alexander Scriabin (1872-1915) – 12 Prelúdios op. 11: nº 13
Luiz Henrique Senise

Nas comemorações dos 173 anos da EM, Luiz Senise também será homenageado.

Um Novo Olhar: contação acessível de histórias é tema de palestra no

Será liberada nesta quinta-feira, 17 de junho, às 17h, no site www.umnovoolhar.art.br, com transmissão pelo canal Arte de Toda Gente, no Youtube, a palestra Contação acessível de histórias, com a professora e contadora Loide Aragão (foto). Apresentado originalmente durante o VIII Enac – Encontro Nacional de Acessibilidade Cultural (2020), o trabalho da especialista tem como objetivo abordar a metodologia desenvolvida por ela a partir do livro em multiformato

Será liberada nesta quinta-feira, 17 de junho, às 17h, no site www.umnovoolhar.art.br, com transmissão pelo canal Arte de Toda Gente, no Youtube, a palestra Contação acessível de histórias, com a professora e contadora Loide Aragão (foto). Apresentado originalmente durante o VIII Enac – Encontro Nacional de Acessibilidade Cultural (2020), o trabalho da especialista tem como objetivo abordar a metodologia desenvolvida por ela a partir do livro em multiformato O Espelho Mágico e que propõe novas formas e maneiras de contar a história dentro de uma perspectiva inclusiva. O Um Novo Olhar é uma parceria da Fundação Nacional de Artes – Funarte com a UFRJ, com curadoria de sua Escola de Música.

“A contação de histórias é uma ferramenta muito importante em nosso processo de formação e desenvolvimento”, afirma Loide Aragão. “Ela estimula o hábito da escuta, a consciência reflexiva, a resolução de situações problemas, além de despertar a imaginação e a emoção. Tornar o espaço de contação de histórias uma atividade cultural acessível é garantir o acesso ao material literário a diferentes públicos”, diz a professora. Ela explica que a contação acessível de história surge tanto do reconhecimento legal das pessoas com deficiência e com necessidades específicas de acesso à arte e à cultura, quanto da necessidade de desenvolvimento de uma boa apresentação artística.
O vídeo com a palestra conta com tradução em libras, legendagem e audiodescrição.

A palestrante

Loide Leite Aragão é técnica em Assuntos Educacionais (IFF), professora, escritora e contadora de histórias. É graduada Letras pela Unigranrio e mestre em Educação pela UERJ. Ela é também especialista em Literatura Infantil e Juvenil (2008) e em Acessibilidade Cultural (2019) pela UFRJ. Atualmente, é aluna de doutorado do Programa de Pós-Graduação em Educação da UERJ, com ênfase em Educação Inclusiva, atuando com os temas de Língua Portuguesa, letramento, produção de texto e produção textual inclusiva. Mais informações sobre a palestrante em https://www.loidearagao.com .

O projeto Um Novo Olhar

O objetivo do projeto Um Novo Olhar é promover a acessibilidade e a inclusão de crianças, jovens e adultos com algum tipo de deficiência, por meio das artes e da capacitação de professores e de regentes para coro. Com a exibição online de shows e oficinas, vídeo podcasts (vodcasts) e “lives” sobre arte e acessibilidade e uma série de publicações, a iniciativa tem também como alvo ampliar a percepção de toda a sociedade sobre as deficiências. O trabalho integra o programa Arte de Toda Gente, desenvolvido em conjunto pela Funarte e pela UFRJ, por meio da Escola de Música da Universidade. Mais informações no site do projeto – www.umnovoolhar.com.br.

Arte de Toda Gente, agora também no rádio

O programa Arte de Toda Gente tem o objetivo de divulgar as atividades culturais e pedagógicas oferecidas gratuitamente a toda a população brasileira pelos projetos Bossa Criativa, Sinos e Um Novo olhar, da parceria entre a Fundação Nacional de Artes – Funarte e a Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, com curadoria de sua Escola de Música.

2cd9bda94b4717b6921b715b70b8fce9 2021fotosexphomeA ideia é proporcionar aos ouvintes um boletim expandido, em formato de podcast, que será veiculado todas as sextas-feiras às 14h, com reprise às 19h. Nele, serão apresentadas e comentadas as diversas ações dos projetos, como cursos de formação, shows, concertos, palestras, performances e outros.

Estreia

No programa de estreia, que vai ao ar nesta sexta-feira dia 28 de maio de 2021, haverá uma chamada a produtores e gestores de projetos sociais nas áreas de música, patrimônio, artes e acessibilidade para que participem do Mapeamento de Projetos Sociais Arte de Toda Gente, que está em andamento em todo o país. Esta edição contará ainda com um depoimento do maestro e professor Marcelo Jardim, coordenador dos projetos, sobre a importância e os objetivos desse mapeamento.

O programa Arte de Toda Gente terá duração de 3 a 5 minutos e poderá ser acompanhado pela rádio UFRJ no link https://www.radio.ufrj.br/, pelo site http://artedetodagente.com.br/ e ainda pelas plataformas de streaming, uma vez que será distribuído também como podcast.

A equipe e a rádio

O programa foi criado para a Rádio UFRJ pela coordenadora do Núcleo de Mídias Digitais (NuMiDi), professora Katia Augusta Maciel, em conjunto com Sharon Stefani Rivera Caldeira, mestranda do PPGMC/UFRJ, locutora, produtora de rádio e diretora adjunta administrativa do Núcleo de Rádio e TV da Universidade Federal do Rio de Janeiro. E contou com a consultoria do produtor Yke Leon, que atuou por 6 anos na Rádio MPB FM, além de ser poeta, jornalista, apresentador e roteirista, mestre em Mídias Criativas pelo PPGMC/UFRJ, e atual Superintendente de Leitura e Conhecimento da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro.

A Rádio UFRJ soma nas plataformas de streaming mais de 83 mil downloads de conteúdos desde março de 2020, quando iniciou as atividades online. Além disso, como ressalta a coordenadora Kátia Maciel, o ano de 2019 é conhecido como o “ano do podcast” no Brasil, e desde então o formato vem ganhando adeptos e se consolidando como mídia criativa e informativa de qualidade.

“Com o lançamento do programa/podcast Arte de Toda Gente, estamos incluindo as ações da parceria entre a Funarte e a UFRJ nesse trend e ampliando o alcance da divulgação dos projetos, aproveitando o que há de mais atual no ciberespaço para dar maior visibilidade às ações da parceria”, explica Kátia Maciel. Ela acredita que o programa também despertará o interesse do público de diversas faixas etárias para a produção de conhecimento da universidade, dando maior visibilidade aos projetos de extensão da parceria da mesma com a Funarte e reafirmando sua importância para a sociedade.

Sinos apresenta Orquestra Jovem Alegro

Formada por jovens de 18 a 29 anos, vindos de todo o Brasil, orquestra (foto) de projeto social curitibano interpreta peças de Harry Crowl e Henrique de Curitiba, integrantes do repertório do Sistema Nacional de Orquestras Sociais – Sinos. Recital estreia nesta sexta-feira, 21 de maio, às 18h. Projeto é parceria da Funarte com a UFRJ.

Formada por jovens de 18 a 29 anos, vindos de todo o Brasil, orquestra (foto) de projeto social curitibano interpreta peças de Harry Crowl e Henrique de Curitiba, integrantes do repertório do Sistema Nacional de Orquestras Sociais – Sinos. Recital estreia nesta sexta-feira, 21 de maio, às 18h. Projeto é parceria da Funarte com a UFRJ.

O rquestra Jovem Alegro

  Reprodução
 

Estreia nesta sexta-feira, 21 de maio, às 18h, o segundo recital da temporada 2021 da série Concertos Sinos, do Sistema Nacional de Orquestras Sociais. Na apresentação, a Orquestra Jovem Alegro – OJA de Curitiba, Paraná, é conduzida pelo maestro Alejandro Aldana e apresenta obras de dois compositores paranaenses, Henrique de Curitiba e Harry Crowl O Sinos é uma parceria entre a Fundação Nacional de Artes – Funarte e a Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, com curadoria de sua Escola de Música. O concerto estará disponível no site www.sinos.art.br e no canal Arte de Toda Gente, no Youtube.

Projeto educacional mantido pela Associação Musical Alegro, de Curitiba, a OJA gravou para os Concertos Sinos trabalhos de dois compositores representativos da música paranaense. De Harry Crowl, “Aventuras no Quintal”, uma obra composta por encomenda do Sinos e que reúne três peças com diferentes níveis de dificuldades técnicas: “A formiga e a folha”, “As joaninhas” e “Os sapos e os insetos”. De Henrique de Curitiba, “Vocalize”, obra incorporada ao Repertório Sinos. Escrita originalmente para canto e orquestra de cordas, a peça ganhou, do próprio compositor, uma versão para violino solo, nesta apresentação a cargo de Wagner Oliveira.

A orquestra

A Orquestra Jovem Alegro – OJA foi criada em 2018, como grupo mais avançado da Associação Musical Alegro. Organização sem fins lucrativos sediada em Curitiba-PR, ela apoia cinco núcleos de música no estado do Paraná, promovendo, desde 2016, educação musical a crianças e jovens. A OJA é formada por músicos com idades entre 18 e 29 anos de todo o Brasil e que se reúnem anualmente para o Festival OJA. A orquestra tem direção artística do maestro Thiago Santos.

O programa do concerto

“Vocalize”, de Henrique de Curitiba, foi composta em 1993. A peça foi escrita originalmente para canto e piano ou orquestra de cordas. A ausência de texto e a expressividade da melodia acabaram por incentivar o compositor a produzir uma versão para violino como instrumento solista.

“Aventuras no Quintal”, três peças didáticas para orquestra de cordas, foi composta em 2020 por Harry Crowl especialmente para o Sinos. Integram a obra:

“A Formiga e a Folha” – para treinar o movimento contínuo do arco e o uso somente do primeiro dedo, na primeira posição, vamos ver aqui o caminhar da formiga carregando uma folha muito maior e mais pesada do que ela. Mas, ela o faz com toda dedicação.

“As Joaninhas” – já preparados para tocar bem em toda a primeira posição, os músicos vão contar a estória do cotidiano das fantásticas joaninhas que voam, caminham apressadamente sozinhas ou em grupo, colorindo o jardim.

“O Sapo e os Insetos” – com o domínio de várias técnicas e posições, a orquestra de cordas já está apta a descrever o universo do sapo que, escondido num canto do jardim à noite, satisfaz o seu voraz apetite pelos insetos que passam por ele sem se dar conta de sua língua ligeira. Depois de satisfeito, o sapo dorme, sonha e desperta cheio de apetite novamente.

“As três peças estão associadas com uma experiência de um quintal de uma casa, como as muitas de madeira que ainda vemos aqui no Sul do Brasil”, diz Harry Crowl. “Meu ponto de partida para as peças foi justamente essa vida intensa dos insetos e dos bicho que estão pro ali”.

O que são os Concertos Sinos

A série Concertos Sinos foi criada para veicular a produção artística dos projetos sociais, das orquestras brasileiras e do próprio Sistema Nacional das Orquestras Sociais. Por meio da série, em concertos presenciais ou virtuais, são também apresentadas ao público as obras criadas e editadas para o Repertório Sinos – ação que disponibiliza obras de compositores brasileiros de diferentes épocas e de todas as regiões do país. O Concertos Sinos conta com a participação de diversas orquestras, solistas e maestros brasileiros, assim como de alguns dos compositores, que também participam com breves comentários sobre suas obras. Atualmente, os Concertos Sinos estão em sua segunda temporada e todas as apresentações da série estão disponíveis, tanto no site do projeto, quanto no canal Arte de Toda gente, no Youtube.

O projeto

Lançado em julho de 2020, o Sinos é formado por uma rede de dezenas de profissionais de música, que atuam em cursos, oficinas, concertos e festivais. As atividades se iniciaram exclusivamente online e, quando possível, se estenderão a ações presenciais, em todas as regiões do país. A ideia é capacitar regentes, instrumentistas, compositores e educadores musicais, apoiando projetos sociais de música e, ainda, contribuir para o desenvolvimento das orquestras-escola de todo o país. Para mais detalhes sobre o projeto visite o site www.sinos.art.br.

SERVIÇO
Lançamento da apresentação da Orquestra Jovem Alegro na segunda temporada da série Concertos Sinos, do Sistema Nacional de Orquestras Sociais. Estreia na sexta-feira, 21 de maio de 2021, às 18h, no site www.sinos.art.br e no canal Arte de Toda Gente, no Youtube. Após o lançamento, todo o material postado continuará disponível no site e no Youtube.

Um Novo Olhar: composições corais de Cézar Elbert falam de alegria e

Peças do compositor (foto) “Um bom momento para cantar”, “Menino gigante” e “Mensageiro da esperança” estarão disponíveis a partir desta segunda-feira, dia 17/5, no site www.umnovoolhar.art.br. Projeto é uma parceria da Funarte com a UFRJ, com curadoria da Escola de Música.

Serão lançadas nesta segunda-feira, dia 17 de maio, às 10h, as peças “Um bom momento para cantar”, “Menino gigante” e “Mensageiro da esperança”, criadas pelo compositor Cézar Elbert (foto) especialmente para a série Música Brasileira para Coro Infantil do projeto Um Novo Olhar, destinada a fornecer aos regentes desses grupos material didático e repertório de compositores brasileiros. O projeto faz parte do programa Arte de Toda Gente, parceria entre a Fundação Nacional de Artes – Funarte e a Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, com curadoria de sua Escola de Música.

  Reprodução
 

As três peças de Cézar Elbert foram criadas para vozes iguais, acompanhadas por piano e, segundo o compositor, “refletem com frescor, alegria e jovialidade, a esperança na construção de um Brasil Gigante, de um mundo mais humano onde o amor e a amizade, a paz e a alegria estejam sempre presentes.” As peças estarão disponíveis no site www.umnovoolhar.art.br. 

O autor

Compositor, arranjador e produtor musical, Cézar Elbert vem, há 30 anos, atuando em produções e arranjos para coros graduados, TV, rádio e gravações em CD e vídeo. Ele estudou com o maestro Mário Záccaro na Escola Municipal de Música de São Paulo e cursou Publicidade e Propaganda na Faculdade Cásper Líbero.

Cézar escreveu mais de 500 canções e é compositor de hinos oficiais e comemorativos de colégios e empresas. Criou também diversos musicais temáticos: Natureza, Natal, Páscoa, Cidadania. Ele idealizou e tem se dedicado ao projeto sociocultural “Music for Hope-Brasil”, com atuação no meio publicitário e em empreendimentos artísticos em instituições de ensino e cultura, em São Paulo e no Brasil.

O projeto Um Novo Olhar

O objetivo do projeto Um Novo Olhar é promover a acessibilidade e a inclusão de crianças, jovens e adultos com algum tipo de deficiência, por meio das artes e da capacitação de professores e de regentes para coro. Com a exibição online de shows e oficinas, vídeo podcasts (vodcasts) e “lives” sobre arte e acessibilidade e uma série de publicações, a iniciativa tem também como alvo ampliar a percepção de toda a sociedade sobre as deficiências. O trabalho integra o programa Arte de Toda Gente, desenvolvido em conjunto pela Funarte e pela UFRJ, por meio da Escola de Música da Universidade.

SERVIÇO
Lançamento da coleção “Um bom momento para cantar”, “Menino gigante” e “Mensageiro da esperança”, de Cézar Elbert, no projeto Um Novo Olhar. Quando: 17 de maio de 2021, às 10h no site www.umnovoolhar.art.br. Após o lançamento, todo o material postado continua disponível no site.

Projeto lança Arte em Confinamento

Um Novo Olhar apresenta o vídeo “Arte em Confinamento”, com a exposição de 41 fotografias produzidas por alunos de curso em parceria com instituição portuguesa. Projetos fazem parte do programa Arte de Toda Gente, de Funarte e UFRJ.

Está no ar a exposição em vídeo “Arte em Confinamento”, que é composta pelos trabalhos finais do Curso de Fotografia realizado pelos projetos Um Novo Olhar e Bossa Criativa – Arte de Toda Gente em conjunto com o Instituto de Formação da Comunidade dos Países de Língua Oficial Portuguesa. Estão no vídeo 41 fotos de alunos que assistiram as aulas entre 2 e 17 de dezembro de 2020.

A iniciativa faz parte do programa Arte de Toda Gente, parceria entre a Fundação Nacional de Artes – Funarte com a Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, com curadoria de sua Escola de Música.

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Editadas em série, as imagens mostram um interessante – e poético – recorte do momento peculiar que estamos vivendo devido à pandemia. O vídeo se inicia com uma introdução dos professores do curso, Pedro Teixeira e Diogo Alves. Em seguida, ao longo de seus menos de seis minutos de duração, alternam-se cenas que, em sua maioria, revelam certa intimidade em quartos, salas e janelas, que transmitem um certo clima implícito de limitação, seja pelos espaços vazios, personagens ou elementos.

O vídeo está disponível no site do Um Novo Olhar – www.umnovoolhar.art.br e, também, no canal Arte de Toda Gente, no Youtube.

O projeto Um Novo Olhar

O objetivo do projeto Um Novo Olhar é promover a acessibilidade e a inclusão de crianças, jovens e adultos com algum tipo de deficiência, por meio das artes e da capacitação de professores e de regentes para coro. Com a exibição online de shows e oficinas, vídeo podcasts (vodcasts) e “lives” sobre arte e acessibilidade e uma série de publicações, a iniciativa tem também como alvo ampliar a percepção de toda a sociedade sobre as deficiências. O trabalho integra o programa Arte de Toda Gente, desenvolvido em conjunto pela Funarte e pela UFRJ, por meio da Escola de Música da Universidade.