Orquestra Sinfônica da UFRJ se apresenta no Salão Leopoldo Miguez em

Concerto marca a despedida de Felipe Prazeres, que assume a regência da Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro.  A OSUFRJ apresentará, em formação de câmara, um programa composto por obras de Händel, Vivaldi e Haydn, alguns dos mais representativos compositores dos períodos barroco e clássico.

Em 11/08, às 19h, a Orquestra Sinfônica da UFRJ se apresentará gratuitamente no Salão Leopoldo Miguez, na Escola de Música da UFRJ (Rua do Passeio, 98, Centro). Com direção artística de André Cardoso e Ernani Aguiar, e regência de Felipe Prazeres, a Orquestra apresentará, em formação de câmara, um programa composto por obras de Händel, Vivaldi e Haydn, alguns dos mais representativos compositores dos períodos barroco e clássico.

2022osbdentroHändel nasceu na Alemanha, mas após um período na Itália, se estabeleceu em Londres. Na capital inglesa se notabilizou pela composição de óperas e oratórios, assim como por obras corais e instrumentais para diferentes cerimônias e solenidades. É o caso dos Hinos de Chandos, criados com textos de Salmos para a capela do Duque de Chandos entre 1717 e 1718.

O italiano Antonio Vivaldi é autor de obra volumosa, na qual sobressaem inúmeros concertos para os mais diversos instrumentos, muitos deles compostos para as meninas da Ospedale dela Pietá, onde era professor e dirigia a orquestra. O concerto para flautim é um bom exemplo da forma barroca em três movimentos, com um movimento central lento. O solista será o aluno Pietro Marchiori, um dos selecionados no Concurso para solistas de 2019 e que em 2022 conclui o seu curso.

O austríaco Joseph Haydn é o compositor que fixa a forma da sinfonia clássica, que lega a Mozart e Beethoven e demais compositores do chamado Classicismo Vienense. A Sinfonia no.49 pertence ao grupo de sinfonias em tonalidades menores que vincula Haydn ao movimento Sturm und Drang, que se caracteriza por uma manifestação precoce, já no século XVIII, de características do romantismo, que dominaria as artes na Europa no século seguinte. O Concerto para duas trompas, por sua vez, é atribuído a Haydn, não havendo comprovação de que seja de sua autoria. É obra que é dedicada a um instrumento que, na orquestra, tinha funções muito específicas, especialmente como sustentação da harmonia. No concerto ganha proeminência também como instrumento solista. Os solistas serão Tiago Carneiro, músico da Sinfônica da UFRJ, e Philip Doyle, professor de trompa da Escola de Música.

“Em todas as temporadas incluímos obras dos períodos barroco e clássico, pois exigem da orquestra um apurado senso de estilo. São bastante desafiadoras pela ornamentação e clareza das linhas. Ao mesmo tempo são obras que o público sempre gosta e prestigia. O concerto será ainda mais variado pela participação de três solistas e a regência de Felipe Prazeres”, comenta André Cardoso.

O concerto será o último regido por Prazeres, que assumirá a regência da Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Um dos mais conceituados músicos de sua geração, Felipe Prazeres é spalla das orquestras Petrobras Sinfônica (OPES) e Sinfônica da UFRJ, onde atua também como regente desde 2009. Graduou-se na Uni-Rio sob orientação de Paulo Bosisio e se especializou na renomada Academia de Santa Cecilia, em Roma, na classe do violinista Domenico Nordio. Como violinista obteve o primeiro lugar no Concurso Nacional de Cordas de Juiz de Fora, em 1997, no Concurso Interno da Uni-Rio, em 1998, e no Concurso Nacional de Música IBEU, em 1999. Em 2020 concluiu o Mestrado Profissional em Música da UFRJ, sob a orientação de André Cardoso. Dentre suas atuações com a Sinfônica da UFRJ se destacam a Sinfonia no.4 de Mahler e a ópera “A flauta mágica”, em 2018. É diretor artístico e cofundador da orquestra de câmara Johann Sebastian Rio. Na função de regente, esteve à frente de orquestras como a World Youth Symphony, na Itália, Orquestra Petrobras Sinfônica, Orquestra Sinfônica da Bahia (OSBA), Sinfônica da UFRJ, Orquestra Sinfônica Nacional (OSN-UFF) e Camerata SESI.

 

Programa 

1- G. F. HÄNDEL (1685- 1759) – Abertura do Hino de Chandos II (1718)

2- Antonio VIVALDI (1678-1741) – Concerto para flautim em Dó maior RV443 (1729)
I- Allegro
II- Largo
III- Allegro molto

Solista: Pietro Marchiori

3- Joseph HAYDN (1732-1809) – Concerto para duas trompas Hob. VIId:6
I- Allegro maestoso
II- Romance (Adagio)
III- Rondeau (Allegretto)
Solistas: Philip Doyle e Tiago Carneiro

4- Joseph HAYDN – Sinfonia n o 49 em Fá menor Hob.I:49 “La Passione” (1768)
I- Adagio
II- Allegro di molto
III- Minueto
IV- Finale (Presto)

Orquestra Sinfônica da UFRJ

Regência de Felipe Prazeres

ORQUESTRA SINFÔNICA DA UFRJ

Direção artística: André Cardoso e Ernani Aguiar

VIOLINOS
Andréia Carizzi (spalla), Fábio Peixoto (spalla), Felipe Prazeres (spalla), Priscila Rato (spalla), Ana Catto, André Bukowitz, Angélica Alves, Her Agapito, Inah Pena, Kelly Davis, Marília Aguiar, Mauro Rufino, Ricardo Coimbra, Talita Vieira.

VIOLAS
Cecília Mendes, Francisco Pestana, Ivan Zandonade, Rúbia Siqueira e Thaís Mendes.

VIOLONCELOS
Eleonora Fortunato, Gretel Paganini, João Bustamante, Mateus Ceccato, Paulo Santoro Ricardo Santoro.

CONTRABAIXOS
Rodrigo Favaro, Tarcísio Silva e Voila Marques.

OBOÉS
Juliana Bravim, Leandro Finotti, Pierre Descaves, Thiago Neves.

CLARINETAS

Gabriel Peter, Igor Carvalho, Márcio Costa e Thiago Tavares.

FAGOTES
Mauro Ávila, Paulo Andrade e Pedro Paulo Emílio.

TROMPAS
Gilieder Veríssimo, Matheus Lisboa, Tiago Carneiro e Sérgio Motta.

PERCUSSÃO
Pedro Moita e Thiago Calderano.

BOLSISTAS
Luiza Chaim, Gabriel Carvalho, Felipe Portugal, Alberto Riccheli.

EM lamenta morte de Henrique Morelenbaum

A Escola de Música amanheceu de luto nesta sexta-feira (22/07) por conta do falecimento do maestro Henrique Morelenbaum, uma das maiores personalidades musicais de nosso tempo. Em novembro passado, Morelenbaum, que era membro da Academia Brasileira de Música, havia completado 90 anos.

A Escola de Música amanheceu de luto nesta sexta-feira (22/07) por conta do falecimento do maestro Henrique Morelenbaum, uma das maiores personalidades musicais de nosso tempo. Em novembro passado, Morelenbaum, que era membro da Academia Brasileira de Música, havia completado 90 anos.

2022carHenriqueMorelenbaumNascido em Lagów, Polônia, em 5 de setembro de 1931, Morelenbaum veio para o Brasil aos 3 anos. Em matéria de Camila Fresca publicada na Revista Concerto em 2006, quando completou 75 anos, Morelenbaum contou que, no navio em que fazia a viagem, havia dois violinistas: “Quando eu ouvia o som do instrumento corria atrás deles. Eles fechavam a porta, mas eu ficava escutando. Para me tranquilizar, minha mãe me prometeu que, quando chegássemos ao Brasil, meu pai me daria um violino”.

Estudou violino e viola com Paulina d’Ambrosio na Escola de Música da UFRJ, onde se graduou também em Composição e Regência e cursou seu doutorado. Também à Revista Concerto, Morelenbaum relembrou outra passagem de sua formação, quando ainda era membro de uma orquestra de estudantes: “Lá, além de tocar, comecei a ‘rabiscar’ coisas. Guerra-Peixe, que era amigo de meu professor, tomou contato com um desses rabiscos, a Marcha da liberdade. Ele gostou e orquestrou a peça – a música era ruim, mas a orquestração ficou ótima. Pouco depois, Erich Kleiber veio ao Rio e assistiu um ensaio nosso. Entre outras músicas resolveram tocar minha marcha. Na hora de apresentá-la, o maestro mandou eu me levantar para reger. Eu nunca tinha regido na vida, mas, como não se costumava discutir naquela época, obedeci. Assim foi que regi pela primeira vez, uma peça própria e tendo como ouvinte Erich Kleiber, sua esposa e uma criança, que depois viria a se tornar o grande regente Carlos Kleiber”.

Não tardou a participar, como violista, de importantes quartetos e integrou o naipe de cordas da Orquestra do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, onde – numa noite de 1959 – foi chamado a substituir o regente que dirigia o espetáculo de balé estrelado por Margot Fonteyn. Era o início de uma carreira fulgurante que o colocou entre os mais destacados maestros brasileiros na segunda metade do século XX.

Dirigiu todas as grandes orquestras brasileiras, foi regente da Orquestra e do Coro Sinfônico da Universidade do Chile, diretor do Theatro Municipal do Rio de Janeiro e da Sala Cecília Meireles. Conquistou prestígio também como regente de balé, tendo sido o único brasileiro a dirigir o Balé da Ópera de Paris, em 1973, em três balés de Stravinsky. Morelenbaum regeu as estreias brasileiras de marcos da música do século XX, como as óperas Peter Grimes, de Britten – com a presença do compositor –, e The Rake’s Progress, de Stravinsky, e a Sinfonia de Luciano Berio. Também esteve à frente de inúmeras primeiras audições mundiais brasileiras dos mais diversos autores, como Mignone, Marlos Nobre, Almeida Prado, Radamés Gnattali, Aylton Escobar e Edino Krieger, entre muitos outros. Sua participação como regente foi decisiva nos Festivais de Música da Guanabara que consagraram os principais nomes da nossa criação musical na segunda metade do século 20.

Teve também uma importante atuação docente. Tornou-se Professor de Harmonia, Contraponto e Fuga da Escola de Música da UFRJ e, mais tarde, Professor de Composição da mesma instituição. Entre seus alunos estiveram Alexandre Schubert, André Cardoso, Cirlei de Hollanda, David Korenchendler, Geraldo Magela, João Guilherme Ripper, Marcos Vinicius Nogueira, Roberto Macedo, Ronaldo Miranda, entre outros. Foi um dos professores fundadores do Programa de Pós-graduação em Música da UFRJ (PPGM-UFRJ).

Alexandre Schubert ressaltou a importância que Morelembaum teve em sua formação: “Foi um grande mestre que tivemos o privilégio de ter. Suas aulas de Contraponto e Fuga são inesquecíveis. Ainda hoje lembro-me das lições, de sua forma dinâmica de ministrar as aulas. Ele se tornou uma referência para mim e, acredito, para todos que tiveram oportunidade de conviver com ele. Um grande mestre, um grande maestro, um grande ser humano. Nossos sentimentos aos familiares e amigos”.

André Cardoso também relembrou seus tempos como aluno do grande maestro: “Fui aluno do maestro Henrique Morelenbaum por dois anos, durante o curso de graduação em regência. As aulas de contraponto e fuga eram aguardadas sempre com grande expectativa, pois era um excepcional professor. Ganhar dele um ‘jamegão’, como ele se referia à rubrica que colocava após a barra dupla de um exercício bem realizado, era motivo de grande orgulho para os alunos, que ao final do período contavam quantos cada um ganhou. Guardo com carinho todos os meus cadernos de exercícios das aulas dele. Já como docente da EM, pude dividir o palco com ele em 2001, quando o mestre foi homenageado por ocasião de seus 70 anos, em concerto que realizamos com a Sinfônica da UFRJ no CCBB, tendo eu dirigido a primeira parte e ele a segunda. Em meu período como regente assistente da Orquestra Sinfônica do Teatro Municipal, tive a oportunidade de trabalhar muito próximo a ele nas produções do balé Floresta do Amazonas, com música de Villa-Lobos, e da opereta ‘O Morcego’ de Johann Strauss. Sua dedicação e seriedade eram totais, esmiuçando detalhes das partituras que só um músico com grande capacidade analítica poderia abordar. Deixou um exemplo de dedicação e entrega total à música”.

Em um artigo para a Academia Brasileira de Música, Ronaldo Miranda escreveu: “Creio que o maior mérito de Morelenbaum, como professor da matéria, foi deixar cada aluno seguir o caminho musical por ele próprio escolhido. Jamais impôs um estilo, uma linguagem, um movimento estético exclusivo. Forneceu a todos uma sólida base técnica e mostrou à sua classe um panorama eclético da criação musical contemporânea”.

João Guilherme Ripper, diretor da Sala Cecília Meireles, também lamentou a morte de Morelenbaum: “Ele fez a estreia de importantes obras do século XX, participou dos festivais de música contemporânea da Guanabara, ele foi muito importante para a música brasileira em geral. E foi meu grande professor, de contraponto e composição e depois como orientador de meu mestrado. Para mim, Morelenbaum foi um modelo de artista e também de gestor, pois foi o meu antecessor e primeiro diretor da Sala Cecília Meireles”.

Apesar de, ao longo de sua carreira, o maestro ter comandado 550 títulos de peças sinfônicas, 42 de óperas e mais de 70 de balés, Morelenbaum também teve fôlego para atuar na administração musical. Foi o primeiro diretor da Sala Cecília Meireles (1965), voltando a dirigi-la duas décadas depois, além de diretor do Theatro Municipal do Rio de Janeiro.

Na matéria da Revista Concerto, de 2006, Morelenbaum revelou: “Nunca planejei nada, mas sempre gostei de estudar muito e estar preparado para tudo. Não tenho outra atividade, toda a minha vida é ligada à música. Eu vivo música. Minha esposa é pianista, nos apresentávamos juntos. Quando nos casamos, eu tinha 15 e ela 14 anos”. O casal teve três filhos, todos músicos profissionais: Lucia, clarinetista, pianista e harpista; Eduardo, regente coral; e o violoncelista Jaques Morelenbaum.

A Escola de Música da UFRJ e toda a comunidade acadêmica presta aqui toda a sua solidariedade à família e amigos de Henrique Morelenbaum.

(com informações de www.concerto.com.br e www.abmusica.org.br)

O Engenheiro: ópera de Tim Rescala, em homenagem a André Rebouças

Após uma bem-sucedida estreia no Theatro São Pedro, de Porto Alegre, em outubro passado, a ópera “O Engenheiro”, de Tim Rescala, chega agora aos palcos do Sudeste. Ao lado de Machado de Assis e José do Patrocínio, André Rebouças foi um dos representantes da pequena classe média negra em ascensão no Segundo Reinado e uma das vozes mais importantes em prol do abolicionismo no Brasil. Ao lado de Joaquim Nabuco e outras importantes figuras, ajudou a criar a Sociedade Brasileira Contra a Escravidão.

O Projeto Ópera na UFRJ, parceria que reúne quatro unidades da universidade – a Escola de Música, a Escola de Comunicação, a Escola de Belas Artes e o Fórum de Ciência e Cultura – une-se para essa produção ao Projeto Sistema Nacional de Orquestras Sociais (SINOS), participante da parceria Arte de Toda Gente, entre a Funarte e a UFRJ, com curadoria da Escola de Música, para trazer aos palcos do Theatro Municipal do Rio de Janeiro (24/06), da Escola de Música da UFRJ (25, 26 e 27/06), do Teatro Santa Cecília, em Petrópolis (30/06) e Cine-Theatro Central de Juiz de Fora (02/07), essa ópera contemporânea ambientada no dia da Proclamação da República, em 1889, retratando o último dia do Império no Brasil.

A trama enfoca a trajetória do engenheiro André Rebouças (1838-1898), sua proximidade com a Família Real e atuação nos bastidores do emblemático 15 de novembro, com abordagem da visão do engenheiro sobre a escravidão, das reações conturbadas ao acontecimento, até seu exílio. Ao lado de Machado de Assis e José do Patrocínio, André Rebouças foi um dos representantes da pequena classe média negra em ascensão no Segundo Reinado e uma das vozes mais importantes em prol do abolicionismo no Brasil. Ao lado de Joaquim Nabuco e outras importantes figuras, ajudou a criar a Sociedade Brasileira Contra a Escravidão.

2022engenheiro“Nesse ano de 2022 o Brasil chega aos seus 200 anos de independência e, como toda nação democrática, analisa as questões do passado para que se encontre soluções que envolvam maior igualdade de direitos, equilíbrio econômico, respeito aos pensamentos e melhoria das condições de vida de toda a população. Importante observarmos que André Rebouças atuou para que tais pontos pudessem ser tratados em sua época. Foi em vida uma figura brilhante e controversa, com ideais e características que nos provocam o pensamento crítico e a profunda investigação do ser humano”, comentam os realizadores do espetáculo. A ópera também conta com direção musical de Inácio de Nonno, direção cênica de José Henrique Moreira e direção de movimento de Marcellus Ferreira. A regência fica a cargo do maestro André Cardoso, e terá também no pódio Diana Sosa e Rafael de Miranda, ambos alunos do curso de Regência Orquestral da UFRJ. A direção geral do projeto fica com os professores Andrea Adour, Homero Velho e Lenine Santos.

A ópera “O Engenheiro” foi uma encomenda do Projeto SINOS ao compositor Tim Rescala, e faz parte de um programa que agregou três outras encomendas aos compositores Eli-Eri Moura, da Paraíba, André Memahri, de São Paulo e João Guilherme Ripper, do Rio de Janeiro. O Projeto Ópera na UFRJ, atuante na UFRJ há mais de duas décadas, é apoiado pelo Programa de Apoio às Artes da UFRJ (coordenado pelo Fórum de Ciência e Cultura), e para esta produção foi também contemplado pelo edital “Municipal em Cena”, do Theatro Municipal do Rio de Janeiro e Secretaria Estadual de Cultura, pelo Programa Educação Digital Inclusiva, da FAPERJ, pela Funarte, pelo Projeto SINOS através da parceria com a UFRJ, além de contar com a parceria com a Casa da Ciência da UFRJ para o desenvolvimento das ações pedagógicas relacionadas.

O compositor

Um dos mais ativos e premiados compositores brasileiros da atualidade, Tim Rescala estudou na Escola de Música da UFRJ, na Escola de Música Villa-Lobos e na Instituto Villa-Lobos da UNIRIO. Foi aluno de Hans-Joachim Koellreutter, com quem estudou composição, contraponto e arranjo. Entre os prêmios que já recebeu estão Mambembe, Shell, Coca-Cola, APTR, CBTIJ entre tantos outros. Com uma ativa carreira em diversos segmentos, atua regularmente como regente convidado, no Brasil e no exterior, com orquestras ou festivais de música com ênfase na música contemporânea. Suas composições estão em teatros, parques, filmes, seriados e novelas, sendo hoje um dos grandes nomes das trilhas sonoras para televisão e cinema.

Parceria Arte de Toda Gente e o Projeto SINOS

A parceria entre a Fundação Nacional de Artes – Funarte e a UFRJ teve início em 2020 e tem se mostrado uma das mais frutíferas colaborações entre instituições de ensino e artes. São inúmeras as ações em desenvolvimento desde então, e conta com diversos projetos: Projeto Um Novo Olhar (UNO), com enfoque nos eixos de acessibilidade cultural e canto coral, o Projeto Bossa Criativa, com enfoque na cultura popular brasileira e arte no patrimônio mundial, o Projeto Arte em Circuito, com enfoque na linha do Hip Hop, Grafite e Skate, a XXIV Bienal de Música Contemporânea Brasileira, o Projeto Ópera: Plano de Desenvolvimento da Ópera no Brasil, o Projeto Bandas: Sistema Pedagógico de Apoio à Banda de Música e o Projeto Sistema Nacional de Orquestras Sociais (SINOS). A parceria viabiliza uma rede composta por centenas de profissionais de música, das artes cênicas, das artes visuais, do circo e da comunicação, para atuações presenciais, híbridas ou virtuais, em cursos, oficinas, concertos, simpósios, congressos, festivais, shows, palestras, entre tantas outras possibilidades. O SINOS atua objetivamente na capacitação de regentes, instrumentistas, compositores e educadores musicais, com apoio direto aos projetos sociais de música e, ainda, com foco para o desenvolvimento das orquestras-escola em todo o Brasil. Visite os sites dos projetos em www.artedetodagente.com.br ; https://academiavirtual.artedetodagente.com.br/ e www.sinos.art.br e também nas mídias sociais (https://www.youtube.com/c/ArteDeTodaGente e https://www.instagram.com/sinos.art/ )

Trio Dauelsberg se apresenta no Salão Leopoldo Miguez

Em 24 de junho, às 19h, o Salão Leopoldo Miguez, da Escola de Música da UFRJ, será palco de uma apresentação do Trio Dauelsberg, grupo formado por violoncelistas com vasta experiência artística.

Ji Yon Shim, Paulo Santoro e Ricardo Santoro se encontraram pela primeira vez em 1989, no Festival Internacional de Verão de São Paulo. Desde então, mantiveram contato em várias oportunidades nos palcos do Brasil e fora dele, mas nunca em forma de trio de violoncelos, até que no ano de 2019, trinta anos após o primeiro encontro, formaram o Trio Dauelsberg, em homenagem ao violoncelista alemão Peter Dauelsberg, professor de relevante importância na carreira dos três músicos. A estreia aconteceu num concerto na Sala Cecília Meireles (RJ).

2022triodentroCom um repertório que vai do clássico ao popular, o Trio Dauelsberg procura explorar toda a versatilidade do violoncelo em obras originais e em arranjos para esta formação, já despertando o interesse de grandes compositores, tais como Dimitri Cervo (Brasil) e Anthony Patterson (Estados Unidos).

O Salão Leopoldo Miguez, da Escola de Música da UFRJ, será palco desta nova formação camerística da qual o Duo Santoro participa, procurando assim, ampliar as possibilidades artísticas do já consagrado grupo, com a participação especial da violoncelista coreana, radicada nos Estados Unidos, Ji Yon Shim.

Programa

J. S BACH – SEXTA SUÍTE
Sarabanda
Gavota

L. van BEETHOVEN – TRIO Op. 87
Presto

ERNST MAHLE – VARIAÇÕES SOBRE UM TEMA DE WAGNER*

DIMITRI CERVO – CINCO VARIAÇÕES SOBRE UM TEMA DE FLAUSINO VALE**

ANTHONY PATTERSON – CO-OP 7 BOLT!**

ERNANI AGUIAR – MÚSICA A TRÊS}
Molto Allegro
Lento
Vivo

SCOTT JOPLIN – THE EASY WINNERS

H. VILLA-LOBOS – O TRENZINHO DO CAIPIRA

*estreia mundial
**música dedicada ao Trio Dauelsberg

OSB realiza concertos em homenagem ao bicentenário da Independência

Maestro Claudio Cruz e pianista Giulio Draghi são os convidados das apresentações. No programa, obras de Neukomm, Guerra-Peixe e estreia mundial de peça do professor da UFRJ Rodrigo Cicchelli.

Em 2022, completa-se 200 anos desde que, à margem do Rio Ipiranga, Dom Pedro I vociferou o famoso “Independência ou morte”, grito de bravura que simbolizou a transformação do Brasil em uma nação independente de Portugal. A efeméride é festivamente celebrada no concerto que a Orquestra Sinfônica Brasileira leva ao palco da Cidade das Artes nos dias 10 e 12 de junho. Com regência do maestro Claudio Cruz e participação do solista Giulio Draghi, o programa integra a Série Pianistas Guiomar Novaes e contará com obras de Sigismund von Neukomm, César Guerra-Peixe e a estreia mundial do Concerto para Piano, do professor da UFRJ Rodrigo Cicchelli. A récita de domingo será no formato “Concertos para a Juventude” – apresentações de caráter didático a preços populares (R$10).

2022osbdentroEmbora não fosse brasileiro, o primeiro compositor do programa – Sigismund von Neukomm – marcou a vida e a história musical do país quando, em 1816, desembarcou no Rio de Janeiro na comitiva do Duque de Luxemburgo. Aluno favorito de Joseph Haydn, Neukomm seria responsável por estrear aqui obras de seu mestre, mas também por inaugurar em suas composições uma prática que se tornaria marca registrada da produção musical nacional: aquela de mesclar elementos da música popular à música de concerto. Nos cinco anos em que morou no Brasil, Neukomm escreveu uma série de composições, atuou como instrumentista e teve uma marcante atividade como professor. Entre os seus alunos, estão Francisco Manuel da Silva (autor da melodia do Hino Nacional Brasileiro) e D. Pedro I, que proclamaria a Independência do Brasil. A Abertura para Grande Orquestra, que será apresentada pela OSB neste concerto, é uma peça curta, mas de caráter grandioso, exultante, em que o estilo vienense é potencializado por uma orquestração mais robusta.

Foi às margens de um rio que D. Pedro I proferiu o famoso grito da independência; e é para uma peça de inspiração aquática de um talentoso compositor brasileiro que este concerto aflui após a Abertura de Neukomm. O público ouvirá a estreia mundial do Concerto para Piano de Rodrigo Cicchelli. Apelidada de “Netuno” deus romano dos oceanos, a peça apresenta quatro movimentos, alguns com alusão direta a motivos marinhos. O concerto começa com uma “Abertura” de ímpeto movente, mas com episódios de divagações suspensivas e mágicas. Em “Fosforescências do Mar / Aivazovsky” – movimento seguinte – o elemento áqueo se anuncia não só através do título, mas também através das sonoridades. Depois de um “Scherzo” jocoso, a peça avança para seu finale, “Dança de Netuno”, que começa com uma longa e vigorosa cadenza para o solista, seguida de uma dança igualmente potente.

Fechando o programa, a OSB apresenta a obra Museu da Inconfidência, de César Guerra-Peixe. Na peça, o compositor retrata uma visita ao museu de Ouro Preto, em Minas Gerais, onde, no final do século XVIII, se desenhou um dos primeiros movimentos a favor da Independência do Brasil. De alto teor trágico, a composição se estrutura em quatro movimentos: uma “Abertura” cheia de tensões harmônicas; “Cadeira de Arruar” em que convivem energia e ironia; “Panteão dos Inconfidentes”, em que é possível ouvir a aflição agoniante dos insurgentes mineiros embalada numa atmosfera fúnebre; e, finalmente, “Restos de um Reinado Negro”, cheia de contraste e com um poderoso solo para fagote. Concluída em 1972, Museu da Inconfidência foi premiada no Concurso do Sesquicentenário da Independência do Brasil, em 1972.

CONCERTOS PARA A JUVENTUDE

Em 1943, a Orquestra Sinfônica Brasileira subiu ao palco do Cine Teatro Rex para dar início a um dos projetos que fariam parte de seu DNA: Os Concertos para a Juventude. As apresentações de caráter didático com entrada a preços populares são sucesso de público desde então, cumprindo seu papel de ampliação de plateia e democratização do acesso à música de concerto. Em 2022, as apresentações terão lugar de destaque na programação, levando músicos da OSB, regentes e solistas convidados aos palcos da Sala Cecília Meireles, Cidade das Artes e Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Serão, no total, treze apresentações, com ingressos a R$10. As récitas contam com apresentação da atriz Suzana Nascimento.

A ORQUESTRA SINFÔNICA BRASILEIRA

Fundada em 1940, a Orquestra Sinfônica Brasileira é reconhecida como um dos conjuntos sinfônicos mais importantes do país. Em seus 81 anos de trajetória ininterrupta, a OSB já realizou mais de cinco mil concertos e é reconhecida pelo pioneirismo de suas ações, tendo sido a primeira orquestra a realizar turnês pelo Brasil e exterior, apresentações ao ar livre e projetos de formação de plateia.

Composta atualmente por mais de 70 músicos brasileiros e estrangeiros, a OSB contempla uma programação regular de concertos, apresentações especiais e ações educativas, além de um amplo projeto de responsabilidade social e democratização de acesso à cultura.

Para viabilizar suas atividades, a Fundação conta com a Lei Federal de Incentivo à Cultura, tem o Instituto Cultural Vale como mantenedor e a NTS – Nova Transportadora do Sudeste, como patrocinadora master e a Brookfield como patrocinadora, além de um conjunto de copatrocinadores e apoiadores culturais e institucionais.

SOBRE CLAUDIO CRUZ

Iniciou-se na música com seu pai, o luthier João Cruz, e, posteriormente, recebeu orientações de Erich Lenninger, Maria Vischnia (violino) e Olivier Toni (Teoria e Regência). É formado em Filosofia-Licenciatura.]

Foi premiado pela Associação Paulista de Críticos de Artes (APCA), Prêmio Carlos Gomes, Prêmio Bravo, Prêmio Concerto, Grammy Awards entre outros. Tem atuado como Regente Convidado em diversas orquestras no Brasil, América do Sul, EUA, Europa e Ásia.

Foi Diretor Musical da Orquestra de Câmara Villa-Lobos, Regente Titular das Sinfônicas de Ribeirão Preto, de Campinas e da Orquestra Sinfônica do Teatro Municipal do Rio de Janeiro. De 1990 a 2012 ocupou o cargo de Spalla da Osesp.

Atuou como diretor musical e regente em diversas montagens de ópera, destacando-se as óperas Lo Schiavo, Don Giovanni, Rigoletto, La Boheme, Sonho de uma noite de verão de Britten, Il Signos Bruschino, entre outras.

Com a Orquestra Jovem do Estado de São Paulo participou do Festival MDR Musiksommer na Alemanha em 2012, Festival Young Euro Classic em Berlim em 2013, Festival Berlioz na França e no Grachtenfestival em Amsterdam em 2014, em março de 2015 realizou concertos no Lincoln Center em Nova York e no Kennedy Center em Washington.

Tem se dedicado a pesquisas, edições e gravações de diversos compositores brasileiros. Em sua extensa discografia gravou mais de 55 Álbuns. Atualmente é Regente e Diretor Musical da Orquestra Jovem do Estado de SP e primeiro violino do Quarteto de Cordas Carlos Gomes.

SOBRE GIULIO DRAGHI

Giulio Draghi é pianista e professor na Escola de Música da UFRJ. Recebeu seu título de Doctor in Musical Arts (D.M.A) da Universidade de Miami, em 2007, graduando- se com honras, o que lhe valeu a nomeação para a mais antiga sociedade musical americana: The Society of Pi Kappa Lambda. Sua tese discorreu sobre a versão inédita da transcrição da Sinfonia Fausto, de Liszt, para piano solo, feita por Carl Tausig.

Sua decisão de se dedicar inteiramente à música nasceu de seu encontro com o saudoso pianista brasileiro Jacques Klein. Estudou no Brasil com Lia Gualda de Sá, Jaqcues Klein, Glória Maria da Fonseca Costa, Myriam Dauelsberg e, nos Estados Unidos, com Ivan Davis e Frank Cooper. Giulio obteve diversos primeiros lugares em concursos nacionais, destacando- se o Concurso Nacional Centenário Essenfelder. Como solista já se apresentou com orquestras como a Orquestra Sinfônica Brasileira, Petrobras Sinfônica, Sinfônicas de Brasília, Salvador, Porto Alegre, Paraná, Belo Horizonte e Espírito Santo.

Tem se apresentado regularmente como recitalista nos Estados Unidos e Canadá. Lançou recentemente um CD com obras de José Maurício Nunes Garcia, Carl Tausig e Mussorgsky pelo selo da Escola de Música da UFRJ. Seu repertório vai de Bach a Sorabji com uma predileção especial pelos compositores da Escola de Weimar. Em 2011, ano do bicentenário de Franz Liszt, apresentou em estreia mundial a versão inédita da Sinfonia Fausto de Liszt para piano solo feita por Carl Tausig. Em 2015, esteve em seis diferentes cidades do Brasil e EUA, executando a íntegra dos 24 Estudos de Chopin, recital este que foi gravado e exibido no programa Partituras da TV Brasil. Em 2016 lançou um DVD com os 24 Estudos de Chopin gravados ao vivo na temporada oficial da Sala Guiomar Novaes no Rio de Janeiro.

PROGRAMA 10 de junho
Sigismund von Neukomm – Abertura para Grande Orquestra
Rodrigo Cicchelli – Concerto para Piano
I. Abertura
II. Fosforescências do Mar / Aivazovsky
III. Scherzo
IV. Finale “Dança de Netuno”
César Guerra-Peixe – Museu da Inconfidência
I. Entrada (Andante)
II. Cadeira de Arruar (Allegro Moderato)
III. Panteão dos Inconfidentes (Larghetto)
IV. Restos de um Reinado Negro (Vivace)

PROGRAMA 12 de junho
Rodrigo Cicchelli – Concerto para Piano
I. Abertura
II. Fosforescências do Mar / Aivazovsky
III. Scherzo
IV. Finale “Dança de Netuno”
César Guerra-Peixe – Museu da Inconfidência
I. Entrada (Andante)
II. Cadeira de Arruar (Allegro Moderato)
III. Panteão dos Inconfidentes (Larghetto)
IV. Restos de um Reinado Negro (Vivace)

Professora da EM lança livro sobre samba

Em 03/06, Professora da Escola de Música lança livro “Nos passos do samba: 300 anos de tradição”

“Tudo com samba é mais difícil, mais complicado. O ritmo, por exemplo, é de uma complexidade que a bateria eletrônica não alcança. As melodias podem variar entre o curto refrão tonal ou intrincadas tramas modulantes e para cada tipo há de se encontrar uma harmonização adequada. As letras, por vezes, atingem o patamar da alta poesia e sua galeria de personagens, ou heróis como gosto de chamar, é imensa e repleta de criadores geniais. Sua trajetória ao longo dos séculos, driblando desde o capataz e a polícia, até a miséria e o mercantilismo da indústria fonográfica, é sinuosa e plural.

2022sambadentroMais do que um gênero musical, mais do que um fenômeno cultural em constante transformação, o samba – resistente e versátil – cabe numa caixa de fósforos ou pode ocupar uma avenida com milhares de componentes de uma agremiação. Não por acaso os textos sobre o samba demoram tanto a atingir maior precisão e profundidade”.

Eis as primeiras linhas do prefácio de “Nos passos do samba: 300 anos de tradição”, livro da professora Regina Meirelles, cujo lançamento ocorrerá em 03/06, às 16h, no foyer do Salão Leopoldo Miguez, na Escola de Música da UFRJ.

O trabalho lança um olhar sobre as influências musicais e os fragmentos de outras culturas que propiciaram o surgimento das variantes do gênero musical do samba a partir do lundu, do partido-alto, do samba-canção, do samba-choro, samba de breque e samba-enredo, e de seu papel na história do carnaval carioca e na era do rádio.

Desde cedo, as múltiplas vivências étnicas e culturais de Regina fizeram-na identificar-se com o universo do samba. “Sempre me senti atraída pela batida dos tambores e pela variedade de seus sons. Passei a infância ouvindo os tambores do jongo, da capoeira, do maculelê e de outras manifestações que ainda não sabia explicar ou entender, mas que faziam movimentar meu corpo, me tocavam a alma e faziam meu coração bater mais forte, confundindo-se com a marcação dos tambores que pequenos grupos de negros percutiam em seus cortejos de rua, na cidade do sul fluminense onde cresci. Eu os seguia religiosamente e quase sempre minha mãe corria para alcançá-los e resgatar aquela criança, que se apropriava dos passos da dança que nunca aprendeu a dançar mas que imitava quase com perfeição. Assim o samba entrou na minha história”, revela a autora. Não demorou para que Regina começasse a participar das rodas de samba e de choro, chegando a desfilar como passista e porta-estandarte em várias escolas de samba.

A Graduação em Piano pela Escola de Música da UFRJ, o Mestrado em Educação e o Doutorado em Comunicação e Cultura na UFRJ – cuja tese final serviu de base para esse livro – trouxeram novas experiências didáticas, mas não diminuíram seu interesse pela música popular brasileira. Como professora de Folclore Nacional Musical, Regina dedicou-se a pesquisar a questão da identidade do samba, rastrear suas origens sociais e históricas, e o processo de urbanização de sua trajetória. Estas são algumas das questões que a autora traz à tona em seu trabalho.

O livro poderá ser adquirido no próprio evento do dia 03 de junho na Escola de Música. Também estará disponível na livraria Copabooks, em Copacabana, e na Livraria Folha Seca, no Centro. Mais informações: nospassosdosamba@gmail.com

Exposição “Já Raiou a Liberdade: Hinos do Brasil” é destaque no

Em 14/05/2022, a exposição “Já Raiou a Liberdade: Hinos do Brasil” foi destaque no Jornal Nacional. Até 7 de setembro, data em que se comemora o bicentenário da Independência do Brasil, o Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte, exibirá um acervo de manuscritos das partituras dos quatro mais importantes hinos brasileiros: Hino Nacional; da Independência; da Bandeira; e da Proclamação da República. Também integram a exposição composições históricas, como o Hino da Feliz Aclamação de D. João VI e a Estrela do Brasil.

Em 14/05/2022, a exposição “Já Raiou a Liberdade: Hinos do Brasil” foi destaque no Jornal Nacional. Até 7 de setembro, data em que se comemora o bicentenário da Independência do Brasil, o Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte, exibirá um acervo de manuscritos das partituras dos quatro mais importantes hinos brasileiros: Hino Nacional; da Independência; da Bandeira; e da Proclamação da República. Também integram a exposição composições históricas, como o Hino da Feliz Aclamação de D. João VI e a Estrela do Brasil.

Os manuscritos originais estavam arquivados na Biblioteca da Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), na capital fluminense. Esta é a primeira vez que este material saiu do Rio de Janeiro. Logo após o término da exposição, os documentos serão restaurados e encaminhados para Brasília.

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“Cada hino pontua a história do Brasil e sentimentos de uma época e representa um sentido de nação. Como contrapartida, o Arquivo Público Mineiro, que tem uma equipe especializada, vai fazer o restauro dos documentos, com a colaboração da Escola de Belas-Artes da UFRJ. Isso significa preservar o que é mais importante, que é a nossa história, a nossa formação enquanto nação. Ter o restauro de documentos tão importantes resguarda que a posteridade possa conhecê-los e mantém a nossa história viva”, enfatiza Marcelo Jardim, vice-diretor da Escola de Música da UFRJ e coordenador geral do programa Arte de Toda Gente.

A iniciativa, que abre as comemorações do Bicentenário da Independência, é organizada pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) em parceria com o programa Arte de Toda Gente, da Fundação Nacional de Artes (Funarte) e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com curadoria de sua Escola de Música.

 

Palácio da Liberdade, em BH, recebe exposição “Já Raiou a Liberdade:

O estado de Minas Gerais está exibindo, desde 26/04, os manuscritos das partituras dos quatro mais importantes hinos brasileiros: Hino Nacional; da Independência; da Bandeira; e da Proclamação da República. Todo este acervo ficará em exposição inédita no Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte. Também integram a exposição “Já Raiou a Liberdade: Hinos do Brasil” composições históricas, como o Hino da Feliz Aclamação de D. João VI e a Estrela do Brasil.

O estado de Minas Gerais está exibindo, desde 26/04, os manuscritos das partituras dos quatro mais importantes hinos brasileiros: Hino Nacional; da Independência; da Bandeira; e da Proclamação da República. Todo este acervo ficará em exposição inédita no Palácio da Liberdade, em Belo Horizonte. Também integram a exposição “Já Raiou a Liberdade: Hinos do Brasil” composições históricas, como o Hino da Feliz Aclamação de D. João VI e a Estrela do Brasil.

Os manuscritos originais estavam arquivados na Biblioteca da Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), na capital fluminense. Esta é a primeira vez que esses documentos saem do Rio de Janeiro. Aterrissaram em Minas em 19 de abril, durante a semana da Inconfidência – mais uma celebração brasileira. O material ficará exposto até 7 de setembro. Em seguida, os documentos serão restaurados e encaminhados para Brasília.

“Cada hino pontua a história do Brasil e sentimentos de uma época e representa um sentido de nação. Como contrapartida, o Arquivo Público Mineiro, que tem uma equipe especializada, vai fazer o restauro dos documentos, com a colaboração da Escola de Belas-Artes da UFRJ. Isso significa preservar o que é mais importante, que é a nossa história, a nossa formação enquanto nação. Ter o restauro de um documento tão importante resguarda que a posteridade possa conhecê-lo e mantém a nossa história viva”, enfatizou Marcelo Jardim, vice-diretor da Escola de Música da UFRJ e coordenador geral do programa Arte de Toda Gente.

   Nadejda Costa
 
   

A iniciativa, que abre as comemorações do Bicentenário da Independência, é organizada pela Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais (Secult) em parceria com o programa Arte de Toda Gente, da Fundação Nacional de Artes (Funarte) e a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), com curadoria de sua Escola de Música.

Hinos

Em 6 de setembro de 1922, o Decreto nº 15.671 oficializou a letra definitiva do Hino Nacional, escrita por Osório Duque Estrada em 1909. A música é de Francisco Manoel da Silva. O Hino da Bandeira, escrito pelo poeta Olavo Bilac, foi apresentado pela primeira vez em 1906. O Hino à Proclamação da República do Brasil é de 1890 e tem letra de Medeiros e Albuquerque e música de Leopoldo Américo Miguez. O mais antigo é o Hino da Independência, composto pelo próprio D. Pedro I, em 1822.

Como visitar?

Durante a semana, a exposição estará disponível para visitas das escolas. Já aos sábados e domingos, o público em geral poderá ter acesso ao local. Os ingressos serão disponibilizados às quintas e sextas-feiras para as visitas aos fins de semana. Os horários de visitação são às 10h, 11h, 13h, 14h e 15h.

Extensão 2022: divulgados editais

A Diretoria Adjunta dos Cursos de Extensão divugou hoje (12/01) os editais para ingresso nos cursos de extensão da Escola de Música – Musicalização Infantil, Básicos (Infanto-Juvenil e Adulto) e Intermediário.-

   Nadejda Costa
 
   

As inscrições para o Concurso de Habilitação ao Curso de Musicalização Infantil, ao Curso Básico Infanto-Juvenil e ao Curso Básico Adulto e, Curso Intermediári estarão abertas de 19 de fevereiro a 26 de fevereiro.

As Inscrições podem ser feitas por formulário eletrônicoro.

Para o Curso de Musicalização Infantil, serão oferecidas 20 vagas para o turno da manhã e 20 vagas para o turno da tarde.

Para o Curso Básico Infanto-Juvenil, serão oferecidas 20 vagas para o turno da manhã e 20 vagas para o turno da tarde. Para o Curso Básico Adulto, serão oferecidas 20 vagas para o turno da manhã e 20 vagas para o turno da tarde.

Para o Curso Intermediário, serão oferecidas 20 (vinte) vagas para o turno da manhã e 20 (vinte) vagas para o turno da tarde.

Os editais podem ser consultados nos respectivos links.

Outras informações pelo e-mail: secretariaextensao@musica.ufrj.brr

“DAS IBÈRICAS: um Grito a Favor da Vida”

A apresentação do ‘DAS IBÉRICAS − Na Voz do Violão, um Grito a Favor da Vida’ ocorrerá nos dias 23, 24 e 25 de novembro, a partir das 17 horas, horário de Brasília e 21 horas, horário de Portugal.

A segunda edição do evento, organizado pela decania do Centro de Ciências Jurídicas e Econômicas da UFRJ (CCJE/UFRJ), chega ao final com os músicos selecionados, estudantes e profissionais, nos dois lados do Atlântico, com exibição remota.

-A pluralidade das produções, a qualidade, talento e inspiração dos músicos participantes confirmaram as expectativas dos organizadores e colaboradores: a arte, nesses tempos de crise sanitária, social e econômica especialmente, confirma sua capacidade transformadora da história, de renovação e defesa da vida digna. 

Com o violão como protagonista desta edição e com a participação dos grupos de representação “Violões da UFRJ”, “Camerata Dedilhada da UFRJ” e “In-versus”, além de diversos alunos da EM, todos estão convidados a prestigiar.

A programação completa pode ser conferida aqui.  

 Links para as transmissões

Dia 23 – 17h: https://youtu.be/GdKJsZardIk
Dia 23 – 19h (Roda de Conversa): https://youtu.be/nMvrjyDT3hk

Dia 24 – 17h: https://youtu.be/hTN1gcYjmAU
Dia 24 – 19h (Roda de Conversa): https://youtu.be/TL28o4-Dzxk

Dia 25 – 17h: https://youtu.be/4D3qsx3Jz08
Dia 25 – 19h (Roda de conversa): https://youtu.be/LdOivUJgvMw