Livro reúne obras para quarteto de fagotes de Mignone

Em dezembro de 1983, aos 86 anos de idade, Francisco Mignone (1897 — 1986)  escreve uma nova série de seis obras para quarteto de fagotes: Quatro peças brasileiras, Serenata bem-acabada, Serenata humorística, Minuetto, Sarabanda do meu jeito, Mais uma lenda, sendo Quatro peças brasileiras e Serenata humorística transcrições de composições originais para piano, escritas respectivamente em 1930 e 1932.

 

Todas foram dedicadas ao Quarteto Airton Barbosa – formado por Devos, um ex-aluno seu já profissional, Antônio Bruno, e seus alunos mais adiantados na Escola de Música à época, Aloysio Fagerlande e Ricardo Rapoport –, que recebeu orientações de Mignone para a interpretação daquele repertório.

Com esses quartetos, o compositor encerrou sua importante contribuição para o repertório brasileiro de fagote, em uma reconciliação com sua própria trajetória, deixando uma obra numerosa e eclética.

O livro Seis quartetos para fagotes traz essas obras de 1983, em edição crítica preparada por Raquel Carneiro e Aloysio Fagerlande, com os respectivos fac-símiles para melhor estudo

   
 

TÍTULO: SEIS QUARTETOS PARA FAGOTES – 1ªED.(2022)
AUTOR : Francisco Mignone

ISBN : 9786587867175
IDIOMA : Português; ENCADERNAÇÃO : Brochura; FORMATO : 23,5 x 31; PÁGINAS : 136; ANO DE EDIÇÃO : 2022; EDIÇÃO : 1ª.
R$ 96,00 

A ESCOLA VAI À ÓPERA COM “PIANÍSSIMO – UM MUSICAL DE TIM RESCALA”

Duas apresentações gratuitas voltadas para o público infantil na Sala Mário Tavares do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. “Pianíssimo” terá duas sessões no dia 24 de setembro, às 15h e às 17h30, na Sala Mário Tavares do Theatro Municipal, com entrada gratuita.

A nova edição do projeto “A Escola vai à Ópera”, idealizado pela maestrina e professora Maria José Chevitarese, traz um novo espetáculo voltado para o público infantil, “Pianíssimo – Um Musical de Tim Rescala”, na Sala Mário Tavares do Theatro Municipal do RJ. Contemplado no Edital Municipal Em Cena e com a realização da Ouro Verde Produções, “Pianíssimo” será encenado graças ao apoio institucional do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa, do Governo do Estado do Rio de Janeiro e da UFRJ. “Pianíssimo” terá duas sessões no dia 24 de setembro, às 15h e às 17h30, na Sala Mário Tavares do Theatro Municipal, com entrada gratuita.

   Nadejda Costa
 
   

A escolha do musical escrito por Tim Rescala há 30 anos foi de Maria José Chevitarese, idealizadora do projeto e coordenadora das ações de canto coral do projeto “Um novo olhar”, parceria entre a UFRJ e a Funarte. “A escola vai à ópera” já produziu dez óperas infantis, assistidas por mais de 25 mil crianças. Trabalhando há mais de 30 anos com o público infantil ela pôde perceber que as crianças são apaixonadas por óperas e musicais, mas, infelizmente, não têm acesso a esses tipos de espetáculos. A edição desse ano pretende contemplar esse público infantil com mais um bom espetáculo.

“Queria uma obra musical que fosse alegre, com uma linguagem dentro do universo infantil, e que despertasse o interesse das crianças. ‘Pianíssimo’ é perfeito para essa proposta. É divertido, tem texto atual e de alta qualidade, assim como as músicas compostas por Tim Rescala”, empolga-se Maria José.

O diferencial desta montagem para as anteriores é que sete cantores são formandos em música e canto lírico pela Escola de Música da UFRJ. Apesar de cada montagem ser diferente da outra, o interessante é que o espetáculo – em que o piano é o protagonista, tem alma e fala – já atravessou várias gerações em três décadas, sempre encantando crianças e adultos.

“Fico muito feliz com cada remontagem de ‘Pianíssimo’ porque mostra que o musical pode agradar o público infantil de qualquer época. É ótimo quando encontro adultos que viram o espetáculo quando eram crianças e até hoje se lembram dele. Já conheci pessoas que viram 22 vezes o espetáculo”, conta Rescala.

“Pianíssimo” foi o primeiro musical de Tim Rescala, que partiu de uma peça de concerto, estudo para piano, em que a intérprete falava com seu instrumento. O sucesso dessa primeira experiência – que rendeu prêmios, disco e livro, também premiado – estimulou o autor a escrever mais óperas e musicais.

SINOPSE

O musical de Tim Rescala conta a história de Clara, uma menina de nove anos, e um piano encantado. A menina era obrigada a ir às aulas de piano, mesmo sem gostar. Até que tudo muda, quando ela ganha um piano verdadeiro, um Steinway, e, como mágica, ele passa a falar, cantar e conversar com ela, revelando que seu maior medo é não ser tocado e ficar empoeirado num canto da sala, sendo tratado como um móvel qualquer. Surge então uma grande amizade entre Clara e seu piano, que, por meio da música, faz despertar os melhores sentimentos, as vontades de aprender a tocar, cantar, dançar, a criatividade e traz alegria para todos que a apreciam.

FICHA TÉCNICA

Autor e Compositor (Música Original): Tim Rescala

Direção Geral e Musical: Maria José Chevitarese

Assistente de Produção Musical: Isaias Ferreira

Direção Cênica: José Henrique Moreira

Elenco: Carolina Morel (Clara) / Paulo Maria (Carregador) / Renata Vianna (Gema) / Edilene Melo (Euterpe) / Guilherme Moreira (Steinway) / Iago Cirino (Kri-Kri) / Julia Riera (Leilinha) Participação: Isabele Barbiere Montanholi (Bailarina) / Bichos: Carolina Campos / Hosana Miguel dos Santos / Luana Nascimento / Nicole Costa / Rebeca Aira Chagas

Direção de Movimento: Marcellus Ferreira Tratamento de Áudio: Zeh Netto

Direção de Produço: Anacris Monteiro

Produção executiva: André Garcez

Assistente de Produção: Fernanda Capão, Luana Nascimento

Cenografia: Andrea Renck

Assistente de Cenografia: Sophia Chueke

Estagiárias de cenografia: Larissa Sousa, Luana Rodrigues, Bruna Cimbra Cenotécnico: Humberto Silva JR. e equipe

Figurino e caracterização: Leo Jesus

Assistentes de figurino: Alice Araújo, Carla Teixeira e Carlos Almeida

Estagiários de Caracterização e Figurino: Beatriz Gandra, Ellen Mucci, Joaquim Sotero, Nícolas Rodrigues, Stephanie Guimarães, Taiane Araújo e Yuri Ramundo

Registro de Vídeo: Aurélio Oliosi Fotografia: Marcos Monteiro

Operação de Luz: SUAT Design Gráfico: Fernanda Esteves

Assessoria de Imprensa: Sheila Gomes

Coordenação de Projeto: Anacris Monteiro

Realização: OURO VERDE PRODUÇÕES

Apoio Institucional: UFRJ / ESCOLA DE MÚSICA DA UFRJ / FÓRUM DE CIÊNCIA E CULTURA UFRJ / PROART / ECO / EBA / SUAT / THEATRO MUNICIPAL DO RIO DE JANEIRO, SECRETARIA DE ESTADO DE CULTURA E ECONOMIA CRIATIVA E GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO.

SERVIÇO: THEATRO MUNICIPAL DO RJ: ÚNICO DIA – DUAS APRESENTAÇÕES Dia: 24/09, sábado – às 15h e 17h30 SALA MÁRIO TAVARES – Theatro Municipal do Rio de Janeiro – RJ Av. Alm. Barroso, 14/16 – Centro, Rio de Janeiro – RJ INGRESSO GRATUITO – retirada pelo site Sympla. Lotação: 160 lugares. Classificação indicativa: Livre para todos os públicos Duração: 60 minutos

A 13ª EDIÇÃO DO FESTIVAL BRASIL-ALEMANHA CHEGA NA RETA FINAL COM

“Estamos na reta final de mais um Festival Brasil-Alemanha, com uma ponta de tristeza por ser tão rápido, mas também com grande felicidade por festejarmos sua 13ª edição. Uma vitória e uma razão para mantermos sempre o foco na busca por boas e eficientes parcerias.” Com essas palavras, o Profº Marcelo Jardim, vice-diretor e diretor artístico da EM/UFRJ, pontua sobre a realização da edição de 2022 do Festival. Com uma intensa semana de programação, o Festival contou com aproximadamente 250 alunos inscritos, em sua maioria da região metropolitana do Rio de Janeiro, mas também com alunos de outros Estados do Brasil. Os cursos ofertados foram de oboé/música de câmara, com Thomas Indermühle; viola, com Gabriel Uhde; violoncelo, com Bernhard Lörcher; piano, com Roberto Domingos; Música Contemporânea, com Markus Stange; instrução para canto, com Holger Speck; Criação Musical para Música de Filmes, com Damon Lee; trompa e música de câmara com Will Sanders; piano/correpetição de Xiayi Yiang e prática de banda sinfônica, com Will Sanders. Todos com o suporte inestimável de Michael Uhde.

   Nadejda Costa
 
  Professores integrantes do XIII Festival Brasil-Alemanha e direção da EM UFRJ

“Muito importante para nós, que estamos na universidade, ter contato com professores que atuam em outros países também, com alunos que possuem outros parâmetros, para que possamos nos atualizar e nos situarmos no que fazemos hoje. Sempre ouvi falar do Will Sanders, como um grande nome da trompa no mundo, e é uma honra poder ter aula e tocar sob sua regência. É muito bom também vermos nossos professores em contato direto com eles.”, disse Felipe Portugal, aluno de bacharelado em trompa, da Escola de Música da UFRJ.

O Festival é resultado direto de uma exitosa parceria entre quatro instituições: a Escola Superior de Música de Karlsruhe (Hochschule für Musik de Karlsruhe), a Escola de Música da UFRJ, o Instituto Villa-Lobos da UNIRIO e com financiamento para a vinda dos professores da Alemanha através dos auspícios do Deutscher Akademischer Austausch Dienst (DAAD) — Órgão de Intercâmbio Acadêmico do Governo alemão. E contou com ampla colaboração dos professores das instituições citadas: por parte da Escola de Música da UFRJ, os professores Ronal Silveira, Marcelo Jardim, Tiago Carneiro, Philip Doyle, Aloysio Fagerlande e Gabriel Dellatorre (orientando PROMUS); por parte da UNIRIO, os professores Marcelo Carneiro, Ingrid Barancoski, Carol McDavit, Hugo Pilger, Cláudio Alves, Dhyan Toffolo, Josimar Carneiro, Cliff Korman, Michel Screider (aluno de graduação).

As aulas ocorreram durante a semana, desde o dia 5 de setembro, nas duas instituições do Rio de Janeiro, a EM/UFRJ e a UNIRIO, e a programação dos eventos artísticos foi montada de acordo com o resultado dos cursos.

Dia 9 de setembro

UNIRIO – Sala Villa-Lobos, 17h30

Recital com classe de canto, Prof. Holger Speck

EM/UFRJ – Salão Leopoldo Miguez, 19h30

Concerto com a Banda Sinfônica e Camerata do XIII Festival Brasil-Alemanha

Thomas Indermühle, oboe; Will Sanders, regência

Dia 10 de setembro

EM/UFRJ – Salão Leopoldo Miguez, 9h30

A VIDA CULTURAL E ACADÊMICA NA ALEMANHA, na forma de um bate-papo com professores do festival

EM/UFRJ – Salão Leopoldo Miguez, 10h30

Camerata do XIII Festival Brasil-Alemanha

Quinteto Experimental de Sopros da EM/UFRJ

Grupo de Trompas

Thomas Indermühle, oboé; Will Sanders, regência, Xiayi Yiang, pianista colaboradora

Um detalhe especial para essa edição fica para a roda de conversa com os professores do Festival, no dia 10/9, às 9h30, no Salão Leopoldo Miguez, da EM/UFRJ (Rua do Passeio, 98, Centro/Lapa). Todos os alunos que tiveram aproveitamento no XIII Festival Brasil-Alemanha receberão certificados de conclusão do curso, encaminhados por e-mail, após a análise das listagens de presença.

Partituras originais de hinos brasileiros são restauradas

Conexão UFRJ, site de notícias da UFRJ, em celebração ao Bicentenário da Independência do Brasil, destaca que 12 partituras originais dos principais hinos pátrios, entre elas as dos quatro mais importantes – da Independência, Nacional, da Bandeira e da Proclamação da República –, estão restauradas e expostas no Palácio do Planalto, em Brasília, desde o início do mês. As obras pertencem ao acervo da Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro (EM/UFRJ) e é a primeira vez em que os documentos deixam as dependências da instituição para passarem por um processo de recuperação desde que deixaram os bicos de penas dos autores.

Produzido pela Coordenadoria de Comunicação Social (Coordcom), o Conexão UFRJ foi idealizado para veicular reportagens sobre as ações da Universidade nas áreas de ensino, pesquisa e extensão.

Confira aqui a matéria.

13º edição do Festival Brasil-Alemanha retorna ao Rio de Janeiro, de

Entre 5 e 16 de setembro, o Rio de Janeiro receberá a 13ª edição do Festival Internacional Brasil-Alemanha. Com distintas agendas para cada curso, o festival é resultado de uma parceria de sucesso entre três instituições: a Escola Superior de Música de Karlsruhe (Hochschule für Musik de Karlsruhe), a Escola de Música da UFRJ e o Instituto Villa-Lobos da UNIRIO. O financiamento para a vinda dos professores da Alemanha se dá sob os auspícios do Deutscher Akademischer Austausch Dienst (DAAD) — Órgão de Intercâmbio Acadêmico do Governo alemão.

As inscrições para o festival são gratuitas e estão abertas até o início de cada curso. A oferta de vagas é direcionada para os seguintes cursos: de oboé/música de câmara, com Thomas Indemühle; violoncelo, com Bernhard Lörcher; piano, com Roberto Domingos e Michael Uhde; música contemporânea, com Markus Stange; instrução para canto, com Holger Speck; criação musical para música de filmes, com Damon Lee; trompa e música de câmara com Will Sanders; piano/correpetição de Xiayi Yiang; e  prática de banda sinfônica, com Will Sanders. Também será oferecido um curso específico de viola.

Com coordenação geral da Escola de Música da UFRJ, da UNIRIO e da Escola Superior de Música de Karlsruhe, o festival conta com organização dos professores Ronal Silveira e Marcelo Jardim (EM/UFRJ), Marcelo Carneiro e Ingrid Barancosky (UNIRIO) e Michael Uhde (ESM-Karlsruhe), além de inúmeros outros professores nas coordenações de áreas. O festival proporciona aperfeiçoamento musical para alunos e profissionais do Brasil e da América-Latina, com professores da Alemanha, e conta ainda com o imprescindível apoio dos professores da UNIRIO Hugo Pilger, Ingrid Barancosky, Carol McDavit, Dhyan Toffolo, Josimar Carneiro, Claudio Alves, Cliff Korman, e da EM/UFRJ Philip Doyle, Aloysio Fagerlande, Tiago Carneiro e Leandra Vital (Promus).

Para os inscritos que efetivamente participarem de 80% das atividades do curso escolhido, haverá certificado. Não será dada declaração de participação diferente do certificado, e o festival não se responsabiliza pelo transporte, hospedagem ou alimentação dos alunos. Os interessados devem preencher o formulário no endereço online: https://forms.gle/CSkqLVJY5Yto9aBV9

As dúvidas e outras informações poderão ser encaminhadas para o e-mail

OSUFRJ participa da Semana de Aniversário da EM

Com regência e direção artística do maestro André Cardoso, o concerto da Orquestra Sinfônica da UFRJ, às 19:30 horas do dia 29 de agosto de 2022, no Salão Leopoldo Miguez, o primeiro dentre os outros que a ele seguem, em celebração aos 174 anos de existência da Escola de Música, irá, por certo, caracterizar a cabal demonstração do diálogo de memória e renovação que seus atuais compositores, regentes e músicos estabelecem com idêntico elenco daqueles que contribuíram para que a história desta mais antiga instituição do ensino musical de nosso país  pudesse ser construída.

O público poderá testemunhar esta afirmativa na audição do programa desse concerto, no qual consta a peça musical Villa- Lobos – concerto para quinteto de sopros e orquestra de cordas, do consagrado e premiado compositor Liduino Pitombeira.

Executada pelo Quinteto Villa-Lobos, essa peça foi escrita por Liduino em homenagem aos 60 anos de atividades ininterruptas desse mesmo quinteto que foi fundado por 5 estudantes da antiga denominação da Escola de Música da UFRJ, o Instituto Nacional de Música e que nos dias atuais tem em sua formação: Rubem Schuenck na flauta, Rodrigo Herculano, no oboé, Paulo Sergio Santos, na clarineta, Philip Doyle, na trompa, e Aloysio Fagerlande, no Fagote.

Ainda no âmbito da renovação da excelência dos antigos compositores da Escola de Música, é também do premiado e aclamado compositor Marcos Nogueira a obra, Concertino para viola e orquestra de cordas executada pela orquestra Sinfônica da UFRJ em formato de câmara, com atuação de 25 músicos, tendo como solista, o professor da UNIRIO, Dhyan Toffolo.

Em seu campo de ação da manutenção da memória e exaltação daqueles que fazem parte da história da Escola de Música da UFRJ, tendo como solista Tiago Calderano, músico da orquestra, servidor da UFRJ, a orquestra executa o Concertino para tímpanos e orquestra de câmara, de José Siqueira, figura singular da cultura brasileira e professor desta Escola, desde o período em que era designada por Instituto Nacional de Música, até que, em 1969, foi proibido de lecionar, gravar e reger no Brasil.

Na concretização da merecida reverência à memória dos compositores Leopoldo Miguez e Alberto Nepomuceno, o primeiro e segundo diretores do antigo Instituto Nacional de Música, em um notável equilíbrio de notas musicais que se articulam para que os ouvintes possam ser presenteados com um memorável e belíssimo concerto, a orquestra executa de Leopoldo Miguez a peça musical intitulada Sylvia – Elegia para orquestra de cordas e de Alberto Nepomuceno Prece- para orquestra de cordas.

Rolé UFRJ #7: Escola de Música

Conexão UFRJ, site de notícias da UFRJ produzido pela Coordenadoria de Comunicação Social (Coordcom), publicou (11/08/2022) matéria sobre a Escola de Música.

Rolé UFRJ #7: Escola de Música

Projeto Rolé UFRJ visita a Escola de Música | Imagem: Heloísa Bérenger e Artur Moês (SGCOM/UFRJ)

Ao entrar no prédio localizado na esquina da Rua do Passeio com a Avenida República do Paraguai, é praticamente impossível não se encantar com as notas musicais que saem das salas de aula. Violino, flauta, harpa, piano, percussão e muitos outros instrumentos se unem a vozes e composições poderosas regidas nos corredores históricos da Escola de Música (EM) da UFRJ.A unidade foi criada em 1848, ainda no período imperial. Sob a alcunha de Conservatório de Música, era localizada no prédio do Museu Imperial – hoje Museu da Casa da Moeda do Brasil – e, posteriormente, no atual Centro Municipal de Arte Hélio Oiticica. Em 1890, após a Proclamação da República, tornou-se o Instituto Nacional de Música, juntando-se à UFRJ com sua denominação corrente em 1920.

2023 10 07 100825Prédio é símbolo da arquitetura eclética e tem inspiração neoclássica | Foto 1: Arquivo Nacional; fotos 2 e 3: Artur Moês (SGCOM/UFRJ)

Hoje, o pavilhão principal da Escola de Música da UFRJ é um dos principais prédios históricos do Centro do Rio de Janeiro, fazendo parte do corredor cultural da região junto ao Theatro Municipal e à Sala Cecília Meireles, entre outros. Com um estilo predominantemente eclético, com forte influência da arquitetura italiana e neoclássica, o edifício inspirou muitas outras construções durante os séculos XIX e XX. “Vivendo avanços e retrocessos na política do país e com uma localização invejável, no corredor cultural da cidade, a ‘Musa do Passeio’ viu, de suas varandas, mais de um século de história e, em seus corredores, mais de 173 anos da formação musical brasileira”, declara Eliane Magalhães, técnica em assuntos educacionais da unidade.2023 10 07 100825Detalhes em gesso e afrescos compõem o estilo do prédio | Fotos: Artur Moês (SGCOM/UFRJ)

Paulo Bellinha, arquiteto do Escritório Técnico da Universidade (ETU), explica que o prédio, antes mesmo de sediar a Escola de Música, já era um símbolo da arquitetura. Uma reforma realizada em 1858 promoveu mudanças necessárias a fim de adequar o espaço para receber o então Instituto Nacional de Música. Entre elas, está a construção do pavilhão de aulas, localizado na parte de trás do terreno; a renovação da fachada, que incluiu uma colunata em estuque; e a construção do Salão Leopoldo Miguez – três dos principais destaques arquitetônicos do conjunto da Escola de Música. Desde 1994, junto à Rua do Passeio, a edificação foi tombada pela Secretaria de Patrimônio Cultural do Rio de Janeiro (Sedrephac) por sua importância arquitetônica, histórica e cultural.“O pavilhão principal, que tinha sua fachada neoclássica idêntica à do edifício Automóvel Club, situado ao lado, passou por obras entre 1918 e 1922 para abrigar a sala de concertos e receber a imponente fachada em estilo italiano de Cipriano Lemos, acrescentando mais um pavimento. Já o prédio dos fundos foi construído para abrigar o conservatório e tem um dos primeiros elevadores da América Latina”, conta.O Salão Leopoldo Miguez, dedicado a óperas e a tantos outros espetáculos da EM, foi inspirado na Salle Gauve de Paris, espaço criado por um notório fabricante de pianos que expunha seus modelos no salão térreo e realizava concertos no piso superior. Bellinha destaca a decoração interna do espaço, com afrescos de Antônio Parreiras e Carlos Oswald. A acústica do salão é considerada uma das melhores do país, sendo frequentemente utilizado por inúmeros artistas, conjuntos e orquestras para gravações. Ali também são realizados diversos eventos, entre concertos de câmara, sinfônicos e óperas, além de uma série de atividades como aulas, ensaios, palestras e formaturas.2023 10 07 100825Salão Leopoldo Miguez abriga o órgão Tamburini e é ícone da música de câmara do Rio de Janeiro | Fotos: Artur Moês (SGCOM/UFRJ)

Construído pela Fabbrica D’Organi Comm. Giovani Tamburini, em Crema, na Itália, e encomendado por Joanídia Sodré, então diretora da EM e um dos maiores nomes que passaram pela escola, o instrumento conta com 4.620 tubos, quatro manuais, pedaleira e 52 registros reais. Desde sua chegada, inúmeros recitais foram realizados por grandes organistas internacionais, como Fernando Germani, Karl Richter (1926-1981) e Pierre Cocherreau (1924-1984), e nacionais, como Antônio Silva (1908-1960), Gertrud Mersiovsky, Dorotéa Kerr e José Luis Aquino, entre outros.Em 1982, na parede externa voltada para o Largo da Lapa, foi pintado o painel Paisagem Urbana, de Ivan Freitas, que reproduz uma paisagem natural e o prolongamento do prédio. A obra também é tombada pela Sedrephac e aguarda restauração.

História em manutenção

Maurício Castilho, coordenador de Preservação de Imóveis Tombados (Coprit/ETU), esclarece que a UFRJ vem realizando intervenções importantes nos dois pavilhões históricos da EM, como a renovação da parte elétrica do Salão Leopoldo Miguez, do foyer, das áreas administrativas e de algumas salas de aula – iniciativas que conferem maior segurança para o funcionamento da instituição.O pavilhão de aulas teve seu telhado completamente restaurado, assim como suas fachadas e a escadaria de ferro fundido. As esquadrias, por sua vez, ainda aguardam a liberação de orçamento para que possam ser renovadas. O arquiteto também informa  que uma nova licitação para reforma dos elevadores do pavilhão principal deve ser realizada em breve. A tentativa anterior foi considerada fracassada, dada a diferença entre os preços dos índices do governo e os preços do mercado, principalmente nas áreas de aço, cobre e eletroeletrônicos. 2023 10 07 100825Escadarias da Escola de Música mostram a beleza do local | Fotos: Artur Moês (SGCOM/UFRJ)

O ETU finalizou os orçamentos para a restauração do terceiro e quarto andares do pavilhão principal e deve enviar o processo para a contratação. Porém, por questões orçamentárias, será realizada uma parceria com a Fundação Coordenação de Projetos, Pesquisas e Estudos Tecnológicos (Coppetec) para a captação de recursos necessários à referida intervenção.“O curso de Restauro, da Escola de Belas Artes, tem nos auxiliado e está iniciando um trabalho de avaliação dos bens integrados desse patrimônio para indicar melhores práticas para a conservação das edificações”, conclui.

Parte da história da música no país

A EM sempre esteve ligada diretamente à história do ensino musical no país. Em 1985, por exemplo, criou o primeiro programa de pós-graduação de música no Brasil, tornando a instituição ainda mais relevante para a pesquisa na área. Em 1924, foi criada a primeira orquestra do Rio de Janeiro, atualmente conhecida como Orquestra Sinfônica da UFRJ, que visa, principalmente, proporcionar um espaço de formação de excelência no país.Músicos e regentes aclamados pela crítica compuseram a comunidade acadêmica da EM, tanto como alunos quanto como servidores, a exemplo de Henrique Alves de Mesquita, Zaíra de Oliveira, Anacleto de Medeiros, Francisco Braga, Leopoldo Miguez e Henrique Morelenbaum.“Pixinguinha e Tom Jobim também passaram brevemente pelas salas da Escola de Música. Já José de Lima Siqueira foi professor na instituição e teve um importante papel na profissionalização de músicos no Brasil, mas foi afastado após o Ato Institucional nº5 (AI-5), durante a ditadura civil-militar”, lembrou Magalhães.A Biblioteca Alberto Nepomuceno, batizada em homenagem ao professor e diretor da EM, também guarda  em seu acervo relíquias da história musical do país, como manuscritos, partituras, livros, registros fonográficos e documentos únicos. Entre elas, a coleção The New Grove Dictionary of Music and Musicians, uma importante enciclopédia histórica publicada no século XIX.2023 10 07 100825 Biblioteca Alberto Nepomuceno guarda importantes documentos da história do país e da música brasileira | Fotos: Artur Moês (SGCOM/UFRJ) 

EM não é apenas testemunha da trajetória musical do Brasil, mas também guarda importante ligação com a história do país. Um exemplo é a criação do Hino Nacional Brasileiro, cujo autor, Francisco Manuel da Silva, foi um dos fundadores e presidentes do Conservatório. A partitura encontra-se, hoje, sob guarda da Universidade, junto dos originais de outros três hinos mais importantes do país: o da Independência, o da Bandeira e o da Proclamação da República. O último é de autoria de Medeiros de Albuquerque e Leopoldo Miguez. Atualmente, esses documentos históricos foram enviados para Minas Gerais onde, junto a outras importantes partituras, marcarão as comemorações do bicentenário da independência do Brasil.

Comunidade musical

A história da Escola de Música se confunde com a de centenas de pessoas que visitam o prédio para viver e multiplicar a arte. Um dos exemplos é o Quinteto Lorenzo Fernandez, originado nas salas de aula da instituição. Formado atualmente pelos estudantes da UFRJ Rômulo Barbosa, Cesar Bonan, Jeferson Souza e Alessandro Jeremias, e por Juliana Bravim, aluna da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio), o grupo nasceu do projeto de extensão Quinteto Experimental de Sopros.Alessandro Jeremias, aluno do curso de Trompa, explica que a EM tem um papel fundamental para o grupo, por ser um espaço aberto para ensaios e apresentações, além de estimular parcerias que fortalecem os laços na comunidade, como a colaboração com as disciplinas de composição que resultaram em mais de 20 peças para quintetos de sopro desde 2014. O trompista afirma também que estar em um ambiente que fez – e faz – parte da história musical do país é uma grande inspiração para seguir desempenhando a atividade.“A prática de música de câmara é fundamental na formação de um instrumentista por conta da possibilidade de se trabalhar os mínimos detalhes sonoros e musicais. Os ensaios e apresentações são nosso estilo de vida. Entregamos nossa existência a essa arte e seguir desempenhando esse papel é um privilégio e uma honra”, defende.2023 10 07 100825A Escola conta com 26 cursos de bacharelado em diversos instrumentos | Fotos: Artur Moês (SGCOM/UFRJ)

Suelen Dias, bibliotecária da UFRJ há 12 anos, também se inspira na história da Escola e de seus personagens – do passado e do presente. Para a servidora, viver o dia a dia na instituição faz com que valorizemos ainda mais a arte e a história da música brasileira, sempre cumprindo a função social da Universidade de promover a cultura e a ciência. Nesse sentido, entre as ações mais importantes de extensão realizadas pela EM, estão as apresentações abertas ao público, que permitem maior aproximação com obras e estilos considerados, muitas vezes, elitistas. O Coral Infantil da UFRJ, por exemplo, é considerado um dos mais importantes do país, promovendo a musicalização de crianças de 7 a 15 anos. Criado há mais de 30 anos pela maestrina Maria José Chevitarese, o coral já realizou centenas de apresentações em todo o país.Um dos concertos mais recentes da Escola de Música, em parceria com a Escola de Comunicação e a Escola de Belas Artes, foi a ópera O Engenheiro, composta por Tim Rescala e apresentada em sessões no Salão Leopoldo Miguez, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, no Centro de Tecnologia da UFRJ, além das cidades de Teresópolis e Juiz de Fora. O salão também recebe rotineiramente apresentações das orquestras e projetos da Universidade, sempre de forma gratuita.“Fico muito feliz em fazer parte da instituição e ver nossa história e atividades ultrapassarem as portas da UFRJ”, comemora Dias.2023 10 07 100825Projetos de extensão levam música e arte gratuitas para a população | Fotos: Artur Moês (SGCOM/UFRJ) 

Como chegar

A Escola de Música da UFRJ fica na esquina da Rua do Passeio com a Avenida República do Paraguai, no Centro do Rio de Janeiro. É possível chegar até lá de metrô, descendo na estação Cinelândia ou de ônibus. Há ainda estacionamentos particulares no entorno.2023 10 07 100825Saiba como se localizar no entorno da Escola de Música | Imagem: Heloísa Bérenger (SGCOM/UFRJ)

 

 

 

 

 

Escola de Música comemora 174 anos com debates, concertos, rodas de

Quando se fala em ensino de Música no Brasil, uma das primeiras instituições que surgem à mente é a Escola de Música da UFRJ. E quando falamos “uma das primeiras”, isso não é exagero. Fundada em 1848, ela é a instituição de ensino musical mais antiga em atividade no Brasil. E para celebrar seu 174o ano ininterrupto em atividade, ocorrerá entre os dias 29 de agosto e 02 de setembro a Semana de Aniversário da Escola de Música da UFRJ, evento que contará com uma exposição, cinco mesas-redondas sobre variados temas, além de, como não poderia deixar de ser, uma extensa série de espetáculos.

Quando se fala em ensino de Música no Brasil, uma das primeiras instituições que surgem à mente é a Escola de Música da UFRJ. E quando falamos “uma das primeiras”, isso não é exagero. Fundada em 1848, ela é a instituição de ensino musical mais antiga em atividade no Brasil. E para celebrar seu 174o ano ininterrupto em atividade, ocorrerá entre os dias 29 de agosto e 02 de setembro a Semana de Aniversário da Escola de Música da UFRJ, evento que contará com uma exposição, cinco mesas-redondas sobre variados temas, além de, como não poderia deixar de ser, uma extensa série de espetáculos.

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  Confira aqui a programação do evento
   

“Com inspiração na Semana de Arte Moderna de 1922, mesmo ano em que foi construído o Salão Leopoldo Miguez, a Escola de Música apresentará a exposição EM Formas, que se propõe a contar, através de fotos, um pouco sobre a história, as estruturas e as diversas iniciativas pedagógicas e culturais da Escola. As mesas-redondas serão divididas em cinco eixos temáticos diários, os quais abordarão questões ligadas à Arquitetura, Internacionalização, Extensão, Ações Afirmativas e Saúde. Finalmente, no tocante aos espetáculos, haverá uma série de recitais, rodas musicais e apresentações, englobando a música popular e de concerto, desde solos a grandes orquestras no agora centenário Salão Leopoldo Miguez”, comenta Ronal Silveira, diretor da Escola de Música.

As atividades de todos os cinco dias de evento terão início às 12h30 com apresentações da tradicional Roda de Choro coordenada pela professora Sheila Zagury, sempre no hall de entrada da Escola.

A abertura da Semana, na segunda-feira (29/08), contará com uma apresentação da UFRJazz Ensemble, às 16h, com regência de Julio Merlino, seguida pela mesa-redonda “Música de Arquitetura (100 anos do Salão Leopoldo Miguez)”, às 17h, que contará com a participação de Carlos Frederico Leão Rocha (vice-reitor, presidente do Plano Diretor da UFRJ), Andrea Borde (FAU) e Maurício Marinho (diretor do COPRIT). O encerramento fica por conta da Orquestra Sinfônica da UFRJ, com regência e direção artística de André Cardoso, às 19h.

Na terça-feira (29/08), às 15h, ocorrerá o recital de lançamento do livro “O Piano na Música de Câmara”, que contará com falas da professora Tamara Ujakova, seguido por uma apresentação da Orquestra de Ukuleles da UFRJ, às 16h. A mesa-redonda do dia debaterá o tema Música e Mundo (a internacionalização da UFRJ e da EM). No encerramento, às 19h, o músico italiano Luca Chiantore se apresenta ao piano.

Na quarta-feira (30/08), haverá o lançamento de outro livro: “Samba, Sambistas e Sociedade” de Samuel Araújo, com a apresentação de uma roda de samba no foyer do Salão Leopoldo Miguez. Em seguida, às 16h, o Quinteto de Metais do Cerrado, sob coordenação do professor Marcos Botelho (UFG) se apresentará. Neste dia haverá também a mesa-redonda Música e Sociedade (a Extensão na UFRJ e na EM e os Projetos Funarte-UFRJ). Às 19h, o Coral Infantil da Escola de Música da UFRJ, com coordenação da professora Maria José Chevitarese, encerrará as atividades do dia ao lado de outros corais convidados. São eles: o Coral Infantojuvenil da UFRJ; e o Coral Infantojuvenil da Escola de Música da Rocinha e Extensão Muzema.

No dia 1o de setembro (quinta-feira), o pianista Rafael Ruiz se apresentará às 16h. A seguir, ocorrerá a mesa-redonda Música e Criatividade (ações afirmativas na EM e UFRJ). Às 19:30, ocorrerá o Concerto em Homenagem ao Salão Leopoldo Miguez, que contará com vários professores da Escola.

Finalmente, em 2 de setembro (sexta-feira), o Salão Leopoldo Miguez receberá, às 16h, o Concerto da Musicoterapia, coordenado por Beatriz Sales. Na mesa-redonda do dia, será abordado o tema Música e Saúde. Encerrando o evento, às 19:30, a Orquestra de Sopros da UFRJ, coordenada pelo professor Marcelo Jardim, fechará o dia.

Todos os dias de evento serão gratuitos e abertos ao público. A Escola de Música da UFRJ fica na Rua do Passeio, 98, no Centro do Rio.

 

(Foto de capa: Artur Moês – SGCOM/UFRJ)

Em 13/08, Sinfonietta Carioca toca Música Noturna, de Rodrigo

A orquestra apresentará o ciclo “Música Noturna”, de Rodrigo Cicchelli (foto), professor titular junto ao Departamento de Composição da Escola de Música da UFRJ, onde leciona desde 1998.

Em 13 de agosto, às 19h, a Sala Cecília Meirelles receberá a Sinfonietta Carioca, uma orquestra fundada em 2010 no Rio de Janeiro pelo maestro Ubiratã Rodrigues. Marcada pela versatilidade, nasceu com a proposta de apresentar concertos de alto nível técnico e interpretativo, estrear de obras e divulgar a música brasileira contemporânea, além dos grandes clássicos.

2022RodrigoCicchellA orquestra apresentará o ciclo “Música Noturna”, de Rodrigo Cicchelli (foto), professor titular junto ao Departamento de Composição da Escola de Música da UFRJ, onde leciona desde 1998.

“O ciclo Música Noturna reúne cinco peças de caráter programático, que compus entre o final de 2015 e o começo de 2018, narrando alegoricamente a travessia de um personagem ao longo da noite no Rio de Janeiro. As peças foram escritas para orquestra de cordas, sendo que três delas contam com solistas. Todas as obras foram estreadas em anos recentes. No entanto, o ciclo será ouvido na íntegra e na ordem em que foi concebido pela primeira vez na noite do dia 13 de agosto”, comenta Cicchelli.

Os ingressos podem ser adquiridos através do site: http://salaceciliameireles.rj.gov.br/

Veja aqui mais detalhes..

Programação da Semana de Aniversário da EM

Confira aqui a  programação completa da Semana de Aniversário da Escola de Música.

 Programação

{tab title=”Dia 29 (SEG)”}

Dia 29 (segunda-feira),

12h30

Roda de Choro da Escola de Música

Coordenação:

Hall de entrada da Escola de Música

16h

Concerto 1: UFRJazz Ensemble

Sandunga

composição de Arturo Sandoval

arranjo de Arturo Sandoval

e Ed Calle

Reunion

composição de Paquito D’Rivera

arranjo de Julio Merlino

Salsero Viejo

composição e arranjo de Jeff Jarvis

Mira mira

composição e arranjo de Matt Harris

Sabor de Cuba

composição e arranjo de Victor López

Why not?

composição e arranjo de

Michel Camilo

transcrição de Matt Amy

Manteca/Mambo Inn/Mambo Influenciado

composições de Dizzy Gillespie, Mario Bauzá e Chucho Valdés

arranjo de Julio Merlino

El Primero

composição e arranjo de

Julio Merlino

Direção Musical e Regência:

Julio Merlino

Saxofones:

Rodolfo Fontoura, Jhonatan Spitz, Matheus Reis (altos)

Lucas Marins, Misael (tenores)

Edu Barros (barítono, monitor)

Trompetes:

Hardman, Facundo Ezequiel, Jonathas Santos

Trombones:

Wil, Davidson Luiz

Tuba:

Anderson Luiz Cruz da Conceição

Guitarra:

Ícaro Cardoso (monitor)

Piano:

André Calçada

Baixo Elétrico:

Gustavo Muniz

Bateria:

Joca Moraes

 Coordenação: Júlio Merlino

Salão Leopoldo Miguez

18h

EM debate: Música e Arquitetura (100 anos do Salão Leopoldo Miguez)

Carlos Frederico Leão Rocha (vice-reitor da UFRJ, presidente do Plano Diretor da UFRJ)

Prof. Andrea Borde (Faculdade de Arquitetura)

Maurício Marinho (diretor do COPRIT/ETU)

Mediação: Prof. Ronal Silveira (diretor da Escola de Música)

Foyer do Salão Leopoldo Miguez

19:30h

Concerto 2:

 

 

Leopoldo Miguez (1850- 1902) – Sylvia – Elegia op.22

 

Marcos Nogueira (1962) – Flúmem – Concertino para viola e orquestra de cordas (2022)

 

          I-           Populus Motus (Requebrado)

        II-           Ascenderet Colles (Contemplativo)

       III-           Mare Balneum (Vigoroso)

 

Solista: Dhyan Toffolo

 

Alberto Nepomuceno (1864-1920) – Prece para orquestra de cordas (transc. de J. Octaviano)

 

José Siqueira (1907-1985) – Concertino para tímpanos e orquestra de câmara (1976)

 

          I-           Cadência / Allegro moderato

          II-         Ciranda (Andante)

          III-        Dança regional (Allegro)

 

         Solista: Tiago Calderano

 

Liduíno Pitombeira (1962) – Villa para quinteto de sopros e orquestra de cordas op. 275 (2022)

 

          I-           Baião carioca

          II-         Aboio paulistano

          III-        Choro nordestino

          IV-        Incelença gaúcha

          V-         Frevo mineiro

 

Solista: Quinteto Villa-Lobos – Rubem Schuenck (flauta); Rodrigo Herculano (oboé); Paulo Sergio Santos (clarineta); Philip Doyle (trompa); Aloysio Fagerlande (fagote)

 

Orquestra Sinfônica da UFRJ

Regência Roberto Duarte

 

 

{tab title=”Dia 30 (TER)”}

Dia 30 de agosto de 2022 (terça-feira)

12h30

Roda de Choro da Escola de Música

Coordenação:

Hall de entrada da Escola de Música

15h Recital de Lançamento do livro “Coletânea O Piano na Música de Câmara”

                                               Programa

Paulo Richard Ramos – Estudo para piano a quatro mãos nºs 1, 2 e 3

Pianos – Márcia Leal e Matheus Queiroz

Eduardo Cabral – O mundo pela janela

Violino – Eduardo Cabral

Piano – Lucas Silva Pina

Gustavo Rolim – Valsa Média

Pianos – Mariana Carneiro e Eduardo Cabral

Maria Di Cavalcanti – Lamento

Violino – Stephane Ribeiro

Piano – Gabriela Ferrão

Alexandre Rachid – Brincando

Violino – Eduardo Cabral

Piano – Giulia Câmara

Tamara Ujakova – Entardecer

Pianos – Giulia Câmara e Caren Honorato

Paulo Richard Ramos – Estudo para violino e Piano nºs 1, 2 e 3

Violino – Eduardo Cabral

Piano – Thamires Oliveira

João Vicente Marinho – Peça para violino e piano

Violino – Stephane Ribeiro

Piano – Eduardo Cabral

Alexandre Schubert – Folhagem

Pianos – Lucas Silva Pina e Matheus Queiroz

Maria Di Cavalcanti – Praça Paris

Pianos – Giulia Câmara e Caren Honorato

Alexandre Schubert – Cantiga

Violino – Stephane Ribeiro

Piano – Maria Carneiro

Eduardo Biato – Valsa – Marcha

Violino – Eduardo Cabral

Piano – Mariana Carneiro

                                    

16h

Concerto 3: Orquestra de Ukuleles da UFRJ

 

Trilhos Urbanos (Caetano Veloso)

Eu só quero um Xodó (Anastácia e Dominguinhos)

Um Girassol da cor do seu cabelo (Lô Borges e Márcio Borges)

Eleanor Rigby (Paul McCartney / John Lennon)

Dream a little dream of me (Fabian Andre / George Kahn / Wilbur Schwandt)

Solos

Spain (Chick Corea) – Vinícius Vivas

Oxúm (Mig Martins) – Mig Martins

Here, there and everywhere (Paul McCartney / John Lennon) – Renan Rocha

Estrada do Sol (Dolores Duran / Tom Jobim) – Tânia Sacramento

Lua Branca (Chiquinha Gonzaga)

Carinhoso (Pixinguinha / João de Barro)

Assanhado (Jacob do Bandolim)

Integrantes:

Igor Chagas

Leandro Donato

Lu Rocha

Luiz Oliveira

Lys Araújo

Mig Martins

Renan Rocha

Renato Rabe

Tânia Sacramento

Taynara Sales

Thomaz Baldow

Vinícius Vivas

Coordenação: Vinícius Vivas

Salão Leopoldo Miguez

 

18h

Em debate: Música e Sociedade – Os projetos FUNARTE-UFRJ

Denise Pires de Carvalho (Reitora da Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ)

Tamoio Athayde Marcondes (Presidente da Fundação Nacional de Artes –  FUNARTE)

Kleber Fossati Figueiredo (Presidente da Fundação Universitária José Bonifácio – FUJB)

Moderador: Marcelo Jardim (Vice-Diretor da Escola de Música da UFRJ – Coordenador Geral dos Projetos da Parceria FUNARTE-UFRJ)

19:30h Salão Leopoldo Miguez

Concerto 4:

Luca Chiantore, Piano

                                                        

                                                                        Programa:

Hélène de Nervo de Montgeroult (1764-1836): Nove estudos para piano (Cours complet d’enseignement, vols. 2 y 3, ca. 1803-1816).

                             Em sol maior (nº 37)

                             Em mi bemol maior (nº 62)

                             Em do menor (nº 35)

                             Em do menor (nº 45)

                             Em la bemol maior (nº 112b)

                             Em fa menor (nº 112c)

                             Em mi bemol maior (nº 41)

                             Em re maior (nº 73)

                             Em sol menor (nº 111)

 

Ludwig van Beethoven: “Eine Waldstein Phantasie”. InVersion de Luca                                                   Chiantore da Sonata op. 53, com prelúdio, interlúdios y fermatas improvisadas, versões originais dos temas principais e seções recompostas a partir dos apontamentos do Caderno Landsberg 6 (Cracovia, Biblioteka Jagiellonska) e as miscelâneas Kafka e Fishhof.

 

Prelude

Beethoven: Grande Sonata op. 53. Allegro con brio

Interludio I (improvisação sobre a Grande Sonata op. 53: Introduzione. Adagio molto)

Scherzo (elaborado combinando os esboços que levaram à Bagatelle em do mayor, WoO 56)

Interludio II (improvisação sobre Grande Sonata op. 53: Introduzione. Adagio molto)

Andante (elaborado combinando os esboços que levaram ao Andante Favori, WoO 57)

Interludio III (improvisação sobre a Grande Sonata op. 53: Introduzione. Adagio molto)

Beethoven: Grande Sonata op. 53. Rondo: Allegretto moderato

Fermata

Beethoven: Grande Sonata op. 53. Prestissimo

{tab title=”Dia 31 (QUA)”}

Dia 31 de agosto de 2022 (quarta-feira)

12h30 (duração: 1 hora)

Roda de Choro da Escola de Música

Coordenação:

Hall de entrada da Escola de Música

14h Lançamento do Livro “Samba, Sambistas e Sociedade” de Samuel Araújo, com roda de Samba no Foyer

16h

Concerto 5:

Quinteto de Metais do Cerrado

 

                                                             Repertório

Melim, Djalma                                 Música para uma Avenida

 

Cupertino, Fernando                       Suíte Retreta

                                                            1. Lundu

                                                            2. Tango Brasileiro

                                                            3. Valsa Brasileira

                                                            4. Dobrado

Naegele, Joaquim                             Ouro Negro

(arr. Marcos Botelho)

 

Ribeiro, João                                                Alair

(arr. Marcos Botelho)

 

Tonico do Padre                               Ora Veja

(arr. Marcos Botelho)

 

Mesquita, Henrique Alves de         Carlos Gomes – Polca

(arr. Antônio Augusto)

 

Calado, Joaquim                              Flor Amorosa

(arr. Marcos Botelho)

 

VÁRIOS                                            Rio Sempre Rio

(arr. L.C. Ligiero)

 

 

Coordenação: Prof. Marcos Botelho (UFG)

Salão Leopoldo Miguez

18h (duração: 1 hora)

Em debate: Música e Mundo (a internacionalização da UFRJ e da EM)

Amaury Fernandes (Diretor da Diretoria de Relações Internacionais da UFRJ)

João Vidal (Coordenador do Programa de Pós-Graduação Acadêmico da Escola de Música da UFRJ)

Ronal Silveira (Diretor da Escola de Música da UFRJ)  – moderador

Foyer do Salão Leopoldo Miguez

19:30h

Concerto 6:

Coral Infantil da Escola de Música da UFRJ

Corais infantis convidados

Coordenação: Prof. Maria José Chevitarese

                                                          Programa:

Coral Infantil da UFRJ

Regente: Juliana Melleiro

Piano: André Santos

Auxiliares: Eloá Frem e Bruno Boechat

  • Boa noite – Folclore russo / Arranjo: Doreen Rao
  • Ubi caritas et amor (Where There is Love) – Roger Emerson
  • Tutira Mai (We stand as one) – Folclore Maori / Arranjo: Henry Leck e Martin Ellis

 Coral Infantojuvenil da UFRJ

Regente: Maria José Chevitarese

Piano: André Santos

Auxiliar: Pâmella Malaquias

  • Roda Gigante – Caê Vieira
  • Alelluia – Ernani Aguiar
  • Passarinho – Ernani Aguiar
  • Isto aqui o que é? – Ary Barroso/Arr. Nenê Cintra

Coral Infantojuvenil da Escola de Música da Rocinha e Extensão Muzema

Escola de Música da Rocinha – Regente: Valéria Correia

Extensão Muzema – Regente: Laís Brito

Piano: Anderson Vieira

  • Da Pacem Domine – Melchior Franck / Arr. Mary Goetze
  • Ave Maria – David Hamilton
  • Maria Fumaça e O Coqueiro – Cecília Cavalieri França
  • A Morte do Vaqueiro – O Último Pau-de-Arara – N. Barbalho, L. Gonzaga, Venâncio, Corumbá, Guimarães / Arr. Claudia Alvarenga
  • Era Uma Vez – Toquinho/Sandy e Junior – Arr. Valéria Correia
  • Canto das Três Raças – M. Duarte e P. Cesar Pinheiro.

 Coral Infantil da UFRJ e Coral Infantojuvenil da UFRJ

Regência, adaptação e direção de movimento: Juliana Melleiro e Maria José Chevitarese

Narradora: Julia Rieira

Fernão Capelo Gaivota – Tim Rescala / Baseado na obra de Richard Bach

  • Porque, Fernão, por quê?
  • Sobe até trezentos
  • Olha o loop!
  • Vergonha, vergonha!
  • Zum, Zum, Zum
  • Um dois, três
  • Fernão cumpriu o seu destino

{tab title=”Dia 01 (QUI)”}

Dia 01 de setembro de 2022 (quinta-feira)

12h30

Roda de Choro da Escola de Música

Coordenação:

Hall de entrada da Escola de Música

14h Foyer

Recital: “Cantata Gualaxo do Norte” e Lançamento do Livro “Sonoridades Históricas de Minas Colonial e Imperial”, de Andrea Adour, Cesar Buscacio e Virginia Buarque

– soprano

Cesar Buscacio – piano

16h

Concerto 7: Rafael Ruiz – piano

L. van Beethoven – Sonata em dó menor No. 32, Op. 111

S. Rachmaninoff – Prelúdios Op. 32 No. 1, 5 e Op. 23 No. 2

H. Villa-Lobos – Prole do Bebê No. 2: O Gatinho de Papelão; O Ursozinho de Algodão; O Lobozinho de Vidro

Salão Leopoldo Miguez

18h

Em debate: Música e Criatividade (As ações afirmativas na EM e na UFRJ)

Ivana Bentes (Pró-Reitora da Pró-reitoria de Extensão – PR5)

Andrea Adour (Superintendente de Divulgação Cultural do Forum de Ciência e Cultura da UFRJ)

Antônio José do Espírito Santo (Pesquisador e criador do grupo de pesquisa etnomusical Vissungo e Coordenador do projeto de extensão Musikfabrik)

Mediação: Prof. Yahn Wagner (coordenador do Projeto Música, Cultura e Antirracismo)

Foyer do Salão Leopoldo Miguez

 

19:30h

Concerto 8:

Sopros e Percussão da Orquestra Sinfônica da UFRJ

Everson Moraes, oficleide

Henrique Cazes, narração e participação especial

Marcelo Jardim, regência

Programa: “Um Breve História do Choro”

Salão Leopoldo Miguez

 

{tab title=”Dia 02 (SEX)”}

Dia 02 de setembro de 2022 (sexta-feira)

16h

Concerto 9: Atividade Musical do Curso de Musicoterapia

Coordenação: Beatriz Sales

Salão Leopoldo Miguez

18h

Em debate: Música e Saúde

Profª Marcus Vinícius Machado (Coordenador do Curso de Musicoterapia)

Prof. Roberto Medronho (Coordenador da Divisão de Pesquisa do HUCFF e Coordenador do GT Coronavírus UFRJ.)

Mediação: Beatriz Sales (Vice-coordenadora do Curso de Musicoterapia)

Foyer do Salão Leopoldo Miguez

19:30h

Concerto 10: Homenagem ao Salão Leopoldo Miguez

 

Alberto Nepomuceno        Ciclo Cinco Poemas de Nicolaus Lenau para voz e piano                                  (1864-1920)

                                                                              Einklang

                                                                              O wag`es nicht

                                                                              Herbst

                                                                              Wiege sie sanft, o Schlaf

                                                                              Sehnsucht nach Vergessen

 

                                                  Devaneio Op. 27 N. 1 para piano solo

 

                                                       Veruschka Mainhard – soprano

Paula da Matta – piano

 

Cinco Canções de Oscar Lorenzo Fernândez (1897 – 1948)

 

– Samaritana (Poesia: Olavo Bilac)

                                                         – Um beijo (Poesia: Olavo Bilac)

           – Ausência (Poesia: Virgílio de Sá Pereira)

     – Serenata (Poesia: Menotti del Picchia)

                    – Elegia da manhã (Poesia: Ronald de Carvalho)

Veruschka Mainhard – soprano

Silas Barbosa – piano

Chopin:

Noturno op. 15 n. 2

Barcarola op. 60

Cristiano Vogas – piano

 

 

 

Salão Leopoldo Miguez

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