O padre mestre

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José Maurício Nunes Garcia (1767-1830), a personalidade musical mais importante do período colonial, é tema de “Concertos UFRJ”.
 

 

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Ouça aqui o programa: 

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Toda segunda-feira, às 22h, tem “Concertos UFRJ” na Roquette Pinto FM. Sintonize 94,1 ou acompanhe pela internet!
Programas anteriores podem ser encontrados na seção .
   

José Maurício Nunes Garcia (1767-1830) é, sem dúvida, a personalidade mais importante da música brasileira no período colonial e, com ‘Aleijadinho’ e Mestre Valentim, forma a tríade dos mais geniais representantes daquele período. Sua importância não se restringe, porém, ao campo da composição, abrange também a figura do intérprete e do pedagogo. 

A impressionante obra deste músico é tema da sexta edição de “Concertos UFRJ”, programa produzido pela Escola de Música da UFRJ (EM) em parceria com a Rádio Roquete Pinto (FM 94,1), que vai ao ar toda segunda-feira às 22h com apresentação de André Cardoso, regente e docente da EM. 

Descendente de escravos e mulato, José Maurício cedo revelou talento, tendo tido uma sólida formação, que incluiria estudos com Salvador José de Almeida e Faria, “o pardo”, músico mineiro e amigo da família. 

Aos 25 anos foi ordenado sacerdote e, em 1798, nomeado Maestro de Capela da Sé e Catedral do Rio de Janeiro, onde, no entanto, já trabalhava como músico e compositor. As atividades musicais nas igrejas, na época, eram intensas. José Maurício atua como organista, compositor e regente, não apenas na Catedral, mas em outros templos. 

Ao mesmo tempo desenvolve atividades de professor, estabelecendo um curso gratuito de música, que atendia jovens pobres. Celeiro de músicos para a Sé, depois Capela Real e Imperial, bem como para as atividades operísticas da cidade, lá se formaram cantores, instrumentistas e compositores, bem como modinheiros, já que o Padre Mestre era um deles. Foi a “aula gratuita” que inspirou um dos seus discípulos, Francisco Manuel da Silva, a fundar em 1848 “O Imperial Conservatório de Música”, origem da Escola de Música da UFRJ. 

Em 1808, a chegada da Família Real Portuguesa ao Rio de Janeiro redefine o panorama artístico da cidade. Nunes Garcia cai nas graças do Príncipe-Regente, grande admirador de música, que o nomeia mestre e arquivista da Real Capela, recém-criada nos moldes da que existia em Lisboa, o que lhe permitiu acesso à importante biblioteca musical da Casa de Bragança que Dom João trouxe consigo. O impacto dessa nomeação sobre a obra de José Maurício será significativo – se, antes, escrevia para grupos pequenos e possivelmente com sérias limitações técnicas, vê-se obrigado, a partir de então, a escrever uma música mais brilhante e virtuosística, de agrado da corte. 

Durante a permanência de João VI no Brasil, viveu a fase mais frutífera de sua vida, apesar de, com a vinda de Marcos Portugal em 1811, o mais afamado compositor português de sua época, ter sido afastado da direção da Real Capela, ocupada pelo rival. Contribui para isso os embaraços causados pela sua relação com uma certa Severina, com quem chegou a ter seis filhos, apesar dos votos de celibato, e ser negro numa sociedade escravocrata e fortemente preconceituosa. Entretanto, continuaria a compor ocasionalmente para a instituição atendendo pedidos de D. João. 

Foi nessa época também que chegou ao Brasil o compositor austríaco Sigismund Neukomm, discípulo de Haydn, que impressionado com a qualidade artística de José Mauricio escreveu um artigo publicado na Europa onde chamava a atenção para o Mestre brasileiro. 

A volta do rei para Portugal e os acontecimentos seguintes levaram à decadência da atividade artística no Rio de Janeiro. José Maurício doente e empobrecido ainda sobreviveu quase nove anos, compondo e atuando segundo suas possibilidades. 

O catálogo do compositor está constituído fundamentalmente por obras sacras e inclui mais de duas dezenas de peças, grande parte delas redescobertas ou restauradas em meados do século passado por Cleofe Person de Mattos, musicóloga e regente que teve papel fundamental na revalorização da música do período colonial brasileiro, em especial da obra de José Maurício Nunes Garcia. 

O programa “Concertos UFRJ” pode ser acompanhado on line ou no podcast (áudio sob demanda) da Roquette Pinto. Contato através do e-mail: concertosufrj@musica.ufrj.br.

 

Programação de Setembro

 Programa 6 – Dia 6 de setembro – O Padre Mestre 

Se hoje muitos reconhecem o “Aleijadinho” e Mestre Valentim como os mais geniais representantes do barroco brasileiro com certeza ignoram os nomes dos músicos que foram os compositores contemporâneos aos dois mestres escultores. Dentre os compositores brasileiros do período destaca-se o nome do Padre José Maurício Nunes Garcia, que deve ser colocado ao lado do “Aleijadinho” e de Mestre Valentim como um dos mais brilhantes artistas do período colonial e cuja obra é uma das mais importantes do patrimônio cultural brasileiro. 

• Gradual de Nossa Senhora “Virgo Dei Genitrix” com o Coral dos Canarinhos de Petrópolis, a Orquestra Sinfônica da UFRJ e a regência de Marco Aurélio Lischt.
• Gradual para a Festa dos Reis “Omnes de Saba Venient” com o Coral dos Canarinhos de Petrópolis, a Orquestra Sinfônica da UFRJ e a regência de Marco Aurélio Lischt.
• “Glória” da Missa de Nossa Senhora da Conceição com a Orquestra Sinfônica Brasileira, o Coro Sinfônico do Rio de Janeiro, o soprano Rozana Lamoza, o tenor Fernando Portari e o barítono Homero Velho e a regência de Roberto Minczuk.
• “Domine Deus” da Missa de Nossa Senhora da Conceição com Rosana Lamoza, Lívia Dias, Adriana Clis, Fernando Portari, Rafael Tomaz e Homero Velho, a Orquestra Sinfônica Brasileira e a regência de Roberto Minczuk.
• “Cum Sancto Spiritu” da Missa de Nossa Senhora da Conceição com Rosana Lamoza, Adriana Clis, Fernando Portari e Homero Velho, o Coro Sinfônico do Rio de Janeiro, a Orquestra Sinfônica Brasileira e a regência de Roberto Minczuk.
• Fantasia no. 6 do Método de Pianoforte com o cravista Antônio Carlos Magalhães.
• Salmo 116 “Laudate Dominum” com o Ensemble Turicum e a direção de Luis Alves da Silva.
• Te Deum para as Matinas de São Pedro com o soprano Veruschka Mainhard, a mezzo soprano Carolina Faria, o tenor Geilson Santos e o baixo Maurício Luz, o Coro Sinfônico e a Orquestra Sinfônica da UFRJ e regência de Ernani Aguiar. 

Programa 7 – Dia 13 de setembro – Ciclo Bach – Programa produzido pelo professor Paulo Peloso. 

Bach é um dos pilares da música de concerto universal e em 2010 é homenageado pelos 260 anos de sua morte. O programa apresenta uma visão eclética da obra de Bach, inclusive com algumas reinterpretações modernas, na semana do Ciclo Bach promovido pela Escola de Música em parceria com a Sala Cecília Meireles em concertos na Igreja de Nossa Senhora do Carmo da Lapa do Desterro. 

• Concerto em ré menor para dois violinos BWV 1043 (1º movimento) com a Academia de Música Antiga, Andrew Manze (regente e 1º violino) e Rachel Podger (2º violino).
• Toccata em re menor BWV 565 para órgão com o organista Helmut Walcha ao órgão da Igreja de São Lourenço, Alkmaar, Holanda.
• Coral “Por ti clamo, Senhor Jesus Cristo” do Pequeno Livro de Órgão BWV 639 com a organista Gertrud Mersiovsky ao órgão da Abadia Beneditina de Ottobeuren, Alemanha.
• Prelúdio da Suíte Inglesa em sol menor BWV 808 com o pianista Sviatoslav Richter.
• Coral “Jesus Alegria dos Homens” da Cantata BWV 147 com o pianista Dinu Lipatti.
• Ária das Variações Goldberg BWV 988 com o pianista Glenn Gould.
• Badinerie da Suite Orquestral no. 2 BWV 1067 com o grupo vocal The Swingle Singers.
• Sonata em mi bemol maior para flauta e cravo BWV 1031 (segundo movimento) com o flautista Aurèle Nicolet, tendo ao cravo Karl Richter.
• Prelúdio em mi bemol maior para alaúde BWV998 com Jakob Lindberg.
• Prelúdio em ré menor para alaúde BWV999 com Juliam Bream.
• Prelúdio da Suíte para Violoncelo em Sol Maior BWV 1007 com o violoncelista Maurice Gendron.
• Coro inicial do Magnificat BWV 243 com o Coro e a Orquestra Bach de Munique, sob a regência de Karl Richter.
• Coro da Paixão Segundo São Mateus BWV 244 com o Coro do King’s College de Cambridge e regencia de Stephen Cleobury.
• Contrapunctus 1 da Arte da Fuga BWV 1080 com Marcelo Fagerlande e Ana Cecília Tavares ao cravo.
• Concerto em dó menor BWV 1060 para violino, oboé e cordas (1º movimento) com o Collegium Aureum, Franzjosef Maier no violino, Helmut Hucke no oboé, Bob Van Asperen no cravo, sob a regência de Gustav Leonhardt. 

Programa 8 – Dia 20 de setembro – Representações da Primavera 

O mês de setembro nos traz uma nova estação do ano. Para alguns aquela mais diretamente ligada à natureza. Diversos compositores em diferentes épocas procuraram representar em música as belezas e a força da natureza e seus elementos. Uma das estações do ano que mais inspirou os compositores foi a Primavera e hoje, faltando poucos dias para seu início, traremos a você obras nela inspiradas. 

• Antonio VIVALDI – Primavera de As Quatro Estações.
• Joseph HAYDN – Introdução e coro de “A Primavera”, primeira parte do oratório “As Estações” com John Elliot Gardiner à frente do Coro Monteverdi e dos Solistas Barrocos Ingleses.
• Robert SCHUMANN – Quarto movimento da Sinfonia no. 1 em Sib op. 38 “Primavera” com a Orquestra Sinfônica de Roterdam e regência de Eliahu Imbal.
• Alexander GLAZOUNOV – Primavera – Cena do Ballet “As Estações” op. 52 com a Orquestra Sinfônica da Rádio da Bratislava e regência de Ondrej Lenárd.
• Claude DEBUSSY – Suíte Sinfônica “Primavera” com a Orquestra de Cleveland e regência de Pierre Boulez.
• Ottorino RESPIGHI – Primavera dos Três quadros de Botticelli com a Academia de Saint Martin in the Fields e regência de Neville Marriner.
• Darius MILHAUD – Pequena Sinfonia no. 1 “A primavera” op. 43 com a Orquestra da Rádio de Luxemburgo e regência do compositor.
• Johann STRAUSS JR. – Valsa “Vozes da Primavera” com a Orquestra da Ópera Popular de Viena e regência de Peter Falk. 

Programa 9 – Dia 27 de setembro – Panorama das Orquestras Brasileiras 

Sendo uma das mais representativas manifestações musicais da cultura ocidental, a orquestra sinfônica espalhou-se pelos quatro cantos do planeta como guardiã do grande repertório sinfônico de todos os tempos e como dínamo da vida musical contemporânea. Neste programa vamos conhecer um pouco do trabalho das principais orquestras brasileiras de diversas regiões. 

• José de ARAÚJO VIANNA – Prelúdio da ópera “Carmela” com a Orquestra Sinfônica de Porto Alegre e a regência de Ion Bressan.
• Francisco BRAGA – Poema-sinfônico “Cauchemar” com a Orquestra Sinfônica do Paraná e a regência de Roberto Duarte.
• Ronaldo MIRANDA – Segundo movimento da Sinfonia 2000 com a Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional de Brasília e regência de Silvio Barbato.
• SIVUCA – “Aquariana” com a Orquestra Sinfônica de Recife e regência de Osman Gioia.
• Camargo GUARNIERI – Dança Brasileira com a Orquestra Sinfônica da Bahia e regência de Henrique Morelenbaum.
• Francisco MIGNONE – “Nossa Senhora Aparecida”, quarto movimento do poema-sinfônico “Festa das Igrejas” com a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e a regência de Davi Machado.
• Fructuoso VIANA – Dança de Negros com a Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas e regência de Benito Juarez.
• Cláudio SANTORO – Frevo com a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo e regência de John Neschling.
• Joseph RHEINBERGER – Abertura “Der arme Heinrich” com a Orquestra Sinfônica da UFRJ e a regência de Albert Fromelt.
• Heitor VILLA-LOBOS – Elegia com a Orquestra Sinfônica do Teatro Municipal do Rio de Janeiro e regência de Silvio Barbato.
• Alberto NEPOMUCENO – Batuque da Série Brasileira com a Orquestra Sinfônica Brasileira e regência de Isaac Karabtchevsky.
• Igor STRAVINSKY – Movimento final do ballet “O Pássaro de fogo” com a Orquestra Petrobrás Sinfônica e regência de Isaac Karabtchevsky.

Violão é tema de “Concertos UFRJ”

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O violão, em particular o sotaque característico que ganhou entre nós, é o tema da quinta edição de “Concertos UFRJ”, programa produzido pela Escola de Música da UFRJ (EM) em parceria com a Rádio Roquete Pinto (FM 94,1), que vai ao ar toda segunda-feira às 22h com apresentação de André Cardoso, regente e docente da EM.  Em pauta, o CD recentemente lançado pelos “Violões da UFRJ”, grupo formado por oito instrumentistas da graduação e da pós-graduação da EM e coordenado por Bartholomeu Wiese – professor da instituição e convidado especial.

 

 

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Ouça aqui o programa: 

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Toda segunda-feira, às 22h, tem “Concertos UFRJ” na Roquette Pinto FM. Sintonize 94,1 ou acompanhe pela internet!
Programas anteriores podem ser encontrados na seção .
   

O violão é, quase certamente, o instrumento que consegue expressar com mais fidelidade a identidade brasileira. Foi dedilhando as cordas de um violão que o poeta Domingo Caldas Barbosa, ainda no século XVIII, fez sucesso em Lisboa cantando suas modinhas. Outro modinheiro carioca, Joaquim José Gago da Câmara, atravessou as fronteiras que separavam as ruas dos salões da Corte de D. João VI, alcançando fama e fazendo ouvir suas canções, compostas ao som de uma viola e, depois, transpostas para as sonoridades aristocráticas do cravo. Foi também numa singela viola de arame que Padre José Maurício, o mais importante compositor das Américas no séc. XIX, ministrava aulas. Para o violão, outro extraordinário gênio musical, Villa-Lobos, algumas de suas obras mais importantes – um repertório hoje consagrado. O que dizer então da desconcertante batida de João Gilberto criando com Tom Jobim o estilo que, misturando samba e jazz, tornou a Bossa Nova, originalmente expressão musical da Zona Sul carioca conhecida internacionalmente? 

O violão, em particular o sotaque característico que ganhou entre nós, é o tema da quinta edição de “Concertos UFRJ”, programa produzido pela Escola de Música da UFRJ (EM) em parceria com a Rádio Roquete Pinto (FM 94,1), que vai ao ar toda segunda-feira às 22h com apresentação de André Cardoso, regente e docente da EM.  Em pauta, o CD (Ver ) recentemente lançado pelos “Violões da UFRJ”, grupo formado por oito instrumentistas da graduação e da pós-graduação da EM e coordenado por Bartholomeu Wiese – professor da instituição e convidado especial. 

Além de fornecer uma amostra impressionante da musica brasileira contemporânea dedicada ao violão, o CD sai em um momento particularmente significativo, pois em outubro estaremos comemorando 30 anos da implantação do bacharelado do instrumento na UFRJ, o primeiro do gênero no país. 

Para comemorar a data a EM está organizando um festival violonístico Violão na UFRJ: 30 anos, com atrações nacionais e internacionais, concertos, master classes e muito mais. 

O programa “Concertos UFRJ” pode ser acompanhado on line ou no podcast (áudio sob demanda) da Roquette Pinto. Contato através do e-mail: concertosufrj@musica.ufrj.br.

 

Programação de Setembro

 Programa 6 – Dia 6 de setembro – O Padre Mestre 

Se hoje muitos reconhecem o “Aleijadinho” e Mestre Valentim como os mais geniais representantes do barroco brasileiro com certeza ignoram os nomes dos músicos que foram os compositores contemporâneos aos dois mestres escultores. Dentre os compositores brasileiros do período destaca-se o nome do Padre José Maurício Nunes Garcia, que deve ser colocado ao lado do “Aleijadinho” e de Mestre Valentim como um dos mais brilhantes artistas do período colonial e cuja obra é uma das mais importantes do patrimônio cultural brasileiro. 

• Gradual de Nossa Senhora “Virgo Dei Genitrix” com o Coral dos Canarinhos de Petrópolis, a Orquestra Sinfônica da UFRJ e a regência de Marco Aurélio Lischt.
• Gradual para a Festa dos Reis “Omnes de Saba Venient” com o Coral dos Canarinhos de Petrópolis, a Orquestra Sinfônica da UFRJ e a regência de Marco Aurélio Lischt.
• “Glória” da Missa de Nossa Senhora da Conceição com a Orquestra Sinfônica Brasileira, o Coro Sinfônico do Rio de Janeiro, o soprano Rozana Lamoza, o tenor Fernando Portari e o barítono Homero Velho e a regência de Roberto Minczuk.
• “Domine Deus” da Missa de Nossa Senhora da Conceição com Rosana Lamoza, Lívia Dias, Adriana Clis, Fernando Portari, Rafael Tomaz e Homero Velho, a Orquestra Sinfônica Brasileira e a regência de Roberto Minczuk.
• “Cum Sancto Spiritu” da Missa de Nossa Senhora da Conceição com Rosana Lamoza, Adriana Clis, Fernando Portari e Homero Velho, o Coro Sinfônico do Rio de Janeiro, a Orquestra Sinfônica Brasileira e a regência de Roberto Minczuk.
• Fantasia no. 6 do Método de Pianoforte com o cravista Antônio Carlos Magalhães.
• Salmo 116 “Laudate Dominum” com o Ensemble Turicum e a direção de Luis Alves da Silva.
• Te Deum para as Matinas de São Pedro com o soprano Veruschka Mainhard, a mezzo soprano Carolina Faria, o tenor Geilson Santos e o baixo Maurício Luz, o Coro Sinfônico e a Orquestra Sinfônica da UFRJ e regência de Ernani Aguiar. 

Programa 7 – Dia 13 de setembro – Ciclo Bach – Programa produzido pelo professor Paulo Peloso. 

Bach é um dos pilares da música de concerto universal e em 2010 é homenageado pelos 260 anos de sua morte. O programa apresenta uma visão eclética da obra de Bach, inclusive com algumas reinterpretações modernas, na semana do Ciclo Bach promovido pela Escola de Música em parceria com a Sala Cecília Meireles em concertos na Igreja de Nossa Senhora do Carmo da Lapa do Desterro. 

• Concerto em ré menor para dois violinos BWV 1043 (1º movimento) com a Academia de Música Antiga, Andrew Manze (regente e 1º violino) e Rachel Podger (2º violino).
• Toccata em re menor BWV 565 para órgão com o organista Helmut Walcha ao órgão da Igreja de São Lourenço, Alkmaar, Holanda.
• Coral “Por ti clamo, Senhor Jesus Cristo” do Pequeno Livro de Órgão BWV 639 com a organista Gertrud Mersiovsky ao órgão da Abadia Beneditina de Ottobeuren, Alemanha.
• Prelúdio da Suíte Inglesa em sol menor BWV 808 com o pianista Sviatoslav Richter.
• Coral “Jesus Alegria dos Homens” da Cantata BWV 147 com o pianista Dinu Lipatti.
• Ária das Variações Goldberg BWV 988 com o pianista Glenn Gould.
• Badinerie da Suite Orquestral no. 2 BWV 1067 com o grupo vocal The Swingle Singers.
• Sonata em mi bemol maior para flauta e cravo BWV 1031 (segundo movimento) com o flautista Aurèle Nicolet, tendo ao cravo Karl Richter.
• Prelúdio em mi bemol maior para alaúde BWV998 com Jakob Lindberg.
• Prelúdio em ré menor para alaúde BWV999 com Juliam Bream.
• Prelúdio da Suíte para Violoncelo em Sol Maior BWV 1007 com o violoncelista Maurice Gendron.
• Coro inicial do Magnificat BWV 243 com o Coro e a Orquestra Bach de Munique, sob a regência de Karl Richter.
• Coro da Paixão Segundo São Mateus BWV 244 com o Coro do King’s College de Cambridge e regencia de Stephen Cleobury.
• Contrapunctus 1 da Arte da Fuga BWV 1080 com Marcelo Fagerlande e Ana Cecília Tavares ao cravo.
• Concerto em dó menor BWV 1060 para violino, oboé e cordas (1º movimento) com o Collegium Aureum, Franzjosef Maier no violino, Helmut Hucke no oboé, Bob Van Asperen no cravo, sob a regência de Gustav Leonhardt. 

Programa 8 – Dia 20 de setembro – Representações da Primavera 

O mês de setembro nos traz uma nova estação do ano. Para alguns aquela mais diretamente ligada à natureza. Diversos compositores em diferentes épocas procuraram representar em música as belezas e a força da natureza e seus elementos. Uma das estações do ano que mais inspirou os compositores foi a Primavera e hoje, faltando poucos dias para seu início, traremos a você obras nela inspiradas. 

• Antonio VIVALDI – Primavera de As Quatro Estações.
• Joseph HAYDN – Introdução e coro de “A Primavera”, primeira parte do oratório “As Estações” com John Elliot Gardiner à frente do Coro Monteverdi e dos Solistas Barrocos Ingleses.
• Robert SCHUMANN – Quarto movimento da Sinfonia no. 1 em Sib op. 38 “Primavera” com a Orquestra Sinfônica de Roterdam e regência de Eliahu Imbal.
• Alexander GLAZOUNOV – Primavera – Cena do Ballet “As Estações” op. 52 com a Orquestra Sinfônica da Rádio da Bratislava e regência de Ondrej Lenárd.
• Claude DEBUSSY – Suíte Sinfônica “Primavera” com a Orquestra de Cleveland e regência de Pierre Boulez.
• Ottorino RESPIGHI – Primavera dos Três quadros de Botticelli com a Academia de Saint Martin in the Fields e regência de Neville Marriner.
• Darius MILHAUD – Pequena Sinfonia no. 1 “A primavera” op. 43 com a Orquestra da Rádio de Luxemburgo e regência do compositor.
• Johann STRAUSS JR. – Valsa “Vozes da Primavera” com a Orquestra da Ópera Popular de Viena e regência de Peter Falk. 

Programa 9 – Dia 27 de setembro – Panorama das Orquestras Brasileiras 

Sendo uma das mais representativas manifestações musicais da cultura ocidental, a orquestra sinfônica espalhou-se pelos quatro cantos do planeta como guardiã do grande repertório sinfônico de todos os tempos e como dínamo da vida musical contemporânea. Neste programa vamos conhecer um pouco do trabalho das principais orquestras brasileiras de diversas regiões. 

• José de ARAÚJO VIANNA – Prelúdio da ópera “Carmela” com a Orquestra Sinfônica de Porto Alegre e a regência de Ion Bressan.
• Francisco BRAGA – Poema-sinfônico “Cauchemar” com a Orquestra Sinfônica do Paraná e a regência de Roberto Duarte.
• Ronaldo MIRANDA – Segundo movimento da Sinfonia 2000 com a Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional de Brasília e regência de Silvio Barbato.
• SIVUCA – “Aquariana” com a Orquestra Sinfônica de Recife e regência de Osman Gioia.
• Camargo GUARNIERI – Dança Brasileira com a Orquestra Sinfônica da Bahia e regência de Henrique Morelenbaum.
• Francisco MIGNONE – “Nossa Senhora Aparecida”, quarto movimento do poema-sinfônico “Festa das Igrejas” com a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e a regência de Davi Machado.
• Fructuoso VIANA – Dança de Negros com a Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas e regência de Benito Juarez.
• Cláudio SANTORO – Frevo com a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo e regência de John Neschling.
• Joseph RHEINBERGER – Abertura “Der arme Heinrich” com a Orquestra Sinfônica da UFRJ e a regência de Albert Fromelt.
• Heitor VILLA-LOBOS – Elegia com a Orquestra Sinfônica do Teatro Municipal do Rio de Janeiro e regência de Silvio Barbato.
• Alberto NEPOMUCENO – Batuque da Série Brasileira com a Orquestra Sinfônica Brasileira e regência de Isaac Karabtchevsky.
• Igor STRAVINSKY – Movimento final do ballet “O Pássaro de fogo” com a Orquestra Petrobrás Sinfônica e regência de Isaac Karabtchevsky.

Radamés em “Concertos UFRJ”

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Um programa muito especial, todo ele dedicado a Radamés Gnattali. A quarta edição da série “Concertos UFRJ” mostra um pouco da obra desse grande compositor brasileiro que soube transitar entre o erudito e o popular.
 

 

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Ouça aqui o programa: 

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Toda segunda-feira, às 22h, tem “Concertos UFRJ” na Roquette Pinto FM. Sintonize 94,1 ou acompanhe pela internet!
Programas anteriores podem ser encontrados na seção .
   

Um programa muito especial, todo ele dedicado a Radamés Gnattali. A quarta edição da série “Concertos UFRJ”, resultado de uma parceria da Escola de Música da UFRJ (EM) com a Rádio Roquete Pinto (FM 94,1) e que vai ao ar toda segunda-feira às 22h, mostra um pouco da obra desse grande compositor brasileiro que soube, melhor do que ninguém, transitar entre o erudito (um termo que não gostava de usar) e o popular. A apresentação é de André Cardoso, regente e docente da EM. 

Radamés nasceu em Porto Alegre em 1906 e foi criado em um ambiente tipicamente italiano, com seus costumes, cultura e o amor pela música.  Estudou plano com Guilherme Fontainha no Conservatório de Porto Alegre e tinha ambição de tornar-se um grande virtuose. Preparava-se para concurso para professor do Instituto Nacional de Musica, aqui no Rio, quando, em 1930, as vicissitudes da política e a necessidade de sobrevivência o levaram aos cafés e aos cinemas da noite carioca. E, a seguir, às rádios e aos estúdios. Nesse ambiente, Radamés que começava a se interessar pela composição, conheceria os grandes “pianeiros” e chorões da época, como Ernesto Nazareth e Pixinguinha. 

O Brasil acabava de perder um virtuose e ganhava um compositor e arranjador responsável por algumas das mais importantes inovações de linguagem, tanto no campo da música popular como na de concerto. 

A entrada, em 1936, de Radamés Gnatalli para a rádio Nacional, a princípio como pianista e depois como arranjador, pode ser considerada um marco. Sua formação e experiência anteriores foram fundamentais para a renovação e enriquecimentos dos arranjos da música popular e para todo o desenvolvimento posterior do gênero. Paralelamente, desenvolveu uma brilhante carreira como compositor e pianista, com frequência sendo solista de suas próprias obras. 

Radamés faleceu no Rio de Janeiro em 13 de fevereiro de 1988. 

O programa pode ser acompanhado ao vivo on line e no podcast (áudio sob demanda) da Roquette Pinto. Contato através do e-mail: concertosufrj@musica.ufrj.br.

 

Programação de Agosto

 – Dia 2 de agosto – Chopin por pianistas brasileiros 

O programa de estréia apresenta a música de Frèdèric Chopin (1810-1849) pelas mãos de pianistas brasileiros de diferentes gerações. 

• Estudo op. 10 no 3 com Nelson Freire
• Prelúdio op. 28 no 20 com João Elias Soares
• Mazurka op. 24 no 4 com Guiomar Novaes
• Noturno op. 72 no 1 com Guilherme Tomaselli
• Balada no 1 op. 23 com Jacques Klein
• Mazurca op. 24 no 1 com Silas Barbosa
• Valsa no 7 op. 64 no 2 com Antônio Guedes Barbosa
• Polonaise-Fantasia op. 61 no 7 com Luciano Magalhães
• Noturno op. 9 no 2 com Nelson Freire 

– Dia 9 de agosto – Carlos Gomes: Cortina Lírica 

Aproveitando a Semana de Aniversário da Escola de Música e o I Simpósio Internacional de Musicologia da UFRJ, cujo tema será a Ópera, o segundo programa será totalmente dedicado à obra de Carlos Gomes (1836-1896), um dos maiores compositores brasileiros do século XIX e principal representante de nosso romantismo musical. 

• Abertura da ópera Fosca – Orquestra Sinfônica da UFRJ; regência de Roberto Duarte.
• Ária “Mia Picirella” da ópera Salvator Rosa – Carol McDavit (soprano), Orquestra Sinfônica da UFRJ; regência de Ernani Aguiar.
• Ária “Di sposo di padre” da ópera Salvator Rosa – Maurício Luz (baixo), Orquestra Sinfônica da UFRJ; regência de Ernani Aguiar.
• Ária “Sol ch’io ti sfiori” da ópera Maria Tudor – Fernando Portari (tenor); Orquestra Sinfônica da UFRJ; regência de Ernani Aguiar.
• “Alvorada” – Prelúdio do Quarto Ato da ópera Lo Schiavo – Orquestra Sinfônica da UFRJ; regência de Roberto Duarte.
• Ária “Sogni d’amore” da ópera Lo Schiavo – Inácio de Nonno (barítono); Orquestra Sinfônica da UFRJ; regência de Ernani Aguiar.
• “Noturno” – Prelúdio do Terceiro Ato da ópera Condor – Orquestra Sinfônica da UFRJ; solo de oboé de José Francisco Gonçalves; regência de Ernani Aguiar.
• Aria “Era un tramonto d’oro” da ópera Colombo – Inácio de Nonno (barítono); Orquestra Sinfônica da UFRJ; regência de Ernani Aguiar.
• Hino ao Novo Mundo da ópera Colombo – Carol McDavit (soprano), Fernando Portari (tenor), Inácio de Nonno (barítono), Maurício Luz (baixo); Coro e Orquestra Sinfônica da UFRJ; regência de Ernani Aguiar. 

– Dia 16 de agosto – Modinhas cariocas 

O terceiro programa abordará dois gêneros que estão na gênese da nossa música popular: a Modinha e o Lundu, especialmente as canções de três compositores que viveram no Rio de Janeiro no alvorecer do século XIX. São eles Joaquim Manoel Gago da Câmera, Gabriel Fernandes da Trindade e Cândido Inácio da Silva. A interpretação é de Luciana Costa e Silva (mezzo-soprano), Marcelo Coutinho (barítono), Paulo da Mata (flauta), Marcus Ferrer (viola de arame) e Marcelo Fagerlande (cravo e direção musical). 

• Joaquim Manoel da Câmera – “Estas lágrimas”
• Joaquim Manoel da Câmera – “Se queres saber a causa”
• Gabriel Fernandes da Trindade – “Batendo a linda plumagem”
• Gabriel Fernandes da Trindade – “Quando não posso avistar-te”
• Cândido Inácio da Silva – “Lá no largo da Sé”
• Gabriel Fernandes da Trindade – “Graças aos ceos”
• Anônimo – “Si te adoro”
• Cândido Inácio da Silva – “Busco a campina serena”
• Cândido Inácio da Silva – “Hum só tormento d’amor”
• Gabriel Fernandes da Trindade – Adorei hum’alma impura”
• Joaquim Manoel da Câmera – “Triste Cousa”
• Joaquim Manoel da Câmera – “Desde o dia em que eu nasci”
• Joaquim Manoel da Câmera – “Roxa saudade”
• Joaquim Manoel da Câmera – “Ouvi montes”
• Joaquim Manoel da Câmera – “Vem cá minha companheira”
• Joaquim Manoel da Câmera – “Nestes Bosques”
• Joaquim Manoel da Câmera – “Porque me dises chorando” 

Programa 4 – Dia 23 de agosto – Radamés Gnattali: a música sem fronteiras 

O programa será dedicado ao compositor Radamés Gnattali abordando a sua música de concerto com referência na música popular. Radamés foi, entre os grandes compositores brasileiros do século XX, aquele melhor trasitou pelos mais diversos gêneros musicais com competência fora do comum, mostrando que, para ele, a música era, de fato, um território sem fronteiras. Serão apresentadas, entre outras, gravações históricas com o próprio compositor ao piano, acompanhando sua irmã Aída Gnattali, o saxofonista Sandoval e o Quarteto de cordas da UFRJ. 

• “Apanhei-te cavaquinho” de Ernesto Nazareth em arranjo para dois pianos de Radamés Gnattali – Aída e Radamés Gnattali (pianos).
• “Uma rosa para Pixinguinha – Radamés Gnattali (piano).
• Vaidosa no 1 – Radamés Gnattali (piano).
• Concerto no 4 para violão e orquestra – Laurindo Almeida (violão), Orquestra de Câmara de Los Angeles e regência de Elmer Ramsey.
• Noturno no 1 para quarteto de cordas e piano – Quarteto da UFRJ e Radamés Gnattali (piano).
• Brasiliana no 7 para saxofone e piano – Sandoval (saxofone) e Radames Gnattali (piano).
• Sinfonia Popular no 1 (I movimento) – Orquestra Petrobras Sinfônica e regência de Isaac Karabtchevsky. 

Programa 5 – Dia 30 de agosto – Violões da UFRJ 

Formado por oito instrumentistas, alunos da Escola de Música, o grupo Violões da UFRJ foi criado em 2003 e é coordenado pelo professor Bartholomeu Wiese. Após tournée de concertos na Espanha o Violões da UFRJ lança o seu primeiro CD com repertório inteiramente dedicado aos compositores brasileiros contemporâneos, com várias músicas escritas especialmente para o grupo. 

• Nicanor Teixeira – João Benta no Forró
• Adamo Prince – Brasileirinha
• Afonso Machado/Bartholomeu Wiese/Paulo Cesar Feital (arranjo: Tiago Machado) – Malemolente
• Marcus Ferrer – Ballet
• Afonso Machado/Luiz Moura (arranjo: Afonso Machado) – Soturno
• Paulo Cesar Botelho – Samba da Quarta-feira
• Marcelo Fortuna – Trio Característico (Bendito/Andança/Final)
• Rudá Brauns – Corrente
• Marcos Melo – Rio Antigo
• André Trindade Silva – Odair no Ernesto
• Márcio Camacho – Baião Carioca
• Elias Sobrinho/Fábio Neves/Júlio Morgado – Cordas Cariocas
• João Lyra/Nilton Rangel – Pedra Terra
• Henrique Annes – Terra Nova
• Francisco Mário (arranjo: Luiz D’Anunciação) – Ressurreição

Modinhas e lundus em “Concertos UFRJ”

gramofone190
O terceiro programa da série “Concertos UFRJ”, resultado de uma parceria da Escola de Música da UFRJ com a Rádio Roquete Pinto (FM 94,1) e que vai ao ar toda segunda-feira às 22h, aborda os dois gêneros que, partindo de polos opostos da hierarquia social, estão na gênese da música popular brasileira: a modinha e o lundu.

 

 

podcast

Ouça aqui o programa: 

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Toda segunda-feira, às 22h, tem “Concertos UFRJ” na Roquette Pinto FM. Sintonize 94,1 ou acompanhe pela internet!
Programas anteriores podem ser encontrados na seção .
   

O terceiro programa da série “Concertos UFRJ”, resultado de uma parceria da Escola de Música da UFRJ com a Rádio Roquete Pinto (FM 94,1) e que vai ao ar toda segunda-feira às 22h, aborda os dois gêneros que, partindo de polos opostos da hierarquia social, estão na gênese da música popular brasileira: a modinha e o lundu. 

Gênero tipicamente brasileiro, a modinha descende da moda portuguesa, canção de salão escrita a uma ou duas vozes com acompanhamento de cravo. Provavelmente oriunda das elites coloniais brasileiras aqui passou a ser tocada na viola de cordas arame, revestindo-se, então, de um forte caráter lírico e sentimental. 

Se a modinha deixou o espaço limitado dos ambientes aristocráticos para ganhar as ruas, o lundu, por seu turno, percorreu o caminho inverso: saiu dos terreiros e invadiu os salões. Tem origem nas danças de roda realizadas ao ar livre pelos escravos cujas coreografias, fortemente sensuais, estavam associadas a cantigas entoadas em coro. Entre elas, a mais comum era o batuque que, a partir da adaptação de danças ibéricas, em especial o fandango, gerou o lundu. No final do séc. VIII, já consolidado como dança, foi aos poucos sendo aceito nas casas das famílias abastadas, incorporou letra e se transformou em canção, com a viola original sendo substituída pelo cravo. 

A modinha e o lundu se influenciaram mutuamente e, no princípio do século XIX, se converteram no principal veículo da incipiente expressividade musical brasileira. O programa revisita as canções de três compositores que viveram no Rio de Janeiro naquele período. São eles Joaquim Manoel Gago da Câmera, Gabriel Fernandes da Trindade e Cândido Inácio da Silva. As interpretações, que fazem parte do CD Modinhas Cariocas, gravado na Escola de Música da UFRJ em 2007, são de Luciana Costa e Silva (mezzo-soprano), Marcelo Coutinho (barítono), Paulo da Mata (flauta), Marcus Ferrer (viola de arame) e Marcelo Fagerlande (cravo), que também assina a direção musical. 

O programa pode ser acompanhado ao vivo on line e no podcast (áudio sob demanda) da Roquette Pinto. Contato através do e-mail: concertosufrj@musica.ufrj.br.

 

Programação de Agosto

 – Dia 2 de agosto – Chopin por pianistas brasileiros 

O programa de estréia apresenta a música de Frèdèric Chopin (1810-1849) pelas mãos de pianistas brasileiros de diferentes gerações. 

• Estudo op. 10 no 3 com Nelson Freire
• Prelúdio op. 28 no 20 com João Elias Soares
• Mazurka op. 24 no 4 com Guiomar Novaes
• Noturno op. 72 no 1 com Guilherme Tomaselli
• Balada no 1 op. 23 com Jacques Klein
• Mazurca op. 24 no 1 com Silas Barbosa
• Valsa no 7 op. 64 no 2 com Antônio Guedes Barbosa
• Polonaise-Fantasia op. 61 no 7 com Luciano Magalhães
• Noturno op. 9 no 2 com Nelson Freire 

– Dia 9 de agosto – Carlos Gomes: Cortina Lírica 

Aproveitando a Semana de Aniversário da Escola de Música e o I Simpósio Internacional de Musicologia da UFRJ, cujo tema será a Ópera, o segundo programa será totalmente dedicado à obra de Carlos Gomes (1836-1896), um dos maiores compositores brasileiros do século XIX e principal representante de nosso romantismo musical. 

• Abertura da ópera Fosca – Orquestra Sinfônica da UFRJ; regência de Roberto Duarte.
• Ária “Mia Picirella” da ópera Salvator Rosa – Carol McDavit (soprano), Orquestra Sinfônica da UFRJ; regência de Ernani Aguiar.
• Ária “Di sposo di padre” da ópera Salvator Rosa – Maurício Luz (baixo), Orquestra Sinfônica da UFRJ; regência de Ernani Aguiar.
• Ária “Sol ch’io ti sfiori” da ópera Maria Tudor – Fernando Portari (tenor); Orquestra Sinfônica da UFRJ; regência de Ernani Aguiar.
• “Alvorada” – Prelúdio do Quarto Ato da ópera Lo Schiavo – Orquestra Sinfônica da UFRJ; regência de Roberto Duarte.
• Ária “Sogni d’amore” da ópera Lo Schiavo – Inácio de Nonno (barítono); Orquestra Sinfônica da UFRJ; regência de Ernani Aguiar.
• “Noturno” – Prelúdio do Terceiro Ato da ópera Condor – Orquestra Sinfônica da UFRJ; solo de oboé de José Francisco Gonçalves; regência de Ernani Aguiar.
• Aria “Era un tramonto d’oro” da ópera Colombo – Inácio de Nonno (barítono); Orquestra Sinfônica da UFRJ; regência de Ernani Aguiar.
• Hino ao Novo Mundo da ópera Colombo – Carol McDavit (soprano), Fernando Portari (tenor), Inácio de Nonno (barítono), Maurício Luz (baixo); Coro e Orquestra Sinfônica da UFRJ; regência de Ernani Aguiar. 

– Dia 16 de agosto – Modinhas cariocas 

O terceiro programa abordará dois gêneros que estão na gênese da nossa música popular: a Modinha e o Lundu, especialmente as canções de três compositores que viveram no Rio de Janeiro no alvorecer do século XIX. São eles Joaquim Manoel Gago da Câmera, Gabriel Fernandes da Trindade e Cândido Inácio da Silva. A interpretação é de Luciana Costa e Silva (mezzo-soprano), Marcelo Coutinho (barítono), Paulo da Mata (flauta), Marcus Ferrer (viola de arame) e Marcelo Fagerlande (cravo e direção musical). 

• Joaquim Manoel da Câmera – “Estas lágrimas”
• Joaquim Manoel da Câmera – “Se queres saber a causa”
• Gabriel Fernandes da Trindade – “Batendo a linda plumagem”
• Gabriel Fernandes da Trindade – “Quando não posso avistar-te”
• Cândido Inácio da Silva – “Lá no largo da Sé”
• Gabriel Fernandes da Trindade – “Graças aos ceos”
• Anônimo – “Si te adoro”
• Cândido Inácio da Silva – “Busco a campina serena”
• Cândido Inácio da Silva – “Hum só tormento d’amor”
• Gabriel Fernandes da Trindade – Adorei hum’alma impura”
• Joaquim Manoel da Câmera – “Triste Cousa”
• Joaquim Manoel da Câmera – “Desde o dia em que eu nasci”
• Joaquim Manoel da Câmera – “Roxa saudade”
• Joaquim Manoel da Câmera – “Ouvi montes”
• Joaquim Manoel da Câmera – “Vem cá minha companheira”
• Joaquim Manoel da Câmera – “Nestes Bosques”
• Joaquim Manoel da Câmera – “Porque me dises chorando” 

Programa 4 – Dia 23 de agosto – Radamés Gnattali: a música sem fronteiras 

O programa será dedicado ao compositor Radamés Gnattali abordando a sua música de concerto com referência na música popular. Radamés foi, entre os grandes compositores brasileiros do século XX, aquele melhor trasitou pelos mais diversos gêneros musicais com competência fora do comum, mostrando que, para ele, a música era, de fato, um território sem fronteiras. Serão apresentadas, entre outras, gravações históricas com o próprio compositor ao piano, acompanhando sua irmã Aída Gnattali, o saxofonista Sandoval e o Quarteto de cordas da UFRJ. 

• “Apanhei-te cavaquinho” de Ernesto Nazareth em arranjo para dois pianos de Radamés Gnattali – Aída e Radamés Gnattali (pianos).
• “Uma rosa para Pixinguinha – Radamés Gnattali (piano).
• Vaidosa no 1 – Radamés Gnattali (piano).
• Concerto no 4 para violão e orquestra – Laurindo Almeida (violão), Orquestra de Câmara de Los Angeles e regência de Elmer Ramsey.
• Noturno no 1 para quarteto de cordas e piano – Quarteto da UFRJ e Radamés Gnattali (piano).
• Brasiliana no 7 para saxofone e piano – Sandoval (saxofone) e Radames Gnattali (piano).
• Sinfonia Popular no 1 (I movimento) – Orquestra Petrobras Sinfônica e regência de Isaac Karabtchevsky. 

Programa 5 – Dia 30 de agosto – Violões da UFRJ 

Formado por oito instrumentistas, alunos da Escola de Música, o grupo Violões da UFRJ foi criado em 2003 e é coordenado pelo professor Bartholomeu Wiese. Após tournée de concertos na Espanha o Violões da UFRJ lança o seu primeiro CD com repertório inteiramente dedicado aos compositores brasileiros contemporâneos, com várias músicas escritas especialmente para o grupo. 

• Nicanor Teixeira – João Benta no Forró
• Adamo Prince – Brasileirinha
• Afonso Machado/Bartholomeu Wiese/Paulo Cesar Feital (arranjo: Tiago Machado) – Malemolente
• Marcus Ferrer – Ballet
• Afonso Machado/Luiz Moura (arranjo: Afonso Machado) – Soturno
• Paulo Cesar Botelho – Samba da Quarta-feira
• Marcelo Fortuna – Trio Característico (Bendito/Andança/Final)
• Rudá Brauns – Corrente
• Marcos Melo – Rio Antigo
• André Trindade Silva – Odair no Ernesto
• Márcio Camacho – Baião Carioca
• Elias Sobrinho/Fábio Neves/Júlio Morgado – Cordas Cariocas
• João Lyra/Nilton Rangel – Pedra Terra
• Henrique Annes – Terra Nova
• Francisco Mário (arranjo: Luiz D’Anunciação) – Ressurreição

Carlos Gomes em “Concertos UFRJ”

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Carlos Gomes (1836-1896), o maior representante do nosso romantismo na música e um dos maiores compositores brasileiros de todos os tempos, é tema do segundo da segunda edição de Concertos UFRJ – programa produzido pela Escola de Música da UFRJ (EM) em parceria com a Rádio Roquete Pinto, 94,1FM.

 

 

podcast

Ouça aqui o programa: 

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Toda segunda-feira, às 22h, tem “Concertos UFRJ” na Roquette Pinto FM. Sintonize 94,1 ou acompanhe pela internet!
Programas anteriores podem ser encontrados na seção .
   

Carlos Gomes (1836-1896), o maior representante do nosso romantismo na música e um dos maiores compositores brasileiros de todos os tempos, é tema do segundo da segunda edição de Concertos UFRJ – programa produzido pela Escola de Música da UFRJ (EM) em parceria com a Rádio Roquete Pinto e dedicado aos espetáculos da temporada artística da Escola de Música (EM). Apresentado por André Cardoso, regente e docente da UFRJ, vai ao ar as segundas-feiras, 22h, na frequência 94,1FM. 

Antônio Carlos Gomes, que nasceu em Campinas, viveu em uma época dominada pela música italiana, o que no século XIX, significava quase sempre a ópera. Seus primeiros passos artísticos se deram na banda do pai, a quem mais tarde substituiria. Vindo estudar no Rio de Janeiro, matriculou-se no Conservatório de Música, atual EM. Nesta cidade estreou as suas dias primeira óperas, A Noite do Castelo  (1861) e Joanna de Flandres (1863), logo conquistando a corte, o que lhe valeu uma bolsa de estudos, concedida pelo imperador, para aperfeiçoamento na Itália. Lá compôs Il Guarany, com libreto em italiano, que estreou com enorme sucesso no prestigioso Teatro alla Scala, Milão. 

Carlos Gomes comporia ainda, entre outras, Fosca (1873), Salvador Rosa (1874), Maria Tudor (1879), Lo Shiavo (1889), Condor (1891) e Colombo (1891). 

No programa o ouvinte pode escutar árias, prelúdios e aberturas dessa prodigiosa produção executados pela Orquestra Sinfônica da UFRJ, com solistas e regentes diversos. 

O programa“Concertos UFRJ” pode também ser acompanhado ao vivo on line e no podcast (áudio sob demanda) da Roquette Pinto. O endereço é www.fm94.rj.gov.br e o contato pode ser feito pelo seguinte endereço eletrônico concertosufrj@musica.ufrj.br.

 

Programação de Agosto

 – Dia 2 de agosto – Chopin por pianistas brasileiros 

O programa de estréia apresenta a música de Frèdèric Chopin (1810-1849) pelas mãos de pianistas brasileiros de diferentes gerações. 

• Estudo op. 10 no 3 com Nelson Freire
• Prelúdio op. 28 no 20 com João Elias Soares
• Mazurka op. 24 no 4 com Guiomar Novaes
• Noturno op. 72 no 1 com Guilherme Tomaselli
• Balada no 1 op. 23 com Jacques Klein
• Mazurca op. 24 no 1 com Silas Barbosa
• Valsa no 7 op. 64 no 2 com Antônio Guedes Barbosa
• Polonaise-Fantasia op. 61 no 7 com Luciano Magalhães
• Noturno op. 9 no 2 com Nelson Freire 

Programa 2 – Dia 9 de agosto – Carlos Gomes: Cortina Lírica 

Aproveitando a Semana de Aniversário da Escola de Música e o I Simpósio Internacional de Musicologia da UFRJ, cujo tema será a Ópera, o segundo programa será totalmente dedicado à obra de Carlos Gomes (1836-1896), um dos maiores compositores brasileiros do século XIX e principal representante de nosso romantismo musical. 

• Abertura da ópera Fosca – Orquestra Sinfônica da UFRJ; regência de Roberto Duarte.
• Ária “Mia Picirella” da ópera Salvator Rosa – Carol McDavit (soprano), Orquestra Sinfônica da UFRJ; regência de Ernani Aguiar.
• Ária “Di sposo di padre” da ópera Salvator Rosa – Maurício Luz (baixo), Orquestra Sinfônica da UFRJ; regência de Ernani Aguiar.
• Ária “Sol ch’io ti sfiori” da ópera Maria Tudor – Fernando Portari (tenor); Orquestra Sinfônica da UFRJ; regência de Ernani Aguiar.
• “Alvorada” – Prelúdio do Quarto Ato da ópera Lo Schiavo – Orquestra Sinfônica da UFRJ; regência de Roberto Duarte.
• Ária “Sogni d’amore” da ópera Lo Schiavo – Inácio de Nonno (barítono); Orquestra Sinfônica da UFRJ; regência de Ernani Aguiar.
• “Noturno” – Prelúdio do Terceiro Ato da ópera Condor – Orquestra Sinfônica da UFRJ; solo de oboé de José Francisco Gonçalves; regência de Ernani Aguiar.
• Aria “Era un tramonto d’oro” da ópera Colombo – Inácio de Nonno (barítono); Orquestra Sinfônica da UFRJ; regência de Ernani Aguiar.
• Hino ao Novo Mundo da ópera Colombo – Carol McDavit (soprano), Fernando Portari (tenor), Inácio de Nonno (barítono), Maurício Luz (baixo); Coro e Orquestra Sinfônica da UFRJ; regência de Ernani Aguiar. 

Programa 3 – Dia 16 de agosto – Modinhas cariocas 

O terceiro programa abordará dois gêneros que estão na gênese da nossa música popular: a Modinha e o Lundu, especialmente as canções de três compositores que viveram no Rio de Janeiro no alvorecer do século XIX. São eles Joaquim Manoel Gago da Câmera, Gabriel Fernandes da Trindade e Cândido Inácio da Silva. A interpretação é de Luciana Costa e Silva (mezzo-soprano), Marcelo Coutinho (barítono), Paulo da Mata (flauta), Marcus Ferrer (viola de arame) e Marcelo Fagerlande (cravo e direção musical). 

• Joaquim Manoel da Câmera – “Estas lágrimas”
• Joaquim Manoel da Câmera – “Se queres saber a causa”
• Gabriel Fernandes da Trindade – “Batendo a linda plumagem”
• Gabriel Fernandes da Trindade – “Quando não posso avistar-te”
• Cândido Inácio da Silva – “Lá no largo da Sé”
• Gabriel Fernandes da Trindade – “Graças aos ceos”
• Anônimo – “Si te adoro”
• Cândido Inácio da Silva – “Busco a campina serena”
• Cândido Inácio da Silva – “Hum só tormento d’amor”
• Gabriel Fernandes da Trindade – Adorei hum’alma impura”
• Joaquim Manoel da Câmera – “Triste Cousa”
• Joaquim Manoel da Câmera – “Desde o dia em que eu nasci”
• Joaquim Manoel da Câmera – “Roxa saudade”
• Joaquim Manoel da Câmera – “Ouvi montes”
• Joaquim Manoel da Câmera – “Vem cá minha companheira”
• Joaquim Manoel da Câmera – “Nestes Bosques”
• Joaquim Manoel da Câmera – “Porque me dises chorando” 

Programa 4 – Dia 23 de agosto – Radamés Gnattali: a música sem fronteiras 

O programa será dedicado ao compositor Radamés Gnattali abordando a sua música de concerto com referência na música popular. Radamés foi, entre os grandes compositores brasileiros do século XX, aquele melhor trasitou pelos mais diversos gêneros musicais com competência fora do comum, mostrando que, para ele, a música era, de fato, um território sem fronteiras. Serão apresentadas, entre outras, gravações históricas com o próprio compositor ao piano, acompanhando sua irmã Aída Gnattali, o saxofonista Sandoval e o Quarteto de cordas da UFRJ. 

• “Apanhei-te cavaquinho” de Ernesto Nazareth em arranjo para dois pianos de Radamés Gnattali – Aída e Radamés Gnattali (pianos).
• “Uma rosa para Pixinguinha – Radamés Gnattali (piano).
• Vaidosa no 1 – Radamés Gnattali (piano).
• Concerto no 4 para violão e orquestra – Laurindo Almeida (violão), Orquestra de Câmara de Los Angeles e regência de Elmer Ramsey.
• Noturno no 1 para quarteto de cordas e piano – Quarteto da UFRJ e Radamés Gnattali (piano).
• Brasiliana no 7 para saxofone e piano – Sandoval (saxofone) e Radames Gnattali (piano).
• Sinfonia Popular no 1 (I movimento) – Orquestra Petrobras Sinfônica e regência de Isaac Karabtchevsky. 

Programa 5 – Dia 30 de agosto – Violões da UFRJ 

Formado por oito instrumentistas, alunos da Escola de Música, o grupo Violões da UFRJ foi criado em 2003 e é coordenado pelo professor Bartholomeu Wiese. Após tournée de concertos na Espanha o Violões da UFRJ lança o seu primeiro CD com repertório inteiramente dedicado aos compositores brasileiros contemporâneos, com várias músicas escritas especialmente para o grupo. 

• Nicanor Teixeira – João Benta no Forró
• Adamo Prince – Brasileirinha
• Afonso Machado/Bartholomeu Wiese/Paulo Cesar Feital (arranjo: Tiago Machado) – Malemolente
• Marcus Ferrer – Ballet
• Afonso Machado/Luiz Moura (arranjo: Afonso Machado) – Soturno
• Paulo Cesar Botelho – Samba da Quarta-feira
• Marcelo Fortuna – Trio Característico (Bendito/Andança/Final)
• Rudá Brauns – Corrente
• Marcos Melo – Rio Antigo
• André Trindade Silva – Odair no Ernesto
• Márcio Camacho – Baião Carioca
• Elias Sobrinho/Fábio Neves/Júlio Morgado – Cordas Cariocas
• João Lyra/Nilton Rangel – Pedra Terra
• Henrique Annes – Terra Nova
• Francisco Mário (arranjo: Luiz D’Anunciação) – Ressurreição

Concertos UFRJ: Chopin por pianistas brasileiros

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Um programa exclusivo, com os espetáculos da temporada artística da Escola de Música. Este o cardápio principal de “Concertos UFRJ”, todas as segundas-feiras, 22h, na Roquette Pinto FM, a partir de agosto. Segundo o diretor da EM, maestro André Cardoso, também haverá espaço para outras apresentações consagradas, mas os talentos da Universidade, gravados ao vivo são o grande destaque. Professores, alunos, técnicos, conjuntos da instituição, além de eventualmente alguns convidados, vão se revezar durante uma hora de boa música.

 

 

podcast

Ouça aqui o primeiro programa: 

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Toda segunda-feira, às 22h, tem “Concertos UFRJ” na Roquette Pinto FM. Sintonize 94,1 ou acompanhe pela internet!
   

Um programa exclusivo, com os espetáculos da temporada artística da Escola de Música. Este o cardápio principal de “Concertos UFRJ”, todas as segundas-feiras, 22h, na Roquette Pinto FM, a partir de agosto. Segundo o diretor da EM, maestro André Cardoso, também haverá espaço para outras apresentações consagradas, mas os talentos da Universidade, gravados ao vivo são o grande destaque. Professores, alunos, técnicos, conjuntos da instituição, além de eventualmente alguns convidados, vão se revezar durante uma hora de boa música. 

A estreia, dia 02, com “Chopin por pianistas brasileiros” dá uma boa idéia ao público, ao apresentar Guiomar Novaes, Jacques Klein, Antônio Guedes Barbosa e Nelson Freire, juntamente com João Elias Soares, Guilherme Tomaselli, Silas Barbosa e Luciano Magalhães – a novíssima geração reunida pelo professor Luiz Senise, no “Tributo a Chopin” de maio, na EM. 

No dia 9, data do início da Semana de Aniversário da Escola e do I Simpósio Internacional de Musicologia da UFRJ, a ópera também estará no rádio, com “Carlos Gomes: Cortina Lírica” – em 60 minutos dedicados à obra de um dos maiores compositores brasileiros do século XIX e principal representante do romantismo musical do País. 

As “Modinhas cariocas” estão no terceiro programa, dia 16 de agosto. “Serão abordados dois gêneros muito importantes na música popular – a Modinha e o Lundu, especialmente as canções de Joaquim Manoel Gago da Câmera, Gabriel Fernandes da Trindade e Cândido Inácio da Silva, três compositores que viveram no Rio de Janeiro no começo do século XIX”, informa o professor André. A interpretação é de Luciana Costa e Silva (mezzo-soprano), Marcelo Coutinho (barítono), Paulo da Mata (flauta), Marcus Ferrer (viola de arame) e Marcelo Fagerlande (cravo e direção musical). 

Intitulado “Radamés Gnattali: a música sem fronteiras”, o programa do dia 23 será dedicado à música de concerto com referência na popular. “Radamés foi, entre os grandes compositores brasileiros do século XX, aquele que melhor transitou pelos mais diversos gêneros, com competência fora do comum”, assinala André. Serão apresentadas, entre outras, gravações históricas com o próprio compositor ao piano, acompanhando sua irmã Aída Gnattali, o saxofonista Sandoval e o Quarteto de Cordas da UFRJ. 

No dia 30 de agosto, oito instrumentistas, alunos da EM, estão na pauta com “Violões da UFRJ”. O grupo que leva este nome foi criado em 2003 e é coordenado pelo professor Bartholomeu Wiese. Após turnê de concertos na Espanha, o Violões lança seu primeiro CD com compositores brasileiros contemporâneos e várias músicas escritas especialmente para o grupo. 

O programa “Concertos UFRJ” pode também ser acompanhado ao vivo on line e no podcast (áudio sob demanda) da Roquette Pinto. O endereço é www.fm94.rj.gov.br e o contato pode ser feito pelo endereço eletrônico concertosufrj@musica.ufrj.br. 

Programação de Agosto

 – Dia 2 de agosto – Chopin por pianistas brasileiros 

O programa de estréia apresenta a música de Frèdèric Chopin (1810-1849) pelas mãos de pianistas brasileiros de diferentes gerações. 

• Estudo op. 10 no 3 com Nelson Freire
• Prelúdio op. 28 no 20 com João Elias Soares
• Mazurka op. 24 no 4 com Guiomar Novaes
• Noturno op. 72 no 1 com Guilherme Tomaselli
• Balada no 1 op. 23 com Jacques Klein
• Mazurca op. 24 no 1 com Silas Barbosa
• Valsa no 7 op. 64 no 2 com Antônio Guedes Barbosa
• Polonaise-Fantasia op. 61 no 7 com Luciano Magalhães
• Noturno op. 9 no 2 com Nelson Freire 

– Dia 9 de agosto – Carlos Gomes: Cortina Lírica 

Aproveitando a Semana de Aniversário da Escola de Música e o I Simpósio Internacional de Musicologia da UFRJ, cujo tema será a Ópera, o segundo programa será totalmente dedicado à obra de Carlos Gomes (1836-1896), um dos maiores compositores brasileiros do século XIX e principal representante de nosso romantismo musical. 

• Abertura da ópera Fosca – Orquestra Sinfônica da UFRJ; regência de Roberto Duarte.
• Ária “Mia Picirella” da ópera Salvator Rosa – Carol McDavit (soprano), Orquestra Sinfônica da UFRJ; regência de Ernani Aguiar.
• Ária “Di sposo di padre” da ópera Salvator Rosa – Maurício Luz (baixo), Orquestra Sinfônica da UFRJ; regência de Ernani Aguiar.
• Ária “Sol ch’io ti sfiori” da ópera Maria Tudor – Fernando Portari (tenor); Orquestra Sinfônica da UFRJ; regência de Ernani Aguiar.
• “Alvorada” – Prelúdio do Quarto Ato da ópera Lo Schiavo – Orquestra Sinfônica da UFRJ; regência de Roberto Duarte.
• Ária “Sogni d’amore” da ópera Lo Schiavo – Inácio de Nonno (barítono); Orquestra Sinfônica da UFRJ; regência de Ernani Aguiar.
• “Noturno” – Prelúdio do Terceiro Ato da ópera Condor – Orquestra Sinfônica da UFRJ; solo de oboé de José Francisco Gonçalves; regência de Ernani Aguiar.
• Aria “Era un tramonto d’oro” da ópera Colombo – Inácio de Nonno (barítono); Orquestra Sinfônica da UFRJ; regência de Ernani Aguiar.
• Hino ao Novo Mundo da ópera Colombo – Carol McDavit (soprano), Fernando Portari (tenor), Inácio de Nonno (barítono), Maurício Luz (baixo); Coro e Orquestra Sinfônica da UFRJ; regência de Ernani Aguiar. 

Programa 3 – Dia 16 de agosto – Modinhas cariocas 

O terceiro programa abordará dois gêneros que estão na gênese da nossa música popular: a Modinha e o Lundu, especialmente as canções de três compositores que viveram no Rio de Janeiro no alvorecer do século XIX. São eles Joaquim Manoel Gago da Câmera, Gabriel Fernandes da Trindade e Cândido Inácio da Silva. A interpretação é de Luciana Costa e Silva (mezzo-soprano), Marcelo Coutinho (barítono), Paulo da Mata (flauta), Marcus Ferrer (viola de arame) e Marcelo Fagerlande (cravo e direção musical). 

• Joaquim Manoel da Câmera – “Estas lágrimas”
• Joaquim Manoel da Câmera – “Se queres saber a causa”
• Gabriel Fernandes da Trindade – “Batendo a linda plumagem”
• Gabriel Fernandes da Trindade – “Quando não posso avistar-te”
• Cândido Inácio da Silva – “Lá no largo da Sé”
• Gabriel Fernandes da Trindade – “Graças aos ceos”
• Anônimo – “Si te adoro”
• Cândido Inácio da Silva – “Busco a campina serena”
• Cândido Inácio da Silva – “Hum só tormento d’amor”
• Gabriel Fernandes da Trindade – Adorei hum’alma impura”
• Joaquim Manoel da Câmera – “Triste Cousa”
• Joaquim Manoel da Câmera – “Desde o dia em que eu nasci”
• Joaquim Manoel da Câmera – “Roxa saudade”
• Joaquim Manoel da Câmera – “Ouvi montes”
• Joaquim Manoel da Câmera – “Vem cá minha companheira”
• Joaquim Manoel da Câmera – “Nestes Bosques”
• Joaquim Manoel da Câmera – “Porque me dises chorando” 

Programa 4 – Dia 23 de agosto – Radamés Gnattali: a música sem fronteiras 

O programa será dedicado ao compositor Radamés Gnattali abordando a sua música de concerto com referência na música popular. Radamés foi, entre os grandes compositores brasileiros do século XX, aquele melhor trasitou pelos mais diversos gêneros musicais com competência fora do comum, mostrando que, para ele, a música era, de fato, um território sem fronteiras. Serão apresentadas, entre outras, gravações históricas com o próprio compositor ao piano, acompanhando sua irmã Aída Gnattali, o saxofonista Sandoval e o Quarteto de cordas da UFRJ. 

• “Apanhei-te cavaquinho” de Ernesto Nazareth em arranjo para dois pianos de Radamés Gnattali – Aída e Radamés Gnattali (pianos).
• “Uma rosa para Pixinguinha – Radamés Gnattali (piano).
• Vaidosa no 1 – Radamés Gnattali (piano).
• Concerto no 4 para violão e orquestra – Laurindo Almeida (violão), Orquestra de Câmara de Los Angeles e regência de Elmer Ramsey.
• Noturno no 1 para quarteto de cordas e piano – Quarteto da UFRJ e Radamés Gnattali (piano).
• Brasiliana no 7 para saxofone e piano – Sandoval (saxofone) e Radames Gnattali (piano).
• Sinfonia Popular no 1 (I movimento) – Orquestra Petrobras Sinfônica e regência de Isaac Karabtchevsky. 

Programa 5 – Dia 30 de agosto – Violões da UFRJ 

Formado por oito instrumentistas, alunos da Escola de Música, o grupo Violões da UFRJ foi criado em 2003 e é coordenado pelo professor Bartholomeu Wiese. Após tournée de concertos na Espanha o Violões da UFRJ lança o seu primeiro CD com repertório inteiramente dedicado aos compositores brasileiros contemporâneos, com várias músicas escritas especialmente para o grupo. 

• Nicanor Teixeira – João Benta no Forró
• Adamo Prince – Brasileirinha
• Afonso Machado/Bartholomeu Wiese/Paulo Cesar Feital (arranjo: Tiago Machado) – Malemolente
• Marcus Ferrer – Ballet
• Afonso Machado/Luiz Moura (arranjo: Afonso Machado) – Soturno
• Paulo Cesar Botelho – Samba da Quarta-feira
• Marcelo Fortuna – Trio Característico (Bendito/Andança/Final)
• Rudá Brauns – Corrente
• Marcos Melo – Rio Antigo
• André Trindade Silva – Odair no Ernesto
• Márcio Camacho – Baião Carioca
• Elias Sobrinho/Fábio Neves/Júlio Morgado – Cordas Cariocas
• João Lyra/Nilton Rangel – Pedra Terra
• Henrique Annes – Terra Nova
• Francisco Mário (arranjo: Luiz D’Anunciação) – Ressurreição

Escola de Música estréia programa na Rádio Roquette Pinto

radio1A Escola de Música terá, a partir de agosto, um programa com uma hora de duração dedicado à música de concerto na Rádio Roquette Pinto FM (94.1). O programa, que se chama Concertos UFRJ, irá ao ar todas as segundas-feiras às 22 horas e trará uma programação variada com a participação de nossos docentes, discentes, técnicos e conjuntos, além de contar eventualmente com a participação de convidados especiais. Será um espaço privilegiado para a difusão da música de concerto através de gravações consagradas mas especialmente com gravações exclusivas feitas a partir de concertos ao vivo durante a temporada artística da Escola de Música. 

 O primeiro concerto irá ao ar no dia 02 de agosto e se chamará “Chopin por pianistas brasileiros” comemorando os 200 anos do compositor polonês. Ouviremos a música de Chopin por consagrados pianistas brasileiros de diferentes gerações como Guiomar Novaes, Jacques Klein, Antônio Guedes Barbosa e Nelson Freire. Ao lado deles apresentaremos a novíssima geração em gravações feitas ao vivo no “Tributo a Chopin” coordenado pelo professor Luiz Senise na Escola de Música da UFRJ em 27 de maio de 2010. Estarão presentes os jovens pianistas João Elias Soares, Guilherme Tomaselli, Silas Barbosa e Luciano Magalhães. 

Programa 1 – Dia 2 de agosto – Chopin por pianistas brasileiros 

O programa de estréia apresenta a música de Frèdèric Chopin (1810-1849) pelas mãos de pianistas brasileiros de diferentes gerações. 

• Estudo op. 10 no 3 com Nelson Freire
• Prelúdio op. 28 no 20 com João Elias Soares
• Mazurka op. 24 no 4 com Guiomar Novaes
• Noturno op. 72 no 1 com Guilherme Tomaselli
• Balada no 1 op. 23 com Jacques Klein
• Mazurca op. 24 no 1 com Silas Barbosa
• Valsa no 7 op. 64 no 2 com Antônio Guedes Barbosa
• Polonaise-Fantasia op. 61 no 7 com Luciano Magalhães
• Noturno op. 9 no 2 com Nelson Freire 

Programa 2 – Dia 9 de agosto – Carlos Gomes: Cortina Lírica

Aproveitando a Semana de Aniversário da Escola de Música e o I Simpósio Internacional de Musicologia da UFRJ, cujo tema será a Ópera, o segundo programa será totalmente dedicado à obra de Carlos Gomes (1836-1896), um dos maiores compositores brasileiros do século XIX e principal representante de nosso romantismo musical. 

• Abertura da ópera Fosca – Orquestra Sinfônica da UFRJ; regência de Roberto Duarte.
• Ária “Mia Picirella” da ópera Salvator Rosa – Carol McDavit (soprano), Orquestra Sinfônica da UFRJ; regência de Ernani Aguiar.
• Ária “Di sposo di padre” da ópera Salvator Rosa – Maurício Luz (baixo), Orquestra Sinfônica da UFRJ; regência de Ernani Aguiar.
• Ária “Sol ch’io ti sfiori” da ópera Maria Tudor – Fernando Portari (tenor); Orquestra Sinfônica da UFRJ; regência de Ernani Aguiar.
• “Alvorada” – Prelúdio do Quarto Ato da ópera Lo Schiavo – Orquestra Sinfônica da UFRJ; regência de Roberto Duarte.
• Ária “Sogni d’amore” da ópera Lo Schiavo – Inácio de Nonno (barítono); Orquestra Sinfônica da UFRJ; regência de Ernani Aguiar.
• “Noturno” – Prelúdio do Terceiro Ato da ópera Condor – Orquestra Sinfônica da UFRJ; solo de oboé de José Francisco Gonçalves; regência de Ernani Aguiar.
• Aria “Era un tramonto d’oro” da ópera Colombo – Inácio de Nonno (barítono); Orquestra Sinfônica da UFRJ; regência de Ernani Aguiar.
• Hino ao Novo Mundo da ópera Colombo – Carol McDavit (soprano), Fernando Portari (tenor), Inácio de Nonno (barítono), Maurício Luz (baixo); Coro e Orquestra Sinfônica da UFRJ; regência de Ernani Aguiar. 

Programa 3 – Dia 16 de agosto – Modinhas cariocas

O terceiro programa abordará dois gêneros que estão na gênese da nossa música popular: a Modinha e o Lundu, especialmente as canções de três compositores que viveram no Rio de Janeiro no alvorecer do século XIX. São eles Joaquim Manoel Gago da Câmera, Gabriel Fernandes da Trindade e Cândido Inácio da Silva. A interpretação é de Luciana Costa e Silva (mezzo-soprano), Marcelo Coutinho (barítono), Paulo da Mata (flauta), Marcus Ferrer (viola de arame) e Marcelo Fagerlande (cravo e direção musical). 

• Joaquim Manoel da Câmera – “Estas lágrimas”
• Joaquim Manoel da Câmera – “Se queres saber a causa”
• Gabriel Fernandes da Trindade – “Batendo a linda plumagem”
• Gabriel Fernandes da Trindade – “Quando não posso avistar-te”
• Cândido Inácio da Silva – “Lá no largo da Sé”
• Gabriel Fernandes da Trindade – “Graças aos ceos”
• Anônimo – “Si te adoro”
• Cândido Inácio da Silva – “Busco a campina serena”
• Cândido Inácio da Silva – “Hum só tormento d’amor”
• Gabriel Fernandes da Trindade – Adorei hum’alma impura”
• Joaquim Manoel da Câmera – “Triste Cousa”
• Joaquim Manoel da Câmera – “Desde o dia em que eu nasci”
• Joaquim Manoel da Câmera – “Roxa saudade”
• Joaquim Manoel da Câmera – “Ouvi montes”
• Joaquim Manoel da Câmera – “Vem cá minha companheira”
• Joaquim Manoel da Câmera – “Nestes Bosques”
• Joaquim Manoel da Câmera – “Porque me dises chorando” 

Programa 4 – Dia 23 de agosto – Radamés Gnattali: a música sem fronteiras

O programa será dedicado ao compositor Radamés Gnattali abordando a sua música de concerto com referência na música popular. Radamés foi, entre os grandes compositores brasileiros do século XX, aquele melhor trasitou pelos mais diversos gêneros musicais com competência fora do comum, mostrando que, para ele, a música era, de fato, um território sem fronteiras. Serão apresentadas, entre outras, gravações históricas com o próprio compositor ao piano, acompanhando sua irmã Aída Gnattali, o saxofonista Sandoval e o Quarteto de cordas da UFRJ. 

• “Apanhei-te cavaquinho” de Ernesto Nazareth em arranjo para dois pianos de Radamés Gnattali – Aída e Radamés Gnattali (pianos).
• “Uma rosa para Pixinguinha – Radamés Gnattali (piano).
• Vaidosa no. 1 – Radamés Gnattali (piano).
• Concerto no. 4 para violão e orquestra – Laurindo Almeida (violão), Orquestra de Câmara de Los Angeles e regência de Elmer Ramsey.
• Noturno no. 1 para quarteto de cordas e piano – Quarteto da UFRJ e Radamés Gnattali (piano).
• Brasiliana no. 7 para saxofone e piano – Sandoval (saxofone) e Radames Gnattali (piano).
• Sinfonia Popular no. 1 (I movimento) – Orquestra Petrobras Sinfônica e regência de Isaac Karabtchevsky. 

Programa 5 – Dia 30 de agosto – Violões da UFRJ

Formado por oito instrumentistas, alunos da Escola de Música, o grupo Violões da UFRJ foi criado em 2003 e é coordenado pelo professor Bartholomeu Wiese. Após tournée de concertos na Espanha o Violões da UFRJ lança o seu primeiro CD com repertório inteiramente dedicado aos compositores brasileiros contemporâneos, com várias músicas escritas especialmente para o grupo. 

• Nicanor Teixeira – João Benta no Forró
• Adamo Prince – Brasileirinha
• Afonso Machado/Bartholomeu Wiese/Paulo Cesar Feital (arranjo: Tiago Machado) – Malemolente
• Marcus Ferrer – Ballet
• Afonso Machado/Luiz Moura (arranjo: Afonso Machado) – Soturno
• Paulo Cesar Botelho – Samba da Quarta-feira
• Marcelo Fortuna – Trio Característico (Bendito/Andança/Final)
• Rudá Brauns – Corrente
• Marcos Melo – Rio Antigo
• André Trindade Silva – Odair no Ernesto
• Márcio Camacho – Baião Carioca
• Elias Sobrinho/Fábio Neves/Júlio Morgado – Cordas Cariocas
• João Lyra/Nilton Rangel – Pedra Terra
• Henrique Annes – Terra Nova
• Francisco Mário (arranjo: Luiz D’Anunciação) – Ressurreição 

Contato, sugestões e críticas: concertosufrj@musica.ufrj.br

Como registrar a sua música

Saiba o que precisa fazer para registrar suas músicas no registro no Serviço da Escola.

Documentação.

   Registro Autoral
 

   

Para registrar suas músicas, o/a(s) autor/a(es/as) devem endereçar pelo correio ou entregar presencialmente (de segunda a sexta-feira, das 10h às 15h):

(1) Formulário de Registro Autoral (disponível na página eletrônica da Escola de Música), 1 para cada música, em uma via, preenchido em letra de forma e assinado pelo/a(s) autor/a(es/as);

(2) Cópia da partitura da música com todas as páginas numeradas e assinadas pelo(s)/pela(s) autor(es)/autora(s). Veja aqui um exemplo de partitura. Para as músicas com letra é necessário enviar também uma cópia da letra;

(3) Comprovante de Pagamento: comprovante ORIGINAL de depósito bancário ou de transferência entre contas correntes, com o número de AUTENTICAÇÃO DO BANCO, no valorde R$15,00 (quinze reais) por música registrada. É possível efetuar o pagamento direto no caixano Banco do Brasil ou realizar transferência através de aplicativo de banco.

Para depósito direto no caixa ou transferência entre contas correntes, os dados são:

Banco do Brasil
Agência: 2234-9
Conta Corrente: 28826-8
CNPJ: 42.429.480-0001\50 (Fundação Universitária José Bonifácio)

Para transferência PIX, os dados são:

Banco do Brasil.
Agência: 2234-9.
Conta: 957.333-X.
Código identificador:156906 (digitar este no comentário ou obs.)
FUJB – CNPJ: 42.429.480-0001/50.
Obs:

 – o CNPJ não é a chave PIX, é necessário escolher a opção de Agência e Conta dentro do campo do PIX

– deve constar dados de agência, conta e CPF do(a) pagador(a) (impresso ou anotado no comprovante)

Endereço para envio do material presencialmente ou peloscorreios

Escola de Música da UFRJ
Serviço de Registro Autoral
Prédio Principal
Rua do Passeio, 98Lapa – RJ – CEP: 20.021-290

O Certificado de Registro

A música a ser registrada deve ser representada em notação musical, em uma partitura, para que suas ideias sejam publicáveis e documentáveis. Quando a solicitação é feita por correspondência, o Certificado de Registro é enviado por e-mail e pelos correios para oendereço anotado no Formulário de Registro, desde que todos os documentos exigidos estejamem conformidade com as normas. No caso de solicitação presencial, o certificado é emitido e impresso na hora ou é disponibilizado um protocolo para retirada em até 30 dias.

O Formulário de Registro

Para imprimir o formulário, clique aqui.

Os contatos para dúvidas e informações gerais podem ser feitos:

(1) Pelo e-mail registro@musica.ufrj.br;

(2) Por correio ou presencial no endereço:

Escola de Música da UFRJ
Serviço de Registro Autoral
Prédio Principal
Rua do Passeio, 98
Lapa – RJ – CEP: 20.021-290

Horário de atendimento: de segunda a sexta-feira, das 10h às 15h.

Perguntas frequentes

1. O Formulário pode ser assinado por procurador?
Sim. Nesse caso deve ser anexada ao Formulário uma cópia da procuração com firma reconhecida.

2. Autor menor de idade pode registrar sua música?
Sim. Nesse caso o/a responsável legal deverá anexar ao Formulário uma cópia do seu documento de identidade e do CPF.

3. Como registrar em partitura?
A partitura é a escrita musical que permite identificar e registrar a natureza sonora da música. Pode ser registrada a mão de forma manuscrita ou em qualquer software de partitura. O Musescore é uma opção de software completo e gratuito,sendo possível realizar o download no endereço:
aqui paraver um exemplo de partitura (obs: é apenas um exemplo, cada autor(a) deve ter a própria partitura de sua música).

4. Obra com movimentos registra como obra única?
Sim, se for um conjunto de músicas que integram uma obra só, como por exemplo uma suíte, sinfonia, ciclo e demais obras com movimentos ou partes, registra-se como obra única, desde que se especifique o título geral daobra e de cada movimento, recebendo, nesse caso, apenas um único número de registro. Por exemplo: Suíte I: I – título do movimento I; II – título do movimento II; III – título do movimento III;etc.