Série Talentos está de volta

Foto: Ana Liao
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Os espetáculos da série sempre a­trai­ram um bom público.

O setor artístico da Escola Música abriu inscrições para músicos interessados em se apresentar na Série Talentos UFRJ 2016 que estará de volta a partir de 13 de abril. A reedição do projeto, iniciado em 2007, envolve apresentações musicais nos diversos espaços da EM .

O setor artístico da Escola Música abriu inscrições para músicos interessados em se apresentar na Série Talentos UFRJ 2016 que estará de volta a partir de 13 de abril. A reedição do projeto, iniciado em 2007, envolve apresentações musicais nos diversos espaços da EM e, de abril a novembro, sempre às quartas-feiras, às 18h30 acontecerão recitais com programação musical diversificada – repertório de música coral, orquestral e de câmara com obras de períodos e estilos variados. Os recitais de formatura dos alunos serão programados dentro da série.

O projeto busca promover a interação da comunidade musical da EM com o público externo, consolidando a institucionalização das atividades de Extensão no âmbito da Escola. Seus objetivos primordiais são: contribuir para a formação profissional, cidadã e crítica dos alunos de graduação e de pós-graduação, mediante a sua participação em programas ou projetos; estimular a produção cultural na Escola e sua difusão; oferecer ao público carioca uma significativa mostra de produção artística da EM, pautada na função social da educação superior; e criar oportunidade para os músicos da Escola apresentarem ao público o trabalho em desenvolvimento.

A Série Talentos da UFRJ é dedicada exclusivamente a repertórios de música de câmara. A programação é organizada pelo Setor Artístico da Escola, responsável pela elaboração da agenda e gestão da produção e divulgação dos recitais ao longo do ano. A inscrição poderá ser feita pelos docentes, discentes e técnicos em formulário próprio, disponibilizado no site www.musica.ufrj.br, e enviada para talentosufrj@gmail.com até o dia 09 do mês anterior à apresentação.

O formulário de inscrição pode ser baixado ou consultado abaixo. Mais informações podem ser obtidas no setor artístico ou pelo telefoene (21) 2240-1441.

 

Formulário de Inscrição

 

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Regência Orquestral ganha nota máxima do MEC

Foto: Divulgação
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André Cardoso: sem uma boa orquestra não haveria um bom curso.

O curso de regência orquestral da Escola de Música (EM) foi recentemente avaliado pelo Ministério da Educação e recebeu conceito máximo, nota 5. Foi o primeiro curso da Escola de Música a ser avaliado com a nota máxima.

O curso de regência orquestral da Escola de Música (EM) foi recentemente avaliado pelo Ministério da Educação e recebeu conceito máximo, nota 5. Foi o primeiro curso da EM avaliado com nota máxima.

 

Não esquecendo os docentes de outros departamentos, especialmente, os de instrumentos, os de composição e, principalmente, sem esquecer a importância da base da orquestra composta por técnicos aos quais se juntam os alunos de instrumentos que formam a Orquestra Sinfônica da UFRJ, o resultado desta avaliação deve ser creditado ao trabalho desenvolvido com os mesmos objetivos e em conjunto pelos professores Ernani Aguiar e André Cardoso – afastado da Escola, desde julho de 2015 para assumir a Direção Artística do Theatro Municipal do Rio de Janeiro – e pelo professor de regência de banda, Marcelo Jardim, que não só se responsabiliza por algumas turmas de Regência Orquestral, como também divide com os dois outros regentes o trabalho na disciplina Prática de Orquestra.

  Fotos: Divulgação
 
   

 

Convém, contudo, informar que subjacente a este trabalho desenvolvido no dia-a-dia, por todos os citados, outros fatores foram determinantes para que esta importante mensuração e o que ela representa para a UFRJ fosse conferida a este curso da Escola de Música: planejamento; vontade política; e a implantação de uma grade curricular voltada e preocupada em especializar os alunos que chegavam à Escola com diferentes formações, interesses e diversificadas deficiências.

O planejamento data de 1998, ano em que André Cardoso e Ernani Aguiar entendendo que não haveria possibilidade de um bom curso de regência orquestral sem uma boa orquestra, traçaram um plano de desenvolvimento. Deste plano faziam parte: aumento no número de técnicos que compõem a base da orquestra; reforma curricular; e compra de equipamentos.

A vontade política se converteu em materialidade por decisão do então Reitor da UFRJ, Aloisio Teixeira, que, após exame do plano de desenvolvimento da orquestra a ele apresentado, autorizou a abertura de concursos para que fosse ampliada a base da orquestra que conta atualmente com 40 músicos.

A Reforma Curricular, concluída em 2009, foi formatada com um forte viés de conteúdo prático sem, entretanto, se descuidar de uma abordagem teórica sobre questões de ordem interpretativa em um repertório que é básico a todos os cursos de regência dos principais conservatórios e escolas de música do mundo. Mas, esclareceu o Maestro André Cardoso que este repertório foi adequado à realidade da Escola, visto que parte dos alunos chega a ela com deficiências que precisam ser superadas.

Para a compra dos equipamentos e instrumentos que servem e são utilizados por todo corpo docente e discente da Escola e não apenas aos músicos da Orquestra Sinfônica da UFRJ, o Maestro André Cardoso recorreu a Editais da FAPERJ e FUNARTE e, em 2014, a Reitoria da UFRJ, na gestão do Professor Carlos Levi, investiu na compra de diversos instrumentos, especialmente de sopros, harpa e percussão.

Um outro fator que contribuiu para que a Escola tenha sido agraciada com a nota máxima deve-se ao fato de os alunos egressos do Curso de Regência Orquestral, formados na UFRJ, estarem, de diversas formas, inseridos no restrito mercado de trabalho de regência, desenvolvendo bem suas carreiras.

Mesmo enfrentando condições adversas no que diz respeito às instalações físicas do Prédio I da Escola, onde aos alunos são ministradas as aulas de instrumentos e é ministrada a prática de orquestra, a soma de todos estes fatores foi, com certeza, decisiva para que os avaliadores do Ministério da Educação percebessem que o Curso de Regência Orquestral funciona, atende aos alunos, concede formação adequada, mesclando uma reflexão teórica com intensa atividade prática, realizada diretamente com a orquestra em concertos e óperas.

Master class com Miguel Proença na EM

Foto: Divulgação 
Miguel Proença, carreira internacional e experiência didática.

O pianista internacionalmente renomado Miguel Proença oferece na próxima quarta-feira, dia 28, master class na Escola de Música. O evento acontece às 16h no Salão Leopoldo Miguez. Inscrições no Setor Artístico da EM, Rua do Passeio, 98. Informações pelo telefone (21) 2240-1441 ou pelo e-mail artistico@musica.ufrj.br.

O pianista internacionalmente renomado Miguel Proença oferece na próxima quarta-feira, dia 28, master class na Escola de Música.

  Foto: Divulgação
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O evento acontece às 16h no Salão Leopoldo Miguez. Inscrições no Setor Artístico da EM, Rua do Passeio, 98. Informações pelo telefone (21) 2240-1441 ou pelo e-mail artistico@musica.ufrj.br.

Proença

Miguel Proença é um artista em permanente evidência no meio musical brasileiro e internacional. Saudado pelo público e pela crítica nos seus mais de 50 anos de carreira.

Aliando as atividades artísticas à acadêmica, foi professor convidado da Universidade de Música de Karlsruhe, Alemanha e professor-adjunto na Universidade do Estado do Rio de Janeiro, UERJ.

Foi diretor artístico do Teatro do SESI-RS.

Em abril de 2005 lançou a coletânea “Piano Brasileiro” pela gravadora Biscoito Fino, inaugurando o Selo Biscoito Clássico e que foi considerada pela UNESCO “Patrimônio da Música Brasileira”. Neste mesmo ano, Miguel Proença percorreu treze cidades brasileiras divulgando este trabalho em sua turnê “Piano Brasil”. Em 2006, iniciou a segunda fase desta turnê. Neste mesmo ano, juntamente com a atriz e cantora Bibi Ferreira, lançou o disco “Tango”, pelo Selo Biscoito Fino – escolhido como “Melhor Disco de Língua Estrangeira”, no Prêmio TIM de Música Brasileira.

De 2007 a 2010, a turnê “Piano Brasil” percorreu 134 cidades brasileiras, sempre divulgando a Coletânea do Piano Brasileiro. Dentro desse período, em 2008, realizou a turnê internacional, Piano Brazil in the World, iniciada com uma apresentação no Carnegie Hall, em New York além da participação em diversos Festivais na Europa.

Em 2011 participa da turnê “Alô Clássicos!” percorrendo cidades do interior do estado do RJ e realizando recitais comentados.

No ano de 2012, iniciou a turnê nacional “Piano Itinerante”. No mesmo ano lançou o CD triplo Pianíssimo, em comemoração aos seus 50 anos de carreira, reunindo seu vasto repertório internacional. Em 2013 deu continuidade à turnê “Piano Itinerante”.

Atualmente, Miguel Proença é diretor artístico e orientador do “Núcleo de Excelência Pianística” a convite da FAMES (Faculdade de Música do Espírito Santo).