Inscrições abertas para Solistas da OSUFRJ e da Orquestra de Sopros

Os interessados têm de 12 de novembro a 05 de dezembro para se candidatar ao tradicional Concurso para Solistas da Orquestra Sinfônica da UFRJ (OSUFRJ) e da Orquestra de Sopros da UFRJ. Podem participar da edição 2019 do certame apenas alunos do Curso de Bacharelado em instrumentos da Escola de Música da UFRJ (EM). 

  Foto: Eneraldo Carneiro
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  O harpista Gabriel Vieira, vencedor da edição 2017 do concurso, em apresentação com a OSUFRJ.

Estão sendo oferecidas quatro vagas para solistas com a OSUFRJ e duas para a Orquestra de Sopros. Os solistas poderão participar no máximo três vezes. Com objetivo de fomentar um maior número de intérpretes, os alunos que se apresentaram no ano passado não poderão se candidatar este ano.

Após ler o regulamento o candidato deve imprimir a ficha de inscrição e entregá-la, preenchida, Sala das Orquestras (sala 110, Prédio I), com declaração de seu professor de instrumento, autorizando-o a participar do concurso, currículo vitae e uma cópia da obra a ser apresentada em versão com acompanhamento de piano. Não será permitida a participação sem autorização por escrito de seu professor de instrumento.

No caso de concertos com mais de um solista, todos deverão ser alunos da EM e autorizados pelos respectivos professores.

As provas estão marcadas para o dia 7 de dezembro, às 12h, no Salão Leopoldo Miguez, e a obra escolhida pelos candidatos deverá ter a duração de cerca de 30 minutos e se adequar às possibilidades técnicas das orquestras. O resultado do certame será divulgado no dia 8.

Os instrumentistas escolhidos para solistas serão aproveitados de acordo com a programação das orquestras, comprometendo-se a participar em data e local decididos pela direção das orquestras e se responsabilizarão pelo fornecimento das partes orquestrais em quantidade suficiente para a realização do concerto, caso não haja no arquivo da orquestra ou na Biblioteca Alberto Nepomuceno (BAN) da Escola de Música.

A comissão julgadora será composta por um número ímpar de professores e técnicos da EM, que não tenham alunos concorrendo. Poderá fazer também parte dela um músico convidado. As decisões são irrecorríveis.

SERVIÇO
Sala das Orquestras. Sala 110, Prédio I da Escola de Música. Rua do Passeio 98, Centro. Rio de Janeiro.

Festival Brasil-Alemanha promove 11º edição

O Festival Internacional Brasil-Alemanha ocorrerá de 01 a 16 de setembro com distintas agendas para cada curso, e é resultado de uma parceria de sucesso entre três instituições: a Escola Superior de Música de Karlsruhe (Hochschule für Musik de Karlsruhe), a Escola de Música da UFRJ e o Instituto Villa-Lobos da UNIRIO. O financiamento para a vinda dos professores da Alemanha se dá sob os auspícios do Deutscher Akademischer Austausch Dienst (DAAD) — órgão de Intercâmbio Acadêmico do Governo alemão. 

Inscrições

   Reprodução
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  Professor Will Sanders com alunos em edição passada do Festival.
   
  Acesse aqui o formulário online de inscrição.
   

As inscrições para o Festival são gratuitas e estão abertas até o início de cada curso, através do formulário disponibilizado nas páginas da EM/UFRJ, UNIRIO, PROMUS e no facebook da EM/UFRJ (@musicaufrj). A oferta de vagas é direcionada para os seguintes cursos de oboé, com Thomas Indermüller; viola, com Fabio Marano; violoncelo, com Bernhard Lörcher, piano, com Michael Uhde e Roberto Domingos, instrução para canto, com Holger Spek, educação musical e preparação vocal, com Stephan Hoffmann, trompa e música de câmara com Will Sanders e correpetição de Xiayi Yiang; e a prática de banda sinfônica, com Will Sanders. E um curso adicional de piano contemporâneo, com a participação de Markus Stange.

Serão também ofertadas master classes, no dia 6 de setembro, das 12h às 14h, com os músicos da Orquestra Filarmônica de Dresden, em turnê pela América do Sul, Heike Janicke (violino), Christina Biwank (viola), Benedikt Hübner (contrabaixo), Daniel Bäz (fagote), Björn Kadenbach (trompete) e Matthias Franz (trombone). Os master classes são resulado de uma parceria com a Dell’Arte Soluções Culturais, responsável pela vinda dos músicos.

Músicos da Junge Deutsche Philharmonie, que realiza também turnê pela América Latina, participarão de atividades de música de câmara. Dirigida pelo britânico Jonathan Nott, a orquestra, criada em Frankfurt em 1974, reúne mais de 100 componentes entre 18 e 28 anos.

Cursos

Com a coordenação geral dos professores Marcelo Jardim (EM/UFRJ) e João Luiz Areias (IVL-UNIRIO), e de Werner Schrieter e Michael Uhde (Karlsruhe), o festival proporciona aperfeiçoamento musical para alunos e profissionais do Brasil e da América-Latina, com professores da Alemanha, e conta ainda com o apoio dos professores da UNIRIO Lilia Justi, Hugo Pilger, Dhyan Toffolo, Luis Carlos Justi, Carol McDavid, Ingrid Barancosky e da EM/UFRJ Ronal Silveira, Philip Doyle, Aloysio Fagerlande e Tiago Carneiro.

Para os inscritos que efetivamente participarem de 80% das atividades do curso escolhido, haverá certificado. Não será dado declaração de participação diferente do certificado, e o festival não se responsabiliza pelo transporte, hospedagem ou alimentação dos alunos. Os interessados devem preencher o formulário online.

As dúvidas e outras informações poderão ser encaminhadas para o e-mail , ou através da secretaria do IVL/UNIRIO (tel.: 2542-3312) ou Setor Artístico da EM/UFRJ (tel.: 2240-1441).

Ao todo estão previstos 11 cursos, em 10 modalidades, conforme programação mo final da matéria.

Concertos e recitais

Como já tradicional esta edição programou dois concertos no Salão Leopoldo Miguez. Dia 10, às 19h, a para interpretar, sob a regência de Will Sanders,  peças de Etienne-Nicolas Mehul e Lois Spohr.

Está confirmado também para o dia 04, às 18h, um recital de piano com Michael Uhde, docente da Escola Superior de Música de Karlsruhe, na Sala da Congregação. 

 

CURSOS OFERECIDOS NO INSTITUTO VILLA-LOBOS DA UNIRIO
Oficina/curso Professor convidado Professor coordenador Período em setembro Local Sala/Horário Obs.
Viola Fabio Marano Dyan Toffolo 2 a 7 UNIRIO A definir Horário individual marcadao com o professor
Piano Roberto Domingos Ingrid Barankosvky 1 a 8 UNIRIO A definir Horário individual marcadao com o professor
Formação vocal Ed. Musical Stephan Hoffmann Lilia Justi 3 a 8 UNIRIO A definir Definir sala
Violoncelo Bernhard Lörcher Hugo Pilger 2 a 6 UNIRIO A definir Horário individual marcadao com o professor
Orientação vocal  singing instruction Holger Speck Carol MacDavid 9 a 15 UNIRIO A definir Haverá concerto ao final do curso
Oboé Thomas Indermühle Luis Carlos Justi 6 a 11 UNIRIO A definir Horário individual marcadao com o professor
Piano e Música Contemporânea Markus Stange   9 a 16 UNIRIO A definir Horário individual marcadao com o professor

 

CURSOS OFERECIDOS NA ESCOLA DE MÚSICA DA UFRJ
Oficina/curso Professor convidado Professor coordenador Período em setembro Local Sala/Horário Obs.
Piano Michael Uhde Ronal Silveira 31/8 a 7/9 EM/UFRJ A definir Horário individual marcadao com o professor
Co-repetição Piano Xiayi Yiang   6 a 11 EM/UFRJ A definir Acompanhamento aos alunos e professores
Prática de Banda Sinfônica Will Sanders Marcelo Jardim 27/8, 31/8   3 a 6 10 EM/UFRJ SHO (18h-21h) 27/8  a 3/9 SLM, 4 a 6 10: 17h ensaio Concerto no dia 10, às 19 horas
Trompa Tiago Carneiro
Philip Doyle
4 a 16 Sala da Congregação 9:00-12:00 Horário individual marcadao com o professor
Música de câmara Tiago Carneiro
Aloysio Fagerlande
3 a 11 Sala da Congregação 14:00-17:00 Concerto no dia 11, às 18:30 horas

 

MASTER CLASSES NA ESCOLA DE MÚSICA DA UFRJ E UNIRIO
Master Class Professor convidado Professor coordenador Período em setembro Local Sala/Horário Obs.
Violino Heike Janicke A definir 6 EM/UFRJ 12:00-14:00
A definir
Alunos ativos a serem definidos (indicação)
Viola Christina Biwank A definir 6 EM/UFRJ 12:00-14:00
A definir
Alunos ativos a serem definidos (indicação)
Contrabaixo Benedikt Hübner Valéria Guimarães 6 EM/UFRJ 12:00-14:00
Sala de Contrabaixo
Alunos ativos a serem definidos (indicação)
Fagote Daniel Bäz Aloysio Fagerlade 6 EM/UFRJ 12:00-14:00
Sala de Fagote
Alunos ativos a serem definidos (indicação)
Trompete Björn Kadenbach Leandro Soares 6 EM/UFRJ 12:00-14:00
Sala de Trompete
Alunos ativos a serem definidos (indicação)
Trombone Matthias Franz João Luiz Areias 6 UNIRIO 12:00-14:00
Sala de Trombone
Alunos ativos a serem definidos (indicação)

 

PROFESSORES

Bernhard Lörcher, violoncelo
Natural de Freiburg, desde muito jovem atuou em orquestras juvenis por toda a Europa. Estudou em Karlsruhe com o Prof. Martin Ostertag e completou sua formação em música de câmara em Viena, com o Quarteto Alban Berg e o Trio Haydn de Viena. Participou de vários grupos camerísticos e em diversos festivais de música, com concertos em toda a Europa. Em 1994, foi vencedor do primeiro prêmio no concurso Mendelssohn, em Berlim. Desde 1999, atua como violoncelista da Filarmônica de Stuttgart, e desde 2001 como violoncelista principal, na mesma orquestra. Veio ao Brasil pela primeira em 2006, e desde então tem atuado no país como professor, palestrante e solista em vários festivais e cursos.

Fabio Marano, Viola
Natural de Roma, fez sua formação musical no Conservatório de Santa Cecília. De 1993 a 1997 estudou com o professor Rainer Schmidt, na Academia de Música de Würzburg, onde graduou-se. Fez parte da Orquestra Sinfônica de Nuremberg, de 1995 a 1998. Foi membro do Quarteto Pellegrini, de 1999 a 2014. Colaborou com diversos outros grupos, tais como o Ensemble Modern de Frankfurt, a Musikfabrik de Colônia, a SWR Orquestra Sinfônica de Baden Baden, a Sinfônica de Freiburg, a Sinfônica da Rádio de Hesse. Desde 2016, faz parte do Collegium Novum Zürich. De 1997 a 2006 foi professor na Academia de Música de Würzburg, em viola e desde 2003 é professor na Academia de Música de Karlsruhe. 

Holger Speck, canto
Fundador e diretor artístico do Ensemble Vocal Rastatt e Les Favoritos. Desenvolveu uma sólida reputação internacional destacando-se pelo carisma e conhecimento musical. Participa regularmente de importantes festivais, se apresentando em salas de concerto como a Festspielhaus Baden-Baden, Filarmônica de Mulhouse, Handel Festival Karlsruhe, Festival Europeu de Música de Stuttgart, Schwetzingen Festival, Festival Europeu de Música da Igreja Schwabisch Gmund, e Rhein Vokal Festival. Foi ganhador de prêmios em concursos nacionais e internacionais, com o Vocal Ensemble Rastatt. Suas numerosas gravações receberam aclamação internacional. Atualmente é professor na Universidade de Música de Karlsruhe.

Michael Uhde, piano
Iniciou seus estudos musicais com seu pai, Jürgen Uhde. Estudou com Carl Seemann, na Universidade de Freiburg (Alemanha) e com Bruno Canino, em Milão. Como solista realizou concertos em toda a Europa, EUA e Brasil. Como camerista apresentou-se com os mais variados conjuntos europeus, entre eles “Schumann-Duo” com o violinista Antonio Pellegrini e com o grupo “Schumann-Ensemble”, e na música contemporânea com o “Ensemble 13 Baden-Baden” e “Ensemble Recherche” de Freiburg. Michael Uhde é atualmente professor catedrático de piano e vice-reitor da Universidade de Música de Karlsruhe. Ministra regularmente cursos de interpretação em vários conservatórios e universidades em cidades como Aarhus, Tromsö, Helsinke, Esbjerg, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, São Paulo, Curitiba e Goiania.

Roberto Domingos, piano
Brasileiro, completou seus estudos de piano com Henriqueta Duarte, na Faculdade de Música e Artes do Paraná. Com bolsas de estudo recebidas do DAAD e o CNPq, Domingos fez pós-graduação na Universidade de Música de Karlsruhe com Fany Solter e Dinorah Varsi. Estudou no Conservatório Tchaikovsky, em Moscou, com Rudolf Kehrer. Tornou-se pianista associado na Escola de Música de Karlsruhe, em 1993, e desde 1999 ativamente na Academia. Além de seu trabalho empenhado na universidade, participa regularmente de seminários e master classes, tanto em Alemanha quanto no exterior, e tem sido um membro do júri em vários concursos de piano. Em 2007 foi nomeado professor de piano na Universidade de Música de Karlsruhe por suas realizações e seu trabalho meritório

Stephan Hoffmann, formação vocal e educação musical
Estudos em Ensino na Escola Básica, Canto, Educação Musical, Regência como disciplina principal, Diploma de Professor de Música. Professor de Música na Hilda-Gymnasium em Pforzheim desde 1985, Professor convidado na Escola Superior de Música de Karlsruhe, responsável pela direção coral e técnicas de afinação do coro desde 1986. Membro da Associação Alemã dos Pedagogos de Canto. Formação ainda em “Professor de Movimentos”. O Prof Hoffmann, além de altamente qualificado tem experiências múltiplas no ensino e prática da música como, por exemplo, no contexto da “Saúde do professor em Baden-Württemberg”: Palestras sobre o tema “Quando a voz não afina”, de 2006 a 2007 nos presídios de Freiburg, Stuttgart, Karlsruhe e Tübingen. Em Karlsruhe: “O que fazer se a voz não afina – se o som permanece preso na garganta?”. “Treinamento vocal como auxiliar no desenvolvimento da personalidade dos alunos”. Cursos na Escola Superior de Música de Karlsruhe: “Som da voz e estresse diário”; “Nossa voz falada – espelho de sentir-se bem e garantia de motivação dos alunos”; “A coluna dorsal: proteção do corpo e da respiração”, entre outros. O professor abordará em suas aulas assuntos de suas especialidades e se interessa por discutir a realidade do ensino da música nas escolas de música brasileiras com os participantes. 

Thomas Indermühle, oboé
Natural de Berna, na Suiça. Estudou com Heinz Holliger, na Academia Estadual de Música de Freiburg, e com Maurice Bourgue, em Paris. Foi principal oboísta na Orquestra de Câmara Holanda, em Amsterdam e na Filarmônica de Rotterdam. Em 1974, foi ganhador do primeiro prêmio no concurso internacional, em Praga, e venceu, em 1976, o Concurso de Música ARD Internacional, em Munique. Tem se apresentado como solista em quase todos os países europeus, EUA, Canadá, Japão, Coréia e Austrália. Tem atuado constantemente com o “Ensemble Couperin”, bem como regente. Desde 1984 atua como professor no Conservatório de Zurique, e desde 1989 atua como professor de oboé na Universidade de Música de Karlsruhe.

Markus Stange, piano e música contemporânea
Markus Stange estudou piano com Jürgen Uhde em Stuttgart, Roland Keller em Luebeck, František Rauch e Valentina Kamenikowa em Praga, e fez master classes com Ditta Pasztory- Bartók e Aloys Kontarsky. Atuou em inúmeros concertos na Europa, EUA, Canadá, México, Brasil, Gana, Coréia do Sul e Japão como solista, com música de câmara, sendo solista ou acompanhador. Atuou ativamente com música contemporânea, tendo feito numerosas estreias mundiais, em colaboração com Karlheinz Stockhausen, Gyorgy Ligeti, George Crumb, Peter Eötvös e muitos outros compositores da vanguarda musical. Se apresentou em festivais internacionais como solista, pianista de grupo e especialista em música contemporânea, como Eurocentric Toronto, Schwetzinger Festspiele, Bienal de Munique, Musica Strassbourg. Fez concertos com as principais orquestras e grupos da Europa: a Filarmônica de Berlim, Orquestra Sinfónica da Rádio da SWR Stuttgart e a Hessischen Rundfunks, em diversas produções de rádio, CD, DVD, na Alemanha e no exterior. Deu master classes nos EUA, Japão, Coreia do Sul, Canadá, Noruega, Itália, Gana e Ucrânia, no passado, Gnessin- Academia em Moscou e na UFRJ Rio de Janeiro. Markus Stange é professor de piano e música de câmara na Musikhochschule Karlsruhe. Em 2008 ele foi o iniciador e diretor artístico dos mesmos dois festivais: o Internacional Messiaen Semana Neustadt na Rota do Vinho em 2008 e do Festival “Messiaen 100” da Academia de Música de Karlsruhe para o 100º aniversário do compositor.

Will Sanders, trompa
Natural de Venlo, na Holanda. Estudou trompa em Maastricht com H.Crüts e E. Penzel. Participou da Orquestra de Jovem na União Europeia. Atuou na Orquestra Nacional de Opera de Mannheim, na Orquestra Sinfônica de Baden/Baden, e na Orquestra Sinfônica da Rádio de Baviera. De 1992 a 1997 foi solista do Festival de Bayreuth. Colaborou com as principais orquestras alemãs dirigidas pelos mais conceituados maestros, tendo sido músico convidado da Orquestra Filarmônica de Viena. Atuou sob a direção de grandes nomes da regência como Claudio Abbado, Lorin Maazel, Georg Solti, Marins Janssons, James Levine e Daniel Baremboin, entre outros. Em 1999 começou a ministrar as disciplinas de trompa e música de câmara como professor catedrático da Escola Superior de música de Karlsruhe. Atualmente é professor de trompa na Escola Superior de Música de Karlsruhe.

Master Classes

Heike Janicke, violino
Spalla da Filarmônica de Dresden desde 1995. Ela estudou em sua cidade natal de Dresden com Heinz Rudolf e Gustav Schmahl, seguida por master classes com Josef Suk, Max Rostal e Yehudi Menuhin, bem como o exame de solista com Wolfgang Marschner. Ganhou competições internacionais, de modo que o Concurso de Música em Genebra em 1985, quando a competição Kreisler Fritz em Graz em 1987, “Georg Kulenkampff” em Colônia, “Carl Nielssen” em Odense e “Zino Francescatti” em Marselha em 1989. De 1991 a 1993 Heike Janicke foi membro da Filarmônica de Berlim e, em 1993, ela atuou com a London Symphony Orchestra (assistente de líder) e trabalhou com a Orquestra de Câmara da Europa e da Academia de St. Martin-in-the-Fields. Fez concertos como solista e spalla de música de câmara levou-a para muitos países da Europa, América e Ásia. Hoje, dedica-se ao solo, especialmente em tarefas de música de câmara em vários grupos com amigos em festivais internacionais e dá masterclasses. Em 1996, ela fundou o Trio de Cordas Filarmônicas de Dresden com dois colegas, com quem vem percorrendo diversos países. Heike Janicke toca um violino de Giovanni Grancino (Milão) de 1722.

Christina Biwank, viola
Nasceu em Bietigheim-Bissingen (Württemberg, Alemanha). Teve como professores Emile Cantor, Hariolf Schlichtig, David Takeno, Wolfram Christ, Atar Arad, Thomas Riebl e outros. Recebeu o Prêmio de “Kulturkreis der Deutschen Wirtschaft” por sua interpretação do Concerto de Viola de Bartók. Foi membro do „Sächsische Staatskapelle Dresden“ e desde 1998 detém a 1ª posição de viola principal na “Dresdner Philharmonie“. Celebrada pelo público e crítica, Christina Biwank apresentou a primeira apresentação alemã do Concerto para Viola por Adnan Saygun em 2002 com Vogtland-Philharmonie Reichenbach e com o Bielefelder Philharmoniker. Com o pianista austríaco Christoph Berner, ela está fortemente comprometida com o repertório para Viola e Piano; um CD com obras de Robert Schumann, Benjamin Britten e Rebecca Clarke foi lançado em 2005. Desde 2004, Christina Biwank é professora de estudos de Viola e Orquestra na Hochschule für Musik „Carl Maria von Weber“ em Dresden.

Benedikt Hübner, contrabaixo
Primeiro contrabaixista solo da Filarmônica de Dresden, orquestra em que está desde 2007, e professor de contrabaixo na Academia de Música “Carl Maria von Weber” Dresden. Estudou com Achim Beyer, Frithjof M. Grabner, Esko Laine e Duncan McTier. Laureado de várias competições internacionais, ia. 2º Prémio e Prémio do Público no Concurso Internacional Johann Matthias Sperger Ludwigslust 2004 e 1º Prémio no Concurso Internacional de Música Markneukirchen 2005. De 2009-2014, lecionou na Universidade de Música e Artes Cênicas de Leipzig, desde 2012 na Dresden Musikhochschule. No período de inverno 2015/16 Benedikt Hübner foi nomeado professor de contrabaixo na Academia de Música “Carl Maria von Weber” Dresden. Ao mesmo tempo, ele continua sendo o primeiro contrabaixista solo da Filarmônica de Dresden.

Daniel Bäz, fagote
Estudou o fagote com Mario Hendel e Georg Klütsch. Depois de uma primeira posição permanente no Robert Schumann Philharmonie Chemnitz, Daniel Baz se tornou o principal fagotista da Orquestra Filarmônica de Dresden desde 2008. Numerosos turnês com esta orquestra levaram-no a grandes partes da Europa, às Américas do Norte e do Sul e ao Leste da Ásia. Além disso, ele é um convidado bem-vindo nas principais orquestras sinfônicas alemãs como a Gewandhaus Orchestra Leipzig, o Konzerthaus Orchestra Berlin ea NDR Elbphilharmonieorchester Hamburgo. Como solista ele colabora regularmente com a Philharmonic Chamber Orchestra Dresden. Além de seu trabalho na orquestra e solista Daniel Bäz é apaixonado pela prática da música de câmara. É membro fundador do quinteto de sopros Ménage à cinq, com quem se tornou bolsista do German Music Council e participante do “52. Concertos da Seleção Federal Jovens Artistas “foi. Daniel Bäz também é muito ativo na área de educação musical e promoção de jovens talentos, e como parte de “freakquency – Filarmônica para Famílias e Escolas” e desde o verão de 2016 como palestrante na Orquestra Federal da Juventude.

Björn Kadenbach, trompete
Recebeu suas primeiras lições de trompete em Helmstedt com Gheorghe Herdeanu. Após a formatura, ele começou como aluno júnior com Matthias Höfs em Hamburgo, onde estudou totalmente a partir de 2003. Durante seus estudos, ele recebeu um ano Erasmus na Escola de Música e Teatro de Guildhall, em Londres, e no Conservatório de Oslo. Ele deve sugestões importantes a Tobias Füller e Malte Burba. Ele foi apoiado pela bolsa Masefield de Alfred-Töpfer Stiftung F.V.S. e uma bolsa de estudos da Fundação Oscar e Vera Ritter. Depois de trabalhar para a Filarmônica de Bremen e a Orquestra Filarmônica da cidade hanseática de Lübeck, Björn Kadenbach é membro da Filarmônica de Dresden desde 2011.

Matthias Franz, trombonne
Nasceu em Pfaffenhofen an der Ilm, onde recebeu suas primeiras lições no tenor horn, aos 9 anos e aos 16 ele aprendeu trombone. Em 2000, alcançou o primeiro prêmio na competição nacional »Jugend musiziert«. Outros prêmios, como o Kulturförderpreis da cidade de Pfaffenhofen, motivaram-no a estudar trombone na Escola Superior de Música de Munique, com Wolfram Arndt. Durante seus estudos, ele foi estagiário na Hofer Symphoniker e no Theatre Coburg, ganhou experiência orquestral e outros. na Orquestra da Juventude Federal, no Teatro Lübeck e na Orquestra Sinfônica de Munique. Em 2006, ele recebeu um contrato temporário como trombone solo na Filarmônica de Jena. Pouco tempo depois, ele se juntou à Niederbayerische Philharmonie em Passau como trombone solo. Com seu quinteto de metais “Contra Brass Munich”, ele chegou em 2009 no 1º Prêmio Internacional de Competição Jan Koetsier. Desde 2009 é o trombone principal da Orquestra Filarmônica de Dresden.

PROFESSORES COORDENADORES (IVL-UNIRIO E EM/UFRJ)

Viola, Fabio Marano
Professor responsável: Dhyan Toffolo
Contato: dhyanlucas@gmail.com

Violoncello – Bernhard Lörcher
Professor responsável: Hugo Pilger
Contato: hugopilger@gmail.com

Formação vocal – Educação Musical – Stephan Hoffmann
Professora responsável: Lilian Justi
Contato: liliajusti@yahoo.com.br

Singing Instruction – Holger Speck
Professor responsável: Carol Mcdavit
Contato: carol.mcdavit@gmail.com

Oboe – Thomas Indermühle
Professor responsável: Luis Carlos Justi
Contato: lcjusti@gmail.com

Piano, música contemporânea – Markus Stange
Professor responsável: Ingrid Barancosky
Contato: ingridbarancoski@uol.com.br

Piano – Roberto Domingos
Professor responsável: Ingrid Barancosky
Contato: ingridbarancoski@uol.com.br

Piano – Michael Uhde
Professor responsável: Ronal Silveira
Contato:

Trompa – Will Sanders
Professor responsável: Philip Doyle
Contato: p.doyle@terra.com.br

Prática de Banda Sinfônica – Will Sanders
Professor responsável: Marcelo Jardim
Contato:

Prática de Música de Câmara para sopros
Professor responsável: Philip Doyle e Aloysio Fagerlande
Contato: p.doyle@terra.com.br
Contato: aloysiofagerlande@yahoo.com.br

Master Class Dell’Arte- trombone Dresden Philharmoniker
João Luiz Areias
Contato: jlareias@uol.com.br

Talentos UFRJ seleciona para recitais na Sala Guiomar Novaes

TALENTOS UFRJ, tradicional série de concertos que ressalta a pluralidade da produção artística dos alunos da Escola de Música (EM), abriu processo seletivo para organização de recitais a serem realizados no Espaço Guiomar Novaes da Sala Cecília Meireles. As inscrições vão até 23 de março. Podem participar alunos e grupos do Curso de Bacharelado em instrumentos e canto da EM. Os recitais acontecem entre os dias 3 e 5 de julho, para o primeiro semestre, e 23 e 25 de outubro, para o segundo semestre.

Talentos UFRJ, tradicional série de concertos que ressalta a pluralidade da produção artística dos alunos da Escola de Música (EM), abriu processo seletivo para organização de recitais a serem realizados no Espaço Guiomar Novaes da Sala Cecília Meireles. As inscrições vão até 23 de março. 

Podem participar alunos do Curso de Bacharelado em instrumentos e canto da EM, individualmente ou na forma de grupos camerísticos. Os recitais acontecem entre os dias 3 e 5 de julho, para o primeiro semestre, e 23 e 25 de outubro, para o segundo semestre. 

No caso de proposta com mais de um componente, estes deverão ser prioritariamente alunos da Escola. É possível a inclusão de técnicos-administrativos e ex-alunos nos grupos, desde que minoritariamente. É vedada, porém, a participação de docentes. 

As inscrições deverão ser realizadas no Setor Artístico. Os interessados deverão apresentar a ficha de inscrição, devidamente preenchida; uma declaração de anuência do professor; o currículo resumido de cada participante; e o programa do recital, com indicação da minutagem das obras, que deverão ter a duração total de cerca de 20 minutos. 

Os candidatos aprovados, com seus respectivos recitais, serão programados na Série Talentos UFRJ na Sala Guiomar Novaes, de acordo com o planejamento da série. 

A prova de seleção será realizada no dia 28 de março às 14h, no Salão Leopoldo Miguez, e constará da apresentação das obras do programa proposto. A comissão organizadora do Processo Seletivo é formada pela direção da EM e pelo conselho departamental. A comissão julgadora, indicada pela comissão organizadora, será composta por docentes da instituição e por músicos convidados. 

O resultado do processo seletivo será divulgado no dia 2 de abril, a partir das 14h, neste site. O regulamento da seleção, a ficha de inscrição e o modelo da declaração do docente podem ser consultados no box a seguir. 

SERVIÇO
O Setor de comunicação da Escola de Música fica no prédio principal da Escola de Mpusica, Rua do Passeio, 98 – Lapa. Telefone: (21) 2240-1441. E-mail: artistico@musica.ufrj.br

 

 

DOCUMENTOS DA SELEÇÃO

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Edição 2017-18: Concurso solistas da OSUFRJ e da Orquestra de Sopros

Foto: Ana Liao
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Sempre uma boa oportunidade para se destacar e ganhar experiência.

Os interessados têm de 9 de outubro ao dia 1o de dezembro para se candidatar ao já tradicional Concurso para Solistas da Orquestra Sinfônica da UFRJ (OSUFRJ) e da Orquestra de Sopros da UFRJ. Podem participar da edição 2017-2018 do certame apenas alunos do Curso de Bacharelado em instrumentos da Escola de Música da UFRJ (EM).

Os interessados têm de 9 de outubro ao dia 1o de dezembro para se candidatar ao já tradicional Concurso para Solistas da Orquestra Sinfônica da UFRJ (OSUFRJ) e da Orquestra de Sopros da UFRJ. Podem participar da edição 2017-2018 do certame apenas alunos do Curso de Bacharelado em instrumentos da Escola de Música da UFRJ (EM). 

Estão sendo oferecidas quatro vagas para solistas com a OSUFRJ e duas para a Orquestra de Sopros. Os solistas poderão participar no máximo três vezes. Com objetivo de fomentar um maior número de intérpretes, os alunos que se apresentaram no ano passado não poderão se candidatar este ano.

Após ler o regulamento o candidato deve imprimir a ficha de inscrição e entregá-la, preenchida, no Setor Artístico da Escola, Rua do Passeio, 98, 1o andar, com declaração de seu professor de instrumento, autorizando-o a participar do concurso, currículo vitae e uma cópia da obra a ser apresentada em versão com acompanhamento de piano. Não será permitida a participação sem autorização por escrito de seu professor de instrumento.

No caso de concertos com mais de um solista, todos deverão ser alunos da EM e autorizados dos respectivos professores.

As provas estão marcadas para o dia 6 de dezembro, às 17h, no Salão Leopoldo Miguez, e a obra escolhida pelos candidatos deverá ter a duração de cerca de 30 minutos e se adequar às possibilidades técnicas das orquestras.

Os instrumentistas escolhidos para solistas serão aproveitados de acordo com a programação das orquestras, comprometendo-se a participar em data e local decididos pela direção das orquestras e se responsabilizarão pelo fornecimento das partes orquestrais em quantidade suficiente para a realização do concerto, caso não haja no arquivo da orquestra ou na Biblioteca Alberto Nepomuceno (BAN) da Escola de Música.

A comissão julgadora será composta por um número ímpar de professores e técnicos da EM, que não tenham alunos concorrendo. Poderá fazer também parte dela um músico convidado. As decisões são irrecorríveis.

 

Inscrições abertas para Concurso de Composição Minerva

Foto: Reprodução
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Marisa Rezende, compositora homenageada este ano pelo certame.

A Escola de Música (EM) instituiu o Concurso de Composição Minerva com objetivo de apoiar a produção de obras para os corpos estáveis da instituição. As inscrições vão de 08 de agosto à 31 de outubro. A homenageada este ano é a compositora Marisa Rezende. O certame se destina aos alunos de graduação da EM com matrícula ativa.

A Escola de Música (EM) acaba de instituir o Concurso de Composição Minerva com objetivo de apoiar a produção de obras para os corpos estáveis da instituição. As inscrições vão de 08 de agosto à 31 de outubro. A homenageada este ano é a compositora Marisa Rezende.

 

 

Marisa Rezende

 

Nascida no Rio de Janeiro, Marisa Rezende é compositora e pianista, com mestrado e doutorado realizados na Universidade da California, e pós-doutorado na Universidade de Keele, Inglaterra. Foi professora titular de Composição da EM/UFRJ entre 1987 e 2002, instituição na qual fundou o Grupo Música Nova, responsável por mais de cem estréias do repertório brasileiro contemporâneo . Participa ativamente dos principais eventos de música contemporânea brasileiros, tendo obras suas gravadas e executadas também no exterior, como no Festival “Sonidos de las Americas”, do Carnegie Hall, na Tribuna Internacional de Compositores da Unesco,e no Festival Brasilianischer Musik, de Karlsruhe. Tem composto obras encomendadas para diversos projetos do CCBB, e para o Festival Música Nova de São Paulo/Santos e trabalhado com artistas plásticos em instalações multimídia. Recebeu em 1999 a Bolsa Vitae de Artes, da qual resultou o espetáculo “O (In)dizível” e em 2003, teve sua obra “Veredas” encomendada e estreada pela OSESP, sob regência de John Neschling. Em 2005, escreveu “Avessia”, como parte das comemorações pelos 40 anos da Sala Cecília Meireles, estreada pela OSB, sob regência de Sílvio Barbato. Em 2008 compôs “Viagem ao vento”, uma homenagem ao Jardim Botânico, como encomenda de Joâo Guilherme Ripper pelas comemorações dos 200 anos da chegada da Família Real ao Brasil, projeto da Sala Cecília Meireles, estreada pela OSB sob regência de Alex Klein.

O certame se destina exclusivamente aos alunos de graduação da EM com matrícula ativa. A primeira edição incentiva obras para a Orquestra de Sopros da UFRJ. Edições posteriores apoiarão também as modalidades “coro misto a cappella” e “orquestra sinfônica”.

Cada concorrente poderá inscrever uma única obra, que deverá ter duração de 5 a 8 minutos e se adequar à formação estipulada pelo regulamento.

As inscrições serão realizadas online. Os interessados devem encaminhar o  do concurso, junto com a partitura da peça em formato PDF (tamanho A3).

A premiação consiste na execução da obra pela Orquestra de Sopros da UFRJ. Serão selecionadas, no máximo, três peças, sem indicação de colocação, que integrarão o programa de um dos concertos da temporada de 2018.

O concurso será coordenado por uma comissão de dois professores, um do Departamento de Composição e outro do Departamento de Música de Conjunto, que avaliarão se as inscrições atendem às normas do regulamento. A Comissão Julgadora, composta de cinco membros, designados pelos Departamento de Composição e pelo Departamento de Música de Conjunto, apreciará os trabalhos até 30 de novembro. Após essa data serão divulgadas as obras selecionadas.

 

Dúvida e demais questões devem ser encaminhadas para o e-mail concursominerva@musica.ufrj.br.

 

 

Regulamento do Concurso

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Fábio Zanon conversa com alunos da EM

Foto: Reprodução
Zanon, um dos maiores violonistas contemporâneos, estará dia 9 na EM.

A Escola de Música recebe na próxima sexta-feira, 9 de junho, o renomado violonista Fábio Zanon para um bate-papo com alunos da Escola de Música (EM). OO encontro, que acontece às 20h na Sala da Congregação, é uma iniciativa do Núcleo de Estudos do Violão (NEV/UFRJ) e do Programa de Pós-Graduação da Escola de Música (PPGM).

A Escola de Música recebe na próxima sexta-feira, 9 de junho, o renomado violonista Fábio Zanon para um bate-papo com alunos da Escola de Música (EM). O encontro, que acontece às 20h na Sala da Congregação, é uma iniciativa do Núcleo de Estudos do Violão (NEV/UFRJ) e do Programa de Pós-Graduação da Escola de Música (PPGM).

Fábio Zanon (51) é reconhecido internacionalmente como um dos grandes violonistas da atualidade. Sua atividade como instrumentista, escritor, regente, professor e comunicador tem contribuído para uma mudança da percepção do violão no circuito da música de concerto. Estudou música com seu pai, teve entre seus mestres Antonio Guedes, Henrique Pinto, Edelton Gloeden e Michael Lewin, e recebeu forte influência de Julian Bream, durante seus anos de estudo em Londres.

Zanon vencedor de dois dos maiores concursos internacionais de violão em 1996, o “Tárrega”, na Espanha, e o GFA, nos EUA. Foi agraciado também com o Prêmio Moinho Santista em 97, Prêmio Carlos Gomes em 2005, Prêmio Bravo! em 2010 e indicado para o Grammy Latino em 2011. O violonista é Fellow e Visiting Professor da Royal Academy of Music em Londres desde 2008. Tocou nos maiores teatros e festivais e à frente de importantes orquestras em mais de 40 países.

 

estrela SERVIÇO
Escola de Música da UFRJ. Rua do Paseio, Rua do Passeio, 98, Lapa – Rio de Janeiro – RJ, CEP: 20.021-290

Intercâmbio com Universidade de Lund seleciona alunos da EM

Foto: Reprodução
Universidade de Lund
Prédio principal da Universidade de Lund, Suécia.

Fundada em 1666 e uma das mais prestigiadas da Europa a Universidade de Lund, Suécia, está oferecendo duas bolsas de intercâmbio (de setembro a dezembro deste ano) para alunos da Escola de Música (EM). Os interessados têm até 30 de maio para se candidatar.

Fundada em 1666 e uma das mais prestigiadas da Europa a Universidade de Lund, Suécia, está oferecendo duas bolsas de intercâmbio (de setembro a dezembro deste ano) para alunos da Escola de Música (EM). Os interessados têm até 30 de maio para se candidatar. 

  Foto: Reprodução
 
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  Baixe aqui a ficha de inscrição.

Podem se inscrever alunos da graduação (licenciatura e bacharelado) e mestrandos do Programa de Pós-graduação Profissional em Música (PROMUS), informa Bartholomeu Wiese, diretor do Departamento de Cordas Dedilhadas e um dos responsáveis pelo contato com a instituição sueca.

– Fomos procurado em 2016 pelos professores suecos Lars Andersson e Sven Kristersson, que vieram ao Brasil conhecer a Escola de Música. Neste mesmo ano viajamos, eu e Paulo Sá, professor de bandolim, à Suécia para estabelecer os termos do acordo de intercâmbio e conhecer a Academia de Música de Malmo (Musikhögskolan i Malmö) da Universidade de Lund, em especial sua infraestrutura para ensino e práticas musicais.

A iniciativa, acrescenta, conta com o apoio do programa sueco Linnaeus-Palme, que promove troca de saberes entre diversos países e cobrirá as passagens aéreas de ida e volta e oferecerá duas bolsas de custeio aos aprovados na seleção. Como contraparte, a EM receberá dois alunos daquela instituição.

Além de fluência em inglês, os interessados devem preencher uma ficha de inscrição, que pode ser baixada aqui, e entregá-la no Setor Artístico. E, em um envelope, anexar um CD com a gravação em vídeo de performance instrumental ou vocal, sem cortes, em suporte audiovisual no formato MP4, com no máximo 10 minutos de duração. A escolha da obra é livre.  Dúvidas e mais informações com os professores Paulo Sá (paulo_sa@musica.ufrj.br) e Bartholomeu Wiese (bartholomeuwiese@hotmail.com).

– Penso que a oportunidade de vivenciar, durante um semestre, a prática e o ensino musical em uma instituição europeia, que existe desde o século XVII, é algo muito enriquecedor, destaca Wiese. A cada semestre serão selecionados dois candidatos, complementa.

SERVIÇO
Setor de Comunicação da Escola de Música da UFRJ. Rua do Paseio, Rua do Passeio, 98, Lapa – Rio de Janeiro – RJ, CEP: 20.021-290. Tel (21) 2221-7382

 

Rafael Ruiz, Hors Concours

Rafael Ruiz, estudante da Escola de Música da UFRJ, acabou de ser laureado como Hors Concours, no Concurso Souza Lima em São Paulo. Essa foi a 25a edição do concurso, que pela primeira vez outorgou a distinção. Ruiz venceu, entre outros certames, o Concurso Nacional de Piano e Canto de Câmera da UFRJ na categoria piano.

Rafael Ruiz

Rafael Ruiz é natural de Manhuaçu, Minas Gerais, iniciou seus estudos nesta cidade, transferindo-se mais tarde para Belo Horizonte, onde esteve sob orientação da professora Junia Canton. Atualmente frequenta o curso de bacharelado em Piano da Escola de Música da UFRJ, na classe do professor Luiz Senise. Tem participado de importantes festivais de música e de masterclasses ministradas por renomados pianistas, como Ricardo Castro, Sofya Gulyak, Michael Uhde, no Brasil, e com Boris Berman, Josep Colom e Luiz de Moura Castro, em Portugal.

É detentor de 14 prêmios em concursos nacionais de piano, destacando-se dentre eles o 1º lugar no VI Concurso Nacional de Piano Lorenzo Fernandez, em Montes Claros; o 1º lugar no I Concurso Nacional de Piano Casa da Música, em Porto Alegre; 1° lugar no I Concurso Nacional de Piano e Canto de Câmara da UFRJ, no Rio de Janeiro. Como premiação de concursos, foi solista da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, Orquestra Sinfônica da UFRJ e Orquestra Sinfônica Jovem de Goiás, sob a regência de Roberto Tibiriçá, André Cardoso e Katarine Araújo. Na Europa, apresentou-se em concerto transmitido pela rádio Antena 2 Portuguesa durante a XVIII Semana Internacional de Piano em Óbidos, e em recital no Festival del Golfo, na Itália.

Personalidade aliada à técnica

Foto: Divulgação
Liduino Pitombeira, compositor e docente da Escola de Música.

Explicou Liduino Pitombeira, premiado compositor e um dos docentes do Departamento de Composição da Escola de Música da UFRJ que, no caminho do aprendizado da produção de obras musicais é comum o fato de os discentes se depararem com algumas dificuldades.

Explicou Liduino Pitombeira, premiado compositor e um dos docentes do Departamento de Composição da Escola de Música da UFRJ que, no caminho do aprendizado da produção de obras musicais é comum o fato de os discentes se depararem com algumas dificuldades.

  Foto: Divulgação
 
  Pitombeira com alunos, após recital.
  AutoreS e peças – MAX KÜHN, Suíte para quinteto de sopros; FREDERICO MARQUES, Divergências; CLAUDIA USAI, Duas Paixões; ADRIEL VITURINO, Pedrosa; LUCAS CHABOUDET, Commedia dell Arte; DANIEL MUSSATTO, Danças de Arstotzka; BRUNO SOUZA, Desprovidos de Alcunha, e LENNON BARBOSA, Bad Cage.

 

Concatenar fragmentos musicais, compostos a partir de referenciais teóricos e estéticos, dando origem a uma peça inteira; combiná-los; sentir como uma parte junto à outra está soando em termos de suas relações contrapontísticas e harmônicas; verificar se a obra foi realmente concluída; se precisa ser alongada; se os gestos iniciais soam abruptos; se suas partes constituintes estabelecem uma conexão coerente; são, entre outras, complexidades que se fazem presentes durante o processo de planejamento e criação.

Superadas estas complexidades, outras ganham vida no momento em que a peça musical se desloca da partitura para a vivência instrumental, porque é nesta etapa que surgem as dificuldades técnicas de execução. Ou seja, trechos difíceis ou mesmo impossíveis de serem executados, trechos que não soam como se esperava que soassem etc.

E nada diferente destas dificuldades descritas aconteceu durante o processo de criação das oito peças musicais compostas por Max Kühn, Frederico Marques, Claudia Usai, Bruno Souza, Adriel Viturino, Lucas Chaboudet, Daniel Mussatto e Lennon Barbosa, alunos do terceiro período da disciplina de Composição , da Classe de Liduino Pitombeira, quando ainda cursavam o primeiro período da disciplina.

Mas, durante a etapa das respectivas vivências instrumentais e posteriores estréias mundiais, realizadas no dia 9 de maio do ano em curso, em um dos concertos da Série Talentos da Escola de Música da UFRJ, o caminho percorrido por estes alunos, que Liduino adjetiva de excelentes, foi contemplado com uma valiosa parceria com o Quinteto Lorenzo Fernandez.

Ao retornar à Escola de Música, depois de já estabelecido no mercado fonográfico, para junto aos citados alunos experienciar a vivência instrumental das obras por eles compostas e depois interpretá-las, o Quinteto Lorenzo Fernandez, de sopros de madeira, que é decorrente do trabalho do professor Aloysio Fagerlande, em Práticas Interpretativas, tornou evidente que seus componentes não se distanciaram de uma característica singular da Escola de Música da UFRJ.

Essa característica reside no fato de ser a Escola detentora de uma grande capacidade de performances musicais que ganham materialidade em grupos instrumentais e vocais estáveis, com os quais todos aqueles que recebem a formação acadêmica da Escola de Música da UFRJ têm a oportunidade de ajustar, aprimorar e concretizar o caminho da produção e formação artística.

E em acordo ao compositor e professor Liduino, esta grande capacidade da Escola de Música em muito tem contribuído para a formação de seus alunos, uma vez que ela possibilita que, a cada semestre letivo, ele trabalhe com seus discentes da disciplina de Composição, objetivando uma formação instrumental, com uma linha de instrumentos.

Nesse sentido, no segundo semestre letivo de 2015, seus alunos produziram obras para o Quinteto de Metais da UFRJ, coordenado pelo professor David Alves, que serão apresentadas ao grande público neste segundo semestre de 2016. E no primeiro período letivo de 2016, os discentes trabalharam com o Grupo de Saxofones, coordenado pelo professor Pedro Bittencourt, e com um Duo de Percussão, recentemente estabelecido na Escola de Música por Tiago Calderano e Pedro Moita.

Na entrevista, Liduino chamou a atenção para um interessante fato: mesmo utilizando um único texto que concedeu aos seus alunos o suporte teórico para trabalhar com os materiais pós-tonais, de certa forma inseridos na linha da Segunda Escola de Viena, o resultado foi concretizado em obras de estilos totalmente diversos, numa precisa demonstração de que as respectivas personalidades dos autores se sobrepõem a uma mesma fonte e ficam impressas nas composições.

Série Talentos marca presença em julho com três espetáculos

Foto: Divulgação
Adriel Viturino promete hora e dez de pu­ra a­ção na bateria.

Com uma agenda cheia de espetáculos interessantes e capaz de agradar os mais variados públicos, a Série Talentos programou três recitais para o mês de julho. Dia 13, o projeto Africanias apresenta um programa dedicado a Francisco Mignone. Dias 20 e 27, sobem ao palco, respectivamente, o pianista Lucas Lopes e o baterista Adriel Viturino.

A Com uma agenda cheia de espetáculos interessantes e capaz de agradar os mais variados públicos, a Série Talentos programou três recitais para o mês de julho. Dia 13, o projeto Africanias apresenta um programa dedicado a Francisco Mignone. Dias 20 e 27, sobem ao palco, respectivamente, o pianista Lucas Lopes e o baterista Adriel Viturino. Com entrada franca, todos os eventos acontecem às 18h30 na Escola de Música (EM). Os dois primeiros na Sala da Congregação, o último no Salão Leopoldo Miguez.

 

  Foto: Ana Liao
 
  Andre Adour coordena recital-palestra dedicado às africanias na obra de Francisco Mignone.

Criada em 2007 a Série Talentos da UFRJ privilegia o repertório de câmara. São recitais e concertos que acontecem sempre as quartas-feiras e apresentam uma programação diversificada e de períodos e estilos diversos. O projeto promove a interação da comunidade musical da Escola com o público externo, consolidando as atividades de extensão da instituição, criando oportunidades para seus jovens músicos apresentarem o trabalho que estão desenvolvendo.

Recitais

A apresentação do dia 13 é uma das ações do projeto Africanias. No espetáculo, sob formato de recital-palestra, serão apresentadas e discutidas 12 obras para canto e piano de Francisco Mignone. Coordenado pela professora Andrea Adour, Africanias na música vocal brasileira e a relação Brasil-África faz parte da linha de pesquisa em musicologia do Programa de Pós-Graduação em Música da UFRJ (PPGM). A iniciativa, que integra pós-graduação, graduação e extensão, promove, entre outras iniciativas, recitais com intuito de divulgar a presença africana na música brasileira. Entre seus objetivos está a elaboração de um importante vocabulário de termos africanos e africanias presentes na música vocal brasileira. A ideia é auxiliar os intérpretes na execução desse repertório, muitas vezes mal compreendido por causa do desconhecimento das expressões e tradições que o cercam, e chamar atenção para o grande número de canções que fazem uso desse léxico.

  Fotos: Divulgação
 
  Adriel Viturino, repertório escrito para baterista performer modern.

Lucas Lopes, orientando do professor Luis Senise, oferece no dia 26 um recital de piano que destaca peças de Scarlatti, Mozart, Marlos Nobre, Villa-Lobos e Rachmaninoff. Natural de Niterói, iniciou seus estudos no Centro de Estudo e Iniciação Musical dessa cidade, sob orientação de Ernesto Hartmann. No Conservatório Brasileiro de Música do Rio de Janeiro, estudou com o professor Ronal Silveira. Atualmente frequenta o curso de bacharelado da EM. Tem se apresentado em diversos auditórios e participado de festivais e masterclasses ministrados por Fábio Luz, Luca Chiantore, Richard Steinbach, Roberto Domingos, Roderigo Robles de Medina. Em 2014, ficou em 2º lugar no 18º Concurso Nacional de Piano Arnaldo Estrella, em Juíz de Fora (MG), onde obteve também o prêmio de Melhor Peça Moderna.

Uma semana depois, Adriel Viturino realiza uma performance de percussão. Viturino é baterista, compositor, arranjador e destaca-se pela capacidade de improvisação. Cursa o 5º período do curso de Bacharelado em Composição e promete uma “uma overdose de bateria” para o público.

– Classifico o evento como OverDrum. Será uma hora e dez de pura ação na bateria, esse é o lema. É para quem curte solo de bateria com música. Será um evento com alto-astral, moderno e virtuosístico. O repertório é exclusivamente escrito para o baterista performer modern. Todos os compositores, com exceção, do Sidão Pires são estrangeiros. É uma pequena homenagem a meus amigos Overs na composição para bateria.

Um dos seus principais focos, informa o músico, é colaboração com pesquisadores instrumentistas com intuito de explorar estilos e gêneros musicais atuais. Vitorino tem várias participações em musicais e shows, assim como atuações como performer. Integra o grupo de pesquisas Mus Mat, que se dedica à aplicação de modelos matemáticos na música.

 

 

AFRICANIAS EM MIGNONE
COORDENAÇÃO, professora Andrea Adour
Sala da Congregação
13 de julho, 18h30

Programa

Música: Francisco Mignone (1897-1986)
Cantiga

Texto: Manuel Bandeira (1938)
Voz: Priscila Bastos

Assombração (1934)
Texto: Sybika
Voz: Bruna Figueiredo

A Bonequinha de Seda (1936)
(Canção das mães pretas)
Texto: Narbal Fontes
Voz: Luisa Lima

Canto dos Negros (1934)
Texto: Sybika
Voz: Leon Hansen

Festa na Bahia (1953)
Texto: Ribeiro Couto
Voz: Juliana Sampaio

Berimbau (1942)
Texto: Manuel Bandeira
Voz: Maria Gerk

Quizomba (extraído do bailado “Maracatú do Chico Rei”) (1932)
Texto: Recolha
Voz: Elaine Cristina

As Treis Pinta (1941)
Texto: Meton de Alencar
Voz: Cícero Pires

Cantos de Obaluaiê (d´aprés les motfs des négres “nagô”) (1934)
Texto: Recolha
Voz: Crislaine Hildebrandt

Desafio (1942)
Texto: Manuel Bandeira
Voz: Marcelo Coelho

A Coieita (1937)
Texto: Francisco Mignone
Voz: Vivian Fróes

D. Janaína (1933)
Texto de Manuel Bandeira
Voz: Guilherme Moreira

Piano: Viviane Sobral

 

RECITAL DE PIANO
Lucas Lopes
Sala da Congregação
Dia 20 de julho, 18h30

Aluno da classe do prof. Luis Henrique Senise

Domenico Scarlatti
Sonata K.213 em Ré menor
Sonata K.1 em Ré menor

Alexander Scriabin
Poemas Op. 69 nº 1 e 2
Poemas Op. 32 nº 1 em Fá sustenido maior e nº 2 em Ré maior

Francisco Mignone
Estudos Transcendentais V – A menina dos cabedelos cor de graúna
Estudos Transcendentais VI – Sacy

Amaral Vieira
Toccata

Vieira Brandão
Estudo nº 1

Franz Liszt
Estudo de Concerto nº 1 – Murmúrios da Floresta
Estudo de Concerto nº 2 – Dança dos Gnomos
Vallée d’Obermann (Anos de Peregrinação)

 

RECITAL DE BATERIA
Adriel Felipe Viturino da Silva
Salão Leopoldo Miguez
26 de julho,18h30

Olivier Contat
16 Barbes

Khirye Tyler Blacksuitmusic
Morning Rush

John Scofield
Blue Matter

Gergo Borlai
Matthew Garrison

Sidão Pires
Brazuqueando

Hunter Jr
Drum Track

Damani Rhodes
Synthetic Fusion Grab N’Go

Chad Wackerman
Scream

Randy Walman
Leave it to beaver

Olivier Contat
Ouch Boud

Damani Rhodes
Seven

Improviso de Bateria
Com convidado(s) surpresa e outro(s) instrumento(s)