Robert Schumann em “Concertos UFRJ”

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Robert Schumann (1810 – 1856)
Pegando carona nas comemorações do bicentenário de nascimento de Robert Schumann (1810 – 1856), a décima-segunda edição de Concertos UFRJ foi dedicada à obra do compositor, uma das expressões mais originais do romantismo alemão.


 

 

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Ouça aqui o programa: 

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Toda segunda-feira, às 22h, tem “Concertos UFRJ” na Roquette Pinto FM. Sintonize 94,1 ou acompanhe pela internet!
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  {magnify}images/stories/noticias/estatuaschumann800.jpg|Estátua de Schumann em Zwickau{/magnify}Estátua de Schumann em Zwickau, a cidade natal do compositor.

Pegando carona nas comemorações do bicentenário de nascimento de Robert Schumann (1810 – 1856), a décima-segunda edição de Concertos UFRJ foi dedicada à obra do compositor, uma das expressões mais originais do romantismo alemão. Personalidade criativa, inovadora e arrebatada, mas padecendo de um imenso desconforto com o mundo – estigma que assinalará grande parte dos escritores, artistas e intelectuais de sua geração.

 

Robert Schumann nasceu em 1810 na cidade de Zwickau, Saxônia, Alemanha, no seio de uma família ilustrada – seu pai era livreiro e editor. Desde cedo manifestou ambições musicais e literárias e o ambiente artístico que desfrutou na infância foi fundamental para suas futuras atividades como compositor, editor e crítico musical. A literatura sempre foi para Schumann uma fonte de estímulo, especialmente autores como Shakespeare, Goethe, Hoffman, Schiller e Heine. Sua inspiração literária não se manifestou, porém, na forma da música de programa, como em Berlioz, mas na busca de uma integração perfeita entre texto poético e música – o que se observa nos seus ciclos de canções e faz dele legítimo herdeiro de Schubert.

 

O compositor dedicou ao piano parte importante de sua produção mais criativa.  Ela é resultado tanto de sua fértil inventividade melódica como dos sólidos conhecimentos da técnica do instrumento adquiridos com Friedrich Wieck, um severo professor que havia transformado sua filha, Clara, por quem Schumann acabará se apaixonando perdidamente, em grande virtuose do piano.

 

Apesar de um atribulado romance, das oscilações frequentes de humor de Schumann e da ferrenha oposição do pai de Clara, casaram-se em 1840 após uma desgastante batalha judicial. Os primeiros anos de matrimônio são os mais criativos e prolíficos de sua atividade como compositor e os mais felizes de sua vida.

 

Aos poucos, entretanto, as sombras da doença mental que acabará por consumi-lo descem. Nomeado regente de orquestra em Düsseldorf em 1850, a instabilidade o impede de desempenhar plenamente suas funções, culminando, quatro anos depois, com uma séria crise emocional, na qual o compositor se atira ao Reno, com intensão de pôr fim à vida. Resgatado, foi internado no asilo de Endenich, próximo da cidade.

 

Schumann falece em 29 de julho de 1856 sem se recuperar e com apenas 46 anos de idade.

 

Apresentado por André Cardoso, regente e diretor da Escola de Música da UFRJ (EM), toda segunda-feira, às 22h, Concertos UFRJ é resultado de uma parceria da Escola de Música (EM) com a Rádio Roquette Pinto (FM 94,1). O programa pode ser acompanhadas on line ou por meio do podcast (áudio sob demanda) da Roquette Pinto (FM 94,1). Contatos através do endereço eletrônico: concertosufrj@musica.ufrj.br.

 

Programação de Outubro

 

 

– Dia 4 de outubro – Violão na UFRJ: 30 anos

 

Traremos o violão novamente como personagem principal de nosso programa em razão do aniversário de 30 anos do curso da UFRJ, que foi fundado em 1980 pelo professor Turíbio Santos. Para comemorar a data a Escola de Música organizou um grande evento que ocupará durante toda a semana as salas de concertos da Escola com inúmeros convidados brasileiros e estrangeiros e que são considerados alguns dos maiores violonistas da atualidade.

 

• Fábio Zanon – Allegro da Sonata em Lá menor BWV 1003 de Bach.
• Fábio Zanon – Choros no. 1 de Villa-Lobos.
• Carlos Perez – Gueya de Julio Sagreras.
• Carlos Perez – Estilos Criollos nos. 1 e 2 de Julio Sagreras.
• Pablo Marquez – Duas canções tradicionais argentinas: El Mimao e Zamba.
• Gerard Abiton – Fiesta da Sonatina Meridional de Manuel Ponce.
• Gerard Abiton – Zapateado das Três peças Espanholas de Joaquim Rodrigo.
• Turíbio Santos – Concerto de Aranjuez de Joaquim Rodrigo com a Orquestra da Ópera de Montecarlo e a regência de Cláudio Scimone.

 

– Dia 11 de outubro – Choro em concerto.

 

Será abordado o choro, mas não o tradicional, aquele que é reconhecido como uma das mais representativas manifestações musicais da cultura carioca. Serão apresentadas obras nas quais diferentes compositores brasileiros utilizaram os procedimentos característicos do choro em suas composições de câmara e sinfônicas.

 

• Heitor Villa-Lobos – Choros no. 3 “Pica-Pau” com o Coro da OSESP, Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo e a regência de John Neschling.
• Francisco Mignone – Valsa-Choro no. 5 para piano com Francisco Mignone ao piano.
• Camargo Guarnieri – Choro para piano e orquestra com o pianista Caio Pagano como solista da Orquestra Sinfônica Nacional Tcheca e a regência de Paul Freenan.
• Radamés Gnattali – Último movimento (choro) da Brasiliana no. 13 para violão solo com o violonista Vitor Gaberlotto.
• Heitor Villa-Lobos – Choros no. 5 “Alma Brasileira” com a pianista Cristina Ortiz.
• Edino Krieger – Choro para flauta e cordas com o flautista Luis Fernando Sieciechowicz e da Orquestra de Câmara Villa-Lobos.
• Cláudio Santoro – Choro para saxofone e orquestra com Vinícius Macedo (saxofone), acompanhado pela Orquestra Sinfônica da UFRJ e a regência de Helder Trefzger em gravação realizada em concerto no Festival Villa-Lobos em 23 de novembro de 2009 na Sala Cecília Meireles.

 

Programa 12 – Dia 18 de outubro – Bicentenário de Robert Schumann

 

Uma homenagem ao bicentenário de nascimento do compositor Robert Schumann, que assim como Chopin é comemorado em todo o mundo em 2010 com execuções de suas obras mais importantes, e considerado o compositor que melhor representa o romantismo alemão.

 

• Canção Widmung (Dedicação) op. 25 no. 1 sobre texto do poeta Friedrich Rückert com o barítono Bryn Terfel e Malcolm Martineau ao piano.
• “Marcha dos Davidsbündler contra os Filisteus”, último número do “Carnaval” op. 9 de Robert Schumann com a pianista Guiomar Novaes.
• Träumerei das “Cenas Infantis” com o pianista Heitor Alimonda.
• Quatro canções de “Frauenliebe und leben” (O amor e a vida de uma mulher), com texto do poeta Adelbert Von Chamisso na interpretação do soprano Anne Sofie Von Otter, tendo ao piano Bengt Forsberg.
• Adágio e Allegro op. 70 para violoncelo e piano com o violoncelista David Finckel e a pianista Wu Han.
• Primeiro movimento da Sinfonia no. 3 “Renana” na versão do maestro Günter Wand e da Orquestra Sinfônica da Rádio do Norte Alemão.
• Primeiro movimento do Concerto para piano em lá menor op. 54 com o pianista Murray Perahia, a Orquestra Filarmônica de Berlim e a regência de Claudio Abbado.

 

Programa 13 – Dia 25 de outubro – Homenagem a Ernani Aguiar

 

Um dos mais importantes compositores brasileiros da atualidade, o maestro Ernani Aguiar completa 60 anos em plena atividade. Estudou composição com o maestro César Guerra-Peixe e violino com Paulina D’Ambrosio. Estudou também no Conservatório Cherubini, na cidade de Florença, na Itália. É atualmente professor de regência e prática de orquestra da Escola de Música da UFRJ e membro da Academia Brasileira de Música.

 

• Terceiro movimento da Sonatina para piano no. 1 com a pianista Ruth Serrão.
• “Tempo de frevo” das Meloritmias no. 4 para violino solo com a violinista Ludmila Vinecka.
• “Música a três” para duas clarinetas e fagote com o trio formado pelos clarinetistas José Botelho e José de Freitas e o fagotista Aloysio Fagerlande.
• Quatro Momentos no. 2 para cordas com a Orquestra de Câmara do Sesi Minas.
• “Instantes” no. 2 para cordas com a Orquestra de Câmara do Sesi Minas.
• Primeiro movimento do Concertino para flautim e cordas com a Orquestra de Câmara de Moscou, Raffaele Trevisani na flauta e a regência de Roberto Duarte.
• Salmo 150 para coro com o Madrigal de Brasília e a regência de Emílio de César.
• Cantata de Natal – Coros “Tolite portas” e “Laetentur caeli” com o Coral dos Canarinhos de Petrópolis, a Orquestra Sinfônica da UFRJ e a regência de Marco Aurélio Lischt.
• Sinfonietta Prima com a Orquestra Petrobras Pró-Música e a regência de Armando Prazeres.


Choro em concerto

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Serenata (1959), Portinari
O choro é tema da décima-primeira edição de Concertos UFRJ, programa que vai ao ar toda segunda-feira, às 22h, numa parceria da Escola de Música (EM) da UFRJ com a Rádio Roquette Pinto (FM 94,1).
 

 

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Ouça aqui o programa: 

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Toda segunda-feira, às 22h, tem “Concertos UFRJ” na Roquette Pinto FM. Sintonize 94,1 ou acompanhe pela internet!
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O choro é tema da décima-primeira edição de Concertos UFRJ, programa que vai ao ar toda segunda-feira, às 22h, numa parceria da Escola de Música (EM) da UFRJ com a Rádio Roquette Pinto (FM 94,1). Considerado a primeira manifestação musical urbana tipicamente brasileira, acabou influenciando compositores dedicados ao campo da música de concerto que fizeram uso de procedimentos característicos do gênero em composições sinfônicas e de câmara.

 

Os primeiros conjuntos de choro surgiram nas últimas décadas do séc. XIX no Rio de Janeiro, antiga capital do Brasil, nas biroscas do bairro Cidade Nova e nos quintais dos subúrbios cariocas. Era então visto como uma forma própria, digamos, “abrasileirada”, de executar ritmos estrangeiros populares àquela época, como o xote, a valsa e principalmente a polca; além, claro, dos batuques e lundus.

 

O nome pelo qual acabou conhecido deve-se ao caráter plangente da música que esses pequenos conjuntos faziam. Entretanto, apesar da denominação, o ritmo é em geral agitado e alegre, caracterizado pelo virtuosismo e improviso dos instrumentistas.

 

Heitor Villa-Lobos (1887–1959) será o primeiro compositor brasileiro a chamar atenção para o gênero que, desde jovem, o atraia de uma forma muito especial. Fascínio que o levou a frequentar os círculos dos “chorões” escondido dos pais, que consideravam aquele ambiente marginal.  Entre 1920 e 1929, como consequência desse envolvimento, compôs uma série de quatorze peças que denominou “Choros”, na qual utilizou as mais diversas formações, desde o violão solo até a grande orquestra sinfônica.

 

Nasce aí uma nova forma musical, em que aquela expressão urbana se funde às modernas técnicas de composição e às diversas tradições de origem popular. “Os Choros – afirma – representam uma nova forma de composição musical na qual são sintetizadas as diferentes modalidades da música brasileira indígena e popular, tendo por elementos principais o ritmo e qualquer melodia típica de caráter popular que aparece, vez por outra, acidentalmente, sempre transformada segundo a personalidade do autor. Os processos harmônicos são, igualmente, uma estilização completa do original […]”.

 

Depois dessas experiências, não haverá praticamente nenhum compositor brasileiro dedicado à música de concerto, independente de concepções estéticas e de pressupostos musicais, que não se deixará seduzir pelo gênero a ponto de incorporá-lo em suas obras. A edição de Concertos UFRJ mostra um pouco dessa apropriação criativa. O programa destaca, além do próprio Villa-Lobos, Francisco Mignone (1987–1986), Camargo Guarnieri (1907–1993), Radamés Gnattali (1906–1988), Edino Krieger (1928) e Cláudio Santoro (1919–1989).

 

O programa Concertos UFRJ é apresentado por André Cardoso, regente e diretor da EM, e suas edições podem ser acompanhadas on line ou através do podcast (áudio sob demanda) da Roquette Pinto (FM 94,1). Contatos através do endereço eletrônico: concertosufrj@musica.ufrj.br.

 

Programação de Outubro

 

 

– Dia 4 de outubro – Violão na UFRJ: 30 anos

 

Traremos o violão novamente como personagem principal de nosso programa em razão do aniversário de 30 anos do curso da UFRJ, que foi fundado em 1980 pelo professor Turíbio Santos. Para comemorar a data a Escola de Música organizou um grande evento que ocupará durante toda a semana as salas de concertos da Escola com inúmeros convidados brasileiros e estrangeiros e que são considerados alguns dos maiores violonistas da atualidade.

 

• Fábio Zanon – Allegro da Sonata em Lá menor BWV 1003 de Bach.
• Fábio Zanon – Choros no. 1 de Villa-Lobos.
• Carlos Perez – Gueya de Julio Sagreras.
• Carlos Perez – Estilos Criollos nos. 1 e 2 de Julio Sagreras.
• Pablo Marquez – Duas canções tradicionais argentinas: El Mimao e Zamba.
• Gerard Abiton – Fiesta da Sonatina Meridional de Manuel Ponce.
• Gerard Abiton – Zapateado das Três peças Espanholas de Joaquim Rodrigo.
• Turíbio Santos – Concerto de Aranjuez de Joaquim Rodrigo com a Orquestra da Ópera de Montecarlo e a regência de Cláudio Scimone.

 

Programa 11 – Dia 11 de outubro – Choro em concerto.

 

Será abordado o choro, mas não o tradicional, aquele que é reconhecido como uma das mais representativas manifestações musicais da cultura carioca. Serão apresentadas obras nas quais diferentes compositores brasileiros utilizaram os procedimentos característicos do choro em suas composições de câmara e sinfônicas.

 

• Heitor Villa-Lobos – Choros no. 3 “Pica-Pau” com o Coro da OSESP, Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo e a regência de John Neschling.
• Francisco Mignone – Valsa-Choro no. 5 para piano com Francisco Mignone ao piano.
• Camargo Guarnieri – Choro para piano e orquestra com o pianista Caio Pagano como solista da Orquestra Sinfônica Nacional Tcheca e a regência de Paul Freenan.
• Radamés Gnattali – Último movimento (choro) da Brasiliana no. 13 para violão solo com o violonista Vitor Gaberlotto.
• Heitor Villa-Lobos – Choros no. 5 “Alma Brasileira” com a pianista Cristina Ortiz.
• Edino Krieger – Choro para flauta e cordas com o flautista Luis Fernando Sieciechowicz e da Orquestra de Câmara Villa-Lobos.
• Cláudio Santoro – Choro para saxofone e orquestra com Vinícius Macedo (saxofone), acompanhado pela Orquestra Sinfônica da UFRJ e a regência de Helder Trefzger em gravação realizada em concerto no Festival Villa-Lobos em 23 de novembro de 2009 na Sala Cecília Meireles.

 

Programa 12 – Dia 18 de outubro – Bicentenário de Robert Schumann

 

Uma homenagem ao bicentenário de nascimento do compositor Robert Schumann, que assim como Chopin é comemorado em todo o mundo em 2010 com execuções de suas obras mais importantes, e considerado o compositor que melhor representa o romantismo alemão.

 

• Canção Widmung (Dedicação) op. 25 no. 1 sobre texto do poeta Friedrich Rückert com o barítono Bryn Terfel e Malcolm Martineau ao piano.
• “Marcha dos Davidsbündler contra os Filisteus”, último número do “Carnaval” op. 9 de Robert Schumann com a pianista Guiomar Novaes.
• Träumerei das “Cenas Infantis” com o pianista Heitor Alimonda.
• Quatro canções de “Frauenliebe und leben” (O amor e a vida de uma mulher), com texto do poeta Adelbert Von Chamisso na interpretação do soprano Anne Sofie Von Otter, tendo ao piano Bengt Forsberg.
• Adágio e Allegro op. 70 para violoncelo e piano com o violoncelista David Finckel e a pianista Wu Han.
• Primeiro movimento da Sinfonia no. 3 “Renana” na versão do maestro Günter Wand e da Orquestra Sinfônica da Rádio do Norte Alemão.
• Primeiro movimento do Concerto para piano em lá menor op. 54 com o pianista Murray Perahia, a Orquestra Filarmônica de Berlim e a regência de Claudio Abbado.

 

Programa 13 – Dia 25 de outubro – Homenagem a Ernani Aguiar

 

Um dos mais importantes compositores brasileiros da atualidade, o maestro Ernani Aguiar completa 60 anos em plena atividade. Estudou composição com o maestro César Guerra-Peixe e violino com Paulina D’Ambrosio. Estudou também no Conservatório Cherubini, na cidade de Florença, na Itália. É atualmente professor de regência e prática de orquestra da Escola de Música da UFRJ e membro da Academia Brasileira de Música.

 

• Terceiro movimento da Sonatina para piano no. 1 com a pianista Ruth Serrão.
• “Tempo de frevo” das Meloritmias no. 4 para violino solo com a violinista Ludmila Vinecka.
• “Música a três” para duas clarinetas e fagote com o trio formado pelos clarinetistas José Botelho e José de Freitas e o fagotista Aloysio Fagerlande.
• Quatro Momentos no. 2 para cordas com a Orquestra de Câmara do Sesi Minas.
• “Instantes” no. 2 para cordas com a Orquestra de Câmara do Sesi Minas.
• Primeiro movimento do Concertino para flautim e cordas com a Orquestra de Câmara de Moscou, Raffaele Trevisani na flauta e a regência de Roberto Duarte.
• Salmo 150 para coro com o Madrigal de Brasília e a regência de Emílio de César.
• Cantata de Natal – Coros “Tolite portas” e “Laetentur caeli” com o Coral dos Canarinhos de Petrópolis, a Orquestra Sinfônica da UFRJ e a regência de Marco Aurélio Lischt.
• Sinfonietta Prima com a Orquestra Petrobras Pró-Música e a regência de Armando Prazeres.

Violão em “Concertos UFRJ”

Ilustração: Mário Luiz
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O Violão está de volta em Concertos UFRJ, programa que vai ao ar toda segunda-feira, às 22h, numa parceria da Escola de Música (EM) da UFRJ com a Rádio Roquette Pinto (FM 94,1).

O Violão está de volta em Concertos UFRJ, programa que vai ao ar toda segunda-feira, às 22h, numa parceria da Escola de Música (EM) da UFRJ com a Rádio Roquette Pinto (FM 94,1). E, por um bom motivo. É que de quatro a nove de outubro ocorre na EM o festival “Violão, 30 anos na UFRJ”, um grande evento que comemora as três décadas da implantação do curso, um dos primeiros em nível universitário e fundamental para a aceitação do instrumento nos meios acadêmicos brasileiros. 

 

 

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Toda segunda-feira, às 22h, tem “Concertos UFRJ” na Roquette Pinto FM. Sintonize 94,1 ou acompanhe pela internet!
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Com a apresentação de André Cardoso, docente e diretor da EM, o programa apresenta um pouco das atrações nacionais e internacionais que oferecerão concertos e masters-classes ao longo da semana do evento: o brasileiro, , que inaugurou em 1980 o bacharelado de violão da UFRJ e desde então, paralelamente a carreia de concertista e de outras inúmeras atividades, vem se dedicando à formação de gerações de novos violonistas. 

Até chegar a ser hoje o bacharelado de música mais demandado na UFRJ, o violão teve que enfrentar enormes desafios, pois como sublinha (ver ) Márcia Taborda, docente da EM, “a tentativa de levar o violão às salas de concerto esbarrou na visão de mundo de que o espaço para a grande tradição não comportaria a presença de um instrumento dito de malandros”. 

Seja como for ele tem uma longa história para contar. A primeira hipótese é que deriva da “khetara grega”, que com o domínio do império romano passou a se chamar “citara romana”, ou “fidícula”, tendo sido introduzido na península ibérica, por volta do primeiro século D.C. Outra versão acredita que o violão descenda do antigo “alaúde árabe”, que foi levado a Portugal e a Espanha durante a ocupação árabe. 

A viola de cinco cordas dupla e precursora do violão era bastante popular em Portugal. Quando se toma conhecimento da guitarra espanhola, bastante semelhante a aquela, mas maior, se passa a designar o instrumento pelo aumentativo: violão. Assim, forjou-se em português curiosamente um substantivo, cuja raiz diverge da designação usada nas demais línguas – Guitar (inglês), Guitare (francês), Gitarre (alemão), Chitarra (italiano) e Guitarra (espanhol). 

No Brasil, a viola portuguesa chegou trazida pelos jesuítas e como instrumento de catequese. Com o tempo, ficou confinada aos ambientes rurais e se tornou a nossa viola-caipira, enquanto o violão, depois do estabelecimento de sua forma no final do séc. XIX, passou a ser adotado, sobretudo, nos meios urbanos. A enorme aceitação que alcançou, fez dele o nosso instrumento preferido para o acompanhamento de voz, como no caso das modinhas, das serestas e de toda nossa rica e diversificada música popular. Na música instrumental, juntamente com a flauta e o cavaquinho, formou a base do conjunto de choro. Como resultado, aqui ganhou sotaque próprio e um jeito brasileiro de ser tocado. 

Entretanto, apesar de suas origens milenares, o violão só se constituiu como instrumento de concerto no século XX, através de desbravadores, como Segovia, Barrios, Llobet, Bream e outros, que moldaram sua técnica e seu repertório. 

No Brasil sua aceitação acadêmica foi bastante tardia. Em 1973, há menos de quarenta anos, portanto, ainda era desprezado nesses meios como “instrumento de seresta”, apesar do enorme sucesso que obtinha nas salas de concerto do mundo. 

Um preconceito, felizmente, que pertence ao passado. 

As edições de Concertos UFRJ  podem ser acompanhadas on line ou através do podcast (áudio sob demanda) daRoquette Pinto (FM 94,1). Contatos através do endereço eletrônico: concertosufrj@musica.ufrj.br.

 

 

Programação de Outubro

 Programa 10 – Dia 4 de outubro – Violão na UFRJ: 30 anos 

Traremos o violão novamente como personagem principal de nosso programa em razão do aniversário de 30 anos do curso da UFRJ, que foi fundado em 1980 pelo professor Turíbio Santos. Para comemorar a data a Escola de Música organizou um grande evento que ocupará durante toda a semana as salas de concertos da Escola com inúmeros convidados brasileiros e estrangeiros e que são considerados alguns dos maiores violonistas da atualidade. 

• Fábio Zanon – Allegro da Sonata em Lá menor BWV 1003 de Bach.
• Fábio Zanon – Choros no. 1 de Villa-Lobos.
• Carlos Perez – Gueya de Julio Sagreras.
• Carlos Perez – Estilos Criollos nos. 1 e 2 de Julio Sagreras.
• Pablo Marquez – Duas canções tradicionais argentinas: El Mimao e Zamba.
• Gerard Abiton – Fiesta da Sonatina Meridional de Manuel Ponce.
• Gerard Abiton – Zapateado das Três peças Espanholas de Joaquim Rodrigo.
• Turíbio Santos – Concerto de Aranjuez de Joaquim Rodrigo com a Orquestra da Ópera de Montecarlo e a regência de Cláudio Scimone. 

Programa 11 – Dia 11 de outubro – Choro em concerto. 

Será abordado o choro, mas não o tradicional, aquele que é reconhecido como uma das mais representativas manifestações musicais da cultura carioca. Serão apresentadas obras nas quais diferentes compositores brasileiros utilizaram os procedimentos característicos do choro em suas composições de câmara e sinfônicas. 

• Heitor Villa-Lobos – Choros no. 3 “Pica-Pau” com o Coro da OSESP, Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo e a regência de John Neschling.
• Francisco Mignone – Valsa-Choro no. 5 para piano com Francisco Mignone ao piano.
• Camargo Guarnieri – Choro para piano e orquestra com o pianista Caio Pagano como solista da Orquestra Sinfônica Nacional Tcheca e a regência de Paul Freenan.
• Radamés Gnattali – Último movimento (choro) da Brasiliana no. 13 para violão solo com o violonista Vitor Gaberlotto.
• Heitor Villa-Lobos – Choros no. 5 “Alma Brasileira” com a pianista Cristina Ortiz.
• Edino Krieger – Choro para flauta e cordas com o flautista Luis Fernando Sieciechowicz e da Orquestra de Câmara Villa-Lobos.
• Cláudio Santoro – Choro para saxofone e orquestra com Vinícius Macedo (saxofone), acompanhado pela Orquestra Sinfônica da UFRJ e a regência de Helder Trefzger em gravação realizada em concerto no Festival Villa-Lobos em 23 de novembro de 2009 na Sala Cecília Meireles. 

Programa 12 – Dia 18 de outubro – Bicentenário de Robert Schumann 

Uma homenagem ao bicentenário de nascimento do compositor Robert Schumann, que assim como Chopin é comemorado em todo o mundo em 2010 com execuções de suas obras mais importantes, e considerado o compositor que melhor representa o romantismo alemão. 

• Canção Widmung (Dedicação) op. 25 no. 1 sobre texto do poeta Friedrich Rückert com o barítono Bryn Terfel e Malcolm Martineau ao piano.
• “Marcha dos Davidsbündler contra os Filisteus”, último número do “Carnaval” op. 9 de Robert Schumann com a pianista Guiomar Novaes.
• Träumerei das “Cenas Infantis” com o pianista Heitor Alimonda.
• Quatro canções de “Frauenliebe und leben” (O amor e a vida de uma mulher), com texto do poeta Adelbert Von Chamisso na interpretação do soprano Anne Sofie Von Otter, tendo ao piano Bengt Forsberg.
• Adágio e Allegro op. 70 para violoncelo e piano com o violoncelista David Finckel e a pianista Wu Han.
• Primeiro movimento da Sinfonia no. 3 “Renana” na versão do maestro Günter Wand e da Orquestra Sinfônica da Rádio do Norte Alemão.
• Primeiro movimento do Concerto para piano em lá menor op. 54 com o pianista Murray Perahia, a Orquestra Filarmônica de Berlim e a regência de Claudio Abbado. 

Programa 13 – Dia 25 de outubro – Homenagem a Ernani Aguiar 

Um dos mais importantes compositores brasileiros da atualidade, o maestro Ernani Aguiar completa 60 anos em plena atividade. Estudou composição com o maestro César Guerra-Peixe e violino com Paulina D’Ambrosio. Estudou também no Conservatório Cherubini, na cidade de Florença, na Itália. É atualmente professor de regência e prática de orquestra da Escola de Música da UFRJ e membro da Academia Brasileira de Música. 

• Terceiro movimento da Sonatina para piano no. 1 com a pianista Ruth Serrão.
• “Tempo de frevo” das Meloritmias no. 4 para violino solo com a violinista Ludmila Vinecka.
• “Música a três” para duas clarinetas e fagote com o trio formado pelos clarinetistas José Botelho e José de Freitas e o fagotista Aloysio Fagerlande.
• Quatro Momentos no. 2 para cordas com a Orquestra de Câmara do Sesi Minas.
• “Instantes” no. 2 para cordas com a Orquestra de Câmara do Sesi Minas.
• Primeiro movimento do Concertino para flautim e cordas com a Orquestra de Câmara de Moscou, Raffaele Trevisani na flauta e a regência de Roberto Duarte.
• Salmo 150 para coro com o Madrigal de Brasília e a regência de Emílio de César.
• Cantata de Natal – Coros “Tolite portas” e “Laetentur caeli” com o Coral dos Canarinhos de Petrópolis, a Orquestra Sinfônica da UFRJ e a regência de Marco Aurélio Lischt.
• Sinfonietta Prima com a Orquestra Petrobras Pró-Música e a regência de Armando Prazeres.

Orquestras Brasileiras em “Concertos UFRJ”

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A nona edição de Concertos UFRJ, programa que vai ao ar toda segunda-feira, às 22h, na Roquette Pinto (FM 94,1), discutiu as orquestras brasileiras.
 

 

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Toda segunda-feira, às 22h, tem “Concertos UFRJ” na Roquette Pinto FM. Sintonize 94,1 ou acompanhe pela internet!
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As orquestras modernas são o resultado de uma longa trajetória que remonta ao séc. XVI, quando a música instrumental começou a ser valorizada como expressão estética autônoma. Os primeiros conjuntos a receberem esse nome datam do começo do século seguinte. Surgidas no início do barroco, na Itália, representam um esforço – ainda que tateante – dos grandes mestres da época para institucionalizar uma formação musical com um repertório bem definido de timbres. 

Acompanhando o deslocamento progressivo das práticas musicais das igrejas e dos salões aristocráticos para as salas de concerto, aquelas experiências iniciais vão dando lugar a grupos com maior fôlego e com maior envergadura, até que, no classicismo, a orquestra acaba por tomar a forma que a conhecemos hoje. Isso não significou, porém, o fim de sua evolução. Ao longo do séc. XIX e do seguinte, continuará a incorporar novos instrumentos, o que resultou, em especial, no aumento do naipe de sopros e da percussão. Adquire, então, maior densidade e complexidade sonoras, passando a oferecer à criatividade dos compositores e músicos uma variedade surpreendente e inesgotável de combinações instrumentais. De quebra, os maestros – inexistentes ou incipientes naquelas formações iniciais – ganham status cada vez mais relevante à medida que a quantidade de músicos e a sofisticação das partituras aumentam. 

Seja como for, o número, a qualidade e, sobretudo, a estabilidade das orquestras constituem bons indicadores do desenvolvimento musical de um país.  Pelo menos no que diz respeito à música de concerto, pois as dificuldades crescentes em sustentá-las tornam a sua viabilização continuada dependente da existência de um sistema bem estabelecido de espetáculos, teatros apropriados, público aficionado e toda uma infraestrutura adequada. Além, claro, de compositores, músicos, cantores, maestros etc. 

Neste campo, infelizmente, temos ainda uma longa estrada a percorrer. Censo realizado pela Academia Brasileira de Música (ABM) em 2001, por solicitação do Ministério da Cultura, identificou 128 grupos orquestrais em funcionamento no país.  Um número modesto se comparado até mesmo ao de países latino-americanos com população menor. Mais grave ainda, parte importante deles não consegue estruturar temporadas anuais significativas. 

A nona edição de Concertos UFRJ, programa que vai ao ar toda segunda-feira, às 22h, na Roquette Pinto (FM 94,1), discutiu as orquestras brasileiras. A intenção foi fornecer um panorama, ainda que inicial, de sua diversidade.  Ao todo, desfilaram uma dúzia de orquestras espalhadas pela região sul, sudeste e nordeste do país. Uma constatação não pode deixar de ser feita. Apesar das dificuldades e das trajetórias institucionais variadas, há um esforço comum, – altamente meritório, diga-se de passagem -, em divulgar a produção nacional. 

Apresentado por André Cardoso, regente e docente da Escola de Música, o programa Concertos UFRJ é resultado de uma parceria da Escola com a rádio Roquette Pinto. As edições podem ser acompanhadas on line ou através do podcast(áudio sob demanda) da emissora. Contatos através do endereço eletrônico: concertosufrj@musica.ufrj.br.

 

 

Programação de Outubro

 Programa 10 – Dia 4 de outubro – Violão na UFRJ: 30 anos 

Traremos o violão novamente como personagem principal de nosso programa em razão do aniversário de 30 anos do curso da UFRJ, que foi fundado em 1980 pelo professor Turíbio Santos. Para comemorar a data a Escola de Música organizou um grande evento que ocupará durante toda a semana as salas de concertos da Escola com inúmeros convidados brasileiros e estrangeiros e que são considerados alguns dos maiores violonistas da atualidade. 

• Fábio Zanon – Allegro da Sonata em Lá menor BWV 1003 de Bach.
• Fábio Zanon – Choros no. 1 de Villa-Lobos.
• Carlos Perez – Gueya de Julio Sagreras.
• Carlos Perez – Estilos Criollos nos. 1 e 2 de Julio Sagreras.
• Pablo Marquez – Duas canções tradicionais argentinas: El Mimao e Zamba.
• Gerard Abiton – Fiesta da Sonatina Meridional de Manuel Ponce.
• Gerard Abiton – Zapateado das Três peças Espanholas de Joaquim Rodrigo.
• Turíbio Santos – Concerto de Aranjuez de Joaquim Rodrigo com a Orquestra da Ópera de Montecarlo e a regência de Cláudio Scimone. 

Programa 11 – Dia 11 de outubro – Choro em concerto. 

Será abordado o choro, mas não o tradicional, aquele que é reconhecido como uma das mais representativas manifestações musicais da cultura carioca. Serão apresentadas obras nas quais diferentes compositores brasileiros utilizaram os procedimentos característicos do choro em suas composições de câmara e sinfônicas. 

• Heitor Villa-Lobos – Choros no. 3 “Pica-Pau” com o Coro da OSESP, Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo e a regência de John Neschling.
• Francisco Mignone – Valsa-Choro no. 5 para piano com Francisco Mignone ao piano.
• Camargo Guarnieri – Choro para piano e orquestra com o pianista Caio Pagano como solista da Orquestra Sinfônica Nacional Tcheca e a regência de Paul Freenan.
• Radamés Gnattali – Último movimento (choro) da Brasiliana no. 13 para violão solo com o violonista Vitor Gaberlotto.
• Heitor Villa-Lobos – Choros no. 5 “Alma Brasileira” com a pianista Cristina Ortiz.
• Edino Krieger – Choro para flauta e cordas com o flautista Luis Fernando Sieciechowicz e da Orquestra de Câmara Villa-Lobos.
• Cláudio Santoro – Choro para saxofone e orquestra com Vinícius Macedo (saxofone), acompanhado pela Orquestra Sinfônica da UFRJ e a regência de Helder Trefzger em gravação realizada em concerto no Festival Villa-Lobos em 23 de novembro de 2009 na Sala Cecília Meireles. 

Programa 12 – Dia 18 de outubro – Bicentenário de Robert Schumann 

Uma homenagem ao bicentenário de nascimento do compositor Robert Schumann, que assim como Chopin é comemorado em todo o mundo em 2010 com execuções de suas obras mais importantes, e considerado o compositor que melhor representa o romantismo alemão. 

• Canção Widmung (Dedicação) op. 25 no. 1 sobre texto do poeta Friedrich Rückert com o barítono Bryn Terfel e Malcolm Martineau ao piano.
• “Marcha dos Davidsbündler contra os Filisteus”, último número do “Carnaval” op. 9 de Robert Schumann com a pianista Guiomar Novaes.
• Träumerei das “Cenas Infantis” com o pianista Heitor Alimonda.
• Quatro canções de “Frauenliebe und leben” (O amor e a vida de uma mulher), com texto do poeta Adelbert Von Chamisso na interpretação do soprano Anne Sofie Von Otter, tendo ao piano Bengt Forsberg.
• Adágio e Allegro op. 70 para violoncelo e piano com o violoncelista David Finckel e a pianista Wu Han.
• Primeiro movimento da Sinfonia no. 3 “Renana” na versão do maestro Günter Wand e da Orquestra Sinfônica da Rádio do Norte Alemão.
• Primeiro movimento do Concerto para piano em lá menor op. 54 com o pianista Murray Perahia, a Orquestra Filarmônica de Berlim e a regência de Claudio Abbado. 

Programa 13 – Dia 25 de outubro – Homenagem a Ernani Aguiar 

Um dos mais importantes compositores brasileiros da atualidade, o maestro Ernani Aguiar completa 60 anos em plena atividade. Estudou composição com o maestro César Guerra-Peixe e violino com Paulina D’Ambrosio. Estudou também no Conservatório Cherubini, na cidade de Florença, na Itália. É atualmente professor de regência e prática de orquestra da Escola de Música da UFRJ e membro da Academia Brasileira de Música.

• Terceiro movimento da Sonatina para piano no. 1 com a pianista Ruth Serrão.
• “Tempo de frevo” das Meloritmias no. 4 para violino solo com a violinista Ludmila Vinecka.
• “Música a três” para duas clarinetas e fagote com o trio formado pelos clarinetistas José Botelho e José de Freitas e o fagotista Aloysio Fagerlande.
• Quatro Momentos no. 2 para cordas com a Orquestra de Câmara do Sesi Minas.
• “Instantes” no. 2 para cordas com a Orquestra de Câmara do Sesi Minas.
• Primeiro movimento do Concertino para flautim e cordas com a Orquestra de Câmara de Moscou, Raffaele Trevisani na flauta e a regência de Roberto Duarte.
• Salmo 150 para coro com o Madrigal de Brasília e a regência de Emílio de César.
• Cantata de Natal – Coros “Tolite portas” e “Laetentur caeli” com o Coral dos Canarinhos de Petrópolis, a Orquestra Sinfônica da UFRJ e a regência de Marco Aurélio Lischt.
• Sinfonietta Prima com a Orquestra Petrobras Pró-Música e a regência de Armando Prazeres.

Representações da Primavera em “Concertos UFRJ”

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Detalhe de A Primavera, de Botticelli (1445-1510).
A forma como compositores representam a primavera foi tema da oitava edição de Concertos UFRJ, programa vai ao ar toda segunda-feira, às 22h, na Roquette Pinto (FM 94,1).

A natureza sempre povoou a imaginação de poetas, escritores e artistas. Como não poderia deixar de ser, a de compositores e músicos também.  Diversos deles, em épocas distintas e com base em técnicas, formações e pressupostos estéticos diferentes, nela se inspiraram. Mas foi sem dúvida a primavera, a estação do ano que mais chamou atenção e a que suscitou maior número de partituras. 

 

 

podcast

Ouça aqui o programa: 

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Toda segunda-feira, às 22h, tem “Concertos UFRJ” na Roquette Pinto FM. Sintonize 94,1 ou acompanhe pela internet.
Programas anteriores podem ser encontrados na seção .
   

A forma como compositores representam a primavera foi tema da oitava edição de Concertos UFRJ, programa que vai ao ar toda segunda-feira, às 22h, na Roquette Pinto (FM 94,1). Apresentado por André Cardoso, regente e professor da Escola de Música (EM), é resultado de uma parceria da Escola com a rádio. 

O famoso primeiro movimento das Quatro Estações do compositor Antonio Vivaldi (1678 – 1741), no qual o violino solo sugere um pastor alegremente despreocupado nos campos floridos, abre o programa. Não deixa de ser curioso lembrar que essa peça, das mais emblemáticas figurações musicais da primavera, somente no século passado voltou a frequentar as salas de concerto com assiduidade, pois a produção do músico italiano amargou longo período de esquecimento. 

Se com Vivaldi estamos diante de uma construção tipicamente barroca, com Haydn (1792-1809), o próximo autor abordado em Concertos UFRJ, temos a concepção de um dos mais importantes nomes do período clássico. A primeira parte do seu oratório As Estações (em alemão Die Jahreszeiten) é dedicado à primavera. Baseado em libreto de Gottfried van Swieten, a partir do poema The Seasons, do poeta escocês James Thomson, tem como tema a descrição idílica das lides do campo ao longo do ano. 

O programa segue com Robert Schumann (1810-1856), um dos mais característicos compositores românticos e do qual estamos comemorando este ano o bicentenário de nascimento. Não por acaso, ele assinalou com o subtítulo “Em plena Primavera”, o quarto movimento de sua primeira sinfonia, escrita em um período particularmente feliz da vida. 

Representações de uma mesma representação, as duas obras seguintes abordadas em Concertos UFRJ mostram como compositores podem elaborar musicalmente de forma bem diversa as impressões provocadas por um mesmo quadro – no caso, La Primavera, do pintor Sandro Botticelli (Clique {source}
<a href=”https://musica.dev.coordcom.ufrj.br/wp-content/uploads/images/stories/noticias/primaverabotticelli1000.jpg” rel=”shadowbox” title=”Imagem: Reprodução de <em>A Primavera</em> de Sandro Botticelli (1445-1510)” />aqui</a>{/source} para ver uma reprodução dele). A obra inspirou Debussy (1862-1918) a escrever uma Suíte Sinfônica denominda “Primavera” e Respighi  (1879–1936) a dedicar-lhe o primeiro movimento do seu Trittico Botticelliano, em que comenta telas do mestre renascentista. Mas, ao contrário da explosão de cores da obra de Debussy, Respighi utiliza uma orquestração mais modesta e bem mais contida. Divergências tão marcantes mostram como as representações não se confundem com os objetos representados. São sempre construções e, assim, fortemente atravessadas por toda sorte de pressupostos e elaborações. Desta forma, cada representação carrega, implícita ou explicitamente, uma interpretação do representado. 

A conhecidíssima valsa Vozes da Primavera, de Johann Strauss Jr, encerra alegremente o programa. 

As edições de  “Concertos UFRJ” podem ser acompanhado on line ou através do podcast (áudio sob demanda) da Roquette Pinto. Contatos por meio do correio eletrônico: concertosufrj@musica.ufrj.br.

 

Programação de Setembro

  – Dia 6 de setembro – O Padre Mestre

 Se hoje muitos reconhecem o “Aleijadinho” e Mestre Valentim como os mais geniais representantes do barroco brasileiro com certeza ignoram os nomes dos músicos que foram os compositores contemporâneos aos dois mestres escultores. Dentre os compositores brasileiros do período destaca-se o nome do Padre José Maurício Nunes Garcia, que deve ser colocado ao lado do “Aleijadinho” e de Mestre Valentim como um dos mais brilhantes artistas do período colonial e cuja obra é uma das mais importantes do patrimônio cultural brasileiro. 

• Gradual de Nossa Senhora “Virgo Dei Genitrix” com o Coral dos Canarinhos de Petrópolis, a Orquestra Sinfônica da UFRJ e a regência de Marco Aurélio Lischt.
• Gradual para a Festa dos Reis “Omnes de Saba Venient” com o Coral dos Canarinhos de Petrópolis, a Orquestra Sinfônica da UFRJ e a regência de Marco Aurélio Lischt.
• “Glória” da Missa de Nossa Senhora da Conceição com a Orquestra Sinfônica Brasileira, o Coro Sinfônico do Rio de Janeiro, o soprano Rozana Lamoza, o tenor Fernando Portari e o barítono Homero Velho e a regência de Roberto Minczuk.
• “Domine Deus” da Missa de Nossa Senhora da Conceição com Rosana Lamoza, Lívia Dias, Adriana Clis, Fernando Portari, Rafael Tomaz e Homero Velho, a Orquestra Sinfônica Brasileira e a regência de Roberto Minczuk.
• “Cum Sancto Spiritu” da Missa de Nossa Senhora da Conceição com Rosana Lamoza, Adriana Clis, Fernando Portari e Homero Velho, o Coro Sinfônico do Rio de Janeiro, a Orquestra Sinfônica Brasileira e a regência de Roberto Minczuk.
• Fantasia no. 6 do Método de Pianoforte com o cravista Antônio Carlos Magalhães.
• Salmo 116 “Laudate Dominum” com o Ensemble Turicum e a direção de Luis Alves da Silva.
• Te Deum para as Matinas de São Pedro com o soprano Veruschka Mainhard, a mezzo soprano Carolina Faria, o tenor Geilson Santos e o baixo Maurício Luz, o Coro Sinfônico e a Orquestra Sinfônica da UFRJ e regência de Ernani Aguiar. 

– Dia 13 de setembro – Ciclo Bach – Programa produzido pelo professor Paulo Peloso. 

Bach é um dos pilares da música de concerto universal e em 2010 é homenageado pelos 260 anos de sua morte. O programa apresenta uma visão eclética da obra de Bach, inclusive com algumas reinterpretações modernas, na semana do Ciclo Bach promovido pela Escola de Música em parceria com a Sala Cecília Meireles em concertos na Igreja de Nossa Senhora do Carmo da Lapa do Desterro. 

• Concerto em ré menor para dois violinos BWV 1043 (1º movimento) com a Academia de Música Antiga, Andrew Manze (regente e 1º violino) e Rachel Podger (2º violino).
• Toccata em re menor BWV 565 para órgão com o organista Helmut Walcha ao órgão da Igreja de São Lourenço, Alkmaar, Holanda.
• Coral “Por ti clamo, Senhor Jesus Cristo” do Pequeno Livro de Órgão BWV 639 com a organista Gertrud Mersiovsky ao órgão da Abadia Beneditina de Ottobeuren, Alemanha.
• Prelúdio da Suíte Inglesa em sol menor BWV 808 com o pianista Sviatoslav Richter.
• Coral “Jesus Alegria dos Homens” da Cantata BWV 147 com o pianista Dinu Lipatti.
• Ária das Variações Goldberg BWV 988 com o pianista Glenn Gould.
• Badinerie da Suite Orquestral no 2 BWV 1067 com o grupo vocal The Swingle Singers.
• Sonata em mi bemol maior para flauta e cravo BWV 1031 (segundo movimento) com o flautista Aurèle Nicolet, tendo ao cravo Karl Richter.
• Prelúdio em mi bemol maior para alaúde BWV998 com Jakob Lindberg.
• Prelúdio em ré menor para alaúde BWV999 com Juliam Bream.
• Prelúdio da Suíte para Violoncelo em Sol Maior BWV 1007 com o violoncelista Maurice Gendron.
• Coro inicial do Magnificat BWV 243 com o Coro e a Orquestra Bach de Munique, sob a regência de Karl Richter.
• Coro da Paixão Segundo São Mateus BWV 244 com o Coro do King’s College de Cambridge e regencia de Stephen Cleobury.
• Contrapunctus 1 da Arte da Fuga BWV 1080 com Marcelo Fagerlande e Ana Cecília Tavares ao cravo.
• Concerto em dó menor BWV 1060 para violino, oboé e cordas (1º movimento) com o Collegium Aureum, Franzjosef Maier no violino, Helmut Hucke no oboé, Bob Van Asperen no cravo, sob a regência de Gustav Leonhardt. 

– Dia 20 de setembro – Representações da Primavera 

O mês de setembro nos traz uma nova estação do ano. Para alguns aquela mais diretamente ligada à natureza. Diversos compositores em diferentes épocas procuraram representar em música as belezas e a força da natureza e seus elementos. Uma das estações do ano que mais inspirou os compositores foi a Primavera e hoje, faltando poucos dias para seu início, traremos a você obras nela inspiradas. 

• Antonio VIVALDI – Primavera de As Quatro Estações.
• Joseph HAYDN – Introdução e coro de “A Primavera”, primeira parte do oratório “As Estações” com John Elliot Gardiner à frente do Coro Monteverdi e dos Solistas Barrocos Ingleses.
• Robert SCHUMANN – Quarto movimento da Sinfonia no 1 em Sib op. 38 “Primavera” com a Orquestra Sinfônica de Roterdam e regência de Eliahu Imbal.
• Alexander GLAZOUNOV – Primavera – Cena do Ballet “As Estações” op. 52 com a Orquestra Sinfônica da Rádio da Bratislava e regência de Ondrej Lenárd.
• Claude DEBUSSY – Suíte Sinfônica “Primavera” com a Orquestra de Cleveland e regência de Pierre Boulez.
• Ottorino RESPIGHI – Primavera dos Três quadros de Botticelli com a Academia de Saint Martin in the Fields e regência de Neville Marriner.
• Johann STRAUSS JR. – Valsa “Vozes da Primavera” com a Orquestra da Ópera Popular de Viena e regência de Peter Falk. 

Programa 9 – Dia 27 de setembro – Panorama das Orquestras Brasileiras 

Sendo uma das mais representativas manifestações musicais da cultura ocidental, a orquestra sinfônica espalhou-se pelos quatro cantos do planeta como guardiã do grande repertório sinfônico de todos os tempos e como dínamo da vida musical contemporânea. Neste programa vamos conhecer um pouco do trabalho das principais orquestras brasileiras de diversas regiões. 

• José de ARAÚJO VIANNA – Prelúdio da ópera “Carmela” com a Orquestra Sinfônica de Porto Alegre e a regência de Ion Bressan.
• Francisco BRAGA – Poema-sinfônico “Cauchemar” com a Orquestra Sinfônica do Paraná e a regência de Roberto Duarte.
• Ronaldo MIRANDA – Segundo movimento da Sinfonia 2000 com a Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional de Brasília e regência de Silvio Barbato.
• SIVUCA – “Aquariana” com a Orquestra Sinfônica de Recife e regência de Osman Gioia.
• Camargo GUARNIERI – Dança Brasileira com a Orquestra Sinfônica da Bahia e regência de Henrique Morelenbaum.
• Francisco MIGNONE – “Nossa Senhora Aparecida”, quarto movimento do poema-sinfônico “Festa das Igrejas” com a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e a regência de Davi Machado.
• Fructuoso VIANA – Dança de Negros com a Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas e regência de Benito Juarez.
• Cláudio SANTORO – Frevo com a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo e regência de John Neschling.
• Joseph RHEINBERGER – Abertura “Der arme Heinrich” com a Orquestra Sinfônica da UFRJ e a regência de Albert Fromelt.
• Heitor VILLA-LOBOS – Elegia com a Orquestra Sinfônica do Teatro Municipal do Rio de Janeiro e regência de Silvio Barbato.
• Alberto NEPOMUCENO – Batuque da Série Brasileira com a Orquestra Sinfônica Brasileira e regência de Isaac Karabtchevsky.
• Igor STRAVINSKY – Movimento final do ballet “O Pássaro de fogo” com a Orquestra Petrobrás Sinfônica e regência de Isaac Karabtchevsky.

Bach em “Concertos UFRJ”

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Retrato de J. S. Bach quando jovem.
Aproveitando o interesse despertado pelo Ciclo Bach 2010, “Concertos UFRJ” revisitou a obra deste grande expoente do barroco na música – um dos compositores mais importantes da tradição ocidental.
 

 

podcast

Ouça aqui o programa: 

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Toda segunda-feira, às 22h, tem “Concertos UFRJ” na Roquette Pinto FM. Sintonize 94,1 ou acompanhe pela internet!
Programas anteriores podem ser encontrados na seção .
   

Aproveitando o interesse despertado pelo Ciclo Bach 2010, “Concertos UFRJ” revisitou a obra deste grande expoente do barroco na música – um dos compositores mais importantes da tradição ocidental. E dos mais prolíficos também. O Bach Werke Verzeichnis (Catálogo de Obras de Bach, usualmente abreviado para BWV), publicado por Wolfgang Schmieder em 1950, lhe atribui mais de mil peças conhecidas. É, mesmo assim, um levantamento parcial, pois muita coisa está, infelizmente, desaparecida ou perdida para sempre. 

Apresentado por André Cardoso, regente e professor da Escola de Música (EM), “Concertos UFRJ” vai ao ar toda segunda-feira às 22h e é resultado de uma parceria da Escola com a Rádio Roquete Pinto (FM 94,1). O sétimo programa da série contou com a produção de Paulo Peloso, docente da mesma instituição. 

Johann Sebastian Bach nasceu em 1685, em Eisenach, uma pequena cidade da Turíngia, região central da Alemanha, no seio de uma ilustre família de músicos luteranos e, ao contrário de outros compositores da sua época, não conheceu outros países da Europa, embora a sua música incorpore ritmos e melodias de diversas outras fontes nacionais. Teve sete filhos no seu primeiro matrimónio e treze no segundo, sendo que destes, quatro, alcançaram destaque nos meios musicais. Faleceu em Leipzig, em 1750, após viver 65 anos. 

As melodias de Bach combinam o mais inventivo da produção italiana, francesa e alemã do seu tempo com os recursos engenhosos do contraponto.  Aliás, a técnica contrapontista de Bach está entre as mais cuidadosas e precisas: os prelúdios e fugas de O Cravo Bem Temperado e A Arte da Fuga são considerados ainda hoje o ápice do estilo e culminância do pensamento polifônico. Entretendo, suas obras oferecem mais emoção do que o rigor e a sofisticação formal inicialmente sugerem. 

Também desperta grande interesse as seis peças que escreveu sob influência de Antonio Vivaldi, os famosos concertos de Brandenburgo, considerados por muitos críticos a sua mais perfeita obra instrumental. Nesses concertos grossos (concerti grossi), dos últimos que foram escritos no século XVIII,.Bach erigiu um monumento ao gênero. Experimenta neles todas as combinações possíveis de orquestração e de polifonia instrumental e, embora sendo música absoluta, sem apelo, portanto, a sentimentos extramusicais, sugerem extensa gama de emoções: alegria, melancolia, meditação, ternura e, sobretudo, brilho virtuosístico aliado à intensa energia mental. 

As obras sacras são um capítulo a parte na imensa produção de Bach. Tomado por uma profunda e sincera religiosidade, a ponto de alguns críticos o chamarem de o Quinto Evangelista, escreveu cantatas, paixões, oratórios e motetos que são modelos insuperáveis do gênero. 

Entretanto o interesse que nos desperta hoje sua obra contrasta com o reconhecimento discreto que alcançou em vida. Aclamado como um virtuose do órgão, suas composições foram, porém, consideradas antiquadas e pouco criativas. Após a morte, caíram no esquecimento do público, apesar de músicos como Haydn, Mozart e Beethoven terem se encantado com as poucas a que puderam ter acesso. 

Deve-se a Mendelssohn (1809 – 1847) a retomada do prestígio de Bach. Ele estudou minuciosamente por cinco anos a partitura da Paixão Segundo São Mateus, até conseguir apresentá-la em Berlim, em 1829. Recebida com grande entusiasmo, a partir daí, as partituras do mestre voltaram a ser executadas com assiduidade. 

O programa “Concertos UFRJ” pode ser acompanhado on line ou através do podcast (áudio sob demanda) da Roquette Pinto. Contato por meio do correio eletrônico: concertosufrj@musica.ufrj.br.

 

Programação de Setembro

  – Dia 6 de setembro – O Padre Mestre 

Se hoje muitos reconhecem o “Aleijadinho” e Mestre Valentim como os mais geniais representantes do barroco brasileiro com certeza ignoram os nomes dos músicos que foram os compositores contemporâneos aos dois mestres escultores. Dentre os compositores brasileiros do período destaca-se o nome do Padre José Maurício Nunes Garcia, que deve ser colocado ao lado do “Aleijadinho” e de Mestre Valentim como um dos mais brilhantes artistas do período colonial e cuja obra é uma das mais importantes do patrimônio cultural brasileiro. 

• Gradual de Nossa Senhora “Virgo Dei Genitrix” com o Coral dos Canarinhos de Petrópolis, a Orquestra Sinfônica da UFRJ e a regência de Marco Aurélio Lischt.
• Gradual para a Festa dos Reis “Omnes de Saba Venient” com o Coral dos Canarinhos de Petrópolis, a Orquestra Sinfônica da UFRJ e a regência de Marco Aurélio Lischt.
• “Glória” da Missa de Nossa Senhora da Conceição com a Orquestra Sinfônica Brasileira, o Coro Sinfônico do Rio de Janeiro, o soprano Rozana Lamoza, o tenor Fernando Portari e o barítono Homero Velho e a regência de Roberto Minczuk.
• “Domine Deus” da Missa de Nossa Senhora da Conceição com Rosana Lamoza, Lívia Dias, Adriana Clis, Fernando Portari, Rafael Tomaz e Homero Velho, a Orquestra Sinfônica Brasileira e a regência de Roberto Minczuk.
• “Cum Sancto Spiritu” da Missa de Nossa Senhora da Conceição com Rosana Lamoza, Adriana Clis, Fernando Portari e Homero Velho, o Coro Sinfônico do Rio de Janeiro, a Orquestra Sinfônica Brasileira e a regência de Roberto Minczuk.
• Fantasia no. 6 do Método de Pianoforte com o cravista Antônio Carlos Magalhães.
• Salmo 116 “Laudate Dominum” com o Ensemble Turicum e a direção de Luis Alves da Silva.
• Te Deum para as Matinas de São Pedro com o soprano Veruschka Mainhard, a mezzo soprano Carolina Faria, o tenor Geilson Santos e o baixo Maurício Luz, o Coro Sinfônico e a Orquestra Sinfônica da UFRJ e regência de Ernani Aguiar. 

– Dia 13 de setembro – Ciclo Bach – Programa produzido pelo professor Paulo Peloso. 

Bach é um dos pilares da música de concerto universal e em 2010 é homenageado pelos 260 anos de sua morte. O programa apresenta uma visão eclética da obra de Bach, inclusive com algumas reinterpretações modernas, na semana do Ciclo Bach promovido pela Escola de Música em parceria com a Sala Cecília Meireles em concertos na Igreja de Nossa Senhora do Carmo da Lapa do Desterro. 

• Concerto em ré menor para dois violinos BWV 1043 (1º movimento) com a Academia de Música Antiga, Andrew Manze (regente e 1º violino) e Rachel Podger (2º violino).
• Toccata em re menor BWV 565 para órgão com o organista Helmut Walcha ao órgão da Igreja de São Lourenço, Alkmaar, Holanda.
• Coral “Por ti clamo, Senhor Jesus Cristo” do Pequeno Livro de Órgão BWV 639 com a organista Gertrud Mersiovsky ao órgão da Abadia Beneditina de Ottobeuren, Alemanha.
• Prelúdio da Suíte Inglesa em sol menor BWV 808 com o pianista Sviatoslav Richter.
• Coral “Jesus Alegria dos Homens” da Cantata BWV 147 com o pianista Dinu Lipatti.
• Ária das Variações Goldberg BWV 988 com o pianista Glenn Gould.
• Badinerie da Suite Orquestral no 2 BWV 1067 com o grupo vocal The Swingle Singers.
• Sonata em mi bemol maior para flauta e cravo BWV 1031 (segundo movimento) com o flautista Aurèle Nicolet, tendo ao cravo Karl Richter.
• Prelúdio em mi bemol maior para alaúde BWV998 com Jakob Lindberg.
• Prelúdio em ré menor para alaúde BWV999 com Juliam Bream.
• Prelúdio da Suíte para Violoncelo em Sol Maior BWV 1007 com o violoncelista Maurice Gendron.
• Coro inicial do Magnificat BWV 243 com o Coro e a Orquestra Bach de Munique, sob a regência de Karl Richter.
• Coro da Paixão Segundo São Mateus BWV 244 com o Coro do King’s College de Cambridge e regencia de Stephen Cleobury.
• Contrapunctus 1 da Arte da Fuga BWV 1080 com Marcelo Fagerlande e Ana Cecília Tavares ao cravo.
• Concerto em dó menor BWV 1060 para violino, oboé e cordas (1º movimento) com o Collegium Aureum, Franzjosef Maier no violino, Helmut Hucke no oboé, Bob Van Asperen no cravo, sob a regência de Gustav Leonhardt. 

Programa 8 – Dia 20 de setembro – Representações da Primavera 

O mês de setembro nos traz uma nova estação do ano. Para alguns aquela mais diretamente ligada à natureza. Diversos compositores em diferentes épocas procuraram representar em música as belezas e a força da natureza e seus elementos. Uma das estações do ano que mais inspirou os compositores foi a Primavera e hoje, faltando poucos dias para seu início, traremos a você obras nela inspiradas. 

• Antonio VIVALDI – Primavera de As Quatro Estações.
• Joseph HAYDN – Introdução e coro de “A Primavera”, primeira parte do oratório “As Estações” com John Elliot Gardiner à frente do Coro Monteverdi e dos Solistas Barrocos Ingleses.
• Robert SCHUMANN – Quarto movimento da Sinfonia no 1 em Sib op. 38 “Primavera” com a Orquestra Sinfônica de Roterdam e regência de Eliahu Imbal.
• Alexander GLAZOUNOV – Primavera – Cena do Ballet “As Estações” op. 52 com a Orquestra Sinfônica da Rádio da Bratislava e regência de Ondrej Lenárd.
• Claude DEBUSSY – Suíte Sinfônica “Primavera” com a Orquestra de Cleveland e regência de Pierre Boulez.
• Ottorino RESPIGHI – Primavera dos Três quadros de Botticelli com a Academia de Saint Martin in the Fields e regência de Neville Marriner.
• Darius MILHAUD – Pequena Sinfonia no 1 “A primavera” op. 43 com a Orquestra da Rádio de Luxemburgo e regência do compositor.
• Johann STRAUSS JR. – Valsa “Vozes da Primavera” com a Orquestra da Ópera Popular de Viena e regência de Peter Falk. 

Programa 9 – Dia 27 de setembro – Panorama das Orquestras Brasileiras 

Sendo uma das mais representativas manifestações musicais da cultura ocidental, a orquestra sinfônica espalhou-se pelos quatro cantos do planeta como guardiã do grande repertório sinfônico de todos os tempos e como dínamo da vida musical contemporânea. Neste programa vamos conhecer um pouco do trabalho das principais orquestras brasileiras de diversas regiões. 

• José de ARAÚJO VIANNA – Prelúdio da ópera “Carmela” com a Orquestra Sinfônica de Porto Alegre e a regência de Ion Bressan.
• Francisco BRAGA – Poema-sinfônico “Cauchemar” com a Orquestra Sinfônica do Paraná e a regência de Roberto Duarte.
• Ronaldo MIRANDA – Segundo movimento da Sinfonia 2000 com a Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional de Brasília e regência de Silvio Barbato.
• SIVUCA – “Aquariana” com a Orquestra Sinfônica de Recife e regência de Osman Gioia.
• Camargo GUARNIERI – Dança Brasileira com a Orquestra Sinfônica da Bahia e regência de Henrique Morelenbaum.
• Francisco MIGNONE – “Nossa Senhora Aparecida”, quarto movimento do poema-sinfônico “Festa das Igrejas” com a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e a regência de Davi Machado.
• Fructuoso VIANA – Dança de Negros com a Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas e regência de Benito Juarez.
• Cláudio SANTORO – Frevo com a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo e regência de John Neschling.
• Joseph RHEINBERGER – Abertura “Der arme Heinrich” com a Orquestra Sinfônica da UFRJ e a regência de Albert Fromelt.
• Heitor VILLA-LOBOS – Elegia com a Orquestra Sinfônica do Teatro Municipal do Rio de Janeiro e regência de Silvio Barbato.
• Alberto NEPOMUCENO – Batuque da Série Brasileira com a Orquestra Sinfônica Brasileira e regência de Isaac Karabtchevsky.
• Igor STRAVINSKY – Movimento final do ballet “O Pássaro de fogo” com a Orquestra Petrobrás Sinfônica e regência de Isaac Karabtchevsky.

O padre mestre

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José Maurício Nunes Garcia (1767-1830), a personalidade musical mais importante do período colonial, é tema de “Concertos UFRJ”.
 

 

podcast

Ouça aqui o programa: 

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Toda segunda-feira, às 22h, tem “Concertos UFRJ” na Roquette Pinto FM. Sintonize 94,1 ou acompanhe pela internet!
Programas anteriores podem ser encontrados na seção .
   

José Maurício Nunes Garcia (1767-1830) é, sem dúvida, a personalidade mais importante da música brasileira no período colonial e, com ‘Aleijadinho’ e Mestre Valentim, forma a tríade dos mais geniais representantes daquele período. Sua importância não se restringe, porém, ao campo da composição, abrange também a figura do intérprete e do pedagogo. 

A impressionante obra deste músico é tema da sexta edição de “Concertos UFRJ”, programa produzido pela Escola de Música da UFRJ (EM) em parceria com a Rádio Roquete Pinto (FM 94,1), que vai ao ar toda segunda-feira às 22h com apresentação de André Cardoso, regente e docente da EM. 

Descendente de escravos e mulato, José Maurício cedo revelou talento, tendo tido uma sólida formação, que incluiria estudos com Salvador José de Almeida e Faria, “o pardo”, músico mineiro e amigo da família. 

Aos 25 anos foi ordenado sacerdote e, em 1798, nomeado Maestro de Capela da Sé e Catedral do Rio de Janeiro, onde, no entanto, já trabalhava como músico e compositor. As atividades musicais nas igrejas, na época, eram intensas. José Maurício atua como organista, compositor e regente, não apenas na Catedral, mas em outros templos. 

Ao mesmo tempo desenvolve atividades de professor, estabelecendo um curso gratuito de música, que atendia jovens pobres. Celeiro de músicos para a Sé, depois Capela Real e Imperial, bem como para as atividades operísticas da cidade, lá se formaram cantores, instrumentistas e compositores, bem como modinheiros, já que o Padre Mestre era um deles. Foi a “aula gratuita” que inspirou um dos seus discípulos, Francisco Manuel da Silva, a fundar em 1848 “O Imperial Conservatório de Música”, origem da Escola de Música da UFRJ. 

Em 1808, a chegada da Família Real Portuguesa ao Rio de Janeiro redefine o panorama artístico da cidade. Nunes Garcia cai nas graças do Príncipe-Regente, grande admirador de música, que o nomeia mestre e arquivista da Real Capela, recém-criada nos moldes da que existia em Lisboa, o que lhe permitiu acesso à importante biblioteca musical da Casa de Bragança que Dom João trouxe consigo. O impacto dessa nomeação sobre a obra de José Maurício será significativo – se, antes, escrevia para grupos pequenos e possivelmente com sérias limitações técnicas, vê-se obrigado, a partir de então, a escrever uma música mais brilhante e virtuosística, de agrado da corte. 

Durante a permanência de João VI no Brasil, viveu a fase mais frutífera de sua vida, apesar de, com a vinda de Marcos Portugal em 1811, o mais afamado compositor português de sua época, ter sido afastado da direção da Real Capela, ocupada pelo rival. Contribui para isso os embaraços causados pela sua relação com uma certa Severina, com quem chegou a ter seis filhos, apesar dos votos de celibato, e ser negro numa sociedade escravocrata e fortemente preconceituosa. Entretanto, continuaria a compor ocasionalmente para a instituição atendendo pedidos de D. João. 

Foi nessa época também que chegou ao Brasil o compositor austríaco Sigismund Neukomm, discípulo de Haydn, que impressionado com a qualidade artística de José Mauricio escreveu um artigo publicado na Europa onde chamava a atenção para o Mestre brasileiro. 

A volta do rei para Portugal e os acontecimentos seguintes levaram à decadência da atividade artística no Rio de Janeiro. José Maurício doente e empobrecido ainda sobreviveu quase nove anos, compondo e atuando segundo suas possibilidades. 

O catálogo do compositor está constituído fundamentalmente por obras sacras e inclui mais de duas dezenas de peças, grande parte delas redescobertas ou restauradas em meados do século passado por Cleofe Person de Mattos, musicóloga e regente que teve papel fundamental na revalorização da música do período colonial brasileiro, em especial da obra de José Maurício Nunes Garcia. 

O programa “Concertos UFRJ” pode ser acompanhado on line ou no podcast (áudio sob demanda) da Roquette Pinto. Contato através do e-mail: concertosufrj@musica.ufrj.br.

 

Programação de Setembro

 Programa 6 – Dia 6 de setembro – O Padre Mestre 

Se hoje muitos reconhecem o “Aleijadinho” e Mestre Valentim como os mais geniais representantes do barroco brasileiro com certeza ignoram os nomes dos músicos que foram os compositores contemporâneos aos dois mestres escultores. Dentre os compositores brasileiros do período destaca-se o nome do Padre José Maurício Nunes Garcia, que deve ser colocado ao lado do “Aleijadinho” e de Mestre Valentim como um dos mais brilhantes artistas do período colonial e cuja obra é uma das mais importantes do patrimônio cultural brasileiro. 

• Gradual de Nossa Senhora “Virgo Dei Genitrix” com o Coral dos Canarinhos de Petrópolis, a Orquestra Sinfônica da UFRJ e a regência de Marco Aurélio Lischt.
• Gradual para a Festa dos Reis “Omnes de Saba Venient” com o Coral dos Canarinhos de Petrópolis, a Orquestra Sinfônica da UFRJ e a regência de Marco Aurélio Lischt.
• “Glória” da Missa de Nossa Senhora da Conceição com a Orquestra Sinfônica Brasileira, o Coro Sinfônico do Rio de Janeiro, o soprano Rozana Lamoza, o tenor Fernando Portari e o barítono Homero Velho e a regência de Roberto Minczuk.
• “Domine Deus” da Missa de Nossa Senhora da Conceição com Rosana Lamoza, Lívia Dias, Adriana Clis, Fernando Portari, Rafael Tomaz e Homero Velho, a Orquestra Sinfônica Brasileira e a regência de Roberto Minczuk.
• “Cum Sancto Spiritu” da Missa de Nossa Senhora da Conceição com Rosana Lamoza, Adriana Clis, Fernando Portari e Homero Velho, o Coro Sinfônico do Rio de Janeiro, a Orquestra Sinfônica Brasileira e a regência de Roberto Minczuk.
• Fantasia no. 6 do Método de Pianoforte com o cravista Antônio Carlos Magalhães.
• Salmo 116 “Laudate Dominum” com o Ensemble Turicum e a direção de Luis Alves da Silva.
• Te Deum para as Matinas de São Pedro com o soprano Veruschka Mainhard, a mezzo soprano Carolina Faria, o tenor Geilson Santos e o baixo Maurício Luz, o Coro Sinfônico e a Orquestra Sinfônica da UFRJ e regência de Ernani Aguiar. 

Programa 7 – Dia 13 de setembro – Ciclo Bach – Programa produzido pelo professor Paulo Peloso. 

Bach é um dos pilares da música de concerto universal e em 2010 é homenageado pelos 260 anos de sua morte. O programa apresenta uma visão eclética da obra de Bach, inclusive com algumas reinterpretações modernas, na semana do Ciclo Bach promovido pela Escola de Música em parceria com a Sala Cecília Meireles em concertos na Igreja de Nossa Senhora do Carmo da Lapa do Desterro. 

• Concerto em ré menor para dois violinos BWV 1043 (1º movimento) com a Academia de Música Antiga, Andrew Manze (regente e 1º violino) e Rachel Podger (2º violino).
• Toccata em re menor BWV 565 para órgão com o organista Helmut Walcha ao órgão da Igreja de São Lourenço, Alkmaar, Holanda.
• Coral “Por ti clamo, Senhor Jesus Cristo” do Pequeno Livro de Órgão BWV 639 com a organista Gertrud Mersiovsky ao órgão da Abadia Beneditina de Ottobeuren, Alemanha.
• Prelúdio da Suíte Inglesa em sol menor BWV 808 com o pianista Sviatoslav Richter.
• Coral “Jesus Alegria dos Homens” da Cantata BWV 147 com o pianista Dinu Lipatti.
• Ária das Variações Goldberg BWV 988 com o pianista Glenn Gould.
• Badinerie da Suite Orquestral no. 2 BWV 1067 com o grupo vocal The Swingle Singers.
• Sonata em mi bemol maior para flauta e cravo BWV 1031 (segundo movimento) com o flautista Aurèle Nicolet, tendo ao cravo Karl Richter.
• Prelúdio em mi bemol maior para alaúde BWV998 com Jakob Lindberg.
• Prelúdio em ré menor para alaúde BWV999 com Juliam Bream.
• Prelúdio da Suíte para Violoncelo em Sol Maior BWV 1007 com o violoncelista Maurice Gendron.
• Coro inicial do Magnificat BWV 243 com o Coro e a Orquestra Bach de Munique, sob a regência de Karl Richter.
• Coro da Paixão Segundo São Mateus BWV 244 com o Coro do King’s College de Cambridge e regencia de Stephen Cleobury.
• Contrapunctus 1 da Arte da Fuga BWV 1080 com Marcelo Fagerlande e Ana Cecília Tavares ao cravo.
• Concerto em dó menor BWV 1060 para violino, oboé e cordas (1º movimento) com o Collegium Aureum, Franzjosef Maier no violino, Helmut Hucke no oboé, Bob Van Asperen no cravo, sob a regência de Gustav Leonhardt. 

Programa 8 – Dia 20 de setembro – Representações da Primavera 

O mês de setembro nos traz uma nova estação do ano. Para alguns aquela mais diretamente ligada à natureza. Diversos compositores em diferentes épocas procuraram representar em música as belezas e a força da natureza e seus elementos. Uma das estações do ano que mais inspirou os compositores foi a Primavera e hoje, faltando poucos dias para seu início, traremos a você obras nela inspiradas. 

• Antonio VIVALDI – Primavera de As Quatro Estações.
• Joseph HAYDN – Introdução e coro de “A Primavera”, primeira parte do oratório “As Estações” com John Elliot Gardiner à frente do Coro Monteverdi e dos Solistas Barrocos Ingleses.
• Robert SCHUMANN – Quarto movimento da Sinfonia no. 1 em Sib op. 38 “Primavera” com a Orquestra Sinfônica de Roterdam e regência de Eliahu Imbal.
• Alexander GLAZOUNOV – Primavera – Cena do Ballet “As Estações” op. 52 com a Orquestra Sinfônica da Rádio da Bratislava e regência de Ondrej Lenárd.
• Claude DEBUSSY – Suíte Sinfônica “Primavera” com a Orquestra de Cleveland e regência de Pierre Boulez.
• Ottorino RESPIGHI – Primavera dos Três quadros de Botticelli com a Academia de Saint Martin in the Fields e regência de Neville Marriner.
• Darius MILHAUD – Pequena Sinfonia no. 1 “A primavera” op. 43 com a Orquestra da Rádio de Luxemburgo e regência do compositor.
• Johann STRAUSS JR. – Valsa “Vozes da Primavera” com a Orquestra da Ópera Popular de Viena e regência de Peter Falk. 

Programa 9 – Dia 27 de setembro – Panorama das Orquestras Brasileiras 

Sendo uma das mais representativas manifestações musicais da cultura ocidental, a orquestra sinfônica espalhou-se pelos quatro cantos do planeta como guardiã do grande repertório sinfônico de todos os tempos e como dínamo da vida musical contemporânea. Neste programa vamos conhecer um pouco do trabalho das principais orquestras brasileiras de diversas regiões. 

• José de ARAÚJO VIANNA – Prelúdio da ópera “Carmela” com a Orquestra Sinfônica de Porto Alegre e a regência de Ion Bressan.
• Francisco BRAGA – Poema-sinfônico “Cauchemar” com a Orquestra Sinfônica do Paraná e a regência de Roberto Duarte.
• Ronaldo MIRANDA – Segundo movimento da Sinfonia 2000 com a Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional de Brasília e regência de Silvio Barbato.
• SIVUCA – “Aquariana” com a Orquestra Sinfônica de Recife e regência de Osman Gioia.
• Camargo GUARNIERI – Dança Brasileira com a Orquestra Sinfônica da Bahia e regência de Henrique Morelenbaum.
• Francisco MIGNONE – “Nossa Senhora Aparecida”, quarto movimento do poema-sinfônico “Festa das Igrejas” com a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e a regência de Davi Machado.
• Fructuoso VIANA – Dança de Negros com a Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas e regência de Benito Juarez.
• Cláudio SANTORO – Frevo com a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo e regência de John Neschling.
• Joseph RHEINBERGER – Abertura “Der arme Heinrich” com a Orquestra Sinfônica da UFRJ e a regência de Albert Fromelt.
• Heitor VILLA-LOBOS – Elegia com a Orquestra Sinfônica do Teatro Municipal do Rio de Janeiro e regência de Silvio Barbato.
• Alberto NEPOMUCENO – Batuque da Série Brasileira com a Orquestra Sinfônica Brasileira e regência de Isaac Karabtchevsky.
• Igor STRAVINSKY – Movimento final do ballet “O Pássaro de fogo” com a Orquestra Petrobrás Sinfônica e regência de Isaac Karabtchevsky.

Violão é tema de “Concertos UFRJ”

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O violão, em particular o sotaque característico que ganhou entre nós, é o tema da quinta edição de “Concertos UFRJ”, programa produzido pela Escola de Música da UFRJ (EM) em parceria com a Rádio Roquete Pinto (FM 94,1), que vai ao ar toda segunda-feira às 22h com apresentação de André Cardoso, regente e docente da EM.  Em pauta, o CD recentemente lançado pelos “Violões da UFRJ”, grupo formado por oito instrumentistas da graduação e da pós-graduação da EM e coordenado por Bartholomeu Wiese – professor da instituição e convidado especial.

 

 

podcast

Ouça aqui o programa: 

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Toda segunda-feira, às 22h, tem “Concertos UFRJ” na Roquette Pinto FM. Sintonize 94,1 ou acompanhe pela internet!
Programas anteriores podem ser encontrados na seção .
   

O violão é, quase certamente, o instrumento que consegue expressar com mais fidelidade a identidade brasileira. Foi dedilhando as cordas de um violão que o poeta Domingo Caldas Barbosa, ainda no século XVIII, fez sucesso em Lisboa cantando suas modinhas. Outro modinheiro carioca, Joaquim José Gago da Câmara, atravessou as fronteiras que separavam as ruas dos salões da Corte de D. João VI, alcançando fama e fazendo ouvir suas canções, compostas ao som de uma viola e, depois, transpostas para as sonoridades aristocráticas do cravo. Foi também numa singela viola de arame que Padre José Maurício, o mais importante compositor das Américas no séc. XIX, ministrava aulas. Para o violão, outro extraordinário gênio musical, Villa-Lobos, algumas de suas obras mais importantes – um repertório hoje consagrado. O que dizer então da desconcertante batida de João Gilberto criando com Tom Jobim o estilo que, misturando samba e jazz, tornou a Bossa Nova, originalmente expressão musical da Zona Sul carioca conhecida internacionalmente? 

O violão, em particular o sotaque característico que ganhou entre nós, é o tema da quinta edição de “Concertos UFRJ”, programa produzido pela Escola de Música da UFRJ (EM) em parceria com a Rádio Roquete Pinto (FM 94,1), que vai ao ar toda segunda-feira às 22h com apresentação de André Cardoso, regente e docente da EM.  Em pauta, o CD (Ver ) recentemente lançado pelos “Violões da UFRJ”, grupo formado por oito instrumentistas da graduação e da pós-graduação da EM e coordenado por Bartholomeu Wiese – professor da instituição e convidado especial. 

Além de fornecer uma amostra impressionante da musica brasileira contemporânea dedicada ao violão, o CD sai em um momento particularmente significativo, pois em outubro estaremos comemorando 30 anos da implantação do bacharelado do instrumento na UFRJ, o primeiro do gênero no país. 

Para comemorar a data a EM está organizando um festival violonístico Violão na UFRJ: 30 anos, com atrações nacionais e internacionais, concertos, master classes e muito mais. 

O programa “Concertos UFRJ” pode ser acompanhado on line ou no podcast (áudio sob demanda) da Roquette Pinto. Contato através do e-mail: concertosufrj@musica.ufrj.br.

 

Programação de Setembro

 Programa 6 – Dia 6 de setembro – O Padre Mestre 

Se hoje muitos reconhecem o “Aleijadinho” e Mestre Valentim como os mais geniais representantes do barroco brasileiro com certeza ignoram os nomes dos músicos que foram os compositores contemporâneos aos dois mestres escultores. Dentre os compositores brasileiros do período destaca-se o nome do Padre José Maurício Nunes Garcia, que deve ser colocado ao lado do “Aleijadinho” e de Mestre Valentim como um dos mais brilhantes artistas do período colonial e cuja obra é uma das mais importantes do patrimônio cultural brasileiro. 

• Gradual de Nossa Senhora “Virgo Dei Genitrix” com o Coral dos Canarinhos de Petrópolis, a Orquestra Sinfônica da UFRJ e a regência de Marco Aurélio Lischt.
• Gradual para a Festa dos Reis “Omnes de Saba Venient” com o Coral dos Canarinhos de Petrópolis, a Orquestra Sinfônica da UFRJ e a regência de Marco Aurélio Lischt.
• “Glória” da Missa de Nossa Senhora da Conceição com a Orquestra Sinfônica Brasileira, o Coro Sinfônico do Rio de Janeiro, o soprano Rozana Lamoza, o tenor Fernando Portari e o barítono Homero Velho e a regência de Roberto Minczuk.
• “Domine Deus” da Missa de Nossa Senhora da Conceição com Rosana Lamoza, Lívia Dias, Adriana Clis, Fernando Portari, Rafael Tomaz e Homero Velho, a Orquestra Sinfônica Brasileira e a regência de Roberto Minczuk.
• “Cum Sancto Spiritu” da Missa de Nossa Senhora da Conceição com Rosana Lamoza, Adriana Clis, Fernando Portari e Homero Velho, o Coro Sinfônico do Rio de Janeiro, a Orquestra Sinfônica Brasileira e a regência de Roberto Minczuk.
• Fantasia no. 6 do Método de Pianoforte com o cravista Antônio Carlos Magalhães.
• Salmo 116 “Laudate Dominum” com o Ensemble Turicum e a direção de Luis Alves da Silva.
• Te Deum para as Matinas de São Pedro com o soprano Veruschka Mainhard, a mezzo soprano Carolina Faria, o tenor Geilson Santos e o baixo Maurício Luz, o Coro Sinfônico e a Orquestra Sinfônica da UFRJ e regência de Ernani Aguiar. 

Programa 7 – Dia 13 de setembro – Ciclo Bach – Programa produzido pelo professor Paulo Peloso. 

Bach é um dos pilares da música de concerto universal e em 2010 é homenageado pelos 260 anos de sua morte. O programa apresenta uma visão eclética da obra de Bach, inclusive com algumas reinterpretações modernas, na semana do Ciclo Bach promovido pela Escola de Música em parceria com a Sala Cecília Meireles em concertos na Igreja de Nossa Senhora do Carmo da Lapa do Desterro. 

• Concerto em ré menor para dois violinos BWV 1043 (1º movimento) com a Academia de Música Antiga, Andrew Manze (regente e 1º violino) e Rachel Podger (2º violino).
• Toccata em re menor BWV 565 para órgão com o organista Helmut Walcha ao órgão da Igreja de São Lourenço, Alkmaar, Holanda.
• Coral “Por ti clamo, Senhor Jesus Cristo” do Pequeno Livro de Órgão BWV 639 com a organista Gertrud Mersiovsky ao órgão da Abadia Beneditina de Ottobeuren, Alemanha.
• Prelúdio da Suíte Inglesa em sol menor BWV 808 com o pianista Sviatoslav Richter.
• Coral “Jesus Alegria dos Homens” da Cantata BWV 147 com o pianista Dinu Lipatti.
• Ária das Variações Goldberg BWV 988 com o pianista Glenn Gould.
• Badinerie da Suite Orquestral no. 2 BWV 1067 com o grupo vocal The Swingle Singers.
• Sonata em mi bemol maior para flauta e cravo BWV 1031 (segundo movimento) com o flautista Aurèle Nicolet, tendo ao cravo Karl Richter.
• Prelúdio em mi bemol maior para alaúde BWV998 com Jakob Lindberg.
• Prelúdio em ré menor para alaúde BWV999 com Juliam Bream.
• Prelúdio da Suíte para Violoncelo em Sol Maior BWV 1007 com o violoncelista Maurice Gendron.
• Coro inicial do Magnificat BWV 243 com o Coro e a Orquestra Bach de Munique, sob a regência de Karl Richter.
• Coro da Paixão Segundo São Mateus BWV 244 com o Coro do King’s College de Cambridge e regencia de Stephen Cleobury.
• Contrapunctus 1 da Arte da Fuga BWV 1080 com Marcelo Fagerlande e Ana Cecília Tavares ao cravo.
• Concerto em dó menor BWV 1060 para violino, oboé e cordas (1º movimento) com o Collegium Aureum, Franzjosef Maier no violino, Helmut Hucke no oboé, Bob Van Asperen no cravo, sob a regência de Gustav Leonhardt. 

Programa 8 – Dia 20 de setembro – Representações da Primavera 

O mês de setembro nos traz uma nova estação do ano. Para alguns aquela mais diretamente ligada à natureza. Diversos compositores em diferentes épocas procuraram representar em música as belezas e a força da natureza e seus elementos. Uma das estações do ano que mais inspirou os compositores foi a Primavera e hoje, faltando poucos dias para seu início, traremos a você obras nela inspiradas. 

• Antonio VIVALDI – Primavera de As Quatro Estações.
• Joseph HAYDN – Introdução e coro de “A Primavera”, primeira parte do oratório “As Estações” com John Elliot Gardiner à frente do Coro Monteverdi e dos Solistas Barrocos Ingleses.
• Robert SCHUMANN – Quarto movimento da Sinfonia no. 1 em Sib op. 38 “Primavera” com a Orquestra Sinfônica de Roterdam e regência de Eliahu Imbal.
• Alexander GLAZOUNOV – Primavera – Cena do Ballet “As Estações” op. 52 com a Orquestra Sinfônica da Rádio da Bratislava e regência de Ondrej Lenárd.
• Claude DEBUSSY – Suíte Sinfônica “Primavera” com a Orquestra de Cleveland e regência de Pierre Boulez.
• Ottorino RESPIGHI – Primavera dos Três quadros de Botticelli com a Academia de Saint Martin in the Fields e regência de Neville Marriner.
• Darius MILHAUD – Pequena Sinfonia no. 1 “A primavera” op. 43 com a Orquestra da Rádio de Luxemburgo e regência do compositor.
• Johann STRAUSS JR. – Valsa “Vozes da Primavera” com a Orquestra da Ópera Popular de Viena e regência de Peter Falk. 

Programa 9 – Dia 27 de setembro – Panorama das Orquestras Brasileiras 

Sendo uma das mais representativas manifestações musicais da cultura ocidental, a orquestra sinfônica espalhou-se pelos quatro cantos do planeta como guardiã do grande repertório sinfônico de todos os tempos e como dínamo da vida musical contemporânea. Neste programa vamos conhecer um pouco do trabalho das principais orquestras brasileiras de diversas regiões. 

• José de ARAÚJO VIANNA – Prelúdio da ópera “Carmela” com a Orquestra Sinfônica de Porto Alegre e a regência de Ion Bressan.
• Francisco BRAGA – Poema-sinfônico “Cauchemar” com a Orquestra Sinfônica do Paraná e a regência de Roberto Duarte.
• Ronaldo MIRANDA – Segundo movimento da Sinfonia 2000 com a Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional de Brasília e regência de Silvio Barbato.
• SIVUCA – “Aquariana” com a Orquestra Sinfônica de Recife e regência de Osman Gioia.
• Camargo GUARNIERI – Dança Brasileira com a Orquestra Sinfônica da Bahia e regência de Henrique Morelenbaum.
• Francisco MIGNONE – “Nossa Senhora Aparecida”, quarto movimento do poema-sinfônico “Festa das Igrejas” com a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais e a regência de Davi Machado.
• Fructuoso VIANA – Dança de Negros com a Orquestra Sinfônica Municipal de Campinas e regência de Benito Juarez.
• Cláudio SANTORO – Frevo com a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo e regência de John Neschling.
• Joseph RHEINBERGER – Abertura “Der arme Heinrich” com a Orquestra Sinfônica da UFRJ e a regência de Albert Fromelt.
• Heitor VILLA-LOBOS – Elegia com a Orquestra Sinfônica do Teatro Municipal do Rio de Janeiro e regência de Silvio Barbato.
• Alberto NEPOMUCENO – Batuque da Série Brasileira com a Orquestra Sinfônica Brasileira e regência de Isaac Karabtchevsky.
• Igor STRAVINSKY – Movimento final do ballet “O Pássaro de fogo” com a Orquestra Petrobrás Sinfônica e regência de Isaac Karabtchevsky.

Radamés em “Concertos UFRJ”

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Um programa muito especial, todo ele dedicado a Radamés Gnattali. A quarta edição da série “Concertos UFRJ” mostra um pouco da obra desse grande compositor brasileiro que soube transitar entre o erudito e o popular.
 

 

podcast

Ouça aqui o programa: 

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Toda segunda-feira, às 22h, tem “Concertos UFRJ” na Roquette Pinto FM. Sintonize 94,1 ou acompanhe pela internet!
Programas anteriores podem ser encontrados na seção .
   

Um programa muito especial, todo ele dedicado a Radamés Gnattali. A quarta edição da série “Concertos UFRJ”, resultado de uma parceria da Escola de Música da UFRJ (EM) com a Rádio Roquete Pinto (FM 94,1) e que vai ao ar toda segunda-feira às 22h, mostra um pouco da obra desse grande compositor brasileiro que soube, melhor do que ninguém, transitar entre o erudito (um termo que não gostava de usar) e o popular. A apresentação é de André Cardoso, regente e docente da EM. 

Radamés nasceu em Porto Alegre em 1906 e foi criado em um ambiente tipicamente italiano, com seus costumes, cultura e o amor pela música.  Estudou plano com Guilherme Fontainha no Conservatório de Porto Alegre e tinha ambição de tornar-se um grande virtuose. Preparava-se para concurso para professor do Instituto Nacional de Musica, aqui no Rio, quando, em 1930, as vicissitudes da política e a necessidade de sobrevivência o levaram aos cafés e aos cinemas da noite carioca. E, a seguir, às rádios e aos estúdios. Nesse ambiente, Radamés que começava a se interessar pela composição, conheceria os grandes “pianeiros” e chorões da época, como Ernesto Nazareth e Pixinguinha. 

O Brasil acabava de perder um virtuose e ganhava um compositor e arranjador responsável por algumas das mais importantes inovações de linguagem, tanto no campo da música popular como na de concerto. 

A entrada, em 1936, de Radamés Gnatalli para a rádio Nacional, a princípio como pianista e depois como arranjador, pode ser considerada um marco. Sua formação e experiência anteriores foram fundamentais para a renovação e enriquecimentos dos arranjos da música popular e para todo o desenvolvimento posterior do gênero. Paralelamente, desenvolveu uma brilhante carreira como compositor e pianista, com frequência sendo solista de suas próprias obras. 

Radamés faleceu no Rio de Janeiro em 13 de fevereiro de 1988. 

O programa pode ser acompanhado ao vivo on line e no podcast (áudio sob demanda) da Roquette Pinto. Contato através do e-mail: concertosufrj@musica.ufrj.br.

 

Programação de Agosto

 – Dia 2 de agosto – Chopin por pianistas brasileiros 

O programa de estréia apresenta a música de Frèdèric Chopin (1810-1849) pelas mãos de pianistas brasileiros de diferentes gerações. 

• Estudo op. 10 no 3 com Nelson Freire
• Prelúdio op. 28 no 20 com João Elias Soares
• Mazurka op. 24 no 4 com Guiomar Novaes
• Noturno op. 72 no 1 com Guilherme Tomaselli
• Balada no 1 op. 23 com Jacques Klein
• Mazurca op. 24 no 1 com Silas Barbosa
• Valsa no 7 op. 64 no 2 com Antônio Guedes Barbosa
• Polonaise-Fantasia op. 61 no 7 com Luciano Magalhães
• Noturno op. 9 no 2 com Nelson Freire 

– Dia 9 de agosto – Carlos Gomes: Cortina Lírica 

Aproveitando a Semana de Aniversário da Escola de Música e o I Simpósio Internacional de Musicologia da UFRJ, cujo tema será a Ópera, o segundo programa será totalmente dedicado à obra de Carlos Gomes (1836-1896), um dos maiores compositores brasileiros do século XIX e principal representante de nosso romantismo musical. 

• Abertura da ópera Fosca – Orquestra Sinfônica da UFRJ; regência de Roberto Duarte.
• Ária “Mia Picirella” da ópera Salvator Rosa – Carol McDavit (soprano), Orquestra Sinfônica da UFRJ; regência de Ernani Aguiar.
• Ária “Di sposo di padre” da ópera Salvator Rosa – Maurício Luz (baixo), Orquestra Sinfônica da UFRJ; regência de Ernani Aguiar.
• Ária “Sol ch’io ti sfiori” da ópera Maria Tudor – Fernando Portari (tenor); Orquestra Sinfônica da UFRJ; regência de Ernani Aguiar.
• “Alvorada” – Prelúdio do Quarto Ato da ópera Lo Schiavo – Orquestra Sinfônica da UFRJ; regência de Roberto Duarte.
• Ária “Sogni d’amore” da ópera Lo Schiavo – Inácio de Nonno (barítono); Orquestra Sinfônica da UFRJ; regência de Ernani Aguiar.
• “Noturno” – Prelúdio do Terceiro Ato da ópera Condor – Orquestra Sinfônica da UFRJ; solo de oboé de José Francisco Gonçalves; regência de Ernani Aguiar.
• Aria “Era un tramonto d’oro” da ópera Colombo – Inácio de Nonno (barítono); Orquestra Sinfônica da UFRJ; regência de Ernani Aguiar.
• Hino ao Novo Mundo da ópera Colombo – Carol McDavit (soprano), Fernando Portari (tenor), Inácio de Nonno (barítono), Maurício Luz (baixo); Coro e Orquestra Sinfônica da UFRJ; regência de Ernani Aguiar. 

– Dia 16 de agosto – Modinhas cariocas 

O terceiro programa abordará dois gêneros que estão na gênese da nossa música popular: a Modinha e o Lundu, especialmente as canções de três compositores que viveram no Rio de Janeiro no alvorecer do século XIX. São eles Joaquim Manoel Gago da Câmera, Gabriel Fernandes da Trindade e Cândido Inácio da Silva. A interpretação é de Luciana Costa e Silva (mezzo-soprano), Marcelo Coutinho (barítono), Paulo da Mata (flauta), Marcus Ferrer (viola de arame) e Marcelo Fagerlande (cravo e direção musical). 

• Joaquim Manoel da Câmera – “Estas lágrimas”
• Joaquim Manoel da Câmera – “Se queres saber a causa”
• Gabriel Fernandes da Trindade – “Batendo a linda plumagem”
• Gabriel Fernandes da Trindade – “Quando não posso avistar-te”
• Cândido Inácio da Silva – “Lá no largo da Sé”
• Gabriel Fernandes da Trindade – “Graças aos ceos”
• Anônimo – “Si te adoro”
• Cândido Inácio da Silva – “Busco a campina serena”
• Cândido Inácio da Silva – “Hum só tormento d’amor”
• Gabriel Fernandes da Trindade – Adorei hum’alma impura”
• Joaquim Manoel da Câmera – “Triste Cousa”
• Joaquim Manoel da Câmera – “Desde o dia em que eu nasci”
• Joaquim Manoel da Câmera – “Roxa saudade”
• Joaquim Manoel da Câmera – “Ouvi montes”
• Joaquim Manoel da Câmera – “Vem cá minha companheira”
• Joaquim Manoel da Câmera – “Nestes Bosques”
• Joaquim Manoel da Câmera – “Porque me dises chorando” 

Programa 4 – Dia 23 de agosto – Radamés Gnattali: a música sem fronteiras 

O programa será dedicado ao compositor Radamés Gnattali abordando a sua música de concerto com referência na música popular. Radamés foi, entre os grandes compositores brasileiros do século XX, aquele melhor trasitou pelos mais diversos gêneros musicais com competência fora do comum, mostrando que, para ele, a música era, de fato, um território sem fronteiras. Serão apresentadas, entre outras, gravações históricas com o próprio compositor ao piano, acompanhando sua irmã Aída Gnattali, o saxofonista Sandoval e o Quarteto de cordas da UFRJ. 

• “Apanhei-te cavaquinho” de Ernesto Nazareth em arranjo para dois pianos de Radamés Gnattali – Aída e Radamés Gnattali (pianos).
• “Uma rosa para Pixinguinha – Radamés Gnattali (piano).
• Vaidosa no 1 – Radamés Gnattali (piano).
• Concerto no 4 para violão e orquestra – Laurindo Almeida (violão), Orquestra de Câmara de Los Angeles e regência de Elmer Ramsey.
• Noturno no 1 para quarteto de cordas e piano – Quarteto da UFRJ e Radamés Gnattali (piano).
• Brasiliana no 7 para saxofone e piano – Sandoval (saxofone) e Radames Gnattali (piano).
• Sinfonia Popular no 1 (I movimento) – Orquestra Petrobras Sinfônica e regência de Isaac Karabtchevsky. 

Programa 5 – Dia 30 de agosto – Violões da UFRJ 

Formado por oito instrumentistas, alunos da Escola de Música, o grupo Violões da UFRJ foi criado em 2003 e é coordenado pelo professor Bartholomeu Wiese. Após tournée de concertos na Espanha o Violões da UFRJ lança o seu primeiro CD com repertório inteiramente dedicado aos compositores brasileiros contemporâneos, com várias músicas escritas especialmente para o grupo. 

• Nicanor Teixeira – João Benta no Forró
• Adamo Prince – Brasileirinha
• Afonso Machado/Bartholomeu Wiese/Paulo Cesar Feital (arranjo: Tiago Machado) – Malemolente
• Marcus Ferrer – Ballet
• Afonso Machado/Luiz Moura (arranjo: Afonso Machado) – Soturno
• Paulo Cesar Botelho – Samba da Quarta-feira
• Marcelo Fortuna – Trio Característico (Bendito/Andança/Final)
• Rudá Brauns – Corrente
• Marcos Melo – Rio Antigo
• André Trindade Silva – Odair no Ernesto
• Márcio Camacho – Baião Carioca
• Elias Sobrinho/Fábio Neves/Júlio Morgado – Cordas Cariocas
• João Lyra/Nilton Rangel – Pedra Terra
• Henrique Annes – Terra Nova
• Francisco Mário (arranjo: Luiz D’Anunciação) – Ressurreição

Modinhas e lundus em “Concertos UFRJ”

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O terceiro programa da série “Concertos UFRJ”, resultado de uma parceria da Escola de Música da UFRJ com a Rádio Roquete Pinto (FM 94,1) e que vai ao ar toda segunda-feira às 22h, aborda os dois gêneros que, partindo de polos opostos da hierarquia social, estão na gênese da música popular brasileira: a modinha e o lundu.

 

 

podcast

Ouça aqui o programa: 

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Toda segunda-feira, às 22h, tem “Concertos UFRJ” na Roquette Pinto FM. Sintonize 94,1 ou acompanhe pela internet!
Programas anteriores podem ser encontrados na seção .
   

O terceiro programa da série “Concertos UFRJ”, resultado de uma parceria da Escola de Música da UFRJ com a Rádio Roquete Pinto (FM 94,1) e que vai ao ar toda segunda-feira às 22h, aborda os dois gêneros que, partindo de polos opostos da hierarquia social, estão na gênese da música popular brasileira: a modinha e o lundu. 

Gênero tipicamente brasileiro, a modinha descende da moda portuguesa, canção de salão escrita a uma ou duas vozes com acompanhamento de cravo. Provavelmente oriunda das elites coloniais brasileiras aqui passou a ser tocada na viola de cordas arame, revestindo-se, então, de um forte caráter lírico e sentimental. 

Se a modinha deixou o espaço limitado dos ambientes aristocráticos para ganhar as ruas, o lundu, por seu turno, percorreu o caminho inverso: saiu dos terreiros e invadiu os salões. Tem origem nas danças de roda realizadas ao ar livre pelos escravos cujas coreografias, fortemente sensuais, estavam associadas a cantigas entoadas em coro. Entre elas, a mais comum era o batuque que, a partir da adaptação de danças ibéricas, em especial o fandango, gerou o lundu. No final do séc. VIII, já consolidado como dança, foi aos poucos sendo aceito nas casas das famílias abastadas, incorporou letra e se transformou em canção, com a viola original sendo substituída pelo cravo. 

A modinha e o lundu se influenciaram mutuamente e, no princípio do século XIX, se converteram no principal veículo da incipiente expressividade musical brasileira. O programa revisita as canções de três compositores que viveram no Rio de Janeiro naquele período. São eles Joaquim Manoel Gago da Câmera, Gabriel Fernandes da Trindade e Cândido Inácio da Silva. As interpretações, que fazem parte do CD Modinhas Cariocas, gravado na Escola de Música da UFRJ em 2007, são de Luciana Costa e Silva (mezzo-soprano), Marcelo Coutinho (barítono), Paulo da Mata (flauta), Marcus Ferrer (viola de arame) e Marcelo Fagerlande (cravo), que também assina a direção musical. 

O programa pode ser acompanhado ao vivo on line e no podcast (áudio sob demanda) da Roquette Pinto. Contato através do e-mail: concertosufrj@musica.ufrj.br.

 

Programação de Agosto

 – Dia 2 de agosto – Chopin por pianistas brasileiros 

O programa de estréia apresenta a música de Frèdèric Chopin (1810-1849) pelas mãos de pianistas brasileiros de diferentes gerações. 

• Estudo op. 10 no 3 com Nelson Freire
• Prelúdio op. 28 no 20 com João Elias Soares
• Mazurka op. 24 no 4 com Guiomar Novaes
• Noturno op. 72 no 1 com Guilherme Tomaselli
• Balada no 1 op. 23 com Jacques Klein
• Mazurca op. 24 no 1 com Silas Barbosa
• Valsa no 7 op. 64 no 2 com Antônio Guedes Barbosa
• Polonaise-Fantasia op. 61 no 7 com Luciano Magalhães
• Noturno op. 9 no 2 com Nelson Freire 

– Dia 9 de agosto – Carlos Gomes: Cortina Lírica 

Aproveitando a Semana de Aniversário da Escola de Música e o I Simpósio Internacional de Musicologia da UFRJ, cujo tema será a Ópera, o segundo programa será totalmente dedicado à obra de Carlos Gomes (1836-1896), um dos maiores compositores brasileiros do século XIX e principal representante de nosso romantismo musical. 

• Abertura da ópera Fosca – Orquestra Sinfônica da UFRJ; regência de Roberto Duarte.
• Ária “Mia Picirella” da ópera Salvator Rosa – Carol McDavit (soprano), Orquestra Sinfônica da UFRJ; regência de Ernani Aguiar.
• Ária “Di sposo di padre” da ópera Salvator Rosa – Maurício Luz (baixo), Orquestra Sinfônica da UFRJ; regência de Ernani Aguiar.
• Ária “Sol ch’io ti sfiori” da ópera Maria Tudor – Fernando Portari (tenor); Orquestra Sinfônica da UFRJ; regência de Ernani Aguiar.
• “Alvorada” – Prelúdio do Quarto Ato da ópera Lo Schiavo – Orquestra Sinfônica da UFRJ; regência de Roberto Duarte.
• Ária “Sogni d’amore” da ópera Lo Schiavo – Inácio de Nonno (barítono); Orquestra Sinfônica da UFRJ; regência de Ernani Aguiar.
• “Noturno” – Prelúdio do Terceiro Ato da ópera Condor – Orquestra Sinfônica da UFRJ; solo de oboé de José Francisco Gonçalves; regência de Ernani Aguiar.
• Aria “Era un tramonto d’oro” da ópera Colombo – Inácio de Nonno (barítono); Orquestra Sinfônica da UFRJ; regência de Ernani Aguiar.
• Hino ao Novo Mundo da ópera Colombo – Carol McDavit (soprano), Fernando Portari (tenor), Inácio de Nonno (barítono), Maurício Luz (baixo); Coro e Orquestra Sinfônica da UFRJ; regência de Ernani Aguiar. 

– Dia 16 de agosto – Modinhas cariocas 

O terceiro programa abordará dois gêneros que estão na gênese da nossa música popular: a Modinha e o Lundu, especialmente as canções de três compositores que viveram no Rio de Janeiro no alvorecer do século XIX. São eles Joaquim Manoel Gago da Câmera, Gabriel Fernandes da Trindade e Cândido Inácio da Silva. A interpretação é de Luciana Costa e Silva (mezzo-soprano), Marcelo Coutinho (barítono), Paulo da Mata (flauta), Marcus Ferrer (viola de arame) e Marcelo Fagerlande (cravo e direção musical). 

• Joaquim Manoel da Câmera – “Estas lágrimas”
• Joaquim Manoel da Câmera – “Se queres saber a causa”
• Gabriel Fernandes da Trindade – “Batendo a linda plumagem”
• Gabriel Fernandes da Trindade – “Quando não posso avistar-te”
• Cândido Inácio da Silva – “Lá no largo da Sé”
• Gabriel Fernandes da Trindade – “Graças aos ceos”
• Anônimo – “Si te adoro”
• Cândido Inácio da Silva – “Busco a campina serena”
• Cândido Inácio da Silva – “Hum só tormento d’amor”
• Gabriel Fernandes da Trindade – Adorei hum’alma impura”
• Joaquim Manoel da Câmera – “Triste Cousa”
• Joaquim Manoel da Câmera – “Desde o dia em que eu nasci”
• Joaquim Manoel da Câmera – “Roxa saudade”
• Joaquim Manoel da Câmera – “Ouvi montes”
• Joaquim Manoel da Câmera – “Vem cá minha companheira”
• Joaquim Manoel da Câmera – “Nestes Bosques”
• Joaquim Manoel da Câmera – “Porque me dises chorando” 

Programa 4 – Dia 23 de agosto – Radamés Gnattali: a música sem fronteiras 

O programa será dedicado ao compositor Radamés Gnattali abordando a sua música de concerto com referência na música popular. Radamés foi, entre os grandes compositores brasileiros do século XX, aquele melhor trasitou pelos mais diversos gêneros musicais com competência fora do comum, mostrando que, para ele, a música era, de fato, um território sem fronteiras. Serão apresentadas, entre outras, gravações históricas com o próprio compositor ao piano, acompanhando sua irmã Aída Gnattali, o saxofonista Sandoval e o Quarteto de cordas da UFRJ. 

• “Apanhei-te cavaquinho” de Ernesto Nazareth em arranjo para dois pianos de Radamés Gnattali – Aída e Radamés Gnattali (pianos).
• “Uma rosa para Pixinguinha – Radamés Gnattali (piano).
• Vaidosa no 1 – Radamés Gnattali (piano).
• Concerto no 4 para violão e orquestra – Laurindo Almeida (violão), Orquestra de Câmara de Los Angeles e regência de Elmer Ramsey.
• Noturno no 1 para quarteto de cordas e piano – Quarteto da UFRJ e Radamés Gnattali (piano).
• Brasiliana no 7 para saxofone e piano – Sandoval (saxofone) e Radames Gnattali (piano).
• Sinfonia Popular no 1 (I movimento) – Orquestra Petrobras Sinfônica e regência de Isaac Karabtchevsky. 

Programa 5 – Dia 30 de agosto – Violões da UFRJ 

Formado por oito instrumentistas, alunos da Escola de Música, o grupo Violões da UFRJ foi criado em 2003 e é coordenado pelo professor Bartholomeu Wiese. Após tournée de concertos na Espanha o Violões da UFRJ lança o seu primeiro CD com repertório inteiramente dedicado aos compositores brasileiros contemporâneos, com várias músicas escritas especialmente para o grupo. 

• Nicanor Teixeira – João Benta no Forró
• Adamo Prince – Brasileirinha
• Afonso Machado/Bartholomeu Wiese/Paulo Cesar Feital (arranjo: Tiago Machado) – Malemolente
• Marcus Ferrer – Ballet
• Afonso Machado/Luiz Moura (arranjo: Afonso Machado) – Soturno
• Paulo Cesar Botelho – Samba da Quarta-feira
• Marcelo Fortuna – Trio Característico (Bendito/Andança/Final)
• Rudá Brauns – Corrente
• Marcos Melo – Rio Antigo
• André Trindade Silva – Odair no Ernesto
• Márcio Camacho – Baião Carioca
• Elias Sobrinho/Fábio Neves/Júlio Morgado – Cordas Cariocas
• João Lyra/Nilton Rangel – Pedra Terra
• Henrique Annes – Terra Nova
• Francisco Mário (arranjo: Luiz D’Anunciação) – Ressurreição