Edições Digitais da RBM

Primeiro periódico de musicologia do País, publicada ininterruptamente até 1945, a revista foi retomada em 1980, sofreu interrupções em sua regularidade, e voltou a circular em 2010, agora sob responsabilidade do Programa de Pós-Graduação da Escola (PPGM).

 

 

Revista Brasileira de Música

rbm25-1

Volume 25/1 – Junho 2012

Análises da Música Popular


E ste volume da ste volume da RBM tem como eixo temático “Análises da música popular” e propõe uma aproximação da análise musical rumo à crítica cultural, reiterando as possibilidades de diálogo e conciliação de posturas teóricas e políticas colocadas frequentemente sob supostos confrontos e antagonias.

 

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Volume 24/2 – Outubro 2011

Tradição e inovação no século XX


E ste volume da RBM tem como eixo temático “Tradição e inovação no século XX”. Apresenta posicionamentos críticos e analíticos pertinentes ao estudo da música no Brasil do período, especialmente voltados aos desafios da inovação e a busca pela tradição, seja no contexto de construção de identidade nacional, seja em momento posterior que expresse o intuito de superação dessas amarras estético-ideológicas. Que este volume propicie ao leitor um significativo encontro com a análise musical e a crítica histórico-musical.

 

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Volume 24/1 – Junho 2011

O Longo Século XIX


O presente volume tem como eixo temático “O longo século XIX” e apresenta posicionamentos críticos pertinentes ao estudo da música no Brasil do período, especialmente voltados a questões de identidade e alteridade, sob as perspectivas diversas da crítica cultural, da história da recepção, da sociologia, dos estudos estilísticos, da história cultural e dos estudos da música popular.

 

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Volume 23/2 – Outubro de 2010

Repercussões do Longo Século XVII

O volume tem como eixo temático as “Repercussões do longo século XVIII” e apresenta contribuições de interesse geral e específico.

 

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Volume 23/1 – Abril de 2010

 

O conteúdo deste volume abrange questões críticas, entre as quais o conceito de autoria no Ocidente e suas ramificações na música – de especial interesse para a musicologia – e os conceitos de realidade social do cotidiano e o processo de socialização musical – no campo da educação musical.

 

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Revista Brasileira de Música V23/2

Revista Brasileira de Música, Outubro 2010. Número V. 23/2.

 

 

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Revista Brasileira de Música V23/1

Revista Brasileira de Música, Abril 2010. Número V. 23/1.

 

 

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Normas Editoriais da Revista Brasielira de Música (RBM)

Segue as normas editoriais da Revista Brasielira de Música (RMB)

 

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Selo Fonográfico UFRJ/Música

Certeza de qualidade artística, a produção fonográfica UFRJ/Música ganhou vários prêmios e distinções.

A produção fonográfica da Escola de Música remonta à época do LP quando a Orquestra Sinfônica gravou a Abertura em Ré, Missa Abreviada e o Moteto “Te Christe Solum Novimus” de José Maurício Nunes Garcia (1767-1830) em concerto ao vivo na Igreja de N.Sra. Do Carmo da Antiga Sé. Posteriormente, com a criação do Programa de Pós-Graduação em Música foi produzida uma série de Lps intitulada “Futuros Mestres em Música”. Em 1991 a Escola de Música produziu seu primeiro CD, “Música Brasileira – vol. I”, com a orquestra sinfônica interpretando obras de Leopoldo Miguez (1850-1902), Henrique Oswald (1852-1931) e Alberto Nepomuceno (1864-1920) sob a direção do maestro Roberto Duarte. Alguns anos mais tarde foi a vez do “Música Brasileira – vol.II” com obras de Carlos Gomes (1836-1896), Francisco Mignone (1897-1986) e Raphael Baptista.

Em 1997 foi realizado o projeto mais ousado de gravação: a integral da ópera “Colombo” de Carlos Gomes, reunindo solistas, coro e orquestra sinfônica. O projeto levou à criação do Selo Fonográfico UFRJ/Música que tem por objetivo viabilizar a produção fonográfica de artistas e grupos diretamente ligados à Escola de Música da UFRJ, com ênfase no repertório brasileiro de concerto e na música instrumental. 

O enorme sucesso de crítica do CD “Colombo” se materializou nos dois prêmios nacionais que recebeu em 1998: o Prêmio APCA (Associação Paulista dos Críticos de Arte) e o Prêmio Sharp na categoria de “Melhor CD Erudito”.

A partir de então a produção fonográfica da Escola de Música tem sido constante e ao CD “Colombo” se somaram os da UFRJazz Ensemble, do Trio Mignone e as novas gravações produzidas pela orquestra e pelo coro sinfônico em parceria com o a Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro, com distribuição pelo selo Biscoito Fino.

     
musicabrasileira1x250  

Programa: 
A. NEPOMUCENO – Sinfonia em Solm
H. OSWALD – Elegia
L. MIGUEZ – Prometeus op. 21 

Intérpretes:
Orquestra Sinfônica da Escola de Música da UFRJ 
Regente: Roberto Duarte 

(Esgotado)

     
musicabrasileira2x250  

Programa: 
Carlos GOMES – Abertura “Fosca” e Alvorada de “Lo Schiavo”
F. MIGNONE – Suíte Brasileira
R. BAPTISTA – A Conquista do Sertão 

Intérpretes:
Inácio De Nonno (barítono)
Orquestra Sinfônica da Escola de Música da UFRJ 
Regente: Roberto Duarte 

(Esgotado)

     
ufrjazz250  

Programa: 
Obras de Sammy NESTICO,  Lennie NIEHAUS, Freddie GREEN, Toshiko AKIYOSHI, Duke ELLINGTON, Bob MINTZER e John LABARBERA. 

Intérpretes: 
UFRJazz Ensemble 
Direção de José Rua 

(Esgotado)

     
colombo250  

Programa: 
Carlos GOMES – “Colombo” (integral) 

Intérpretes:
Inácio De Nonno (barítono), Carol McDavit (soprano), Fernando Portari (tenor) e Maurício Luz (baixo)
Coro e Orquestra Sinfônica da Escola de Música da UFRJ
Regente: Ernani Aguiar

     
cortina250  

Programa: 
Carlos GOMES – Árias e trechos orquestrais de “Salvator Rosa”, “Maria Tudor”, “Lo Schiavo”, “Condor” e “Colombo” 

Intérpretes:
Inácio De Nonno (barítono), Carol McDavit (soprano), Fernando Portari (tenor) e Maurício Luz (baixo)
Coro e Orquestra Sinfônica da Escola de Música da UFRJ
Regente: Ernani Aguiar

     
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Programa: 
L. MIGUEZ – Suíte Antiga op. 25, Chanson d’une jeune fille op. 24 e “Sylvia” Elegia para cordas op. 22.
H. OSWALD – “En Rêve” e Andante com variações para piano e orquestra. 

Intérpretes:
Eduardo Monteiro (piano)
Orquestra Sinfônica da Escola de Música da UFRJ
Regente: André Cardoso

     
triomignone250  

Programa: 
Francisco MIGNONE – Trio no 1, Trio no 2 e “Canção Sertaneja” para flauta, violoncelo e piano; Seis Estudos Transcendentais para piano solo; Modinha para violoncelo e piano. 

Intérpretes:
Trio Mignone – Afonso Oliveira (flauta), Ricardo Santoro (violoncelo) e Miriam Grossman (piano)

     
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Programa: 
José Maurício NUNES GARCIA – Te Deum das Matinas de São Pedro e Requiem (1816). 

Intérpretes:
Veruschka Mainhard (soprano), Carolina Faria (mezzo), Geilson Santos, (tenor) e Maurício Luz (baixo)
Coro e Orquestra Sinfônica da UFRJ
Regente: Ernani Aguiar 

Distribuição: Biscoito Fino

     
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Programa: 
Modinhas e Lundus de Joaquim Manoel Gago da CÂMERA, Gabriel Fernandes da TRINDADE e Cândido Inácio da SILVA. 

Intérpretes: 
Luciana Costa e Silva (mezzo), Marcelo Coutinho (barítono), Paulo da Mata (flauta), Marcos Ferrer (viola de arame) e Marcelo Fagerlande (cravo e direção musical) 

Distribuição: Biscoito Fino

     
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Programa: 
Marcos PORTUGAL – Requiem (1816). 

Intérpretes:
Veruschka Mainhard (soprano), Carolina Faria (mezzo), Antonio Pedro de Almeida (tenor), Frederico Oliveira (baixo).
Cia. Bachiana Brasileira, Orquestra Sinfônica da UFRJ.
Regente: Ricardo Rocha 

Distribuição: Biscoito Fino

     
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CD “Giulio Draghi”  

Repertório: 
Obras de José Maurício Nunes GARCIA, Carl TAUSIG e Modest MUSSORGSKY. 

Intérprete: Giulio DRAGHI (piano)

 

 

 

     
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CD “Violões da UFRJ  

Repertório: 
Obras de Nicanor TEIXEIRA, Adamo PRINCE, Afonso MACHADO e Bartholomeu WIESE, Marcus FERRER, Paulo Cesar BOTELHO, Marcelo FORTUNA, Ruda BRAUS, Marcos MELO, André Trindade SILVA, Márcio CAMACHO, Elias SOBRINHO, Fábio NEVES, Júlio MORGADO, João LYRA, Nilton Rangel, Henrique ANNES e Francisco MÁRIO. 

Intérpretes: Conjunto Violões da UFRJ 

Coordenador: Bartholomeu Wiese

 

     
 

CD “Música Brasileira de Concerto para Fagote”  

Repertório: 
Obras de Francisco MIGNONE, Eduardo BIATO, Paulo Sérgio SANTOS, Francisco BRAGA, Sérgio DI SABBATO e Mário TAVARES. 

Intérpretes: 
Aloysio Fagerlande (fagote), Eduardo Monteiro (flauta), Orquestra Sinfônica da UFRJ 

Regente: André Cardoso.

 

 

     
 

CD “Música Brasileira para oboé, piano e fagote”  

Repertório: 
Obras de Sigismund NEUKOMM, João Guilherme RIPPER, Ernst MAHLE, Tim RESCALA e Herz David KORENCHENDLER. 

Intérpretes: 
Aloysio Fagerlande (fagote), Luiz Carlos Justi (oboé) e Fany Solter (piano).

 

 

Anais do Colóquio de Pesquisa da Pós-Graduação

O Colóquio de Pesquisa do Programa de Pós-Graduação foi criado em 1999 com a finalidade de promover a veiculação e a discussão de tópicos de pesquisas em curso na Escola de Música. Reúne número expressivo de participantes, entre professores e alunos, tanto da Graduação quanto da Pós-Graduação em mesas redondas para comunicações e relatos de pesquisas. 

Os Anais do Colóquio de Pesquisa apresentam os textos integrais dos palestrantes convidados para as mesas, as comunicações e resumos de projetos de pesquisa. O primeiro volume foi publicado em 2000 com os textos apresentados durante o I Colóquio de Pesquisa realizado em 17 de novembro de 1999.

Revista Brasileira de Música

RBMA Revista Brasileira de Música é o mais antigo periódico de musicologia do Brasil, Criada em 1934, pelo então Diretor do Instituto Nacional de Música, o prof. Guilherme Fontainha, sua criação foi conseqüência direta da reforma implementada por Luciano Gallet em 1931, por ocasião da incorporação do INM à estrutura da recém criada Universidade do Rio de Janeiro, mais tarde chamada de Universidade do Brasil, atual UFRJ. Segundo o próprio Fontainha, na apresentação do primeiro número da Revista, faltava ao INM um orgão de publicação onde o aluno pudesse acompanhar todos os passos do progresso musical. 

Em março de 1934 foi lançado o primeiro número, elaborado por uma comissão editorial da qual faziam parte o próprio Fontainha, os professores Lorenzo Fernandez e Luiz Moretzsohn e, como redator, Luiz Heitor Corrêa de Azevedo, então bibliotecário do INM, futuro professor da cadeira de folclore e figura mestra da musicologia brasileira do século XX. Os antigos do primeiro número trazem as assinaturas de importantes figuras da vida musical brasileira, como Antônio Sá Pereira, Ayres de Andrade, Francisco Mignone e, principalmente, Mário de Andrade, que se tornou colaborador assíduo da RBM, Mário de Andrade foi, inclusive, merecedor de uma homenagem no ano de seu cinqüentenário, em uma separata de volume IX, de 1944. 

Os primeiros números foram financiados pelo próprio Instituto, passando, mais tarde, a serem custeados pelo Governo, com verba própria prevista no orçamento da República. A RBM foi publicada ininterruptamente até 1944, tendo sido lançados vinte e cinco números, em dez volumes, e mais um especial inteiramente dedicado à vida e obra de Carlos Gomes (1836-1896), por ocasião do centenário de nascimento do compositor, em 1936. A importância da revista fez por merecer indexação e comentários do musicólogo Gilbert Chase no “A Guide to Latin American Music”, da Biblioteca do Congresso, em 1945. 

Os números inicias da revista podem ser consultados no site da Biblioteca Digital da Escola de Música.

Com a diretora Joanídia Sodré, que dirigiu a Escola de Música por mais de vinte anos, a partir de 1946, a RBM deixou de ser publicada. Sua publicação foi retonada em 1981, após 37 anos, durante a gestão da Professora Andrely Quintela de Paola, com periodicidade anual. Para a apresentação do volume XI foi convidado o antigo redator, o Prof. Luiz Heitor Corrêa de Azevedo. Em seu texto, Luiz Heitor manifestou sua satisfação com o ressurgimento da publicação, afirmando que a RBM, “pela sua vocação e pela autoridade do estabelecimento universitário sob a égide do qual ela vai circular, está destinada a ser o órgão representativo do saber das novas gerações de músicos e musicólogos”. 

A RBM está aberta de forma permanente para recebimento de artigos. Veja as normas editoriais da publicação e consulte as versões digitais dos últimos números, assim como demais informações, no site da revista.

Publicações Acadêmicas

A Escola edita algumas das mais respeitadas publicações da área dos estudos musicais.

A primeira iniciativa de edição sistemática de obras de autores nacionais e a criação do primeiro periódico brasileiro de musicologia por parte da Escola de Música aconteceram em 1934, quando surgiu a Revista Brasileira de Música. O musicólogo Luiz Heitor Corrêa de Azevedo (1905-1992), então bibliotecário do Instituto Nacional de Música, foi seu primeiro redator e com ele nasceu o trabalho editorial com o acervo da biblioteca. 

  Foto: Arquivo/EMUFRJ
  LuizHeitorRBM
  Luiz Heitor Correa de Azevedo, primeiro editor da RBM, em foto de 1938, folheando a publicação.

Arquivo de Música Brasileira, na forma de suplemento da Revista Brasileira de Música, publicou suas primeiras partituras já em 1934: a Missa dos Defuntos (1809) a 4 vozes a cappella e o Tantum Ergo com acompanhamento de sopros do Padre José Maurício, o Canto Religioso O Salutaris de Francisco Manuel da Silva, esta última em duas diferentes versões, além de diversos trechos reduzidos para piano da ópera Joanna de Flandres de Carlos Gomes, por ocasião do centenário do compositor em 1936.

A partir de 1937 as edições musicais abandonaram a forma de suplemento e foi criada a Coleção de Música Brasileira, publicada pela então denominada Escola Nacional de Música da Universidade do Brasil com o apoio do Ministério da Educação e Saúde. Obras importantíssimas do repertório sinfônico e camerístico foram impressas: a Sinfonia em Sol menor de Alberto Nepomuceno, o poema-sinfônico Imbapara de Lorenzo Fernandez, o Sonho de um menino travesso de Francisco Mignone, o Trio para violino, violoncelo e piano de Francisco Braga e o Quinteto op. 18 de Henrique Oswald, entre outras obras. 

A saída de Luiz Heitor do cargo de bibliotecário aconteceu em 1939, para assumir como professor a recém-criada cadeira de Folclore. Em 1947 Luiz Heitor deixou a Escola de Música, para dirigir os serviços de música da UNESCO. A partir de então as edições continuaram mas passaram a contemplar obras didáticas para piano.

Ao longo de sua história a Escola de Música promoveu também a edição de livros, como a reimpressão de “A Música no Brasil” de Guilherme de Melo em 1947, e textos didáticos e teses acadêmicas.

Com a criação no programa de pós-graduação do Colóquio de Pesquisa em 1999, os textos apresentados no evento passaram a ser publicados na forma de anais. 

Revista Brasileira de Música

RBM

A (RBM) é o periódico acadêmico-científico da área de música mais antigo do Brasil e da América Latina em circulação. Fundada em 1934 sob a tutela da mais antiga instituição de ensino musical deste país, pelo então diretor do Instituto Nacional de Música, o professor Guilherme Fontainha, foi consequência direta da reforma implementada três anos antes por Luciano Gallet, por ocasião da incorporação do então Instituto Nacional de Música à estrutura da recém-criada Universidade do Rio de Janeiro, mais tarde denominada Universidade do Brasil, hoje a reconhecida Universidade Federal do Rio de Janeiro. Segundo o próprio Fontainha, na apresentação do primeiro número da Revista, faltava ao INM um órgão de publicação onde o aluno pudesse acompanhar todos os passos do progresso musical. 

Em março de 1934 foi lançado o primeiro número, elaborado por uma comissão editorial da qual faziam parte o próprio Fontainha, os professores Lorenzo Fernandez e Luiz Moretzsohn e, como redator, Luiz Heitor Corrêa de Azevedo, então bibliotecário do INM, futuro professor da cadeira de folclore e figura mestra da musicologia brasileira do século XX. Os artigos do primeiro número trazem as assinaturas de importantes figuras da vida musical brasileira, como Antônio Sá Pereira, Ayres de Andrade, Francisco Mignone e, principalmente, Mário de Andrade, que se tornou colaborador assíduo da RBM, Mário de Andrade foi, inclusive, merecedor de uma homenagem no ano de seu cinquentenário, em uma separata de volume IX, de 1944.

Os primeiros números foram financiados pelo próprio Instituto, passando, mais tarde, a serem custeados pelo Governo, com verba própria prevista no orçamento da República. A RBM foi publicada ininterruptamente até 1944, tendo sido lançados vinte e cinco números, em dez volumes, e mais um especial inteiramente dedicado à vida e obra de Carlos Gomes (1836-1896), por ocasião do centenário de nascimento do compositor, em 1936. A importância da revista fez por merecer indexação e comentários do musicólogo Gilbert Chase no “A Guide to Latin American Music”, da Biblioteca do Congresso, em 1945. A Revista Brasileira de Música marcou uma época.

Com a diretora Joanídia Sodré, que dirigiu a Escola de Música por mais de vinte anos, a partir de 1946, a RBM deixou de ser publicada. Sua publicação foi retonada em 1981, após 37 anos, durante a gestão da Professora Andrely Quintela de Paola, com periodicidade anual. Para a apresentação do volume XI foi convidado o antigo redator, o Prof. Luiz Heitor Corrêa de Azevedo. Em seu texto, Luiz Heitor manifestou sua satisfação com o ressurgimento da publicação, afirmando que a RBM, “pela sua vocação e pela autoridade do estabelecimento universitário sob a égide do qual ela vai circular, está destinada a ser o órgão representativo do saber das novas gerações de músicos e musicólogos”.

Periódico de tradição, a Revista Brasileira de Música contou com colaboradores como Mário de Andrade, Antônio Sá Pereira, Francisco Mignone, Luiz Heitor Corrêa de Azevedo, Ayres de Andrade e, mais recentemente, Robert Stevenson, Gerard Béhague, Régis Duprat, Ricardo Tacuchian, Vasco Mariz, Ilza Nogueira, Elizabeth Travassos, Samuel Araújo, Cristina Magaldi, André Cardoso, Philip Gossett, Ralph Locke, Elliott Antokoletz, Robin Moore, Juan Pablo González, Maria Alice Volpe, Manoel Aranha Corrêa do Lago, Marcelo Verzoni, David Hesmondhalgh, Corinne A. Pernet, Flávia Camargo Toni, Diósnio Machado Neto, Marcos Nogueira, Denis Laborde, Martha Tupinambá de Ulhôa, Luiz Costa-Lima Neto, Mariana Portas de Freitas, entre muitos outros que contribuíram para o avanço da pesquisa musical do seu tempo.

Em 2008 a Revista Brasileira de Música passou a constituir-se numa publicação do Programa de Pós-graduação em Música, este que é o primeiro do país, e a partir de 2010 retomou sua periodicidade, tendo como editora a musicóloga Maria Alice Volpe. A RBM constitui projeto institucional enraizado na tradição acadêmica que tem como prioridade manter o nível de excelência. O Conselho Editorial da RBM é composto por especialistas de reconhecida competência e larga experiência na área, vinculados a instituições diversas em abrangência nacional e internacional. Conta também com um corpo de pareceristas ad hoc, constituído por pesquisadores nacionais e internacionais de diversas instituições.

Em sua nova fase, a Revista Brasileira de Música visa a incentivar a pesquisa em música nas diversas abordagens interdisciplinares, mantendo seu amplo escopo sobre todos os ramos da música. Tradicional veículo de difusão dos assuntos relacionados à música brasileira e no Brasil, a RBM considera oportunas as contribuições sobre questões relacionadas a outras regiões culturais que possam promover o diálogo com a comunidade internacional de especialistas, bem como amplas discussões concernentes à área. Cada volume está organizado em seções de artigos acadêmico-científicos, de memória, de resenhas, de entrevista e é concluído pela seção de arquivo de música brasileira, constituída de texto introdutório e edição de obra musical oriunda da Coleção de Manuscritos Musicais da Biblioteca Alberto Nepomuceno, da Escola de Música da UFRJ. Sempre que possível os volumes serão organizados em eixos temáticos propostos pelo Conselho Editorial ou extraídos do conjunto substancial dos artigos selecionados para publicação. Desse modo, a RBM busca estimular o debate, a crítica e a inovação, bem como captar e refletir as tendências, temáticas e questões norteadoras da pesquisa em música no momento.

A RBM dirige-se à comunidade acadêmico-científica em seu amplo espectro de pesquisadores da música, músicos, historiadores, antropólogos, sociólogos e estudiosos da cultura e áreas afins. Com periodicidade semestral e distribuição nacional e internacional, a RBM apresenta-se em versão impressa e eletrônica. A revista é gentilmente distribuída para bibliotecas, universidades e demais instituições de natureza educacional, científica e cultural, do Brasil e do exterior, que tenham interesse na música brasileira, latino ou ibero-americana. Solicita-se permuta aos demais periódicos afins. A versão eletrônica encontra-se disponível gratuitamente no site institucional. Atualmente a RBM está indexada nas bases Bibliografia Musical Brasileira da Academia Brasileira de Música e RILM – este último licenciado a disseminar seu conteúdo.

Os números inicias da revista podem ser consultados no .

Anais do Colóquio de Pesquisa da Pós-Graduação

Os refletem o andamento das pesquisas desenvolvidas no âmbito do programa, e contam com a participação de autores docentes, pós-graduandos e graduandos participantes da Iniciação Científica de instituições de ensino superior em nível nacional.

O Colóquio de Pesquisa foi criado em 1999. As últimas três edições (2013, 2014 e 2015) foram publicadas em 2016. Encontra-se em curso a conversão para publicação online das edições anteriores (1999 a 2012).