Laboratórios e Centros de Estudos

São núcleos de atividades de ensino e pesquisa desenvolvidos em torno de temas específicos.

Os laboratórios e centros de estudos da Escola de Música são núcleos de atividades de ensino e pesquisa desenvolvidos em torno de temas específicos. Congregam alunos de graduação e pós-graduação, técnicos, professores de diferentes departamentos e professores visitantes em atividades multidisciplinares. Estão ligados aos departamentos e ao programa de pós-graduação.

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Bacharelado

O Bacharelado possui vinte e seis cursos que oferecem a possibilidade de aprimoramento técnico e de aprofundamento teórico, conferindo aos formandos o título de Bacharel do curso escolhido.

Os cursos de bacharelado em Instrumentos, Canto e Regências visam formar músicos profissionais com uma sólida formação artística, humanística e científica em Práticas Interpretativas, e o curso de bacharelado em Composição visa potencializar as capacidades musicais, críticas e criativas, para que possam desenvolver as condições necessárias à releitura de obras musicais compostas ou para gênese de obras musicais originais.

Cursos oferecidos no Bacharelado:

  • CANTO 
  • COMPOSIÇÃO 
  • Instrumentos de cordas dedilhadas: BANDOLIM, CAVAQUINHO, HARPA e VIOLÃO.
  • Instrumentos de cordas friccionadas:CONTRABAIXO, VIOLA, VIOLINO e VIOLONCELO.
  • Instrumentos de Sopro/Madeiras: CLARINETA, FAGOTE, FLAUTA, OBOÉ e SAXOFONE. 
  • Instrumentos de Sopro/Metais: TROMBONE, TROMPA, TROMPETE e TUBA. 
  • Instrumentos de Teclado: CRAVO, PIANO e ÓRGÃO. 
  • Instrumentos de Percussão: PERCUSSÃO 
  • Regências:   REGÊNCIA CORAL, REGÊNCIA DE BANDA e REGÊNCIA ORQUESTRAL.

Projeto Pedagógico

O projeto pedagógico é o documento que, atendendo as exigências do sistema nacional de educação, explicita as diretrizes pedagógicas e os fundamentos teórico-metodológicos dos cursos, sua organização, seus objetivos e suas formas de avaliação. É também através do projeto pedagógico que a instituição expressa sua prática pedagógica, indica o perfil de seus cursos àqueles que desejam nela ingressar, aponta o rumo de suas ações e operacionaliza seu planejamento educacional. O atual projeto pedagógico do curso de bacharelado da Escola de Música da UFRJ foi elaborado no contexto da ampla reforma curricular finalizada no ano de 2008.

Atividades Acadêmico-Científico-Culturais

Resolução da Congregação nº 01/2009 (Fixa normas para implantação e funcionamento das Atividades Acadêmico-Científico-Culturais (RCS/ACC) e das Atividades Curriculares de Extensão (RCS/EXT) como Requisitos Curriculares Suplementares no âmbito dos Cursos de Bacharelado e Licenciatura em Música da Escola de Música da UFRJ.

Habilitações

O curso de bacharelado em música apresenta 25 habilitações em quatro diferentes áreas: instrumento, canto, composição e regência. O maior número de habilitações está concentrado na área de instrumentos reunindo as habilitações em piano, cravo, órgão, violino, viola, violoncelo, contrabaixo, harpa, percussão, flauta, oboé, clarineta, fagote, trompa, trompete, trombone, tuba, saxofone, violão e bandolim. Na área da regência temos três diferentes especialidades: regência coral, regência orquestral e regência de banda. Por fim temos aquelas em canto e composição que completam a maior oferta de habilitações em música de uma universidade pública brasileira. Ao final do curso, após o processo de colação de grau o aluno recebe um diploma de Bacharel em Música. A habilitação é apostilada no verso do diploma, onde é informada a sua especialidade.

Veja abaixo a grade curricular de cada uma das 26 habilitações do curso de bacharelado em música.

Instrumento de Orquestra 

(Flauta, Oboé, Clarineta, Fagote, Trompa, Trompete, Trombone, Tuba, Harpa, Percussão, Violino, Viola, Violoncelo e Contrabaixo)

Durante a última reforma curricular, concluída em 2008, a grade curricular dos instrumentos de orquestra foi padronizada de modo a proporcionar ao futuro músico uma formação sólida e consistente em seu instrumento, com ênfase nas práticas de conjunto, especialmente música de câmara e prática de orquestra. As disciplinas complementares foram reunidas em grupos específicos (Grupo História, Grupo Harmonia, Grupo Análise, etc). O aluno é obrigado a cumprir uma carga horária mínima em cada grupo e escolhe qual disciplina cursar a partir da lista oferecida em cada grupo. O núcleo comum é formado pelas disciplinas obrigatórias. O tempo de integralização é de quatro anos com uma carga horária total mínima de 2.640 horas. Fazem parte do grupo de instrumentos de orquestra as habilitações em flauta, oboé, clarineta, fagote, trompa, trompete, trombone, tuba, harpa, percussão, violino, viola, violoncelo e contrabaixo

Atividades Remotas – 2020.1 e 2020.2: Flauta, Oboé, Clarineta, Fagote, Trompa, Trompete, Trombone, Tuba, Harpa, Percussão, Violino, Viola, Violoncelo, e Contrabaixo.

Órgão

A habilitação em órgão foi criada em 1892, durante a gestão de Leopoldo Miguez, após a compra de dois órgãos da marca Sauer, um de concerto e outro de estudo. O primeiro professor foi Alberto Nepomuceno, sucedido por, entre outros, Antônio Silva, Mário Gazanego e Gertrud Mersiovsky. O curso tem duração de quatro anos com um total de 2400 horas. O aluno de órgão da Escola de Música tem à sua disposição três instrumentos: o Sauer de estudo, em pleno funcionamento na Sala Henrique Oswald, o órgão Tamburini de 1954 e o órgão digital Rogers, adquirido em 2008.

Atividades Remotas – 2020.1 e 2020.2: Órgão

Cravo

O curso de cravo foi a última habilitação em instrumentos de teclado a ser criada na Escola de Música. Originou-se na disciplina Prática de Baixo Contínuo, instituída pelo Departamento de Composição. Posteriormente foi criada a disciplina Cravo B, como instrumento complementar e, por fim, durante a reforma curricular iniciada em 2000, foi criada a habilitação. O curso dura quatro anos com 2.400 horas. Os alunos contam com dois instrumentos da manufatura de William Takahashi. O cravo está presente também no programa de pós-graduação e a ele é dedicada a Semana do Cravo.

Atividades Remotas – 2020.1 e 2020.2: Cravo

Composição

O curso de composição é representado em suas melhores realizações por alguns dos maiores compositores brasileiros de todos os tempos que foram seus alunos e professores, desde os tempos do Conservatório de Música até os dias atuais. Muitas obras importantes ou que marcaram época na música brasileira foram aqui compostas e estreadas nas salas de concertos da Escola de Música. O espaço privilegiado para o compositor e o aluno de composição é o Panorama da Música Brasileira Atual que, a cada dois anos, apresenta um variado painel da produção brasileira contemporânea. O Panorama é realizado há mais de trinta anos e é reconhecido como uma das três mais importantes mostras de música contemporânea do Brasil, junto com a Bienal e o Festival Música Nova de Santos. O curso tem uma carga total de 2.820 horas para ser realizado em cinco anos.

Atividades Remotas – 2020.1 e 2020.2: Composição

Violão

A habilitação em Violão no curso de bacharelado da Escola de Música foi criada em 1980 e vem a ser a primeira em nível superior do Brasil. Seu primeiro professor foi Turíbio Santos a quem se juntou, posteriormente Leo Soares. Hoje o curso já conta com sete professores e é a habilitação mais procurada entre as 25 oferecidas pela Escola de Música. Foram 52 inscritos no Vestibular 2010, gerando uma relação de 6,5 candidatos por vaga. O violão está presente também no curso de Licenciatura, através da Oficina de Violão e como instrumento complementar., na Pós-Graduação e nos cursos Básico e Intermediário. No bacharelado o aluno aborda os diferentes gêneros eruditos e populares de todas as épocas, o repertório tradicional solo, de câmara e com orquestra, além de poder participar de projetos de extensão como o “Violões da UFRJ”, coordenado pelo professor Bartholomeu Wiese.

Atividades Remotas – 2020.1 e 2020.2: Violão

Bandolim

A habilitação em Bandolim foi criada em 2008 e vem a ser a primeira do gênero em escola de nível superior no Brasil. O curso foi formatado de modo a proporcionar ao aluno uma formação a mais completa possível, abordando desde a música de concerto até a música popular, com especial destaque para o repertório do barroco italiano e o choro, transcrições e obras originais contemporâneas. O curso possui carga horária de 2400 horas em quatro anos de duração.

Atividades Remotas – 2020.1 e 2020.2: Bandolim

Cavaquinho

A proposta de criação da habilitação Cavaquinho do curso de Bacharelado em Música foi aprovada pelo CEG em 08/06/2011. As atividades complementares previstas na legislação serão cumpridas, obrigatoriamente, pelo Registro Curricular Suplementar MUA X04 – Atividades Cientifico Culturais de Extensão – Cavaquinho com a duração de 480 horas / créditos. A carga horária deste RCS poderá ser completada com Atividade Acadêmica de Livre Escolha (proc. 050766/2008-01).

Atividades Remotas – 2020.1 e 2020.2: Cavaquinho

Canto

É uma das mais antigas habilitações da EM. Já estava presente por ocasião da fundação do Conservatório de Música em 1848 através das disciplinas “Rudimentos e canto para o sexo feminino” e “Rudimentos e canto para o sexo masculino”. O curso de canto possui uma carga horária de 2.550 horas em quatro anos. No curso os alunos desenvolvem um repertório eclético que vai da ópera a canção de câmara, passando pelos musicais e música contemporânea. Ao longo do ano os alunos têm diversas oportunidades para atuarem como solistas. O projeto “Ópera na UFRJ” apresenta uma temporada regular com uma média de quatro títulos anuais onde os alunos são escolhidos através de audição e podem desenvolver seus talentos musicais e dramáticos em óperas de diferentes estilos, épocas e autores. Há ainda a oportunidade de solos em obras corais apresentadas pela a Orquestra Sinfônica da UFRJ (OSUFRJ).

Atividades Remotas – 2020.1 e 2020.2: Canto

Saxofone

A habilitação em saxofone foi criada nos anos noventa e caracteriza-se por seu ecletismo, com os alunos transitando pela música de concerto e a música popular, especialmente o jazz. O curso desenvolve-se em quatro anos com 2.400 horas. Os alunos de saxofone atuam nos grupos instrumentais da Escola de Música, especialmente a Orquestra de Sopros e a UFRJazz Ensemble onde os naipes contemplam os diferentes instrumentos da família, desde o soprano até o barítono. O saxofone, por seu apelo popular e atuação eclética,é um dos instrumentos mais procurados pelos candidatos no vestibular.

Atividades Remotas – 2020.1 e 2020.2: Saxofone

Regência Coral

O curso de Graduação em Regência foi criado por ocasião da reforma curricular de 1931. Voltado basicamente para a direção de conjuntos instrumentais teve como primeiro professor o maestro Walter Burle-Marx, tendo sido sucedido, a partir de 1939, por outros eminentes maestros como Francisco Mignone, Eleazar de Carvalho e Roberto Duarte. A partir da reforma curricular iniciada em 2001 e finalizada em 2008 o curso de regência foi desmembrado para atender a demandas específicas de formação na área. Foram criadas então três diferentes habilitações: Regência Orquestral, Regência Coral e Regência de Banda. Atualmente a habilitação em Regência Coral está sob a responsabilidade dos professores Maria José Chevitarese, Sérgio Pires e Valéria Matos. O aluno de regência coral desenvolve seu curso a partir de aulas teórico-práticas, em sala de aula e junto aos conjuntos corais da Escola de Música.

Atividades Remotas – 2020.1 e 2020.2: Regência Coral

Regencia de Orquestra

O curso de Graduação em Regência foi criado por ocasião da reforma curricular de 1931. Voltado basicamente para a direção de conjuntos instrumentais teve como primeiro professor o maestro Walter Burle-Marx, tendo sido sucedido, a partir de 1939, por outros eminentes maestros como Francisco Mignone, Eleazar de Carvalho e Roberto Duarte. A partir da reforma curricular iniciada em 2001 e finalizada em 2008 o curso de regência foi desmembrado para atender a demandas específicas de formação na área. Foram criadas então três diferentes habilitações: Regência Orquestral, Regência Coral e Regência de Banda. Atualmente a habilitação em Regência Orquestral está sob a responsabilidade dos professores Ernani Aguiar e André Cardoso. O aluno de regência orquestral desenvolve seu curso a partir de aulas teórico-práticas, em sala de aula e junto a Orquestra Sinfônica da UFRJ.

Informações importantes sobre o curso:

01 – Informações Gerais sobre o Curso de Regência Orquestral

02 – Grade Curricular – Regência Orquestral

03 – TCC de Regência Orquestral (Recital de Formatura) – Regulamento

04 – PPC de Regência Orquestral – Versão Curricular 2020-2

05 – Regulamento sobre Atividades Complementares (ACC)

06 – Apêndice ACC

07 – Atuação da COAA

08 – Disciplinas Obrigatórias – Regência Orquestral – Planos de Ensino 2023

09 – Disciplinas Restritas Análise – Regência Orquestral – Planos de Ensino 2023

10 – Disciplinas Restritas Harmonia – Regência Orquestral – Planos de Ensino 2023

11 – Disciplinas Restritas História – Regência Orquestral – Planos de Ensino 2023

12 – Disciplinas Restritas Prática de Conjunto – Regência Orquestral – Planos de Ensino 2023

13 – 13 – Disciplinas Condicionadas – Regência Orquestral – Planos de Ensino 2023

Atividades Remotas – 2020.1 e 2020.2: Regência Orquestral

Regência de Banda

O curso de Graduação em Regência foi criado por ocasião da reforma curricular de 1931. Voltado basicamente para a direção de conjuntos instrumentais teve como primeiro professor o maestro Walter Burle-Marx, tendo sido sucedido, a partir de 1939, por outros eminentes maestros como Francisco Mignone, Eleazar de Carvalho e Roberto Duarte. A partir da reforma curricular iniciada em 2001 e finalizada em 2008 o curso de regência foi desmembrado para atender a demandas específicas de formação na área. Foram criadas então três diferentes habilitações: Regência Orquestral, Regência Coral e Regência de Banda. O aluno de regência de banda desenvolve seu curso a partir de aulas teórico-práticas, em sala de aula e junto a Orquestra de Sopros da UFRJ.

Atividades Remotas – 2020.1 e 2020.2: Regência de Bandas

Piano

O piano está presente entre os cursos da Escola de Música desde o século XIX, ainda nos tempos do Conservatório de Música. Durante todos esses anos grandes professores ocuparam a cátedra do instrumento como Henrique Oswald, Barrozo Neto, Arnaldo Estrella, Elzira Amábile, Arnaldo Rebello, Esther Naiberger, Heitor Alimonda e Mirian Dauelsberg. Alguns dos mais destacados pianistas brasileiros da atualidade foram formados pela Escola de Música como Arnaldo Cohen, Jose Feghali, Eduardo Monteiro, Clélia Iruzum e Sérgio Monteiro. O curso está atualmente previsto para ser integralizado em quatro anos, com um total de 2400 horas.

Atividades Remotas – 2020.1 e 2020.2: Piano

Telefones e E-mails de Contato

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Foto: Renan Salotto  
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Prédio Principal e Prédio de Aulas I
Rua do Passeio, 98
Lapa – Rio de Janeiro – RJ 
CEP: 20.021-290

Prédio de Aulas II
Largo da Lapa, 51
Lapa – Rio de Janeiro – RJ
CEP: 20.021-170

Prédio de Aulas III
Edifício Ventura Corporate Towers
Avenida República do Chile, 330, 
21º andar, Torre Leste
CEP 20031-170

Setores Administrativos Telefones E-mail
Gabinete da Direção 2532-4649 gabinete@musica.ufrj.br
Gerência 2215-2962 gerencia@musica.ufrj.br
Setor Financeiro 2215-2962 financeiro@musica.ufrj.br
Setor de Patrimônio 2240-1391 financeiro@musica.ufrj.br
Setor de Pessoal 2215-3583 pessoal@musica.ufrj.br
Setor de Registro Autoral   registro@musica.ufrj.br
Setor de Protocolo 2240-1391 protocolo@musica.ufrj.br
Setor de Comunicação 2221-7382 comunicacao@musica.ufrj.br
Setor de Informática   informatica@musica.ufrj.br
Setor Artístico 2240-1441 artistico@musica.ufrj.br
Secretaria de Graduação 2215-3422 graduacao@musica.ufrj.br
Secretaria do PPGM 2262-8742 posgraduacao@musica.ufrj.br
Seprectaria do PROMUS 2262-8742 promus@musica.ufrj.br
Secretaria de Extensão 2221-7382 secretariaextensao@musica.ufrj.br
Setor de Arquivo   arquivo@musica.ufrj.br
Administração   administracao@musica.ufrj.br
Biblioteca   biblioteca@musica.ufrj.br
Almoxarifado Ramal 27  
Portaria Passeio 2240-4638  
Portaria Largo da Lapa 2222-0860  
Portaria Ventura 3231-9957  

 

Coro Sinfônico da UFRJ

corodinfonicoCoro Sinfônico da UFRJ é composto por alunos dos cursos de bacharelado e licenciatura em música inscritos nas diversas turmas da disciplina Canto Coral. O grupo se dedica ao repertório das grandes obras corais sinfônicas de todos os tempos, desde aquelas do período colonial brasileiro até a música contemporânea.

Nos últimos anos o Coro Sinfônico apresentou a Missa da Coroação de Mozart, a 9a Sinfonia de Beethoven (2005), o Salmo 42 “Wie der Hirsch schreit nach frischem Wasser” e a Cantata “Vom Himmel hoch” de Mendelssohn (2006), o Magnificat-Aleluia (2004) de Villa-Lobos, o Requiem e o Te Deum das Matinas de São Pedro de José Maurício Nunes Garcia (2007) e o Requiem Alemão de Brahms. Este último foi executado em 2008 durante o concerto de encerramento do Festival Internacional de Música Brasil/Alemanha em 2008, sob a regência do maestro Martin Schmidt, da Escola Superior de Música de Karlsruhe (Alemanha). 

Também em 2008 o grupo participou do concerto de abertura do Festival Villa-Lobos executando sob a regência do maestro Roberto Duarte o Oratório “Vidapura”, naquela que foi a segunda audição da obra com orquestra desde de sua composição por Villa-Lobos em 1919 (Sobre o concerto ver: http://www.villalobos.ca/calendar-works/Vidapura).

Os concertos com a a Orquestra Sinfônica da UFRJ, têm sido realizados nos principais espaços culturais da cidade, como o Salão Leopoldo Miguez, Theatro Municipal e a Sala Cecília Meireles. O coro é dirigido pelos regentes Maria José Chevitarese, Sérgio Pires e Valéria Matos.

 

Coral Infantil da UFRJ

Criado em 1989 pela maestrina Maria José Chevitarese o Coral Infantil da Universidade Federal do Rio de Janeiro é hoje um grupo consolidado, já tendo se apresentado junto às principais orquestras brasileiras. O grupo que possui mais de 500 apresentações em seu curriculum já foi regido por maestros brasileiros e estrangeiros, dentre eles Isaac Isaac Karabtchevsky, Roberto Minczuk, Jamil Maluf, Roberto Duarte, Henrique Morelenbaum, entre outros.

O grupo vem participando de todas as montagens do Theatro Municipal do Rio de Janeiro que tem a participação de coro infantil desde 1994. Faz parte de seu currículo as óperas Tourandot, La Bohème e Tosca de Puccini, Carmem de Bizet, Hansel und Gretel de Engelbert Humperdinck, Mefistófoles de Arrigo Boito, Flauta Mágica de Mozart, Macbeth de Verdi, Billy Budd de Benjamin Britten (estréia no Brasil), Mefistófoles de Arigó Boito e O menino Maluquinho de Ernani Aguiar, além das obras sinfônicas Mandu Çarará e Magnificat Alleluia de Villa-Lobos, cantata O Menino Maluquinho de Ernani Aguiar, Carmina Burana de Carl Orff, 3ª Sinfonia de Mahler, Te Deum de Berlioz e On the Transfigurations of Souls de John Adams, Magdalena de Villa-Lobos, War Requiem de Britten e O Pequeno Príncipe, com música e regência de Glauco Fernandes, obras realizadas dentro da programação oficial do Theatro Municipal do Rio de Janeiro.

Em 2010 atuou nas comemorações do Bi-centenário da Independência da Argentina, realizando concertos em Buenos Aires.

Participou da estreia mundial da ópera Juca, Joca e o pé de jaca de Rafael Bezerra, e do musical Godó, o bobo alegre, de Francisco Mignone com texto de Pedro Bloch (estreia mundial), do Limpador de Chaminés de Britten e de O Menino Maluquinho de Calimério Soares, óperas realizadas dentro do projeto A escola vai à ópera, ina Escola de Música da UFRJ.

Brasil Ensemble – UFRJ

Criado em setembro de 1999 por Maria José Chevitarese o coral Brasil Ensemble-UFRJ recebeu em 2000 o Diploma de Prata na categoria de coros de câmara, vozes mistas, na Choir Olympics 2000, em Linz, Áustria.

barsilensemblea

O grupo já realizou mais de 300 concertos em importantes salas de concerto no Rio de Janeiro como Sala Cecília Meireles e no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, Centro Cultural Justiça Federal, Centro Cultural do Poder Judiciário, Igreja da Candelária, Igreja Nossa Senhora do Carmo – Antiga Sé (Rio de Janeiro, RJ.), Teatro Municipal de Petrópolis (Petrópolis, RJ), Teatro Municipal do Espírito Santo (Vitória, ES.), Conservatório de Tatui (Tatui, São Paulo), Sociedade Filarmônica de Juiz de Fora (Juiz de Fora, MG.), Teatro Municipal de Ouro Preto (Ouro Preto, MG.), Igreja Nossa Senhora do Carmo (São João Del Rei, MG.), entre outros.  

Participou das óperas Amahl e os visitantes da noite de Menotti, no Centro Cultural do Banco do Brasil, Maroquinhas Fru-Fru com texto de Maria Clara Machado e música de Ernst Mahle, Joca, Juca e o pé de jaca de Rafael Bezerra (primeira audição mundial), O Cavalinho Azul, com texto de Maria Clara Machado e música de Tim Rescala, Godó o bobo alegre, com texto de Pedro Bloch e música de Francisco Mignone (estreia Mundial) e Os irmãos repentistas e os pandeiros encantados de Rafael Bezerra (primeira audição mundial), O limpador de Chaminés de Benjamin Britten, Hansen und Gretel de Engelbert Humperdinck e O menino Maluquinho de Ziraldo e Calimério Soares, óperas encenadas pelo projeto A escola vai ópera, na Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Atuou junto a Orquestra Sinfônica Brasileira, Orquestra Sinfônica da UFRJ, Orquestra Sinfônica Nacional, Camerata Sesi e Orquestra Filarmônica do Espírito Santo.  Faz parte de seu repertório o Réquiem de Verdi, Nona Sinfonia de Beethoven e Missa em C maior, Chorus n° 10 de Villa-Lobos,

Gravou com a Orquestra Sinfônica da UFRJ o Réquiem e o Te Deum do Padre José Mauricio Nunes Garcia como parte das comemorações dos 200 anos da chegada da Família Real ao Brasil. O grupo gravou o Cd Imagens do Brasil com obras de Heitor Villa-Lobos, Ernani Aguiar, Antônio Vaz, Cesar Guerra-Peixe, Antônio Guerreiro, Ronaldo Miranda, Aylton Escobar e Marlos Nobre. Em 2013 gravou o Imagens do Brasil – séculos XX e XXI com os compositores Francisco Mignone, Ernani Aguiar, Ricardo Tacuchian, Antônio Vaz, Eduardo Biato e Roberto Macedo, algumas obras em primeira gravação mundial. Em 2014 gravou o Cd Alberto Nepomuceno – 150 anos totalmente dedicado a este compositor.

O grupo tem como proposta a divulgação da música brasileira contemporânea, tendo participado da XVII, XVIII, XIX e XXI Bienal de Música Brasileira Contemporânea.

 

UFRJazz Ensemble

A UFRJazz Ensemble foi criada a partir da implementação do Curso de Bacharelado em Música – Saxofone em 1995 pelo professor José Rua, da Escola de Música. A UFRJazz Ensemble destaca-se pela qualidade de seu trabalho dedicado à música instrumental popular brasileira, ao jazz contemporâneo, bem como à música de concerto. A UFRJazz é formada por alunos da Escola de Música da UFRJ, além de contar com músicos convidados.

A formação da UFRJazz é : 5 saxofones, 4 trompetes, 4 trombones e base rítmica constituída de guitarra, baixo, bateria, piano. A UFRJazz Ensemble gravou seu primeiro CD em 1997, com o título “Jazz na Universidade”, no qual interpretou composições dos mais importantes compositores contemporâneos americanos. Este trabalho foi tão expressivo que foi considerado o melhor CD do gênero, gravado por uma big band no Brasil. Para comemorar seus dez anos, a UFRJazz lançou seu segundo CD “UFRJazz Ensemble interpreta Júlio Barbosa”, o primeiro de uma série que pretende registrar compositores populares brasileiros de valor acadêmico. Seu último CD “Paisagens do Rio”, foi lançado em 2006, por ocasião do aniversário de 70 anos da Rádio MEC, com o patrocínio da Petrobras, e foi indicado ao 5º. Prêmio Tim de Música.

Com a aposentadoria do professor José Rua em 2017, o professor Afonso Claudio Figueiredo (ECO/UFRJ) foi convidado para assumir temporariamente a UFRJazz pelo seu longo histórico musical associado à linguagem do jazz. Inicia-se então um nova fase para a orquestra com o repertório se concentrando em uma linguagem contemporânea, com ênfase em compositores como Jaco Pastorius, Don Menza, Joe Zawinul e de uma nova safra arranjadores brasileiros.

A partir de 2019 a UFRJazz conta com a direção do professor de saxofone da EM/UFRJ Júlio Merlino para dar continuidade à orquestra.

Orquestra Sinfônica da UFRJ (OSUFRJ)

Mais antiga orquestra do Rio de Janeiro, a atual Orquestra Sinfônica da UFRJ (OSUFRJ) foi criada em 1924 com a denominação “Orquestra do Instituto Nacional de Música”. Sua estréia deu-se em 25 de setembro do mesmo ano, apresentando-se, inicialmente, com 33 alunos de instrumentos de cordas, sob a regência do Professor Ernesto Ronchini (1863-1931).

Dentre os grupos artísticos mantidos pela Universidade Federal do Rio de Janeiro destacam-se, no campo da música instrumental, suas duas orquestras. A qualidade do trabalho que desenvolvem pode ser avaliada através das críticas elogiosas na imprensa especializada por seus concertos e gravações, assim como pela participação em alguns dos mais importantes eventos artísticos da cidade do Rio de Janeiro, levando consigo o nome da Escola de Música e da UFRJ.

A atual formação das orquestras da UFRJ é fruto de uma longa história de atividades ininterruptas, iniciada em 1924 com a criação da Orquestra do Instituto Nacional de Música, reconhecida como um grupo de representação institucional pelo Decreto no 19.852 de 11 de abril de 1931, que estruturou a Universidade do Rio de Janeiro. Desde então, a UFRJ passou a contar com conjuntos sinfônicos responsáveis por inúmeros concertos em nome da instituição, apresentando-se em cerimônias oficiais, muitas vezes na presença de autoridades universitárias, chefes de Estado e Governo. 

Com ensaios regulares, as orquestras da UFRJ são núcleos de formação por excelência dos principais músicos e regentes da cidade e um dos principais do país. Suas funções acadêmicas visam principalmente o treinamento e a formação de novos profissionais de orquestra, solistas e regentes, além de serem importantes veículos para a divulgação de obras dos compositores brasileiros jovens e já consagrados. Têm como principais finalidades o atendimento aos alunos de Graduação e Pós-Graduação em instrumentos, canto, composição e regência, assim como a realização de temporadas de concertos.

  Reprodução 
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  Ernesto Ronchini e a Orquestra do Instituto Nacional de Música em 1924. Acervo da Biblioteca Alberto Nepomuceno da Escola de Música da UFRJ (BAN).

A primeira finalidade se dá através da disciplina Prática de Orquestra, inscrevendo-se aí nas atividades universitárias voltadas para o Ensino. No âmbito do ensino, realizam ainda intercâmbios regulares com outras instituições, recebendo alunos para formação complementar.

A segunda constitui-se no ciclo anual de eventos realizados na Escola de Música e em outros espaços culturais da cidade, que se caracteriza como uma atividade de Extensão. A encomenda e estréia de novas composições, assim como o resgate de obras do passado musical brasileiro, inserem os conjuntos no campo da Pesquisa. Como organismos destinados ao apoio de atividades acadêmicas, as orquestras são os veículos para o desenvolvimento de trabalhos relacionados à prática orquestral em diversos níveis.

As orquestras são formadas por alunos dos cursos de bacharelado em instrumentos e músicos profissionais pertencentes ao quadro técnico-administrativo da UFRJ. Os profissionais formam um núcleo básico de instrumentistas, ao qual se somam os alunos, cujo número é variável a cada semestre e tempo determinado de permanência nos conjuntos (oito semestres). Têm como local de ensaios e concertos o Salão Leopoldo Miguez da Escola de Música, uma bela sala reconhecida pela excelência de sua acústica, com intensa atividade de concertos gratuitos. Apresentam-se também nas principais salas deconcertos e teatros do Estado do Rio de Janeiro, como o Theatro Municipal, Cidade das Artes, Sala Cecília Meireles, Teatro Municipal de Niterói, Teatro D. Pedro de Petrópolis e Teatro Trianon de Campos, assim como em espaços alternativos como o Auditório Horta Barbosa, o Salão Dourado e Capela do Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ, Igrejas como a da Candelária, do Carmo da Lapa e Antiga Sé.

Trajetória

A Orquestra Sinfônica da UFRJ foi criada oficialmente em 1924, como Orquestra do Instituto Nacional de Música, durante a gestão do professor Alfredo Fertin de Vasconcelos (1862-1934). É, portanto, a mais antiga do Rio de Janeiro. Sua primeira apresentação se deu no dia 25 de setembro de 1924 na sala de concertos do INM, atual Salão Leopoldo Miguez, com um total de 33 alunos dirigidos pelo professor Ernesto Ronchini (1863-1931), durante solenidade de entrega de prêmios aos alunos laureados, na presença do presidente da república Arthur Bernardes (1875-1955). No programa constaram apenas obras para orquestra de cordas, como Tetéia (Pequena Valsa) e Polônia (Mazurka), dois números da série “Esboços – Cenas Pitorescas” op. 39 de Leopoldo Miguez e Berceuse e Gavota para cordas de autoria do próprio maestro Ronchini.

  Reprodução 
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  Acima, Orquestra do Instituto Nacional de Música e Francisco Braga.  Revista Fon Fon, 3 de maio de 1930, p.45. Abaixo, Ensaio da Orquestra do Instituto Nacional de Música com Francisco Braga. Illustração Musical ano I n3, outubro de 1930, p.90.

Nos primeiros anos de existência seu principal regente foi o maestro Francisco Braga (1868-1945). Além de Ronchini e Braga a Orquestra do INM foi dirigida eventualmente também pelo professor Humberto Milano (1878-1933). Já em seu segundo ano a orquestra ganharia novo impulso com a participação de alguns professores e ex-alunos e a inclusão mais freqüente dos instrumentos de sopro e percussão. No concerto realizado em 17 de novembro de 1925, dirigido por Milano, constatamos obras de maior envergadura como a Sinfonia no 41 “Júpiter” de Mozart, o Concerto para piano em ré menor de J.S.Bach, tendo como solista a aluna Ilara Gomes Grosso, o Tango Caprichoso para violino e orquestra de Francisco Braga, tendo como solista a aluna Yolanda Peixoto, e a primeira audição da Suíte Sinfônica op. 33 do então jovem compositor Oscar Lorenzo Fernandez (1897-1948), ex-aluno de composição e recém-nomeado professor do INM. Estas se tornariam, a partir de então, duas das mais importantes funções da orquestra: a apresentação de professores e alunos solistas e estréia de obras de compositores brasileiros jovens ou já consagrados.

Um importante concerto regido por Francisco Braga foi o de 25 de abril de 1930, para a reinauguração do Órgão Sauer, transferido da antiga sala de concertos do INM na Rua da Lampadosa. Na ocasião, o professor Arnaud Gouveia (1865-1942) atuou como solista da Sinfonia n3 op. 78 de Saint-Saens. O evento contou com a presença do Presidente da República Washington Luiz (1869-1957). Um registro do concerto mostra o maestro Francisco Braga e a Orquestra do Instituto Nacional de Música, com o órgão Sauer ao fundo.

Outro concerto importante da temporada de 1930 foi o de 29 de agosto, quando foi estreada uma nova obra sinfônica de Lorenzo Fernandez, a suíte Reizado do Pastoreio, cujo último movimento, intitulado Batuque, se tornou uma das peças orquestrais mais executadas de autor brasileiro. Um dos ensaios para o concerto foi fotografado e podemos perceber a constituição da orquestra, com predominância feminina nas cordas e masculina nos sopros, inclusive com músicos militares ensaiando de uniforme.

O Decreto no 19.852 de 11 de abril de 1931 do governo de Getúlio Vargas, organizou a Universidade do Rio de Janeiro, à qual o Instituto Nacional de Música foi incorporado. O item V do artigo 275 tratava especificamente da orquestra e tinha a seguinte redação: “A orquestra do Instituto se destinará a Concertos Culturais, e os seus cargos serão preenchidos mediante concurso de provas, exceção feita dos professores do Instituto, que serão obrigados a participar de suas execuções”.

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  Acima, Orquestra do Instituto Nacional de Música. Diário de Notícias, 15 de abril de 1934, p.07. Abaixo, Orquestra Sinfônica da Escola Nacional de Música, Oscar Borgerth (violino) e Lorenzo Fernandez (regente) em 28 de agosto de 1947 no Salão Leopoldo Miguez.

O diretor do INM na ocasião, Luciano Gallet (1893-1931), implementou uma reforma curricular. Dentre os novos cursos criados estava o de regência e o maestro Walter Burle Marx (1902-1990) foi nomeado para o posto em 1932. Em 1o de agosto do mesmo ano, Burle Marx realizou um concerto com a Orquestra do INM em homenagem ao bicentenário de nascimento de Joseph Haydn. Outro regente importante na temporada de 1932 foi o maestro italiano Adriano Lualdi (1885-1971).

Com a saída de Burle Marx do posto de professor de regência do INM, assumiu o cargo o compositor Francisco Mignone (1897-1986), que fez sua estreia à frente da orquestra no concerto de 01 de outubro de 1934. Foi o último concerto antes da reformulação da orquestra.

Em 1935 foi realizado o concurso determinado pelo decreto de 1931. Dentre os músicos que passaram a integrar o conjunto podemos destacar os violinistas Oscar Borgerth, Alda Borgerth e Salvador Piersanti, os violistas Cândido Assumpção e Henrique Nirenberg (1909-1990), o flautista Moacyr Liserra, o oboísta Arlindo da Ponte, o trompetista Arthur Pader Terry e o tubista Eleazar de Carvalho (1912-1996).

A nova configuração da orquestra permitiu uma ampliação do repertório e a inclusão de obras mais variadas e desafiadoras. O destaque da primeira temporada com os novos músicos foi o concerto de 04 de junho de 1936, que homenageou o compositor italiano Ottorino Respighi (1879-1936), que havia falecido em 18 de maio. Lorenzo Fernandez foi o regente do programa que incluiu o poema sinfônico Os pinheiros de Roma.

Em 05 de julho de 1937, a Lei no 452 transformou a Universidade do Rio de Janeiro em Universidade do Brasil. O parágrafo 1o do artigo 4o alterou a denominação do Instituto Nacional de Música para Escola Nacional de Música. A partir de então o conjunto passou a se chamar Orquestra Sinfônica da Escola Nacional de Música.

O ano de 1938 marca a estreia das mulheres à frente da orquestra. A primeira delas foi Joanídia Sodré (1903-1975), em concerto realizado no dia 20 de outubro. A segunda maestrina foi Cleofe Person de Mattos (1913-2002), importante personalidade da música brasileira do século XX como musicóloga e regente, que dirigiu a Orquestra da Escola Nacional de Música ainda como aluna do curso de regência, orientada pelo maestro Francisco Mignone.

As temporadas se sucederam ao longo da década de 1940, sendo a orquestra dirigida não só por professores da ENM, mas eventualmente por maestros convidados. Dentre os professores que dirigiram concertos destacamos Francisco Mignone, Lorenzo Fernandez,Octávio Maul (1901-1974), Assis Republicano (1897-1960), Alberto Lazolli (1906-1987), Raphael Baptista (1909-1984), Domingos Raymundo, Paulino Chaves e Florêncio de Almeida Lima (1909-1996). Dentre os convidados encontramos Vicente Fittipaldi (1901-1985) e Armando Belardi (1900-1989).

No final da década de 1940 dois concertos dirigidos por Lorenzo Fernandez podem ser mencionados. No de 28 de agosto de 1947 o maestro apresentou, dentre outras obras, seu Concerto para violino, tendo como solista Oscar Borgerth. O registro fotográfico do evento mostra os intérpretes no palco do Salão Leopoldo Miguez.

No ano seguinte, em 26 de agosto, a regência do concerto comemorativo ao centenário de fundação da Escola Nacional de Música representou a última apresentação de Lorenzo Fernandez, que morreria horas depois, durante o sono, na madrugada do dia seguinte, aos 50 anos.

A década de 1940 foi marcada também pelo início da longa gestão de Joanídia Sodré. A diretora da Escola Nacional de Música passou a figurar constantemente como regente da orquestra em temporadas que chegavam a 14 concertos anuais, como as de 1958 e 1961. É também no período que a Orquestra da Escola Nacional de Música produziu sua primeira encenação de ópera, a Moema do compositor Delgado de Carvalho (1872-1921), apresentada no Teatro Municipal em 12 de janeiro de 1949, com a regência de Affonso Martinez Grau (1898-1963), integrando as comemorações do centenário da ENM.

A década de 1950 registra a participação de diversos regentes e compositores nas temporadas. Dentre os professores constam Abdon Lyra, Carlos de Almeida, José Siqueira, Henrique Nirenberg, Djalma Guimarães (1909-1960), Jayoleno dos Santos (1913-2007), J. Octaviano, Newton Pádua e Henrique Morelenbaum. Entre os convidados alguns maestros importantes se destacam como George Kaszas, Carlo Zecchi (1903-1984), Pablo Komlós (1907-1978), Souza Lima (1898-1982), Eleazar de Carvalho (1912-1996) e Mário Tavares (1928-2003).

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  Orquestra da Escola Nacional de Música e Henrique Morelenbaum (reg.). Década de 1960 – Acervo da BAN

A produção de óperas ganhou impulso na década de 1960, quando foram encenadas Xerxes de Händel (1960), Le Villi de Puccini (1961), The telephone de Giancarlo Menotti (1965) e óperas brasileiras como A Noite no Castelo de Henrique Alves de Mesquita (1830-1906), Abul de Alberto Nepomuceno e As parasitas de Agnelo França (1875-1964).

A música contemporânea também merece ser destacada. Várias obras de compositores brasileiros obtiveram sua primeira audição pela Orquestra Sinfônica da Escola Nacional de Música. Podemos mencionar o Concerto para violino (1949) e o Concerto para piano (1951) de Assis Republicano, a Sinfonia no1 de José Siqueira (1952), a Sinfonia de Newton Pádua (1958) e o Concerto para piano em forma de triptico de J. Octaviano (1958), entre outras.

O fim do longo período de Joanídia Sodré como diretora da Escola Nacional de Música coincidiu com mais uma reforma no ensino superior no Brasil. Em 20 de agosto de 1965, a Lei no 4.759 alterou o nome da Universidade do Brasil para Universidade Federal do Rio de Janeiro. Já o Decreto no 60.455-A de 13 de março de 1967 reestruturou a Universidade Federal do Rio de Janeiro e o Nacional foi retirado do nome da Escola de Música.

Em 1967, a partir da iniciativa dos professores Raphael Baptista, José Siqueira e Eleazar de Carvalho, a orquestra passou por mais uma reformulação.Por decisão da Congregação, em 29 de maio, a mesma voltou a ser organizada a partir das classes de Prática de Orquestra, que naquele momento eram responsabilidade do professor Raphael Baptista. Em 02 de dezembro de 1968 um programa de apresentação das classes de composição e regência dos professores José Siqueira e Eleazar de Carvalho anunciava a “Nova Orquestra da Escola de Música da UFRJ”.

Em 1979, o maestro Raphael Baptista foi indicado pelo Departamento de Música de Conjunto para ser o regente titular da ORSEM, com Roberto Duarte como seu assistente, o que foi corroborado por aprovação da Congregação da Escola de Música. Não podemos deixar de mencionar a participação da professora Else Baptista, também responsável pela disciplina Prática de Orquestra e que atuava como spalla e coordenadora do grupo.

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  ORSEM e Roberto Duarte (reg.). Década de 1980, acervo da BAN

Em 1980, Roberto Duarte assumiu a titularidade da ORSEM, com a qual atuou por quinze anos. Com Duarte a orquestra se desenvolveu artisticamente e foi capaz de enfrentar um repertório mais desafiador, incluindo sinfonias românticas e a música do século XX. Com Duarte a ORSEM passou a ter também uma maior inserção na vida musical da cidade, ao participar de eventos como as Bienais de Música Brasileira Contemporânea e o Festival Villa-Lobos, além de iniciar sua produção fonográfica, sempre dedicada ao repertório brasileiro.

O ano de 1994 marcou a despedida de Roberto Duarte como regente titular da ORSEM e professor da Escola de Música. Sua última apresentação à frente da orquestra como regente titular aconteceu em 02 de dezembro de 1994 em récita da ópera A flauta mágica de Mozart, no primeiro espetáculo do projeto Ópera na UFRJ.

Em 1995, com a aposentadoria de Else Baptista e Roberto Duarte, Ernani Aguiar assumiu a direção da orquestra, dividindo-a com André Cardoso a partir de 1998. No mesmo ano foi realizado um dos mais audaciosos projetos da história da orquestra: a gravação integral de Colombo de Carlos Gomes (1836-1896). O reconhecimento veio sob a forma de dois prêmios nacionais. O primeiro foi o Prêmio APCA, da Associação Paulista dos Críticos de Arte, como o “Melhor CD” de 1998 e em seguida o Prêmio Sharp de 1999 como melhor CD na categoria “música erudita”.

Em junho de 2005, o Departamento de Música de Conjunto, ao qual está vinculada, renomeou a orquestra como Sinfônica da UFRJ, ampliando sua abrangência institucional como grupo de representação artística da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Nos últimos anos a orquestra recebeu como convidados solistas internacionais como o pianista Nelson Freire, os violinistas Ryu Goto, Albrecht Breuninger e Anthony Flint, o bandolinista Ugo Orlandi e a violonista Ana Vidovic. Dentre os maestros convidados podemos destacar os brasileiros Roberto Tibiriçá, Lutero Rodrigues, Jamil Maluf, Luiz Gustavo Petri, Cláudio Cruz, Tobias Volkmann, Marcelo Ramos e Helder Trefzger, assim como o argentino Guillermo Scarabino, o italiano Paolo Ciardi e o alemão Martin Schmidt.

Formulários diversos

 

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Autorização de inscrição em disciplinas coletivas com lotação esgotada Baixar
Autorização do uso de salas Baixar
Formulário geral de solicitação Baixar
Inscrição em disciplinas individuais de instrumentos Baixar
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Registro RCS para turmas Baixar
Solicitação de aprovação de Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) Baixar
Autorização para Uso e Empréstimo de Instrumentos e Equipamentos Baixar
Autorização para uso de sala Baixar
Solicitação de trancamento de matrícula Baixar
Termo de opção Baixar
Formulário de avaliação docente pelo corpo discente
Requerimento de Inscrição em Processo Seletivo para Contratação de Professor Substituto Baixar
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Direção

A direção da Escola de Música é composta pelo diretor, pelo vice-diretor e pelos diretores adjuntos. Há ainda os coordenadores de curso e os chefes dos setores administrativos. O diretor e o vice-diretor são nomeados pelo Reitor da UFRJ a partir de uma lista tríplice elaborada pela Congregação. O processo de escolha pode ser precedido por uma consulta ao corpo social da unidade, onde docentes, discentes e técnicos votam nas chapas inscritas. O mandato é de quatro anos, podendo haver uma recondução. Os diretores adjuntos são indicados pelo diretor e homologados pela Congregação. O coordenador de licenciatura é eleito pela Congregação e o coordenador de pós-graduação pelos professores do programa. Os chefes dos setores administrativos são nomeados pelo diretor. 

Gestão 2019-2023

Diretor
Ronal Silveira (ronal.silveira@musica.ufrj.br)

Vice-Diretor
Marcelo Jardim (marcelojardim@musica.ufrj.br)

Diretor Adjunto de Ensino de Graduação
David Alves (david.alves@musica.ufrj.br)

Coordenador de Pós-Graduação
João Vidal (joaovidal@musica.ufrj.br)

Coordenador do Mestrado Profissional em Música
Aloysio Fargelande (aloysiofagerlande@gmail.com)

Diretor Adjunto do Setor Artístico
Marcelo Jardim (marcelojardim@musica.ufrj.br)

Diretor Adjunto dos Cursos de Extensão
Maria José Di Cavalcanti (dudadicavalcanti@yahoo.com)