Composição

O curso de composição é representado em suas melhores realizações por alguns dos maiores compositores brasileiros de todos os tempos que foram seus alunos e professores, desde a época do Conservatório de Música até os dias atuais. Muitas obras importantes ou que marcaram época na música brasileira foram aqui compostas e estreadas nas salas de concertos da Escola de Música. O espaço privilegiado para o compositor e o aluno de composição é o Panorama da Música Brasileira Atual que, a cada dois anos, apresenta um variado painel da produção brasileira contemporânea. O Panorama é realizado há mais de trinta anos e é reconhecido como uma das três mais importantes mostras de música contemporânea do Brasil, junto com a Bienal e o Festival Música Nova de Santos. O curso tem uma carga total de 2.820 horas para ser realizado em cinco anos. 

Os programas das disciplinas oferecidas pelo Departamento de Composição estão disponíveis .

 

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Cravo

O curso de cravo foi a última habilitação em instrumentos de teclado a ser criada na Escola de Música. Originou-se na disciplina Prática de Baixo Contínuo, instituída pelo Departamento de Composição. Posteriormente foi criada a disciplina Cravo B, como instrumento complementar e, por fim, durante a reforma curricular iniciada em 2000, foi criada a habilitação. O curso dura quatro anos com 2.400 horas. Os alunos contam com dois instrumentos da manufatura de William Takahashi. O cravo está presente também no programa de pós-graduação e a ele é dedicada a Semana do Cravo, já em sua sexta edição.

             

 

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Centro de Estudos Orquestrais (CEO)

O Centro de Estudos Orquestrais (CEO) foi criado em 2003 no Departamento de Música de Conjunto da Escola de Música. Atua na qualificação, treinamento e formação de profissionais de orquestra nas suas mais diversas funções, assim como à pesquisa e publicação de trabalhos sobre o tema. Congrega professores de diferentes departamentos em projetos de pesquisa voltados para os instrumentos de orquestra e a regência orquestral. Promove concertos, cursos e eventos acadêmicos, assim como intercâmbios com orquestras e outras instituições de pesquisa no Brasil e no exterior. O CEO procura ainda desenvolver um trabalho de tradução de literatura consagrada na área, publicação de trabalhos inéditos, a editoração e o registro fonográfico de partituras de obras orquestrais de compositores brasileiros, especialmente aquelas pertencentes ao acervo da Biblioteca Alberto Nepomuceno da Escola de Música da UFRJ. O trabalho do CEO é desenvolvido, junto às orquestras Sinfônica e de Sopros e aos programas de pós-graduação em música da UFRJ – Mestrados acadêmico e profissional e Doutorado. Dentre os projetos de pesquisa desenvolvidos no âmbito do CEO estão:

CAMPOS, Marcelo Jardim de. A Fantasia em três movimentos em forma de Choros de Villa-Lobos. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Música – Escola de Música da UFRJ, 2006.2.

MORAES, Rigoberto Santos de. O Nonetto de Heitor Villa-Lobos. 2006. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Música – Escola de Música da UFRJ, 2006

CÂNDIDO, Helder Trefzger. A Sinfonia no4 de Cláudio Santoro: uma abordagem histórico-interpretativa em torno do nacionalismo musical. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Música – Escola de Música da UFRJ, 2010.

REIS, Adonhiran Bernard de Almeida. Edição do sexto concerto para violino de Manoel Joaquim de Macedo. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Música – Escola de Música da UFRJ, 2012.

SILVA, Thiago Santos. Música sacra de Francisco Braga: história e análise interpretativa do Te Deum alternado (1904). Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Música – Escola de Música da UFRJ, 2012.

ARAÚJO, Caetano Salles de. Três danças para piano de José Siqueira: um estudo de caso sobre a transcrição orquestral. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Música – Escola de Música da UFRJ, 2012.

QUEIROZ, Gabriela de Oliveira. Fantasia de Movimentos Mistos de Heitor Villa-Lobos: resgate e reinserção no repertório violinístico. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Música – Escola de Música da UFRJ, 2014.

RANGEL, Marcos Antônio Barreto. A Sinfonia em Sol menor de Alberto Nepomuceno: uma análise histórico interpretativa. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Música – Escola de Música da UFRJ, 2014.

SANTOS, Simone dos. Projeto Espiral (1976-1979): uma experiência de ensino coletivo de instrumentos de cordas. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Música – Escola de Música da UFRJ, 2015

MACHADO, Charlene Neotti Gouveia. A ideologia na produção musical de Francisco Mignone através da Sinfonia do Trabalho e da Sinfonia Transamazônica. Dissertação (Mestrado). Programa de Pós-Graduação em Música – Escola de Música da UFRJ, 2015.

Algumas das obras editoradas pelo CEO foram publicadas na Revista Brasileira de Música e estão disponíveis nos links abaixo:

Henrique OSWALD

Francisco BRAGA

Lino José NUNES

José Maurício Nunes GARCIA

Leopoldo MIGUEZ

Centro de Estudos de Instrumentos de Sopro Professor Noël Devos

Criado em 2008, no âmbito da Escola de Música, o Centro de Estudos dos Instrumentos de Sopro, congrega professores do Departamento de Instrumentos de Sopro com eventuais participações de outros Departamentos. Em 2010 homenageou o Professor Noël Devos, adotando seu nome. Nome de enorme importância no panorama musical brasileiro, Devos foi professor da Escola de Música da UFRJ até se aposentar em 1996.

Entre seus objetivos, está a contribuição para o desenvolvimento das atividades profissionais ligadas às formações musicais brasileiras, o apoio a projetos de pesquisa nos programas de pós-graduação profissional e acadêmico (PROMUS e PPGM) e graduação da EM voltados para os instrumentos de sopro, além de desenvolver cursos de extensão abertos à comunidade.

A partir de 2017 passou a integrar o Laboratório de Práticas Interpretativas da EM.

Laboratório de Música e Tecnologia (LaMuT)

Ocupa duas salas de 30 metros quadrados cada (salas 2101 e 2112) do prédio III da Escola de Música, ambas com refrigeração, pontos de Internet a cabo, tomadas em padrão nacional, servidas de Internet Wi-Fi de alta velocidade, cadeiras, mesas, projetores dedicados, equipamentos de som e armários.

  Foto: Reprodução
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  Seminários: encontro com Lola Malique e Michelle Agnes (coordenação de Pedro Bittencourt)

Atende à linha Poéticas da criação musical (Área de Processos Criativos) do PPGM, compartilhando também atividades com a Graduação, principalmente com disciplinas do Departamento de Composição.

Criado em 1995, graças a um projeto dos professores Rodolfo Caesar e Marisa Rezende, ligado ao CNPq, que financiou a maior parte de seus equipamentos, tem por objetivos a pesquisa e o ensino ligados à produção da música eletroacústica, ao estudo dos processos tecnológicos em música e à análise e composição assistidas por computador.

O equipamento também possibilita a realização de difusão em concertos com até 16 canais e tem recursos de gravação e processamento de nível profissional.

O LaMuT tem apoiado a realização de concertos e palestras de pesquisadores e artistas internacionais, como o GRM, International Contemporary Ensemble, Anne-Marie Berger e Mauricio Meza, entre muitos outros, além de Projetos de extensão (como o Projeto Compositores) e as atividades de Grupos de Pesquisa do Programa.

LaMuT
Pauxy Gentil-Nunes, coordenador acadêmico
Carlos Almada, coordenador administrativo 

Clique aqui para acessar a página do laboratório.

Órgão

A habilitação em órgão foi criada em 1892, durante a gestão de Leopoldo Miguez, após a compra de dois órgãos da marca Sauer, um de concerto e outro de estudo. O primeiro professor foi Alberto Nepomuceno, que foi sucedido por, entre outros, Antônio Silva, Mário Gazanego e Gertrud Mersiovsky. O curso tem duração de quatro anos com um total de 2400 horas. O aluno de órgão da Escola de Música tem à sua disposição três instrumentos: o Sauer de estudo, em pleno funcionamento na Sala Henrique Oswald, o órgão Tamburini de 1954, atualmente em reforma, e o órgão digital Rogers, adquirido em 2008.
                             
                 
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Instrumentos de Orquestra

Durante a última reforma curricular, concluída em 2008, a grade curricular dos instrumentos de orquestra foi padronizada de modo a proporcionar ao futuro músico uma formação sólida e consistente em seu instrumento, com ênfase nas práticas de conjunto, especialmente música de câmara e prática de orquestra. As disciplinas complementares foram reunidas em grupos específicos (Grupo História, Grupo Harmonia, Grupo Análise, etc). O aluno é obrigado a cumprir uma carga horária mínima em cada grupo e escolhe qual disciplina cursar a partir da lista oferecida em cada grupo. O núcleo comum é formado pelas disciplinas obrigatórias. O tempo de integralização é de quatro anos com uma carga horária total mínima de 2.640 horas. Fazem parte do grupo de instrumentos de orquestra as habilitações em flauta, oboé, clarineta, fagote, trompa, trompete, trombone, tuba, harpa, percussão, violino, viola, violoncelo e contrabaixo
                
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Teste de Habilidade Específica

No teste são avaliadas algumas habilidades musicais dos candidatos assim como seu nível de desenvolvimento técnico e artístico a partir de um repertório determinado ou sugerido.

O THE é aplicado pelos próprios professores da Escola de Música e consiste em Prova Escrita (ditado ao piano para reconhecimento auditivo e prova de conhecimentos teóricos com notação musical, acordes, intervalos, tonalidades e modulação a tons vizinhos), Prova Oral (solfejo e leitura rítmica) e Prova Prática (avaliação do conhecimento técnico/prático para o curso pleiteado).

Os modelos e as provas dos vestibulares anteriores podem ser obtidos na Secretaria Acadêmica de Graduação da Escola de Música.

 

Projeto Pedagógico do Bacharelado

O projeto pedagógico é o documento que, atendendo as exigências do sistema nacional de educação, explicita as diretrizes pedagógicas e os fundamentos teórico-metodológicos dos cursos, sua organização, seus objetivos e suas formas de avaliação. É também através do projeto pedagógico que a instituição expressa sua prática pedagógica, indica o perfil de seus cursos àqueles que desejam nela ingressar, aponta o rumo de suas ações e operacionaliza seu planejamento educacional. O atual projeto pedagógico do curso de bacharelado da Escola de Música da UFRJ foi elaborado no contexto da ampla reforma curricular finalizada no ano de 2008.

    

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Os conjuntos Estáveis da Escola de Música

A Escola de Música possui diversos grupos estáveis que fazem a representação institucional não só da unidade mas também da própria UFRJ. Entre os grupos instrumentais destaca-se a Orquestra Sinfônica, criada em 1924, e mais antigo conjunto da Escola de Música, com atuação ininterrupta por mais de oitenta anos. Há ainda a Orquestra de Sopros e a UFRJazz Ensemble, nossa big-band que se dedica ao jazz e a música brasileira e internacional instrumental. Entre os grupos vocais destaca-se o Coro Sinfônico, formado a partir da reunião em um só organismo das diferentes turmas da disciplina canto coral. Os corais se destacam também a partir dos projetos de extensão como os conjuntos vocais Brasil Ensemble e Sacra Vox. Por fim temos o Coro Infantil da UFRJ, grupo tradicional formado com as crianças inscritas nos cursos básico e intermediário da Escola de Música e com destacada atuação no calendário de concertos da cidade.

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