Concertos UFRJ

No ar desde 2010, inicialmente na Radio Roquette Pinto FM, o programa radiofônico CONCERTOS UFRJ , passou a ser veiculado, a partir de 4 de setembro de 2017, toda quarta-feira, às 22h, pela MEC 99.3 FM, emissora que dedica sua grade à música de concerto, levando ao ar grandes compositores brasileiros e internacionais de todos os tempos, além de jazz, choro e música instrumental.

Desde 2016 a curadoria do CONCERTOS UFRJ está a cargo do Programa de Pós-Graduação Profissional em Música da UFRJ (PROMUS). Aloysio Fagerlande, coordenador do PROMUS, produz e apresenta o programa.

Por sua natureza, perfil e objetivos, a pós-graduação profissional é bastante diferente da acadêmica e a divulgação pela internet, pelas redes sociais ou pela radiodifusão tradicional dos produtos gerados pelo curso, é fundamental. A parceria com a MEC FM proporciona mais um espaço para a veiculação da produção artística do PROMUS, tanto a criada por docentes, como a de autoria do corpo discente. Com isso, é possivel atingir um público maior do que aquele que frequenta as salas e espaços destinados à música ao vivo, assim como aquele que acessa uma revista eletrônica.

CONCERTOS UFRJ é, assim, uma forma de ampliar a interação do PROMUS com a sociedade na qual está inserido.

Todos os programas são disponibilizados no podcast do site do PROMUS.

A Escola vai à ópera

Pensando no público infantil, não acostumado a ouvir ópera, e aproveitando sua grande experiência à frente do Coral Infantil da UFRJ, a professora Maria José Chevitarese escreveu o projeto A ESCOLA VAI À ÓPERA para concorrer, em 2007, ao edital do Programa de Apoio à Cultura: Extensão Universitária (PROEXT/Cultura).

A possibilidade de introduzir as crianças no mundo desse fantástico gênero musical com espetáculos em língua portuguesa, temáticas e linguagem próprias para esta idade, encantou desde o início estudantes e docentes não só da Escola de Música, como também das Belas Artes e Direção Teatral/ECO.

A obra inaugural foi Maroquinhas Fru-Fru, de Ernest Mahle, com texto de Maria Clara Machado, levada ao palco do Salão Leopoldo Miguez em 2008, com récitas exclusivas para alunos das escolas públicas municipais e outras abertas ao público em geral, sempre com lotação esgotada.

O projeto vem se renovando e contabiliza cerca dez montagens, muitas delas estreias nacionais e mundiais, atingindo um público da ordem de de doze mil crianças e adolescentes. Ele conta também com o apoio da Secretaria Municipal de Educação, que faz a divulgação nas escolas e fornece o transporte, e, desde 2012, com o patrocínio da Pró-reitoria deExtensão da UFRJ através do Programa Institucionalde Fomento Pró-Cultura e Esportes.

Ópera na UFRJ

O projeto ÓPERA NA UFRJ foi criado em 1994 e produziu, em sua primeira fase, espetáculos como A flauta mágica, de Mozart (1994); Maroquinhas Fru-Fru, de Ernst Mahle, sobre texto consagrado de Maria Clara Machado (1995); O elixir do amor, de Donizetti (1996); O Chalaça, de Francisco Mignone (1997); O franco atirador, de Carl Maria von Weber (1998); A volta do estrangeiro, de Felix Mendelssohn (2001 ); Don Pasquale, de Donizetti (2002); e As bodas de Fígaro, de Mozart (2003).

Retomado em 2009, foram apresentados quatro diferentes títulos: O telefone, de Giancarlo Menotti; Rita, de Donizetti; La serva padrona, de Pergolesi; e Un mari à la porte, de Offenbach.

   Foto: Rafael Reigoto
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   Cena de A Flauta mágica, produção de 2018.

O projeto ÓPERA NA UFRJ foi criado em 1994 e produziu, em sua primeira fase, espetáculos como A flauta mágica, de Mozart (1994); Maroquinhas Fru-Fru, de Ernst Mahle, sobre texto consagrado de Maria Clara Machado (1995); O elixir do amor, de Donizetti (1996); O Chalaça, de Francisco Mignone (1997); O franco atirador, de Carl Maria von Weber (1998); A volta do estrangeiro, de Felix Mendelssohn (2001 ); Don Pasquale, de Donizetti (2002); e As bodas de Fígaro, de Mozart (2003).

Retomado em 2009, foram apresentados quatro diferentes títulos: O telefone, de Giancarlo Menotti; Rita, de Donizetti; La serva padrona, de Pergolesi; e Un mari à la porte, de Offenbach.

Em 2011, o projeto inaugurou, com a ópera Don Quixote nas bodas de Comacho, do compositor barroco alemão George Phillip Telemann, um novo formato com a realização de itinerância por teatros municipais do Estado do Rio de Janeiro. Ao todo o projeto, que envolve outras unidades da UFRJ, como as Escolas de Belas Artes (cenários e figurinos) e Comunicação, (direção teatral) montou mais de 20 produções.

A escolha dos títulos a serem encenados obedece a critérios didáticos e ao mesmo tempo funcionais. Didáticos porque procuramos proporcionar aos alunos a abordagem de diferentes estilos e linguagens. Funcionais porque são escolhidos títulos que sejam adequados às vozes dos alunos e ao tamanho e recursos técnicos do palco do Salão Leopoldo Miguez, ao mesmo tempo que sejam uma garantia de sucesso junto ao público.

O projeto ÓPERA NA UFRJ desde sua origem é uma iniciativa que se realiza em absoluta integração com disciplinas dos cursos de Graduação das Escolas de Música, Belas Artes, Direção Teatral e, eventualmente, o Curso de Dança. A produção complexa de uma ópera envolve etapas em que, sob a coordenação e orientação de docentes de canto, regência, cenografia, indumentária, direção teatral e dança, os discentes envolvidos aliam conhecimento e prática desenvolvendo suas habilidades artísticas com autonomia.

Dessa forma, o projeto cumpre sua função de formação artístico-cultural de seus estudantes em espetáculos líricos e a UFRJ, como instituição pública, cumpre seu compromisso de retornar à sociedade sua produção artística, proporcionando, não apenas ao público da capital mas também de diferentes municípios fluminenses, um evento operístico gratuito de alta qualidade, o que certamente contribui para formar novas plateias para o gênero operístico.

Com a produção de um espetáculo de ópera, uma das mais complexas manifestações artísticas da cultura ocidental, a UFRJ marca seu compromisso com a diversidade cultural, enriquecendo o cenário artístico do Rio de Janeiro e chamando a atenção para o importante papel da Universidade na qualificação profissional dos artistas brasileiros.

Calendário Acadêmico

O Conselho de Ensino de Graduação (CEG) da UFRJ e o Conselho Universitário (CONSUNI) da UFRJ aprovaram o calendário acadêmico para o ano de 2023. 

   • Calendário Acadêmico 2023 (CEG). (Novo Calendário aprovado em 01/03/2023)

   • Calendário Acadêmico 2023 (CONSUNI).

   • Alteração das alíneas a e b do Inciso I do Calendário das Atividades Acadêmicas de Ensino – Ano letivo 2023.

Banco de atas

Banco de atas.

 

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Espaços Culturais

A Escola de Música dispõe de vários ambientes para recitais, concertos, exposições e atividades culturais.. 

Salão Leopoldo Miguez

Foi construído para proporcionar ao então Instituto Nacional de Música um local para concertos e outras solenidades. O projeto arquitetônico é de autoria do arquiteto Cipriano Lemos e inspirado na Sala Gaveau de Paris. No belo e amplo foyer, que dá acesso à platéia, destacam-se os

Festivais e Simpósios

A Escola patrocina uma série de importantes encontros acadêmicos e culturais.

A Escola patrocina uma série de importantes encontros acadêmicos e culturais.

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Programa de Pós-Graduação Profissional em Música

Área de Concentração: Práticas Interpretativas
Descrição: A Área de Práticas Interpretativas é voltada para a formação de profissionais nas áreas da execução instrumental e vocal, assim como da regência de conjuntos instrumentais e vocais. Ela também abrange o estudo de estratégias de desenvolvimento das respectivas pedagogias.

Linhas de Pesquisa

1) Processos de Desenvolvimento Artístico
Descrição:
Objetiva a formação continuada de profissionais especializados em práticas musicais avançadas e transformadoras de procedimentos nas atividades interpretativas musicais, englobando o domínio individual do meio expressivo (instrumento específico, voz, regência, etc.), a experiência orientada da prática coletiva, como também a formação em atividades auxiliares na construção da carreira de intérprete musical.

2) Pedagogia Instrumental/Vocal/Regências
Descrição:
Objetiva a formação continuada de profissionais especializados em práticas docentes avançadas e transformadoras para atuar, especificamente, por meio da prática de ensino de instrumentos musicais ou canto, nas modalidades coletiva, individual ou à distância, em projetos de música pertencentes ao ensino básico, comunidades diversas ou a própria Universidade.

Objetivos


O Mestrado Profissional em Música da Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ tem por objetivo formar profissionais qualificados para o exercício das práticas avançadas em música – especialmente aquelas ligadas à pesquisa aplicada, ao desenvolvimento artístico, científico e tecnológico e à docência, especialmente nas questões de interesse nacional -, e destinados aos setores privado e público.

Objetivos específicos

a)Fomentar a articulação entre os conhecimentos atualizados na área e linhas de pesquisa aplicada tradicionais em música, bem como a consolidação desses conhecimentos nas diversas práticas profissionais;
b)Formar profissionais qualificados para gerar novos conhecimentos, com vistas ao desenvolvimento ou aprimoramento de produtos, processos e sistemas associados ao campo da música;
c) Desenvolver pesquisas que contribuam para a inovação e o avanço das áreas de atuação profissional em música, bem como atendam às necessidades postas pelo seu universo profissional;
d)Desenvolver e aprimorar perfis profissionais qualificados e flexíveis que atendam às necessidades do trabalho em música;
e)Minimizar o impacto negativo das distorções causadas pelo confronto entre os percursos formativos extremamente especializados, comumente ofertados pelos cursos de graduação, e a necessidade de abordagens interdisciplinares para a solução de problemas frequentemente postos pela realidade do trabalho em música no Brasil.

Justificativa

Dentre os diversos perfis profissionais demandados pelo mercado profissional em música, destacam-se dois, que serão oferecidos pelo Programa de Pós-Graduação Profissional em Música da EM/UFRJ – PROMUS: o artista/instrumentista/regente/cantor, e o professor de instrumento/regência/canto. Estes são os perfis profissionais mais comumente demandados pela sociedade, e muito frequentemente eles se combinam nas linhas de atuação profissionais de indivíduos artistas/professores. Muitas das atividades profissionais resultam em produtos claramente distinguíveis dos produtos tradicionalmente resultantes das pesquisas acadêmicas. Estas últimas produzem reflexões críticas acerca da música, estando o seu foco principal não na realização prática de produtos artísticos ou de experiências educacionais ou gerenciais, mas sim na investigação de aspectos advindos destas práticas e produções, sendo os seus resultados apresentados e divulgados em formato de textos e publicações (produção bibliográfica acadêmica tradicional). Já as atividades profissionais em música resultam em produtos artísticos (composições, apresentações públicas, registros fonográficos, etc.), materiais didáticos, experiências pedagógicas, entre outros. Tais produtos advindos das práticas profissionais tradicionais em música somente encontram espaço no modelo acadêmico enquanto objeto de reflexões críticas, sendo o seu fazer, neste modelo, uma atividade que não é necessariamente avaliada enquanto exigência da formação. Esta distinção entre produtos gerados, métodos de abordagem e objetivos é o motivo pelo qual em regiões altamente desenvolvidas na área da formação musical coexistem a formação acadêmica e a profissional nos cursos de pós-graduação. No entanto, a consolidação dos programas de pós-graduação em música no Brasil adotou unicamente o formato de cursos acadêmicos, privilegiando a formação de pesquisadores na área, deste modo exigindo dos docentes e discentes participantes destes programas prioritariamente a elaboração de produtos acadêmicos (teses, dissertações artigos), relegando a produção musical mais direta (composições, apresentações artísticas, registros fonográficos, materiais didáticos, ações pedagógicas, etc.) ao papel de objeto de estudo. A implantação do PROMUS atenderá, portanto, a significativa demanda por espaços de formação e qualificação profissional nesta área, abordando de forma mais direta as necessidades postas pelo mercado de trabalho.

 

Corpo Docente

 

Aloysio Moraes Rego Fagerlande  Docente permanente
Ana Paula da Matta Machado Avvad Docente permanente
André Luiz Campello Duarte Cardoso  Docente permanente-licenciado
Bartholomeu Wiese Docente permanente
Cristiano Siqueira Alves Docente permanente
Daniel Guedes Docente colaborador
Marcelo Moraes Rego Fagerlande Docente permanente
Marcelo Verzoni Docente permanente
Maria José Chevitarese Docente permanente
Miriam Grosman  Docente permanente
Paulo Henrique Loureiro de Sá Docente permanente
Veruschka Mainhard Docente permanente

Atividades Acadêmico-Científico-Culturais

Resolução da Congregação nº 01/2009 (Fixa normas para implantação e funcionamento das Atividades Acadêmico-Científico-Culturais (RCS/ACC) e das Atividades Curriculares de Extensão (RCS/EXT) como Requisitos Curriculares Suplementares no âmbito dos Cursos de Bacharelado e Licenciatura em Música da Escola de Música da UFRJ. 

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Edições Digitais da RBM

Primeiro periódico de musicologia do País, publicada ininterruptamente até 1945, a revista foi retomada em 1980, sofreu interrupções em sua regularidade, e voltou a circular em 2010, agora sob responsabilidade do Programa de Pós-Graduação da Escola (PPGM).

 

 

Revista Brasileira de Música

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Volume 25/1 – Junho 2012

Análises da Música Popular


E ste volume da ste volume da RBM tem como eixo temático “Análises da música popular” e propõe uma aproximação da análise musical rumo à crítica cultural, reiterando as possibilidades de diálogo e conciliação de posturas teóricas e políticas colocadas frequentemente sob supostos confrontos e antagonias.

 

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Volume 24/2 – Outubro 2011

Tradição e inovação no século XX


E ste volume da RBM tem como eixo temático “Tradição e inovação no século XX”. Apresenta posicionamentos críticos e analíticos pertinentes ao estudo da música no Brasil do período, especialmente voltados aos desafios da inovação e a busca pela tradição, seja no contexto de construção de identidade nacional, seja em momento posterior que expresse o intuito de superação dessas amarras estético-ideológicas. Que este volume propicie ao leitor um significativo encontro com a análise musical e a crítica histórico-musical.

 

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Volume 24/1 – Junho 2011

O Longo Século XIX


O presente volume tem como eixo temático “O longo século XIX” e apresenta posicionamentos críticos pertinentes ao estudo da música no Brasil do período, especialmente voltados a questões de identidade e alteridade, sob as perspectivas diversas da crítica cultural, da história da recepção, da sociologia, dos estudos estilísticos, da história cultural e dos estudos da música popular.

 

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Volume 23/2 – Outubro de 2010

Repercussões do Longo Século XVII

O volume tem como eixo temático as “Repercussões do longo século XVIII” e apresenta contribuições de interesse geral e específico.

 

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Volume 23/1 – Abril de 2010

 

O conteúdo deste volume abrange questões críticas, entre as quais o conceito de autoria no Ocidente e suas ramificações na música – de especial interesse para a musicologia – e os conceitos de realidade social do cotidiano e o processo de socialização musical – no campo da educação musical.

 

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