Panorama da Música Brasileira Atual

Mostra de música contemporânea de concerto promovida pela Escola de Música da UFRJ criada em 1978 e que ocorre a cada dois anos. 

O projeto teve início com a iniciativa do professor Ricardo Tacuchian e outros músicos e durante quatro décadas vem divulgando a obra de vários dos mais reconhecidos compositores da nossa música de concerto. 

Além disso, o Panorama sempre revelou inúmeros jovens talentos, marca que o notabilizou ao longo de sua história. 

Toda a riqueza expressiva das mais variadas tendências estéticas da música brasileira atual pode ser observada nas obras apresentadas. 

Alia-se a isto o brilho das interpretações dos executantes que dedicam-se com afinco a revelar ao público a nova música composta para formações que incluem instrumentos solo, grupos camerísticos diversos, coro, orquestra de sopros, orquestra sinfõnica e meios eletrônicos. Atualmente, em conjunto com a Chamada de Obras em nível nacional, ocorre o “Concurso Nacional de Composição Escola de Música da UFRJ”,  vinculado ao Panorama.

O Panorama é organizado por uma comissão executiva indicada pelo Departamento de Composição. 

 

Temporada anual

A Escola de Música é responsável por boa parte da oferta de concertos na cidade do Rio de janeiro. Sua diversificada produção abrange desde a música antiga até a contemporânea, com especial ênfase na música brasileira. Sua temporada artística é consequência direta das atividades acadêmicas desenvolvidas por seus professores, alunos e técnicos e é apresentada ao público em suas três salas de concertos, sempre com entrada franca.

 

Os destaques da temporada 2010 são os eventos em torno do tema “Ópera”. O primeiro deles será a montagem de ‘Il segreto di Susanna” de Wolf-Ferrari, que sobe à cena em abril em versão com acompanhamento de piano. No mês de maio ocorre o Concurso Nacional de Canto / Ópera 2010 que, com mais de 80 candidatos inscritos de todo o Brasil, revelará os novos talentos do canto lírico. Julho será o mês da estréia de “Die Opernprobe” de Lortzing, pela primeira vez encenada no Brasil. O mês de agosto nos reserva uma semana inteira dedicada a ópera na “Semana de Aniversário”. Nas partes da manhã e tarde será realizado o Simpósio Internacional de Musicologia, com o tema “A atualidade da ópera” e a participação de alguns dos maiores especialistas abordando o tema em coferências e mesas de debates, seguidos sempre de um concerto. A ópera “Il Rè” de Giordano sobe à cena em setembro e encerando o ano a estréia de “A hora e a vez de Augusto Matraga” de João Gulherme Ripper a partir de famoso conto de Guimarães Rosa.

 

São destaques ainda na temporada de 2010 as séries tradicionais como “Talentos UFRJ”, todas as quartas-feiras às 18:30h, e o Panorama da Música Brasileira Atual, no mês de outubro. Veja os eventos programados até agora.

 

Pós-Graduação

A Escola de Música desenvolde dois programas de pós-graduação: o Programa de Pós-Graduação da Escola de Música (PPGM), criado há quase quatro décadas, e o Programa de Pós-Graduação Profissional em Música (PROMUS), instituído em 2015.

 

Programa de Pós-Graduação da Escola de Música (PPGM)

O Programa de Pós-Graduação da Escola de Música (PPGM) foi criado em 1980 sendo o pioneiro em sua área no Brasil. O projeto foi fruto do esforço de um grupo de docentes, tendo à frente o professor Hélcio Benevides Soares, seu primeiro coordenador. Desde então oferece formação stricto sensu no formato “Mestrado Acadêmico”. Inicialmente foram mantidas duas áreas de concentração: Práticas Interpretativas e Composição. Em 2000 foi aberta a área de Musicologia e, por fim, em 2009 se deu a criação da área de concentração em Educação Musical. 

O programa tem como objetivos qualificar docentes para o ensino superior na área de música, desenvolver a reflexão teórica sobre o fenômeno musical e as competências individuais artísticas e de pesquisa, e promover a interação com os cursos de graduação da Escola de Música, no sentido de implementar o mais cedo possível a prática da pesquisa e o nascimento de projetos relevantes para as linhas de pesquisa propostas.

Mais informações em 

 

Programa de Pós-Graduação Profissional em Música (PROMUS)

O Programa de Pós-graduação Profissional em Música da Escola de Música da UFRJ (PROMUS-UFRJ) foi aprovado pela Capes em novembro de 2015, em resposta à enorme demanda por um curso com o perfil de pesquisa aplicada, a partir de necessidades impostas pela realidade profissional do músico e professor atuantes na cidade e região Sudeste, já que o PROMUS é o primeiro Programa de pós-graduação profissional em música da Região Sudeste com suas respectivas Linhas de Pesquisa: Processos de Desenvolvimento Artístico e Pedagogia Instrumental/Vocal/Regências.

Pioneiro na Região Sudeste em sua Área (Artes; Música; Práticas Interpretativas), tem por objetivo formar profissionais qualificados para o exercício das práticas avançadas em música – especialmente aquelas ligadas à pesquisa aplicada, ao desenvolvimento artístico, científico e tecnológico e à docência. Dentre os diversos perfis profissionais demandados pelo mundo do trabalho em música, destacam-se dois, que são oferecidos regularmente pelo Programa de Pós-Graduação Profissional em Música da EM/UFRJ-PROMUS desde o seu início em 2016: o artista/instrumentista/regente/cantor, e o professor de instrumento/regência/canto.

O PROMUS compartilha com o PPGM os quatro núcleos integrantes do Laboratório de Práticas Interpretativas – Centro de Estudos dos Instrumentos de Sopro, Centro de Estudos Orquestrais, Núcleo Acorde (Núcleo Avançado de Arco e Cordas Dedilhadas), Laboratório de Cravo e Instrumentos Antigos, que também atendem aos Cursos de Graduação da Escola de Música da UFRJ. Esta integração, ao conectar também projetos de extensão com pesquisas aplicadas de interpretação de repertório brasileiro, gera resultados importantes para a formação dos alunos de Graduação.

O PROMUS já estabeleceu importantes acordos de cooperação nos níveis regional, com a Associação Orquestra Sinfônica de Barra Mansa; nacional, com a Fundação Orquestra Sinfônica de Porto Alegre; internacional, com a Academia de Música de Malmö, da Universidade de Lund (Suécia) e com a Escola Superior de Música de Genève (Suiça).

Também é responsável pelo programa de rádio CONCERTOS UFRJ, que semanalmente apresenta a produção artistica do Programa e da EM na Rádio MEC-FM.

Mais informações em .

Telefones e E-mails de Contato

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Foto: Renan Salotto  
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Museu Delgado de Carvalho

O acervo é composto por instrumentos musicais de diversas culturas de todo o mundo.

A primeira referência sobre a existência de um acervo museológico na Escola de Música encontra-se na “Notícia histórica dos serviços, instituições e estabelecimentos pertencentes a esta repartição”, publicada pelo Ministério da Justiça em 1898, onde está registrado que “o Instituto Nacional de Música tem um pequeno museu muito interessante e curioso; um gabinete de acústica regularmente montado, uma biblioteca pequena, um órgão de 16 pés de Wilhem Sauer, um pequeno órgão de estudo do mesmo autor e um instrumental para orchestra”. A primeira catalogação das peças, que revela a constituição inicial do acervo, foi feita pelo compositor Joaquim Tomas Delgado de Carvalho (1872-1922) que havia sido nomeado bibliotecário do Instituto Nacional de Música em 1902, cargo que exerceu até o ano de 1907. Ao bibliotecário do Instituto cabia a responsabilidade pelo museu.

  Foto: Reprodução
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  Acervo do Museu Delgado de Carvalho da Escola de Música da UFRJ. À esquerda, Basset-horn em Fá (séc.XVIII) e Oboé (séc.XIX). À direita, Meyura Vina (Índia).

A organização do acervo seguiu a metodologia estabelecida pelo curador do Museu do Real Conservatório de Bruxelas, Victor-Charles Mahillon (1841-1924), que gerou anos mais tarde o sistema de classificação de instrumentos musicais estabelecido pelos musicólogos Erich Moritz von Hornbostel (1877-1935) e Curt Sachs (1881-1959), origem da moderna organologia. Os instrumentos foram divididos em quatro diferentes categorias: autofônicos, himenofônicos, dianemofônicos e cordofônicos. Além de instrumentos musicais o museu possuía também, em sua organização original, os setores de Mecânica (mecanismos de pianos, metrônomos, fonógrafos), Acessórios (surdinas, bancos, chaves de afinação, válvulas de extensão, peles, etc), Exposições Gráficas (documentos históricos) e Utensílios (batutas, medalhas, máscaras mortuárias, etc). Pela descrição do acervo original do museu podemos perceber e relação que o mesmo tinha com o acervo da biblioteca.

Outras duas catalogações foram produzidas em 1974 e 1990, revelando as peças que foram agregadas ao acervo e, lamentavelmente, as que foram perdidas.

O acervo atual é composto por instrumentos musicais de diversas culturas de todo o mundo, além de peças raras que remontam aos séculos XVIII, como um basset-horn em fá, e XIX, como uma flauta fabricada por Theobald Boehm (1794-1881), datada de 1867, e um oboé da manufatura de Fortunato Vinatieri (1807 – 1863).

Dezesseis diferentes países estão representados: Egito, Marrocos, Sudão, Java, Índia, Pérsia, China, Japão, Sião, Alemanha, França, Bélgica, Hungria, Estados Unidos, Portugal e Brasil.

Destacamos, por exemplo, o “Ine-Kin” da China, o “Darabukkeh” do Egito, o “Aktara” da Índia e “Meyura Vina”, instrumento indiano em forma de pavão. 

O Museu Delgado de Carvalho durante mais de trinta anos ficou localizado no corredor de entrada da Escola de Música da UFRJ. Em 2008 os móveis foram deslocados para o mezanino do Salão Leopoldo Miguez e os instrumentos recolhidos para catalogação e identificação. Como perspectiva se apresenta o Projeto de Restauração e Revitalização da Escola de Música da UFRJ (Pronac 028988) que, sob patrocínio da Petrobras, prevê a elaboração de um projeto museológico e a reinstalação do acervo em condições adequadas.

* Texto extraído do artigo: CARDOSO, André. A Escola de Música e suas coleções especiais. In Universidade e lugares de memória. Organizado por Antônio José Barbosa de Oliveira. Rio de Janeiro: UFRJ/FCC/SIBI, 2008, p. 203-220.

Órgão Tamburini

O instrumento foi construído pela Fabbrica D’Organi Comm. Giovani Tamburini da cidade de Crema (Itália), fundada pelo organeiro Giovanni Tamburini (1857-1942) em 1893. Foi encomendado pela diretora da Escola Nacional de Música, Joanídia Sodré, para substituir o antigo órgão Sauer de fabricação alemã, comprado por Leopoldo Miguez para o Instituto Nacional de Música. A disposição dos registros foi projetada pelo grande organista italiano Fernando Germani (1906-1998). O instrumento da Escola de Música possui 4.620 tubos, quatro manuais, pedaleira e 52 registros reais e foi inaugurado em 13 de agosto de 1954. (O esquema de sua {source}
<a href=”https://musica.dev.coordcom.ufrj.br/wp-content/uploads/images/stories/institucional/RegistracaoTamburini.png” rel=”shadowbox” title=”Registração do Órgão Tamburini da EM/UFRJ”>registração</a>
{/source}pode ser baixado aqui).

Desde 1954 inúmeros recitais foram realizados por grandes organistas internacionais, como Fernando Germani, Karl Richter (1926-1981) e Pierre Cocherreau (1924-1984), e nacionais, como Antônio Silva (1908-1960), Gertrud Mersiovsky, Dorotéa Kerr e José Luis Aquino, entre outros.

Dois discos foram gravados no instrumento: “Franz Liszt” com a organista Gertrud Mersiovsky, em 1988, e o álbum duplo intitulado “O órgão da Escola de Música” na série “Futuros Mestres em Música” do programa de pós-graduação, reunindo os organistas Marco Aurélio Lischt, Alexandre Rachid, Ary Aguiar e José Luis Aquino. O instrumento serviu também para o desenvolvimento de várias dissertações de mestrado versando sobre o repertório internacional, especialmente sobre obras de César Franck (José Luis Aquino, 1990), Max Reger (Ary Aguiar, 1992 e Marco Aurélio Lischt, 1995), Olivier Messiaen (Alexandre Rachid, 1992), Arnold Schoenberg (Eduardo Biato, 1995), Mozart (Regina Lacerda, 1995), Charles Marie Widor (Benedito José Rosa, 1996), Francisco Arauxo (Bailinda Heckert, 1997) e Jeanne Demessieux (Domitila Ballesteros, 2002).

  

 

  

Em dezembro de 2008 foi realizado o “Concerto para a Reforma do Órgão Tamburi” com a participação dos organistas Alexandre Rachid, Eduardo Biato, Benedito José Rosa e Domitila Ballesteros, marcando o início da reforma do instrumento patrocinada pela Petrobras. Durante dois anos o instrumento não poderá ser ouvido, pois será completamente desmontado e restaurado, ganhando um moderno sistema digital.

Órgão Sauer

Em 1892 o compositor Leopoldo Miguez (1850-1902) decidiu comprar para o Instituto Nacional de Música um grande órgão de tubos da fábrica alemã de Wilhelm Sauer (1831-1916). O instrumento foi adquirido com o prêmio de 20 contos de réis que ganhou em um concurso de composição para a escolha de um novo hino nacional nos primeiros anos da República e foi instalado no recém-construído salão de concertos da antiga sede do INM, localizada na então denominada Rua da Lampadosa, atual Rua Luiz de Camões, na Praça Tiradentes.

Com a mudança da sede do Instituto para o prédio da Rua do Passeio o grande órgão Sauer de concerto foi desmontado e reinstalado no salão de concertos da nova sede.

Em 1954 foi substituído pelo atual Órgão Tamburini. Não é conhecido hoje o seu paradeiro.

Em 1896 Miguez adquiriu da mesma casa alemã um outro instrumento, um modelo menor para estudo com tração mecânica, 345 tubos, dois manuais, pedaleira e sete registros, com número de opus 665. É o instrumento que se encontra hoje na Sala Henrique Oswald.

Foto: Renan Salotto
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O modelo de estudo foi instalado no prédio de aulas para servir ao curso de órgão. Por várias décadas o instrumento não mereceu atenção e no final do século XX encontrava-se em péssimo estado de conservação e praticamente sem uso.

Por ocasião do centenário de morte do compositor Joseph Rheinberger (1839-1901), durante a gestão do professor João Guilherme Ripper, foi elaborado um projeto para a restauração do instrumento. O maestro Albert Frommelt, regente da Orquestra Sinfônica do Liechtenstein, país natal de Rheinberger, foi convidado para dirigir um concerto com a Orquestra Sinfônica da UFRJ apenas com obras do compositor. A Fundação Feger, do principado do Liechtenstein, doou os recursos para a realização do concerto e para a reforma do órgão Sauer. Em 2002 o instrumento foi completamente desmontado, restaurado e remontado na Sala Henrique Oswald, viabilizando sua utilização em concertos.

Hoje o instrumento continua sendo utilizado para estudo e aulas mas serve também para uma série anual de concertos coordenada pela professor Eduardo Biato.

Sala Henrique Oswald

Fica no último andar do prédio da Rua do Passeio e foi o local onde primeiramente se instalou a biblioteca da Escola de Música. Seu nome é uma homenagem ao grande pianista, compositor e professor que foi diretor do Instituto Nacional de Música entre 1903 e 1906. Possui capacidade para aproximadamente 120 espectadores. Sobre o palco estão dois pianos Steinway e ao fundo o . As cadeiras são móveis possibilitando a formatação da platéia para concertos no palco como para concertos de órgão. A sala é usada também para ensaios de coro, orquestra e música de câmara.

Sala da Congregação

pastarchivesEstá localizada no quarto andar do prédio da Rua do Passeio. É um espaço refrigerado e de grande versatilidade que permite os mais variados usos. Local onde se reúne a Congregação, colegiado superior da Escola de Música, é utilizada também para recitais de música de câmara, aulas, ensaios, palestras, defesas de tese e outros atos solenes. Seu foyer, denominado Sala Joanídia Sodré, é também ponto de acesso ao segundo balcão do Salão Leopoldo Miguez, e onde se encontram as placas comemorativas a alguns dos grandes mestres que passaram pela EM, como Francisco Mignone, Lorenzo Fernandez e Barroso Neto.

 

Possui capacidade para aproximadamente 120 pessoas com poltronas móveis que permitem diferentes formatações para a platéia. No palco encontra-se um piano Steinway modelo D. Decorando seu interior está um grande quadro de autoria do pintor Augusto Bracet (1881-1960) que retrata a harpista Acácia Brazil de Mello (1921-2008).

Salão Leopoldo Miguez

salo_leopoldo_miguzFoi construído para proporcionar ao então Instituto Nacional de Música um local para concertos e outras solenidades. O projeto arquitetônico é de autoria do arquiteto Cipriano Lemos e inspirado na Sala Gaveau de Paris. No belo e amplo foyer, que dá acesso à platéia, destacam-se os painéis do pintor Antônio Parreiras (1860-1937) intitulados {source}
<a href=”https://musica.dev.coordcom.ufrj.br/wp-content/uploads/images/noticias/quadros/ossons.jpg” rel=”shadowbox[quadros]” title=”<em>Os sons</em>, Antônio Parreiras (1860-1937)”>”Os sons”</a>
{/source}, {source}
<a href=”https://musica.dev.coordcom.ufrj.br/wp-content/uploads/images/noticias/quadros/eolo.jpg” rel=”shadowbox[quadros]” title=”<em>Éolo</em>, Antônio Parreiras (1860-1937)”>”Eolo”</a>
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<a href=”https://musica.dev.coordcom.ufrj.br/wp-content/uploads/images/noticias/quadros/orpheo.jpg” rel=”shadowbox[quadros]” title=”<em>Orpheo</em>, Antônio Parreiras (1860-1937)”>”Orpheo”</a>
{/source} e {source}
<a href=”https://musica.dev.coordcom.ufrj.br/wp-content/uploads/images/noticias/quadros/osiris.jpg” rel=”shadowbox[quadros]” title=”<em>Osíris</em>, Antônio Parreiras (1860-1937)”>”Osíris”</a>
{/source}. Acima do foyer um mezanino dá acesso ao primeiro balcão. O acesso ao segundo balcão se dá através do foyer da Sala da Congregação, um andar acima.

 

O interior do Salão Leopoldo Miguez possui paredes decoradas e ornamentos. No palco destaca-se um afresco do pintor Carlos Oswald (1882-1971) e o grande instalado em 1954. Sobre o palco estão também dois pianos de cauda inteira da marca Steinway modelo D.

 

Sua acústica é considerada uma das melhores do país, sendo usado constantemente por diversos artistas, conjuntos e orquestras para gravações. Em seu interior são realizados diversos eventos entre concertos de câmara, sinfônicos e óperas, além de uma série de outras atividades como aulas, ensaios, palestras e formaturas.