Categoria: Festivais e Simpósios

O Simpósio Internacional de Musicologia da UFRJ, sob coordenação da professora Maria Alice Volpe,  ocorre na Semana da Escola de Música e tem sido planejado em consonância com os eventos comemorativos do aniversário da Escola, como iniciativa da Diretoria da Escola de Música e da Coordenação do Programa da Pós-Graduação. Expressa um direcionamento intensificado em prol da produção científica da Unidade, buscando maior equilíbrio entre a sua produção artística e científica.

O SIM-UFRJ tem pronunciado teor interdisciplinar e organiza-se em diversas modalidades – conferências, mesas temáticas, mesas redondas, comunicações, palestras ilustradas, exposições, recitais-palestras, concertos, seminários, minicursos, oficinas e lançamentos de publicações – visando a intensificar a integração entre o ensino, a pesquisa e a extensão em nível de graduação e pós-graduação, tendo como público-alvo pesquisadores, professores, estudantes e especialistas.

A Comissão Científica é composta de pesquisadores de reconhecido mérito, nacional e internacional. O programa do evento, o livro de resumos, o livro e os anais com a versão integral dos trabalhos são publicados em formato impresso e digital e disponibilizados gratuitamente no site da EM-UFRJ e em diversas plataformas digitais, entre as quais RILM e ResearchGate, sendo ainda distribuídos para bibliotecas e instituições de pesquisa e culturais, nacionais e internacionais. O SIM-UFRJ tem contribuído para o avanço do conhecimento científico da área; o aprofundamento do assunto escolhido em cada edição; propiciando diálogo entre a comunidade de pesquisadores brasileiros e do exterior; inserindo a contribuição brasileira na musicologia internacional; socializando o conhecimento por meio das conferências e publicações; e somando-se aos esforços para o crescimento institucional de instância que têm desempenhado liderança na área. O SIM-UFRJ tem sido realizado anualmente desde 2010, contando com apoio da CAPES, CNPq, FAPERJ, Banco do Brasil, Goethe Institute, Deutsche Forschungsgemeinschaft, contando ainda com parcerias interinstitucionais, como a Academia Brasileira de Música, o Theatro Municipal do Rio de Janeiro, o Instituto Ibero-Americano de Berlim, a Universidade das Artes de Berlim e a Associação Brasileira de Teoria e Análise Musical-TeMA. Em 2018 o SIM-UFRJ celebra os 170 anos da EM-UFRJ.

As discussões em torno da música sacra e sua relação com a espiritualidade, o religioso e o transcendente receberam acepções e valores renovados nas culturas contemporâneas. O Congresso Internacional de Música Sacra na Universidade Federal do Rio de Janeiro vem trazer atividades de caráter científico e musical, como base para reflexões e práticas da música sacra do século XX e XXI.

Em palestras, comunicações, mesas redondas e workshops, as abordagens estão voltadas à música sacra em sua relação com a sociedade, sua composição e execução. No Congresso também são realizados concertos, com programas pertinentes ao escopo das atividades e estreia mundial de obra encomendada para seu encerramento. Os artigos referentes aos temas tratados nas palestras, comunicações, mesas redondas e workshops são disponibilizados on-line.

O Congresso é aberto ao público docente e discente das universidades e outras instituições de ensino, pesquisadores, músicos, clérigos, religiosos e público em geral.

O Seminário de Flauta Doce da UFRJ é um evento que propõe iniciativas, concertos e ações que favorecem o uso da flauta doce como instrumento artístico e de suporte pedagógico na Educação Musical. Suas duas edições foram realizadas nos anos de 2015 e 2018; desde então, passa a ser bianual.

Sabe-se que a flauta doce é amplamente utilizada como suporte pedagógico no ensino de música. Presente em contextos educacionais e sociais diversos, ela pode ser usada exclusivamente pelo professor, como referência de afinação ou fonte de canções e melodias, como também pelos alunos em iniciação instrumental coletiva. Por ser, aliás, comumente empregada como um instrumento de iniciação – o que de fato ela não deixa de ser, devido à relativa facilidade técnica inicial – a flauta doce acaba sendo uma opção recorrente nos cursos de formação de professores. Entretanto, ela é dotada das qualidades de qualquer outro instrumento artístico. Tem um papel de destaque na história da música, amplo repertório, está inserida no contexto da música contemporânea e necessita de estudo técnico consistente e duradouro para que atinja o seu melhor. Ao observar tais peculiaridades, as universidades brasileiras tem nos últimos anos procurado dar mais atenção à disciplina de flauta doce, preenchendo seus quadros docentes com profissionais especializados.

O I Seminário de Flauta Doce da Escola de Musica da UFRJ, realizado em 2015, teve como foco os currículos de flauta doce nos cursos de Licenciatura em Música. Em 2018, a inspiração foi o flautista Helder Parente, falecido em março de 2017, um dos grandes responsáveis pela disseminação da flauta doce no Brasil. Em ambas as edições foram realizadas atividades acadêmicas, oficinas e concertos.

A Escola de Música da UFRJ tem todos os requisitos para a realização dos seminários, em vista de sua história, seu protagonismo frente a tendências e discussões, e sua localização estratégica, que permite a participação de pessoas vindas de todos os estados brasileiros. A realização dos Seminários de Flauta Doce é de interesse dos alunos de Licenciatura da escola, e também de outros estudantes, profissionais e amantes do instrumento.

Evento inteiramente dedicado à prática e estudo da Música Antiga, ocorrido entre os anos de 2011 e 2015.

O termo “música antiga” é normalmente empregado para designar o repertório anterior ao do período Clássico, ou seja, o produzido até o terceiro quarto do século XVIII, dentro da tradição ocidental europeia. Sobretudo, refere-se à música dos períodos Medieval, Renascentista e Barroco. É também empregado para se referir ao “movimento” da música antiga, tendência desenvolvida na Europa a partir da década de 1950 que propôs nova leitura do repertório histórico, recuperando parâmetros interpretativos originais, adotando instrumentos autênticos ou cópias, o diapasão corrente, e estudando os tratados da época para entender como os compositores e intérpretes concebiam sua música. Trata-se de um conceito de interpretação que, grosso modo, se opõe àquele em que o músico aborda o repertório de épocas passadas tomando como base parâmetros estilísticos e sonoros de seu próprio tempo. Hoje totalmente difundido e reconhecido por músicos e apreciadores, o movimento da música antiga se estabeleceu também nas escolas e universidades, constituindo-se em uma relevante linha de pesquisa dentro das áreas de musicologia e performance.

A Escola de Música da UFRJ entende que tem papel importante tanto na divulgação do repertório da música antiga quanto na reflexão sobre suas características e possíveis interpretações. Como formadora de intérpretes, pesquisadores e apreciadores, procura promover ações que proporcionem a vivência do repertório histórico e a discussão dos aspectos relacionados à sua prática.

O I Festival de Música Antiga da UFRJ constou de três concertos com repertório barroco e clássico dos séculos XVII e XVIII. A grande atração foi a integral das Trio-Sonatas de Jan Dismas Zelenka (1679-1745), compositor boêmio do período barroco contemporâneo de Bach.

A segunda edição foi realizada em abril de 2012 e teve como temática geral “A interpretação da música antiga no século XXI”. A programação contou com dois masterclasses e duas mesas reunindo docentes ligados a universidades de quatro diferentes estados. Os concertos aconteceram durante toda a semana, sempre às 19h, no Salão Leopoldo Miguez, e contaram com grupos formados por alunos e professores. Além da ampla participação discente e docente, esta edição atraiu participantes dos Estados do Rio de Janeiro, São Paulo e Ceará.

O terceiro festival colocou em foco o repertório vocal dos períodos medieval, renascentista e barroco, em concertos realizados nas dependências da Escola de Música e também na Igreja Nossa Senhora da Lapa do Desterro. O festival contou ainda com eventos acadêmicos que permearam a temática da música vocal.

A quarta edição girou em torno de efemérides ligadas aos compositores enfocados: 250 anos de falecimento de Jean Phillipe Rameau (1683-1764) e 300 anos de nascimento de Carl Phillip Emanuel Bach (1714-1788) e Christoph Willibald Gluck (1714-1787). Além de concertos realizados no Salão Leopoldo Miguez e no Palácio São Clemente (Consulado Geral de Portugal) com obras destes compositores e seus contemporâneos, o festival promoveu ainda cursos de dança barroca e regência de repertório coral, workshop de alaúde e mesa-redonda.

Finalmente, a quinta edição teve como temática a relação entre dança e música nos séculos XIV a XVIII. Nos cursos de dança e prática de orquestra barroca foram discutidos aspectos estilísticos e performáticos da música de dança, como a correspondência entre ornamentações musicais e passos agregados na coreografia, andamento e caráter relacionados a tempo e modo, acentuação e ritmo. A programação trouxe ainda um workshop e concerto de música tradicional árabe, realizados pelo alaudista Sami Bordokan, estabelecendo uma interessante discussão entre as práticas musicais do oriente e ocidente.

A realização dos festivais de música antiga está contribuindo para consolidar na Escola de Música da UFRJ o espaço regular dedicado a este repertório, e a projetar esta área como de maior interesse para artistas, pesquisadores e para o próprio público. A partir de 2019, o festival será retomado com novo formato e com propostas temáticas que permeiam as mais recentes discussões trazidas pelas pesquisas na área.

O II Encontro Internacional de Cordofones da UFRJ, a ser realizado em 2018, pretende dar continuidade à proposta iniciada em 2010 através do I FESTIVAL INTERNACIONAL DE VIOLÃO DA UFRJ. O objetivo é celebrar a presença dos instrumentos de cordas na universidade (Violão de 6, 7, 8 e 10 cordas, Bandolim, Cavaquinho, Viola de 10 cordas, Harpa, Violino, Viola, Violoncelo e Contrabaixo), promover atividades acadêmico-científico-culturais para comunidade interna e externa com a participação de convidados relevantes no cenário musical nacional e internacional, proporcionando a atualização de conhecimentos artísticos e científicos através de concertos, master classes, palestras, oficinas, mesas redondas, lançamentos de livros e CD’S.

Além disso, procura divulgar o bacharelado em música com habilitação em violão, bandolim, cavaquinho, harpa, violino, viola, violoncelo e contrabaixo da UFRJ e a importância da educação musical. Promover um festival único no RJ de alcance internacional. Oferecer a oportunidade para que os atuais estudantes se aperfeiçoem com alguns dos mais relevantes nomes dos instrumentos de cordas internacional e nacional.

A Semana reúne docentes e discentes do intrumento e, desde 2004, qundo foi criada, vem sendo realizada anual e ininterruptamente.

A Semana do Cravo da UFRJ foi criada em 2004 e, desde então, vem sendo realizada anual e ininterruptamente. O evento, o único do gênero no país, tem reunido docentes e discentes de cravo das diversas instituições brasileiras que contemplam o ensino do instrumento. Em 2018 comemoramos o décimo quinto ano de realização do encontro, criado e coordenado pelo Prof. Dr. Marcelo Fagerlande.

A característica principal da Semana é a de promover o debate acadêmico sobre diversos aspectos em torno do cravo, através das mais recentes pesquisas envolvendo o instrumento. O foco principal está na investigação e resgate de sua História, principalmente no Brasil, e ainda nos aspectos da didática do instrumento.

Tratados de teclado escolhidos – obras de Sancta Maria (1565), Frescobaldi (1637), F. Couperin (1716/17) e J. Ph. Rameau (1724) Coordenação Marcelo Fagerlande Tradução Ana Cecilia Tavares Clara Albuquerque Marcelo Fagerlande Maria Aida Barroso Mayra Pereira Títulos das obras 1. Libro Llamado Arte de tañer Fantasía, por Tomas de Sancta Maria, Valladolid, 1565. 2. Al Lettore, prefácio do Livro II de Toccatas, Toccate d’intavolatura di Cembalo et Organo, por Girolamo Frescobaldi, Roma, 1637. 3. L’Art de Toucher le clavecin, por François Couperin, Paris, 1716/1717. 4. De la mechanique des doigts sur le clavessin, prefácio de Pièces de clavecin, Paris, 1724 Editoração eletrônica das partituras Maria Aida Barroso Tiragem 1.000 exemplares

Concomitante à realização destes debates, promovidos através de mesas-redondas com a participação de docentes de instituições de ensino de todo o país – nas esferas estaduais, municipais ou federais -, a Semana do Cravo também oferece recitais com alunos de cravo das mesmas instituições, como a Escola de Música de Brasília (CEP-EMB), a UNICAMP, a Universidade Federal de Pernambuco, a Escola de Música do Estado de São Paulo (EMESP), a Escola Municipal de Música (SP), o Conservatório de Tatuí e a Escola de Música da UFRJ. Participam discentes de diversos níveis, desde cursos profissionalizantes, passando pelo bacharelado, pelo mestrado até chegar ao nível de doutorado.

Além da presença dos docentes das instituições mencionadas, o encontro já recebeu ao longo dos últimos anos convidados de instituições estrangeiras, como da Escola Superior de Música de Karlsruhe, do Institut de recherche sur le patrimoine musical en France (CNRS) e do Conservatório Real de Haia. Destes estabelecimentos participaram os Profs. Christine Daxelhofer, Florence Gétreau e Jacques Ogg, respectivamente. Foram homenageados em diversas edições nomes nacionais e estrangeiros que contribuíram para o desenvolvimento do cravo no Brasil, como Roberto de Regina, Helena Jank, Huguette Dreyfus e Jacques Ogg.

Publicações

Tratados e Métodos de Teclado – em comemoração aos 10 anos da Semana

Em 2013, no âmbito da X Semana do Cravo, foi publicado o livro “Tratados e Métodos de Teclado – obras de Sancta Maria (1565), Frescobaldi (1637), F. Couperin (1716/17) e J. Ph. Rameau (1724)”

A publicação contém as traduções das obras destes autores voltadas à execução no instrumento – consideradas referências obrigatórias no estudo teórico e prático do assunto -, e que constituem as primeiras indicações impressas sobre técnica de teclado.
O estudo destas fontes e sua tradução foram realizados no âmbito do Programa de Pós-graduação em Música da UFRJ, em um seminário homônimo, por um grupo composto de 4 mestrandos – Ana Cecilia Tavares, Mayra Pereira, Maria Aida Barroso e Clara Albuquerque – sob a coordenação do Prof. Marcelo Fagerlande. Além do conteúdo das obras, foi incluído um texto introdutório sobre os tratados e seus autores, contextualizando sua importância para o atual estudo da técnica de teclado. As obras em questão abordam primordialmente o cravo e o órgão – interessando diretamente a seus intérpretes – mas o seu conhecimento poderá ser igualmente útil a pianistas e a outros estudiosos dos instrumentos de teclado.

Anais da XIV Semana do Cravo – em comemoração aos 15 anos da Semana

Em 2018 publicamos os Anais da XIV Semana do Cravo, com um conteúdo variado. O volume é iniciado com artigos sobre transcrição – com foco em José Maurício Nunes Garcia, J. S. Bach, F. Couperin e J. B. de Boismortier. Em seguida são abordadas pesquisas sobre instrumentos musicais: um artigo sobre a importação no Rio de Janeiro, do período colonial ao final do primeiro reinado e uma comunicação sobre o cravo francês e o construtor Mietke. A História também está presente, com um artigo sobre o cravo no Recife e o Movimento Armorial e outro sobre a flauta doce – instrumento tão familiar aos cravistas – e seus pioneiros em São Paulo e no Rio de Janeiro, no século XX. Finalmente, dois trabalhos apresentam reflexões sobre o cravo e as mudanças curriculares do bacharelado em instrumento na UFPE e sobre o ensino do instrumento no curso de extensão da Escola de Música da UFRJ.

A Semana reúne docentes e discentes do intrumento e, desde 2004, qundo foi criada, vem sendo realizada anual e ininterruptamente.

The harpsichord week of the Federal University of Rio de Janeiro (UFRJ), the only one of its kind in Brazil, was created in 2004 and since then has been held annually and continuously. The event has gathered harpsichord teachers and students from the various Brazilian institutions that contemplate the teaching of the instrument. In 2018 we celebrate the fifteenth year of realization of the meeting, created and coordinated by Prof. Dr. Marcelo Fagerlande.

The main feature of the week is to promote the academic debate on various aspects around the harpsichord, through the latest researches involving the instrument. The main focus is on the research and rescue of its history, mainly in Brazil, and also in the aspects of the didactics of the instrument. Concomitant to the realization of these debates, promoted through roundtables with the participation of teachers from the institutions throughout the country – in the state, municipal or federal spheres -, the Harpsichord week also offers recitals with harpsichord pupils from the participant institutions, such as the School of Music of Brasilia (CEP-EMB), the UNICAMP, the Federal University of Pernambuco, the School of Music of the State of São Paulo (EMESP), the Municipal School of Music (SP), the Conservatory of Tatuí and the School of Music of UFRJ. Students participate in several levels, including professional courses, undergraduate degree, to post-graduate level (Master and Doctor).

Besides the presence of the teachers of the institutions mentioned, the meeting has received over the last years guests from foreign institutions, such as the Karlsruhe College of Music, the Institut de recherche sur le patrimoine musical en France (CNRS) And the Royal Conservatory of The Hague. From these establishments participated Profs. Christine Daxelhofer, Florence Gétreau and Jacques Ogg, respectively. Some national and foreign names that contributed to the development of the harpsichord in Brazil have been honoured in several editions, such as Roberto de Regina, Helena Jank, Huguette Dreyfus and Jacques Ogg.

Publications

Keyboard Treatises and methods – in celebration of 10 years of the Week

In 2013, the book “Keayboard Treatises and methods-Works by Sancta Maria (1565), Frescobaldi (1637), F. Couperin (1716/17) and J. Ph. Rameau (1724) was published, among the activities of the 10th Harpsichord Week.

The publication contains the portuguese translations of the works of these authors, focused on the execution of the instrument-considered mandatory references in the theoretical and practical study of the subject-, and which constitute the first printed indications on keyboard technique.

The study of these sources and their translation were carried out in the context of the post-graduation program in music at UFRJ, in an eponymous seminar, by a group composed of 4 masters students-Ana Cecilia Tavares, Mayra Pereira, Maria Aida Barroso and Clara Albuquerque-under the Coordination of Prof. Marcelo Fagerlande. In addition to the contents of the works, an introductory text on the Treatises and their authors was included, contextualizing their importance for the current study of keyboard technique. The works in question primarily cover the harpsichord and the organ-being interesting directly to their interpreters-but their knowledge can also be useful to pianists and other scholars of keyboard instruments.

Annals of the 14th Harpsichord week-in commemoration at 15 years of the week

In 2018 we published the Annals of the XIV Week of the harpsichord, with a varied content. The volume starts with articles on transcription – focusing on José Maurício Nunes Garcia, J. S. Bach, F. Couperin and J. B. de Boismortier. The next theme is the research on musical instruments: an article on the import in Rio de Janeiro, from the colonial period to the end of the first reign and a communication on French harpsichord and Mietke builder. History is also present, with an article about the harpsichord in Recife and the « Armorial » movement and another on the recorder – an instrument so familiar to the harpsichordists – and its pioneers in Sao Paulo and Rio de Janeiro in the twentieth century. Finally, two works with reflections on the harpsichord and curricular changes of undergraduate’s degree in instrument in Pernambuco Federal University (UFPE) and on the teaching of the instrument in the course of extension at School of Music of Rio de Janeiro Federal Univesity (UFRJ).

A Semana reúne docentes e discentes do intrumento e, desde 2004, qundo foi criada, vem sendo realizada anual e ininterruptamente.

La semaine du clavecin de l’Université fédérale de Rio de Janeiro (UFRJ), la seule du genre au Brésil, a été créée en 2004 et depuis lors a été tenue annuellement et sans interruption. L’évenement a rassemblé des enseignants de clavecin et des étudiants des différentes institutions brésiliennes qui contemplent l’enseignement de l’instrument. En 2018, nous avons célébré la quinzième année de réalisation de la réunion, créée et coordonnée par le Prof. Dr. Marcelo Fagerlande.

La principale caractéristique de la semaine est de promouvoir le débat académique sur divers aspects autour du clavecin, à travers les dernières recherches sur l’instrument. L’accent principal est mis sur la recherche et le sauvetage de son histoire, principalement au Brésil, et aussi dans les aspects de la didactique de l’instrument. Parallèlement à la réalisation de ces débats, promus par des tables rondes avec la participation des enseignants des établissements d’enseignement à travers le pays-dans les sphères municipales ou fédérales-, la semaine du clavecin offre également des récitals avec les élèves de clavecin des institutions participantes, telles que l’école de musique de Brasilia (CEP-EMB), le UNICAMP, l’Université fédérale de Pernambuco, l’école de musique de l’état de São Paulo (EMESP), l’école municipale de musique (SP), le Conservatoire de Tatuí et l’école de musique de UFRJ. Les étudiants participent à plusieurs niveaux : de cours professionnels, d’enseignement supérieur, et de niveau de Master et Doctorat.

Outre la présence des enseignants des institutions mentionnées, la Semaine du Clavecin a reçu au cours des dernières années des invités d’institutions étrangères telles que le Karlsruhe College of Music, l’Institut de recherche sur le patrimoine musical en France (CNRS) et le Conservatoire Royal de la Haye. De ces établissements ont participé les profs. Christine Daxelhofer, Florence Gétreau et Jacques Ogg, respectivement. Quelques noms nationaux et étrangers qui ont contribué au développement du clavecin au BrésiI ont été honoré dans plusieurs éditions, tels que Roberto de Regina, Helena Jank, Huguette Dreyfus et Jacques Ogg.

Publications

Traitées et méthodes de claviers – en célébration de 10 ans de la semaine

En 2013, le livre “traités et méthodes de claviers-œuvres de Sancta Maria (1565), Frescobaldi (1637), F. Couperin (1716/17) et J. Ph. Rameau (1724)” a été publié, parmi les activités de la X Semaine du clavecin.

La publication contient les traductions des œuvres de ces auteurs axés sur l’exécution de l’instrument-considérés comme des références obligatoires dans l’étude théorique et pratique du sujet-, et qui constituent les premières indications imprimées sur la technique du clavier.

L’étude de ces sources et leur traduction vers le portugais ont été menées dans le cadre du programme de Master en musique de l’UFRJ, dans un séminaire éponyme, par un groupe composé de 4 étudiantes-Ana Cecilia Tavares, Maria Aida Barroso, Mayra Pereira et Clara Albuquerque-sous la Coordination du Prof. Marcelo Fagerlande. Un texte introductif sur les traités et leurs auteurs a été inclus, en contextuelant leur importance pour l’étude actuelle de la technique du clavier. Les œuvres en question couvrent principalement le clavecin et l’orgue-et sont addresées directement à leurs interprètes-mais leurs connaissances peuvent également être utiles aux pianistes et autres savants d’instruments à clavier.

Annales de la 14e semaine du clavecin-en commémoration aux 15 ans de la Semaine

En 2018, nous publions les annales de la XIV semaine du clavecin, avec un contenu varié. Le volume commence avec des articles sur transcription-en se concentrant sur José Maurício Nunes Garcia, j. S. Bach, F. Couperin et j. B. de Boismortier. Ce qui suit est la discussion de la recherche sur les instruments de musique: un article sur l’importation à Rio de Janeiro, de la période coloniale à la fin du premier règne et une communication sur le clavecin français et le facteur Mietke. L’histoire est également présente, avec un article sur le clavecin au Recife et le mouvement dit « armorial » et un autre sur la flûte à bec -un instrument si familier aux clavecinistes – et ses pionniers à Sao Paulo et Rio de Janeiro au XXe siècle. Finalement, deux œuvres sur le clavecin et les changements curriculaires d’enseignement supérieur de l’instrument à l’UFPE et sur l’enseignement de l’instrument pour débutants dans le cadre de l’extension de l’école de musique de UFRJ.

A Escola patrocina uma série de importantes encontros acadêmicos e culturais.

A Escola patrocina uma série de importantes encontros acadêmicos e culturais.

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É nossa mais antiga série de concertos. Todos os anos, na semana em torno do dia 13 de agosto, celebramos o aniversário de fundação do Conservatório de Música, instituição pioneira de ensino musical no Brasil, origem de nossa Escola.

Os concertos contam com a participação de alunos, professores e funcionários da Escola de Música, assim como de músicos convidados. A programação procura realçar, através da escolha do repertório, a presença e a importância da instituição na história musical de nosso país, dando relevo a obras de compositores que por aqui passaram como alunos ou mestres.