Extensão

Quem somos

A extensão da Escola de Música da UFRJ, através das suas mais de 65 ações expressas nas modalidades de programa, projeto, curso e evento, é atenta e sensível à ampliação de espaços e saberes dialógicos. Somos parte de um coletivo e cada um em sua especificidade importa. O cotidiano da extensão da EM da UFRJ resiste nos pilares da união de saberes, fazeres e quebras de hierarquias. Cuidar desse processo é incluir e acolher alargando fronteiras de pensamentos e experiências. Compartilhar a prática do fazer musical que inclui sentido de pertencimento ao espaço universitário extensionista é reafirmar o lugar e compromisso ético e humano da EM da UFRJ.

Secretaria Acadêmica

Endereço: Rua do Passeio, 98 – Térreo – Centro – Rio de Janeiro
E-mail de contato:

 

Ações

A EM UFRJ possui cerca de 65 ações de extensão ativas, inscritas nas modalidades de evento, curso, projeto e programa. Nossas ações pautam-se na importância do acesso aos diversificados conhecimentos e espaços que a universidade pública propicia diante de suas ampliadas interações que geram múltiplos impactos na formação acadêmica, cidadã, humana e na dimensão da transformação social. Dentre as ações de extensão existentes na Escola de Música, algumas são coordenadas diretamente pela Secretaria Acadêmica de Extensão. Destas, quatro possuem editais anuais de seleção para ingresso de novos discentes.

Educação Musical na Infância

A etapa da Educação Musical na Infância tem a duração de 04 (quatro) anos, divididos em 08 (oito) períodos semestrais sequenciais, tendo suas atividades ofertadas no turno da manhã e tarde. É destinado a discentes que se encontram na faixa etária de 05 (cinco) a 08 (oito) anos de idade, levando-se em consideração a data estabelecida para o corte de idade constante no edital de seleção.
Essa etapa está construída sobre os seguintes pilares pedagógicos:

a) propiciar construção, vivência e apropriação da linguagem musical, entendida em seu amplo sentido;
b) promover a experiência com a arte diante da apropriação musical
em seus elementos básicos: fazer artístico, criação espontânea, escuta ativa, sensibilidade estética;
c) mediar a aproximação e o desenvolvimento com a prática canto coral e instrumentos musicais diversos, fortalecendo a construção, apropriação e desenvolvimento do saber musical;
d) compartilhar a prática do fazer musical em grupo que inclui sentido de pertencimento, acuidade sonora, escuta ativa, afinação, postura corporal e ampliação de repertório;
e) fortalecer potencialidades estéticas e artísticas, contribuindo para prosseguimento dos estudos em música.

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Educação Musical Infantojuvenil

A etapa da Educação Musical Infantojuvenil compreende a duração de 5 (cinco) anos — divididos em 10 (dez) períodos semestrais tendo suas atividades ofertadas no turno da manhã e tarde. É destinado a discentes que se encontram na faixa etária de 09 (nove) a 15 (quinze) anos de idade, levando-se em consideração a data estabelecida para o corte de idade constante no edital de seleção.

Essa etapa está construída sobre os seguintes pilares pedagógicos:

a) propiciar construção, vivência e apropriação da linguagem musical, entendida em seu amplo sentido;
b) oportunizar a aprendizagem em teoria, percepção e performance musical;
c) promover a experiência com a arte diante da apropriação musical
em seus elementos básicos: fazer artístico, criação espontânea, escuta ativa, sensibilidade estética;
d) mediar a aproximação e o desenvolvimento com a prática canto coral e instrumentos musicais diversos, fortalecendo a construção, apropriação e desenvolvimento do saber musical;
e) compartilhar a prática do fazer musical em grupo que inclui sentido de pertencimento, acuidade sonora, escuta ativa, afinação, postura corporal e ampliação de repertório;
f) fortalecer potencialidades estéticas e artísticas, contribuindo para prosseguimento dos estudos em música;
g) oferecer a prática instrumental/vocal voltada para a performance musical através das ementas e programas de cada instrumento/canto.

 

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Educação Musical para Jovens e Adultos em nível iniciante

A etapa da Educação Musical para Jovens e Adultos em nível iniciante tem a duração de 04 (quatro) anos divididos em 08 (oito) períodos semestrais oferecidos nos turnos manhã e tarde. É destinado a discentes que se encontram na faixa etária a partir de 16 (dezesseis) anos, levando-se em consideração a data estabelecida para o corte de idade constante no edital de seleção.
Essa etapa está construída sobre os seguintes pilares pedagógicos:

a) propiciar construção, vivência e apropriação da linguagem musical, entendida em seu amplo sentido;
b) oportunizar a aprendizagem em teoria, percepção e performance musical;
c) promover a experiência com a arte diante da apropriação musical
em seus elementos básicos: fazer artístico, criação espontânea, escuta ativa, sensibilidade estética;
d) mediar a aproximação e o desenvolvimento com a prática canto coral e instrumentos musicais diversos, fortalecendo a construção, apropriação e desenvolvimento do saber musical;
e) compartilhar a prática do fazer musical em grupo que inclui sentido de pertencimento, acuidade sonora, escuta ativa, afinação, postura corporal e ampliação de repertório;
f) fortalecer potencialidades estéticas e artísticas, contribuindo para prosseguimento dos estudos em música;
g) oferecer a prática instrumental/vocal voltada para a performance musical através das ementas e programas de cada instrumento/canto.

 

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Educação Musical para Jovens e Adultos em nível intermediário

A etapa da Educação Musical para Jovens e Adultos em nível intermediário tem a duração de 03 (três) anos divididos em 06 (seis) períodos semestrais oferecidos nos turnos manhã e tarde. É destinado a discentes que se encontram na faixa etária a partir de 15 (quinze) anos, levando-se em consideração a data estabelecida para o corte de idade constante no edital de seleção.
Essa etapa está construída sobre os seguintes pilares pedagógicos:
a) propiciar construção, vivência e apropriação da linguagem musical, entendida em seu amplo sentido;
b) oportunizar a aprendizagem em teoria, percepção e performance musical;
c) promover a experiência com a arte diante da apropriação musical
em seus elementos básicos: fazer artístico, criação espontânea, escuta ativa, sensibilidade estética;
d) mediar a aproximação e o desenvolvimento com a prática canto coral e instrumentos musicais diversos, fortalecendo a construção, apropriação e desenvolvimento do saber musical;
e) compartilhar a prática do fazer musical em grupo que inclui sentido de pertencimento, acuidade sonora, escuta ativa, afinação, postura corporal e ampliação de repertório;
f) fortalecer potencialidades estéticas e artísticas, contribuindo para prosseguimento dos estudos em música;
g) aprimorar a prática instrumental/vocal voltada para a performance musical através das ementas e programas de cada instrumento/canto.

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Editais

Estarão abertas, de 30 de setembro de 2024 a 30 de novembro de 2024, as inscrições para o acesso 2025 à:

Educação musical na infância (ver edital)

Educação musical infantojuvenil (ver edital)

Educação musical de jovens e adultos em nível iniciante (ver edital)

Educação musical de jovens e adultos em nível intermediário (ver edital)

 

Parcerias

A Secretaria Acadêmica de Extensão tem dialogado com instituições formais e não formais do ensino de base musical e firmado acordos que possuem como objetivo central instituir cooperações acadêmicas e culturais com vistas ao desenvolvimento de parcerias que contemplem diversificadas atividades conjuntas de extensão em diversificados níveis musicais. Tais atividades se fundamentam na formação de pessoas e geração de conhecimentos a partir da troca de saberes sensíveis à pluralidade de contextos que circundam diferentes sujeitos e grupos sociais. Ofertam suportes pedagógicos concentrados em teoria e percepção musical; aulas e encontros de capacitação em diversificados instrumentos, coordenados por docentes e músicos técnicos da Escola de Música da UFRJ; realização de festivais; fomento de ações de integração entre orquestras e demais conjuntos de câmara e grupos musicais estáveis da Escola de Música da UFRJ e grupos musicais das instituições parceiras; realização de eventos musicais (apresentações, concertos e shows) com a participação das orquestras, demais conjuntos de câmara e grupos musicais estáveis da Escola de Música da UFRJ e grupos musicais das instituições parceiras.

 

Quem somos

A extensão da Escola de Música da UFRJ, através das suas mais de 55 ações expressas nas modalidades de programa, projeto, curso e evento,  é atenta e sensível à ampliação de espaços e saberes dialógicos. Somos parte de um coletivo e cada um em sua especificidade importa. O cotidiano da extensão da EM da UFRJ resiste nos pilares da união de saberes, fazeres e quebras de hierarquias. Cuidar desse processo é incluir e acolher alargando fronteiras de pensamentos e experiências. Compartilhar a prática do fazer musical que inclui sentido de pertencimento ao espaço universitário extensionista é reafirmar o lugar e compromisso ético e humano da EM da UFRJ.

Secretaria Acadêmica 

Local de administração e coordenação da extensão da Escola de Música.
Endereço: Rua do Passeio, 98 – Térreo – Centro – Rio de Janeiro

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Regimento interno

O atual regimento interno da Escola de Música foi aprovado pela Congregação da EM/UFRJ em 07/08/2019, pelo Conselho de Coordenação do CLA/UFRJ em 13/11/2019 e pela Resolução CONSUNI/UFRJ N 3 de 13/2/2020.

Proc. N 23079.031053/2015-59,  publicado no Boletim UFRJ N 8 de 20/2/2020.

Consulte e baixe aqui o regimento.

 

 

Coordenações do Bacharelado

Regencia de Orquestra

Informações importantes sobre o curso:

01 – Informações Gerais sobre o Curso de Regência Orquestral

02 – Grade Curricular – Regência Orquestral

03 – TCC de Regência Orquestral (Recital de Formatura) – Regulamento

04 – PPC de Regência Orquestral – Versão Curricular 2020-2

05 – Regulamento sobre Atividades Complementares (ACC)

06 – Apêndice ACC

07 – Atuação da COAA

08 – Disciplinas Obrigatórias – Regência Orquestral – Planos de Ensino 2023

09 – Disciplinas Restritas Análise – Regência Orquestral – Planos de Ensino 2023

10 – Disciplinas Restritas Harmonia – Regência Orquestral – Planos de Ensino 2023

11 – Disciplinas Restritas História – Regência Orquestral – Planos de Ensino 2023

12 – Disciplinas Restritas Prática de Conjunto – Regência Orquestral – Planos de Ensino 2023

13 – 13 – Disciplinas Condicionadas – Regência Orquestral – Planos de Ensino 2023

Piano

Coordenadora: Professora Tamara Ujakova Corrêa Schubert

PLANO DE ENSINO PLANO DE AÇÃO PROJETO PEDAGÓGICO

Grupo de Percussão da UFRJ

O “Grupo de Percussão da UFRJ” foi criado pelo Prof. Doutor Pedro Sá em 2009, ano em que o docente passou a integrar o quadro efetivo da cadeira de percussão da UFRJ. Além de ser um  conjunto, o Grupo de Percussão da UFRJ é também uma matéria obrigatória de música de câmara (disciplina Prática de Percussão) em seis períodos, do curso de Bacharelado em Percussão da Escola de Música da UFRJ.

grupopercbO grupo é integrado por alunos e tem repertório bastante eclético: música contemporânea, música histórica para essa formação (obras emblemáticas de seu repertório específico) e música brasileira, incluindo eventualmente transcrições de música popular,  especialmente quando o Grupo se apresenta para crianças. O Grupo de Percussão da UFRJ não tem limites sonoros com relação a princípios acústicos e meios de obtenção sonora, em formações diversas (desde duo até treze percussionistas ou mais), podendo ter a participação de outros instrumentos convidados (piano, sopros, eletrônica…), dependendo do repertório. Eventualmente alunos de percussão do curso de extensão da EM e também percussionistas externos a UFRJ se juntam ao Grupo, como convidados.

O Grupo de Percussão da UFRJ tem se apresentado em concertos públicos e didáticos na Escola de Música desde sua criação, em 2009, e desde 2018 interpreta em primeira audição as obras compostas por alunos do Bacharelado em Composição da EM – através da disciplina Laboratório de Percussão,  criada e ministrada pelo Prof. Dr. Pedro Sá.

Integrantes: Wesley Lucas, Rafael de Oliveira, William Moraes, Raphael Dias, Eliezer Macedo, Matheus Marcelino, , Michel Freitas, Mateus Santos e Samara Cristine. 

Laboratório de Etnomusicologia (LE)

Ocupa duas salas de 15 m2 cada (salas 2107, 2113 e Centro de Pesquisas Folclóricas) no Prédio III da Escola de Música, ambas com refrigeração, pontos de Internet a cabo, tomadas em padrão nacional, servidas de Internet Wi-Fi de alta velocidade, cadeiras, mesas, projetores dedicados, equipamentos de som e armários. Ocupa também a sala 31 do Prédio I (Sede da Escola de Música da UFRJ), onde é mantido seu acervo.

Atende à linha “Etnografia das práticas musicais” (Área de Musicologia), compartilhando também atividades com a Graduação, principalmente com disciplinas do Departamento de Musicologia e Educação Musical.

Foi criado em 2001 e conta com o importante acervo do Centro de Pesquisas Folclóricas, criado por Luiz Heitor Corrêa de Azevedo, em 1943, do qual fazem parte (em números aproximados):

  • 500 livros e folhetos
  • 50 periódicos nacionais
  • 50 periódicos internacionais
    500 partituras manuscritas
  • 1.500 documentos textuais
  • 300 fotografias
  • 500 recortes de jornais, e
  • 2.000 discos (dentre os quais as coleções dos primeiros discos produzidos no Brasil, de 1902 a 1917; e as coleções das viagens de coleta fonográfica de música folclórica de Luiz Heitor) e fitas.
    Entre os projetos ligados ao Laboratório, destaca-se o recente Música da Maré, que envolve docentes do PPGM-UFRJ e externos (como o professor Pedro Rebelo, de Belfast) e discentes da EM-UFRJ e de outras unidades.
  • O projeto de extensão Música em Debate dá continuidade à série homônima, iniciada em 2002, em princípio como desdobramento de demandas de alunos da linha Etnografia de Práticas Musicais por mais um canal para a interdisciplinaridade e diálogo com os saberes gerados além da universidade no âmbito do Programa.

Desde então, a partir do conceito básico de apresentações públicas de convidados externos à UFRJ, nacionais e estrangeiros, que atuam em diferentes áreas de conhecimento, mas também de ação e gestão culturais, a Série vem sendo realizada sob diferentes formatos (por exemplo, apenas um ou uma dupla de convidados por sessão, periodicidade mensal ou bisemanal etc.) e condições de realização (por exemplo, com apoio de órgãos de fomento como FAPERJ e CNPq ou convênios como o da UFRJ com o Banco do Brasil).

Uma seleção de palestras apresentadas por autores nacionais e estrangeiros (estes, em tradução para o português) durante as edições realizadas entre 2002 e 2004 serviu de base à publicação, pela Ed. MauadX, em 2008, do livro Música em Debate; Perspectivas Interdisciplinares, com organização de Samuel Araujo, Vincenzo Cambria e Gaspar Paz, este últimos ex-alunos do PPGM e hoje docentes, respectivamente, da UNIRIO e UFES.

O livro em questão, empregado com alguma constância em bibliografias de cursos e exames de seleção da área de música, teve reedição em 2012, encontrando-se hoje também disponível em formato e-book. Em 2015-2016, a Série não conta com financiamento, tendo porém apresentado entre novembro de 2015 e março de 2016, 5 palestras de pesquisadoras e pesquisadores de fora do país, a saber, Marie Christine Parent (Universidade de Montreal), Alvaro Bermejo (Universidad del Atlantico, Colombia), Ana Hofman (Slovenian Academy of Arts and Sciences), Otavio Raposo (Universidade de Lisboa) e Roee Ben Sira (Universidade Hebraica de Jerusalém).

Laboratório de Práticas Interpretativas (LaPI)

Ocupa seis salas de 12 m2, é atualmente constituído por quatro núcleos, com salas individualizadas e equipadas no prédio II da Escola de Música, situado no Largo da Lapa, 51.:

  • ;
  • ;
  • Sala de Percussão;
  • Laboratório de Cravo e Instrumentos Antigos.

Todos os conjuntos estáveis da Escola de Música (Orquestra Sinfônica da UFRJ, Orquestra de Sopros da UFRJ, UFRJazz, Conjunto de Sax da UFRJ), os principais coros (Brasil Ensemble, SacraVox, Coro Infantil da UFRJ) e os conjuntos de câmara, assim como suas salas e salões de concerto, equipados com pianos de concerto Steinway e demais recursos para a cena musical, são disponibilizados às atividades de pesquisa da linha “As práticas interpretativas e seus processos reflexivos”, para aulas, experimentos, ensaios, apresentações, palestras e masterclasses.

 

Laboratório de Musicologia (LaMus)

Criado em 2013, o Laboratório de Musicologia (LaMus) da Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro define-se como estrutura técnica destina-se às atividades acadêmicas de ensino, pesquisa e extensão relacionadas à Linha de Pesquisa “História e Documentação da Música Brasileira e Ibero-Americana” (Área de Concentração Musicologia) que mantenham vínculo com o desenvolvimento de projetos e grupos de pesquisa credenciados no Programa de Pós-graduação em Música da Escola de Música. São objetivos do LaMus:

  • Apoiar as atividades vinculadas às disciplinas obrigatórias e optativas do currículo de pós-graduação, vinculadas à Linha de Pesquisa “História e Documentação da Música Brasileira e Ibero-Americana” e relacionadas aos projetos e grupos de pesquisa de seus docentes;
  • Dar suporte às atividades de pesquisa dos cursos de graduação e pós-graduação da Escola de Música relacionadas aos projetos e grupos de pesquisa da Área de Concentração Musicologia / Linha de Pesquisa “História e Documentação da Música Brasileira e Ibero-Americana”;
  • Possibilitar a execução de projetos da Linha de Pesquisa “História e Documentação da Música Brasileira e Ibero-Americana”, inclusive em colaboração com outras instâncias acadêmicas e instituições;
  • Propiciar as condições necessárias para a consecução de atividades de extensão promovidas pela Linha de Pesquisa “História e Documentação da Música Brasileira e Ibero-Americana”, inclusive em colaboração com instâncias acadêmicas;
  • Dar suporte às atividades editoriais vinculadas ao Programa de Pós-graduação em Música e à Linha de Pesquisa “História e Documentação da Música Brasileira e Ibero-Americana”, no âmbito da Editora da Escola de Música, órgão complementar da área técnica da Escola de Música;
  • Promover e dar suporte às atividades relativas a acordos de cooperação e convênios inter-institucionais, nacionais e internacionais, especialmente da Área de Concentração Musicologia / Linha de Pesquisa “História e Documentação da Música Brasileira e Ibero-Americana”; e
  • Oferecer consultoria, desenvolver projetos, captação de recursos e equipamentos para projetos de interesse da Linha de Pesquisa “História e Documentação da Música Brasileira e Ibero-Americana”, incluindo principalmente projetos em cooperação com a Biblioteca Alberto Nepomuceno (BAN) da Escola de Música, um dos principais acervos de documentos musicais da América Latina, referência para as pesquisas da linha de História e documentação da música brasileira e ibero-americana (Musicologia).

O LaMus é destinado às atividades curriculares previstas pela Área de Concentração Musicologia / Linha de Pesquisa “História e Documentação da Música Brasileira e Ibero-Americana” do Programa de Pós-graduação em Música (relacionadas à disciplinas de graduação e pós-graduação) e ao desenvolvimento de pesquisas musicológicas coordenadas por docentes do Programa vinculadas a projetos e grupos de pesquisa aprovados pela Comissão Deliberativa do Programa.

O LaMus conta com recursos físico-estruturais da Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro e com o apoio de técnicos lotados na Escola de Música, ocupando duas salas de 15 m2 (salas 2105 e 2106 do Edifício Ventura à Av. Chile 330), ambas especialmente reservadas e acondicionadas para as suas funções, e servidas de iluminação, instalações elétricas, acesso à internet e climatização adequados.

Em 2015, o LaMus consolidou sua estrutura física com o recebimento de mobiliário e equipamentos doados pelo Núcleo de Estudos do Violão da Escola de Música (NEV/UFRJ). Originado em sua totalidade do aporte feito pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (FAPERJ) ao projeto então coordenado pela Profa. Dra. Márcia Taborda.

Complementando este equipamento, o LaMus aguarda a liberação de verbas obtidas através do Edital “Pró-equipamentos” da CAPES (27/2013) para aquisição de scanner de última geração (na ordem de 60 – sessenta – mil reais), que possibilitará a intensificação do programa de digitalização do acervo histórico da BAN por docentes Linha de Pesquisa “História e Documentação da Música Brasileira e Ibero-Americana” e através de projetos e grupos de pesquisa aprovados pela Comissão Deliberativa do Programa.

O apoio de técnicos lotados na Escola de Música visa não apenas a assistência de docentes e discentes no uso dos equipamentos e a verificação periódica de sua guarda e perfeito funcionamento e seu eventual temporário transporte para outros locais, mas também e sobretudo assistir docentes da Área de Concentração Musicologia, Linha de Pesquisa “História e Documentação da Música Brasileira e Ibero-Americana” do Programa de Pós-graduação em Música na captação de recursos junto às agências de fomento e instâncias internas da Universidade para projetos e grupos de pesquisa, de desenvolvimento e de extensão vinculados ao Programa (incluindo apoio a organização ou participação em eventos científicos e auxílio à publicação/editoração).

No biênio 2014-15, houve incremento de atividades editoriais do LaMus no âmbito da Editora da Escola de Música.

Lançamento em 2014 do livro Formação germânica de Alberto Nepomuceno: Estudos sobre recepão e instertextualidade do Prof. Dr. João Vidal financiado pelo Prêmio Funarte de Produção Crítica em Música de 2012;
Publicação em 2015 do livro Rio de Janeiro-Alemanha: Relações musicais, anais do Seminário Internacional do mesmo nome realizado pela Escola de Música e pela Associação Fluminense de Ex-Bolsistas da Alemanha (AFEBA) com apoio da Academia Brasileira de Música, do Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmico (DAAD), do Instituto Goethe do Rio de Janeiro e da Escola Superior de Música de Karlsruhe;
Seis Simpósios Internacionais de Musicologia da UFRJ organizados entre 2010 e 2015 com ampla penetração nacional e internacional.
As produções indicam uma das principais vocações do LaMus, que é servir como polo de formulação de parcerias inter-institucionais levando a eventos científicos geradores de conhecimento em torno de eixos temáticos definidos resultando em publicações que colaborem para o fortalecimento da Área de Concentração Musicologia no país.

Tal ênfase soma-se, assim, ao trabalho de pesquisa, digitalização e editoração crítica do acervo de manuscritos da Biblioteca Alberto Nepomuceno (BAN) da Escola de Música empreendido especialmente por professores Linha de Pesquisa “História e Documentação da Música Brasileira e Ibero-Americana”.

Laboratório de Educação Musical (LabEM)

O Laboratório de Educação Musical (LabEM) foi criado em 2018 para atender às demandas da linha de Educação Musical.

No momento, o Laboratório está em fase de instalação de mobiliário e acervo, estando situado na sala 2115 da Escola de Música (Prédio III, Edifício Ventura).

Produção Operística

Com uma longa tradição, os projetos operísticos são um destaque da produção artística da EM.

A relação da Escola de Música com o canto lírico perpassa toda a sua trajetória. Muitos dos seus alunos e docentes realizaram contribuições relevantes ao repertório nacional. No entanto, a instituição como produtora de espetáculos operísticos remonta a meados do século passado, quando, no decorrer das comemorações de seu centenário de fundação, promoveu, pela primeira vez, a encenação de uma ópera completa: Moema, de Delgado de Carvalho, com os alunos da classe de Declamação Lírica da professora Carmem Gomes, apresentada no Theatro Municipal do Rio de Janeiro em 1949.

Desde estão a montagem de óperas se firmou e passou a fazer parte das atividades acadêmicas da Escola. São mais de oitenta produções, segundo levantamento da do site, que registra os espetáculos desse gênero musical produzidos pela instituição ao longo dos anos.

Hoje duas iniciativas concentram a produção da Escola – o projeto Ópera na UFRJ, voltado para o repertório geral, e A Escola vai à Ópera, focado no público infanto-juvenil.

Ópera na UFRJ

   Foto: Rafael Reigoto
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   Cena de A Flauta mágica, produção de 2018.

O projeto ÓPERA NA UFRJ foi criado em 1994 e produziu, em sua primeira fase, espetáculos como A flauta mágica, de Mozart (1994); Maroquinhas Fru-Fru, de Ernst Mahle, sobre texto consagrado de Maria Clara Machado (1995); O elixir do amor, de Donizetti (1996); O Chalaça, de Francisco Mignone (1997); O franco atirador, de Carl Maria von Weber (1998); A volta do estrangeiro, de Felix Mendelssohn (2001 ); Don Pasquale, de Donizetti (2002); e As bodas de Fígaro, de Mozart (2003).

Retomado em 2009, foram apresentados quatro diferentes títulos: O telefone, de Giancarlo Menotti; Rita, de Donizetti; La serva padrona, de Pergolesi; e Un mari à la porte, de Offenbach.

Em 2011, o projeto inaugurou, com a ópera Don Quixote nas bodas de Comacho, do compositor barroco alemão George Phillip Telemann, um novo formato com a realização de itinerância por teatros municipais do Estado do Rio de Janeiro. Ao todo o projeto, que envolve outras unidades da UFRJ, como as Escolas de Belas Artes (cenários e figurinos) e Comunicação, (direção teatral) montou mais de 20 produções.

A escolha dos títulos a serem encenados obedece a critérios didáticos e ao mesmo tempo funcionais. Didáticos porque procuramos proporcionar aos alunos a abordagem de diferentes estilos e linguagens. Funcionais porque são escolhidos títulos que sejam adequados às vozes dos alunos e ao tamanho e recursos técnicos do palco do Salão Leopoldo Miguez, ao mesmo tempo que sejam uma garantia de sucesso junto ao público.

O projeto tem como objetivos proporcionar aos alunos das unidades envolvidas na produção, treinamento e aperfeiçoamento no gênero operístico e formar mão de obra qualificada e especializada em espetáculos líricos.

Os alunos atuam em todas as etapas de produção do espetáculo e são coordenados por professores e profissionais convidados que se encontram entre os mais requisitados e atuantes.

Com a produção de um espetáculo de ópera, uma das mais complexas manifestações artísticas da cultura ocidental, a UFRJ marca seu compromisso com a diversidade cultural, enriquecendo o cenário artístico do Rio de Janeiro e chamando a atenção para o importante papel da Universidade na qualificação profissional dos artistas brasileiros.

A Escola vai à ópera

   Foto: Ana Liao
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   Cena de Os irmãos repentistas e os pandeiros encantados, produção de 2012.

Pensando no público infantil, não acostumado a ouvir ópera, e aproveitando sua grande experiência à frente do Coral Infantil da UFRJ, a professora Maria José Chevitarese escreveu o projeto A ESCOLA VAI À ÓPERA para concorrer, em 2007, ao edital do Programa de Apoio à Cultura e Extensão Universitária (PROEXT­/Cul­tura).

A possibilidade de introduzir as crianças no mundo desse fantástico gênero musical com espetáculos em língua portuguesa, temáticas e linguagem próprias para esta idade, encantou desde o início estudantes e docentes não só da Escola de Música, como também das Belas Artes e Direção Teatral/ECO.

A obra inaugural foi Maroquinhas Fru-Fru, de Ernest Mahle, com texto de Maria Clara Machado, levada ao palco do Salão Leopoldo Miguez em 2008, com récitas exclusivas para alunos das escolas públicas municipais e outras abertas ao público em geral, sempre com lotação esgotada.

O projeto vem se renovando e contabiliza cerca dez montagens, muitas delas estreias nacionais e mundiais, atingindo um público da ordem de de doze mil crianças e adolescentes. Ele conta também com o apoio da Secretaria Municipal de Educação, que faz a divulgação nas escolas e fornece o transporte, e, desde 2012, com o patrocínio da Pró-reitoria deExtensão da UFRJ através do Programa Institucionalde Fomento Pró-Cultura e Esportes.

Contatos: aescolavaiaopera@gmail.com