Ritmo, Corpo e Som

Artigos apresentados e discutidos em congressos nas áreas de música, acústica e bio-acústica em 2013, 2014 e 2015. Diversos estudantes orientados e diplomados em graduação e pós-graduação (mestrado e doutorado) nas linhas de pesquisa de sonologia, acústica e música. Um pesquisador da UFRJ em pós-doutorado na UFMG investigou o relacionamento entre a escuta bioacústica e a musical.

Mais informações na do grupo no site do PPGM.

Polo Caravelas Brasil

Em 2008, nasceu o Núcleo Caravelas (NC), Núcleo de Estudos da História da Música Luso-brasileira, órgão do CESEM, Centro de Estudos da Sociologia e Estética Musical, sediado na Faculdade de Ciências Socais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa. Este núcleo de estudos tem como objetivo contribuir sistematicamente para a articulação musical entre os dois países, assim como fomentar interesse neste campo. Tendo em conta esses objetivos, julgou-se importante formalizar um polo do núcleo no Brasil. Ou seja, este Grupo de Pesquisa pretende promover a integração da comunidade musicológica luso-brasileira, impactando positivamente no conhecimento que se tem da história da música de ambos os países, e na execução, análise, edição e divulgação de seu repertório.

Mais informações na do grupo no site PPGM.

Performance Hoje

Na atualidade, uma série de novos recursos comunicacionais e sociais vêm sendo consolidados a partir das revoluções tecnológicas do Século XX. As mudanças têm impacto direto e profundo sobre as práticas de performance e recepção musical, bem como sobre os diversos processos criativos, que se influenciam mutuamente e fazem emergir desafios para os pesquisadores da arte musical contemporânea.

O interesse pelo estudo de novas técnicas, novas formas de escuta e objetivos na música é desenvolvido em diversos centros de pesquisa por todo o mundo (como o CMMAS no México, o IRCAM, o CICM na França, o ZKM na Alemanha, o Virginia Tech nos EUA, o SARC na Inglaterra). As facilidades de conexão e descentralização também trazem complicações, tanto pelo excesso de informação quanto pela necessidade do desenvolvimento de novos métodos de organização da performance.

O grupo de pesquisa Performance Hoje pretende se debruçar sobre as questões da performance advindas dos paradigmas atuais, reunindo músicos e pesquisadores que trabalham com repertórios de natureza e períodos variados.

Para essa tarefa, considera o processo da performance em seu dinamismo, mutante no tempo, como uma espiral de ações/reações construídas em processo contínuo, e levando em conta o intercâmbio de competências dos pesquisadores envolvidos como o principal eixo de trabalho para que novas problemáticas e novas direções musicais (interpretativas, composicionais, teóricas) possam emergir. Inclui-se também nesse estudo em performance musical metodologias emergentes (pesquisa-ação, cibernética de segunda ordem, sistêmica) que levem em conta também os patrimônios e abordagens já existentes e a dinâmica descentralizada da era digital, para então esboçar novas perspectivas para a pesquisa em performance.

Finalmente, o foco na interpretação musical e nas questões performáticas atuais (incluindo o trabalho corporal) e no que denominamos plasticidade musical reúne estudantes de Graduação, Licenciatura, Mestrados Acadêmicos, Doutorados, além de docentes em âmbito interinstitucional e pesquisadores convidados em âmbito nacional e internacional em torno dos desafios, das abordagens, das dinâmicas e das perspectivas para a pesquisa em performance.

METODOLOGIA

O grupo trabalhará com diversas frentes e abordagens :

  • Interpretação musical participativa (BITTENCOURT)
  • Pesquisa-ação (MORIN, LEMOIGNE)
  • Abordagens sistêmicas (DURAND)
  • Cibernética de segunda ordem — o sistema que se auto-observa (Von FOERSTER)
  • Enação, “emergir” (VARELA, MATURANA)
  • Mudança de paradigma/novos mundos “deslocados” (KUHN)
  • Partitura como script, roteiro (COOK)
  • Teoria da mediação técnica (LATOUR)
  • Diferenciação da interação e da interatividade pela prática musical

JUSTIFICATIVA

Nesse início de século XXI os recentes progressos nos instrumentos acústicos, nas tecnologias de gravação, na transformação, na criação, na difusão e na circulação dos sons conjugados às diversas escutas musicais também são fatores que contribuíram pela diversidade e pela inteligibilidade de uma multiplicidade de propostas musicais surgidas ao longo do século XX. Novas propostas continuam a emergir sem cessar nesse início de século XXI, sobretudo de forma colaborativa, absolutamente descentralizada, conectada em rede, e por essas razões dificilmente delimitáveis. Uma série de questões emergem, tendo em vista a problematização da performance musical no século XXI em estudos universitários:

  • De que forma os paradigmas musicais surgidos ao longo do século XX abalaram a performance musical?
  • Como tornar inteligível um determinado repertório musical?
  • Que conseqüências uma nova metodologia pode trazer para a pesquisa em performance musical?
  • Que novas mediações (técnicas, humanas) são articuladas com uma abordagem participativa?
  • Quais as novas perspectivas musicais numa abordagem que leve em conta a pesquisa em performance, o processo criativo e a multiplicidade de resultados musicais?

OBJETIVOS

  • Contribuir por uma teoria da performance musical;
  • Articular os conceitos de escuta, inteligibilidade, colaboração, patrimônio, perspectiva musical, dinâmica de uma obra e de performance;
  • Constituição de acervos nacionais e internacionais de obras que problematizam ou ressaltam questões contemporâneas de interpretação ou de concepção;
  • Produção de trabalhos escritos em congressos e periódicos, abordando a questão da interpretação musical numa perspectiva atualizada ;
  • Realização de eventos públicos ligados aos objetos de pesquisa, sempre focando questões e desafios;
  • Produzir novos conteúdos escritos, sonoros e multimídias sobre performance musical e a partir da prática musical;
  • Debater a multiplicidade de abordagens sobre performance musical;
  • Contribuir com novas abordagens sobre patrimônios musicais 
  • Desenvolver metodologias participativas e interdisciplinares que tenham fins musicais;
  • Reavaliar de que forma a teoria e a prática musicais podem se relacionar nas pesquisas em música e nas colaborações musicais;
  • Debater perspectivas para futuras pesquisas em performance musical a partir da prática.

INTERESSE INSTITUCIONAL DO PROJETO

Contribuir para o processo de internacionalização do PPGM/UFRJ, através de convênios de cooperação interinstitucional e intercâmbio com outras IFES brasileiras e universidades estrangeiras.

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Na abordagem proposta não é possível separar o objeto estudado de quem o estuda (pesquisa-ação). O estudo da performance musical — seja ele de cunho patrimonial ou voltado para a criação musical — é incorporado e pretende-se potencializar essa característica para que se torne uma possibilidade positiva, ensejando o estudo da criatividade, e do que é denominado aqui de plasticidade musical, ou seja, a indissociabilidade de teoria e prática, interagindo em feedback (segundo a sistêmica).

Neste sentido, o trabalho pode incluir repertórios com peças musicais de qualquer formação instrumental (incluindo recursos eletrônicos) assim como a tematização do próprio ato de montagem da performance (concerto, espetáculo, improvisação, happening).

O ativismo musical em torno da performance musical se engaja pela conscientização e pelo desenvolvimento de uma escuta e de uma prática musicais adaptadas às especificidades da performance do momento presente. Novas estratégias são traçadas tanto para a composição tanto para a interpretação musicais, assumindo a existência dinâmica das obras, com versões temporárias preferencialmente a versões Definitivas. Lista de publicações — Pedro S. Bittencourt

PARTICIPANTES

Prof. Dr. Pedro S. Bittencourt (líder – UFRJ/LAMUT/CICM Paris8)
Pauxy Gentil Nunes (docente – UFRJ)
Maria Alice Volpe (docente – UFRJ)
Arthur Kampela (docente – Columbia University)
Rodrigo Sigal (docente – CMMAS, México)
Francisco Colasanto (docente – CMMAS, México)
Iracema de Andrade (docente – CNIDIM, México)
Phivos-Angelos Kollias (Doutorando – CICM, Paris8)
João Svidzinski (Doutorando – CICM, Paris8)
Leonardo Martinelli (docente – UNESP, EMMSP)
Helen Gallo (docente – UNESP, EMMSP)
Tiago Gati (docente – UNESP, EMMSP)
Danilo Rosseti (membro externo – UNICAMP)
José Batista Jr (Doutorando – UFRJ)
Fabio Adour (docente – UFRJ)
Larissa Coutrim (doutoranda – UFRJ)
Tiago Calderano (membro externo – UFRJ)
Doriana Mendes (docente – UNIRIO)
Mariana Salles (docente – UNIRIO)
Marina Spoladore (docente – UNIRIO)
José Augusto Duarte Lacerda (docente – UFMT)
Andrea Ernest Dias (membro externo – OSN/UFF)
Marcus Ribeiro (membro externo – OSN/UFF)
Ana de Oliveira (mestranda – UNIRIO)
José Schiller (membro externo – UFRJ)
Paulo Silva (docente – UERN)
Kleber Dessoles (docente – UFAL)

REFERÊNCIAS

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SVIDZINSKI, J., BITTENCOURT, P. S. [2017]. Operational object-oriented musical composition approach and participatory performance. Taurus for tenor saxophone and live-electronics. Musa 2017 Conference. Proceedings… Karlsruhe, Alemanha. — not yet published

BITTENCOURT, P. S. [2017]. Une lecture de Shifting Mirrors pour sax alto et sons électroniques composée par Horacio Vaggione, MSH, Journées sur les Musiques Mixtes — not yet published

BITTENCOURT, P.S., RODRÍGUEZ, S. [2016] Entrevista para o jornal Mexicano El Siglo de Torréon. Sítio de Internet. Disponível em: https://www.elsiglodetorreon.com.mx/noticia/1278767.pedro-bittencourt.html. Acesso em 10/11/16

LALANA, A. M., BITTENCOURT, P. S. [2016] Una lectura de Callejeando de SIM 2016, UFRJ — no prelo

BITTENCOURT, P. S. [2016] « Escuta na interpretação musical participativa : referências teóricas e convergências metodológicas », Pôster no IV Simpósio Brasileiro de Pós-Graduandos em Música / SIMPOM 2016 UNIRIO http://www.unirio.br/simpom

BITTENCOURT, P. S. [2015] Interprétation musicale participative — la médiation d’un saxophoniste dans l’articulations des compositions mixtes contemporaines, thèse de doctorat, CICM, Université Paris 8, Vincennes Saint Denis

BITTENCOURT, P. S. [2015] « Saxofones (palheta simples) », in VIEIRA FILHO, J., Manual de reparo e manutenção de instrumentos musicais de sopro, edições Funarte, Ministério da Cultura, p.204-205.

BITTENCOURT, P.S. [2015] Enlarge your sax, CD WER 20742, Wergo, Allemagne https://de.schott-music.com/shop/enlarge-your-sax.html

BITTENCOURT, P. S. [2014a] « The performance of Agostino Di Scipio Modes of Interference n.2 : a collaborative balance », SOLOMOS, M. (ed.) Contemporary Music Review, Vol. 33, No 1, Special Issue: Agostino Di Scipio: Audible Ecosystems, éd. Routledge, Londres, p. 46-58 http://dx.doi.org/10.1080/07494467.2014.906697

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BITTENCOURT, P.S. [2013a] Interpretação participativa na música mista com saxofones : Livro da escuridão, Plexus e Modes of Interference 2, in Revista Ideas Sonicas Año 6, No. 11, Julio-Diciembre 2013, p. 83-101. http://www.sonicideas.org

BITTENCOURT, P. S. [2013b] « Interpretação participativa na música mista contemporânea », Revista Interfaces n°18, Vol. I/2013, Centro de Letras e Artes UFRJ, éd. 7 Letras, Rio de Janeiro, p.104-115 http://www.cla.ufrj.br/index.php/2013-06-07-14-47-23/edicoes-publicadas/57- interfaces-edicao-2013-numero-18

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BITTENCOURT, P. S. [2013d] A proposta pedagógica e artística do Conjunto de Sax da UFRJ, Revista Ensaios, Revista Cultural do Conservatório de Tatuí n°79, Março-Abril 2013, ed. Conservatório de Tatuí, São Paulo

BITTENCOURT, P. S. [2013e] « Une lecture de Modes of Interference 2 (2006) pour système de rétroaction, saxophone et électronique, d’Agostino Di Scipio », Actes des Journées d’Étude 60 ans de Musiques Mixtes, OMF-Mint, Université Paris IV Sorbonne

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BITTENCOURT, P. S. [2012] “Colaboração saxofonista-compositor na criação musical mista: Plexus para sax tenor e eletrônica, de Arturo Fuentes” in VOLPE,

M.A. (org.) Teoria, Crítica e música na atualidade. Actes du II Symposium International de Musicologie à UFRJ, vol.2, Rio de Janeiro, p. 223 – 228, http://www.musica.ufrj.br/posgraduacao/images/sim/anaisIISIM-UFRJ2012.pdf

MAYS, T. [2013] BITTENCOURT, P. S. [2013] « Modulateurs en anneau et saxophone : le dispositif d’écriture mixte et l’interprétation participative dans l’œuvre Le Patch Bien Tempéré II, » Actes des Journées d’Informatique Musicale 2013, Université Paris 8, http://www.mshparisnord.fr/JIM2013/

BITTENCOURT, P. S. [2009] « Músicas mistas para saxofone », Revista Eletrônica de Musicologia, Vol. XII, março 2009, disponible sous forme électronique : http://www.rem.ufpr.br/_REM/REMv12/06/musicas_mistas_para_saxofone.htm

BITTENCOURT, P. S. [2005] Une lecture de l’Oresteia de Xenakis, mémoire de D.E.A. (Master 2) Arts et Sociétés Actuelles/Musique, Université Bordeaux 3

BIBLIOGRAFIA

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BITTENCOURT, Pedro Sousa. Interprétation musicale participative — la médiation d’un saxophoniste dans l’articulation des compositions mixtes contemporaines. Tese de doutorado, Universidade Paris 8 Vincennes Saint Denis. 2015 https://dl.dropboxusercontent.com/u/17670087/BITTENCOURT_Pedro_S.-THESE-2016- Interpretation_Musicale_Participative-Universite_Paris8.pdf

COELHO DE SOUSA, Rodolfo. Da interação entre sons instrumentais e eletrônicos. In: KELLER, Damián, BUDAZS, Rogério (orgs.). Criação musical e Tecnologias: teoria e prática interdisciplinar, p. 149-179, Goiânia: ANPPOM, 2010. Disponível em: https://www.researchgate.net/publication/235224777_Da_interacao_entre_sons_instrumentais_e_eletronicos. Acesso em 16/06/16

COOK, Nicholas. Between process and product: Music and/as Performance. Music Theory Online, Volume 7, Number 2, April 2001, 2001. Disponível em: http://mto.societymusictheory.org/issues/mto.01.7.2/mto.01.7.2.cook_frames.html. Acesso em 17/06/16.

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COSTA, Valério Fiel da. Morfologia da obra aberta. Curitiba: Ed. Prismas. 2016.

DELIÈGE, Celestin. Cinquante Ans de Modernité Musicale: De Darmstadt à L’Ircam. Contribution historiographique à une musicologie critique. Belgique: Éditions Mardaga, 2003.

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LATOUR, B. [2001] Le dédale de la médiation technique, in L’espoir de Pandore – Pour une vison réaliste de l’activité scientifique. Paris: La découverte.

MENDES, Doriana. Versatilidade do Intérprete Contemporâneo: uma abordagem interpretativa de três obras brasileiras para voz e cena. 158 f. Dissertação (Mestrado em Música) – Programa de Pós-Graduação em Música, Centro de Letras e Artes, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2010.

MENEZES, Flo (org.). Luciano Berio: legado e atualidade . São Paulo: Editora da Unesp Digital, 2015.

QUARANTA, Daniel. Processos Composicionais como Discurso Poético: o lugar da música no encontro com diferentes meios de expressão. 2007. Tese (Doutorado em Música) – Programa de Pós-Graduação em Música, Centro de Letras e Artes, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro.

ROADS, Curtis. Composing electronic music: a new aesthetic. Oxford: Oxford University Press, 2015.

ROADS, Curtis. Microsound. Massachusets: MIT Press, 2001.

RUSSOLO, Luigi. L’art des bruits. Paris: Ed. Allia. 1913.

SALLIS, Friedmann, BERTOLANI, Valentina, BURLE, Jan, ZATTRA, Laura. Live- electronic Music – Composition, performance, study. New York: Routledge, 2018.

SOLOMOS, Makis. De la musique au son. L’émergence du son dans la musique des XXe XXIe siècles. Paris : L’Harmattan, 2013.

VAGGIONE, Horacio. Représentations musicales numériques : temporalités, objets, contextes. In: SOULEZ, Antonia, VAGGIONE, Horacio (Org.). Manières de faire des sons, Paris: L’Harmattan, 2010. p. 45-82

VAGGIONE, Horacio. Some ontological remarks about music composition processes. Computer Music Journal, 25:1, MIT, p.54-61. 2001. Disponível em: https://muse.jhu.edu/article/7799/pdf. Acesso em 10/07/2018.

YOUNG, Miriama. Singing the body electric: The human voice and sound technology. Farnham: Ashgate Publishing Limited, 2015.

Oficina de Música Contemporânea

Trabalho de pesquisa e criação em composição musical. Atividades contemplam: investigação acerca dos referenciais teóricos da música eletroacústica; análise de obras significativas do repertório contemporâneo; criação de ferramentas de programação em ambientes de CAC; composição de obras musicais instrumentais, eletrônicas e mistas; produção de programas radiofônicos para a difusão de obras eletroacústicas. Liderado por Rodrigo Cicchelli Velloso, Professor Associado IV do Departamento de Composição da Escola de Música da UFRJ, o grupo já produziu sete dissertações de mestrado em composição musical e uma co-orientação de Doutorado, além de papers apresentados por seu líder, colaboradores e alunos em conferências no Brasil e no Exterior e em periódicos indexados.

Mais informações na do grupo no site do PPGM.

Novas Musicologias

A proposta norteadora do Grupo de Pesquisa “Novas Musicologias” constitui-se numa prática musicológica integrada a uma reflexão conceitual da área de música, em sua intra-disciplinaridade e inter-disciplinaridade, visando a uma reflexão transdisciplinar que resulte em crescente integração entre a musicologia histórica, a etnomusicologia, a análise musical e os estudos das práticas musicais. Ocupa-se de problemas teórico-conceituais da musicologia tout cour empenhando-se no estudo crítico do discurso historiográfico-musical colocado à luz dos paradigmas de disciplinas nas quais a prática musicológica tem se respaldado, sobretudo no campo das ciências humanas e sociais.

Mais informações na do grupo no site do PPGM.

MusMat

O Grupo de Pesquisa MusMat foi fundado em 2013 dentro do Programa de Pós-Graduação em Música da UFRJ, com o intuito de desenvolver pesquisas no âmbito da formalização de processos musicais (composicionais e analíticos) utilizando modelos matemáticos. Até o momento o grupo conta com a participação de docentes, alunos e membros externos, acumulando uma expressiva lista de publicações, produções artísticas e técnicas. O grupo também já participou de diversos congressos fora do país e hoje em dia mantém intenso diálogo com a comunidade nacional e internacional interessada na interação entre música e matemática.

Participantes

Adriel Viturino
Alexandre Avellar
Alexandre Ferreira
Alexandre Schubert
André Codeço
Bernardo Ramos
Carlos Almada (líder / coordenador)
Claudia Usai
Daniel Moreira (coordenador)
Daniel Mussatto
Desirée Mayr
Fabio Adour
Fabio Monteiro
Filipe de Matos Rocha
Gabriel Mesquita
Helder Oliveira
Jorge Santos
Leandro Chrispim
Liduino Pitombeira (coordenador)
Max Kühn
Marcel Castro Lima
Pauxy Gentil-Nunes (coordenador)
Pedro Miguel de Moraes
Pedro Zizels Ramos
Rafael Fortes
Rafael Soares Bezerra
Rodrigo Pascale
Sérgio Ribeiro

Mais informações na página do grupo.

Educação musical, musicalidade abrangente e diversidade cultural

Este grupo de pesquisa é o resultado do amadurecimento da produção acadêmica desenvolvida tanto por docentes e discentes do programa de pós-graduação da Escola de Música, assim como por pesquisadores externos que vêm colaborando com nosso trabalho nos últimos anos. Recentemente alguns pesquisadores deste grupo elaboraram o livro Educação Musical na Diversidade: Construindo um olhar de Reconhecimento Humano e Equidade Social em Educação que discute a interação entre música, educação e as diferentes expressões da diversidade cultural de nosso país tendo como foco, mas não como tema exclusivo, a educação musical de grupos em vulnerabilidade e risco social, bem como a abrangência das formas de produção, transmissão e aquisição do conhecimento musical eminentes da diversidade etnográfica das vivências musicais no Brasil.

A Educação Musical na Diversidade (Alvares, 2012) parte do pressuposto de que o ser humano possui uma natureza complexa sendo inerente sua tendência em diferenciar-se dos demais. Isto inclui o sofrimento psíquico, a deficiência sensorial, física, intelectual, condições médicas, situações específicas de isolamento social (por exemplo: prisões, casa de passagem e abrigos) como também diferenças religiosas, culturais, de gênero, étnicas, sexuais, econômicas, isto é, diversos aspectos que caracterizam os seres humanos. No entanto, é importante ressaltar que estas diferenças não estão desvinculadas de uma dinâmica social que possa desfavorecer, ou favorecer, determinados grupos sociais. Segundo Cambria (2008) as diferenças muitas vezes são vinculadas a, ou mesmo consequências de relações assimétricas de poder que geram desigualdade social.

Propomos, aqui, o conceito de Educação Musical na Diversidade que se contrapõe às propostas educacionais da contemporaneidade, em sua maioria calcadas na inclusão. Por mais que o discurso da inclusão pretenda tornar a educação um espaço que acolha a todos, isto não ocorre na prática. A Educação Musical na Diversidade se baseia no reconhecimento e respeito pelas mais diferentes situações e características humanas, sejam estas deficiências ou não. Buscamos a equidade, a validação das diferenças humanas através de um reconhecimento respeitoso às nossas peculiaridades, tanto individuais, quanto de grupos específicos. Acreditamos também que a produção do conhecimento envolva a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão o que caracteriza a proposta deste grupo.

No tangente à educação musical, parte-se de um conceito transversal intitulado Musicalidade Abrangente (Alvares, 2015) que propõe uma transdisciplinaridade nos processos de ensino e aprendizagem da música. Identificamos que a música, como área de conhecimento, fragmentou-se em disciplinas no decorrer de sua inclusão na educação formal. Embora tal fragmentação possa ser conveniente a um aprofundamento especializado, este processo educativo resulta, muitas vezes, numa formação dissociada do saber integral. A partir da prática docente, o educador vai reconstruindo, em sala de aula, a reunificação daquele saber que lhe foi ensinado de forma fragmentada. Nos processos informais de educação musical, o saber musical costuma ser vivenciado e desenvolvido de forma mais integralizada. A partir de uma transdiciplinaridade nas práticas interpretativas (cantar, tocar, improvisar, etc.), criativas (compor, arranjar, orquestrar, etc.) e sensoriais/auditivas (apreciação, identificação, aspectos histórico-crítico-sociais, etc.), a proposta da Musicalidade Abrangente, fomenta uma vivência musical abrangente, consubstancial e unificada. Busca-se uma unidade do saber musical na diversidade etnográfica das práticas musicais.

Atualmente as políticas recentes de Saúde e Educação do Brasil indicam a busca de uma ampliação de ações que valorizem a diversidade de manifestações culturais, artísticas e a produção de cultura como meio de promoção de saúde mental (BRASIL, 2005; BRASIL, 2010). Acreditamos que a UFRJ também caminha nesta direção. Recentemente, o Fórum de Ciência e Cultura elaborou, junto à comunidade acadêmica, uma Política Cultural, Artística e de Difusão Científico-Cultural para a Universidade que visa tanto a valorização como a interação entre as múltiplas formas de conhecimento, expressão artística e cultural buscando uma aproximação da comunidade acadêmica com a sociedade. Isto fica claro com a iniciativa do Fórum em realizar, em julho de 2015, o primeiro Festival Interuniversitário de Cultura; uma iniciativa das universidades públicas do Estado do Rio de Janeiro em buscar um diálogo com a cidade e com suas múltiplas expressões artísticas e culturais. Alguns projetos de docentes deste grupo, vinculados tanto a atividades de pesquisa como de extensão e ensino, fizeram parte da programação do evento.

Justificativa

O processo de desvalorização cultural e exclusão social fazem parte da realidade vivida por indivíduos que são discriminados, ou estigmatizados, sejam por questões raciais, étnicas, sexuais, religiosas, culturais, por estarem em situação extrema de pobreza, por serem sujeitos em sofrimento psíquico, com algum tipo de deficiência, ou pela combinação destes fatores. Acreditamos que a Universidade pública tenha uma responsabilidade ética e social em gerar conhecimento crítico que contribua com a transformação social. Para tanto é importante dialogar com expressões da diversidade cultural, característica marcante do Brasil, a fim de promover uma educação musical que contribua com esta transformação social.

Objetivo geral

Desenvolver pesquisas em educação musical, que estarão associadas a projetos de extensão e ensino, baseados no diálogo entre música, educação e expressões da diversidade cultural.

Objetivos específicos

  • Ampliar a participação acadêmica nos movimentos e ações que visam à inserção de pessoas ou grupos discriminados, ou com acesso restrito à Universidade, seja por diferenças culturais, religiosas, de gênero, étnicas, sexuais, econômicas ou por serem pessoas em sofrimento psíquico, com deficiência sensorial, física, intelectual, médica ou por estarem em condições específicas de isolamento social (prisões, casa de passagem e abrigos).
  • Gerar uma interação dos alunos da pós-graduação com os de graduação em projetos de pesquisa e extensão, assim como no ensino.
  • Contribuir com a formação de educadores musicais aptos a trabalhar com as expressões da diversidade cultural de nosso país.
  • Buscar o engajamento da Universidade com diversas expressões da diversidade cultural através de ações em pesquisas, extensão e ensino a fim de produzir conhecimento que contribua com uma educação musical democrática.

Norteadores teóricos

Utilizamos norteadores teóricos pelo fato de que este grupo vem trabalhando junto e utilizando alguns fundamentos teóricos comuns em sua produção que se tornam assim os norteadores do grupo. No entanto, sabemos que à medida que o grupo avance em seu trabalho, haverá uma tendência natural ao acréscimo e alterações de fundamentos teóricos:

  • A pedagogia preconizada por Paulo Freire (1987; 1997; 2007; 2001) na qual o indivíduo deve ser o sujeito de sua educação e não o objeto dela. Enfatiza-se a importância da participação ativa do aluno em seu processo educacional como meio de fomentar a formação de sujeitos críticos. A educação é vista como um processo de fortalecimento do indivíduo que busca sua inserção social através da afirmação de suas diferenças/diversidade.
  • Contribuição de Goffman (2012;2008) tanto referente a seu trabalho em instituições totais quanto à sua produção referente ao três tipos de estigma: 1. abominações do corpo 2. as culpas de caráter individual 3. estigmas tribais de raça, nação e religião.
  • O conceito de representação social de Moscovici (2010) que se refere ao estudo e ao impacto das trocas simbólicas que ocorrem em nossos ambientes sociais e que estão presentes nas relações interpessoais contribuindo para a criação da cultura de um grupo social.
  • A desinstitucionalização como desconstrução e superação de um modelo arcaico centrado no conceito de doença como falta e erro e como criação de possibilidades concretas de sociabilidade e subjetividade. (Amarante, 2011). A desinstitucionalização envolve o tanto o protagonismo do paciente em seu processo de sua cura e como a valorização de sua competência adquirida com a própria experiência. (Venturini, 2010).
  • Este eixo trata da relação música-identidade social utilizando fundamentos da sociologia, psicologia e antropologia da música e etnomusicologia. (Hargreaves, 2004; Abeles et AL 1994; RADOLY ET BOYLE,1988;HODGES, 1999; ELLIOTT, 1995; HOFFER, 1992). Uma das funções sociais primordiais da música reside em instituir e desenvolver o sentido de identidade do indivíduo o conceito de identidade musical nos permite olhar as amplas e variadas interações entre música e indivíduo.
  • Teoria da autodeterminação (ARAÚJO, 2009; FLEITH & ALENCAR ,2010) que defende que o ser humano tem uma propensão inata para o aprendizado e o ambiente fortalece ou enfraquece esta propensão.
    Bibliografia recente referente às políticas e movimentos sociais de Educação, Saúde e Cultura.
  • Ideias de Saviani (2010) que discutem a relação entre a ordem econômica e a Educação indicando que a Educação atual assenta-se na exclusão social. O indivíduo busca uma qualificação diversificada a fim de tornar-se empregável em um mercado saturado.
  • As propostas de reunificação do saber fragmentado, pertinentes ao conceito de Musicalidade Abrangente proposto por Alvares (2015), através da transdisciplinaridade nos processos de educação musical.

Participantes 

Thelma Sydenstricker Alvares, coordenadora
Sergio Alvares, vice-coordenador
Paulo Duarte Amarante, membro externo (FIOCRUZ/ENSP/LAPS)
João Miguel Bellard Freire, docente
Jeanine Bogaert, membro externo (FIOCRUZ/Escola de Ensino Médio)
João Gomes, discente (graduando)
Michele Senra, discente (mestrando)
Raquel Lyrio, discente (mestrando
Reinaldo Souza, discente (mestrando)

REFERÊNCIAS

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VENTURINI, E. 2010. A Desinstitucionalização: limites e possibilidades. Revista Brasileira de Crescimento e Desenvolvimento Humano, 20(1): 138-151.

Mais informações na do grupo no site do PPGM

Cognição Musical em Processos Criativos (CMPC)

O crescente interesse da comunidade científica, sobretudo a partir dos anos 1980 e 1990, pelos avanços da ciência cognitiva incorporada e as consequentes investigações acerca das relações das experiências sensório-motoras com a formação do sentido em música, resultaram na construção do paradigma da mente musical incorporada. O conceito de incorporação neste âmbito supõe que aquilo que ocorre na mente está diretamente associado e depende das propriedades—tais como as cinestésicas—e condições do nosso corpo. Assim sendo no campo de estudos em cognição musical incorporada entende-se a percepção como algo baseado em ação.

O crescente interesse da comunidade científica, sobretudo a partir dos anos 1980 e 1990, pelos avanços da ciência cognitiva incorporada e as consequentes investigações acerca das relações das experiências sensório-motoras com a formação do sentido em música, resultaram na construção do paradigma da mente musical incorporada. O conceito de incorporação neste âmbito supõe que aquilo que ocorre na mente está diretamente associado e depende das propriedades—tais como as cinestésicas—e condições do nosso corpo. Assim sendo no campo de estudos em cognição musical incorporada entende-se a percepção como algo baseado em ação.

No Brasil, os resultados das pesquisas em Cognição Musical vêm sendo comunicados em diversos eventos científicos, mas, sobretudo, no Simpósio de Cognição e Artes Musicais, cuja primeira edição ocorreu em 2004, em Curitiba, dando origem à Associação Brasileira de Cognição Musical – ABCM. No mesmo ano, o coordenador da presente proposta doutorou-se, defendendo tese no domínio da cognição musical, e passou a publicar os resultados dessa pesquisa em congressos como os da ANPPOM (2001, 2003, 2005, 2006, 2007, 2008, 2009, 2010, 2011, 2013), ABCM (2006, 2007, 2008, 2009, 2011, 2012, 2015) e TeMA (2014), além de publicá-los como capítulos dos livros Mentes em Música (UFPR), A mente musical (UnB), O pensamento musical criativo (TeMA), e como artigos de periódicos científicos como Música Hodie, Claves, Música em Perspectiva, ouvirOUver e Música em Contexto. Essa bibliografia é pioneira no contexto brasileiro de pesquisa em Música, e é responsável pela apresentação do paradigma da cognição musical incorporada à área de Música no país.

A criação do representa a consolidação dessa produção acadêmica pioneira, sobretudo, no campo de pesquisa em processos criativos, em nosso país. O coordenador da presente proposta foi membro da diretoria da ABCM no triênio 2008-2011 e é editor de Percepta – Revista de Cognição Musical, periódico eletrônico da ABCM, publicado desde 2013. Acreditamos que a publicação dos resultados da produção do CMPC contribuirá efetivamente para tornar o PPGM-UFRJ um dos centros de pesquisa de destaque em Cognição Musical no Brasil.

Objetivo Geral

Explorar o estado atual da ciência cognitiva (sobretudo seus vieses psicológicos, linguísticos, filosóficos e neurofisiológicos) relacionada à pesquisa em cognição musical, promovendo a atualização desse conhecimento e sua difusão, a partir do exame crítico das questões e problemas levantados, recentemente, pela área, visando ao duplo escopo de justificar (1) a importância da pesquisa em cognição musical para a pesquisa cognitiva em geral, e (2) o papel essencial da pesquisa em cognição musical para o avanço do conhecimento acerca do sentido da música, base do desenvolvimento de projetos de pesquisa e extensão que deverão resultar em parcerias e intercâmbios com outros grupos de pesquisa e instituições nacionais estrangeiras.

Objetivos Específicos

  • Semântica Cognitiva da Música: estruturar e desenvolver projetos em semântica cognitiva da música, com ênfase na fundamentação conceitual distintiva do paradigma enacionista (cognição musical incorporada), visando à publicação sistemática dos resultados das investigações;
  • Cognição Musical e Interfaces: desenvolver teoria sobre as interfaces da poética da mente musical com os objetos da psicologia cognitiva (affordances, memória, psicoanálise da música, psicoacústica, teorias gerativas, indução de pulso, expectativa, emoção, desenvolvimento, motivação), da linguística cognitiva (psicolinguística, sintaxe, semântica cognitiva, metáfora conceitual, gesto), da filosofia cognitiva (estética musical) e das neurociências (bioacústica, entrainment, processamento melódico, controle motor, organização espacial, interações sensório-motoras, emoção, atenção, amusia, distonia, ouvido absoluto, imagem auditiva/audiation, efeitos terapêuticos), propiciando contatos, intercâmbios e parcerias com pesquisadores e instituições afins; 
  • Protocolos de pesquisa cognitiva: desenvolver protocolos de pesquisa para a investigação dos atos criativos e perceptivos relacionados à experiência da música como foco da atenção (experiências de composição, de interpretação/performance, de escuta e de interação/reconfiguração) e como componente de experiências audiovisuais complexas.

 

Projeto de Pesquisa

O projeto de pesquisa central que orienta a direção das pesquisas do CMPC é intitulado A poética da mente musical: semântica cognitiva e processos criativos, coordenado pelo proponente do presente GP, e vinculado ao PPGM-UFRJ, desde agosto de 2014.

Descrição e referencial teórico

Reivindicando, tal como fez o formalismo oitocentista, uma fundamentação científica para a percepção estética da música e para o exame da origem do sentido musical, salienta-se no presente projeto a importante colaboração da psicologia cognitiva com o desenvolvimento do formalismo musical, desde o final do século XIX sobretudo a partir da psicologia da forma das primeiras décadas do século passado. Contudo, pressupõe-se aqui que somente com a emergência da pesquisa em cognição incorporada (ciência cognitiva enacionista) é que se tornou possível construir uma fundamentação mais adequada para o desenvolvimento de uma semântica do entendimento musical. Esse referencial teórico-metodológico pôde, enfim, superar o paradigma que coloca o conhecimento na condição de representações que o cérebro faz de um mundo predeterminado observado pelo indivíduo. Em vez disso, o processo cognitivo implicaria a construção de um mundo, e essa construção dá-se por meio de interações dinâmicas do indivíduo com um mundo a ele congruente: a experiência é o lugar de toda unidade cognitiva e a percepção é o princípio de toda experiência.

Perceber é assim um modo de atuar; a percepção é uma simulação interior da ação e um exercício de antecipação dos efeitos da ação. No âmbito enacionista, pois, percepção é algo que fazemos ativa e decididamente num mundo que se nos apresenta disponível, no qual somos capazes de nos movimentar corporalmente e assim interagir com ele.

Justificativa e objetivos

É plausível, pois, investigar, à luz da ciência cognitiva enacionista, os fundamentos idealistas que embasaram o sistema formalista original da Musicologia, a fim de conhecer as potencialidades desse sistema numa ótica distinta daquela sob a qual vem sendo abordado e atualizado desde então, mas principalmente a fim de esclarecer as deficiências que o mantiveram restrito à prática descritiva de uma sintaxe da obra musical. Os objetivos específicos do projeto estão vinculados às seguintes questões acerca do conhecimento formal de uma obra musical: que aspectos de certo segmento da obra possibilitam a inferência de suspensão (desequilíbrio ou incompletude) ou de conclusão (equilíbrio ou completude) formal da obra?, ao ouvir pela primeira vez uma obra, que aspectos possibilitam prever (antecipar imaginativamente) o momento de um primeiro fechamento formal desta obra?, que aspectos de certo segmento da obra possibilitam inferir que se trata de da abertura ou do seguimento conclusivo da obra?, como podemos perceber como coerente certa obra de longa duração, se não a temos inteiramente na experiência presente, em escuta ou em memória? Estamos, portanto, diante da tradicional controvérsia linguística entre uma semântica formal, que em música apontaria diretamente para o campo da referenciação (expressão, ideias, sentimentos, representação, simbolismo), recorrentemente abordado pela teoria musical moderna, e uma semântica cognitiva, comprometida com o como construímos o sentido musical, isto é, com o estudo dos processos cognitivos pelos quais organizamos formalmente os eventos musicais no ato da escuta aquilo que as estéticas modernas jamais cogitaram.

Resultados

Uma semântica cognitiva de base enacionista promete contribuir, portanto, com a fundamentação das respostas às questões acima formuladas, a partir de estudos como o do mapeamento de correspondências que estrutura nossas projeções metafóricas, especificamente a investigação da percepção de movimento, de espacialização, de agrupação, de limite (cesura), de simetria, de centralidade, de ciclicidade, de direcionalidade, de verticalidade, de profundidade, de finalidade, dentre outros fatores de constituição formal em música.

Participantes

Marcos Nogueira, coordenador
Guilherme Bertissolo, membro externo (UFBA)
Yahn Wagner Pinto, membro externo (UFRJ, doutorando)
Gustavo Ballesteros, membro externo (UFRJ, mestre)
Anderson Alves, discente (UFRJ, doutorando)
Alexandre Ferreira, discente (doutorando)
Eduardo Torres, discente (mestrando)
Nilo Rafael, discente (mestrando)
João Gabriel Ferrari, discente (graduando)

Referências

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Grupos de Pesquisa

Grupos de Pesquisa do Programa de Pós-Graduação em Música (PPGM).

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Africanias

O propõe a compreensão da presença africana nos diferentes gêneros da música brasileira, através do estudo sistemático, contando com a participação de pesquisadores de diferentes áreas e instituições. Tal presença foi espargida, desde o século XVI, período em que o modelo econômico adotado por Portugal em sua colônia utilizou mão de obra escrava, submetendo os povos locais, chamados por seus colonizadores genericamente de índios e povos africanos, trazidos sobretudo da África sub-saariana.

O termo Africania foi assim explicitado por Yeda Pessoa de Castro: “designa o legado linguístico-cultural negroafricano … que se converteu em matrizes partícipes da construção de um novo sistema cultural e linguístico que, no Brasil, se identifica como brasileiro” .

Diversos povos africanos provenientes de diferentes etnias, línguas e culturas, que aqui se encontraram, entoaram seus cantos e construíram seus instrumentos, manifestando sua presença em sons no novo mundo. Desde o século XVI há documentos e relatos que apontam o encantamento provocado por esta cultura nos relatos dos viajantes. O encontro entre tais saberes e a música de origem europeia foi campo de interesse de diversos compositores, em diferentes gêneros e estilos musicais e possibilitou a composição de amplo repertório onde podemos perceber o eco da presença africana. Entretanto, este repertório é muitas vezes mal compreendido, em decorrência da dificuldade de compreensão do vocabulário e das tradições africanas que o cercam.

Pesquisadores

Andrea Albuquerque Adour da Camara, coordenadora
Babalawo Sandro Fatorere, membro externo (Afoxé Ómó Ifá)
Sônia Maria de Melo Queiroz, membro externo (UFMG)
Elisângela Santos, membro externo (CEFET)
Jonas dos Santos Maia, membro externo
Jonas Soares Lana, membro externo (PUC-RJ)
Lenine Alves dos Santos, membro externo (UNICAMP)
Ronal Xavier Silveira, membro externo (UFRJ)
Sergio Anderson de Moura Miranda, membro externo (UEMG)
Veruschka Bluhm Mainhard, membro externo (UFRJ)
Yeda Antonita Pessoa de Castro, membro externo (UNEB)
Alberto José Vieira Pacheco, docente
Frederico Machado de Barros, docente
Samuel Araujo, docente
Marcelo Henrique Andrade Coutinho, discente (doutorando)
Antonilde Rosa Pires, discente (mestranda)
Carlos Eduardo Fecher, discente (mestrando)
Daniel Salgado da Luz Moreira, discente (mestrando)
Filipe de Matos Rocha, discente (mestrando)
Jonas dos Santos Maia, discente (mestrando)
Ana Daniela dos Santos Rufino, discente (graduanda)
Eduardo Fonseca de Brito Lyra, discente (Ensino Médio)

Instituições e Pesquisadores Parceiros

CEA (Centro de Estudos Africanos) da UFMG
Pesquisadora Dra Sônia Queiroz (Faculdade de Letras – UFMG)
NEAB (Núcleo de Estudos Africanos) do CEFET
Pesquisadora Dra. Elisângela Santos
Afoxé Ómó Ifá
Pesquisador: Babalorixá Sandro Fatorere

Referências Bibliográficas

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