Harmonia Funcional: professor(a) substituto(a)

A UFRJ abre Processo Seletivo Simplificado para contratação de professor(a) substituto(a) de Harmonia Funcional, para atuar no Departamento de Composição da Escola de Música da UFRJ. ATENÇÃO ao curto prazo de inscrição e de realização das provas.

Período de inscrição: entre as 10 horas do dia 17 de outubro e as 17 horas do dia 20 de outubro, considerando-se o horário oficial de Brasília.

O edital pode ser lido aqui.

Mantida a tradição: Regência Orquestral obtém nota 5 na avaliação

O curso, sob a coordenação de Yahn Wagner (foto), obteve novamente grau máximo dos avaliadores do MEC/INEP, nota cinco.

O Curso Regência de Orquestral que, até esse ano de 2023, era o único curso da Escola de Música a receber dos avaliadores do MEC/INEP o grau máximo, sob a coordenação de Yahn Wagner (foto) foi novamente conferido a ele a nota cinco.

Com um corpo docente formado por Alexandre de Paula Schubert, André Luiz de Campello Duarte Cardoso, Marcelo Jardim, Marco Vinício Cunha Nogueira, Maria Alice Volpe, Maria José Chevitarese, Roberto Macedo Duarte, Silvio Cesar Lemos Viegas,Valéria Silva Matos e Yahn Wagner Ferreira de Mello Pinto, classificados pelos avaliadores como “regentes e compositores de notório reconhecimento nacional e internacional”, o Curso de Regência Orquestral, além da análise  de seu Corpo Docente e Tutorial foi também examinado sob a ótica de sua Organização Didático- Pedagógica, de sua Infra- estrutura e Atuação  do  Coordenador, no período compreendido entre os dias 14 e 16 de junho.

   Reprodução
 

No requisito que apreciou a sua Organização Didático-Pedagógica, com vista à aprovação de sua renovação e conceito, foi acentuada a organização de eventos inserida no âmbito das políticas universitárias em conjunto com as Prós- Reitorias da UFRJ, entre os quais Conhecendo a UFRJ, Semana de Integração Acadêmica, Semana de Ciência e Tecnologia. Foi também destacada a criação do Laboratório de Práticas Interpretativas, através do Centro de Estudos de Música Coral, que possui uma maior integração com o Curso de Regência Coral.  

O relatório do MEC/INEP assinalou igualmente o fato de o Curso de Regência Orquestral abarcar três Grupos Artísticos de Representação Institucional – GARINS-: Orquestra Sinfônica da UFRJ, com direção do maestro André Cardoso, o Conjunto  Sacra Vox e o Coral Brasil Ensemble coordenados respectivamente pelas regentes Valéria Matos e Maria José Chevitarese. Grupos Artísticos que expressam a diversidade cultural brasileira e a multiplicidade de linguagens e expressões artísticas, além de servirem de apoio à formação acadêmica dos discentes. 

Ainda na observação desse requisito, os avaliadores constataram, a partir dos critérios que tratam da formação dos discentes que: o incentivo ao desenvolvimento do conhecimento técnico-artístico musical; o estímulo ao domínio da expressão do movimento através de habilidades motoras específicas; a exploração do contexto social e cultural para uma identidade musical sob a perspectiva histórica e artística,  bem como o encorajamento ao estabelecimento das relações entre a Música e as demais áreas do conhecimento, no intuito de ampliar a visão dada pelo mercado, termina por contribuir para a formação  de um futuro profissional com capacidades teóricas e, praticamente, possuidor das diferentes competências e capaz de articular conteúdos interdisciplinares. 

Na visita guiada para apreciação da Infra-Estrutura , embora tenha sido constatado que o Curso de Bacharelado em Regência da UFRJ, em acordo ao seu Projeto Pedagógico e às normas de funcionamento, utiliza excelentes salas de aulas e que os laboratórios didáticos são adequados às suas necessidades, os membros da Comissão Avaliadora não deixaram de assinalar a ausência de climatização do Prédio localizado na Rua do Passeio e o fato de o Laboratório de Informática atender parcialmente às necessidades do curso.

No julgamento do requisito da Atuação do Coordenador do Curso, Yahn Wagner , através de análise dos documentos apensados e considerando as reuniões realizadas, verificou-se que a atuação do coordenador de curso está de acordo com o Projeto Pedagógico do Curso –PPC- e atende à demanda existente no que se refere à gestão do curso, a relação com os docentes e discentes e a representatividade nos colegiados superiores. Foi também observado que a sua atuação é pautada em um plano de ação documentado que apresenta indicadores de desempenho disponíveis e públicos,  fazendo com que a coordenação do curso administre a potencialidade do corpo docente  e favoreça  a integração e a melhoria contínua do curso.

Para além dos muitos e muitos critérios analisados e abarcados pelos requisitos citados, ao Protocolo de número 201921385, com código MEC de número 1827727 e código de Avaliação de número 160897 foram explicitados e anexados os documentos comprobatórios do seguinte acordo e convênios do curso: Acordo de Cooperação Acadêmica e Intercâmbio Técnico, Científico e Cultural entre a UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO – UFRJ e a FUNDAÇÃO ORQUESTRA SINFÔNICA DE PORTO ALEGRE – FOSPA; Convênio entre a Universidade Federal do Rio de Janeiro e a Fundação José Bonifácio–FUJB-, registrado no SICONV sob o número  924268/2021, visando o apoio ao desenvolvimento do Projeto Ópera: Plano de Desenvolvimento para a Ópera no Brasil – Fase I-, e o  Convênio entre a Universidade Federal do Rio de Janeiro e a Fundação José Bonifácio, registrado no SICONV sob o n.o 924266/2021, com vista ao apoio ao desenvolvimento do Projeto Bandas: Sistema Pedagógico de Apoio às Bandas de Música. 

Nesse Protocolo foi ainda explicitadas as tratativas entre A Escola de Música da UFRJ e a FUNARTE para a realização de dois projetos: 1- Projeto Bossa Criativa -A Arte de Toda Gente-, com realização de oficinas de artes, recitais, mostras de instalações artísticas, de gastronomia, de dança, de gastronomia em praças públicas e/ou coretos em cidades do Patrimônio Histórico da Humanidade, objetivando o desenvolvimento de orquestras e bandas juvenis, favorecendo o acesso democratizado a bens e serviços culturais;  2- Projeto Sistema Nacional de Orquestras Sociais – SINOS, que abrange a realização de cursos de capacitação, treinamento e aperfeiçoamento de músicos de orquestras de projetos sociais, incluindo o desenvolvimento de material didático- pedagógico e suporte técnico em todo o Brasil. 

Processo seletivo para professores substitutos: Regência de Banda,

A Escola de Música divulgou hoje (17/1) o resultado do processo seletivo para Professor Substituto de Regência de Banda, para Professor Substituto Transposição e Acompanhamento ao Piano e para Professor Substituto de Composição de Música Eletroacústica. 

A Escola de Música divulgou hoje (17/1) o resultado do processo seletivo para Professor Substituto de Regência de Banda, para Professor Substituto Transposição e Acompanhamento ao Pianoe para Professor Substituto de Composição de Música Eletroacústica

As atas podem ser consultadas nos respectivos links.

Nova geração de vozes na Guiomar Novaes

A Escola de Música (EM) apresenta dia 24, no Espaço Guiomar Novaes da Sala Cecilia Meireles, mais uma edição da Série Talentos, projeto criado em 2007 para difundir a pluralidade da produção artística de alunos, ex-alunos, técnicos e professores da instituição.

O recital, marcado para às 19h e com ingressos a preços acessíveis, destaca talentos do Departamento Vocal. Uma nova geração de vozes que interpreta um repertório calcado na diversidade.

 A organização é do professor Inácio De Nonno.

SERVIÇO
Espaço Guiomar Novaes. Rua Teotônio Regadas, 26 – Lapa, Rio de Janeiro – RJ. 21 2332-9223 21 2332-9224 contato@amigosdasala.com.br. Dia 24 de outubro, às 19h. R$ 10 inteira, R$ 5 meia.

 

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PROGRAMA

F. POULENC
COCARDES
MEIL DE NARBONNE
BONNE D’ ENFENT
ENFANT DE TROUPE
Roberto Montezuma

R. HAHN
À CHLORIS HEBERT CAMPOS
Hebert Campos

F. MIGNONE
SI VOUS SAVIEZ
Amanda Gonzalez Vilhena

W. HENRIQUE
SEM-SEU
Leonardo Germano

W. HENRIQUE
IRAPURU
Mallu Chagas

E. BRAGA
ABOIO
Paulo Ribeiro

H. VILLA-LOBOS
LUNDÚ DA MARQUESA DE SANTOS
Erika Henriques

H. VILLA-LOBOS
BACHIANAS N 5 – ÁRIA
Bruna Figueiredo

K. SETTI
CANTORIAS PAULISTAS
Guilherme Moreira

PONTO DE TERREIRO
SAMBA-LENÇO
Guilherme Moreira

G. HÄNDEL
V’ADORO PUPILE
Sarah Saloto

G. HÄNDEL
CARE SELVE
Paulo Ribeiro

G. HÄNDEL
PASTORELLO D’UN POVERO ARMENTO
Iago Cirino

G. FAURÉ
FLEUR JETÉE
Paulo RIbeiro

W MOZART
ACH, ICH FÜHL’S
Sophia Dornellas

C. SAINT-SAËNS
MON COEUR S’OUVRE A TA VOIX
Nabila Trindade

FOBRADORS
COPLAS DE CURTO DULCE
João Victor Campelo

E. TOLDRÀ
CANÇÓ DE LA VELA
Iago Cirino

PIANISTAS
Caroline Barcellos, Gustavo Ballesteros, Regina Barros, Silas Barbosa e Viviane Sobral.

Rodrigo Camargo vence Concurso Minerva

O aluno Rodrigo Afonso Salles Camargo (foto) foi o vencedor da segunda edição do Concurso de Composição Minerva, uma iniciativa dos departamentos de Composição e de Música de Conjunto, cuja finalidade é apoiar a produção de obras para os corpos estáveis da instituição.

  Reprodução
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O resultado foi divulgado nesta quarta-feira (11) pela comissão organizadora do evento.

O certame se destina aos alunos de graduação da EM. A edição 2019 incentivou a produção de obras para os coros Brasil Ensemble/UFRJ e Sacra Vox.

Foram três peças inscritas. Os textos das obras foram indicados pelo compositor homenageado do Concurso, Ricardo Tacuchian, que comemora 80 anos, e escolheu “Maria”, de Machado de Assis, e “Ouvir Estrelas”, de Olavo Bilac.

Rodrigo Camargo venceu com a obra “Ouvir estrelas”, que será executada na próxima temporada pelo coro Brasil Ensemble, sob direção de Maria José Chevitarese.

A banca avaliadora foi composta pelos professores: Maria José Chevitarese (presidente), Ernani Aguiar, Liduino Pitombeira, Marcos Nogueira e Valéria Matos.

Universidade de Lund, na Suécia, recebe alunos da EM

Foto:Lipe Portinho
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Responsáveis pelas negociações do acordo de intercâmbio, os professores Bartholomeu Wiese e Paulo Sá ministrarão cursos em Malmö.

Pararealizar a pré-seleção de candidatos a uma bolsa de estudos na Suécia, no dia 31 de maio de 2017, na Sala de Reuniões da Escola de Música, no Edifício Ventura, duas Bancas Examinadoras estiveram reunidas.

Para realizar a pré-seleção de candidatos a uma bolsa de estudos na Suécia, no dia 31 de maio de 2017, na Sala de Reuniões da Escola de Música, no Edifício Ventura, duas Bancas Examinadoras estiveram reunidas. 

  Foto:Lipe Portinho
 
  Responsáveis pelas negociações do acordo de intercâmbio, os professores Bartholomeu Wiese e Paulo Sá ministrarão cursos em Malmö.

Uma delas, formada por Paulo Sá, Presidente da Banca, Bartholomeu Wiese, Aloysio Fagerlande, Veruska Meinhard e Midori Maeshiro, ali estava para examinar a gravação sem cortes em CD das performances vocais e instrumentais em suporte audiovisual no formato MP4, com duração de 10 minutos dos 49 candidatos inscritos no processo de pré-seleção.

A outra, composta por Bartholomeu Wiese, Presidente da Banca, Veruska Meinhard, Marcelo Coutinho, Midori Maeshiro e Aloysio Fagerlande tinha por missão aferir a fluência verbal na língua inglesa dos 10 candidatos pré-selecionados pela banca anterior.

Diante da qualidade artística e nível elevado de fluência verbal na língua inglesa da maior parte dos candidatos, os docentes das duas Bancas Examinadoras, no difícil dever que a eles cabiam, homologaram a pré-escolha de 9 discentes.

Desses 9 candidatos pré-selecionados, seis deles fazem parte dos seguintes Curso de Graduação: Bacharelado em Piano – Rafel Duarte Ruiz Costa e Suellio Brendo; Bacharelado em Clarineta – Lucas Ferreira dos Santos; Bacharelado em Violino – Caroline Silva de Santa Rosa; Bacharelado em Trompa – Mateus Lisboa de Freitas; e Bacharelado em Canto, Nabila Trindade Machado Nascimento.

Os três outros pré-selecionados fazem parte do Corpo Discente do PROMUS. São eles: Flávio Leite e Daniela Mesquita do Mestrado Profissional em Canto e Felipe Portinho do Mestrado Profissional em Contrabaixo.

Com o término deste processo de pré-seleção e o envio imediato de seu resultado à Malmö Academy of Music para que, lá, por critérios baseados na prática interpretativa e alto nível técnico e artístico seus professores decidam quais serão os dois alunos que terão direito às bolsas de estudo, a Escola de Música da UFRJ concluiu duas das etapas que a ela cabem no Acordo Internacional celebrado com uma instituição fundada em 1668, a Universidade de Lund, na Suécia.

Este acordo, já em vigor, estabelece que os dois discentes da Escola de Música escolhidos pelos professores da Malmö Academy of Music, Unidade de Ensino da Universidade de Lund, embarcam em setembro para estudos e práticas vocais ou instrumentais e permanecem nessa academia até dezembro de 2017.

Financiado pelo Programa Linnaeus Palme, este Acordo Internacional garante aos dois discentes da Escola de Música uma bolsa de estudos que abrange passagens , alojamento e diárias. Também em setembro, quando nossos alunos lá estiverem sendo recebidos, a Escola de Música receberá dois discentes da Malmö Academy of Music.

Fruto de um processo iniciado em 2016, quando Paulo Sá e Bartholomeu Wiese foram procurados por Lars Andersson e Sven Kristersson que, representando a já citada universidade, vieram ao Brasil para conhecer a Escola de Música, em seus termos este Acordo Internacional prevê igualmente a transmissão e a troca de conhecimento entre os docentes da Escola de Música da UFRJ e os da Malmö Academy of Music.

Em cumprimento a um terceiro termo do acordo, inicialmente, os professores Bartholomeu Wiese e Paulo Sá que, ainda em 2016, estiveram nessa academia para conhecer sua infraestrutura e estabelecer os termos desse Acordo Internacional, retornam na qualidade de professores visitantes, em outubro de 2017, para ministrarem parte do conhecimento que detêm.

Paulo Sá irá ministrar aulas sobre os gêneros musicais brasileiros, abordando ritmos característicos, instrumentação e formas. Já Bartholomeu Wiese irá tratar da linguagem do violão e na prática instrumental desta teoria utilizará as obras de Heitor Villa-Lobos, Radamés Gnattali, Francisco Mignone, Guerra-Peixe e Ricardo Tacuchian.

Magnificat de Vivaldi em Música Sacra de Todos os Tempos

Foto: Divulgação
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Isabela Freitas regendo o Coro e a Orquestra Barroca da UNIRIO no Theatro Municipal do Rio de Janeiro.

A série Música Sacra de Todos os Tempos apresenta na próxima sexta-feira (22), no Salão Leopoldo Miguez, mais um concerto da temporada 2016. Sob a regência de Isabela Freitas, o espetáculo reúne o Coro de Câmara UFRJ, o Coro Juvenil da UNIRIO e Orquestra Barroca da UNIRIO. Destaque para o Magnificat escrito pelo compositor italiano Antonio Vivaldi (1678-1741).

A série Música Sacra de Todos os Tempos apresenta na próxima sexta-feira (22), no Salão Leopoldo Miguez, mais um concerto da temporada 2016. Sob a regência de Isabela Freitas, o espetáculo reúne o Coro de Câmara UFRJ, o Coro Juvenil da UNIRIO e a Orquestra Barroca da UNIRIO. Destaque para o Magnificat escrito por Antonio Vivaldi (1678-1741).

 

Os sopranos Luisa Pimenta e Danielle Nóbrega, o contratenor Sillas Gomes e o ternor Lucas Paixão serão os solistas da obra do compositor italiano. Coro Juvenil e Orquestra de Câmara da UNIRIO. Além do Magnificat, que encerra o programa, o Coro de Câmara da UFRJ apresenta um repertório a cappella, com obras de Carl Nielsen, Francis Poulenc, Arvo Pärt, Ola Gjeilo e Ernani Aguiar, e o Coro Juvenil UNIRIO interpreta Senhor, Eleison, de Isaac Marques.

 

  Foto: Divulgação
 
  Isabela Freitas com a Orquestra Barroca da UNIRIO.

O concerto, marcado para as 19h, atende aos requisitos de formatura no curso de Bacharelado em Regência Coral da regente Isabela Freitas, orientanda da professora Valéria Matos. A entrada é fran­ca.

Coros

CORO DE CÂMARA UFRJ. Composto por alunos dos cursos de bacharelado e licenciatura em música, da Escola de Música da UFRJ. O conjunto foi criado especialmente para o concerto.

CORO JUVENIL UNIRIO. Formado por 45 jovens na faixa etária de 13 a 25 anos, é resultado de um projeto de extensão da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), coordenado pelo Professor Julio Moretzsohn com a colaboração de alunos dos cursos de música e teatro da Centro de Letras e Artes. O coro vem se destacando na universidade por sua qualidade musical e já realizou diversas apresentações representando a instituição, como na inauguração do Museu de Arte Sacra de Paraty, no Teatro do Jockey, nas Salas Villa-Lobos e Vera Janacopulos (UNIRIO), na Igreja Presbiteriana de Copacabana, no Clube Ginástico Português, na Igreja Santa Margarida Maria, no Salão Leopoldo Miguez (Escola de Música da UFRJ). Em junho de 2016 apresentou o Magnificat de Vivaldi com a Orquestra Barroca da UNIRIO no Theatro Municipal do Rio de Janeiro sob a direção da regente convidada Isabela Freitas. O repertório do grupo é constituído de canções, tanto à cappella, quanto com acompanhamento instrumental, de diversas épocas e estilos, da música popular e folclórica a música erudita.

Orquestra Barroca da UNIRIO

Seguindo uma tendência que vem ganhando o mundo desde a década de 50 do século passado, a orquestra procura recriar o ambiente sonoro intimista e variegado dos séculos XVII e XVIII. Para isso, desde 2002 utiliza cópias fiéis de instrumentos do período barroco, com suas características particulares reproduzidas com obsessiva atenção. A ideia é proporcionar ao público a experiência de uma volta ao nosso passado sonoro, reestabelecendo o equilíbrio entre os timbres orquestrais originais, e evocando o universo musical que circundava os compositores como Bach, Vivaldi e Rameau – expoentes do período.

A formação surgiu como projeto de extensão em 2002, a partir do trabalho da Camerata Quantz, grupo coordenado pela professora Laura Rónai, com a proposta de ser, mais que um conjunto de câmara, uma oficina permanente de interpretação histórica que reunisse professores, alunos e músicos interessados nesse repertório.

Os integrantes da orquestra se debruçam sobre tratados esquecidos e partituras ainda não editadas para desvelar hábitos de execução e resgatar antigas técnicas instrumentais. Aprendem a tocar instrumentos que se assemelham a seus equivalentes modernos, mas se distinguem deles em muitos aspectos fundamentais. Cordas de tripa, flautas de madeira, oboés sem chaves, flautas doces e outros instrumentos exóticos como viola da gamba, cravo, espineta, órgão-positivo, viela de roda, violoncelo da spalla, se unem para produzir uma sonoridade de sabor inigualável, digna de reis.

 

 Série Música Sacra de Todos os Tempos
Apresenta o concerto

Magnificat

Regência: Isabela Freitas

Salão Leopoldo Miguez
22 de Julho, sexta-feira, 19h

PROGRAMA

Coro de Câmara UFRJ

Carl Nielsen
Min Jesus, lad mit Hjerte faa

Francis Poulenc
O Magnum Misterium

Arvo Pärt
Bogoroditse Djevo

Ola Gjeilo
Northern Lights

Ernani Aguiar
Aleluia

Coro Juvenil UNIRIO

Isaac Marques
Senhor, Eleison
Solos: Luisa Pimenta – Soprano
Instrumentista: Erick Soares – Flauta

Coro Juvenil UNIRIO e Orquestra Barroca da UNIRIO

Antonio Vivaldi
Magnificat

Solos: Luisa Pimenta e Danielle Nóbrega – Sopranos
Sillas Gomes – Contratenor
Lucas Paixão – Tenor

Africanias apresenta recital sobre Ary Barroso

Foto: Reprodução
Ary Barroso: presença africana em obra com mais de 250 canções.

Depois de apresentar espetáculo dedicado a Francisco Mignone, Africanias aborda agora a obra de Ary Barroso. Na próxima quinta-feira (21) o projeto realiza um recital que destaca a presença africana na produção do autor. São 13 peças, incluindo a icônica Aquarela do Brasil, gravada por diversos artistas, desde Carmen Miranda à Frank Sinatra, passando por Caetano Veloso, Erasmo Carlos e Elis Regina.

Depois de apresentar espetáculo dedicado a Francisco Mignone, Africanias aborda agora a obra de Ary Barroso. Na próxima quinta-feira (21) o projeto realiza um recital que destaca a presença africana na produção do autor. São 13 peças, incluindo a icônica Aquarela do Brasil, gravada por diversos artistas, desde Carmen Miranda à Frank Sinatra, passando por Caetano Veloso, Erasmo Carlos e Elis Regina.

 

  Foto: Ana Liao/Reprodução
 
  ACIMA, Andrea Adour. Abaixo, Ary Barroso em foto emblemática.

Sob a forma de recital-palestra, o evento está marcado para as 18h30, na Sala da Congregação. A entrada é franca. “O formato, destaca Andrea Adour, coordenadora do projeto Africanias, permite ao público conhecer o repertório abordado mais profundamente, pois além da parte artística, são também apresentados os resultados das pesquisas relativos às peças executadas”.

Ary Barroso (1903-1964) nasceu na mineira Ubá, onde frequentou o Ginásio local e aprendeu teoria musical, solfejo e piano com uma tia. Foi em um visita à cidade que a pesquisadora teve a ideia de estudar o compositor.

– Estive na inauguração (em 2014) do Museu Ginásio São José, onde estudou Ary. Uma das salas foi dedicada à memória afro-brasileira e dos povos indígenas. Decidi, desde então, que gostaria de investigar a presença de africanias na obra deste compositor, que é imensa, com mais de 250 canções. Nossa análise mostra que as africanias são uma constante no seu trabalho, inclusive no âmbito do léxico.

Africanias

Africanias é um projeto ligado ao projeto mais amplo Africanias na Música Vocal Brasileira e a Relação Brasil-África, que integra a linha de pesquisa Musicologia do Programa de Pós-Graduação em Música (PPGM). A escolha do termo foi inspirado no trabalho da etnolinguista Yeda Pessoa de Castro, professora da Universidade Federal da Bahia (UFBA). Para Castro, que desenvolveu uma série de pesquisas sobre a participação da cultura africana na constituição no português falado no País, “podemos entender marcas de africanias como a bagagem cultural submergida no inconsciente iconográfico do contingente humano negro-africano entrado no Brasil em escravidão, que se faz perceptível na língua, na música, na dança, na religiosidade, no modo de ser e de ver o mundo, e, no decorrer dos séculos, como forma de resistência e de continuidade na opressão, transformaram-se e converteram-se em matrizes participes da construção de um novo sistema cultural e linguístico que se identifica como brasileiro.” (Yeda Pessoa de Castro, Africanias.com, 2011).

– Enquanto cantora e professora do Departamento Vocal, afirma Adour, julguei importante a elaboração de um projeto que desse visibilidade à presença da matriz africana na música vocal brasileira, tanto no âmbito do léxico, quanto prosódico e musical. Nesse semestre trabalhamos Mignone, com a turma do bacharelado, e Ary Barroso, com a da licenciatura. Há alunos do mestrado investigando as canções ligadas às Festas do Boi, além das obras do compositor Waldemar Henrique e as ópera de João Guilherme Ripper. O grupo de pesquisa se voltará agora para a obra do Villa-Lobos. Enfim, ainda há muito o que ser analisado.

Entre os objetivos projeto está a elaboração de um importante vocabulário de termos africanos e africanias presentes na música vocal brasileira. A ideia é auxiliar os intérpretes na execução desse repertório, muitas vezes mal compreendido, por causa do desconhecimento das expressões e tradições que o cercam, e chamar atenção para o grande número de canções que fazem uso desse manancial.

– Os intérpretes muitas vezes se deparam com obras cujo léxico pertence à outra língua, sobretudo naquelas canções que surgerem recolha de ambientes religiosos. Boa parte desse vocabulário se origina de línguas como fon e yorubá. O dicionário não contempla tais termos, nem as modificações na língua portuguesa, tanto no léxico como na sintaxe, decorrentes do contato com as línguas africanas. Muitas vezes, infelizmente, os intérpretes desistem do repertório brasileiro por causa disso. Com o vocabulário esperamos minimizar esses problemas.

 

 

Recital Africanias em Ary Barroso

Escola de Música da UFRJ
21 de julho de 2016, 18h30
Sala da Congregação

PROGRAMA

Oficina de Canto III
Orientação: Andrea Adour
Projeto Africanias

Teus oio
Nosso amor veio de um sonho
Voz: Vivian Froes

Deixa o mundo falar
Voz: Alex Cadilho

Pra machucar meu coração
Voz: Anne Caroline de Oliveira

Por causa desta Cabocla
Voz: Ullisses Areias

Caco Velho
Voz: Rhuan Enciso

Folha Morta
Voz: Gabriel Barbé

Na Baixa do Sapatiero
Voz: Jonatas Conrado e Nierison Mendes

Bahia
Voz: Anderson Azevedo

Morena Boca de Ouro
Voz: Juliana Catinin

Isto é o que é
Voz: Anderson Brisan

Camisa amarela
Voz: Tony Silva

Na Batucada da vida
Voz: Marcelo Né

Rancho Fundo
Voz: Biafra

Aquarela do Brasil
Voz: Daniel Martins, Carine Lemos, Caroline Rocha, e Danielle Sardinha

Violão: Eduardo Camenietzki, Tony Silva e Marcelo Né
Cavaquinho: Rhuan Enciso
Percussão: Alex Cadilho, Anderson Azevedo e Daniel Martins
Clarinete: Jonatas Conrado

Musicultura: Pesquisa e ação abrindo caminhos

Foto: Reprodução
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Samuel Araújo coordena projeto do qual participaram 150 estudantes.

A Escola de Música da UFRJ possui grupos de pesquisa que agregam importância ao status quo de ser ela um centro de excelência no campo do conhecimento musical. Demonstração desta afirmativa encontra-se expressa no Grupo de Pesquisa Musicultura, que é coordenado pelo Professor Titular de Etnomusicologia, Samuel Araújo.

A Escola de Música da UFRJ possui grupos de pesquisa que agregam importância ao status quo de ser ela um centro de excelência no campo do conhecimento musical. Demonstração desta afirmativa encontra-se expressa no Grupo de Pesquisa Musicultura, que é coordenado pelo Professor Titular de Etnomusicologia, Samuel Araújo.

 

  Foto: Reprodução
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  Samuel Araújo.

Revelam o reconhecimento de outras nações ao trabalho do Musicultura, o projeto bilateral UFRJ/ Universidade de Aveiro, denominado Música e Cidadania no Mundo Lusófono, desenvolvido em conjunto com a Associação Cultural Moinhos da Juventude, na Cova da Moura em Lisboa, o acolhimento da pesquisadora-visitante, Ana Hofman, da Academia de Artes e Ciências da Eslovênia e o significativo número de artigos, produzidos pelo grupo, publicados em revistas acadêmicas internacionais.

Denotam o caráter sólido do Musicultura, as apresentações dos resultados de seus estudos em congressos, suas publicações em revistas acadêmicas nacionais, e o financiamento às pesquisas do grupo pelos principais órgãos de fomento do país, como CNPq, CAPES e FAPERJ.

Musicultura é integrado por alunos do Ensino Médio, que são moradores de comunidades da Favela da Maré, alunos de graduação e pós-graduação em música, e de outros cursos da UFRJ. Em seus treze anos de existência, a indicação de sua natureza estável é ilustrada com os mais de cento e cinqüenta estudantes que, desde 2003, participam dos projetos.

Os projetos que se desenvolvem, aproximadamente, a cada dois anos, são estabelecidos com novos focos de pesquisa e estudos e sempre estão interligados a um foco já existente. Atualmente, jovens como Naiane Santos da Silva, Alice Emery e Juliana Catinin, na categoria de pesquisadores, participam do Programa de Iniciação Científica da UFRJ. Matheus Nogueira, aluno do Ensino Médio e bolsista Jovens Talentos- FAPERJ- também faz parte do Grupo de Pesquisa Musicultura, assim como Alexandre Dias da Silva, professor da Rede Municipal de Ensino, na Maré, onde reside, além, é claro, dos pesquisadores-mestres formados no PPMG da UFRJ.

Musicultura foi instituído na Etnomusicologia Aplicada, sub-área de conhecimento da Etnomusicologia, grande área de trabalho científico interdisciplinar entre os estudos de música, de musicologia, de antropologia, de ciências sociais e acústica musical. Por isso, todos os seus temas de estudos e pesquisas obedecem a três orientações.

Uma, é o trabalho com moradores locais que, na condição de pesquisadores de fato, identificam interesses, apresentam temas, determinam possíveis ganhos que possam ter com a compreensão dos assuntos sugeridos, e, passam a construir com os membros de afiliação acadêmica do grupo, as estratégias e agendas de pesquisas. Isto é , o que pesquisar, onde e como.

E se impondo, para que estas duas orientações possam ser efetivadas, os trabalhos acadêmicos do Musicultura são alicerçados nas metodologias de pesquisa-ação-participativa, que guardam estreitas relações com o movimento da Educação Popular.

Projeto Tributo homenageia Robert Schumann

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Robert Schumann, mestre do romantismo alemão.

Para lembrar os 160 anos do falecimento de Robert Schumann (1810-1856), uma das personalidades mais originais do romantismo musical alemão, o Projeto Tributo realiza na terça-feira (28) um recital com um punhado das mais interessantes obras de câmara do compositor.

Para lembrar os 160 anos do falecimento de Robert Schumann (1810-1856), uma das personalidades mais originais do romantismo musical alemão, o Projeto Tributo realiza na terça-feira (28) um recital com um punhado das mais interessantes obras de câmara do compositor. Coordenado pelo professor e pianista Luiz Senise, o espetáculo está marcado para as 18h30, na Sala da Congregação da Escola de Música. A entrada é franca.

 

 
Foto: Ana Liao
  Luiz Senise
  Senise idealizou o projeto que, há quase duas décadas, homenageia expoentes da música.

 O projeto existe desde 1998 e reverencia a memória de grandes compositores através de apresentações que oferecem um painel de sua produção em anos que evocam emblematicamente seu nascimento ou morte. Como faz questão de destacar o professor, “trata-se de uma genuína manifestação de apreço, respeito e gratidão por parte dos intérpretes aos artistas criadores, cuja obra permanece como um precioso legado, uma fonte viva de energia e prazer”.

Senise chama atenção para as ambivalências do romantismo de Schumann, marcado por oscilações frequentes de humor. Autor criativo e inovador, mas padecendo de um imenso desconforto com o mundo – estigma que assinalará grande parte dos escritores, artistas e intelectuais de sua geração.

– No universo schumanniano povoado por múltiplos personagens, destaca-se a dicotomia conflitante entre Eusebius, introspectivo e sonhador, versus Florestan, impetuoso e ardente. É profunda a influência que exerce o piano em suas sinfonias e música de câmera. Suas canções são verdadeiras joias camerística e nelas, Schumann confia ao piano intermezzos e epílogos que completam e prolongam o conteúdo lírico e poético da melodia vocal.

Além de Senise se apresentam no espetáculo Catarina Real Oliveira (piano), Luciano Magalhães (piano), Marco Catto (viola), Mateus Ceccato (violoncelo), Priscila Rato (violino) e Ricardo Tuttmann (tenor). Comentários estéticos de Paulo Peloso.

Schumann

  Foto: Reprodução
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  Robert com sua esposa Clara, famosa pianista e, como ele, compositora.

Robert Schumann nasceu em 1810 na cidade de Zwickau, Saxônia, Alemanha, no seio de uma família ilustrada – seu pai era livreiro e editor. Desde cedo manifestou ambições musicais e literárias e o ambiente artístico que desfrutou na infância foi fundamental para suas futuras atividades como compositor, editor e crítico musical. A literatura sempre foi para Schumann uma fonte de estímulo, especialmente autores como Shakespeare, Goethe, Hoffman, Schiller e Heine. Sua inspiração literária não se manifestou, porém, na forma da música de programa, como em Berlioz, mas na busca de uma integração perfeita entre texto poético e música – o que se observa nos seus ciclos de canções e faz dele legítimo herdeiro de Schubert.

O compositor dedicou ao piano parte importante de sua produção mais criativa. Ela é resultado tanto de sua fértil inventividade melódica como dos sólidos conhecimentos da técnica do instrumento adquiridos com Friedrich Wieck, um severo professor que havia transformado sua filha, Clara, por quem Schumann acabará se apaixonando perdidamente, em grande virtuose do piano.

Apesar de um atribulado romance, das oscilações frequentes de humor de Schumann e da ferrenha oposição do pai de Clara, casaram-se em 1840 após uma desgastante batalha judicial. Os primeiros anos de matrimônio são os mais criativos e prolíficos de sua atividade como compositor e os mais felizes de sua vida.

Aos poucos, entretanto, as sombras da doença mental que acabará por consumi-lo descem. Nomeado regente de orquestra em Düsseldorf em 1850, a instabilidade o impede de desempenhar plenamente suas funções, culminando, quatro anos depois, com uma séria crise emocional, na qual o compositor se atira ao Reno, com intensão de pôr fim à vida. Resgatado, foi internado no asilo de Endenich, próximo da cidade.

Schumann falece em 29 de julho de 1856 sem se recuperar e com apenas 46 anos de idade.

 

Tributo a Robert Schumann

Dia 28 de junho, 18h30
Sala da Congregação

Programa

Robert Schumann – Des Abends (Da noite) e Aufscwhung (Impeto)
(1810-1856) Fantasiestücke opus 12 nº 1 e 2
Catarina Real Oliveira, piano

Widmung opus 25 nº 1 ( Rückert )
Mondnacht opus 39 nº 5 ( Eichendorff)
Dichterliebe opus 48 (Heine)
Schöne Wiege meiner Leiden opus 24 nº 5 (Heine)
Die Beiden Grenadiere op 49 nº 1 (Heine)
Ricardo Tuttmann, tenor
Luiz Senise, piano

Romance opus 28 nº 2
Luiz Senise, piano

Quarteto opus 47, em mi bemol maior
I – Sostenuto assai – Allegro ma non tropo
II – Scherzo – Molto vivace
III – Andante cantabile
IV – Finale – Vivace
Priscila Rato, violino
Mateus Ceccato, violoncelo
Marco Catto, viola
Luciano Magalhães, piano

Comentários estéticos

Prof. Dr. Paulo Peloso