Orquestra Sinfônica Juvenil Chiquinha Gonzaga se apresentará na

A Orquestra Sinfônica Juvenil Chiquinha Gonzaga será uma das atrações do terceiro dia da Semana de Aniversário da Escola de Música da UFRJ de 2023. Na quarta-feira, 16/08, o grupo formado por meninas da rede pública de ensino do Rio de Janeiro se apresentará no Salão Leopoldo Miguez. A orquestra que teve origem no Instituto Brasileiro de Música e Educação (IBME) é uma iniciativa pensada pela Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Educação, em parceria com as secretarias municipais de Cultura e de Turismo. Seu nome é uma homenagem à primeira mulher a reger uma orquestra no Brasil. Mesmo sendo alvo de muito preconceito, a pianista, compositora e maestrina atuou com coragem e excelência, acabando por se tornar uma grande referência na música brasileira. A regente da Orquestra é a pianista Priscila Bomfim, que, por sua vez, foi a primeira mulher a reger as óperas da temporada do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, onde atua desde 2002. A apresentação está agendada para as 19h.

Orquestra Sinfônica Juvenil Chiquinha Gonzaga 

 Priscila Bomfim, regente

Antônio Carlos GomesAbertura da Ópera “O Guarany” (Arr. Vinícius Louzada)

Peter I. TchaikovskyTema do balé “O Lago dos Cisnes”

Sivuca / Glória GadelhaFeira de Mangaio (Arr. Vinícius Louzada)

Milton NascimentoMaria, Maria (Arr. Mateus Araújo)

Chiquinha GonzagaForrobodó (Arr. Vinícius Louzada)

Chiquinha GonzagaÓ Abre-Alas (Arr. Anderson Alves)

                 

Festival Brasil-Alemanha retorna ao Rio de Janeiro com sua 14ª

O Festival Internacional Brasil-Alemanha ocorrerá de 28 de agosto a 15 de setembro com distintas agendas para cada curso.É resultado direto de uma parceria de sucesso entre três instituições: a Escola Superior de Música de Karlsruhe (Hochschulefür Musik de Karlsruhe), a Escola de Música da UFRJ e o Instituto Villa-Lobos da UNIRIO. O financiamento para a vinda dos professores da Alemanha se dá sob os auspícios do Deutscher Akademischer Austausch Dienst (DAAD) — Órgão de Intercâmbio Acadêmico do Governo alemão. As inscrições para o Festival são gratuitas e estão abertas até o início de cada curso, através do formulário disponibilizado nas páginas da EM/UFRJ, UNIRIO, PROMUS (@musicaufrj).

A oferta de vagas é direcionada para os seguintes cursos: de oboé/música de câmara, com Thomas Indemühle; fagote/música de câmara, com David Thomas, violoncelo, com Bernhard Lörcher; piano, com Roberto Domingos; Piano – Música Contemporânea e repertório tradicional, com Markus Stange; Instrução vocal, com Holger Speck; Criação Musical para Música de Filmes, com Damon Lee; trompa e música de câmara com Will Sanders; e a prática de banda sinfônica, com Will Sanders.

 
   
  Formulário online

Com a coordenação geral da Escola de Música da UFRJ, da UNIRIO e da Escola Superior de Música de Karlsruhe, conta com a organização pelos professor Ronal Silveira e Marcelo Jardim (EM/UFRJ) e Marcelo Carneiro e Ingrid Barancoski (UNIRIO) e Michael Uhde (ESM-Karlsruhe), além de inúmeros outros professores nas coordenações de áreas. O festival proporciona aperfeiçoamento musical para alunos e profissionais do Brasil e da América-Latina, com professores da Alemanha, e conta ainda com o imprescindível apoio dos professores da UNIRIO Hugo Pilger, Ingrid Barancoski, Carol McDavit, Josimar Carneiro, e da EM/UFRJ Philip Doyle, Aloysio Fagerlande, Tiago Carneiro, Gabriel Dellatorre, Thiago Neves e Leandra Vital (Promus).

Para os inscritos que efetivamente participarem de 80% das atividades do curso escolhido, haverá certificado. Não será dada declaração de participação diferente do certificado, e o festival não se responsabiliza pelo transporte, hospedagem ou alimentação dos alunos. Os interessados devem preencher o  formulário online. Para os interessados no curso de criação digital para música de filmes, a inscrição deverá ser feita diretamente através do e-mail josimar.carneiro@unirio.br, do Prof. JosimarCarneiro, da UNIRIO.

Outras informações poderão ser encaminhadas para o e-mail festivais@musica.ufrj.br. Ao todo estão previstos 9 cursos, conforme programação seguinte:

Oficina/curso: Oboé/música de câmara Professor convidado:ThomasIndermühle
Período: 6 a 13 de setembro Horários: 9h-12h / 14h-18h
Local: Escola de Música da UFRJ – Prédio II (Sala Francisco Manoel) Rua do Passeio, 98, Lapa, Rio de Janeiro
Vagas: 12  Prof. coordenador:

                      

Oficina/curso: Fagote/música de câmara Professor convidado:David Tomas-Realp
Período: 11 a 14 de setembro Horários: 9h-12h / 14h-18h
Local: Escola de Música da UFRJ – Prédio II (Sala 20) Largo da Lapa, 51, Lapa, Rio de Janeiro
Vagas: 12 Prof. coordenador: Aloysio Fagerlande
afagerlande@musica.ufrj.br

                      

Oficina/curso: Trompa/música de câmara Professor convidado:Will Sanders
Período: Período: 29 de agosto à 11 de setembro Horários: 10h-12h30 – Trompa
16h-17h30 – Música de Câmara
Local: Escola de Música da UFRJ – Prédio I
(Sala Francisco Manoel)
Rua do Passeio, 98, Lapa, Rio de Janeiro
Vagas: 24 Prof. coordenador: Tiago Carneiro
carneiro.tiago@ymail.com

                      

Oficina/curso: Banda Sinfônica Professor convidado:Will Sanders
Solistas: Pedro Bittencourt (sax), Ana Letícia Barros (vibrafone), Rodrigo Favaro (contrabaixo).
           
Período: 28 de agosto a 06 de setembro
           
Cronograma:
Ensaios: 28 e 31 de agosto (Sala Francisco Manoel)
4 e 5 de setembro (Salão Leopoldo Miguez)
Concerto: 6 de setembro

Horários:
18h-21h (ensaios)
19h (concerto)

Vagas: 66 Prof. coordenador: Marcelo Jardim
marcelojardim@musica.ufrj.br
       
Gabriel Dellatorre
gabriel.dellatorre@musica.ufrj.br
Local: Escola de Música da UFRJ – Prédio I
(Salão Leopoldo Miguez)
Rua do Passeio, 98, Lapa, Rio de Janeiro

                      

Oficina/curso: Piano – Música Contemporânea e repertório tradicional Professor convidado:Markus Stange

Período: 28 de agosto a 01 de setembro

Cronograma:
28 de agosto (seg) – Sala I206
29 de agosto (ter) – Sala Villa-Lobos
30 de agosto (qua) – Sala I206
31 de agosto (qui) – Sala Villa-Lobos
1 de setembro (sex) – Sala Villa-Lobos
2 de setembro (sab) – Sala Guerra-Peixe
2 de setembro (sab) – Sala Villa-Lobos

15h – 17h (master class)
12h – 15h (concerto e master class)
09h – 12h / 14h – 17h (máster class)
12h -15h (master class)
09h – 12h (master class)
09h -12h (máster class)
14h – 17h (máster class)

Vagas: 16

Profª. coordenador:
Ingrid Barancoski ingrid.barancoski@unirio.br

Local: UNIRIO  Av. Pasteur, 436 – Urca, Rio de Janeiro

                      

Oficina/curso: Piano Professor convidado:Roberto Domingos
Período: 4 a 6 de setembro (Sala da Congregação) 9h- 12h / 14h- 17h
Local: EM/UFRJ (4 a 6 de setembro) End.: Rua do Passeio, 98, Lapa, Rio
7 de setembro (qui) – Sala Villa-Lobos
8 de setembro (sex) – Sala Villa-Lobos
9 de setembro (sab) – Sala Guerra-Peixe
9 de setembro (sab) -Sala Villa-Lobos
9h- 12h / 14h- 17h
9h- 12h / 14h- 17h
9h- 12h / 14h- 17h
Local: UNIRIO (7 a 9 de setembro) Av. Pasteur, 436 – Urca, Rio de Janeiro
Vagas: 16

Prof. Coordenador das atividades na UFRJ: Ronal Silveira
ronal.silveira@musica.ufrj.br

Prof. Coordenador das atividades na UNIRIO: Ingrid Barancoski
ingrid.barancoski@unirio.br

                      

Oficina/curso: Instrução Vocal Professor convidado:HolgerSpeck
Período: 28, 29, 30, 31 de agosto e 1 de setembro Horários:14h-17h
Local: IVL UNIRIO (Sala de Canto) Av. Pasteur, 436 – Urca, Rio de Janeiro
Vagas: 25 Prof. coordenador: Carol McDavit
mary.mcdavit@unirio.br.

                      

Oficina/curso: Criação Digital para Música de Filmes Professor convidado:Damon Lee
Período: 4 a 8 de setembro Horários:9h-12h

4 a 6 de setembro
Local: Instituto Casa do Choro

9h-12h
End.:Rua da Carioca, 38 – Centro, Rio de Janeiro

7 a 8 de setembro
Local: IVL UNIRIO

9h-12h
Av. Pasteur, 436 – Urca, Rio de Janeiro

Vagas: 15

Prof. coordenador: Josimar Carneiro
josimar.carneiro@unirio.br

                      

Oficina/curso: Violoncelo Professor convidado:BernhardLörcher
Período: 4 a 9 de setembro Horários: 13h-17h
Local: IVL UNIRIO (Sala de Violoncelo) Av. Pasteur, 436 – Urca, Rio de Janeiro
Vagas: 16

Prof. coordenador: Hugo Pilger
hugopilger@gmail.com

A depender do número de inscritos, e a critério de cada professor, poderá haver uma seleção dos alunos participantes e ouvintes, o que ocorrerá no primeiro dia do curso. Os alunos que se apresentarem após a realização da seleção ficarão automaticamente na categoria de ouvintes.

 

A programação de concertos será anunciada ao longo da semana, e aqui o que está confirmado:

06 de setembro, quarta
Salão Leopoldo Miguez | Escola de Música da UFRJ
19h Banda Sinfônica do Festival Brasil-Alemanha/Orquestra de Sopros da UFRJ
Thomas Indemühle, oboé
Pedro Bittencourt, saxofone
Ana Letícia Barros, vibrafone
Rodrigo Fávaro, contraixo
Will Sanders, regência

Programa:
Franco Cesarini  (Dynamic Ouverture), Philip Spark (Bacchanalia), Amilcare Ponchielli(Capriccio, para oboé e banda), John Williams (Escapades, para sax, vibrafone, contrabaixo e banda)

                      

PROFESSORES

Thomas Indermühle, oboé

Natural de Berna, na Suiça. Estudou com Heinz Holliger, na Academia Estadual de Música de Freiburg, e com Maurice Bourgue, em Paris. Foi principal oboísta na Orquestra de Câmara Holanda, em Amsterdam e na Filarmônica de Rotterdam. Em 1974, foi ganhador do primeiro prêmio no concurso internacional, em Praga, e venceu, em 1976, o Concurso de Música ARD Internacional, em Munique. Tem se apresentado como solista em quase todos os países europeus, EUA, Canadá, Japão, Coréia e Austrália. Tem atuado constantemente com o “Ensemble Couperin”, bem como regente. Desde 1984 atua como professor no Conservatório de Zurique, e desde 1989 atua como professor de oboé na Universidade de Música de Karlsruhe.

https://www.hfm-karlsruhe.de/hochschule/personen/prof-thomas-indermuehle

David Tomas-Realp, Fagote

David Tomàs-Realp é um dos fagotistas e educadores mais celebrados internacionalmente da sua geração. Ex-alunos de sua turma foram contratados por orquestras e centros de educação musical internacionalmente. Desde 2012, David Tomàs-Realp leciona na Universidade de Música de Karlsruhe.Em 2002 e 2009 foi jurado do Concurso Internacional de Música ARD em Munique. Foi fagotista titular da Orquestra Sinfónica da Rádio de Madrid, da Orquestra Sinfónica de Castela e Leão, da Filarmónica de Câmara Alemã de Bremen e da Orquestra de Cadaqués.Como solista, David TomàsRealpactuou com os maestros Robert King e Sir Neville Marriner, e deu recitais em importantes palcos internacionais. Ele também foi convidado pela Orquestra de Câmara da Europa, pela Orquestra de Câmara Escocesa, pela NDR Radio Philharmonic Orchestra Hanover e em festivais mundiais como o Schubertiade em Schwarzenberg, Áustria, bem como em Oaxaca (México), Rio de Janeiro, São Paulo. Porto, Helsínquia, Cracóvia e Córdoba (Argentina). Ele também é requisitado como regente convidado de conjuntos de câmara e sinfônicos.

https://www.hfm-karlsruhe.de/en/university/persons/prof-david-tomas-realp

Bernhard Lörcher, violoncelo

Natural de Freiburg, desde muito jovem atuou em orquestras juvenis por toda a Europa. Estudou em Karlsruhe com o Prof. Martin Ostertag e completou sua formação em música de câmara em Viena, com o Quarteto Alban Berg e o Trio Haydn de Viena. Participou de vários grupos camerísticos e em diversos festivais de música, com concertos em toda a Europa. Em 1994, foi vencedor do primeiro prêmio no concurso Mendelssohn, em Berlim. Desde 1999, atua como violoncelista da Filarmônica de Stuttgart, e desde 2001 como violoncelista principal, na mesma orquestra. Veio ao Brasil pela primeira em 2006, e desde então tem atuado no país como professor, palestrante e solista em vários festivais e cursos.

https://www.hfm-karlsruhe.de/hochschule/personen/bernhard-loercher

Roberto Domingos, piano

Brasileiro, completou seus estudos de piano com Henriqueta Duarte, na Faculdade de Música e Artes do Paraná. Com bolsas de estudo recebidas do DAAD e o CNPq, Domingos fez pós-graduação na Universidade de Música de Karlsruhe com FanySolter e Dinorah Varsi. Estudou no  Conservatório Tchaikovsky, em Moscou, com Rudolf Kehrer. Tornou-se pianista associado na Escola de Música de Karlsruhe, em 1993, e desde 1999 ativamente na Academia. Além de seu trabalho empenhado na universidade, participa regularmente de seminários e master classes, tanto em Alemanha quanto no exterior, e tem sido um membro do júri em vários concursos de piano. Em 2007 foi nomeado professor de piano na Universidade de Música de Karlsruhe por suas realizações e seu trabalho meritório.

https://www.hfm-karlsruhe.de/en/university/persons/prof-roberto-neumann-domingos

MarkusSange, piano

MarkusSange estudou piano com Jürgen Uhde, Roland Keller, FrantišekRauch, Valentina Kamenikowa, DittaPasztory-Bartók e AloysKontarsky. Atuou em inúmeros concertos na Europa, EUA, Canadá, México, Brasil, Gana, Coréia do Sul e Japão como solista, com música de câmara, sendo solista ou acompanhador. Atuou ativamente com música contemporânea, tendo feito numerosas estreias mundiais, em colaboração com KarlheinzStockhausen, Gyorgy Ligeti, George Crumb, Peter Eötvös e muitos outros compositores da vanguarda musical. Se apresentou em festivais internacionais como solista, pianista de grupo e especialista em música contemporânea, como Eurocentric Toronto, SchwetzingerFestspiele, Bienal de Munique, MusicaStrassbourg. Fez concertos com as principais orquestras e grupos da Europa: a Filarmônica de Berlim, Orquestra Sinfónica da Rádio da SWR Stuttgart e a HessischenRundfunks, em diversas produções de rádio, CD, DVD, na Alemanha e no exterior. Markus Stange é professor de piano e música de câmara na Musikhochschule Karlsruhe

https://www.hfm-karlsruhe.de/en/university/persons/prof-markus-stange

HolgerSpeck, canto

Fundador e diretor artístico do Ensemble Vocal Rastatt e Les Favoritos. Desenvolveu uma sólida reputação internacional, destacando-se pelo carisma e conhecimento musical. Participa regularmente de importantes festivais, se apresentando em salas de concerto como a Festspielhaus Baden-Baden, Filarmônica de Mulhouse, Handel Festival Karlsruhe, Festival Europeu de Música de Stuttgart, Schwetzingen Festival, Festival Europeu de Música da Igreja SchwabischGmund, e RheinVokal Festival. Foi ganhador de prêmios em concursos nacionais e internacionais, com o Vocal Ensemble Rastatt. Suas numerosas gravações receberam aclamação internacional. Atualmente é professor na Universidade de Música de Karlsruhe.

https://www.hfm-karlsruhe.de/en/university/persons/prof-holger-speck

Will Sanders, trompa

Natural de Venlo, na Holanda. Estudou trompa em Maastricht com H.Crüts e E. Penzel. Participou da Orquestra de Jovem  na União Europeia. Atuou na Orquestra Nacional de Ópera de Mannheim, na Orquestra Sinfônica de Baden/Baden, e na Orquestra Sinfônica da Rádio de Baviera. De 1992 a 1997 foi solista do Festival de Bayreuth. Colaborou com as principais orquestras alemãs dirigidas pelos mais conceituados maestros, tendo sido músico convidado da Orquestra Filarmônica de Viena. Atuou sob a direção de grandes nomes da regência como Claudio Abbado, Lorin Maazel, Georg Solti, Marins Janssons, James Levine e Daniel Baremboin, entre outros. Em 1999 começou a ministrar as disciplinas de trompa e música de câmara como professor catedrático da Escola Superior de Músicade  Karlsruhe. Atualmente é professor de trompa na Escola Superior de Música de Karlsruhe.

https://www.hfm-karlsruhe.de/en/university/persons/prof-will-sanders

Damon Lee, Criação Digital para Música de Filmes

Damon Lee, compositor de obras instrumentais, eletroacústicas e audiovisuais, estudou composição e música cinematográfica com Christopher Rouse na Eastman Schoolof Music, com Steven Stucky e Roberto Sierra na Cornell University e com John Corigliano no Aspen Music Festival. Ele recebeu uma bolsa de chanceler alemã da Fundação Alexander von Humboldt, que inicialmente lhe permitiu trabalhar com Thomas Troge, SandeepBhagwati e Wolfgang Rihm por um ano. Desde então, ele vem experimentando composições audiovisuais e colaborativas e desenvolvendo maneiras de integrar o filme à performance de música ao vivo. Ele recebeu muitos prêmios e prêmios por suas atividades artísticas e acadêmicas, e muitos de seus trabalhos foram apresentados por importantes grupos e instituições em todo o mundo. Seus trabalhos de sound design, que foram criados em colaboração com a artista visual Lida Abdul, foram exibidos várias vezes, inclusive na documenta (13) em Kassel. Além de sua carreira em tecnologia da música, Damon trabalhou como chef, como afinador assistente de órgão e como saxofonista de jazz. Hoje ele é professor de música para cinema, teatro, jogos e outras mídias na Universidade de Música de Karlsruhe.

https://www.hfm-karlsruhe.de/en/university/persons/prof-damon-lee-phd

                      

Grupos Artísticos

BANDA SINFÔNICA DO FESTIVAL BRASIL-ALEMANHA

ORQUESTRA DE SOPROS DA UFRJ

Durante a semana do Festival, a Orquestra de Sopros da UFRJ recebe outros integrantes provenientes de outras partes do Brasil, e que se inscreveram e foram selecionados para o curso de Prática de Orquestra de Sopros/Banda Sinfônica. A Orquestra de Sopros da UFRJ é formada por alunos de graduação em instrumentos de sopro e de percussão da Escola de Música da UFRJ, inscritos na disciplina de Prática de Orquestra, e também com suporte para o bacharelado em Regência de Banda, oferecido pela EM/UFRJ desde 2011.  Tem por objetivo proporcionar o desenvolvimento da prática de conjunto a partir dos conceitos orquestrais, bem como difundir a literatura brasileira e internacional para a formação de banda sinfônica, orquestra de sopros e sopros orquestrais. Tem como diretor musical o maestro Marcelo Jardim, professor de regência de banda e prática de orquestra, da EM/UFRJ.

https://musica.ufrj.br/index.php/orquestra-de-sopros

CONJUNTO DE TROMPAS E CAMERATA DE SOPROS DO XIV FESTIVAL BRASIL-ALEMANHA

Durante a semana do Festival, alunos provenientes da região e de outras partes do Brasil, que se inscreveram e foram selecionados para os cursos oferecidos, tomam parte dos concertos e recitais. O conjunto de sopros e a câmara de sopros são formados por alunos de graduação em instrumentos de sopro e de percussão da Escola de Música da UFRJ, da UNIRIO e de outras orquestras e bandas do Brasil.  Tem por objetivo proporcionar o desenvolvimento dos instrumentistas a partir dos conceitos orquestrais, bem como difundir a literatura brasileira e internacional para as formações camerísticas. Conta com a regência de Will Sanders.

                      

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Orquestra de Sopros e Percussão da FUNDEC presente nas celebrações do

Nas comemorações do aniversário da Escola de Música, o concerto do dia 17 de agosto, às 17:00h, no Salão Leopoldo Miguéz, com regência  de Rafael Oliveira será realizado pela Orquestra de Sopros e Percussão da FUNDEC.

Orquestra que faz parte do Polo de Música Ricardo Boechat, da Fundação de Apoio à Escola Técnica, Ciência, Tecnologia, Esporte, Lazer, Cultura e Políticas Sociais do município de Caxias- FUNDEC-, e que é formada por alunos, professores e músicos da Baixada Fluminense e adjacências.

Do propósito inicial de sua criação, ou seja, um grupamento músico com número de componentes e formação instrumental variada destinada ao ensino da prática de conjunto, essa Orquestra de Sopros e Percussão foi além e tornou-se, faz tempo, no grupo artístico que representa a FUNDEC e a Prefeitura de Caxias nos mais diferentes espaços culturais do Rio de Janeiro.

No programa desse concerto serão por ela interpretadas as seguintes obras:

                       

Gustav Holst                                                – Segunda Suite para Banda

I – Marcha

IV – Fantasia sobre o tema “Dargason”

Renato Goulart                                            – Suíte do Vale

Rossano Galante                                        – Nostalgia

José Ursicino da Silva (1935, Duda)       – Suíte Nordestina

Hermeto Pascoal (1936)                            – Bebê (arranjo Hudson Nogueira)

  

Segundo dia da Semana de Aniversário da EM/UFRJ será dedicado ao piano

“Piano em conexões” será o tema do segundo dia da Semana de Aniversário da Escola de Música de 2023. Como o nome sugere, a data (15/08) será dedicada ao piano e à música de câmara, e estará recheada com apresentações de vários alunos de bacharelado e de docentes, além de pianistas envolvidos com o Programa de Pós-Graduação Profissional em Música da UFRJ (Promus). Haverá dois concertos. Um às 17h e outro às 19h. No repertório, obras de Beethoven, Schubert, Chopin, Liszt, entre outros.

15 de agosto, terça-feira

 17hLudwig van Beethoven Sonata Op. 31, nº 3

I. Allegro 

II. Allegretto Vivace

IV. Presto con fuoco

                                                                 Leonardo Garritano, piano

– 

Franz SchubertImproviso Op. 90, nº 4
Cecília Fabião, piano

Frederic ChopinEstudo Op. 25, nº 1

João Ricardo Sigiane, piano

Francisco MignoneValsa de Esquina nº.

Amaral VieiraToccata

José Sacramento, piano

                                 

Alexander ScriabinEstudos Op. 8, nº 2 e 4

João Daniel Matos, piano

Franz LisztFunérailles

Renan Santos, piano

Alexander ScriabinSonata nº 4

Sergei RachmaninoffEtude Tableaux Op. 39, nº 5

Elton Julien, piano

 

19:00Franz SchubertImproviso Op. 142, nº 1

Ernesto Hartmann, piano

Maurice RavelSonatina 

                                                                                         I. Modéré

                                                                                         II. Mouvement de Menuet

                                                                                         III. Animé

Tamara Ujakova, piano

Ernesto NazarethEponina

Liduino PitombeiraValsa Quase Nobre

  Maria Di Cavalcanti, piano

                                 

Maria Di CavalcantiPraça Paris

Liduino PitombeiraAs Aventuras do Visconde de Sabugosa

1. Era uma vez… 

Osvaldo Lacerda                          Embolada, Seresta e Terno de Zabumba   

                                                                                          (movimentos das Brasilianas No. 4 e 8)

Duo Vital – Di Cavalcanti (Maria Di Cavalcanti e Leandra Vital) Piano a 4 mãos 

Hermeto PascoalBebê (arranjo:  Stella Junia)

Tamara Ujakova e Stella Junia, piano a 4 mãos 

Johannes BrahmsDuas Canções op. 91

Lara Cavalcanti, contralto

Ivan Zandonade, viola

Ronal Silveira, piano

 

Semana de Aniversário da Escola de Música: instituição de ensino

“Cento e setenta e cinco anos não são cento e setenta e cinco dias”. Se o clichê aqui utilizado enquanto figura de linguagem carece de originalidade, ele ilustra bem aquilo que definitivamente não falta à Escola de Música da UFRJ: história. Um século e três quartos de história, para ser mais exato. Denominada Imperial Conservatório de Música, Instituto Nacional de Música e Escola Nacional de Música em encarnações passadas, é com imenso orgulho que a atual EM/UFRJ não foge à responsabilidade de ser instituição de ensino musical mais antiga em atividade no Brasil. De 1848 para cá, foram milhares de músicos, cantores, regentes, compositores, professores e musicólogos formados em seus bancos, muitos dos quais tiveram papel de grande protagonismo na disseminação de nossa cultura.

 
  Programação completa

Resgatar esta memória e se conectar a tantas outras histórias é fundamental para que se possa colocar o presente e o próprio futuro da educação musical do Brasil em perspectiva. É com este espírito que, entre 14 e 18 de agosto, será celebrada a Semana de Aniversário da Escola de Música da UFRJ de 2023, evento que contará com uma extensa gama de apresentações.

O dia de abertura (14/08) já dará uma bela amostra tanto das novas conexões, quanto da reverência à história que a Semana promoverá. Uma recente parceria que coloca a EM/UFRJ lado a lado com o Rio International Cello Encounter — festival que, ao longo de seus 29 anos, consolidou-se como uma plataforma multicultural de grande sofisticação artística e responsabilidade social — viabilizou que os trabalhos da Semana sejam abertos pelo Ensemble de Cellos da Unicamp, grupo que também integra a programação do festival pelo qual já passaram mais de 550 mil espectadores e 12 mil músicos, além de acumular mais de 900 concertos e 650 horas de workshops e masterclasses.

Em seguida, o diretor do grupo de Campinas, Lars Hoeffs, se apresentará como solista do concerto da Orquestra Sinfônica da UFRJ. Fundada em 1924 e em vias de completar um século de atividades ininterruptas, a Orquestra que representa um dos maiores patrimônios culturais de nossa Universidade fará uma apresentação que contará com obras de João Guilherme Ripper, Francisco Mignone e Villa-Lobos, entre outros.

“Piano em conexões” será o tema do segundo dia do evento (15/08) que, como o nome sugere, será dedicado ao piano e à música de câmara, e estará recheado com apresentações de vários alunos de bacharelado e de docentes, além de pianistas envolvidos com o Programa de Pós-Graduação Profissional em Música da UFRJ (Promus).

Na quarta-feira (16/08), ocorrerá uma cerimônia de posse festiva que marcará o novo mandato da Direção da EM/UFRJ, e que contará com a presença do novo reitor da UFRJ, professor Roberto Medronho, bem como com a da vice-reitora, professora Cassia Turci. Os concertos ficarão a cargo da Orquestra Feso Pro Arte e da Orquestra Sinfônica Juvenil Chiquinha Gonzaga, projetos diretamente compromissados com a construção da cidadania.

A Orquestra Sinfônica Juvenil Chiquinha Gonzaga, formada por meninas da rede pública de ensino do Rio de Janeiro, tem sua origem no Instituto Brasileiro de Música e Educação (IBME). Esta é uma iniciativa pensada pela Prefeitura, por meio da Secretaria Municipal de Educação, em parceria com as secretarias municipais de Cultura e de Turismo. O nome da Orquestra é uma homenagem à primeira mulher a reger uma orquestra no Brasil. Mesmo sendo alvo de muito preconceito, a pianista, compositora e maestrina atuou com coragem e excelência, acabando por se tornar uma grande referência na música brasileira. A regente da Orquestra é a pianista Priscila Bomfim, que, por sua vez, foi a primeira mulher a reger as óperas da temporada do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, onde atua desde 2002.

Os trabalhos da quinta-feira (17/08) serão iniciados com o debate “Música e Arte na construção da Cidadania: os projetos sócio-culturais e o desenvolvimento musical através da estruturação pedagógica”. Participarão representantes de diversos projetos, entre eles: João Victor Reis (coordenador do Projeto Aprendiz, de Niterói); Magali Kleber (diretora artística Festival de Música de Londrina); Milton Dornellas (coordenador Projeto PRIMA, da Paraíba); Rodrigo Belchior (coordenador Projeto Escola de Música da Rocinha), além de Marcelo Jardim (vice-diretor da EM/UFRJ e coordenador do Programa Arte de Toda Gente).

O primeiro concerto do dia ficará por conta da Orquestra de Sopros e Percussão da FUNDEC (Fundação de Apoio à Escola Técnica, Ciência, Tecnologia, Esporte, Lazer, Cultura e Políticas Sociais de Duque de Caxias). O projeto tem como objetivo aperfeiçoar a prática de música coletiva e conduzir os alunos ao mercado de trabalho, desenvolvendo a inclusão social e a democratização do acesso à música e cidadania.

O outro concerto será realizado pelo Quinteto Villa-Lobos. Formado por instrumentistas que exercem atividades de solistas em todo o Brasil e no exterior, o grupo está comemorando seus 60 anos de atividades. O repertório da apresentação contará com obras de Ronaldo Miranda, Edino Krieger e Hermeto Pacoal.

Entre um concerto e outro, ocorrerá ainda uma mesa-redonda que abordará a parceira da instituição com a Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro. Participarão a Secretária Danielle Barros e a vice-reitora da UFRJ, professora Cássia Turci.

O último dia da Semana de Aniversário, (18/08), será marcado pela abertura do I Congresso de Pedagogia e Performance Coral da UFRJ, o qual já conta com mais de 300 inscrições. Coordenado pelas professoras Maria José Chevitarese e Juliana Melleiro Rheinbolt, o congresso promoverá oficinas, práticas musicais e mesas-redondas, além de apresentações de trabalhos e concertos de coros infantis, infanto-juvenis, jovens e adultos do Rio de Janeiro.

Alguns destaques são: a conferência “Pedagogia e performance coral”, que contará com a participação do professor Carlos Alberto Figueiredo; a oficina de técnica vocal, com a professora Lúcia Passos (RS); a oficina de regência e dinâmicas de ensaio, com a professora Isabela Sekeff (DF); a prática vocal “Cantando com as comilanças”, com os professores Jefferson Sini, Juliana Melleiro e Karelin Cavallari. Na sequência haverá uma roda de conversa com o vice-diretor da EM/UFRJ, professor Marcelo Jardim. O tema será: “Contribuições do Projeto Um Novo Olhar (Funarte e EM/UFRJ) ao Canto Coral”.

O dia se encerra com as apresentações do Coral Infantil da UFRJ (formado por crianças de 06 a 11 anos de idade, da cidade do Rio de Janeiro e adjacências), do Coral Infantojuvenil da UFRJ e do Conjunto Sacra Vox (que toma como referência o gênero sacro, realizando pesquisas e difundindo a produção coral brasileira).

A Escola de Música da UFRJ fica na Rua do Passeio, 98, na Lapa, próxima ao metrô da Cinelândia. O evento é gratuito.

Terceirizados: trajetória dos profissionais que colocam a Escola de

Foi no governo de Fernando Henrique Cardoso que, de forma sistematizada, foram extintos nas carreiras dos servidores públicos federais e estaduais os cargos de: servente, porteiro, vigilante, marceneiro, jardineiro, bombeiro e muitos outros.

De lá, para as décadas seguintes, esses cargos e outros não citados foram incluídos na expressão Atividades-meio, e passaram a ser ocupados por uma nova classe de trabalhadores no Brasil: os terceirizados.

   Nadeja Costa
 
  Da esq. para dir.: 😮 senhor Francisco Martins de Oliveira, a senhora Maria Herotildes dos Santos, e o senhor Ricardo Santana Soares
     
  aspas2

Agora, nem tanto. Mas, tinha uma época que eu sabia soletrar o nome de todos os professores, mesmo os mais difíceis, inclusive o da professora Veruschka. Imagina, não é fácil. Mas, como todo dia eu dava a chave a todos eles, porque tudo era aqui, eu sabia.

Ricardo Antonio Santana Soares, vigilante

E por assim ser, empresas particulares passaram a ser demandadas por estatais e autarquias, para que a contratação desses serviços, remuneração, cumprimento das obrigações trabalhistas e previdenciárias dessa nova classe de trabalhadores passassem a ser de suas responsabilidades.

Como nas demais Instituições Federais de Ensino Superior, a UFRJ passou a contratar empresas em acordo à nova legislação trabalhista, e, no caso específico da Escola de Música, o resultado de tais contratações faz com que, atualmente, sejam nove os trabalhadores terceirizados que, em tempo superior a uma década, se encontram nesta Unidade de Ensino.

Trabalhadores que por solicitação de Ronal Xavier Silveira, recém eleito para cumprir o segundo mandato de Diretor desta Unidade, são aqui nomeados: Lourdes Ferreira, Maria Herotildes dos Santos, Ângela Maria de Lemos, Francisco Martins de Oliveira, Ricardo Antonio Santana Soares, José Claudio da Silva, Alexandre Silva Ribeiro, Carlos José Meireles de Oliveira e Rogério da Silva Brito.

Para elaboração desta matéria, desses nove trabalhadores, foram entrevistados cinco deles. Isso porque, tão logo foram realizadas as duas primeiras entrevistas, instalou-se a certeza de que por vivenciarem em seus postos de trabalho experiências comuns, experiência aqui entendida como alteração da consciência que é adquirida através da interligação indissolúvel das relações construídas no tempo e no espaço, uma vez que toda experiência é experiência de um tempo vivido, e, claro, esse tempo é vivenciado em um espaço, os não entrevistados terminaram também por serem citados ou mencionados os serviços que prestam.

 Um dos exemplos desta afirmativa foi dado pelo senhor Francisco que ao ser indagado sobre a razão de não ter deixado de trabalhar quando ficou sem salário, de imediato, fez questão de dizer que não havia sido o único.

E citou o senhor Denilson da Silva que também trabalhou sem salário naquele período, informando em acréscimo, que esse senhor não mais faz parte dos trabalhadores terceirizados da Escola de Música da UFRJ.

E para que ficasse esclarecido sobre o porque de tal situação ter sido vivenciada por ele e outros colegas de trabalho em tempos atrás, explicou a seguir não ser raro a rescisão de contratos entre

   Reprodução
 
  Senhora Ângela Maria de Lemos recebe o certificado de bons serviços prestados.

as empresas e a UFRJ. E em uma dessas situações, ficaram sem contratos de trabalho e, consequentemente, sem salários pagos pela empresa. Mas, que, naquela ocasião, a UFRJ pagou a eles um mês de salário através da Fundação Universitária José Bonifácio- FUJB-, após terem sido avisados que, talvez, a Universidade não pudesse dispor de mais recursos para repetir tal procedimento, até que fossem contratados por outras empresas. Mas, ele e o colega mencionado optaram por ficar trabalhando.

Quando novamente foi a ele indagado porque assim procederam, mesmo com as supostas dificuldades financeiras, respondeu: “porque, na época, o então diretor da Escola, André Cardoso, e as autoridades da UFRJ nunca haviam faltado com a palavra”. E a essa declaração acresceu que: “a professora Maria José Chevitarese, quando foi diretora da Escola nunca faltou com a palavra, assim como o atual diretor, Ronal Xavier Silveira, também nunca faltou com a palavra empenhada”.

Isso exposto, cabe esclarecer que essa matéria não tem por pauta discorrer a respeito das ausências e atrasos de pagamentos, de passagens, de vale alimentação, embora nas entrevistas tais assuntos não deixaram de ser mencionados, quando eram citadas as empresas pelas quais foram contratados em um passado já distante.Isso porque, dos relatos dos entrevistados e das entrevistadas que aqui foram nomeados e, ainda, de suas relações com aqueles que não foram ouvidos, três denominadores comuns emergiram. Denominadores que testemunham que as dificuldades enfrentadas em suas vidas estão como que dissolvidas em suas falas por um sentimento que parece nada poder tocar ou destruir: o amor pela Escola de Música da UFRJ.

Amor que foi traduzido em seus relatos no cuidado com o patrimônio material dessa Unidade de Ensino; em suas memórias dos processos de restauração do Salão Leopoldo Miguéz e do órgão Tamburini; nas recordações a respeito das mudanças arquitetônicas realizadas no Prédio de Aulas e, consequentemente, na transferência de parte das disciplinas e dos serviços administrativos para o Edifício Ventura; e, ainda, na observação da evolução acadêmica e profissional de alunos que não mais fazem parte dos cursos de graduação da Escola.

Na demonstração desse sentimento, o primeiro desses denominadores repousa no fato dos três prédios que a Escola de Música ocupa se encontrarem muito distantes dos lugares onde moram, uma vez que a senhora Maria Heroltides tem sua casa em Senador Camará; o senhor Francisco e o senhor Carlos, em Nova Iguaçu; a senhora Ângela e o senhor Ricardo em Bangu; a senhora Lourdes, na Mangueira; o senhor Rogério em Belfort Roxo; o senhor Alexandre, na Penha; e o senhor Claudio em Japeri.

Mas apesar dessas distâncias e dos percalços do trânsito com os quais se defrontam diariamente, fazendo com que, sem exceção, saiam de suas casas no mais tardar às 4:30h, elas e eles se fazem presentes às 7:00h em seus respectivos postos de trabalho, para que docentes, técnicos e discentes possam desenvolver suas atividades de Ensino, Pesquisa, Extensão e Aprendizagem.

Contudo, se por um lado, esse sentimento que nutrem pela Escola de Música manifestou-se nas entrevistas através de idêntica opinião, ou seja, de ser ela, nos três prédios que ocupa, considerada pelos entrevistados e entrevistadas, como se “suas casas fossem”, por outro lado, a partir  “desse amor que sentem por ela” sentimentos diversos são vivenciados pelas senhoras Ângela Maria, Lourdes e Maria Herotildes.

Enquanto as senhoras Ângela Maria e Lourdes dizem do Edíficio Ventura, onde trabalham, “aqui a gente está entre quatro paredes; é grande, mas é um prédio frio; aqui é gelado”, e, em oposição para ambas, “o Prédio 1 é mais aconchegante; é mais humano; tem uma energia gostosa; lá tem todo aquele movimento de todo mundo entrando e saindo; aqueles elevadores, aquelas escadas …tudo lá é lindo; e eu amo aquele prédio”, que é somado ao receio da senhora Ângela de para ele não poder voltar a trabalhar, já que encontra-se próximo o tempo de se aposentar, a senhora Maria Herotildes traz consigo a alegria de novamente poder estar trabalhando na Biblioteca Alberto Nepomuceno.

Contou a senhora Maria Herotildes  que, “quando chegou para trabalhar na Escola, em 1999, seu filho tinha seis anos de idade. Hoje ele tem trinta e um e já é pai”. E fez saber que, quando se viu longe do trabalho dedicado diariamente à Biblioteca Alberto Nepomuceno e também afastada das pessoas com as quais interagia em conseqüência de ter cumprido as exigências legais para ser aposentada, teve dificuldade de ficar em casa.

Então, amparada pelo fato de ter sido uma boa prestadora de serviços, buscou novamente a empresa, foi recontratada e pôde, em suas palavras “voltar a trabalhar no mesmo lugar que considera como se sua casa fosse”.

A materialidade concedida ao segundo denominador comum presente nas entrevistas  tem por procedência o cuidado que possuem com o patrimônio material da Escola e o mesmo sentimento que permaneceu nas memórias da senhora Ângela e do senhor Francisco, a partir da experiência advinda com a transferência de parte das atividades docentes e administrativas para o Edifício Ventura.

Quando na entrevista, existia perceptivelmente, um tom de orgulho na voz do senhor Ricardo, quando disse ser uma das poucas pessoas que conhece por dentro a máquina do órgão Tamburini, uma vez que “ajudou a família Rigatto  a desmontá-lo; viu tudo ser retirado; madeira ser trocada; veneno para cupim ser colocado”,sem deixar de informar  a seguir que “só essa família que é de São Paulo sabe mexer no Tamburini”.

Sobre a restauração da fachada e das esquadrias do Prédio de Aulas, ele conta que também acompanhou. E para comprovação dessa informação, disse que o “seu interior não foi todo restaurado, mas que nas antigas salas 301 e 301B foi feita uma grande melhora e que tudo ficou muito bonito em relação ao que era, porque antes eram salas divididas com paredes bem velhinhas, com uma lâmpada velha. Agora são  lâmpadas bonitas que estão lá na Sala da Orquestra, na Sala Coro 1 e na do Coro 2”.

Os objetos deixados sobre os pianos, mesmo que seja apenas uma folha de papel e as capas não recolocadas nas harpas é motivo de incômodo para esse vigilante que disse “não saber tocar nenhum desses instrumentos e não saber do valor de cada um, mas sabe que são muito valiosos e, por isso, cuida deles, assim como da guarda de todos os demais”.

Nos trabalhos por eles e elas desenvolvidos constam: a guarda dos Prédios 1 e 2; a recepção aos docentes, técnicos, estudantes e visitantes; a entrega das chaves das salas e o controle da entrada e saída da utilização de todas elas;  a colocação e retirada de equipamentos nas salas; a limpeza das salas e copa do Edifício Ventura; a abertura e fechamento dos portões dos estacionamentos dos Prédio 1 e 2; as rondas diárias pelos andares dos prédios para verificar se as  janelas se encontram devidamente fechadas ou não, assim como se as lâmpadas foram ou não deixadas acesas; se as capas dos instrumentos foram recolocadas e, se os carrinhos  e equipamentos deixados em lugares indevidos foram recolocados em seus lugares.

O segundo denominador, comum a todas as entrevistas, adveio inicialmente do fato de ter sido “muito triste encaixotar tudo e trazer para cá” (Edifício Ventura), como dito pela senhora Ângela.  A essa tristeza somou-se o impacto causado nela e no senhor Francisco pelo vazio que era o andar agora lá ocupado pela Escola de Música, depois que parte das atividades do Prédio 1 foram para lá transferidas: “só havia um vão enorme; tudo lá era um vazio só, acompanhei as montagens das divisórias e da parte elétrica na gestão do professor André Cardoso”.

Na intersecção das três realidades dos servidores da Escola de Música, isto é, da realidade daqueles que estão inseridos na carreira docente, na dos técnicos e na dos terceirizados, os narradores que deram existência a essa matéria, deixaram claro que mesmo não possuindo a tranqüilidade que é concedida àqueles aos quais é garantida a estabilidade, deles não é possível que seja retirado o sentimento de pertencimento à Escola de Música da UFRJ.

Sentimento de pertencimento que se manifesta na observação da trajetória de alunos/as que não mais fazem parte dos cursos de graduação, na gratidão por aquilo que foi possível aprender com os servidores técnicos, no carinho que docentes e técnicos e discentes demonstram ter por eles e elas, nas amizades construídas no dia- a- dia do trabalho e na dor pela morte de alguns dos amigos que não mais estão presentes na Escola. 

Entre outros exemplos, Francisco se recorda do tempo em que “Gilieder Veríssimo e Matheus Lisboa, que hoje são trompetistas da Orquestra Sinfônica da UFRJ, eram alunos”. Ricardo sabe que “Diego, que se formou no Curso de contrabaixo, hoje trabalha como músico no exterior; que Luan formado no Curso de Piano também foi para o exterior e que Rafaela formada no Curso de Harpa, fez concurso e hoje trabalha em Minas Gerais”.

A senhora Maria Heroltides não escondeu sua gratidão à Diretora da Biblioteca Alberto Nepomuceno, Dolores Brandão, a Diretora Suelen Dias e demais bibliotecárias pelo fato de terem ensinado a ela a higienizar os livros e a compreender como eles são organizados.

Gratidão semelhante a da senhora Maria Herotildes tem o vigilante Ricardo pelos “docentes que o tratam por seu nome, ou, que, como a pianista acompanhadora Regina Claudia o chama de guardinha”.

A senhora Lourdes que, carinhosamente, é chamada de Dona Lurdinha, faz questão de classificar o tratamento a ela concedido pela senhora Fátima Toscano como sendo “igual ao de uma mãe ao filho”. E do que pensa e sente a respeito do atual diretor, Ronal Silveira disse que: “não tenho e nem encontro palavras para dizer tudo de maravilhoso que ele é como ser humano”, após acrescentar a seguir que: “quem vem para cá e não fica, são aqueles que têm preguiça de trabalhar”.

Esse sentimento de gratidão e alegria foi expresso em tom máximo pela senhora Ângela Maria ao contar que, “em 2022, foi homenageada pela turma de formandos do Curso de Licenciatura que deu a ela um diploma de bons serviços, de amizade, companheirismo e orientação. Eu chorei à beça, fui aplaudida de pé por todo mundo, lá no Salão Leopoldo Miguéz, que estava lotado. Foi muito gratificante, para mim foi um reconhecimento do que eles dizem que eu faço.”

De todos os sentimentos que vivenciam e já vivenciaram ao longo dos anos em suas respectivas jornadas de trabalho a única nota de pesar foi expressa pela senhora Lourdes: a perda de dois amigos maravilhosos que tinha na Escola de Música da UFRJ: Estela Lima da Costa e Elizeu Barbosa de Freitas que faleceram durante a pandemia, vítimas da COVID-19.

Do reconhecimento ao trabalho desenvolvido por Lourdes Ferreira, Maria Herotildes dos Santos, Ângela Maria de Lemos, Francisco Martins de Oliveira, Ricardo Antonio Santana Soares, José Claudio da Silva, Alexandre Silva Ribeiro, Carlos José Meireles de Oliveira e Rogério da Silva Brito, e, por serem acolhidos pelo corpo social da Escola de Música do mesmo modo que são os docentes e técnicos que das carreiras estáveis da prestação de serviços públicos fazem parte, Ronal Silveira assim se assim se expressa a respeito de todos eles no que segue.

“Os servidores terceirizados são parte da espinha dorsal que sustenta esse organismo vivo que é a universidade pública. Desempenham um papel fundamental no funcionamento das estruturas, do atendimento e, não poucas vezes, são o primeiro contato do público externo com a instituição.

Neste ano em que comemoramos os 175 anos de nossa Escola de Música e trazemos as parcerias como um ponto fundamental para a sustentabilidade da instituição, destacamos a importância dos nossos colegas terceirizados, pois parcerias são institucionais, mas instituições são feitas por pessoas e a mais importante conexão que uma Escola de Música pode fazer é aquela que aproxima as pessoas, dirigindo objetivos comuns que são realizados no dia-a-dia, na troca, na experiência, na generosidade das pessoas.

Nesses 175 anos, gostaríamos de homenagear todos que se conectaram com nossa instituição e, muito especialmente, queremos destacar a importância dos nossos colaboradores terceirizados que ao longo dos anos demonstraram seu amor por nossa Escola de Música. A todos os colegas citados nesta matéria, muito obrigado! “

Programação da Semana do Aniversário da EM

PROGRAMAÇÃO

14 de agosto, segunda-feira, 19:00h
Concerto das Cordas da Orquestra Sinfônica da UFRJ
Regente: André Cardoso

INTERVALO

Unicamp Cello Ensemble
Direção de Lars Hoefs

15 de agosto, terça-feira, 17:00 h
Concerto Piano em Conexões
Pianistas:
Leonardo Garritano
Cecília Fabião
João Ricardo Sigia
José Sacramento
 Caio Brandão
João Daniel Matos
Renan Santos
Elton Julien

19:00 h  Concerto Piano em Conexões
Pianistas:
Ernesto Hartmann
Tamara Ujakova
Stella Junia
 Maria Di Cavalcanti 
Ronal Silveira|
Leandra Vital 

16 de agosto, quarta-feira, 17:00h
Posse Festiva (Direção da EM/UFRJ)
Participação:    Magnífico Reitor da UFRJ, Prof. Roberto Medronho
Vice-Reitora, Profa. Cassia Turci,
Decano do CLA,  Afrânio Gonçalves Barbosa

19:00h  Concerto Orquestra FESO Pro Arte
Regente: Priscila Bomfim
Tibor Fitel: solista e arranjador

INTERVALO 

Orquestra Sinfônica Juvenil Chiquinha Gonzaga 
Regente: Priscila Bomfim 

17 de agosto, quinta-feira, 14:00h

Roda de conversa e debate
Música e Arte na construção da Cidadania: os projetos sócio-culturais e o desenvolvimento musical através da estruturação pedagógica.
Participação: Milton Dornellas (coordenador Projeto PRIMA, Paraíba)
Magali Kleber (diretora artística Festival de Música de Londrina)
João Vitor (coordenador Projeto Aprendiz, Niterói)
Rodrigo Belchior (coordenador Projeto *Solar Meninos da Luz*)
*Marcelo Emygdio Santos (coordenador Rede Brasileira de Práticas Musicais Reflexivas – Centro de Convivência Arte & Vida / Arapongas PR)*
Marcelo Jardim (vice-diretor EM/UFRJ, coordenador Programa ATG)

17:00h  Concerto da Orquestra de Sopros e Percussão da FUNDEC, de Duque de Caxias
Regente: Rafael Oliveira 

18:00h Assinatura da carta de intenção de parceria com a Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro
Participação: Secretária Danielle Barros
Cássia Turci, Vice-reitora da UFRJ 

19:00h Concerto Sopros e Percussão da Orquestra Sinfônica da UFRJ
Regente: Marcelo Jardim

INTERVALO

Concerto Quinteto Villa-Lobos

18 de agosto, sexta-feira 

I Congresso de Pedagogia e Performance Coral da UFRJ 

8:00h Credenciamento 

8h30: Abertura oficial 

9h-10h30: Conferência de abertura: Pedagogia e performance coral
 Carlos Alberto Figueiredo -RJ-  
Mediação: Maria José Chevitarese 

11h-12h30: Oficina de técnica vocal
Lúcia Passos -RS- 

13h30-15h: Oficina de regência e dinâmicas de ensaio
 Isabela Sekeff -DF-  

15h30-16h30: Prática vocal “Cantando com as comilanças”
Juliana Melleiro, Jefferson Sini e Karelin Cavallari

17h-18h: Contribuições do Projeto Um Novo Olhar para o  Canto Coral
Programa Arte de Toda Gente ( FUNARTE e UFRJ, com Curadoria da EM/UFRJ)
Marcelo Jardim 

18h-18h45: Lançamentos de livros:
Autores: Juliana Melleiro Rheinboldt, Jefferson Sini e Karelin Cavallari
Vladimir Silva, Sabrina Cipriano (Ilustrações), Editora Birosca do Meroveu
Lélia Campos, Pedro Pamplona (Ilustrações), Editora Multifoco
Patricia Costa, Pallas Editora

19:00h: Apresentações musicais 

Coral Infantil da UFRJ
Regente: Juliana Melleiro
Pianista: Renan Santos
Monitoras: Eloá Frem e Carolina Ribeiro

Coral Infantojuvenil da UFRJ
Estreia da obra de Tim Rescala dedicada a Maria José Chevitarese e ao Coral Infantil e ao Coral Infantojuvenil da UFRJ

Coral Infantojuvenil da UFRJ
Regente: Maria José Chevitarese
Pianista: André Santos
Monitora: Pâmela Malaquias

Conjunto Sacra Vox
Regente: Valéria Matos
Preparadora Vocal: Veruschka Mainhard
Assistente: Miriã Valeriano
Pianista: Rafael Lima

19 de agosto, sábado
9h-10h30: Mesa redonda: Escolha de repertório: aspectos pedagógicos e performáticos  Maria José Chevitarese -RJ-
Júlio Moretzsohn -RJ-
Mediação: Juliana Melleiro 

11h-12h30: Oficina de técnica vocal
 Lúcia Passos -RS-  

13h30-15h: Oficina de regência e dinâmicas de ensaio
Isabela Sekeff -DF- 

15h30-17h: Apresentações de trabalhos científicos

17h: Apresentações musicais

Coral Ars et Anima
Regência e direção musical: Kaique Stumpf

Coral São Vicente a Cappella
Direção e regência: Taiana Machado
Assistência de direção e preparação vocal: Danilo Frederico
Monitoria: Lucas Linder
Comunicação e Redes Sociais: Lucas Menezes
Direção Cênica: Patrícia Costa 

20 de agosto, domingo
9h-10h30: Mesa redonda: Formação do regente coral
Eduardo Lakschevitz -RJ-
Vladimir Silva -PB-
Mediação: Juliana Melleiro 

11h-12h30: Oficina de técnica vocal  
Lúcia Passos -RS-  

13h30-15h: Oficina de regência e dinâmicas de ensaio
Isabela Sekeff -DF- 

15h30-17h: Leitura de repertório 
Isabela Sekeff –DF- 

17h: Apresentações Musicais

Coro de Câmara da Escola de Música Villa-Lobos
Direção Geral e regência: José d’Assumpção Jr
Direção Musical: José d’Assumpção Jr e Dani Ramalho
Direção Cênica: Aline Gomes
Preparação Vocal: Dani Ramalho
Figurino: Carlos Almeida
Produção: Glaucia Sundin
Piano: Luiz Cesar

Grupo Vocal Boca que Usa
Regência musical compartilhada:
Preparador Vocal: Bruno dos Anjos

Madrigal Contemporâneo
Regência e direção musical: Danielly Souza 

O Concerto das Cordas da OSUFRJ e Ensemble de Cellos da Unicamp será

No dia 14 de agosto, às 19:00h, no Salão Leopoldo Miguéz, será realizado o primeiro concerto da semana em que se comemora os 175 anos de existência da Escola de Música da UFRJ.

Nesse concerto, na Primeira Parte do Programa, as obras a seguir relacionadas com regência do maestro André Cardoso serão interpretadas pelas Cordas da Orquestra Sinfônica da UFRJ: 

  • José Antônio de ALMEIDA PRADO (1943-2010) – Toada para cordas (1962)
  • João Guilherme RIPPER (1959) – Sea Song para violoncelo e cordas (2018)

Solista: Lars Hoefs

  • Francisco MIGNONE (1897-1986) – Toada de licença e Ponteio (1982)

Na Segunda Parte do Programa, com direção de Lars Hoefs, serão executadas pelo Unicamp Cello Ensemble as seguintes peças musicais:

  • Liduino PITOMBEIRA (1962) – Twilight (2017)
  • Heitor VILLA-LOBOS (1887-1959) Fantasia Concertante para orquestra de violoncelos (1958)

            I. Allegro

            II. Lento

            III. Allegretto scherzando, Allegro final

  • Heitor VILLA-LOBOS – Ária (Cantilena) da Bachianas Brasileiras no5 (1938)

Juliana Kreling, soprano2023cr2

A Cartomante – ópera de Eduardo Frigatti – têm récitas no Teatro

A Cartomante – ópera de Eduardo Frigatti baseada no conto homônimo de Machado de Assis – têm récitas especiais no Teatro Municipal João Caetano, de Niterói. Dia 11/07 às 19h e dia 12/08 às 18h.
Direção: Antonio Ventura
Regência: Lenine Santos
Piano: Thalyson Rodrigues, Cecília Fabião e José Sacramento.

10º Concerto da 99ª Temporada da Orquestra Sinfônica da UFRJ

A Orquestra Sinfônica da UFRJ – OSUFRJ se apresentará no dia 12 de julho de 2023, quarta-feira, 19h, no Salão Leopoldo Miguéz. A regência fica a cargo dos estudantes do curso de Regência Orquestral da Escola de Música sob a supervisão dos professores André Cardoso e Ernani Aguiar. No programa constam obras de F. Schubert e L. V. Beethoven.