V Concurso de Composição Minerva

O Concurso de Composição Minerva, edição 2023, visa incentivar a produção de obras para os Coros da Escola de Música da UFRJ. Em sua quinta edição, o Concurso terá como homenageado o compositor Edino Krieger (foto).

   Reprodução
 

As inscrições serão realizadas online do dia 23 de outubro ao dia 22 de dezembro de 2023. O aluno concorrente deverá enviar para o e-mail concursominerva@musica.ufrj.br, no ato da inscrição, os seguintes itens:

I. Formulário disponível no anexo deste Edital devidamente preenchido e digitalizado;
II. Arquivo em formato PDF (tamanho A4) da partitura editorada da obra concorrente;
III. Cópia do CRID atualizado, comprovando a matrícula ativa do aluno no período 2023.2, em cumprimento ao disposto no parágrafo 1º do presente artigo.[

As obras concorrentes deverão atender às seguintes exigências:

I. Deverão ser inéditas;
II. Deverão ter duração entre 3 (cinco) e 6 (seis) minutos;
III. Deverão ser compostas para coro misto a cappella (SATB).
IV. Não serão aceitos divisi nos naipes;
V. Não serão aceitas obras que incluam trechos solistas;
VI. Não serão aceitas obras que incluam recursos cênicos;
VII. Não serão aceitas obras que incluam instrumentos;
VIII. Não serão aceitas obras que incluam recursos eletroacústicos;
IX. Serão aceitas obras que incluam técnicas estendidas.

Leia íntegra do edital AQUI.

 

Romantismo Alemão na OSUFRJ

Com seus 99 anos recém comemorados, a Orquestra Sinfônica da UFRJ (OSUFRJ) apresentará no concerto do dia 9 de outubro de 2023 obras de compositores alemães ligados ao Conservatório Real de Leipzig. O mais antigo estabelecimento de ensino musical da Alemanha foi, no século XIX e início do século XX, também, um dos mais importantes da Europa.

EVENTOS OSUFRJ 9 OUT 2023 copiarA orquestra iniciará com a Abertura de ‘Athalia’, obra de Félix Mendelssohn (1809-1847), primeiro diretor do Conservatório, escrita em 1845 para a peça homônima de Jean Racine. Segue a programação com Ferdinand Davi (1810-1873), que trabalhou com Mendelssohn e foi professor de violino no mesmo estabelecimento. Seu ‘Concertino para trombone’ é, ainda hoje, a obra mais executada do compositor.

A OSUFRJ encerra o programa com o ‘Concerto para flauta’ de Carl Reinecke (1824-1910), outro professor que, como Mendelsson, foi diretor do Conservatório de Leipzig. A obra, escrita em 1908, permanece no repertório dos flautistas de todo o mundo. Serão solistas Matheus Pereira da Silva, aluno do curso de Bacharelado em Trombone e Thiago Chatak, do Bacharelado em Flauta da Escola de Música da UFRJ. O concerto será às 19h e conduzirá a OSUFRJ o maestro Ernani Aguiar. O Salão Leopoldo Miguez da Escola de Música da UFRJ fica na rua do Passeio, 98, no Centro e tem entrada franca, uma oportunidade imperdível para apreciar essa importante fase da música alemã.

Detalhes do evento:

Dia(s): 9 out 2023
Horário: 19h00 – 20h00

Entrada Franca

Local: Salão Leopoldo Miguez (Escola de Música/UFRJ)
Rua do Passeio, 98 – Lapa, Rio de Janeiro , RJ, 20021-290

Extensão 2024: processo seletivo de acesso a Musicalização Infantii,

Estão abertas as inscrições para o processo seletivo de acesso a Musicalização Infantii, Básico Infantojuvenil e Básico Adulto e Intermediário.

Estão abertas as inscrições para o processo seletivo de acesso a Musicalização Infantii, Básico Infantojuvenil e Básico Adulto e Intermediário.

As inscrições para o processo seletivo 2024 estarão abertas de 06 de novembro a 22 de dezembro de 2023.

A importância do ensino da Música de Câmara na formação dos discentes

Ana Paula Da Matta (foto), Doutora em Música na linha de Documentação e História da Música pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, com estágio de doutorando na Université de Paris IV- Sorbonne; Pós-Doutora, Mestre e Bacharel em Piano pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, Performer Diploma em Piano pela Indiana University, na classe de Menahem Pressler e Especialização na Hochschulefür Musik Köln, com o pianista Pavel Gililov, pianista camerista com longa experiência e docente da disciplina Música de Câmara na Escola de Música da UFRJ, destacou na entrevista o que segue.

   Nadeja Costa
 

Além do privilégio de ter sido orientada por Menahem Pressler, que atravessou metade do século XX acumulando muitos prêmios internacionais como pianista do Trio Beaux-arts, considerado por mais de quarenta anos um dos mais importantes grupos camerístico do mundo, tornou público que aprendeu também com ele parte significativa do trabalho da prática camerista.

Desse conjunto de realizações acadêmicas, artísticas e profissionais, Paula Da Matta, que junto a Ivan Nuremberg e Rubens Schuenck se encarregam do ensino da disciplina Música de Câmara I a IV, teceu sobre o tema as considerações expostas no que segue.

Frente ao fato da música de câmara ser uma prática extremamente democrática, já que entre os princípios que a orientam consta a exigência dos músicos saberem tocar em conjunto, uma prática dificílima que, por sua vez, exige que os membros do grupo se escutem, se respeitem e se entendam nas questões estéticas e técnicas relacionadas à abordagem do repertório que querem apresentar ou, falando metaforicamente, que saibam fazer suas vozes cantarem harmoniosamente com os outros instrumentistas, para Paula Da Matta o substantivo que define a música de câmara é o diálogo.

Para ilustrar esta afirmativa, a docente trouxe à lembrança que nenhum grupo importante de música de câmara como, por exemplo, o Quinteto Villa-Lobos, poderia ostentar uma existência tão longeva se não tivesse por bússola a certeza de que a música de câmara é um diálogo e não um monólogo. Não poderia exibir com legítimo orgulho seis décadas de atuação ininterruptas se os ensaios não fossem contínuos, se os membros do quinteto não fizessem um investimento de tempo na organização e no estudo dos repertórios que têm apresentado.

No que tange ao ensino da música de conjunto na Escola de Música, informou que o modelo de repertório utilizado é o canônico. Isso porque, para além de fazer parte da ementa da disciplina Música de Câmara que é ministrada em quatro semestres, esse repertório favorece o aprendizado do aluno, uma vez que são nele abordadas as dificuldades estéticas apresentadas nas peças musicais, estejam essas dificuldades relacionadas às suas construções de andamento e as das graduações dos níveis de intensidade dos sons durante as execuções das mesmas, ou estejam relacionadas à outras questões.

Mas, ao contrário do que se possa pensar, Paula Da Matta explicou que esse olhar muito de perto sobre o repertório canônico termina por favorecer uma prática musical muito profunda que faz com que o aluno esteja mais capacitado para, no futuro, exercer a profissão de instrumentista.  Seja essa capacitação utilizada para tocar qualquer tipo de música popular, jazz ou para fazer formações completamente diferentes como, por exemplo, uma instrumentação típica do choro. Como exemplo dessa afirmativa lembrou que, na Escola de Música, Jorge Armando, um professor já aposentado, gostava muito de fazer o repertório popular, lançando mão dos princípios da prática camerista.

Fez saber ainda que essa prática, favorece igualmente a atuação do aluno em uma orquestra sinfônica, mesmo que por natureza seus naipes sejam muito grandes e mesmo que a concepção estética da obra provenha da interpretação que o regente dela faz, uma vez que, quando for nela tocar já detém o conhecimento do repertório que ela executa. E mais: ele aprendeu a emitir sua voz instrumental de forma harmônica idêntica àquela com a qual a orquestra constrói uma peça musical.

Quanto à importância da prática camerística no futuro dos egressos, Paula Da Matta observou que o mercado dos dias atuais não é o mercado do século XIX, no qual a figura do solista tinha destaque e existia um número significativo de salas de concertos. O mundo do trabalho do músico profissional é hoje em grande parte formado por grupos e, consequentemente, pouco afeito a instrumentistas que não saibam tocar em conjunto e restritos a um único tipo de repertório.

A respeito de seu trabalho docente, Paula Da Matta informou que às vezes possui turmas constituídas por formações muito heterogêneas, mas que não é raro acontecer de, em um semestre, ter uma turma com quatro trompetes, ou ter nela formações tão inusitadas que não se consegue fazer com que encaixem em um repertório. Nesses casos, disse ser habitual solicitar que os docentes do maravilhoso Departamento de Composição da Escola de Música da UFRJ componham para tais turmas, assim como é natural o trabalho do ensino da música de câmara ser realizado em alguns casos com transcrições.

E não escondeu sua alegria ao dizer que a comprovação da importância da prática camerista na formação dos alunos é evidenciada, quando após os quatro períodos cursados os escuta dizerem que: “as aulas mudaram suas vidas no sentido de trazer um novo olhar em relação ao que é fazer música, o que é abordar um repertório, desenvolver uma concepção, ouvir, dialogar com as vozes e entender como elas se entrelaçam”.

Concerto Sacra Vox – 25 anos

Com Direção de Valéria Matos, Preparação Vocal de Veruschka Mainhard, Assistência de Miriã Valeriano, no dia 6 de outubro, às 18:30h, no Salão Leopoldo Miguéz, o Conjunto Sacra Vox realiza um concerto em celebração aos seus 25 anos de atividades ininterruptas.

No programa do concerto obras dos compositores: Johann Sebastian Bach, Cecília Meireles, Presciliano J. Silva, Felix Mendelssohn, Paulo Leminsky, Barroso Neto, Gabriel Fauré, Vic Nees, Sara Teasdale, Eriks Esenvalds, OsvaldoLacerda, Solange Casotti e Carlos Alberto Pinto Ferreira.

Na interpretação de algumas obras, o Conjunto Sacra Vox terá como Sopranos Vera Prodan, Veruschka Mainhard; como Tenores, Lenine Santos e Bruno dos Anjos e o Baixo, Marcelo Coutinho, além das participações especiais de instrumentistas da Camerata de Cordas.

O Salão Leopoldo Miguéz fica na Rua do Passeio, 98- Centro

A entrada é franqueada ao público

Música erudita e popular: duas tradições em harmonia na Escola de

A música erudita e a música popular têm raízes históricas distintas. Uma possui uma longa tradição formalizada, muitas vezes ligada a compositores clássicos e à tradição acadêmica. A outra geralmente está mais associada às raízes folclóricas, à música de rua e às tradições transmitidas oralmente. Embora a relação entre ambas a primeira vista possa ser pensada como de oposição, não há como ignorar a complexidade das interconexões históricas e estilísticas que não raramente geram sinergias e entrelaçamentos surpreendentes.

   Nadeja Costa
 

Compositores clássicos frequentemente incorporaram elementos de música popular em suas obras. Basta pensar, por exemplo, nas Danças Húngaras, um conjunto de 21 peças onde Johannes Brahms, um dos mais importantes representantes do romantismo musical europeu, captura o ritmo, a energia e a alegria das csárdás e verbunkos, danças folclóricas húngaras de origem cigana, com seus andamentos variados, ritmos animados e passagens virtuosísticas. A história é repleta de exemplos semelhantes. E, em tempos mais recentes, a fusão entre os dois estilos segue inspirando músicos comprometidos com a novidade e a experimentação.

Não à toa, na efervescência cultural da Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro, a riqueza da música popular é celebrada como um alicerce crucial na formação dos discentes. Ao andar de mãos dadas com a erudição da música clássica, ela assume uma relevância ímpar, enriquecendo repertórios e viabilizando aos nossos estudantes um vasto leque de aprendizados que ampliam suas habilidades e percepções como futuros músicos e profissionais da área.

Sôdade Brasilis

Neste sentido, o projeto de extensão Sôdade Brasilis, oficina musical de choro que faz uma ponte entre os saberes acadêmicos e os saberes tradicionais, é uma emblemática concretização desta interseção estilística no âmbito da EM/UFRJ. Coordenado desde 2008 pelo professor Sergio Alvares (foto), atual coordenador do Curso de Licenciatura em Música lotado no Departamento de Musicologia e Educação da EM/UFRJ, o projeto foi construído a partir das reminiscências musicais da Belle Époque carioca presentes nas práticas musicais urbanas contemporâneas. Integrando ensino, pesquisa e extensão, seu foco é a música instrumental oriunda dos gêneros em voga entre as últimas décadas do século XIX e o início do século XX, como a valsa, a polca, o tango, o maxixe, o samba e, claro, o choro, estilo que segundo o docente se configura como um importante elo musical entre o Brasil e o exterior.

“O choro representa a transposição da música global para a música brasileira. Em meados do século XIX, nós temos essa nacionalização da música através do choro, que nasce como uma forma de interpretação das músicas relacionadas às danças de salão como a polca, a valsa, a schottisch, a habanera, entre outros gêneros”, explica o professor.

Segundo Sergio, uma importante característica do projeto que, em 2017, recebeu através do Proart (Programa de Apoio às Artes da UFRJ) o status de Grupo Artístico de Representação Institucional, é impulsionar diálogos e interações extramuros aos campi universitários através da interlocução com o saber tradicional produzido pelos mestres dos saberes populares.

“Buscamos, por exemplo, auxiliar na questão do reconhecimento artístico dos Velhos Chorões, um importante grupo de mestres de mais de oitenta anos, que de alguma forma acabaram ofuscados por conta das mudanças do mercado da música. Paralelamente, a interação deles com nossos alunos é um importante meio de aquisição e transmissão de conhecimento”, comenta.

A integração de tais mestres seniores com nossos alunos representa a perenidade de uma rica herança musical da Escola de Música, em especial o vasto histórico de diálogo entre o erudito e o popular. Basta lembrar de um compositor de verve inesgotável, arranjador pioneiro e mestre do improviso que teve no então Instituto Nacional de Música — encarnação antiga da EM/UFRJ — sua única escola formal: Pixinguinha. De acordo com Sergio Alvares, vários dos mestres dos saberes populares com os quais nossos atuais alunos têm a chance de interagir conviveram diretamente com esse músico ilustre que foi um dos criadores do que hoje reconhecemos como música brasileira.

“Décadas atrás, muitos desses mestres seniores tiveram oportunidade de conviver com Pixinguinha, e outros importantes nomes da velha guarda. Isso representa uma continuidade nessa transmissão do saber tradicional musical brasileiro”, diz o docente.

Musicalidade Abrangente

O Sôdade Brasilis é um exemplo que deixa claro que a relação entre a música erudita e a  música popular é de complementaridade e não de oposição. Na mesma toada, existe na EM/UFRJ um projeto que busca superar este tipo de fragmentação com o objetivo de promover a reintegração do conhecimento musical. Trata-se do Musicalidade Abrangente, também sob a coordenação de Sergio Alvares, que está inserido no Programa de Pós-graduação em Música (PPGM).

No âmbito da educação musical, tanto na educação básica quanto no ensino superior, é comum que o conhecimento seja fragmentado para possibilitar a especialização em áreas específicas. Mas, de acordo com Sergio, essa fragmentação de saberes com fins pedagógicos é algo que não se observa naturalmente na esfera do conhecimento tradicional.

“Os saberes primevos, primordiais, primitivos trazem a natureza do saber unificado. Depois nós vamos fragmentando para que possamos especializar e aprimorar em determinadas áreas mas sempre sem perder o intuito dessa reunificação para que possamos obter uma visão global, uma visão total, gestáltica desse conhecimento musical”, analisa.

Ao se apoiar nessa ideia de conhecimento unificado transmitido pelos saberes primitivos, o projeto Musicalidade Abrangente busca reunificar o saber musical que foi fragmentado. Também neste sentido, Sergio menciona os estudos do professor belga Jos Wuytack, que por sua vez tem realizado uma carreira internacional intensa como divulgador de uma pedagogia musical ativa e criativa, baseada nas ideias de Carl Orff, de quem foi discípulo e amigo.

“O professor Jos desenvolve uma proposta de educação musical de transmissão desse conhecimento baseado justamente na totalidade que a música envolve. Ao acoplar esses conceitos do professor Jos da pedagogia musical ativa com os conceitos do saber unificado da musicalidade abrangente, nós propomos uma abordagem e interação com os espaços da educação básica da rede pública com a universidade. Envolvendo o projeto de extensão Sôdade Brasilis, cria-se a triangulação com os mestres dos saberes populares e as formas de transmissão desse saber unificado”, explica.

Segundo ele, essa abordagem permite a transposição das barreiras que eventualmente existem entre a música erudita e a música popular, bem como entre a música acadêmica e a música tradicional. A lição que fica é que, seja erudita ou popular, a música, em sua diversidade e complexidade, transcende rótulos. Embora enraizados em histórias e abordagens distintas, os diferentes estilos encontram pontos de convergência que evidenciam uma complementaridade fundamental. E projetos como o Sôdade Brasilis e o Musicalidade Abrangente, ao celebrarem a pluralidade, demonstram de maneira concreta o potencial dessa harmonização para uma compreensão mais profunda e completa da arte sonora.

É possível saber mais sobre o projeto Sôdade Brasilis através de sua página no Youtube: www.youtube.com/SodadeBrasilis.

Sergio Luis de Almeida Alvares

Doutor (Ph.D.) em Educação Musical pela University of Miami (1998); Mestre em Performance e Composição em Jazz pela New York University (1995); Diplomado em Performance e Arranjo pela Berklee College of Music (1993); e Licenciado em Educação Artística, com Habilitação em Música, pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, UNIRIO (1987). Professor Titular da Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), membro efetivo do Programa de Pós-Graduação em Música, Coordenador dos projetos de pesquisa Musicalidade Abrangente e de extensão Sôdade Brasilis. Experiência administrativa em chefia de departamento, coordenação de área de pós-graduação e curso de licenciatura e na direção-regional da Associação Brasileira de Educação Musical (ABEM). Instrumentista de Sopro (sax e flauta), Compositor e Arranjador na linha do Choro e Jazz; e Educador Musical com formação Orff, Kodaly e Suzuki com magistério na educação infantil, básica, superior e especializada no Brasil, Estados Unidos, França e Portugal. Estágios Pós-Doutorais: CAPES / Fulbright Scholar na West Virginia University, University of California at Riverside e Florida State University (2012-2013); e Formação na Associação Wuytack de Pedagogia Musical (2014-2017), em Portugal.

 

Encontro de Corais da UFRJ

Com Coordenação e Regências de Maria José Chevitarese e Juliana Melleiro; dos pianistas Renan Santos, Calebe Duarte Campos e André Santos; e monitoria de Eloá Frem, Caroline Ribeiro e Pâmela Malaquias, o Encontro dos Corais da UFRJ, Coral Infantil da UFRJ, Coral Infantojuvenil da UFRJ, Classe de Canto Coral da Escola de Música e Coral Brasil Ensemble- UFRJ, será realizado no dia 10 de outubro, às 18:30h, no Salão Leopoldo Miguéz.

No programa do Encontro do Corais serão executadas obras dos seguintes compositores e compositoras: Mary Lightfoot, Osvaldo Luis Mori, Mozart, Carole Stephens, John Leavit, Edmundo Villani-Côrtes, Ari Barroso com arranjo de Nenê Cintra, Djavan com arranjo de Alexandre Zilahi, Oscar Castro Neves e Luvercy Fiorini, Tercio Junker com arranjo de Marcos Dutra, Kim André Arnesen, Claudio Alvarenga, Randall Stroope, Gabriel Garcia Lorca com arranjo de Bruce Trinkley e Milton Nascimento com arranjo de Eunice Rangel.

O Salão Leopoldo Miguéz fica na Rua do Passeio, 98- Centro

A entrada é franqueada ao público

EM levará iniciativas inovadoras à Rio Innovation Week

A Universidade Federal do Rio Janeiro (UFRJ) marcará presença na Rio Innovation Week 23 (RIW23), um dos maiores eventos de tecnologia, inovação e negócios da América Latina, agendado para a próxima semana, de 3 a 6/10, no Píer Mauá, Centro do Rio de Janeiro. Essa participação integra o Espaço Estação Ciência e está alinhada a um acordo recentemente firmado entre a UFRJ e a Secretaria Municipal de Ciência e Tecnologia (SMCT) do Rio de Janeiro. 

O estande exclusivo da UFRJ proporcionará aos visitantes uma variedade de atividades e oficinas sobre temas ligados à educação, ciência e tecnologia. A intenção é incentivar um público amplo a se familiarizar e interagir com as pesquisas, avanços e descobertas produzidos pela Universidade. 

Durante os quatro dias, os visitantes terão acesso às pesquisas e projetos vinculados ao Museu Nacional (MN), Fórum de Ciência e Cultura (FCC), Escola de Belas Artes (EBA), Núcleo de Computação Eletrônica (NCE), Centro Nacional de Biologia Estrutural e Bioimagem (Cenabio) e Escola de Comunicação (ECO), com o intuito de compreender as visões e perspectivas da Universidade para o presente e o futuro da sociedade. 

A Escola de Música também estará presente no evento. Em 04/10, representantes da EM/UFRJ abordarão as ações inovadoras que têm sido realizadas pela unidade. Um dos destaques é o programa de extensão Arte de Toda Gente (ADTG), uma parceria envolvendo a Fundação Nacional de Artes (Funarte) e a UFRJ. 

Esse projeto teve início em 2020 e engloba sete iniciativas: Bossa Criativa, focado na cultura popular e nas regiões de patrimônio natural e cultural classificadas pelo Iphan e Unesco; Sistema Nacional de Orquestras Sociais (Sinos), concentrado no suporte pedagógico e artístico a projetos sociais com orquestras; Um Novo Olhar, abrangendo acessibilidade cultural e desenvolvimento do canto coral infantil; Arte em Circuito, com ênfase na arte urbana e integração de linguagens da cultura hip hop; Bandas: Sistema Pedagógico de Apoio às Bandas de Música, visando o desenvolvimento pedagógico e artístico das bandas de música e bandas sinfônicas; Ópera: Plano Nacional para o Desenvolvimento da Ópera no Brasil, voltado para o suporte pedagógico e mapeamento das ações da ópera no Brasil; XXIV Bienal de Música Brasileira Contemporânea, centrado na difusão da música brasileira de concerto contemporânea. 

O conjunto de ações de todos os projetos constitui uma agenda intensa de eventos e atividades, todas focadas no aprimoramento artístico e pedagógico das artes, através de capacitação, formação, aperfeiçoamento, compartilhamento, divulgação de informações, inclusão e acessibilidade. Essas atividades são realizadas de forma presencial em diversas regiões do Brasil, bem como em formato online, em ambientes virtuais ou mesmo híbridos. 

Com resultados sólidos e eficácia demonstrada em indicadores e números de participantes, o programa já envolveu diretamente 2.000 colaboradores, incluindo artistas, professores, educadores da cultura popular, pesquisadores, extensionistas e especialistas de todo o país, por meio da produção de apresentações, publicações, festivais, transmissões ao vivo, palestras, seminários, congressos, shows e exposições. Além disso, contou com aproximadamente 3.000 horas de conteúdo online disponíveis no Canal Arte de Toda Gente. Os atendimentos presenciais alcançaram mais de 10.000 participantes, enquanto os atendimentos virtuais por meio dos sites registraram mais de 100.000 interações. Os cursos online desenvolvidos na Academia Arte de Toda Gente jásomam cerca de 30.000 inscrições, com mais de 8.000 certificações. 

Outra importante ação inovadora diz respeito ao novo curso de Musicoterapia oferecido pela UFRJ, que agrega várias unidades da instituição, entre elas a Escola de Música. Trata-se da primeira graduação pública nessa área no Rio de Janeiro e a quarta no Brasil, representando uma conquista histórica e coletiva que referenda o comprometimento da nossa Escola e da UFRJ na constituição desse campo de saber. 

É desse curso que decorre uma importante inovação social dedicada a atender crianças do Curso de Musicalização Infantil que necessitam de cuidados especiais, como aquelas com Síndrome de Down e Transtorno do Espectro do Autismo. A musicoterapeuta Gabriela Koatz, especialista em Atenção Integral à Saúde Materno-Infantil, coordena esse trabalho terapêutico centrado em improvisos e estímulos sonoros, mostrando eficácia no desenvolvimento motor, linguagem e no controle de estereotipias. 

Mais detalhes sobre o evento em rioinnovationweek.com.br.

 

* com informações de Conexão UFRJ

“Suíte Popular”, de Luciano Gallet | OSUFRJ | Regência: Júlio

Assista à gravação da obra Suíte Popular (1929), de Luciano Gallet (1893-1931), interpretada pela Orquestra Sinfônica da UFRJ, sob regência de Júlio Medaglia. A gravação ao vivo foi realizada em 24 de julho de 2023, pela comemoração dos 78 anos da Academia Brasileira de Música, na Sala Cecília Meireles, no Rio de Janeiro. 

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A Suíte Popular para orquestra de câmara, de Luciano Gallet, foi composta em 1929 e traduz, em música, as teorias de Mário de Andrade expostas no Ensaio sobre a Música Brasileira, publicado no ano anterior. Gallet estrutura os diferentes movimentos tendo por base algumas das canções e peças instrumentais de sucesso em sua época, incluindo as de Ernesto Nazareth.  

Luciano GALLET (1893-1931) – Suíte Popular (1929)
I. Dobrado
II. Tanguinho
III. Polka
IV. Seresta
V. Maxixe 

Orquestra Sinfônica da UFRJ
Regência de Júlio Medaglia 

BRASILIANAS
Academia Brasileira de Música – 78 anos
Dia 24 de julho de 2023
Sala Cecília Meireles (Rio de Janeiro/ RJ)

“Cinematográfica”, César Guerra-Peixe | OSUFRJ | Regência: Júlio

Abrindo a série de postagens da ABM com as gravações da BRASILIANAS 2023, assista ao vídeo de Cinematográfica (1978), de César Guerra-Peixe (1914-1993), interpretada pela Orquestra Sinfônica da UFRJ, sob regência de Júlio Medaglia. A gravação ao vivo foi realizada em 24 de julho, na Sala Cecília Meireles, no Rio de Janeiro.  

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{César GUERRA-PEIXE (1914-1993) – Cinematográfica (1978) 6’
I. Panorama e detalhe (Andantino maestoso)
II. Amorosamente (Larghetto)
III. Troteando na estrada (Allegretto) 

Orquestra Sinfônica da UFRJ
Regência de Júlio Medaglia 

BRASILIANAS
Academia Brasileira de Música – 78 anos
Dia 24 de julho de 2023
Sala Cecília Meireles (Rio de Janeiro/ RJ)