Bienal de Música Brasileira Contemporânea comemora sua 25a edição

Um dos mais longevos eventos da música de concerto no Brasil, dedicado à apresentação de um panorama eclético e diversificado da produção atual, a Bienal de Música Brasileira Contemporânea, criada em 1975 por Edino Krieger, realiza no período compreendido entre os dia 11 e 16 desse mês de dezembro a sua 25ª edição.

convite 25bienal impressaoNessa edição, a primeira sem a presença de seu fundador, falecido em dezembro de 2022, o evento promovido pelo Ministério da Cultura e Funarte em parceria com a Universidade Federal do Rio de Janeiro através de sua Escola de Música e com apoio da Sala Cecília Meireles, da Funarj, da Secretaria de Cultura e Economia Criativa e do Governo do Estado do Rio de Janeiro, foram inscritas 458 obras  e delas foram selecionadas 54,  que junto a composições de Aylton Escobar, Jorge Antunes, Marisa Rezende e Edino Krieger, os homenageados em 2023, serão apresentadas em sete concertos nos seguintes espaços : Sala Cecília Meireles, Teatro Dulcina e Sala Sidney Miller.

As obras de compositores já consagrados e de jovens em início de carreira que revelam a diversidade da produção musical contemporânea brasileira, abrangendo as mais variadas técnicas, estéticas e linguagens em concertos orquestrais, de câmara e eletroacústica serão interpretadas por diferentes intérpretes. Entre eles se destacam: a Orquestra de Cordas de Volta Redonda, em sua primeira participação na Bienal, a Orquestra Petrobras Sinfônica, a Orquestra Sinfônica de Barra Mansa, o Abstrai Ensemble, o Arte Metal Quinteto, o Quarteto Suassuna, o Trio Aquarius e o Madrigal Contemporâneo.

 

Fundação Nacional de Artes – Funarte
Universidade Federal do Rio de Janeiro
Escola de Música da UFRJ

 * * *

CONCERTO 1 – Dia 11, segunda-feira, 19h, Sala Cecília Meireles

 1.    Juno Carreño – Lótus, para violoncelista e sua voz (2019, estreia) 9’

Violoncelo solo e voz – Pablo de Sá

 2.    Danniel Ribeiro – Cleaved shallow water, para flauta, violino / viola, guitarra e percussão (2021) 9’

Abstrai Ensemble

Flauta – Andrea Ernest Dias

Violino / Viola – Mariana Salles

Guitarra elétrica – Fábio Adour

Percussão – Tiago Calderano

3.    Mario Ferraro – Tríptico breve, três divertimentos para piano (2020, estreia) 12’

I-             Sensibile, delicato

II-            Leggiero

III-           Ritmico, articolato, con moto

Piano – Kátia Ballousier

 4.    Samuel Peruzzolo Vieira – Eleven tickets for a Lévy flight, para clarineta baixo, marimba, percussão e piano (2022) 11’

Abstrai Ensemble

Clarone – Batista Jr.

Piano – Marina Spoladore

Percussão – Tiago Calderano 

 5.    Julian Maple-Oliveira – K-9, para trompete, trompa, percussão e dois pianos (2020) 7’

Abstrai Ensemble

Trompete – Nailson Simões (convidado)

Trompa – Waleska Betrami (convidada)

Pianos – Marina Spoladore e Katia Balloussier (convidada)

Percussão – Tiago Calderano

Regência – Thiago Santos

INTERVALO

 6.    Marcílio Onofre – Galope Errante, para orquestra de cordas (2021) 7’30”

 7.    Catarina Domenici – Chamamé, para orquestra de cordas (2021, estreia) 6’

 8.     Marisa Rezende – Devaneio, para orquestra de câmara (2022) 5’   

Orquestra de Cordas de Volta Redonda

Regência de Sarah Higino

CONCERTO 2 – Dia 12, terça-feira, 19h, Sala Cecília Meireles

 1.    Jorge Antunes – Abertura da Ópera Marielle (2023, estreia) 8’

Difusão eletroacústica: Marcelo Carneiro

 2.    Darwin Pillar Corrêa – Werden (2020, estreia) 8’30

 3.    Germán Gras – Grito silenciado, sangue no trigo (2023) 10’50”

 4.    Jamberê – Maculelê: o exórdio (2022, estreia) 8’

 5.    Paulo Costa Lima – Oji: chegança e ímpeto (2020) 8’

Orquestra Petrobras Sinfônica

Regência de Cinthia Alireti

Obs: As obras de Rafael Arcaro (Concerto para violino) e de Leonardo Clementine (Matrizes ígneas), selecionadas na Categoria A do Prêmio Funarte para a XXV Bienal de Música Brasileira Contemporânea, serão executadas pela Orquestra Petrobras Sinfônica durante a temporada de 2024.

 

CONCERTO 3 – Dia 13, quarta-feira, 19h – Teatro Dulcina

Música de câmara

 1.    Mateus Costa – Estilho, para três contrabaixos (2020, estreia) 2’40”

Contrabaixos – Cláudio Alves, Vinícius Frate e Rodrigo Favaro

 2.    Jhonatan França – Trenzito do Iguazu, para quarteto de cordas (2023, estreia) 5’

Quarteto Suassuna

 3.    Clara Lamonaca – Palavras não me são familiares, para quarteto de cordas (2023, estreia) 6’

Quarteto Suassuna

 4.    Homero Augusto – A procissão das almas, para viola e violoncelo (2023) 7’30”

Viola – Samuel Passos

Violoncelo – Glenda Carvalho

 5.    Carol Panesi – Brincando na mata, para flauta nativa americana ou flautim e quarteto de cordas (2022) 5’

Flauta nativa – Carol Panesi

Quarteto Suassuna

 6.    José Corrêa – Quarteto de cordas no1 (2022, estreia) 9’

I-             Moderato

II-            Allegretto

III-           Molto Allegro

IV-          Allegretto animato

Quarteto Suassuna

Violinos – Fábio Peixoto e Andréia Carizzi

Viola – Samuel Passos

Violoncelo – Glenda Carvalho

 

CONCERTO 4 – Dia 14, quinta-feira, 16h – Sala Sidney Miller

Música eletroacústica. Coordenação: Bryan Holmes

 1.    Martin Herraiz – Catálogo de obsessões solitárias, V.2, para saxofone baixo amplificado (2020, estreia) 10’

Saxofone baixo amplificado – Pedro Bittencourt

 2.    Ana Clara Guerra – Vozes sem nome (2019) 5’34”

Difusão – Bryan Holmes

 3.    César Traldi – Reflexos #2, para 6 congas, uma real e cinco virtuais (2021) 4’

Conga – César Traldi

 4.    Vinícius S. Baldaia – O engodo do medo, para violino solo e eletrônica (2021) 6’53”

Violino – Marianna Salles

Difusão – Bryan Holmes

 5.    Alfredo Moura – Estudo no1: miscigenação e vitória (estreia) 10’47”

Difusão – Bryan Holmes

 6.    Levy Oliveira – Comigo me Desavim, para piano e eletrônica (2021) 9’

Piano – Adriano Lopes Sobrinho

Difusão – Levy Oliveira

INTERVALO

 7.    Felipe de Almeida Ribeiro – Earthshine, para flauta em Sol, violoncelo, piano, percussão e eletrônica (2020) 9’

Abstrai Ensemble

Flauta – Andrea Ernest Dias

Fagote – Ariane Petri 

Violão folk – Fábio Adour

Percussão – Tiago Calderano 

Eletrônica em tempo real – Felipe Ribeiro

Regência – Thiago Santos

 8.    Gabriel Araújo – Saw (obra acusmática) (2023) 7’38”

 9.    Arthur Murtinho – Caim, para voz e eletrônica ao vivo (estreia) 5’

Voz – Rúbia Vaz

Eletrônica ao vivo – Arthur Murtinho

10. Sérgio Kafejian – Câmera oscura, para saxofone soprano e barítono e sons eletrônicos (2022, estreia em concerto online) 9’

Saxofones soprano e barítono – Pedro Bittencourt

Eletrônica em tempo real – Sérgio Kafejian

11. Patrícia Bizzotto – Fogo Fôlego (2019) 12’

 Difusão – Bryan Holmes

CONCERTO 5 – Dia 14, quinta-feira, 19h – Teatro Dulcina

Música de câmara

 1.    Daniel Vargas – Jaguanhenhém, para viola solo (2017, estreia) 12’

Viola – Martinez Galimberti Nunes

 2.    Victor Somma – Elijah and the wind, para octeto de flautas (2022) 6’

Orquestra Carioca de Flautas

Flauta 1a – Felipe Braz

Flauta 1b – Carolina Cattan

Flauta 2a – Augusto Silva

Flauta 2b – Lia Buarque

Flauta 3 – Pablo Lucas

Flauta em sol – Levi Chaves

Flauta baixo – Artur Rodrigues

Flauta solo – Sérgio Barrenechea

3.    André de Cillo – Une autre vue sur les jardins interdits, para quinteto de metais (2020, estreia) 6’

Art Metal Quinteto

Trompetes – Jessé Sadoc e Wellington Moura

Trompa – André Vieira Rocha

Trombone – João Luiz Areias

Tuba – Eliezer Rodrigues

 4.    Natan Ourives (texto do compositor) – Energia escura, para soprano, violino e percussão (Ato I: 2022/2023; Ato II: estreia) 6’

I-             Ato I: Do Big-bang, Estrelas, Quasares, Pulsares e Supernova

II-            Ato II: Da matéria e energia escura

 Soprano – Chiara Santoro

Violino – Thaís Chagas Soares

Percussão – Ana Letícia Barros

 5.    Aylton Escobar (texto de Paulo Leminski) – Leminski: quatro dizeres e uma sombra, para barítono e piano

 Barítono – Homero Velho

Piano – Viviane Sobral

 6.    Filipe de Matos (texto de Lenilson Alvares T. Gusmão) – Canto para Palmares, para canto e piano (2019, estreia) 6’

Mezzo-soprano – Sarah Salotto

Piano – Viviane Sobral

 7.    Sandra Mohr (texto da compositora) – Três guerreiras brasileiras, para canto e piano (2019, estreia) 6’

I-             A índia

II-            A branca

III-           A negra

Soprano – Chiara Santoro

Piano – Viviane Sobral

 8.    Maria Di Cavalcanti – Pasárgada, para trompa e piano (2021) 4’

Trompa – Tiago Carneiro

Piano – Maria Di Cavalcanti

 9.    Rodolfo Coelho de Souza (Texto de Luci Collin) – Outrosnósmesmos, para coro misto (2022) 11’40

I-             Ode a um: Gato

II-            Uma tarde que cai: Pássaros

III-           Extravagante: Cão

10. Rafael Bezerra de Souza (Texto do compositor) – Oké, odè ko ké ma wo! (Tributo ao meu pai Odé Erinlé), para coro misto (2022) 4’5”

Madrigal Contemporâneo

Sopranos: Lina Santoro, Carolina Morel, Ana Claudia Reis, Macla Nunes

Contraltos: Sarah Salotto, Noeli Mello, Helena Lopes, Marina Valladares

Tenores: Guilherme Moreira, João Campelo, André Cisco, Cadu Barcelos

Baixos: Lúcio Zandonadi, Cristóbal Rioseco, Iago Cirino, Antônio Cerdeira

Regência e direção artística: Danielly Souza

CONCERTO 6 – Dia 15, sexta-feira, 19h – Teatro Dulcina

 1.    Marcos Zanandrea – Três odes à sabedoria, para violão solo (estreia) 6’30”

I-             Allegro moderato

II-            Andantino

III-           Allegro con brio

Violão – Fábio Adour

 2.    Gabrielle Camarana – Memórias de um novo mundo, para violoncelo solo (2023, estreia) 6’

Violoncelo – Paulo Santoro

 3.    Lucas Penteado – Dança mística, para violoncelo e violão (2021, estreia) 3’25”

 Duo Interarte

 4.    Jonas Moncaio – Oração das cordas, para violoncelo e violão (estreia) 4’20”

Duo Interarte

Violoncelo – Paulo Santoro

Violão – Cyro Delvizio

5.    Tauan Sposito – Visões distópicas de um futuro próximo, para violino solo (2019) 8’

I-             Ad libitum

II-            Presto possibile

III-           Semínima 60

IV-          Sem indicação de tempo

V-           Sem indicação de tempo

Violino – Ricardo Amado

6.    Filipe Bernardo – Toccata op.3, para piano (2020) 4’

Piano – Flávio Augusto

7.    Rael B. Gimenes – Motetos para o tempo presente, para violino, violoncelo e piano (2023, estreia) 10’ 

I-             Sem indicação de tempo

II-            Semínima 60

III-           Semínima 52

IV-          Semínima 80

 Trio Aquarius

 8.    Marcelo Politano – Roots, para flauta, clarineta, violino, viola e violoncelo (2021) 5’

Flauta – Paula Martins

Clarineta – Cristiano Alves

Violino – Ricardo Amado

Viola – Dhyan Toffolo

Violoncelo – Ricardo Santoro

9.    Pedro Pascoali – Geométrico-orgânico, para flauta, clarineta, violino, violoncelo e piano (2023) 7’

Flauta – Paula Martins

Clarineta – Cristiano Alves

Trio Aquarius

Violino – Ricardo Amado

Violoncelo – Ricardo Santoro

Piano – Flávio Augusto

 

CONCERTO 7 – Dia 16, sábado, 16h – Sala Cecília Meireles

1.    Marcelo Bellini Dino – O Canto da Fênix: ascensão, morte e renascimento (2022) 8’40”

2.    Élodie Bouny
 – Eclipse (2022) 8’

3.    Carlos dos Santos
 – Trancoso  (2022, estreia) 8’

4.    Cibelle J. Donza
 – Literofagia, verdade e ardil (2022) 8’

INTERVALO

5.    Rodrigo Camargo – Concerto de Bolso para violino e orquestra (2023, estreia) 11’10”

Violino – Tomaz Soares

6.    Alexandre Schubert
 – Cidade do Sol (estreia) 9’

7.    Edino Krieger
 – Fantasia Cromática e Fuga (2013) 9’

Orquestra Sinfônica de Barra Mansa

Regência de Anderson Alves

Por que a aplicação do THE?

De tempos em tempos, a questão da extinção do Teste de Habilidade Específica – THE – emerge a partir de opiniões diversas. Entre elas existem as que são expressas por aqueles desprovidos do conhecimento da legislação que regula as Etapas da Educação Básica nas escolas do Brasil.

  Nadeja Costa
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Não há no Brasil formação de base consistente para que o THE seja abolido. Esta é uma realidade da política educacional que se sobrepõe às vontades e opiniões.

Ronal Silveira, Diretor da Escola de Música da UFRJ

Outras opiniões são divulgadas por aqueles que desconhecem o funcionamento de uma escola de formação superior em música, ao mesmo tempo que  algumas opiniões são enunciadas por parte daqueles que, sob o pretexto da democratização do acesso às universidades para estudantes de classes sócio-econômicas menos favorecidas, questionam a validade do THE.

E, em outras situações, existem ainda os que não questionam a importância do THE, mas questionam o modelo remoto escolhido pela Escola de Música da UFRJ para sua aplicação.

Nesse contexto, com o amparo de a Escola de Música ser a detentora do conhecimento de causa no que diz respeito ao Teste de Habilidade Específica e a partir dessa competência acumulada se posicionar a favor do THE, no que segue estão registrados alguns esclarecimentos que invalidam a propagação das opiniões mencionadas. Esclarecimentos que sustentam a defesa da manutenção do teste, discutida, votada e aprovada na instância máxima de deliberação desta Unidade de Ensino da UFRJ, ou seja, na sua Congregação.

Isso dito, o primeiro esclarecimento que não pode ser apagado na lembrança de todos é o de que a Educação Básica, em suas etapas de escolarização que abrangem a Educação Infantil, o Ensino Fundamental I e II e o Ensino Médio, não possui o ensino musical como um de seus pilares formativos.

E quando acontece do ensino da música ser ministrado na escola regular pública, ele é lecionado de maneira descontínua  aliado ao fato de não ter o objetivo de atuar no processo de formação técnica de instrumentistas.

Frente a essa realidade da política nacional da educação, igualmente, não pode ser olvidado na lembrança de todos que, diferente dos demais cursos que têm no processo da seleção do ingresso na Universidade os requisitos mínimos do Ensino Médio, plenamente avaliados pelo ENEM – português, matemática, física, biologia etc. -, as condições mínimas e necessárias para um candidato ingressar nos cursos de música não são avaliados por esse Exame Nacional do Ensino Médio – percepção musical, solfejo, leitura rítmica, prova de instrumento ou canto e etc.-.

Assim sendo, na sequência deste esclarecimento, outros se tornam obrigatórios. E o primeiro da série é: a missão da Escola de Música da UFRJ não é prover a formação musical/instrumental básica em seus cursos de graduação.  É sim, de sua responsabilidade entregar à sociedade profissionais com formação técnica consistente, crítica e embasada em conhecimento e vivência musical.

Para tanto, é exigido um nível mínimo de conhecimento aos que nela ingressam, para que possam se desenvolver em seus cursos de graduação ou licenciatura, ou seja, em seus cursos de formação superior em música. Isso porque, dependendo do curso, não se forma um músico profissional em quatro, cinco ou seis anos, se o aluno nela não ingressar sem que tenha adquirido antes uma formação musical básica.

E é na esteira desta realidade que a Escola de Música da UFRJ está convicta de que a maneira mais inclusiva que uma universidade tem de quebrar as barreiras das desigualdades sociais é a de, entre outras ações, oferecer condições reais de uma formação de qualidade sem que se perca de vista o contato com cada realidade profissional, suas especificidades e demandas.

Somada a essa convicção, está demonstrado que o Teste de Habilidade Específica nunca impediu a inclusão e o acesso de alunos oriundos de classes pouco privilegiadas em seus Cursos de Bacharelado e Licenciatura em Música, já que a maior parte de seus alunos é oriunda de projetos sociais ou ONGS.

Razão porque, na qualidade de uma escola pública do Ensino Superior em Música, objetivando minimizar a ausência de uma formação musical/instrumental básica nas diferentes etapas da Educação Básica, a Escola de Música  tem atuado intensamente e diretamente em projetos sociais que se dedicam ao ensino da música, oferecendo qualificação gratuita e bolsas de estudo.Também concede bolsas e estágios para alunos da graduação e alunos que estão em fase de formação  com intenção de ingressar no curso superior de música.

Acordos de Cooperação já se encontram em andamento com projetos de base, como por exemplo, o firmado com o Instituto Brasileiro de Música e Educação e com a Agência do Bem , envolvendo centenas de alunos não pertencentes à classes sócio-econômicas de elevado poder aquisitivo.

Através dos projetos SINOS- Sistema Nacional de Orquestras Sociais- e do Projeto Bandas, uma parceria FUNARTE/UFRJ e acordos estabelecidos com o governo do Estado do Rio, parcerias com Prefeituras, Secretarias de Cultura e de Ação Social, a Escola de Música tem levado, em formato presencial e EaD,  professores  e monitores  a municípios diversos em todo país que atuam no desenvolvimento e qualificação de jovens instrumentistas que fazem parte de orquestras sociais e de bandas de música.

A Escola de Música tem ainda sediado no AVA/UFRJ- Ambiente Virtual Acadêmico- 60 Cursos de Extensão em, atualmente, mais de  90 ofertas. E tem dado voz ao que se pesquisa não só na Escola de Música, mas também ao que se produz extra-muro de sua Universidade, abrindo canal direto a pessoas que trazem seus saberes populares e cursos de importância inequívoca como o de Artes Integradas + Educação+ Acessibilidade.

Um último registro que se faz necessário: é importante contestar a sugestão, às vezes dada, de que as provas da Escola de Música deveriam ser síncronas. Tal opinião impossibilitaria a realização das provas por muitos candidatos que, fatalmente, teriam problemas de equipamentos e/ou com a internet, o que impediria o princípio da isonomia, da igualdade de condições de acesso ao THE, uma vez que não há no Brasil a possibilidade de garantir que centenas de candidatos possam realizar o teste presencialmente.

Babi na Era do Rádio

Babi na Era do Rádio é um espetáculo de ficção sobre a obra da compositora Babi de Oliveira. O espetáculo foi inspirado em um documento encontrado no acervo Hermelindo Castelo Branco: um roteiro onde Babi de Oliveira atuou com suas músicas junto ao radialista Maurício Quadrio na Rádio Ministério da Educação. As obras selecionadas, também encontram-se no mesmo acervo, entretanto a inspiração do espetáculo surgiu da publicação Babi de Oliveira, O que fui? O que serei? de Vânia Maria dos Guimarães Alvim.

babi na era do radioNascida em Salvador em 23 de dezembro de 1908, foi iniciada na música pela sua mãe, Maria Isaura Leite Oliveira, que era pianista e formou-se pelo Instituto de Música de Salvador em novembro de 1927. Babi passou todo o início de sua vida em Salvador e a diversidade cultural e religiosa estiveram presentes em sua formação. Casou-se em Salvador e, após a separação, decidiu mudar-se para tentar a vida no Rio de Janeiro, em 1940. No Rio, casou-se uma segunda vez entretanto este casamento também Rui. Babi viu-se com a responsabilidade de criar suas filhas, lutando contra o preconceito da época. Ainda assim, lutou para manter sua carreira de pianista e compositora que começou a deslanchar. Aproximou-se das Rádios, buscando sobreviver, trabalhando como atriz, produtora e compositora das radionovelas na década de 1950. Além desta rádio, Babi também trabalhou na Rádio Tupi, Rádio Guanabara e Radio Mayrinky Veiga, Rádio Mauá e Rádio Ministério da Educação. Neste período atuou com Cauby Peixoto, Elizete Cardoso, Maria Sylvia Pinto, Tarquínio Lopes, Hermelindo Castelo Branco, entre outros. Para termos uma ideia da grande produção destas rádios, na década de 50 foram irradiadas 861 telenovelas apenas na Rádio Nacional, com transmissão para todo o Brasil.

Em sua turnê para o Brasil, o cantor estadunidense Nat King Cole conheceu a música de Babi e cantou a peça Caboclo do Rio no Maracanãzinho, obra que gravou também pela Odeon. Em 1980, Babi recebeu o diploma de distinção pelos serviços prestados à Música concedido por Cambridge, na Inglaterra, tendo seu nome sido inscrito no The Internacional Who ́s Who in Music. Babi faleceu em 16 de janeiro de 1993 no Rio de Janeiro.

Grupo Africanias
O grupo Africanias é uma ação coletiva de formação de cantores integrados ao Grupo de Pesquisa Ensino e Extensão Africanias UFRJ que, por sua vez, propõe levantar saberes africanos, indígenas e afrodiaspóricos cujas presenças evidenciam-se na composição da música brasileira, tanto no âmbito do lexical, quanto textual e musical, divulgando-os em recitais-palestras. O grupo é formado por extensionistas (iniciantes), graduandos e pós-graduandos, em diferentes fases da formação do cantor, entendendo que, é exatamente esta diversidade de níveis de aprendizado que possibilitam o desenvolvimento vocal, favorecendo a formação do estudante de forma dialógica. O Africanias promove o compartilhamento de saberes entre diversos grupos de pesquisas, pesquisadores independentes e músicos dando visibilidade à contribuição do legado africano e indígena na cultura brasileira. O Grupo Africanias existe desde 2015. Este projeto apoia-se nas leis 10.639 de 2003 (da obrigatoriedade do ensino de história e cultura afro-brasileira) que este ano completa 20 anos e na lei 11.769 de 2008 (da obrigatoriedade do ensino de música na educação básica) que completa 15 anos.

Ficha Técnica
Direção Geral: Andrea Adour
Roteiro adaptado: Andrea Adour e Paulo Maria
Direção Cênica: Paulo Maria
Arte gráfica: Raffael Uchôa
Figurinista: Carlos Almeida
Elenco/Pianista:
Silas Barbosa (como Hermelindo Castelo Branco)
Elenco/Cantores:
Dhuly Contente (como Maria Sylvia Pinto)
Eduardo Cabral (como Tarquínio Lopes),
Jonathan Dias (como Eugênio Gomes)
Moisés Hills (como Jorge Fernandes)
Paulo Freitas (como Raimundo Neto),
Paulo Maria (como Maurício Quadrio)
Raffel Uchôa (como Luis Bruno)
Saulo Laucas (como Nelson Simas),
Silviane Paiva (como Babi de Oliveira)
Grupo de Ensino, Pesquisa e Extensão Africanias UFRJ – Coordenação Andrea Adour Vice-coordenação – Antonilde Pires.

Detalhes do evento:

Dia(s): 5 dez 2023
Horário: 12h00 – 14h00

Local: Auditório Horta Barbosa – Centro de Tecnologia da UFRJ
Av. Athos da Silveira Ramos 149, Bloco “A”, Cidade Universitária, Ilha do Fundão., Rio de Janeiro, RJ, 21941-909

OSUFRJ e Oficina de Prática de Orquestra

No programa de 21 de novembro de 2023 a Orquestra Sinfônica da UFRJ (OSUFRJ) apoia a Oficina de Prática de Orquestra, uma disciplina voltada aos alunos do curso de Licenciatura que desejam experimentar a música de conjunto pela prática orquestral.

PORTAL DE EVENTOS OSUFRJ 21 NOV INSTA Card 1 copiarO programa, a ser dirigido pelos alunos do curso de Regência Orquestral, dá também a oportunidade para os alunos do Bacharelado, inclusive para atuarem como solistas. É o caso de Gabriel Veloso, com o “Concerto para viola em Sol maior”, de Telemann, e de João Vítor Trugilho e Júlia Limoeiro de Lima, com o “Concerto para dois violoncelos em Sol menor”, de Vivaldi.

O programa se completa com duas suítes, “Uma viagem musical de trenó”, de Leopold Mozart, pai de Wolfgang Amadeus Mozart, que descreve musicalmente a saída para um baile em um trenó, na qual a jovem dama treme de frio ao longo da viagem, dança um minueto e retorna para casa novamente no trenó. Já a “Suíte Encontro”, de Ricardo Tacuchian, nas palavras do compositor, “sugere uma reunião entre amigos que não se viam há muito tempo. Após a alegria da chegada, são rememorados fatos do passado e são feitas algumas reflexões sobre a vida de cada um. Finalmente os amigos se despedem, até um próximo reencontro”. A Oficina de Prática de Orquestra é dia 21 de novembro de 2023, às 19h, no Salão Leiopoldo Miguéz (Rua do Passeio, 98 – Lapa) e a entrada é gratuita.

Detalhes do evento:

Dia(s): 21 nov 2023
Horário: 19h00 – 20h15

Local: Salão Leopoldo Miguez (Escola de Música/UFRJ)
Rua do Passeio, 98 – Lapa, Rio de Janeiro , RJ, 20021-290
Valor: Gratuito

Debussy, Mignone e Dvořák na OSUFRJ

A Orquestra Sinfônica da UFRJ (OSUFRJ) apresentará no dia 4 de dezembro de 2023, às 19h, no Salão Leopoldo Miguez, um programa incrível. A “Petite Suite” foi composta por Debussy em 1889 como peça para piano a quatro mãos. Em 1907, Henry Büsser a orquestrou e a versão acabou popularizando a obra. São quadros musicais que evocam diferentes imagens. A melodia da flauta, que flutua sobre um acompanhamento da harpa e das cordas, nos remete ao barquinho que viaja nas ondulações das águas.

EVENTOS UFRJ copiarJá o segundo movimento instaura um ritmo mais movimentado e vibrante que, de certa forma, prepara o terceiro movimento onde um minueto faz referência aos bailes palacianos. A obra termina com o quarto movimento que faz uma alusão à música francesa para ballet do século XIX. O programa seguirá com uma das obras mais executadas do compositor brasileiro Francisco Mignone.

O “Concertino para Fagote” foi escrito em 1957 para Noel Devos, assim como Mignone professor da Escola de Música. A obra já se consolidou internacionalmente como uma das mais importantes do repertório para o instrumento.

O concerto conclui com a “Suíte em Lá Maior op. 98 b”, do compositor tcheco Antonín Dvořák. Conhecida pela alcunha de “Americana”, é uma das obras compostas por Dvořák após se mudar para os Estados Unidos, para assumir as funções de diretor do Conservatório de Música de Nova York.

Nos cinco movimentos da obra, escrita para piano e posteriormente orquestrada pelo próprio compositor, Dvořák alterna e mistura características musicais da américa e de seu país natal.
Mateus Távora, aluno do 7º semestre do curso de fagote (bacharelado) da Escola de Música da UFRJ, na turma do professor Aloysio Fagerlande, será o solista da obra de Mignone. A OSUFRJ terá regência do maestro André Cardoso.

A entrada é gratuita, e o Salão Leopoldo Miguez fica na r. do Passeio 98, Lapa.

Detalhes do evento:

Dia(s): 4 dez 2023
Horário: 19h00 – 20h00

Local: Salão Leopoldo Miguez (Escola de Música/UFRJ)
Rua do Passeio, 98 – Lapa, Rio de Janeiro , RJ, 20021-290
Valor: Gratuito

Projeto Afonso X e Galícia, a oportunidade do reconhecimento da

Depois de atravessar o oceano Atlântico, de ser recebido por uma temporada na Universidade de São Paulo- USP-, chega à cidade do Rio de Janeiro para nela ficar instalado, no período compreendido entre 8 de novembro a 1º de dezembro de 2023, o Projeto Afonso X e Galícia.

Sua estada na cidade é é fruto de decisão conjunta entre o Conselho de Cultura Galega, da Conselharia de Cultura Educação e Universidade da Junta de Galícia e a Deputaciión Ourense, Espanha e também ao empenho do Decano do Centro de Letras e Artes da Universidade Federal do Rio de Janeiro -UFRJ-, Afranio Gonçalves Barbos (foto) , e à curadoria do Vice-Diretor e Diretor Artístico da Escola de Música, Marcelo Jardim.

Constituído por diferentes atividades, entre as quais, uma exposição que não estabelece analogia a de exposições de objetos, já que estruturada ao estilo de um quebra-cabeças, nos quais seus vários níveis se apoiam em uma narrativa multimídia; colóquio internacional, mesas-redondas; palestras; concertos musicais; workshop de jogos de tabuleiro; recital-conferência e dança, para que o Projeto Afonso X e a Galícia seja vivenciado em toda sua plenitude pela população carioca, de modo geral, e, por estudantes e profissionais das diferentes áreas de conhecimento e interesse que se encontram abrigadas nesse projeto, a Universidade Federal do Rio de Janeiro representada pela decania do Centro de Letras e Artes e a sua Escola de Música conta com valiosa colaboração de professores, músicos e pesquisadores de outras Instituições de Ensino Superior .

Assim, nessa celebração ao octingentésimo aniversário do nascimento de Afonso X, o rei sábio, o intelectual que reuniu os saberes de seu tempo e a ele agregou outros, se fazem presentes com seus trabalhos acadêmicos e performances musicais os professores e músicos das Faculdades de Letras, História e Dança da UFRJ, da UFF e da UERJ, bem como pesquisadores do Programa de Estudos Galegos da Universidade do Estado do Rio – PROEG-; do Programa de Estudos Medievais da UERJ-PEM, criado em 2016 em parceria com o Programa de Estudos Medievais da UFRJ- PEM-UFRJ, criado em 1991 e aqueles que do Núcleo de Estudos Galegos da Universidade Federal Fluminense fazem parte.

  Nadeja Costa
 
     
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(…) um exemplo objetivo: quando, por exemplo, em algumas escolas do Ensino Médio ou nas salas de aulas das universidades se tem em mãos uma Cantiga de Santa Maria, não estamos falando do passado. Mesmo que de posse de um aparato mínimo de vocabulário de uma ou outra estrutura sintática específica da época, com poucas intervenções no texto de oitocentos anos atrás, a pessoa diz: eu estou mais perto disso do que do francês ou do espanhol.

Afranio Gonçalves Barbosa – Decano do Centro de Letras e Artes da UFRJ

Do acolhimento ao Projeto Afonso X e Galícia na UFRJ e de sua permanência no período registrado anteriormente, fez saber Afranio Gonçalves Barbosa que essa ação cultural é sim, concretamente, a primeira que a decania do Centro de Letras e Artes e a Escola de Música efetivam. Mas, em acréscimo, disse ser ela fruto de um diálogo que vem sendo trabalhado junto a outras participações em eventos e solenidades de caráter acadêmico e cultural, desde o início de sua gestão à frente deste Centro e desde o início da segunda gestão do Diretor da Escola de Música, Ronal Xavier e do Vice-Diretor, Marcelo Jardim.

Como exemplo, citou seu projeto de formação de platéia e sensibilidade musical, amparado em sua totalidade por Ronal Xavier que, em linhas gerais, no futuro e com disponibilidade de verba, consiste em colocar em circulação um ônibus cultural que faça o percurso entre a Ilha do Fundão e o Centro da cidade para que alunos da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, da Escola de Belas Artes, da Faculdade de Letras e de outras Unidades de Ensino localizadas no campus do Fundão possam assistir aos concertos realizados na Escola de Música.

     
 

CREDENCIAMENTO

A presença será certificada mediante a inscrição neste formulário eletrônico e a  assinatura nas listas físicas de inscrição que estarão disponibilizadas na entrada de cada atividade. 
 
Formulário  de inscrição aqui
 
Maiores informações:

Depois, frente ao fato de pertencer à área de pesquisa da Linguística Histórica, ao discorrer sobre o projeto que é tema desta matéria, afirmou que as Cantigas de Santa Maria, atribuídas ao rei Afonso X, assim como as Cantigas de Amigo, de Amor e de Maldizer, são a nossa referência artística primeira dentre os registros históricos primários para construção da história da língua portuguesa.

Na elucidação da afirmativa, ele trouxe a lembrança que, grosso modo falando, a língua portuguesa, aí incluídas a européia e brasileira, é resultado da confluência de duas línguas românicas da Idade Média.

Uma, a galega, pertencente aos românicos cristãos do Noroeste da Galícia que ficaram, em acordo à progressão temporal da Reconquista, 200, 300, 400 anos separados de outros românicos cristãos do Centro-Sul de toda Península Ibérica, dominados pelos árabes. Como eram denominados moçárabes pelos árabes, a bibliografia tradicional refere-se a uma dita língua moçárabe. 

Razão da língua portuguesa européia que se constitui até expansão transatlântica no século XVI, ter tido por raiz confluência e mútua adaptação, oriunda da convivência das pessoas que descem da Galícia após a Reconquista e passam a interagir com aqueles outros românicos cristãos que, no limite, conviveram com os árabes por 400 anos. O que torna claro que temos no português brasileiro ancestralidade africana, ameríndia e, do lado europeu, na nossa ancestralidade portuguesa se faz presente parte dessa confluência com o galego.

Nesse sentido, lembrou Afrânio que, como em outras circunstâncias, há um sentimento histórico de continuidade desses processos ocorridos na Idade Média que foram culturalmente mantidos e que, mesmo com certas diferenças no sistema fonológico, faz com que a intercompreensão de seu vocabulário e da sua estrutura sintática abrangente seja compreendida de modo muito mais fácil do que aquela derivada do castelhano.

Dessa assertiva, um exemplo objetivo: quando, por exemplo, em algumas escolas do Ensino Médio ou nas salas de aulas das universidades se tem em mãos uma Cantiga de Santa Maria, não estamos falando do passado. Mesmo que de posse de um aparato mínimo de vocabulário de uma ou outra estrutura sintática específica da época, com poucas intervenções no texto de oitocentos anos atrás, a pessoa diz: eu estou mais perto disso do que do francês ou do espanhol

Na continuidade dos muitos exemplos que demonstram a proximidade da língua portuguesa brasileira com a língua galega, foi por ele exposto que, assim como na ortografia, muito dos processos de fala galega nos alcançam. E mencionou que, idêntico apagamento do som /d/ na desinência –nd- do gerúndio, que ocorre no português popular, por exemplo, em variantes na fala, tais como, “Estou pagando / Estou pagano”, também acontece na língua galega.

Então, falar das cantigas é falar desse extrato literário de língua, que apesar das diferenças comporta elementos que nos permitem reconhecer e dizer: ah! essa é minha história. Uma das razões de a decania do Centro de Letras e Artes e a Escola de Música terem convidado para proferir a palestra “A Língua Galega na História”, o professor Fernando Ozório Rodrigues, do Núcleo de Estudos Galego da Universidade Federal Fluminense que em sua exposição vai direcioná-la à compreensão dos estudantes do Ensino Médio, para que seja reforçada a ideia de que Afonso X e Galícia não é um projeto que trata do passado e sim de parte de nosso patrimônio cultural.

 Serviço:
Foyer e Salão Leopoldo Miguéz da Escola de Música da UFRJ ficam localizados na Rua do Passeio, 98 – Centro Rio de Janeiro/RJ 08 de novembro a 01 de dezembro de 2023 – das 10h às 16h (segunda a sexta)
A entrada de toda programação do Projeto Afonso X e Galícia é franqueada ao público

 

NOVEMBRO

DIA 08 (QUARTA-FEIRA)

18h, Salão Leopoldo Miguez – Abertura da Exposição Afonso X e a Galícia

Conselho da Cultura Galega

19h,  Salão Leopoldo Miguez – Concerto: Música Tradicional da Galicia

Folcarioca (Gaiteiros da Casa de Espanha), coord.: William Bentes

DIA 09 (QUINTA-FEIRA)

11h,  Sala da Congregação (EM/UFRJ) – Colóquio Afonso X e a Galícia

(Mesa-redonda PROEG-UERJ) – Leituras do Neotrovadorismo e do Neomedievalismo – Apontamentos de leitura sobre as “cantigas de amares” de Leda Maria Martins

Profº Henrique Marques Samyn (PROEG-UERJ)

– Enamoramento e rituais de San Xoán na cantiga Lelías ao teu ouvido de Bouza-Brey

ProfªThayane Gaspar Jorge (Doutoranda UFRJ / Profª PROEG-UERJ)

DIA 14 (TERÇA-FEIRA)

15h,  Salão Leopoldo Miguez – Concerto Caminhos da Poesia e do Amor

Coord.: Bartholomeu Wiese

Violões da UFRJ (Vitoria Marques, Daniel Haddad, Francisco Soares, Gabriel Tasso, Jean Michel Barbosa, Marcos Mendonça Junior, Rafael Jorge da Silva, Wesley Damasceno); Gabriel Tasso (violão); Bartholomeu Wiese (violão) Veruschka Meinhardt (canto); INVERSOS; Leo Fuks (gaita galega, oboé); SvenKristersson (canto); Paulo Sá, bandolim; Marcus Ferrer (viola de dez cordas).

DIA 17 (SEXTA-FEIRA)

10h,  Sala da Congregação (EM/UFRJ) – Colóquio Afonso X e a Galícia

A Língua Galega na História

Fernando Ozório Rodrigues (NUEG-UFF)

11h, Colóquio Afonso X e a Galícia – Palestra e Apresentação de Musical e Dança

O ensino de língua e cultura galegas como eletiva na Escola Municipal Cívico-Militar  Carioca: apresentação musical dos alunos 

ProfªThayane Gaspar Jorge (Doutoranda em Ciência da Literatura / UFRJ, Professora convidada Programa de Estudos Galegos, UERJ

DIA 22 (QUARTA-FEIRA)

15h – 17h,  Salão da Congregação (EM/UFRJ) – Colóquio Afonso X e a Galícia

Olhares sobre Afonso X – Parte I 

Aline Silveira (UFSC), Lenora Mendes (UFF), Rosiane Graça Rigas Martins (PEM-UFRJ e PEM-UERJ), coord.: Renata Nascimento (UFG, UEG, PUC-GO)

DIA 23 (QUINTA-FEIRA) | DIA 24 (SEXTA-FEIRA)

10h,  Sala da Congregação (EM/UFRJ) – Alfonso X e O Livro dos Jogos

Workshop de jogos de tabuleiro, 

coord.: Alessander Thomaz (Museu Alfonso X, Mariana/MG)

Oficina sobre O Livro dos Jogos, de Alfonso X

1) Xadrez Medieval e Xadrez Moderno

2) Jogo de Tábulas e Gamão (incluindo variantes)

3) Jogos de Dados Medievais e Jogos de Dados Modernos

4) Jogos Grandes e de Astronomia

14h,  Sala da Congregação (EM/UFRJ) – Alfonso X e O Livro dos Jogos

Workshop de jogos de tabuleiro, 

coord.: Alessander Thomaz (Museu Alfonso X, Mariana/MG)

Oficina sobre O Livro dos Jogos, de Alfonso X

DIA 28 (TERÇA-FEIRA)

18h30,  Salão Leopoldo Miguez – Concerto: Cantigas de Santa Maria

 Grupo de Extensão da EM/UFRJ: André Novaes, Clara Albuquerque, Ester Araújo, Monalisa Silveira, Natan Viana, Pâmella Malaquias, coord.: Aline Silveira (Coord. Extensão EM/UFRJ)

DIA 29 (QUARTA-FEIRA)

9h30 – 10h30   Salão Leopoldo Miguez – Colóquio Afonso X de Galicia – Palestra 

 Afonso X e a Literatura Galega Medieval

 Xoán Carlos Lagares (NUEG-UFF)

10h30 – 12h, Salão Leopoldo Miguez

Recital-Conferência: Cantigas de Santa Maria, análise das letras

Prof. Rodrigo Xavier (Letras/UFRJ), participação: Quadrivium

12h – 13h, alão Leopoldo Miguez

Apresentação de Dança do Grupo de Pesquisa Partitura Encenada

Prof. Lenine Vasconcellos de Oliveira (Dança/UFRJ)

15h – 17h, Sala da Congregação (EM/UFRJ) – Colóquio Afonso X de Galicia

Olhares sobre Afonso X – Parte 2

Marta Silveira PEM-UERJ, Guilherme Antunes Jr. PEM-UFRJ – SME Angra e SEE, Andréia Frazão PEM-UFRJ, coord.: Prof. Wendell dos Reis Veloso PEM-UERJ

 19h, Salão Leopoldo Miguez – Concerto: Sen Calar, Nen Tardar, As Cantigas de Afonso

Coord. Vocal: Prof. Caê Vieira, coord. Instrumental: Pedro H. Novaes

Quadrivium – Grupo de Música Medieval da UFRJ (AnaLu, Caê Vieira, Camila Neves, Erika Henriques, Giovanna Polo Giannetto, Larissa Viana, Mariana Leandro, Marina Guisasola, Tiago Cardoso, Thaisa Bastos, vozes), Caê Vieira (percussão), Eduardo Antonello (viela de roda, clavicembalo, guimbarda, gaita de bexiga), Lenora Mendes (viela de arco, gemshorn, flautas doces), Patrícia Michelini (flautas doces, flauta de três furos e percussão), Pedro H. Novaes (viela de arco, rebab e gaita de fole)

III Encontro de Cordofones da Escola de Música da UFRJ

O III Encontro de Cordofones  promovido pela Escola de Música da UFRJ, que reúne o VII Festival Internacional de Violão da UFRJ e o V Momento Rio Bandolim, com equipe de coordenação formada por Bartholomeu Wiese, Celso Ramalho, Marcus Ferrer e Paulo Sá, será realizado nos dias 11, 16 e 17 de novembro.

Site 1080X1920 copiarNesse Encontro, único no gênero na cidade do Rio de Janeiro, exceto o seu concerto de abertura, todas as demais atividades, concertos, mesas- redondas, master classes, conferência, recitais e a exposição de colagens digitais terão lugar nas salas 03, 14 e 16 do Edifício Ventura.

Com regência do maestro Roberto Duarte, laureado com os mais importantes prêmios brasileiros, revisor e editor de óperas para a FUNARTE, no programa do concerto de abertura do III Encontro de Cordofones serão executadas obras de compositores brasileiros com ênfase nos instrumentos de cordas.

De Agnello França (1875-1964), a Orquestra Sinfônica da UFRJ executará Reminiscência para orquestra de cordas (1924), identificada pelo autor como “Melodia para cordas.” De Leopoldo Miguéz (1850-1902), compositor de uma das primeiras obras de câmara do repertório brasileiro tendo o contrabaixo como instrumento, o solista da obra Improptu para contrabaixo e orquestra (1898), com transcrição de Roberto Macedo, será Rodrigo Favaro. 

Composta em 2018, o Concerto para violão e orquestra, de Marcus Ferrer em primeira audição no Brasil, após sua estreia mundial na Espanha terá como solista Bartholomeu Wiese. No encerramento do concerto será executada a obra Suite à Antiga (1940), de Newton Pádua (1894-1966). Essa obra retorna ao repertório das orquestras, através de uma edição preparada pelo Sistema Nacional de Orquestras Sociais – SINOS-, projeto da Funarte em parceria com a Escola de Música da UFRJ, após ter restado do último movimento apenas uma parte do primeiro violino.

 Sempre no horário das 18:00h haverá dois outros concertos nos dias 16 e 17 de novembro. O primeiro, com o violonista capixaba Felipe Pessin Manzoli, da Faculdade de Música do Espírito Santo (FAMES)  com a abertura do grupo In-Versus; o segundo, de encerramento, terá abertura com o grupo Violões da UFRJ, criado em 2003, e o prestigiado duo sueco de violões Gottemburg Combo, formado por David Hansson e Thomas Hansy, com participação especial do cantor Sven Kristersson, também sueco.

Para que estudantes de instrumentos cordofônicos e de educação musical tenham oportunidade de aperfeiçoarem seus conhecimentos, os violonistas David Hansson e Thomas Hansy, da Universidade de Lund/Suécia, Henrique Cazes, da Escola de Música da UFRJ e Felipe Clark Portinho, egresso do Programa de Pós-graduação Profissional em Música da UFRJ (PROMUS) irão ministrar três master classes que tratarão das linguagens e performances do violão, do cavaquinho e a harmonia e improvisação no contrabaixo. Os interessados devem se inscrever pelo seguinte e-mail: encontrocordofones@gmail.com

Na programação das atividades acadêmicas do III Encontro constam também duas mesas-redondas. A primeira, com mediação de Celso Ramalho, da Escola de Música da UFRJ, Sven Kristersson, da Universidade de Lund, Fabio Frohwein, da Faculdade de Letras da UFRJ e Felipe Pessin Manzoli, da FAMES, terá como tema ‘A voz e os cordofones no encontro da canção’.

A segunda, que tem por mediador Fabricio Schlee Eyler, da Swiss International School, se debruçará sobre o tema ‘Os desafios da formação musical no século XXI’ e contará com os seguintes membros: Samuel Araújo, da Escola de Música da UFRJ, Thiago Pires, da Escola de Música da Rocinha, Anderson Carvalho, da Secretaria Municipal de Educação do Rio de Janeiro e Fernando Duarte, da Escola de Música de Brasília. 

Na abertura da exposição de colagens digitais de instrumentos cordofônicos da designer gráfico da OSUFRJ, Márcia Carnaval, a cantora Zelma Zaniboni e o violonista Gabriel Tasso farão uma apresentação musical.

A conferência do III Encontro ficará a cargo de Sven Kristersson, com o tema “Questões e Desafios Metodológicos da Pesquisa em Práticas Artísticas” e contará, também, com a participação dos músicos Leo Fuks, Paulo Sá, Marcus Ferrer e Bartholomeu Wiese.

O Salão Leopoldo Miguéz fica na Rua do Passeio, 98, Lapa e o edifício Ventura na Avenida República do Chile, 330, 21º andar, Centro.

Todas as atividades do III Encontro de Cordofones da UFRJ serão gratuitas.

 

PROGRAMAÇÃO DO III ENCONTRO INTERNACIONAL DE CORDOFONES DA UFRJ

11, 16 e 17 de novembro de 2023

 

Sábado, 11 de novembro

17h – Abertura Oficial

Concerto com a Orquestra Sinfônica da UFRJ

Solistas – Bartholomeu Wiese, violão e Rodrigo Favaro, contrabaixo.

Salão Leopoldo Miguez.

 

 Quinta-feira, 16 de novembro*

12h – Exposição de colagens digitais de Márcia Carnaval

Participação da cantoraZelmaZaniboni e do violonista Gabriel Tasso.

Local: Ed. Ventura, 21º andar 

14h – Master class

David Hansson e Thomas Hansy (Universidade de Lund – Suécia), violões.

Local: sala 3 do Edifício Ventura

16h –Mesa redonda 1 – ‘A voz e os Cordofones no Encontro da Canção’

Sven Kristersson (Universidade de Lund MAM – Suécia); Fabio Frohwein (FL/UFRJ); Felipe Manzoli (FAMES). Mediação: Celso Ramalho (EM/UFRJ).

Local: sala 3 do Edifício Ventura

18h Concerto 1

Felipe Pessin Manzoli (FAMES), violão; In-versos-UFRJ (Ariana Jashari, Elaine Guedes, Marina Neves, Michelly Gondim e Zorina Rodionova, vozes;João Pedro Silva, clarinete; Jean Gabriel Benício, flauta; Queren Souza, oboé;Isaac Newton Soares, violino; Artur Gouvêa, Celso Ramalho e Luis Paulo Iung, violões.

Local: sala 3 do Edifício Ventura

 

Sexta-feira,  17 de novembro

10h – Master classes

Henrique Cazes (EM/UFRJ), de cavaquinho;

Felipe Clark Portinho (PROMUS), contrabaixo, harmonia e improvisação.

Local: salas 14 e 16 do Edifício Ventura 

12h – Almoço 

14h – Conferência com apresentação musical / Questões e Desafios Metodológicos da Pesquisa em Práticas Artísticas

Sven Kristersson (Universidade de Lund MAM – Suécia) e os músicos Leo Fuks, Paulo Sá, Marcus Ferrer e Bartholomeu Wiese

Local: sala 3 do Edifício Ventura

16h – Mesa redonda 2– ‘Os Desafios da Formação Musical no Século XXI’ 

Samuel Araújo (EM/UFRJ); Thiago Pires (Escola de Música da Rocinha); Anderson Carvalho (Secretaria Municipal de Educação RJ); Fernando Duarte (Escola de Música de Brasília).

Mediador: Fabrício Schlee Eyler (Swiss International School).

Local: sala 3 do Edifício Ventura

17h30 – Coffee Break

18h – Concerto 2 – Encerramento

Violões da UFRJ (Vitoria Marques, Rafael Jorge da Silva, Marcos Mendonça, Francisco Valentim, Jean Michel da Silva Barbosa, Gabriel Tasso, violões; Daniel Haddad, bandolim; Wesley Damasceno, IsidorAbdelkader, percussão). Participação especial do professor Leo Fuks, oboé.

David Hansson e Thomas Hansy (violões) – Suécia.

Participação especial do cantor Sven Kristersson – Suécia.

Local: sala 3 do Edifício Ventura

*Todas as atividades dos dias 16 e 17 serão realizadas no Edifício Ventura, Torre Leste, 21º andar.

III Simpósio de Bandas Funarte-UFRJ – Por todas as Bandas do Brasil

Nos dias 17, 18 e 20 de novembro do ano em curso, a Escola de Música da UFRJ recebe o III Simpósio de Bandas. Esse Simpósio é fruto de uma das muitas ações do Projeto Bandas: Sistema Pedagógico de Apoio às Bandas de Música, um projeto de extensão desta Escola de Música que, por sua vez, é um dos projetos que compõe o Programa Arte de Toda Gente, desenvolvido por meio de uma parceria firmada entre a Fundação Nacional das Artes e a Universidade Federal do Rio de Janeiro/Escola de Música.

   Reprodução
 
  A Banda Sinfônica dos Fuzileiros Navais do Rio de Janeiro participa do Simpósio

 Com coordenação geral de Marcelo Jardim, Vice-Diretor e Diretor Artístico da Escola de Música, que é também  o Coordenador Geral do Programa Arte de Toda Gente, o III Simpósio Funarte- UFRJ de Bandas desenvolver-se-á na cidade do Rio de Janeiro com o aporte das experiências acumuladas em suas duas edições anteriores realizadas nos Estados do Rio Grande do Norte e Bahia, além, é claro, norteado pelos mesmos objetivos que conduzem as ações do Projeto Bandas: Sistema Pedagógico de Apoio às Bandas de Música.

Ou seja, objetivos que são traduzidos no desenvolvimento técnico e artístico de regentes e instrumentistas de Bandas de Música e de Bandas e Orquestras Sinfônicas de nosso país, por meio de conteúdos didáticos/pedagógicos aplicados a metodologias  de ensino/aprendizagem, somados à edições de partituras para Bandas que são disponibilizadas gratuitamente através de diferentes séries, entre as quais a Série Repertório Ouro  e a Série Música Brasileira para Bandas.

Com o mote “Por todas as Bandas do Brasil”, a essa terceira edição do Simpósio Funarte- UFRJ de Bandas se congrega a Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Rio de Janeiro consciente de que a tradição e a manutenção da atuação das Bandas nos milhares de coretos das praças existentes nos grandes centros urbanos e nos rincões de nosso país são, na maior parte das vezes, o primeiro, ou, o único centro de formação da educação musical de crianças e adolescentes.

Assim, pelos objetivos, ações e razões que servem de bússola à sua realização, o III Simpósio Funarte- UFRJ de Bandas reunirá nos concertos musicais que dele farão parte, as maestrinas titulares e diretoras musicais de Bandas, Liana Magalhães e Rubia Joares. Os maestros titulares e diretores musicais de Bandas, Orquestras Sinfônicas, Orquestras de Sopros e Sociedade Musical, Lélio Alves, Paulo Newton Ennes Júnior, Elias Campos, Marcelo Jardim, Hélio Rodrigues, Kenneth Anderson, Wanderson Cunha; os músicos do Grupo Luzeiro, Marcelo Bernardes, Rui Alvim, Pedro Paes, Aquiles Moraes, Everson Moraes, Thiago Osório, Magno Júlio e Marcos Tadeu e o coordenador do Grupo de Percussão da UFRJ, Pedro Sá.

As reflexões a respeito do tema desse Simpósio, “Por todas as Bandas do Brasil”, que igualmente intitula a sua mesa-redonda serão expostas por Marcelo Jardim e por Rosana Lemos, Coordenadora do Projeto Bandas e Coordenadora de Formação de Recursos Humanos, na FUNARTE.

A transferência de conhecimento aos alunos/instrumentistas nas “Oficinas de Reparo e Manutenção de Instrumentos de Sopros” estará sob a responsabilidade do professor José Vieira Filho, responsável pela organização do curso de mesmo nome na UNIRIO  e professor do Curso de Reciclagem para mestres de Bandas, na FUNARTE.

O professor Marcelo Jardim e o professor substituto da Escola de Música da UFRJ, Gabriel Dellatorre, responderão pela transmissão dos saberes referentes à Regência de Bandas  nos “Laboratórios de Regência de Bandas”, bem como nos wokshops intitulados “Regência de Bandas”.

O elenco de saberes relacionados à “Música e Tecnologia: recursos para criação musical, ensino e aprendizagem” será ministrado nos wokshops por Júlio Colabardini, da Universidade Federal do Rio Grande do Norte.

A transmissão dos saberes representativos da “Flauta Doce como aliada em seu projeto de Banda” será confiada à professora Patrícia Michelini, coordenadora do PROMUS- EM/UFRJ.

E todos os conhecimentos referentes às oficinas de “Capacitação em Instrumentos de Sopros”, Fagote, Clarineta, Saxofone, Trompa, Trompete, Trombone, Tuba/Bombardino, e, Percussão serão ministradas respectivamente pelos seguintes professores e instrumentistas: Cristiano Alves, Thiago Tavares, Márcio Costa, José Batista Júnior, Júlio Merlino, Jonatas Weima, Rodolfo Fontoura, Mauro Ávila, Jeferson Sousa, Aloysio Fagerlande, Tiago Carneiro, Gilieder Veríssimo, Leonardo dos Santos, Facundo Zalazar, Nailson Simões, Leandro Soares, Rafael Paixão, Lélio Alves, Everson Moraes, Ricardo Santos, Caio David Oliveira, Philips Thor, Anderson Cruz, Silas Cardoso, Tiago Calderano Pedro Sá e Rafael Oliveira

Todo o repertório apresentado nos programas dos concertos dessa terceira edição do Simpósio Funarte- UFRJ de Bandas será disponibilizado no site: https://artedetodagente.com.br/bandas

A coordenação pedagógica do III Simpósio Funarte-UFRJ de Bandas estará a cargo dos docentes: Leandro Soares e Gabriel Dellatorre –RJ-, Adalto Soares e Ezequias Oliveira Lira- RN-, e Joel Barbosa e Celso Benedito- BA-.

A Escola de Música da UFRJ tem por endereço a Rua do Passeio, 98- Lapa-.

Todas as atividades de ensino e todos os concertos do Simpósio em tela têm entrada franqueada aos interessados nas oficinas, workshops e nos concertos.

 

Programação

17 NOVEMBRO

8h Credenciamento

9h-13h – Oficina: Reparo e Manutenção de Instrumentos de Sopros

Professor José Vieira Filho

 9h-11h – Laboratório de Regência de Banda

Professor Marcelo Jardim  e Gabriel Dellatorre, professor assistente

11h-13h – Workshop Regência de Banda

Professor Marcelo Jardim e convidados.

 

18 NOVEMBRO

 8h – Credenciamento

9h-13h – Oficina: Reparo e Manutenção de Instrumentos de Sopros

Professor José Vieira Filho  

 9h-11h – Laboratório de Regência de Banda

Professor Marcelo Jardim e Gabriel Dellatorre, professor assistente

 11h-13h – Workshop Regência de Banda

Professor Marcelo Jardim e convidados.

11h-13h – Workshop Música e Tecnologia: Recursos para criação musical, ensino e aprendizagem

Professor Júlio Colabardini  

11h-13h – Oficinas de capacitação em instrumentos, em dias e em diferentes salas, serão ministradas por:

 FAGOTE: Mauro Ávila, Jeferson Sousa e Aloysio Fagerlande;

 CLARINETA: Cristiano Alves, Thiago Tavares, Márcio Costa José Batista Júnior;

 SAXOFONE: Júlio Merlino, Jonatas Weima, Rodolfo Fontoura;  

TROMPA: Tiago Carneiro; Gilieder Veríssimo;

 TROMPETE: Leonardo dos Santos, Facundo Zalazar; Nailson Simões, Leandro Soares;

 TROMBONE: Rafael Paixão, Lélio Alves, Everson Moraes, Ricardo Santos

 TUBA/Eufônio: Caio David Oliveira, Philips Thor, Anderson Cruz, Silas Cardoso;

PERCUSSÃO : Tiago Calderano, Pedro Sá, Rafael Oliveira.

14h Mesa- Redonda “Por todas as Bandas do Brasil”

Rosana Lemos, Coordenadora do Projeto Bandas na Funarte, Professor Marcelo Jardim e professores convidados.  

14h30 – Apresentação de trabalhos e pesquisas

16h Concerto 1: Orquestra de Sopros Nova Aurora

Hélio Rodrigues, regente titular e diretor musical  

Wanderson Cunha, regente convidado

Solistas: Marco Túlio, sax; Mariana Gomes, soprano; Jessé Bueno, tenor; Duo Affretato, Felipe Braz, Flauta, Maurício Silva, clarineta.

LOCAL: Sala Cecília Meireles  

18h Concerto 2: Banda Sinfônica da FAETEC , de Marechal Hermes

Lélio Alves, regente e diretor musical

Gilson Silva, regente convidado

Local: Salão Leopoldo Miguéz

19 NOVEMBRO

 8h Credenciamento

 9h-13h – Oficina: Reparo e Manutenção de Instrumentos de Sopros

Professor José Vieira Filho 

9h-11h – Laboratório de Regência de Banda

Professor Marcelo Jardim e Gabriel Dellatorre, professor assistente

11h-13h – Workshop: Regência de Banda

Professor Marcelo Jardim e convidados.

14h-15h45 – Oficinas de capacitação em instrumentos

Oficinas de capacitação em instrumentos, em dias e em diferentes salas, serão ministradas por:

 FAGOTE: Mauro Ávila, Jeferson Sousa e Aloysio Fagerlande;

 CLARINETA: Cristiano Alves, Thiago Tavares, Márcio Costa José Batista Júnior;

 SAXOFONE: Júlio Merlino, Jonatas Weima, Rodolfo Fontoura;  

TROMPA: Tiago Carneiro; Gilieder Veríssimo;

 TROMPETE: Leonardo dos Santos, Facundo Zalazar; Nailson Simões, Leandro Soares;

 TROMBONE: Rafael Paixão, Lélio Alves, Everson Moraes, Ricardo Santos

 TUBA/Eufônio: Caio David Oliveira, Philips Thor, Anderson Cruz, Silas Cardoso;

Percussão: Tiago Calderano, Pedro Sá, Rafael Oliveira.

16h – Concerto 3: Orquestra de Sopros do Rio – Niterói

Elias Campos, regente e diretor musical

16h30 Concerto 4: Banda de Música União dos Artistas Barra do Piraí

Rubia Jores, regente e diretora musical  

17h – Concerto 5: Sociedade Musical fraternidade Cordeirense – Cordeiro-

Paulo Newton Ennes Júnior, regente

18h – Concerto 6: Banda Sinfônica do Corpo de Fuzileiros Navais , da Marinha do Brasil  

1º tenente Liana Magalhães, regente e diretora musical.

 20 NOVEMBRO

9h-13h – Oficina: Reparo e Manutenção de Instrumentos de Sopros

Professor José Vieira Filho 

9h-11h – Laboratório de Regência de Banda

Professor Marcelo Jardim e Gabriel Dellatorre, professor assistente

11h-13h – Workshop Regência de Banda

Professor Marcelo Jardim e convidados.

11h-13h – Workshop Música e Tecnologia. Recursos para criação musical

Professor Júlio Colabardini .

14h-15h45 – Oficinas de capacitação em instrumentos

Oficinas de capacitação em instrumentos, em dias e em diferentes salas, serão ministradas por:

 FAGOTE: Mauro Ávila, Jeferson Sousa e Aloysio Fagerlande;

 CLARINETA: Cristiano Alves, Thiago Tavares, Márcio Costa José Batista Júnior;

 SAXOFONE: Júlio Merlino, Jonatas Weima, Rodolfo Fontoura;  

TROMPA: Tiago Carneiro; Gilieder Veríssimo;

 TROMPETE: Leonardo dos Santos, Facundo Zalazar; Nailson Simões, Leandro Soares;

 TROMBONE: Rafael Paixão, Lélio Alves, Everson Moraes, Ricardo Santos

 TUBA/Eufônio: Caio David Oliveira, Philips Thor, Anderson Cruz, Silas Cardoso;

Percussão: Tiago Calderano, Pedro Sá, Rafael Oliveira.

14h-15h45 – Workshop : “A flauta doce como aliada em seu projeto de banda”

Professora Patrícia Michelini  

15h – Por todas as Bandas do Brasil – Apresentação de pesquisas em andamento.

17h Concerto 7: GRUPO DE PERCUSSÃO DA UFRJ

 PEDRO SÁ, coordenador musical  

17h30 Concerto 8: BANDA LUZEIRO

18h30 – Concerto 9: RIO BRASS BAND

Elias Campos e Kenneth Anderson, regentes e coordenadores musical  

19h –  Concerto 10: Orquestra Sinfônica de Sopros da UFRJ

Marcelo Jardim, regente e diretor musical

Hezir Pereira, Fredman Fernandes, Douglas Lopes, Tiago Farias, Gabriel Dellatorre, regentes convidados.

Concurso Jovens Instrumentistas/2024

Encontram-se abertas as inscrições do Concurso Para Jovens Instrumentistas/2024, da Escola de Música da UFRJ. Elas serão feitas através de formulário eletrônico próprio, do dia 16 de novembro ao dia 13 de dezembro.

Aberta aos alunos dos cursos de Bacharelado em Instrumentos, da Escola de Música da UFRJ, com vista à atuação como solistas na Orquestra Sinfônica e na Orquestra de Sopros da UFRJ.

Somente será aceita a inscrição do aluno que anexar ao formulário o arquivo PDF com a autorizaçãoo de seu professor de instrumento, com o consentimento de sua participação no concurso.

A prova será realizada no dia 18 de dezembro, com início às 14h na Sala Francisco Manoel da Silva.

Maiores informações constam no regulamento do concurso.

 

Orquestra de sopros da UFRJ faz concerto no CT

No dia 14 de novembro de 2023, a Orquestra de Sopros da UFRJ se apresenta de forma gratuita, às 12h, no Auditório Horta Barbosa.

Orquestra de sopros da UFRJ 14 11 2023Obras de compositores como Villa-Lobos, Chiquinha Gonzaga e Pixinguinha estão no repertório, que será regido por Gabriel Dellatorre e tem Marcelo Jardim como diretor musical. Programação completa no site.

Sobre o Proart na Politécnica
O projeto é uma colaboração da Escola Politécnica da UFRJ com o Programa de Apoio às Artes (Proart), gerido pelo Fórum de Ciência e Cultura da UFRJ.

O Proart na Politécnica visa promover apresentações e oficinas artísticas gratuitas à comunidade acadêmica e ao público externo, contemplando música, teatro, ópera, artes visuais, dança, performances e demais linguagens artísticas.

Mais informações: proart.poli.ufrj.br

Detalhes do evento

Dia(s): 14 nov 2023
Horário: 12h00 – 13h00

Local: Auditório Horta Barbosa – Centro de Tecnologia da UFRJ
Av. Athos da Silveira Ramos 149, Bloco “A”, Cidade Universitária, Ilha do Fundão., Rio de Janeiro, RJ, 21941-909