Homenagem às spallas da Orquestra Sinfônica da UFRJ

Na história centenária da Orquestra Sinfônica da UFRJ, as mulheres sempre tiveram atuação destacada. No Dia Internacional da Mulher não poderíamos deixar de mencionar algumas delas. Sim, apenas algumas, pois foram muitas, como podemos ver na foto publicada em 5 de dezembro de 1925 no periódico Para Todos, na qual é possível observar o maestro Humberto Milano cercado pelas 28 integrantes dos naipes de violinos, todas mulheres.

 

Humberto Milano e as 28 violinistas da OINM

Humberto Milano e as 28 violinistas da OINM – Para Todos de 05/12/1925

 

Aqui abordaremos algumas das violinistas que exerceram a função de spalla, ou seja, a violinista líder, aquela que comanda a afinação, determina as arcadas a serem praticadas por todos no naipe e executa os eventuais solos. As diferentes fases pelas quais a orquestra passou condicionaram a ocupação do posto, seja por alunos, instrumentistas profissionais contratados ou servidores do quadro de técnicos da universidade.

A primeira a destacar, no entanto, não exerceu tal função, mas esteve presente no primeiro concerto da orquestra, em 25 de setembro de 1924. É Maria Iacovino Valls (1912-2008), então uma menina de 12 anos, aluna da professora Paulina D’Ambrosio, que integrou a primeira formação da Orquestra do Instituto Nacional de Música. Diplomou-se em 1927 e, após receber um prêmio do INM, seguiu para aperfeiçoamento na Europa. Ao retornar, já com o nome artístico de Mariuccia Iacovino, construiu uma sólida carreira como solista e camerista. Atuou em duo com seu marido, o pianista Arnaldo Estrella, professor da Escola de Música, no Quarteto do Rio de Janeiro e no Quarteto da Guanabara. A ela dedicaram obras, dentre outros, os compositores Heitor Villa-Lobos, Francisco Mignone, Radamés Gnattali e Camargo Guarnieri. 

 

Mariuccia Iacovino

 Mariuccia Iacovino – Acervo da Família Dauelsberg

 

A primeira spalla a destacar é Yolanda Peixoto, que liderou a orquestra até 1934. Aluna de violino do professor Humberto Milano no INM, conquistou o prêmio Medalha de Ouro em 1927. Como camerista atuou em duo com sua irmã, a pianista Yvone Peixoto. Na década de 1940 formou um quarteto com outras ex-alunas do INM, a pianista Leonor Macedo Costa, a violista Carmem Boisson e a violoncelista Carmem Braga Bourguy. Como solista atuou à frente da Orquestra da Sociedade de Concertos Sinfônicos e da Orquestra do INM. Integrou o Trio da Rádio Vera Cruz e a orquestra da Rádio Sociedade Fluminense. Foi professora de violino do Conservatório Brasileiro de Música. Dentre seus alunos se destacam Ayrton Pinto e Paulo Bosísio.

 

Yolanda Peixoto Revista Fon Fon de 19101929
Yolanda Peixoto – Revista Fon Fon de 19/10/1929

 

A professora Paulina D’Ambrósio (1891-1976) foi outra violinista que atuou diversas vezes como spalla da orquestra. Estava em tal função no dia 19 de outubro de 1938, quando pela primeira vez a orquestra foi regida por uma mulher, a maestra Joanídia Sodré (1903-1975), professora que por 20 anos exerceu a função de diretora da Escola Nacional de Música, a de mais longa duração na história da instituição.

A professora Paulina D’Ambrósio foi uma das mais atuantes violinistas de sua geração. Em fevereiro de 1922 ela estava no Theatro Municipal de São Paulo, junto com outros professores do INM, participando da Semana de Arte Moderna interpretando obras de Villa-Lobos. Como docente formou várias gerações de violinistas, que inclusive se tornaram professores da Escola de Música em diferentes disciplinas, como Guerra-Peixe, Santino Parpinelli, Henrique Morelenbaum, Nelson de Macedo, Michel Bessler e Ernani Aguiar. Uma curiosidade: a professora Paulina D’Ambrosio foi quem estreou no Brasil o Poema para violino e orquestra op.25, de Ernest Chausson (1855-1899), obra que estará no programa da Orquestra Sinfônica da UFRJ no dia 11 de abril, tendo Mateus Soares como solista.

 

Paulina DAmbrosio

Paulina D’Ambrosio – Acervo da Biblioteca Alberto Nepomuceno

 

Após a reestruturação da orquestra, em 1968, o nome que se destaca como spalla é o da professora Else Baptista (1924-2017). Nascida na cidade de Niterói, onde cursou o conservatório local, graduou-se em violino na Escola Nacional de Música na classe do professor Oscar Borgerth. Casada com o maestro Raphael Baptista, atuou na Orquestra Sinfônica Universitária da Casa do Estudante do Brasil. Na Escola de Música foi professora de Prática de Orquestra. Foi uma das fundadoras da Orquestra Pró-Música, hoje Petrobras Sinfônica. Após a aposentadoria integrou a Academia Nacional de Música e a Associação de Ex-Professores da Escola de Música.

 

Else Baptista Acervo da Família Baptista

Else Baptista – Acervo da Família Baptista

 

Outras tantas mulheres atuantes na orquestra como instrumentistas e regentes poderiam ser destacadas, mas aqui nos concentramos naquelas que atuaram na função de spalla, dentre as quais poderíamos incluir ainda, em distintos períodos, Cremilda Marques, recentemente falecida aos 90 anos, Carmelita Reis, Vera Barreto e Antonella Pareschi. O último destaque vai para nossas atuais spallas, Priscila Rato e Andréia Carizzi, que levam à frente com suas colegas instrumentistas, o legado deixado pelas diferentes gerações de mulheres que fizeram a história da Orquestra Sinfônica da UFRJ.

 priscilarato Andréia Carizzi 

Priscila Rato (esquerda) e Andréia Carizzi, atuais spallas da OSUFRJ

 

Mulheres da OSUFRJ

Mulheres da OSUFRJ

Orquestra Sinfônica da UFRJ abre sua 100ª temporada em 14/03

Com entrada franca, o Concerto de Abertura da 100ª temporada da OSUFRJ será realizado no dia 14 de março de 2024, às 19h, no Salão Leopoldo Miguéz da Escola de Música.

Na condução da orquestra, em formação de câmara, vai estar Thiago Santos, que registra exitosa carreira nas regências de orquestras do exterior e do Brasil: BBC Philharmonic, Royal Philharmonic da Inglaterra, Bohuslava Martinu Filharmonie da República Tcheca, Petrobrás Sinfônica, Nacional UFF, Sinfônica de Sergipe, Sinfônica Jovem de Góias, Orquestra da Universidade Federal da Paraíba, entre outras.

Sobre o significado de ser ele o regente desse concerto, Thiago Santos, que cursou o bacharelado e mestrado na Escola de Música da UFRJ sob a orientação do maestro André Cardoso, e teve como outros mentores Giancarlo Guerrero, Marin Alsop, Ernani Aguiar, Fabio Mechetti, Ronald Zollman, Donald Schleicher e Gulhermo Scarabino, disse que reger a OSUFRJ sempre tem um significado especial para ele, uma vez que ela foi a primeira que regeu ainda em seus tempos de aluno da Escola de Música.

Mas, confessou que esse concerto do dia 14 de março faz com que esteja particularmente sensibilizado por razões que se entrelaçam. Uma, o fato da OSUFRJ ser uma orquestra que se confunde com a história da música clássica brasileira, uma vez que grandes nomes do cenário musical, que são motivo de orgulho para todos nós brasileiros, a regeram, tocaram nela, ou tiveram suas obras por ela executadas nos últimos 100 anos. E por ser o maestro convidado para   o concerto de abertura de sua 100ª temporada é, de alguma forma, participar dessa bela história.

No programa do concerto, a obra Ciranda das sete notas, de Heitor Villa Lobos terá por solista João Luís Maciel que, em 2017, foi um dos vencedores do Concurso de Solistas da Orquestra Sinfônica da UFRJ, com o Concerto em Mi menor de Antonio Vivaldi.

Aluno de Aloysio Fagerlande, João Luís Maciel, como músico convidado já realizou concertos com a Orquestra do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, Banda Sinfônica do Corpo de Bombeiros, Orquestra Acadêmica Mozarteum Brasileiro, Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo. No currículo do fagotista João Luís Maciel consta ainda  ter sido, em 2022, finalista do Prêmio Eleazar de Carvalho e do Concurso de Sopros da Orquestra Sinfônica de Guarulhos.

 

PROGRAMA

1- Gioacchino ROSSINI (1792-1868) – Abertura La Cambiale di Matrimônio (1810) 6’

2- Frederick DELIUS (1862-1934) – On hearing the first cuckoo in Spring (1912) 7′

3- Heitor VILLA-LOBOS (1887-1959) – Ciranda das sete notas para fagote e cordas (1933) 12′

Solista: João Luis Maciel (fg.)

4- W. A. MOZART (1756-1791) – Sinfonia no40 em Solm K550 (1788) 25′

I-             Molto Allegro

II-            Andante

III-           Menuetto (Allegretto)

IV-           Allegro assai

Regente: Thiago Santos

 

ORQUESTRA SINFÔNICA DA UFRJ

Direção artística: André Cardoso

VIOLINOS

Andréia Carizzi (spalla), Felipe Prazeres (spalla), Priscila Rato (spalla), Ana Catto, André Bukowitz, Angélica Alves, Her Agapito, Inah Pena, Kelly Davis, Marília Aguiar, Mauro Rufino, Ricardo Coimbra, Talita Vieira.

VIOLAS

Cecília Mendes, Ivan Zandonade, Rúbia Siqueira e Thaís Mendes.

VIOLONCELOS

Eleonora Fortunato, Gretel Paganini, João Bustamante, Mateus Ceccato, Paulo Santoro

Ricardo Santoro.

CONTRABAIXOS

Rodrigo Favaro, Tarcísio Silva e Voila Marques.

OBOÉS

Juliana Bravim, Leandro Finotti, Pierre Descaves, Thiago Neves.

CLARINETAS

Gabriel Peter, Igor Carvalho, Márcio Costa e Thiago Tavares.

FAGOTES

Mauro Ávila e Paulo Andrade

TROMPAS

Gilieder Veríssimo, Matheus Lisboa, Tiago Carneiro e Sérgio Motta.

TROMBONE

Everson Moraes

PERCUSSÃO

Pedro Moita e Thiago Calderano.    

MÍDIAS SOCIAIS

Kelly Davis 

DESIGNER GRÁFICO

Márcia Carnaval

osufrjtemporada100anos

EM/UFRJ ganha sua Associação de Amigos

Escola de Música ganha sua Associação de Amigos. Trata-se uma iniciativa que ampliou a atuação da Associação de Ex-professores a partir da alteração de seu estatuto, transformando-a em Associação de Ex-professores e Amigos da Escola de Música.

Escola de Música ganha sua Associação de Amigos. Trata-se uma iniciativa que ampliou a atuação da Associação de Ex-professores a partir da alteração de seu estatuto, transformando-a em Associação de Ex-professores e Amigos da Escola de Música.

   Reprodução
 
  Da esq. para dir., Marcelo Coutinho, Maria José Chevitarese, ex-professoras Alda Leonor, Afifi Craveiro e Maria Helena Andrade, Roberto Macedo, André Cardoso e Luis Bonfim, ex-aluno da EM.

Seu objetivo agora será trabalhar em prol da Escola de Música, colaborando com suas direções na captação de recursos para que a unidade possa fazer frente às inúmeras necessidades de manutenção, compra de equipamentos, apoio a eventos artísticos e acadêmicos, dentre outras que os limitados recursos orçamentários não conseguem cobrir. Na sexta-feira, dia 22 de dezembro, às 14h, no Edifício Ventura, a atual presidente, ex-professora Maria Helena Andrade, liderou a assembleia que elegeu a nova diretoria, que atuará já com base nos objetivos expressos no novo estatuto. A nova diretoria é formada por Maria José Chevitarese, presidente, Marcelo Coutinho, vice-presidente, Roberto Macedo, diretor secretário, João Guilherme Ripper, diretor tesoureiro, e André Cardoso, diretor artístico.

O Conselho Fiscal é formado por Luiz Bonfim, Ernani Aguiar e Miriam Grosman, tendo Sheila Zagury, Inácio de Nonno e Regina Meireles como suplentes. A nova diretoria da agora AEXPAEM assumirá em 7 de janeiro e fará uma grande campanha para a filiação de novos associados, agora aberta a todos aqueles que queiram colaborar para que a Escola de Música possa proporcionar melhores condições de trabalho à sua comunidade acadêmica, expandir suas atividades de ensino, pesquisa e extensão e oferecer mais e melhores espetáculos artísticos ao público.

XXXI Panorama da música brasileira atual

O Programa de Pós-Graduação em Música da UFRJ (PPGM) e o Departamento de Composição da Escola de Música prorrogaram o prazo de inscrições para o XXXI Panorama da Música Brasileira Atual.

O período de envio de obras estendeu-se até 15 de janeiro de 2024.

Acesse o Edital, os Anexos e o Formulário de Inscrição através do do PPGM.

Sambajazz na Escola de Música na próxima quinta-feira, 14

O grupo UFRJAZZ encerra sua temporada 2023 com o concerto Sambajazz, na próxima quinta-feira, 14 de dezembro às 18:30.

41437006 1814426021959206 124793745118855168 nA apresentação será no Salão Leopoldo Miguez e contará com obras de J.T Meireles, Sérgio Mendes, Geraldo Vandré e Airton Moreira, Johnny Alf, Luiz Eça, Moacyr Santos, Júlio Merlino e Wilson Batista & Jorge de Castro.

Participação especial do saxofonista Rodolfo Fontoura, diretamente de Natal/RN.

Direção Musical e Regência: Professor Júlio Merlino.

Não percam!!

Endereço: Rua do Passeio, 98, Lapa.

Detalhes do evento:

Dia(s): 14 dez 2023
Horário: 18h30 – 20h30

Local: Salão Leopoldo Miguez (Escola de Música/UFRJ)
Rua do Passeio, 98 – Lapa, Rio de Janeiro , RJ, 20021-290

OSUFRJ: Concerto de 15 de dezembro

A Orquestra Sinfônica da Universidade Federal do Rio de Janeiro – OSUFRJ-, em sua 99ª Temporada, realiza no dia 15 de dezembro, às 19:00h, na Sala Cecília Meireles, um concerto com obras relacionadas ao período natalino.

Nele, a orquestra será conduzida por Abel Rocha, Diretor Artístico e Regente da Orquestra Sinfônica de Santo André, junto à qual recebeu o Prêmio Concerto 2020, que é também Diretor do projeto Fábrica de Óperas que se destaca pela tradução e realização de títulos em português.

Michele Menezes (soprano), Luciana Costa Et Silva (mezzo soprano), Guilherme Moreira (tenor) e Inácio de Nonno (barítono) são os solistas desse concerto dedicado ao Natal, seja através da obra de Carl Philipp Emanuel Bach, cujo texto retirado do Evangelho de São Lucas trata da resposta da Virgem Maria à sua prima Isabel; seja na obra em que Tchaikovsky expressa musicalmente o Natal; ou ainda, nas obras em que os compositores Samuel Coleridge e Gustav Holst reúnem diferentes canções natalinas em suas estruturas orquestrais, permitindo o reconhecimento em suas audições de outras canções tradicionais, tais como: “Godrestyoumerry gentlemen”, “Good King Wenceslas” e “Harktheheraldangelssing”,“Goodchristianmenrejoice”, “The first Nowell”, Noite Feliz”, “Jingle Bells” e  “Adeste Fideles”.

Para interpretação da grande obra coral de Carl Philipp Emanuel Bach, que alterna as árias virtuosísticas com os coros polifônicos, a Orquestra Sinfônica da UFRJ conta com a participação do Coro Infantil da UFRJ, com Direção de Maria José Chevitarese e Juliana Melleiro Rheinboldt e com o Coro Brasil Ensemble com Direção de Maria José Chevitarese.

Programa

  1. Carl Philipp Emanuel BACH (1714-1788) – Magnificat Wq 215 (1749)40’
  1. Magnificat (coro)
  2. Quiarespexit (ária de soprano)
  • Quiafecitmihi magna (ária de tenor)
  1. Et misericórdia eius (coro)
  2. Fecitpotentiam (ária de barítono)
  3. Deposuit potentes de sede (duo de mezzo e tenor)
  • Suscepit Israel (ária de mezzo)
  • Gloria Patri (coro)
  1. Sicut erat in principio (tutti)

INTERVALO

  1. I. TCHAIKOVSKY (1840-1893) – Nöel, de As Estações op.37 (1876) Orquestração de Theodore Tobani. 4’
  1. I. TCHAIKOVSKY – Valsa das Flores, do balé O Quebra-Nozes op.71 (1892) 7’
  1. Samuel COLERIDGE-TAYLOR (1875-1912)– Christmas Overture (1910)6’
  1. Gustav HOLST (1874-1934) –Christmas Day (1910) 7’

ORQUESTRA SINFÔNICA DA UFRJ

Direção artística: André Cardoso e Ernani Aguiar

 

Violinos I

  • Priscila Plata Rato (Spalla)
  • Paulo Roberto Araújo
  • Mauro Rufino
  • Júlia Freitas Nascimento
  • Inah Kurrels Pena
  • Angélica Alves
  • André Bukowitz
  • Ana Catto
  • Leonardo Davi Alves Gerôncio

Violinos II

  • Andréia Carizzi
  • Caio Duda Bezerra
  • Talita Vieira
  • Rômulo Felipe Dalia Santos
  • Her Agapito
  • Isabela Mendonça da Cruz
  • Ricardo Coimbra
  • Marília Aguiar
  • Anderson Bruno de Azevedo

Violas

  • Ivan Zandonade
  • Thais Mendes
  • Cecília Mendes
  • Luan Martins
  • Denis Carvalho Rosa da Conceição
  • Gabriel Severiano

Violoncelos

  • João Bustamante
  • Eleonora Fortunato
  • João Vítor Trugilho
  • Mateus Ceccato
  • Fabrício Ferreira Cassiano
  • Thalia Victor Martins
  • Gretel Paganini
  • Carlos William G. da Conceição

Contrabaixos

  • Rodrigo Favaro
  • Tarcísio Silva
  • Voila Marques

Flautas

  • Ana Márcia Souza Corrêa
  • João Marcos Silva Moreira
  • Júlia Martins Cerqueira

Oboés

  • Juliana Bravim
  • Leandro Finotti
  • Clarinetas
  • Gabriel Peter
  • Igor Carvalho

Fagotes

  • Paulo Andrade
  • Mauro Ávila

Trompas 

  • Felipe Oliveira Portugal Bento
  • Giliéder Veríssimo
  • Renato Baptista Seabra
  • Tiago Carneiro

Trompetes

  • JailsonVarello
  • Gilson Santos
  • Roger Brito
  • Leonardo dos Santos de Souza
  • Lucas Tavares de Queiroz

Trombones

  • Everson Moraes
  • Felipe dos Santos Silva
  • Wesley LucasHonofre

Tuba                                                            

  • Flávio Barbosa de Oliveira

Harpa

  • Giovana Sanches Martins

Tímpanos

  • Pedro Moita 

Percussão

  • Edgar Araújo
  • Rafael Oliveira
  • Cleyton Newman
  • Tiago Calderano 

Mídias sociais

  • Kelly Davis

Designer gráfico

  • Márcia Carnaval

Bolsistas

  • Carlos William Gonçalves da Conceição
  • Gabriel Tavares dos Santos
  • Júlia Limoeiro de Lima
  • Rômulo Felipe Dalia Santos 

OSUFRJ encerra 99ª Temporada com concerto natalino

Com entrada franca, o concerto de Natal, que encerra a 99ª temporada da Orquestra Sinfônica da UFRJ, será realizado no dia 19 de dezembro, às 18:00h, na Igreja São Francisco de Paula, no Largo de São Francisco, no Centro da cidade do Rio de Janeiro.Na regência da orquestra estará seu Diretor Artístico e Musical, o maestro André Cardoso.

Diário do Rio
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Igreja da Ordem Terceira dos Ministros de São Francisco de Paula, no Centro do Rio Foto Cleomir Tavares 

 

O concerto conta com a participação do barítono Cristóbal Rioseco; do Coro Brasil Ensemble e do Coral Infantojuvenil da UFRJ e da Classe de Canto Coral da Escola de Música da UFRJ.

A direção do Coro Brasil Ensemble e do Coral Infantojuvenil da UFRJ será da maestrina Maria José Chevitarese, e, sob a responsabilidade de Juliana Melleiro a Classe de Canto Coral da Escola de Música da UFRJ.  

Dentre os conhecidos compositores cujas obras serão interpretadas constam os nomes de: Tchaikovsky, Samuel Coleridge Taylor, Irving Berlim, Gustav Holst, Leroy Anderson e Gabriel Faure.

Entre as obras que serão apresentadas, algumas têm em comum o fato de terem sido compostas a partir da reunião de diferentes canções natalinas em suas estruturas orquestrais, como no caso da composição de Coleridge Taylor, cuja audição permite reconhecer três tradicionais canções desse período, “Godrestyoumerry gentlemen”, “Good King Wenceslas” e “Harktheheraldangelssing”, enquanto nas de Gustav Holst e Leroy Anderson podem ser identificadas as canções “Goodchristianmenrejoice”, “The firstNowell”,“Noite Feliz”, “Jingle Bells” e “Adeste Fideles”.

A Orquestra Sinfônica da Universidade Federal do Rio de Janeiro -OSUFRJ- interpretará ainda nesse concerto natalino uma obra de Faure, o último movimento da Suíte “As estações” de TCHAIKOVSKY e, de seu balé, “O Quebra Nozes”, executará uma valsa.

Programa

1. P. I. TCHAIKOVSKY (1840-1893) – Nöel, de As Estações op.37 (1876) Orquestração de Theodore Tobani.

2. P. I. TCHAIKOVSKY – Valsa das Flores, do balé O Quebra-Nozes op.71 (1892)

3. Samuel COLERIDGE-TAYLOR (1875-1912) – Christmas Overture (1910)

4. Irving BERLIM (1888-1989)– White Christmas (1942) Orquestração de André Cardoso

5. Gabriel FAURÉ (1845-1924) – Nöel d’enfants (1890) Orquestração de Mateus Araujo

6. Gustav HOLST (1874-1934) –Christmas Day (1910)

 

OSUFRJ interpreta Suíte de Danças Concertantes, de Turíbio Santos

Assista à gravação da obra Suíte de Danças Concertantes para violão (1993), de Turíbio Santos (1943), interpretada pela Orquestra Sinfônica da UFRJ, com participação do violonista Celso Faria, sob regência de Júlio Medaglia. 

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A gravação ao vivo foi realizada em 24 de julho de 2023, pela comemoração dos 78 anos da Academia Brasileira de Música e em homenagem aos 80 anos do compositor, na Sala Cecília Meireles, no Rio de Janeiro. 

Turíbio SANTOS (1943) – Suíte de Danças Concertantes (1993)
I. Forró
II. Sonhos
III. Carimbó
IV. Samba lamento
V. Valsa do amanhecer
VI. Frevo dos aflitos

Orquestra Sinfônica da UFRJ
Regência de Júlio Medaglia

Solista: Celso Faria

BRASILIANAS
Academia Brasileira de Música – 78 anos
Dia 24 de julho de 2023
Sala Cecília Meireles (Rio de Janeiro/ RJ)

Orquestra Sinfônica da UFRJ encerra o ano com concerto natalino na

O Diário do Rio publicou (06/12/2023) matéria sobre oncerto de Natal na Orquestra Sinfônica da UFRJ na Igreja de São Francisco de Paula, localizada no Largo de São Francisco, Centro do Rio,

Orquestra Sinfônica da UFRJ encerra o ano com concerto natalino na Igreja de São Francisco de Paula

Evento, que tem entrada franca, acontecerá no dia 19 de dezembro a partir das 18h. No programa constam as obras natalinas mais representativas de vários autores consagrados, como Tchaikovsky

Por Patricia Lima -6 de dezembro de 2023

Diário do Rio
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Igreja da Ordem Terceira dos Ministros de São Francisco de Paula, no Centro do Rio Foto Cleomir Tavares 

 

A temporada de 2023 da Orquestra Sinfônica da UFRJ encerra o ano com um belíssimo e emocionante concerto de Natal, que será realizado na Igreja de São Francisco de Paula, localizada no Largo de São Francisco, Centro do Rio, no dia 19 de dezembro, a partir das 18h. O evento contará com as participações do Coral Infantojuvenil da universidade, do Brasil Ensemble e da Classe de Canto Coral e tem o patrocínio da Ordem Terceira de São Francisco de Paula, do Diário do Rio e da Sergio Castro Imóveis, além da Associação Comercial do Rio de Janeiro.

No programa constam as obras natalinas mais representativas de vários autores consagrados. O compositor russo Tchaikovsky, cujo repertório do balé O Quebra-Nozes é obrigatório no Natal, será uma das atrações. O grande destaque da obra é a envolvente Valsa das flores. Tchaikovsky também expressou musicalmente a grande festa cristã no último movimento de sua suíte As Estações, e a regência ficará por conta do Maestro André Cardoso, violista e regente graduado pela Escola de Música da UFRJ, com Mestrado e Doutorado em Musicologia pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO). 

Considerado o herdeiro do romantismo inglês de Elgar, o compositor e maestro britânico, Samuel Coleridge Taylor também é uma das atrações do concerto. Taylor, que era filho de pai africano de Serra Leoa e mãe inglesa, estudou Royal College of Music, onde foi aluno do compositor Charles Stanford. Composta por Coleridge Taylor, em 1910, Christmas Overture foi incorporada como música acidental por Alfred Noyes no drama The forest of wild thime. Para elaborar a obra, o compositor britânico fez uma bricolagem de três canções natalinas: Hark the herald angels sing, God rest you merry gentlemen e Good King Wenceslas.

No universo das canções populares da Natal que serão apresentas pela Orquestra Sinfônica da UFRJ, uma das representantes é White Christmas, de autoria do americano Irving Berlim. A música tornou-se consagrada após ser gravada, em 1942, por Bing Crosby. O sucesso foi tamanho que “White Christmas” entrou na trilha sonora do filme de mesmo nome, de 1954. 

Compor músicas natalinas a partir de canções de outros autores também foi o processo usado pelos músicos Gustav Holst e Leroy Anderson, que compuseram Christmas Day e Christmas Festival, respectivamente. A composição de Holst foi elaborada, em 1910, para os estudantes de música do Morley College. A Christmas Festival, de de Anderson, resultou de uma encomenda para uma gravação de um álbum para o Natal de 1950. Nas duas obras estão contidas referências às obras: Noite Feliz, The first Nowell, Good christian men rejoice, Adeste Fideles e Jingle Bells.

As Igrejas históricas do Centro do Rio decidiram mesmo “causar” neste Natal. Além do audacioso projeto Alerta da Paz, que fez a região voltar ao passado ao retomar o badalar dos sinos das igrejas barrocas e rococós que dominam o bairro durante todo o mês de dezembro, também a Igreja de Nossa Senhora da Lapa dos Mercadores fará duas Missas com Coral e Grande Orquestra no próximo final de semana (dias 9 e 11 de dezembro, ao meio-dia).

 As participações do Coral Infantojuvenil da UFRJ e do Brasil Ensemble terão direção de Maria José Chevitarese. À frente da Classe de Canto Coral da Escola de Música da UFRJ estará Juliana Melleiro Rheinboldt.

Programa

  • P. I. TCHAIKOVSKY (1840-1893) – Nöel, de As Estações op.37 (1876) Orquestração de Theodore Tobani.
  • P. I. TCHAIKOVSKY – Valsa das Flores, do balé O Quebra-Nozes op.71 (1892)
  • Samuel COLERIDGE-TAYLOR (1875-1912) – Christmas Overture (1910)
  • Irving BERLIM (1888-1989) – White Christmas (1942) Orquestração de André Cardoso
  • Gabriel FAURÉ (1845-1924) – Nöel d’enfants (1890) Orquestração de Mateus Araujo
  • Gustav HOLST (1874-1934) – Christmas Day (1910)
  • Leroy ANDERSON (1908-1975) – A Christmas Festival (1950)
  • Cristóbal Rioseco (barítono)

 

Com vidas pregressas de abandono, os pets da EM fazem parte do dia a

São três os pets adotados pelo corpo social da Escola de Música da UFRJ: Harmonia, uma gata; Melodia, um gato; e Gil, um cachorro. Com vidas pregressas de abandono, fome e maus tratos oriundos da crueldade de seres humanos, em caráter definitivo, em diferentes meses, passaram a fazer parte do dia a dia de estudos dos estudantes e de trabalhos dos servidores.

Harmonia fazia parte de uma bichanada, ocupante do terreno e sabe-se lá de qual cômodo do prédio que em tempos idos abrigava o extinto Automóvel Clube do Brasil. E, por assim ser, diferente de Melodia e Gil, o histórico conjunto arquitetônico formado pelo intitulado Prédio 1 e pelo Prédio de Aulas da Escola de Música não era para ela um lugar desconhecido.

   Nadeja Costa
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  Harmonia, Melodia e Gil.

Isso porque, sem ter quem dela cuidasse, não raro, em alguns dias era comum vê-la, junto com outros gatos, ultrapassar o muro que separa a Escola de Música do antigo prédio abandonado, agora em restauração, para ociosamente vaguear pelos espaços abertos do citado conjunto arquitetônico, assim como era habitual deixar de vê-la em outros dias.

Elizabeth Villela, a colega mais dedicada aos cuidados do gato residente no prédio 2 da EM, nos conta que Melodia, ainda filhotinho, numa noite de chuva, muito magrinho e faminto, ousou adentrar em um espaço até então para ele desconhecido, buscando abrigo e acolhimento. Também colaboram para os cuidados do Melodia: Neide Silva, Juliana Machado,  Ailton Batista de Andrade, Levi Graciano da Silva, Vera Conceição de Souza, Rodrigo Gomes de Deus, Antônio da Silva Chagas e, especialmente, o servidor agora aposentado Mário Lúcio Pierre.

E se, sem esforço algum, invadidos pelo sentimento da piedade e alívio, somos capazes de visualizar a cena da chegada de Melodia ao Prédio 2, sendo acolhido e cuidado por Neide Silva, Juliana Machado, Ailton Batista de Andrade, Levi Graciano da Silva, Vera Conceição de Souza e Rodrigo Gomes de Deus, não é sem repulsa que, na lembrança do resgate do Gil, constatamos que muitos de nós há muito se perderam da bondade, da brandura, da compaixão e do amor.

Com vários ferimentos pelo corpo do qual caíam vermes, esquálido, e famélico, vindo sabe-se lá de onde, na noite do dia 29 de janeiro desse ano de 2023, frente a uma das grades que guardam o Prédio da Reitoria, na Ilha do Fundão, ele se postou, pedindo com os olhos socorro aos guardas.

A assistência inicial e os primeiros cuidados foram dados pelo médico Carlos Alberto de Oliveira, habitual salvador e cuidador de vários dos animais perdidos pela Ilha do Fundão, pelo Diretor da Escola de Música, Ronal Silveira e sua esposa, Patrícia Mol. Os três fazem parte de um grupo de resgate e, tendo visto as fotos do pobre animal, foram à Ilha do Fundão à noite, deram os primeiros socorros e cuidaram com a colocação de uma coleira para que ele dali não se retirasse até a manhã seguinte, quando fosse resgatado. E assim foi que, na manhã do dia 30 de janeiro, conduzido pelo médico e outros voluntários do referido grupo, Gil chegou à Escola de Música, passando a ser vacinado, medicado, alimentado e cuidado. Gil ainda ganhou uma madrinha, a veterinária Juliana Macedo, que logo se prontificou a tratar clinicamente do cachorro sem nenhuma cobrança por seus serviços.

Em toda esta operação tão improvável para uma Escola de Música, foram fundamentais o apoio da Diretora Adjunta de Administração da Escola de Música, Fátima Tofano, e vários outros colaboradores ligados às empresas terceirizadas como os vigilantes Carlos Meireles de Oliveira, Rosaleide Miranda de Jesus, Fábio Ramos da Silva, Aline Rodrigues de Paula, Francisco Martins de Oliveira, Rogério da Silva Brito, Alex Gonçalves Ferreira, Alexandre da Silva Ribeiro (Shrek), José Claudio da Silva (Tandera) e Ricardo Antônio Soares, além dos brigadistas Aleksandra Lorayne de Menezes, Tiago de Araujo Pinto, Isaack Ramos e Dario Silva Adão, aos quais se somaram uma legião de docentes, discentes e técnicos.  

Não há quem possa dizer qual foi o dia exato, mas são muitas as pessoas entre servidores e estudantes que assistiram num dia qualquer Harmonia uma vez mais ultrapassar o muro, se aproximar, se deitar ao lado de Gil, nele se aconchegar e nunca mais deixar o prédio histórico, numa clara demonstração que, por Gil, a sua vida de abandono e perambulação sem sentido havia ficado no passado.

A data que todo corpo social da Escola passou a dividir com seu diretor as despesas relacionadas à compra de ração e dos medicamentos necessários a todos os pets também se perdeu de nossas memórias. O que de fato se fez presente e se tornou parte em nossas memórias são as cenas de carinho de todos para com Harmonia, Gil e Melodia que se repetem diuturnamente.

Concorrendo para demonstração das conclusões contidas na obra Cat Sense, de John Bradshawn, especialista em felinos, que, entre outras, registra que qualquer que tenha sido a experiência vivenciada anteriormente pelos gatos, mesmo quando já adultos, eles são capazes de se adaptarem às pessoas e ao ambiente que lhes propiciam uma vivência feliz, Elizabeth Villela nos relata outra vez que: “por ser amado pelas crianças que freqüentam as Atividades de Extensão da Escola de Música, Melodia adora uma brincadeira e um chamego. Ama música e não é incomum escolher uma sala onde está sendo dada uma aula de instrumento, seja ele qual for, do piano ao trompete. Deita em uma cadeira e por ali fica dormindo ao som das aulas. Sua mansidão faz dele um gato extremamente amoroso, se relacionando com muita ternura com toda comunidade do Prédio 2.

Nas assertivas desse mesmo especialista mencionado consta a de que, entre os hábitos dos gatos estão: brincar, arranhar, descansar em lugares altos, mostrar a barriga e monitorar seu território. Não contrariando tal afirmativa, Harmonia como outras e outros de sua espécie faz tudo isso. Mas não se pode deixar de assinalar que, em meio aos seus hábitos, existe um que dia após dia, mês após mês se destaca pela constância: o monitoramento dos salões, das salas de aulas e das salas destinadas ao trabalho administrativo.

Daí, em razão dessa fiscalização exercida nos referidos espaços que ela, seguramente, julga ser seu território, Harmonia acompanha aulas, ensaios, récitas e até mesas redondas ou eventos solenes, o que já causou cenas inusitadas que viralizaram pela internet. A presença da gatinha é tão frequente que algumas vezes é preciso prendê-la em alguma sala para que não prejudique, por exemplo, a récita de uma ópera ou apresentações das orquestras. Em algumas dessas oportunidades, ela aparece como se ali estivesse para verificar se tudo está transcorrendo como deveria. Em outras, tudo lhe parece interessar e, por isso, ela permanece no local até que tudo seja finalizado.

E, quando se trata de dizer a respeito do Gil, uma certeza se instala: em menos de doze meses, de uma ou outra forma, ele percebeu que no mundo não existem apenas pessoas cruéis. Existem outras diferentes daquelas ou daquela que o feriu fisicamente e o fizeram conhecer o medo. Confirma essa sentença o fato de ele agora permitir que, ao longo do dia e parte da noite, estudantes e servidores dele se aproximem, para com gestos de carinho lhe demonstrar amor e cuidados e até mesmo para com ele brincar.

Essa percepção proveniente de sua inteligência que é, segundo estudos científicos, similar à de uma criança, para além de fazer com que seja por ele estabelecida essa nova relação com as mulheres e homens, fez também com que o medo, anteriormente tão presente em seu dia a dia, fosse substituído pela incorporação de uma atividade não prevista: a de guardião da Escola de Música da UFRJ.

Razão de pessoas não pertencentes ao quadro social da Escola serem por ele advertidas por meio de seus fortes latidos, quando entram no estacionamento.Já acostumado à rotina da Escola de Música, enquanto há movimento no prédio histórico, Gil está sempre preso à uma guia que permite sua movimentação por mais de 50 metros, embora afastado do acesso do público, a menos que este queira uma aproximação.

Melodia, Harmonia e Gil são os três animais que receberam acolhida na Escola de Música, mas é muito importante destacar que há muitos servidores, alunos e especialmente voluntários que, mesmo não tendo ligação com a UFRJ, estão sempre dispostos a colaborar para o bem estar dos animais abandonados nos campi da universidade, como por exemplo,  os professores aposentados Osvaldo Luiz Silva e Maria Helena Silva, as servidoras Miriam Perrota, Eliane Correia e Lea Lopes, os estudantes de cursos de pós-graduação Larissa Viana e Cleyton Moreira, além de vários outros discentes da UFRJ que, sem receberem uma bolsa ou auxílio de custo, dedicam energia, tempo e recursos financeiros próprios para os cuidados com eles.

Junto a todo esses voluntários que fazem parte desse exército do bem, existem outros que com o apoio da Reitoria e do Prefeito da UFRJ, Marcos Benilson  Maldonado, têm buscado acordos e  soluções para solucionar tudo que envolve essa questão tão delicada de abandono e maus tratos de animais.

Em fase de implementação está uma ação humanitária encabeçada pela Prefeitura Universitária e apoio da Fundação Universitária José Bonifácio, assim como em breve haverá a assinatura de um acordo de cooperação entre a Fiocruz e a UFRJ, visando fortalecer o olhar e os cuidados com os pets. Entre as ações educativas que visam, inclusive, a saúde e o cuidado com o meio ambiente, estão outras de cunho mais firme e direto como combater os constantes abandonos através da monitoração de câmeras de vigilância para que os criminosos sejam julgados e punidos com o rigor da lei.

Da convivência com nossos pets a certeza de que gostamos muito deles. Desse gostar a contribuição para que nossos mais virtuosos sentimentos sejam potencializados. Mais humana é a universidade que cuida também de seus animais.