Mostra de Arte de Rua é destaque do Festival Arte de Toda Gente

Durante o mês de setembro, o Bossa Criativa apresenta a Mostra de Arte de Rua, composta por vídeos de 11 artistas e disponível gratuitamente no site www.bossacriativa.art.br e no canal Arte de Toda Gente, no Youtube. A mostra é parte da programação do Festival Arte de Toda Gente e inclui temas como Hip Hop, Breakdancing, Grafite, moda e representatividade; em palestras, aulas e performances, representando as várias cidades contempladas pelo projeto. O programa é uma parceria da Funarte com a UFRJ.

  Divulgação
 
  B-Boy Bala Machine

Durante o mês de setembro, como parte do Festival Arte de Toda Gente, o projeto Bossa Criativa promove a Mostra de Arte de Rua, renuindo em uma série de 11 vídeos artistas e pensadores do universo hip hop de todo o Brasil e, em especial, das cidades contempladas pelo projeto. Com apresentações artísticas, performances, debates e palestras, a Mostra traz temas como hip hop, breakdancing, grafite, moda, representatividade, entre outros assuntos. Em aulas, palestras, debates, apresentações e performances, o evento dá destaque a um universo cultural extremamente vasto, criativo e que cresce a cada dia como movimento e como potência de desenvolvimento econômico e social. O projeto é uma parceria da Fundação Nacional de Artes – Funarte e da Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, com curadoria de sua Escola de Música.

Os artistas envolvidos e as cidades que representam: Gilmar Satão (Brasília); Vanduarte (Olinda); Zane Santos (Belo Horizonte); Bala Machine (Rio de Janeiro); Piá (RS – Porto Alegre); Mestre Pê (P.) (Belo Horizonte); Eliandra Fidelis (Rio de Janeiro); Gejo O maldito (São Paulo); Guilherme Botelho (São Paulo); Paulo Ribeiro (São Paulo – homenagem a Paraty); Rooneyoyo O Guardião (São Paulo).

Artistas de todas as outras cidades participarão dos debates.

Confira a programação completa da Mostra de Arte de Rua (os vídeos estreiam sempre às 18h):

10/9 – Vanduarte – Performance (Dança Breaking e artesania)

11/9 – Gejo O Guardião – Apresentação projeto “Custom Mask Brazil” – Hip Hop/ Grafitti e o empreendedorismo auto gestionável durante a pandemia

12/9 – Guilherme Botelho – palestra “A construção musical do movimento Hip Hop de 1987 a 1995”

16/9 – Zane Santos – Apresentação – Live Painting com contação de histórias

18/9 – Bala Machine – Oficina de Hip Hop/Breaking

19/9 – Paulo Ribeiro – Apresentação projeto “Vizinhança Cultural” de revitalização de espaços ociosos por artistas de rua de São Paulo

23/9 – Piá – palestra “História do Hip Hop na região sul do Brasil”

24/9 – Mestre Pê (P. MC.) – Oficina Performance Rap / Hip Hop (arte educação com o grupo Pé da Palavra)

25/9 – Eliandra Fidélis – Debate sobre Hip Hop e moda (Moda sustentável como transformação social e empreendedorismo nas periferias e favelas)

26/9 – Rooneyoyo O Guardião – Debate com motoboys portadores de deficiência sobre o universo Hip Hop e o Breaking

30/9 – Gilmar Satão – Live Painting (Hip Hop / Graffiti)

O Bossa Criativa

Parceria entre a Funarte e a UFRJ, com curadoria da Escola de Música da universidade, o projeto Bossa Criativa – Arte de Toda Gente reúne apresentações e oficinas de diversas linguagens artísticas, integrantes de várias formas de economia criativa. O foco é a democratização da cultura, bem como a diversidade e a difusão de todas as artes, de modo inclusivo. A programação é composta de shows curtos, performances e atividades de capacitação, em vídeos, exibidos no site www.bossacriativa.art.br, com participação de artistas de todo o Brasil. A agenda inclui o lançamento de um edital para novas propostas artísticas e culturais; e também um chamamento público, para apresentação de trabalhos de mestrado na área das artes. A iniciativa faz parte do Programa Arte de Toda Gente. Mais informações no site da iniciativa.

O festival

Iniciado em 21 de julho, o Festival Arte de Toda Gente reúne mais de 100 professores e mais de 400 artistas das mais diversas vertentes e origens geográficas, em uma série de oficinas, mostras, encontros e apresentações, ao vivo e gravadas, transmitidas gratuitamente pela internet. Em um só grande evento, pela primeira vez, estão sendo oferecidas atividades promovidas pelos três projetos do programa Arte de Toda Gente: Bossa Criativa, Um Novo Olhar e Sistema Nacional de Orquestras Sociais – Sinos, que compõem o programa Arte de Toda gente, parceria entre a Fundação Nacional de Artes – Funarte e a Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, com curadoria de sua Escola de Música.

Semana do Cravo reafirma a vitalidade do debate sobre o instrumento

Matéria publicada (15/08/2021) no site da Revista Concerto destaca os dezoito anos de existência ininterrupta Semana do Cravo, iniciativa que tem a coordenação do professor Marcelo Fagerlande.

Matéria publicada (15/08/2021) no site da Revista Concerto destaca os dezoito anos de existência ininterrupta Semana do Cravo, iniciativa que tem a coordenação do professor Marcelo Fagerlande.

Semana do Cravo reafirma a vitalidade do debate sobre o instrumento

Luciana Medeiros, 05/09/2021

Divulgação/Pedro Ladeira
Marcelo Fagerlande.

Aos dezoito anos de existência ininterrupta, e quase heroica num país de tantas dificuldades para o setor cultural, a Semana do Cravo celebra mais uma edição. De 8 a 10 de setembro, acontecem – de maneira totalmente remota pelo segundo ano – as atividades artísticas e acadêmicas do evento.  Promovida desde seu primeiro momento pelo professor e instrumentista Marcelo Fagerlande, com a Escola de Música da UFRJ – junto com Mayra Pereira (Universidade Federal de Juiz de Fora) e Maria Aida Barroso (Federal de Pernambuco) –, a programação será inteiramente transmitida pelo YouTube.

“Além das nossas atividades habituais, de mesas-redondas e recitais, teremos uma presença muito destacada”, conta Marcelo. “A musicóloga Florence Gétreau, que é um nome colossal na música antiga, especialista em Organologia, vai dar um curso para os participantes da Semana.”

Não é exagero de Fagerlande – a condecoradíssima Gétreau recebeu, entre outros títulos honoríficos, o de Commandeur de l’Ordre des Arts et des Lettres e o Curt Sachs Award, e foi chefe do projeto do Museu da Música, a Cité de la Musique, em Paris. O tema é O cravo: organologia e iconografia na Europa, da Renascença ao século XX. “Florence esteve no Brasil para a segunda Semana do Cravo em 2005, e foi um enorme sucesso”, lembra o coordenador. “É ainda mais interessante quando pensamos na presença de pesquisadores, professores, nossos colegas hoje que na época eram estudantes.”

As duas mesas redondas de 2021 abordam os pilares da universidade – ensino, pesquisa e extensão – em tempos de pandemia e também as publicações sobre música no Brasil. E os recitais, dessa vez, são de responsabilidade de alunos de cravo do Brasil todo. 

“Pedimos que esses alunos, de vários níveis, gravassem seus recitais e nos enviassem”, adianta Marcelo. “É um painel variadíssimo, com repertório que vai da música dos séculos XVII e XVIII a Pixinguinha, Hamilton de Holanda, música armorial no cravo. O pessoal jovem está antenado com a inserção do cravo no repertório brasileiro, ou melhor, com a investigação das possibilidades do cravo na MPB.” 

Entre as instituições representadas estão, além da UFRJ, da UFJF e da UFPE, o Conservatório de Tatuí e alunos de Belo Horizonte, Goiânia, São João Del Rey, Recife. “É mesmo uma vitrine. Destaco, de Goiânia, a professora Beatriz Pavan, que impulsiona um movimento muito interessante do cravo por lá.”

Mais do que um simples encontro, a Semana do Cravo tem sido um balizador de iniciativas e ideias em torno do instrumento e de sua presença no Brasil. 

“Alunos, professores, pesquisadores vão se conhecendo e colaborando, trocando experiências, debatendo”, reafirma Marcelo, que, aliás, dedicou-se em 2020 à finalização e ao lançamento de uma pequena joia – o livro O cravo no Rio de Janeiro do século XX (editora RioBooks), escrito também em parceria com Mayra e Maria Aída, comprova a presença do cravo na cidade-vitrine do Brasil através de exaustiva pesquisa em bibliotecas e jornais de época.

Quinto Concerto Sinos de 2021 tem obras de compositores brasileiros

Peças de Carlos Gomes, Francisco Braga e José Siqueira, em arranjos especialmente produzidos pelo Sinos para sopros e percussão, são interpretadas por músicos da Sinfônica da UFRJ em apresentação que já está disponível no site do projeto e no canal Arte de Toda Gente, no Youtube. O Sistema Nacional de Orquestras Sociais – Sinos é uma parceria da Funarte com a UFRJ.

Já está disponível no site wwww.sinos.art.br e no canal Arte de Toda Gente, no Youtube, o Concertos Sinos nº 5 da temporada 2021, que tem como inspiração uma tradição brasileira: a transcrição de obras para que sejam tocadas por bandas de música. Nesta apresentação, o programa é formado por criações de três conhecidos compositores brasileiros – Carlos Gomes, Francisco Braga e José Siqueira – transcritas para sopros e percussão por Everson Morais e Marcelo Jardim, com interpretação de integrantes da Orquestra Sinfônica da UFRJ e regência do próprio Jardim. O Sinos é uma parceria entre a Fundação Nacional de Artes – Funarte e a Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, com curadoria de sua Escola de Música.

Reprodução
Francisco Braga, José Siqueira e Carlos Gomes

A primeira peça do concerto é “A Cayumba”, uma dança de negros para piano de Carlos Gomes, mais conhecido como autor de óperas, mas que iniciou sua carreira em Campinas, como músico da banda em que seu pai, Manuel José Gomes, era o mestre.

A segunda obra apresentada é o tango “Tymburibá”, de Francisco Braga que, antes de se tornar professor do Instituto Nacional de Música, ele foi clarinetista da Banda do Asilo dos Meninos Desvalidos do Rio de Janeiro.

Fechando o programa, é apresentada a primeira gravação da valsa “Sonhando”, uma obra composta no Rio de Janeiro para a Orquestra Euterpe pelo maestro José Siqueira. Assim como Gomes e Braga, ele começou sua carreira como músico de uma banda, a do Cordão Encarnado, na cidade de Conceição do Piancó, no Estado da Paraíba.

Os compositores

Carlos Gomes – Filho de Manuel José Gomes, pianista, organista e violinista, que além de ensinar música era também professor de canto, sendo conhecido pelo apelido de Maneco Músico, na Vila de São Carlos, atual Campinas, Antônio Carlos Gomes nasceu em 1836 e Em 1846, já integrava a Banda Marcial, apresentando-se para Pedro II, durante uma visita do imperador à Vila de São Carlos. Leia a biografia completa do compositor aqui.

Francisco BRAGA – Estudou no Conservatório de Música do Rio de Janeiro e no Conservatório de Paris. Autor do Hino à Bandeira, foi professor do Instituto Nacional de Música e regente da Orquestra da Sociedade de Concertos Sinfônicos. Leia a biografia completa do compositor aqui.

José Siqueira – Compositor e regente paraibano, formado pelo Instituto Nacional de Música, professor da Escola de Música da Universidade Federal do Rio de Janeiro, fundador da Ordem dos Músicos do Brasil, da Orquestra Sinfônica Brasileira e da Orquestra de Câmara do Brasil. Leia a biografia completa do compositor .

O que são os Concertos Sinos

A série Concertos Sinos foi criada para veicular a produção artística dos projetos sociais, das orquestras brasileiras e do próprio Sistema Nacional das Orquestras Sociais. Por meio da série, em concertos presenciais ou virtuais, são também apresentadas ao público as obras criadas e editadas para o Repertório Sinos – ação que disponibiliza obras de compositores brasileiros de diferentes épocas e de todas as regiões do país. Os Concertos Sinos contam com a participação de diversas orquestras, solistas e maestros brasileiros, assim como de alguns dos compositores, que também participam com breves comentários sobre suas obras. Atualmente, os Concertos Sinos estão em sua segunda temporada e todas as apresentações da série estão disponíveis, tanto no site do projeto, quanto no canal Arte de Toda gente, no Youtube.

O projeto

Lançado em julho de 2020, o Sinos é formado por uma rede de dezenas de profissionais de música, que atuam em cursos, oficinas, concertos e festivais. As atividades se iniciaram exclusivamente online e, quando possível, se estenderão a ações presenciais, em todas as regiões do país. A ideia é capacitar regentes, instrumentistas, compositores e educadores musicais, apoiando projetos sociais de música e, ainda, contribuir para o desenvolvimento das orquestras-escola de todo o país. Para mais detalhes sobre o projeto visite o site www.sinos.art.br.

Dona Jandira canta no Festival Arte de Toda Gente

Acompanhada pelo pianista e compositor Túlio Mourão, cantora interpreta clássicos da música popular neste sábado, dia 28, às 18h, em show disponível no site www.bossacriativa.art.br e no canal Arte de Toda Gente, no Youtube. Programa é parceria da Funarte com a UFRJ.

Estreia no próximo sábado, dia 28 de agosto, às 18h, o show de Dona Jandira no Festival Arte de Toda Gente. Acompanhada pelo pianista Túlio Mourão, a cantora de 84 anos desfila canções do repertório de seu CD “Afinidades” – entre as quais pérolas coletadas nas telas de cinema, nos palcos, nos bailes, nas rádios, como “Perfídia” (Alberto Domingues Milton Leeds), “Emoções” (Roberto e E

  Reprodução
 
  Acompanhada pelo pianista e compositor Túlio Mourão, cantora interpreta clássicos da música popular neste sábado, dia 28, às 18h, em show disponível no site www.bossacriativa.art.br e no canal Arte de Toda Gente, no Youtube. Programa é parceria da Funarte com a UFRJ.

rasmo Carlos) e “Sorrir” (Smile – Charles Chaplin). Gravada em vídeo, a apresentação fazem parte do conjunto de atividades do Bossa Criativa na programação do festival Arte e estará disponível no site www.bossacriativa.art.br e no canal Arte de Toda Gente, no Youtube. O projeto é uma parceria da Fundação Nacional de Artes – Funarte e da Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, com curadoria de sua Escola de Música.

Carreira iniciada aos 66 anos

Nascida em Alagoas, Dona Jandira viveu em Maceió e Recife antes de chegar às montanhas de Minas Gerais, onde iniciaria sua carreira como cantora. Embora tenha feito seus primeiros estudos musicais, quando criança, foram com a mãe, professora de piano e acordeom, ela não seguiu em frente por falta de incentivo e pelo preconceito da família em relação à profissão.

Aos 66 anos, no entanto, Jandira iniciou uma carreira profissional na música e, desde então, realizou mais de trezentos shows, em Minas e em outros estados brasileiros. Ela gravou seu primeiro CD em 2008, e em 2012, lançou o DVD “Dona Jandira ao Vivo”, com as ilustres participações de Luiz Melodia, Paulinho Pedra Azul e Marco Lobo. Em 2017, gravou o CD “Afinidades”, em dupla com o renomado pianista, compositor e arranjador Tulio Mourão. A partir daí (até as restrições da pandemia), tem feito turnês por todo o Brasil, incluindo shows em Belo Horizonte, São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Recife e em muitas outras cidades do interior do pais.

O pianista

Mineiro de Divinópolis, o compositor, pianista e arranjador Túlio Mourão é protagonista de uma rica história dentro da Música Brasileira. Integrou a banda Mutantes na fase do rock progressivo e, mais tarde, acompanhou artistas como Milton Nascimento (de quem é parceiro), Maria Bethânia, Chico Buarque, Ney Matogrosso e Fagner, entre outros. É também parceiro em canções com Adélia Prado, Fernando Brant, Márcio Borges, Ronaldo Bastos, Abel Silva, Sérgio Dias, Tavinho Moura, Murilo Antunes e Nelson Motta, que foram gravadas por nomes como Maria Bethânia, Nara Leão, Ney Matogrosso, Zimbo Trio e Eugênia Melo e Castro.

O Bossa Criativa

Parceria entre a Funarte e a UFRJ, com curadoria da Escola de Música da universidade, o projeto Bossa Criativa – Arte de Toda Gente reúne apresentações e oficinas de diversas linguagens artísticas, integrantes de várias formas de economia criativa. O foco é a democratização da cultura, bem como a diversidade e a difusão de todas as artes, de modo inclusivo. A programação é composta de shows curtos, performances e atividades de capacitação, em vídeos, exibidos no site www.bossacriativa.art.br, com participação de artistas de todo o Brasil. A agenda inclui o lançamento de um edital para novas propostas artísticas e culturais; e também um chamamento público, para apresentação de trabalhos de mestrado na área das artes. A iniciativa faz parte do Programa Arte de Toda Gente. Mais informações no site da iniciativa.

O festival

Iniciado em 21 de julho, o Festival Arte de Toda Gente reúne mais de 100 professores e mais de 400 artistas das mais diversas vertentes e origens geográficas, em uma série de oficinas, mostras, encontros e apresentações, ao vivo e gravadas, transmitidas gratuitamente pela internet. Em um só grande evento, pela primeira vez, estão sendo oferecidas atividades promovidas pelos três projetos do programa Arte de Toda Gente: Bossa Criativa, Um Novo Olhar e Sistema Nacional de Orquestras Sociais – Sinos, que compõem o programa Arte de Toda gente, parceria entre a Fundação Nacional de Artes – Funarte e a Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, com curadoria de sua Escola de Música.

Encontro de violas mostra diferentes estilos e escolas no Festival

Em série de vídeos e rodas de conversa ao vivo do Bossa Criativa, que estreia no dia 20/8, nomes como Chico Lobo, Valdir Verona, Hugo Linns, Paulo Freire, Marcus Ferrer e Ivan Vilela e o Duo Barroqueando tocam e falam sobre a trajetória do instrumento em nossa música e suas influências em várias regiões do país. Projeto é uma parceria de Funarte e UFRJ.

Como parte da programação do Festival Arte de Toda Gente, estreia nesta sexta-feira, dia 20 de agosto, às 18h, o Encontro de Violas. Produzido pelo projeto Bossa Criativa, a série de vídeos e lives se divide entre Chico Lobo, Marcus Ferrer e Ivan Vilela, Duo Barroqueando, Valdir Verona, Hugo Linns, Paulo Freire, Jéssica Soares, Fernando Sodré, Andréa Carneiro e Du Machado; que, em apresentações e rodas de conversa, percorrem diferentes escolas e estilos regionais do instrumento no Brasil, cobrindo parte dos pontos do patrimônio cultural que integram o projeto. Veiculada no site www.bossacriativa.art.br e no canal Arte de Toda Gente, no Youtube, a atração faz parte das ações desenvolvidas pela parceria da Fundação Nacional de Artes – Funarte com a Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, com curadoria de sua Escola de Música.

  Élcio Paraíso
 
  Detalhe da viola de Chico Lobo.

A programação se inicia na sexta, dia 20/8, às 18h, com o violeiro e compositor Chico Lobo, representando Ouro Preto (MG). Em sua apresentação “A verve Violeira das Cidades históricas mineiras e o seu canto: Patrimônios incontestes de nossa paisagem cultural”, ele destacará suas raízes mineiras, evocando os processos criativos mestiços mineiros provindos do século XVIII e seus rastros históricos de vanguarda artística.

Já no sábado, dia 21, às 16h, os professores Ivan Vilela (Escola de Comunicação e Artes da USP, Instituto de Etnomusicologia da Universidade de Aveiro, Portugal) e Marcus Ferrer (Programa de Pós-Graduação Profissional em Música da UFRJ) conversam ao vivo sobre “A viola na academia”, sendo complementados em seguida por uma apresentação do Duo Barroqueando, representando o Rio de Janeiro.

No dia 26/8, às 18h, é a vez de Valdir Verona apresentar a “Herança missioneira da Viola no Sul do País”, representando São Miguel das Missões. Hugo Linns representa Olinda (PE) em “A Viola Nordestina: Uma Linguagem, Uma Força” um concerto comentado no dia 27/8, também às 18h. Em 2/9, às 18h, o violeiro mineiro Paulo Freire conta “causos”, histórias e toca muita música, enquanto sua conterrânea Jéssica Soares apresenta “A Viola e as Manifestações Culturais Populares Mineiras”, em 3/9, às 18h.

Fechando a série, também por Minas, Fernando Sodré traz a apresentação “A Viola Urbana: Expressões, influências e ressignificação musical”, no dia 9/09, às 18h e, no dia 10/9, no mesmo horário, os cariocas Andréa Carneiro e Du Machado participam da roda de conversa ao vivo “A experiência do projeto ‘Rio de Violas’’ como dispositivo didático cultural sustentável”.

Os violeiros

Paulo Freire (apresentação) viveu no sertão do Urucuia – região que inspirou João Guimarães Rosa em seu romance “Grande Sertão: Veredas”. Ali aprendeu a tocar viola com os mestres locais, entre 1977 e 78. Posteriormente, foi convidado a tocar as violas na trilha da minissérie “Grande Sertão: Veredas”, produzida pela TV Globo.

Chico Lobo (show) O violeiro e compositor mineiro de São João Del Rei, toca desde os 14 anos e é Embaixador do Divino Espírito Santo (Festa folclórica de S.J. Del Rei/Ouro Preto) e Guarda Coroa de Santo Antônio (Congado/MG). É considerado um dos mais ativos e efetivos violeiros no processo de popularização da tradição musical do cenário brasileiro. Com a viola na mão toca e canta as folias, os congados, os catiras, as modas e demais ritmos que enfocam suas raízes mineiras e brasileiras no país e para o mundo.

Andréa Carneiro e Du Machado e o Mov. Rio de Violas (roda de conversa – live) Mestra em Música Brasileira (UNIRIO), Andréa Carneiro atuou como organizadora do livro “Viola Instrumental Brasileira” e vem desenvolvendo trabalhos solo e em grupo, e de pesquisa com o Movimento Rio de Violas. Já Du Machado é ator e violeiro. Natural das Minas Gerais, vive no Rio de Janeiro há mais de 10 anos. Aprendeu seus primeiros toques e ponteados com os mestres violeiros e cantadores de Uberlândia – MG.

Jessica Soares (show) é violeira, cantora e compositora belo-horizontina. Suas raízes do interior de Minas contribuem para as suas influências musicais e cultura.

Hugo Linns (show) – cresceu ouvindo as melodias características do Nordeste, desde de sua formação inicial como musicista no Conservatório Pernambucano de Música. Desde então, vem participando de atividades culturais nacionais e internacionais baseadas na experiência vivida pelo músico dentro da cultura popular.

Marcus Ferrer, Ivan Vilela e Duo Barroqueando (roda de conversa – live) Os músicos violeiros Marcus Ferrer e Ivan Vilela são professores doutores universitários com atuação direta no estudo da Viola dedilhada brasileira. Ambos vêm se transformando em referência para a afirmação do instrumento no mundo acadêmico e na formação de novos violeiros.

Valdir Verona (show) Natural de Caxias do Sul – RS, Valdir Verona é músico com mais de 30 anos de estrada e desenvolve um trabalho voltado ao uso da viola na música do Sul do Brasil, em apresentações musicais, recitais, shows, composições, gravações, edições de partituras, aulas e oficinas de música.

Fernando Sodré (show) De Belo Horizonte, o instrumentista dialoga diretamente com o movimento musical inovador e pioneiro dessa cidade: O ‘Clube da Esquina’.

Duo Barroqueando Criado em 2016 por Daniel Miranda (viola de dez cordas) e Paulo Sá (bandolim), desenvolve um repertório entre o Barroco e a Contemporaneidade. Daniel Miranda é mestre em Música pela UFRJ e bacharel em Geografia pela mesma universidade e sempre fez da diversidade músico regional brasileira o cenário para concertos didáticos, cursos e palestras em diversos países. Já Paulo Sá é doutor em música, mestre em musicologia e professor de bandolim da Escola de Música da UFRJ desde 2009. Atualmente, além do duo, integra o projeto Camerata Dedilhada da UFRJ.

O festival

Iniciado em 21 de julho, o Festival Arte de Toda Gente reúne mais de 100 professores e mais de 400 artistas das mais diversas vertentes e origens geográficas, em uma série de oficinas, mostras, encontros e apresentações, ao vivo e gravadas, transmitidas gratuitamente pela internet. Em um só grande evento, pela primeira vez, estão sendo oferecidas atividades promovidas pelos três projetos do programa Arte de Toda Gente: Bossa Criativa, Um Novo Olhar e Sistema Nacional de Orquestras Sociais – Sinos, que compõem o programa Arte de Toda gente, parceria entre a Fundação Nacional de Artes – Funarte e a Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, com curadoria de sua Escola de Música.

Arte de Toda Gente, os projetos da parceria Funarte-UFRJ (www.artedetodagente.com.br)

O programa Arte de Toda Gente compreende três diferentes iniciativas, desenvolvidas em parceria pela Fundação Nacional de Artes – Funarte com a Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, com curadoria da Escola de Música da universidade e lançadas no decorrer de 2020. Devido à pandemia de Covid 19, inicialmente todas as atividades dos projetos vêm sendo desenvolvidas exclusivamente em ambiente virtual, mas, logo que possível, se estenderão a ações presenciais em todas as regiões do Brasil.

A primeira dessas iniciativas é o projeto Bossa Criativa – Arte de Toda Gente, que reúne apresentações e oficinas de diversas linguagens artísticas e manifestações da economia criativa. O foco é a democratização da cultura, bem como a diversidade e a difusão de todas as artes, de modo inclusivo. As atividades são compostas de shows curtos, performances, mostras, lives e vídeos de capacitação, exibidos no site www.bossacriativa.art.br, com participação de artistas de todo o Brasil.

A segunda iniciativa é o Sistema Nacional de Orquestras Sociais (Sinos), formado por uma rede de dezenas de profissionais de música, que atuam em cursos, oficinas, concertos e festivais, produzindo ainda material didático de apoio, partituras e publicações. A ideia é capacitar regentes, instrumentistas, compositores e educadores musicais, apoiando projetos sociais de música e, ainda, contribuir para o desenvolvimento das orquestras escola de todo o país e suas atividades estão disponíveis no site www.sinos.art.br.

Já o Um Novo Olhar (UNO) tem como alvo promover a inclusão e o acesso de crianças, jovens e adultos com algum tipo de deficiência, por meio das artes e da capacitação de professores e de regentes para coro. Com a exibição online de performances de artistas e vídeo podcasts (vodcasts) sobre arte e acessibilidade, a promoção de lives, encontros e seminários virtuais e com uma série de publicações – que incluem a produção por encomenda de versões e partituras originais de compositores brasileiros especialmente formatadas para corais –, o projeto tem também o objetivo de ampliar a percepção de toda a sociedade sobre as deficiências e suas aulas e apresentações podem ser encontradas no site www.umnovoolhar.art.br.

Christiano Caldas e Bárbara Barcellos no Festival Arte de Toda Gente

Artistas mineiros estreiam apresentações nos dias 19 e 21/8, às 18h, no site www.bossacriativa.art.br e no canal Arte de Toda Gente, no Youtube. Iniciativa é parte da parceria da Funarte com a UFRJ

Estreiam nos próximos dias 19 e 21 de agosto, ambos às 18h, dois shows com talentosos representantes na música popular brasileira, Christiano Caldas (na quinta) e Bárbara Barcellos (no sábado). Gravadas em vídeo, as apresentações fazem parte do conjunto de atividades do Bossa Criativa na programação do Festival Arte de Toda Gente e estarão disponíveis no site www.bossacriativa.art.br e no canal Arte de Toda Gente, no Youtube. O projeto é uma parceria da Fundação Nacional de Artes – Funarte e da Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, com curadoria de sua Escola de Música.

  Reprodução
 
  Christiano Caldas (foto de PH.ThiagoDiNazaré1) e Barbara Barcellos (foto de Andreza de Paula)

Christiano Caldas iniciou sua carreira aos 13 anos e, aos 17 anos, começou desenvolver trabalhos como produtor musical, engenheiro de áudio e pianista e tecladista, acompanhando e desenvolvendo trabalhos com grandes nomes, como Milton Nascimento, Flávio Venturini, 14 Bis, Sá & Guarabyra, Roberto Menescal, Chico Amaral, Wagner Tiso, João Donato, Leo Gandelman, Célio Balona, Beto Guedes, Juarez Moreira, Nivaldo Ornelas e Vander Lee, Mike Stern, Chris Washburnem Orquestra Ouro Preto, Célio Balona e Orquestra Sesi Minas Musicoop, entre outros. Prestes a completar 30 anos de carreira, Christiano lança seu primeiro álbum, “Afinidades – Série Instrumental Vol.1”, que reúne compositores da nova geração e nomes que constituíram parte de sua biografia musical. No álbum – que será base para o repertório do show – ele faz uma homenagem à música instrumental mineira.

Bárbara Barcellos nasceu em Belo Horizonte, filha de musicistas, e, iniciou sua vida profissional aos 14 anos, tendo cantado com com artistas como Tavinho Moura, Toninho Horta, Milton Nascimento, Paulo Braga, Daniel Jobim entre outros e, aos 18 iniciou uma parceria com o Beto Lopes, com quem vem se apresentando e participando de eventos. Em 2015, Bárbara ingressou na Bituca Universidade de Música Popular, em Barbacena-MG, cursando canto, Musicalização, História da Música, Prática em Conjunto, Teatro e Percepção musical. Em 2016, ela gravou seu primeiro CD, “UBUNTU”, com releituras da MPB e duas músicas autorais. No show do festival, Bárbara estará sozinha (voz e violão), apresentando composições suas e releituras de clássicos do movimento clube da esquina e da música brasileira.

O festival

Iniciado em 21 de julho, o Festival Arte de Toda Gente reúne mais de 100 professores e mais de 400 artistas das mais diversas vertentes e origens geográficas, em uma série de oficinas, mostras, encontros e apresentações, ao vivo e gravadas, transmitidas gratuitamente pela internet. Em um só grande evento, pela primeira vez, estão sendo oferecidas atividades promovidas pelos três projetos do programa Arte de Toda Gente: Bossa Criativa, Um Novo Olhar e Sistema Nacional de Orquestras Sociais – Sinos, que compõem o programa Arte de Toda gente, parceria entre a Fundação Nacional de Artes – Funarte e a Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, com curadoria de sua Escola de Música.

Arte de Toda Gente, os projetos da parceria Funarte-UFRJ (www.artedetodagente.com.br)

O programa Arte de Toda Gente compreende três diferentes iniciativas, desenvolvidas em parceria pela Fundação Nacional de Artes – Funarte com a Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, com curadoria da Escola de Música da universidade e lançadas no decorrer de 2020. Devido à pandemia de Covid 19, inicialmente todas as atividades dos projetos vêm sendo desenvolvidas exclusivamente em ambiente virtual, mas, logo que possível, se estenderão a ações presenciais em todas as regiões do Brasil.

A primeira dessas iniciativas é o projeto Bossa Criativa – Arte de Toda Gente, que reúne apresentações e oficinas de diversas linguagens artísticas e manifestações da economia criativa. O foco é a democratização da cultura, bem como a diversidade e a difusão de todas as artes, de modo inclusivo. As atividades são compostas de shows curtos, performances, mostras, lives e vídeos de capacitação, exibidos no site www.bossacriativa.art.br, com participação de artistas de todo o Brasil.

A segunda iniciativa é o Sistema Nacional de Orquestras Sociais (Sinos), formado por uma rede de dezenas de profissionais de música, que atuam em cursos, oficinas, concertos e festivais, produzindo ainda material didático de apoio, partituras e publicações. A ideia é capacitar regentes, instrumentistas, compositores e educadores musicais, apoiando projetos sociais de música e, ainda, contribuir para o desenvolvimento das orquestras escola de todo o país e suas atividades estão disponíveis no site www.sinos.art.br.

Já o Um Novo Olhar (UNO) tem como alvo promover a inclusão e o acesso de crianças, jovens e adultos com algum tipo de deficiência, por meio das artes e da capacitação de professores e de regentes para coro. Com a exibição online de performances de artistas e vídeo podcasts (vodcasts) sobre arte e acessibilidade, a promoção de lives, encontros e seminários virtuais e com uma série de publicações – que incluem a produção por encomenda de versões e partituras originais de compositores brasileiros especialmente formatadas para corais –, o projeto tem também o objetivo de ampliar a percepção de toda a sociedade sobre as deficiências e suas aulas e apresentações podem ser encontradas no site www.umnovoolhar.art.br.

 

Um Novo Olhar apresenta Mostra Coral no Festival Arte de Toda Gente

Composta por dois vídeos, que estreiam nos dias 21 e 21/8, às 14h, atração reúne 11 grupos e estará disponível no Youtube e no site www.umnovoolhar.art.br, com tradução para Libras. Projeto é uma parceria de Funarte e UFRJ.

Estreia neste sábado, dia 21/8 às 14h, no canal Arte de Toda Gente, no Youtube, e no site www.umnovoolhar.art.br, o primeiro dos dois vídeos da Mostra Coral do projeto Um Novo Olhar. Parte da programação do Festival Arte de Toda Gente, a mostra reúne coros de cidades históricas brasileiras e mostrará um pouco da rica diversidade coral existente no Brasil. A segunda parte das apresentações será veiculada no dia 28/8 e ambos vídeos contam com tradução em libras. O projeto Um Novo Olhar é uma parceria da Fundação Nacional de Artes – Funarte com a Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, com curadoria de sua Escola de Música.

No primeiro vídeo da mostra, se apresentarão o coral Vivace de Sergipe (regência de Sergio Chagas), o Coro Juvenil do Conservatório Pernambucano de Música, de Recife (Abinaésia Souza); o Coral da Aldeia Araponga, de Paraty (Nino Benite da Silva) e o Coral da Universidade Federal do Maranhão, da cidade de São Luiz do Maranhão (Jonathan da Silva Souza). Participam ainda, representando Minas Gerais, os corais da Universidade Federal de Ouro Preto (Edésio Lara); ANSEF/PF de Belo Horizonte (Leonardo Cunha) e o Canarinhos de Itabirito (Eric Lana).

A Mostra continua no dia 28/8, também às 14h, com a estreia do segundo vídeo. Nele, do Estado do Rio, estarão o Coral Guarani Tenonderã, da região de Paraty e Angras do Reis, coordenado por Tupã, índio da aldeia Guarani, e o Coral das Meninas Canarinhos de Petrópolis, sob a regência de Marcelo Vizani. Já do Rio Grande do Sul, se apresentará o Coral de Meninas de Bom Princípio, regido por Márcio Buzzato e, finalizando a amostra, o coral Cantus Firmus, de Brasilia, com regência de Isabella Sekeff.

O festival

Iniciado em 21 de julho, o Festival Arte de Toda Gente reúne mais de 100 professores e mais de 400 artistas das mais diversas vertentes e origens geográficas, em uma série de oficinas, mostras, encontros e apresentações, ao vivo e gravadas, transmitidas gratuitamente pela internet. Em um só grande evento, pela primeira vez, estão sendo oferecidas atividades promovidas pelos três projetos do programa Arte de Toda Gente: Bossa Criativa, Um Novo Olhar e Sistema Nacional de Orquestras Sociais – Sinos, que compõem o programa Arte de Toda gente, parceria entre a Fundação Nacional de Artes – Funarte e a Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, com curadoria de sua Escola de Música.

Corais participantes

1º Vídeo (21/8)

Coral Vivace de Sergipe (Maestro Sergio Chagas)
Coro Juvenil do Conservatório Pernambucano de Música (Regência de Abinaésia Souza)
Coral da Aldeia Araponga de Paraty (Direção de Nino Benite da Silva)
Coral da Universidade Federal do Maranhão (Regência do Maestro Jonathan da Silva Souza)
Coral da Universidade Federal de Ouro Preto (Regência de Edésio Lara)
Coral ANSEF/PF MG (Regência de Leonardo Cunha)
Coral Canarinhos de Itabirito MG (Regência de Eric Lana)

2º Vídeo (28/8)

Coral Guarani Tenonderã (coordenado por Tupã)
Coral das Meninas Canarinhos de Petrópolis (Regência de Marcelo Vizani)
Coral de Meninas da cidade de Bom Princípio (Regência de Márcio Buzzato)
Coral Cantus Firmus (Regência Isabella Sekeff)

Escola de Música comemora 173 anos com lives e concertos virtuais

Sob o tema geral “Reflexões, homenagens e concertos” a Escola de Música (EM) comemora, de 09 a 13 de agosto, 173 anos de atividades ininterruptas. Por causa das medidas de combate à pandemia, que ainda desaconselham reuniões presenciais, as celebrações serão realizadas de forma remota, como no ano passado.

  Arte: Márcia Carnaval
 

“Diferentemente de 2020, quando a universidade se viu obrigada, em pouco tempo, a se adaptar às contingências impostas pela Covid19, agora podemos mostrar as inovações bem-sucedidas que foram implementadas nesse último ano e se incorporaram ao cotidiano acadêmico”, afirma Ronal Silveira, diretor da EM. “A ideia é assinalar marcos que no presente apontam para a construção do futuro da instituição”, acrescenta.

Lives e concertos

Ao todo serão cinco mesas virtuais, sempre veiculadas às 19h, seguidas de concertos online pré-gravados.

Na primeira noite discutiremos o papel da Música e das Artes no contexto da elaboração do Plano Diretor UFRJ 2030, que orientará oesenvolvimento da Universidade nos planos físico-territorial e patrimonial, ordenando sua expansão e planejando a destinação de seus recursos, espaços e instalações, disse Ronal. Teremos ainda, entre outros debates relevantes, uma mesa dedicada aos projetos de parceria entre a UFRJ e a FUNARTE, destacando as ações implementadas pelo apoio técnico da EM. Já os concertos oferecem uma programação rica e variada. Chamamos atenção para o engajamento do corpo docente e técnico em várias apresentações, e para uma noite dedicada aos professores e técnicos que faleceram no último ano.

As lives serão transmitidas pelos canais Concertos UFRJ e Arte de Toda Gente.

Homenageados

Tradição do evento a edição desta Semana de Aniversário homenageia os professores Antonio José Augusto e Luiz Henrique Senise, e os técnicos Elizeu Barbosa de Freitas e Estela Lima da Costa, todos falecido no último ano.

História

Como destaca Ronal Silveira “a história da instituição se mesclou à história do país porque foi espectadora e coadjuvante de muitas mudanças políticas, econômicas e sociais pelas quais o Brasil passou”.

Sua origem remonta ao Segundo Império. Em 1841 a Sociedade de Beneficência Musical, fundada por Francisco Manoel da Silva (1795-1865), apresentou à Câmara dos Deputados documento ressaltando a necessidade de criação de um Conservatório no Rio de Janeiro, que tivesse como objetivo formar músicos para atuar nos coros e orquestras. Estava dado o primeiro passo para a criação do Conservatório de Música, a mais antiga instituição do ensino musical no Brasil. Instituído pelo Decreto Imperial nº. 238 de 27 de novembro de 1841 e regulamentado em 21 de janeiro de 1847, o Conservatório só iniciou suas atividades efetivamente em 13 de agosto de 1848.

Ao longo do tempo a instituição recebeu várias denominações – entre elas Instituto Nacional de Música e Escola Nacional de Música. A atual, data dos anos 1960. 

 Programação

{tab title=”Dia 09 (SEG)” }

Dia 9 (segunda-feira), Abertura da Semana

19h Mesa virtual: A Escola de Música no Plano Diretor UFRJ 2030

Participantes: Ronal Silveira (diretor EM/UFRJ, moderador); Carlos Frederico Leão Rocha (Vice-reitor UFRJ), Andrea Borde (arquiteta, FAU/UFRJ), José Henrique (diretor teatro, ECO/UFRJ), Christina Tranjan (Decana, CLA/UFRJ)

20h15 – Programação artística

Alexandre Rachid    

Improvisação ao estilo impressionista, em homenagem ao Professor Luiz Henrique Senise (2021, 10 min)    

Alexandre Rachid, piano      

 

Liduino Pitombeira (1962)           

Humanitas, Op. 233 (2018)
I – Homo Faber;
II – Homo Ludens

Duo Da Matta-Fagerlande;
Paula da Matta, piano;
Aloysio Fagerlande, fagote.    

Brenno Blauth (1931-1993)           

Trio, T. 12 (1960), para violino, violoncelo e piano
I – Choro
II – Noturno
III – Galhofa

Trio UFRJ
Marco Catto, violino
Mateus Ceccato, violoncelo
Luciano Magalhães, piano

Apresentação dedicada ao professor Luiz Henrique Senise

{tab title=”Dia 10 (TER)”}

Dia 10 de agosto de 2021 (terça-feira)

19h Mesa virtual: Modelos de gestão de instituições, espaços artísticos e grupos musicais.

Participantes: Marcelo Jardim (EM/UFRJ, moderador). João Guilherme Ripper (EM/UFRJ/Cecília Meireles), Felipe Prazeres (EM/UFRJ, Johan Sebastian Rio), Claudia Freixedas (Instituto Sustenidos: Projeto Guri/SP, Conservatório de Tatuí)

20h15 – Programação artística

Octávio Maul (1901-1974)               

Improviso para cordas

Barrozo Netto (1881-1941)             

Minha Terra 

Henrique Oswald (1852-1931)       

Álbum, Op. 32
I – Romance
II – Serenata
III – Minuetto

Orquestra Sinfônica da UFRJ
Roberto Duarte, regência

{tab title=”Dia 11 (QUA)”}

Dia 11 de agosto de 2021 (quarta-feira)

19h – Mesa: Música, Tecnologia e Atualidades no ensino remoto – Panorama.

Participantes: Aloysio Fagerlande (EM/UFRJ, Moderador); Diego Mascaró (Diretor, Escola de Artes da Universidade Nacional de Quilmes, Argentina), Ernesto Hartmann (UFES), Kátia Maciel (ECO/UFRJ)

20h15 – Programação artística:

Alexandre Rachid                           

Improvisação ao estilo de Rachmaninoff (2021, 10 min)

Alexandre Rachid, piano

Ricardo Tacuchian (1939)              

In Memoriam a Lopes-Graça 

Miriam Grosmann, piano

 

Depoimento Tamara

 

Murilo Santos (1931-2019)             

Os Insetos (1987)

Prelúdio no estilo de Gershwin (1961)

Tamara Ujakova, piano

Pixinguinha (1897-1973)                 

Sensível

Sérgio Álvares, flauta; Son Lemos, bandolim; Alexandre Varga e Victor Rosa, violão; Jorge Armando, violoncelo; Matheus Ferreira, piano

Ariel Ramirez (1921-2010)             

Gloria, da Missa Crioula (1964)

SACRA VOX

Valéria Matos, coordenação

Miriã Valeriano, assistente

Sebastian Lagraña, solo de tenor e charango

Cantores: Diana Sosa, Luciana Burger, Michele Ramos, Miriã Valeriano; Erika Henriques, Maria Eduarda Espírito Santo, Rossana Rússia; Celio Rentroya, Leonardo Siqueira, Luiz Galdino, Marcus Gehard, Mario Sampaio; Gabriel Klippel, Jordan Augusto, Luiz Paulo Lung, Pedro Pereira. Rafael Lima, piano; Wesley Damasceno, percussão

Lucas Studart e Natan Viana, edição audiovisual

Mariana Pantaleão e Vitor Soares, pesquisa

Agradecimentos: Diego Romero Mascaró e Edgardo Pallota (Universidade de Quilmes – Argentina).

{tab title=”Dia 12 (QUI)”}

Dia 12 de agosto de 2021 (quinta-feira)

19h Mesa: Projetos Especiais em Parcerias, possibilidades de gestão compartilhada.

Participantes: Marcelo Jardim (EM/UFRJ, moderador), Patrícia Dorneles (Medicina UFRJ), Júlio Colabardini (UFRN), Bernardo Guerra (Cemus/Funarte), Luciana Rabelo (Casa do Choro)

20h15 – Programação artística

Ernani Aguiar (1950)                       

Música a Três (1982)
I – Molto Allegro
II – Lento
III – Vivo

Márcio Costa e Gabriel Peter, clarinetas
Thiago Tavares, clarone
Pedro Moita, pandeiro e triângulo
Transcrição do fagote para clarone: Gabriel Dellatorre

 

Tradicional Folclórico                    

Suíte de Canções Folclóricas (2020)

Arranjo Hudson Nogueira (1962)
I – Cai Chuva
II – Candieiro
III – Peixe-Vivo
IV – Samba Lê-Lê 

rês Canções Brasileiras (2020)

Arranjo Hudson Nogueira (1962)

Chiquinha Gonzaga (1847-1935)               

I – Ó Abre-Alas

Carlos Gomes (1836-1896)                         

II – Quem Sabe

Lia de Itamaracá (1844)                             

III – Lia de Itamaracá

Orquestra de Sopros da UFRJ

Gabriel Dellatorre, regência (orientando Prof. Marcelo Jardim)

José Siqueira (1907)               

Sonhando (1980)

Arranjo Marcelo Jardim (1972)

                                              

Sopros da OSUFRJ

Marcelo Jardim, regência

Ana Carolina (flauta), Juliana Bravim e Leandro Finotti (oboés), Mário Costa, Gabriel Peter (clarinetas), Igor e Thiago Tavares (clarones), Paulo Andrade e Mauro Ávila (fagotes), Gilieder e Mateus (trompas), Pedro Moita (percussão)

 

{tab title=”Dia 13 (SEX)”}

Dia 13 de agosto de 2021 (sexta-feira)

19h Mesa: Acervos Históricos: Passado, Presente, Futuro.

Participantes: Suelen Dias (BAN/UFRJ, moderadora), André Cardoso (acervo histórico dos compositores da EM), Alberto Pacheco (Hinos)

20h15 – Programação artística

Claude Debussy (1862-1918)                      

Romance

Beau Soir (1880)

Ricardo Tuttmann, tenor

Ronal Silveira, piano

Oscar Lorenzo Fernandez (1897-1948)    

Berceuse da Onda 

Francisco Mignone (1897-1986)                

Cânticos de Obaluayê 

Veruschka Mainhard, soprano

Ronal Silveira, piano

Henrique Oswald (1852-1931)                   

Aos Sinos

Minha Estrela

Luciano Gallet (1852-1931)                        

Suspira, coração triste

Pai do Mato

Homero Velho, barítono

Priscila Bomfim, piano

Alexander Scriabin (1872-1915)                

Prelúdio no. 5, Op 11 

Heitor Villa-Lobos (1887-1959)                 

Dança do Índio Branco 

Ronal Silveira, piano

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Quarto Concerto Sinos destaca obras dos brasileiros José Siqueira e

Apresentação estreia nesta sexta-feira, 30/7, com as Cordas da Orquestra da UFRJ e regência de Thiago Santos (foto) e estará disponível no site www.sinos.art.br e no canal Arte de Toda Gente, no Youtube. O Sistema Nacional de Orquestras Sociais – Sinos é uma parceria da Funarte com a UFRJ.

Estreia nesta sexta-feira, 30 de julho, às 18h, o quarto recital da temporada 2021 da série Concertos Sinos, do Sistema Nacional de Orquestras Sociais. Na apresentação, as cordas da Orquestra Sinfônica da UFRJ interpretam obras de dois importantes compositores brasileiros do século XX: José Siqueira (1907-1985) e Glauco Velasquez (1884-1914). O concerto, que terá como solista o violoncelista Hugo Pilger (foto acima) e será regido por Thiago Santos. O Sinos é uma parceria entre a Fundação Nacional de Artes – Funarte e a Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, com curadoria de sua Escola de Música. O concerto estará disponível no site www.sinos.art.br e no canal Arte de Toda Gente, no Youtube.

  Reprodução
 
  Hugo Pilger.

A primeira peça apresentada no concerto será Elegia para violoncelo e orquestra de cordas, composta em 1934 por José Siqueira. A obra é ainda vinculada a uma estética romântica, bem diferente do nacionalismo musical que caracterizou sua produção e pelo qual é mais conhecido. 

Em seguida, será apresentada a Suíte no1, escrita em 1915 por Glauco Velasquez, um compositor que faleceu jovem, mas que teve sua obra promovida por Luciano Gallet – responsável pela adaptação da versão original de quarteto para orquestra de cordas, com a criação de uma parte de contrabaixo. 

O solista

Hugo Pilger é doutor em Música pela Unirio, professor de violoncelo desta universidade e integrante do Trio Porto Alegre. Entre outras obras, lhe foram dedicadas: Orégano, de Ricardo Tacuchian; Meloritmias nº 10, de Ernani Aguiar, Serenata pro Pilger de Maurício Carrilho; Sortilégios, de Marcos Lucas; Concerto (2013), de Ernst Mahle. Sua discografia inclui os CDs Hugo Pilger interpreta Ernani Aguiar (melhor Intérprete e Álbum Erudito no Prêmio Açorianos de Música 2016), Ernst Mahle, a integral para violoncelo e piano (melhor Intérprete, Compositor e Álbum Erudito no Prêmio Açorianos de Música 2017-2108), Presença de Villa-Lobos na Música Brasileira para violoncelo e piano, vol. I e vol. II – CD duplo (finalistas do Prêmio da Música Brasileira de 2015 e Açorianos de Música 2017, respectivamente) e, em 2020, Claudio Santoro: a obra integral para violoncelo e piano. Recebeu o Prêmio Profissionais da Música 2018 na categoria Instrumentista Erudito. É autor do livro Heitor Villa-Lobos, o violoncelo e seu idiomatismo.

Hugo Pilger faz parte do corpo de professores do Projeto Espiral, do Sinos, e está à frente de uma oficina de violoncelo.

O regente

O carioca Thiago Santos (foto acima) atuou como maestro assistente da BBC Philharmonic e da Royal Liverpool Philharmonic, na Inglaterra (2014-2016). No Brasil, tem dirigido regularmente diversas orquestras, dentre elas a Sinfônica Nacional-UFF, a Sinfônica da UFRJ, a Sinfônica de Sergipe e a Sinfônica Jovem de Goiás. Desde 2018, é Diretor Artístico e maestro titular da Orquestra Jovem Alegro (Curitiba-PR). 

  Reprodução
 
  Thiago Santos

Foi maestro titular e Diretor Artístico da Orquestra Sinfônica da Universidade Federal da Paraíba e também trabalhou com a Filarmônica de Minas Gerais, Sinfônica de Porto Alegre e Sinfônica de São José dos Campos. Algumas das orquestras inglesas que dirigiu foram Manchester Camerata, Stockport Symphony e Nottingham Philharmonic. Ainda na Europa, regeu a Buhoslav Martinu Philhamonie (República Tcheca) e U Artist Festival Orchestra (Ucrânia). 

Foi o primeiro latino-americano contemplado com a bolsa de estudos Leverhulme Arts Scholar para o renomado programa de regência orquestral do Royal Northern College of Music, em Manchester (Inglaterra). Cursou bacharelado e mestrado em regência na UFRJ com André Cardoso. Outros mentores foram: Giancarlo Guerrero, Marin Alsop, Ernani Aguiar, Fábio Mechetti, Ronald Zollman, Donald Schleicher e Guillermo Scarabino. 

O que são os Concertos Sinos

A série Concertos Sinos foi criada para veicular a produção artística dos projetos sociais, das orquestras brasileiras e do próprio Sistema Nacional das Orquestras Sociais. Por meio da série, em concertos presenciais ou virtuais, são também apresentadas ao público as obras criadas e editadas para o Repertório Sinos – ação que disponibiliza obras de compositores brasileiros de diferentes épocas e de todas as regiões do país. Os Concertos Sinos contam com a participação de diversas orquestras, solistas e maestros brasileiros, assim como de alguns dos compositores, que também participam com breves comentários sobre suas obras. Atualmente, os Concertos Sinos estão em sua segunda temporada e todas as apresentações da série estão disponíveis, tanto no site do projeto, quanto no canal Arte de Toda gente, no Youtube.

O projeto

Lançado em julho de 2020, o Sinos é formado por uma rede de dezenas de profissionais de música, que atuam em cursos, oficinas, concertos e festivais. As atividades se iniciaram exclusivamente online e, quando possível, se estenderão a ações presenciais, em todas as regiões do país. A ideia é capacitar regentes, instrumentistas, compositores e educadores musicais, apoiando projetos sociais de música e, ainda, contribuir para o desenvolvimento das orquestras-escola de todo o país. Para mais detalhes sobre o projeto visite o site www.sinos.art.br.

Concerto Sinos destaca obras inéditas de Alexandre Schubert e Mateus

Apresentação estreia nesta sexta-feira, 17/7, com regência de Tobias Volkmann e  (foto) do próprio Mateus Araujo e estará disponível no site www.sinos.art.br e no canal Arte de Toda Gente, no Youtube. As peças foram compostas especialmente para o repertório do Sistema Nacional de Orquestras Sociais – Sinos, parceria da Funarte com a UFRJ.

Estreia nesta sexta-feira, 21 de maio, às 18h, o terceiro recital da temporada 2021 da série Concertos Sinos, do Sistema Nacional de Orquestras Sociais. Na apresentação, as cordas da Orquestra Sinfônica da UFRJ interpretam duas obras inéditas, especialmente encomendadas para o Repertório Sinos aos compositores Alexandre Schubert e Mateus Araujo. O Sinos é uma parceria entre a Fundação Nacional de Artes – Funarte e a Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, com curadoria de sua Escola de Música. O concerto estará disponível no site www.sinos.art.br e no canal Arte de Toda Gente, no Youtube.

  Reprodução
 
  Walda Maques (esq.) e obias Volkmann (dir.)

A primeira das duas obras é Brasiliana nº 4, de Alexandre Schubert e tem quatro movimentos, que simbolizam a diversidade da música brasileira. O primeiro é Maxixe, dança carioca do início do século XX. É seguido por Cantiga – que remete aos pescadores caiçaras – e termina com Bossa. A regência é de Tobias Volkmann.

A segunda peça, Suíte no3, de Mateus Araujo, tem por subtítulo Brincadeiras de rua. A obra é inspirada pelos jogos com que as crianças se divertem ao ar livre, como Amarelinha, Bola de gude, Esconde-esconde e Ciranda, terminando numa animada partida de Futebol. A regência é do próprio autor, Mateus Araujo.

Os regentes

Tobias Volkmann já esteve como convidado à frente de mais de 30 orquestras na Europa, Estados Unidos e América do Sul, foi maestro titular da Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro e também principal regente convidado da Orquestra Sinfônica Nacional UFF.

Vencedor dos principais prêmios concedidos no Concurso Internacional de Regência Jorma Panula 2012 na Finlândia e no Festival Musical Olympus de São Petersburgo em 2013, Volkmann estreou na sala Gewandhaus de Leipzig em 2015 como convidado da temporada oficial do Coro e Orquestra Sinfônica da Rádio MDR.

Em poucos anos foi convidado a dirigir em concerto um grande número de orquestras, destacando-se entre elas a Orquestra Sinfônica Estatal de São Petersburgo, Filarmônica de Pilsen, Orquestra Sinfônica do Porto Casa da Música, Orquestra Sinfônica do Chile, Orquestra Sinfônica do Sodre, Orquestra Sinfônica Nacional do Peru, Orquestra Sinfônica Brasileira, Filarmônica de Minas Gerais e Petrobras Sinfônica.

Mateus Araujo é regente da Orquestra Sinfônica Jovem do Rio de Janeiro, do projeto Ação Social pela Música no Brasil e já esteve à frente de orquestras como a Sinfônica Brasileira Jovem (2011 e 2012), da Sinfônica do Theatro da Paz, em Belém (2005 a 2009), da Sinfônica de Ribeirão Preto (2003 e 2004). Além de maestro, ele é compositor, pianista e violinista.

Nascido em São Paulo, iniciou seus estudos de música aos oito anos, e aos 13 já se apresentou como solista de piano da Osesp como vencedor do concurso Jovens Solistas. Foi violinista por 12 anos da Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal de São Paulo e da Orquestra Jazz Sinfônica de São Paulo, da qual foi regente eleito em 1999 e 2000, tendo atuado ainda como convidado de diversas outras orquestras sinfônicas, no Brasil e no exterior.

Como compositor, desde 1994 tem apresentado suas obras orquestrais e arranjos para diversas formações, no Brasil e no exterior. Destacam-se a Suíte Brasileira, estreada no Carnegie Hall de Nova Iorque em 2008, Prelúdio, Fuga e Samba, apresentada no Lincoln Center em 2011, Bachmazonia (2012) estreada pela OSB no Theatro Municipal do Rio de Janeiro e Fantasia para Piano e Orquestra (2015) na Sala São Paulo.

O que são os Concertos Sinos

A série Concertos Sinos foi criada para veicular a produção artística dos projetos sociais, das orquestras brasileiras e do próprio Sistema Nacional das Orquestras Sociais. Por meio da série, em concertos presenciais ou virtuais, são também apresentadas ao público as obras criadas e editadas para o Repertório Sinos – ação que disponibiliza obras de compositores brasileiros de diferentes épocas e de todas as regiões do país. Os Concertos Sinos contam com a participação de diversas orquestras, solistas e maestros brasileiros, assim como de alguns dos compositores, que também participam com breves comentários sobre suas obras. Atualmente, os Concertos Sinos estão em sua segunda temporada e todas as apresentações da série estão disponíveis, tanto no site do projeto, quanto no canal Arte de Toda gente, no Youtube.

O projeto

Lançado em julho de 2020, o Sinos é formado por uma rede de dezenas de profissionais de música, que atuam em cursos, oficinas, concertos e festivais. As atividades se iniciaram exclusivamente online e, quando possível, se estenderão a ações presenciais, em todas as regiões do país. A ideia é capacitar regentes, instrumentistas, compositores e educadores musicais, apoiando projetos sociais de música e, ainda, contribuir para o desenvolvimento das orquestras-escola de todo o país. Para mais detalhes sobre o projeto visite o site www.sinos.art.br.