UFRJ autoriza retorno presencial apenas de vacinados

O Adufrj, ógão de representação dos docentes da UFRJ, publicou (28/10/2021) em sua página no Facebook a seguinte notícia.

O Adufrj, ógão de representação dos docentes da UFRJ, publicou (28/10/2021) em sua página no Facebook a seguinte notícia.

UFRJ autoriza retorno presencial apenas de vacinados

Reprodução

AO Conselho Universitário da UFRJ acaba de aprovar por unanimidade a obrigatoriedade de apresentação do certificado ou comprovante de vacinação contra a covid-19 para o retorno presencial de seus trabalhadores. Professores e técnicos-administrativos só poderão voltar aos campi com o esquema vacinal completo: 15 dias após a dose única da Janssen ou 15 dias após a segunda dose das demais vacinas de combate ao novo coronavírus. Os conselheiros autorizaram o retorno presencial dos vacinados a partir do dia 3 de novembro, de forma gradual. Maiores de 60 anos, pessoas com comorbidades, pais e mães com crianças em idade escolar, que ainda estejam em aulas remotas, poderão requerer a manutenção do trabalho remoto. As empresas que prestam serviços serão orientadas a baixar a mesma norma aos trabalhadores terceirizados. A vacinação dos estudantes será contemplada em uma outra resolução, pois o documento aprovado hoje versava sobre o trabalho dos servidores. Os detalhes da decisão você encontra na nossa próxima edição do Jornal da AdUFRJ.

Associações da área de música debatem sucateamento da ciência

As associações da área de música (ANPPOM, ABET e ABEM) promovem, em parceria, a Mesa-Redonda “O sucateamento da ciência e tecnologia no Brasil: impactos na área de música e na sociedade”, como parte da “Mobilização em Defesa da Ciência”, evento promovido pela SBPC e diversas outras entidades das diferentes áreas de conhecimento.

A mesa contará com a participação dos professores Aloysio Fagerlande (UFRJ), Edilberto Fonseca (UFF) e Luis Ricardo Queiroz (UFPB), com a mediação de Marcus Medeiros (UFJF – Presidente da ABEM) e será realizada às 15h, no canal do YouTube da ABEM:

Diante do quadro avassalador dos cortes realizados semana passada no orçamento do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e do limitado orçamento proposto pelo Governo Federal para o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), a Sociedade Brsileira para o Progresso da Ciência (SBPC), em articulação com outras entidades científicas e acadêmicas nacionais (entre elas ANPPOM, ABET e ABEM) realiza na próxima sexta-feira (15) a “Mobilização em Defesa da Ciência”.

Coincidindo com o Dia do Professor, a ideia é mobilizar a comunidade em um movimento em defesa da CT&I e Educação no País.

A proposta orçamentária de 2021, elaborada pelo Governo e em análise no Congresso Nacional, traz um corte de 1 bilhão no orçamento do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações. Nessa proposta, o MCTI contará em 2022 com R$ 2,7 bilhões, sem contar os já esperados bloqueios que serão impostos no correr do ano. Vale destacar que o orçamento de 2021 já cortou 1 bilhão em comparação ao de 2020, e que o de 2020 cortou 2 bilhões em relação ao de 2019 (que já era um orçamento bem inferior à trajetória do investimento em CTI na última década no Brasil).

Vamos nos mobilizar e lutar a favor da ciência e tecnologia e, consequentemente, da vida e da sociedade brasileira.

Academia de Ópera Sinos: “O Engenheiro”, ópera de Tim Rescala,

Primeira produção da Academia de Ópera Sinos, do Sistema Nacional de Orquestras Sociais, tem o engenheiro e abolicionista André Rebouças como personagem principal. Obra composta especialmente para o projeto será lançada dia 17/10, às 18h, no Theatro São Pedro, em Porto Alegre, com reapresentação no dia 18, às 20h. O Sinos é uma parceria da Funarte com a UFRJ. 

Será lançada no domingo, dia 17 de outubro, às 18h, no Theatro São Pedro, em Porto Alegre, a ópera “O Engenheiro”, composta por Tim Rescala por encomenda da Academia de Ópera Sinos, do Sistema Nacional de Orquestras Sociais. Com reapresentação no dia 18 de outubro, às 20h, o espetáculo se passa no dia da Proclamação da República e tem como personagem principal o engenheiro abolicionista e defensor da monarquia André Rebouças (1838-1898). A regência da Orquestra Theatro São Pedro e a direção geral são de Evandro Matté e direção cênica de José Henrique Moreira. O Sinos é uma parceria da Fundação Nacional de Artes – Funarte com a Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, com curadoria de sua Escola de Música.

  Divulgação
 
  Tim Rescala

Seguindo as restrições sanitárias, as apresentações terão limitação para 240 espectadores cada (40% da plateia). Os ingressos estão a venda pela plataforma Sympla (https://bileto.sympla.com.br/event/69358/d/111738). A classificação indicativa é de 8 anos e, para a entrada, será exigido o comprovante de vacinação contra a Covid-19 (fornecido pelo Conecte-SUS ou a própria caderneta de vacinação). Informações sobre o libreto e os intérpretes do espetáculo em https://sinos.art.br/noticias/73/

O Engenheiro

Apresentada em um ato, a ópera conta a retrata a saga do engenheiro militar e inventor brasileiro André Rebouças durante o emblemático dia 15 de novembro de 1889, quando ocorreu a Proclamação da República. Em cena, os bastidores dos acontecimentos e a reação da família imperial, assim como sua condenação ao exílio. Rebouças, que é interpretado pelo barítono David Marcondes, era mestiço – sua mãe era uma escrava alforriada e seu pai português. O avô de Rebouças, baiano, lutou pela independência da antiga colônia e seu pai era conselheiro do Imperador. O engenheiro tornou-se um dos mais importantes articuladores do movimento abolicionista, mas se manteve monarquista e acompanhou Dom Pedro II no exílio. Estão também estão no elenco Yasmini Vargas, Flávio Leite, Eduardo Alves, Izabella Domingos, Marta Vidal, Ânderson Vasconcelos, Francis Padilha e Clarisse Diefenthäler.

A Academia de Ópera Sinos

Com coordenação do maestro Silvio Viegas, esta nova vertente só Sistema Nacional de Orquestras Sociais tem como objetivo introduzir a prática da ópera e seus subgêneros nos projetos sociais que atuam no ensino coletivo dos instrumentos orquestrais, com a formação de orquestras, e junto a instituições que mantenham orquestras jovens. O projeto envolve a produção de videoaulas, ministradas por gabaritados profissionais brasileiros da ópera, com conteúdos históricos, musicais, estilísticos, técnicos e também de produção e gestão. E inclui a ainda a criação e apresentação de quatro novas óperas de câmara, encomendadas pelo projeto aos compositores Tim Rescala, João Guilherme Ripper, André Mehmari e Eli-Eri Moura.

Apresentações em todo o país

Produzidas para o formato de câmara, com instrumentação flexível, as obras criadas para a Academia de Ópera Sinos poderão ser oferecidas a diferentes públicos, inclusive em cidades e localidades nas quais a população não tem acesso habitual a espetáculos desse gênero. Não somente aos projetos sociais, mas também a diferentes instituições que queiram inserir a ópera em suas práticas musicais e pedagógicas. Para isso, serão utilizados não só a rede de 92 teatros com fosso (para orquestra) existentes no país, mas também espaços alternativos.

Para a produção dos espetáculos, o Sinos está estabelecendo parcerias com instituições como teatros, universidades, orquestras profissionais ou companhias independentes. Entre estas, estão o teatro São Pedro de Porto Alegre, a Fundação Clóvis Salgado, do governo do Estado de Minas Gerais, a Orquestra Ouro Preto e o Teatro São Pedro de São Paulo.

No processo de produção dos espetáculos, as instituições parceiras receberão jovens artistas, que trabalharão junto aos profissionais responsáveis pela direção musical, direção cênica, equipe criativa e produção, sendo qualificados para integrarem a cadeia produtiva da ópera.

O compositor

Tim Rescala estudou na Escola de Música da UFRJ e na Escola de Música Villa-Lobos. Com Han-Joachim Koellreutter estudou composição, contraponto e arranjo. Licenciou-se em música pela UNIRIO em 1983. Compositor e diretor musical de várias peças de teatro. É um dos mais premiados compositores brasileiros, tendo recebido diversos prêmios Mambembe, Shell, Coca-Cola, APTR, CBTIJ e outros. Faz música para cinema, TV e exposições e trabalhou para a TV Globo por 29 anos. Atuou como compositor e regente em muitos festivais de música contemporânea no Brasil e no exterior. Autor de óperas, musicais, música de câmera e eletroacústica. Sua peça Pianíssimo foi o primeiro texto infantil apresentado na Comédie-Française. Recebeu as bolsas Vitae e RIOARTE. Foi diretor da Sala Baden Powell, RJ, em 2005 e 2006. Escreve e apresenta o programa Blim-blem-blom na rádio MEC-FM desde 2011, premiado na Bienal do México. Seu Quarteto Circular foi indicado ao Grammy Latino de 2011. Sua ópera O perigo da arte, estreou em 2013 em Buenos Aires e sua montagem brasileira em 2014 foi escolhida como um dos 10 melhores espetáculos do ano pelo jornal O Globo. Seus trabalhos mais recentes em TV tiveram muita repercussão: as novelas Meu pedacinho de chão e Velho Chico e a minissérie Dois irmãos, todas com direção de Luiz Fernando Carvalho.

O projeto Sinos

Lançado em julho de 2020, o Sinos é formado por uma rede de dezenas de profissionais de música, que atuam em cursos, oficinas, concertos e festivais. As atividades se iniciaram exclusivamente online e, quando possível, se estenderão a ações presenciais, em todas as regiões do país. A ideia é capacitar regentes, instrumentistas, compositores e educadores musicais, apoiando projetos sociais de música e, ainda, contribuir para o desenvolvimento das orquestras escolas de todo o país. Para mais detalhes sobre o projeto visite o site www.sinos.art.br.

O violão é destaque no “DAS IBÉRICAS”

A edição de 2021 do Encontro/Mostra “Das Ibéricas – na voz do violão, um grito a favor da vida”, promovido pelo Centro de Atividades Culturais do Centro de Ciências Jurídicas e Econômicas da UFRJ (CCJE) -– encontra-se com inscrições abertas até 8 de novembro.  

A iniciativa integra o eixo internacionalização das atividades culturais do CCJE

Em razão da necessidade de conter a proliferação da pandemia da Covid-19 o Encontro/Mostra se desdobrará na forma de vídeos de músicas executadas ao violão.

Todo violonista amador ou profissional, vinculado ou não à universidade, pode submeter seu material.

O material selecionado pela comissão curadora será organizado na programação da mostra e exibido no período de 23 a 25 de novembro por transmissão conjunta nos canais digitais das instituições integrantes do projeto.

O edital com a íntegra da proposta do evento está disponível no site do CCJE. As inscrições devem ser feitas através de formulário eletrônico.

Qualquer dúvida, contate atividadecultural@ccje.ufrj.br

Nota sobre corte de 92% de recursos em ciência, tecnologia e inovação

Só 8% do orçamento do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações deve ser mantido, segundo Ministério da Economia

A Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa da UFRJ (PR-2) vem a público manifestar sua veemente discordância com a alteração intempestiva do Projeto de Lei (PLN) nº 16/2021, que tramita no Congresso Nacional.

No dia 6/10, o ministro da Economia, Paulo Guedes, enviou o ofício nº 438/2021/ME à presidente da Comissão Mista do Orçamento, senadora Rose de Freitas, com a proposta de modificação do PLN 16/2021. O referido projeto de lei, com um total de 690 milhões de reais, destinava inicialmente 655 milhões dos recursos provenientes do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT) ao Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI). A proposta do Ministério da Economia diluiu os recursos previstos no PLN 16/2021 por “diversos órgãos do Poder Executivo” e cortou o valor alocado originalmente ao Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações de 655 milhões para 55 milhões de reais.

É importante enfatizar que a proposta do Ministério da Economia fere o espírito original do projeto de lei, que nasceu da necessidade de se adequar o orçamento após a promulgação da Lei Complementar 177/2021, em 26/3, que impede o contingenciamento dos recursos do FNDCT. A Lei 177/2021 foi fruto de uma grande movimentação nacional das instituições acadêmicas e científicas para garantir que os recursos do FNDCT possam ser efetivamente disponibilizados para a ciência e inovação.

Lamentavelmente, a Comissão Mista do Orçamento aprovou o relatório do senador Eduardo Gomes, que acatou a solicitação do Ministério da Economia e alterou seu parecer no dia 7/10, apenas um dia após o envio do ofício pelo Ministério da Economia, sem que houvesse tempo para o esclarecimento da inadequação da proposta e dos prejuízos que causarão ao andamento das pesquisas desenvolvidas no país.

A PR-2 confia que tal decisão será revertida pelo Congresso Nacional e que os recursos necessários ao desenvolvimento da ciência no país serão devidamente resguardados, de modo a permitir que a ciência, a tecnologia e a inovação possam continuar dando sua inequívoca contribuição para a solução dos problemas da sociedade brasileira.

8/10/2021
Pró-Reitoria de Pós-Graduação e Pesquisa

Sinos lança Academia de Ópera. Primeira produção destaca “O

Iniciativa faz parte do Sistema Nacional de Orquestras Sociais – Sinos e será lançada em uma live no dia 7 de outubro, às 18h, com transmissão pelo canal Arte de Toda Gente, no Youtube. Sua primeira produção será a ópera “O Engenheiro” de Tim Rescala, que estreia em 17 de outubro de 2021, no Thetaro São Pedro de Porto Alegre. O Sinos é uma parceria da Funarte com a UFRJ.

Será lançada com uma live, no dia 7 de outubro, quinta-feira, às 18h, com transmissão do canal Arte de Toda Gente, no Youtube, a Academia de Ópera Sinos. Com coordenação do maestro Silvio Viegas, esta nova vertente do Sistema Nacional de Orquestras Sociais tem como objetivo introduzir a prática da ópera e seus subgêneros nos projetos sociais que atuam no ensino coletivo dos instrumentos orquestrais, com a formação de orquestras, e junto a instituições que mantenham orquestras jovens.

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  Tim Rescala

O projeto envolve a produção de videoaulas, ministradas por gabaritados profissionais brasileiros da ópera, com conteúdos históricos, musicais, estilísticos, técnicos e também de produção e gestão. E inclui a ainda a criação e apresentação de quatro novas óperas de câmara, encomendadas pelo projeto aos compositores Tim Rescala, João Guilherme Ripper, André Mehmari e Eli-Eri Moura. O Sinos é uma parceria da Fundação Nacional de Artes – Funarte com a Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, com curadoria de sua Escola de Música.

A live de lançamento contará com a participação dos maestros Silvio Viegas e Juliano Dutra Aniceto, da cantora lírica Carolina Faria, de Flávia Furtado, produtora do Festival Amazonas de Ópera, e do compositor Tim Rescala, sob a mediação de André Cardoso, coordenador do Sinos.

Apresentações em todo o país

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  Carolina Faria, cantora lírica, participa da live de lançamento da Academia de Ópera Sinos

Produzidas para o formato de câmara, com instrumentação flexível, as obras criadas para a Academia de Ópera Sinos poderão ser oferecidas a diferentes públicos, inclusive em cidades e localidades nas quais a população não tem acesso habitual a espetáculos desse gênero. Não somente aos projetos sociais, mas também a diferentes instituições que queiram inserir a ópera em suas práticas musicais e pedagógicas. Para isso, serão utilizados não só a rede de 92 teatros com fosso (para orquestra) existentes no país, mas também espaços alternativos.

Para a produção dos espetáculos, o Sinos está estabelecendo parcerias com instituições como teatros, universidades, orquestras profissionais ou companhias independentes. Entre estas, estão o teatro São Pedro de Porto Alegre, a Fundação Clóvis Salgado, do governo do Estado de Minas Gerais, a Orquestra Ouro Preto e o Teatro São Pedro de São Paulo.

No processo de produção dos espetáculos, as instituições parceiras receberão jovens artistas, que trabalharão junto aos profissionais responsáveis pela direção musical, direção cênica, equipe criativa e produção, sendo qualificados para integrarem a cadeia produtiva da ópera.

A primeira produção da Academia de Ópera Sinos é a ópera “O Engenheiro” de Tim Rescala e que se passa no dia da Proclamação da República, tendo como personagem principal André Rebouças. Sua estreia será em 17 de outubro de 2021, no Thetaro São Pedro de Porto Alegre, sob a regência de Evandro Matée e direção cênica de José Henrique Moreira.

O projeto Sinos

Lançado em julho de 2020, o Sinos é formado por uma rede de dezenas de profissionais de música, que atuam em cursos, oficinas, concertos e festivais. As atividades se iniciaram exclusivamente online e, quando possível, se estenderão a ações presenciais, em todas as regiões do país. A ideia é capacitar regentes, instrumentistas, compositores e educadores musicais, apoiando projetos sociais de música e, ainda, contribuir para o desenvolvimento das orquestras escola de todo o país. Para mais detalhes sobre o projeto visite o site www.sinos.art.br.

Orquestra da UFRJ se reinventa na pandemia

Matéria publicada (02/010/2021) no site da Adufrj,  órgão de representação dos docentes da UFRJ, destaca primeira apresentação da Orquestra Sinfônica da UFRJ com público, desde o começo da crise sanitária.

Matéria publicada (02/010/2021) no site da Adufrj,  órgão de representação dos docentes da UFRJ, destaca primeira apresentação da Orquestra Sinfônica da UFRJ com público, desde o começo da crise sanitária.

Orquestra da UFRJ se reinventa na pandemia

Lucas Abreu, 02/10/2021

Vitor Jorge

A UFRJ nunca parou durante a pandemia. A universidade estava na linha da frente contra a covid-19, os cientistas continuaram suas pesquisas e as aulas remotas começaram há um ano. Mas há uma parte da UFRJ que pode ser vista pelo público, desde março deste ano, e que oferece às pessoas arte – fundamental, especialmente em um momento tão difícil. No último dia 17, a Orquestra Sinfônica da UFRJ fez apresentação na Sala Cecília Meireles, e o concerto foi aberto ao público, com as devidas restrições de lotação impostas pela pandemia.

A primeira apresentação da orquestra com público, desde o começo da crise sanitária, foi em março deste ano, no mesmo lugar. “Estamos em atividades presenciais na verdade desde agosto do ano passado, quando a reitoria nos solicitou uma apresentação para o evento comemorativo do centenário da UFRJ”, contou o professor André Cardoso, regente e diretor da orquestra. “A partir daí, fizemos uma série de gravações ao longo do segundo semestre do ano passado. O músico não pode ficar parado”, detalhou o professor. As apresentações podem ser vistas no YouTube.

Para a orquestra voltar a se apresentar foram tomados muitos cuidados. Primeiro na sua composição. A Orquestra da UFRJ tem 47 instrumentistas fixos, técnicos da universidade. “Esse núcleo de profissionais forma uma orquestra de câmara. Quando temos os alunos da disciplina Prática de Orquestra, aí temos o formato sinfônico”, explicou André. Mas os alunos não têm participado, salvo raros casos pontuais, porque não estão tendo aulas presenciais na Escola de Música. “Nós dividimos a orquestra em três grupos, dois de cordas e um de sopro e percussão. Em espaços maiores, como a Sala Cecília Meireles, nós podemos juntar os dois grupos de cordas, mas por enquanto ainda não juntamos todo o efetivo da orquestra”, contou.
O número de ensaios também foi reduzido. De acordo com o professor, para concertos gravados é feito apenas um ensaio, no dia da gravação, e para apresentações ao vivo são feitos quatro ensaios, durante a semana. “Normalmente os ensaios eram de três horas com intervalo de 20 minutos. Então, eliminei o intervalo e reduzi de três para duas horas”, contou o diretor. Os músicos recebem as suas partes por e-mail com antecedência, e se preparam em casa.

Na hora das apresentações, o cuidado é igualmente rigoroso. O maestro e os músicos tocam de máscara – com uma óbvia exceção para os músicos de instrumentos de sopro, que em compensação ficam separados uns dos outros por barreiras de acrílico – e com uma distância de 1,5 metro entre eles, cada um com a sua estante. Para o professor André, a formação reduzida não traz prejuízos para a música, ao contrário do distanciamento. “O fato de tocar muito distante do outro prejudica um pouco, porque assim a gente tem mais dificuldade de ouvir quem está mais distante, o que prejudica o conjunto”, explicou.
Mas mesmo com as restrições e dificuldades, voltar para a sala de concerto, especialmente com a presença do público, foi positivo para André. “No ano passado gravamos concertos, era uma gravação. O concerto ao vivo tem o público, tem outra energia. É muito bom voltar ao palco”, exaltou.

PIXINGUINHA

Para Everson Moraes, trombonista da orquestra, a volta aos palcos foi em meio a uma certa insegurança. “Da primeira vez você fica com um pouco de medo. Você olha para o público e estão todos de máscara, e você não. E nós do sopro utilizamos uma grande quantidade de ar na respiração”, contou. Mas a preocupação arrefeceu com o tempo e a parceria com os instrumentistas. “Músicos precisam tocar uns com os outros, nós temos essa necessidade”, resumiu. Everson é um dos técnicos da orquestra, e foi responsável por fazer os arranjos das músicas tocadas no concerto do último dia 17, que foi dedicado ao Choro.

O recital foi feito pelo conjunto de sopros e incorporou o nome de músicos importantes do gênero que são ligados à UFRJ – incluído aí Pixinguinha, que foi aluno da Escola de Música. “Para resgatar o espírito do Choro eu estou tocando um instrumento chamado oficleide, que caiu em desuso no início do século 20, mas eu fiz um trabalho de pesquisa, há alguns anos, o resgatei”, contou Everson.

A volta da Orquestra Sinfônica da UFRJ tem uma importância simbólica para a cultura do país. “Os teatros foram os primeiros a fechar com a pandemia, e estão sendo os últimos a reabrir”, disse o professor Marcelo Jardim, um dos responsáveis pela Orquestra. “Nós somos um grupo acadêmico, uma orquestra universitária, mas quando olhamos para o mercado, que é para onde vamos encaminhar os nossos alunos, houve um caos. Isso tem um impacto muito grande no ganha-pão dos músicos, dos artistas e dos trabalhadores envolvidos nesses espetáculos”, explicou. Marcelo reforça que toda volta às atividades presenciais foi feita seguindo os protocolos de segurança sanitária e respeitando o desenvolvimento da pandemia no Rio. “Foi tudo pensado respeitando a ciência. Conseguimos manter a estrutura da orquestra sinfônica presente, e conseguimos manter essa rotina sem nenhuma infecção ocasionada por ela”, contou.

Pode parecer que a volta aos palcos foi tímida, com a orquestra dividida em grupos e público restrito, mas ela acendeu uma chama de esperança entre os músicos. É o caso da estudante Luiza Chaim, do oitavo período. Luiza é monitora da disciplina Prática de Orquestra, e participou de algumas das apresentações que foram gravadas no ano passado. “Ter a oportunidade de voltar a tocar foi muito bom. Foi uma experiência muito boa para me motivar a estudar mais. Com tudo parado, estava muito difícil manter o estudo diário”, contou Luiza. Ela dá aulas particulares de violino e trabalha em um projeto social na Zona Oeste. Para Luiza, o retorno da música clássica para os palcos representou um alívio. “A classe artística foi muito prejudicada nesse período da pandemia. Essa volta dá um certo alívio e conforto para quem estuda música. A gente enxerga uma luz no fim do túnel”.

Chiquinha Gonzaga no Sétimo Concerto do projeto Sinos de 2021

Obra da compositora  (foto) pioneira será interpretada por sopros e percussão da Orquestra Sinfônica da UFRJ em apresentação que também inclui peças de Carolina Cardoso de Menezes, Henrique Cazes e Everson Moraes. Vídeo estreia neste dia 24/9, às 18h, no site do projeto e no canal Arte de Toda Gente, no Youtube. O Sistema Nacional de Orquestras Sociais – Sinos é uma parceria da Funarte com a UFRJ.

Estreia nesta sexta-feira, 24 de setembro, às 18h, o sétimo Concerto Sinos da Temporada 2021. A apresentação encerra a série “Uma breve história do choro”, com a qual o Sinos junta passado e presente para mostrar o quanto a tradição e a contemporaneidade estão presentes neste gênero, que se renova a cada geração. No programa, obras de Chiquinha Gonzaga (foto), Carolina Cardoso de Menezes, Henrique Cazes e Everson Moraes, interpretadas pelos sopros e percussão da Orquestra Sinfônica da UFRJ, com regência de Marcelo Jardim. O Sinos é uma parceria entre a Fundação Nacional de Artes – Funarte e a Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, com curadoria de sua Escola de Música.

Os compositores e suas obras

  Reproduçãotd
 

Chiquinha Gonzaga (1847-1935) foi uma pioneira que criou sua obra a partir das demandas da sociedade carioca por uma música popular urbana na virada do século XIX para o XX e que tinha no teatro de revista uma de seus meios de expressão. “Água do Vintém”, no vídeo, é uma referência ao chafariz onde os ambulantes captavam a água que vendiam para a população.

Carolina Cardoso de Menezes (1913-1999) foi uma pianista e compositora de uma geração que teve no rádio o meio através do qual a música popular se expandiu e se transformou em uma das manifestações mais representativas da cultura brasileira. “Gibi bacurau” é uma obra na qual Carolina fez uma síntese de diferentes danças, como o coco, o maxixe e o samba.

Henrique Cazes (1959), cavaquinista e compositor, está presente com “Duradoura paixão”. Assim como o teatro e o rádio, a chamada “roda de choro” foi um meio determinante para o florescimento do gênero. Reunindo os músicos com seus diferentes instrumentos para cultivarem o prazer de tocar, a roda foi o ambiente no qual nasceram vários choros, como este, de sua autoria.

Everson Moraes (1986), jovem trombonista, compositor e arranjador apresenta o samba “Essa ponte é de safena”, seguindo a melhor tradição de compositores como Anacleto de Medeiros e Irineu de Almeida, que levaram o choro para o repertório das bandas de música, e fazendo assim também uma ponte entre as diferentes gerações de chorões.

O que são os Concertos Sinos

A série Concertos Sinos foi criada para veicular a produção artística dos projetos sociais, das orquestras brasileiras e do próprio Sistema Nacional das Orquestras Sociais. Por meio da série, em concertos presenciais ou virtuais, são também apresentadas ao público as obras criadas e editadas para o Repertório Sinos – ação que disponibiliza obras de compositores brasileiros de diferentes épocas e de todas as regiões do país. Os Concertos Sinos contam com a participação de diversas orquestras, solistas e maestros brasileiros, assim como de alguns dos compositores, que também participam com breves comentários sobre suas obras. Atualmente, os Concertos Sinos estão em sua segunda temporada e todas as apresentações da série estão disponíveis, tanto no site do projeto, quanto no canal Arte de Toda gente, no Youtube.

O projeto

Lançado em julho de 2020, o Sinos é formado por uma rede de dezenas de profissionais de música, que atuam em cursos, oficinas, concertos e festivais. As atividades se iniciaram exclusivamente online e, quando possível, se estenderão a ações presenciais, em todas as regiões do país. A ideia é capacitar regentes, instrumentistas, compositores e educadores musicais, apoiando projetos sociais de música e, ainda, contribuir para o desenvolvimento das orquestras escola de todo o país. Para mais detalhes sobre o projeto visite o site www.sinos.art.br.

Folia acessível é tema de live do projeto Um Novo Olhar no Festival

Parte do programa Acessibilifolia, live reúne pessoas com e sem deficiência para troca de experiências e debate sobre acessibilidade e inclusão nos festejos populares. Atividade, que acontece em 17/9 às 15h, é parte da programação do Festival Arte de Toda Gente, parceria entre Funarte e UFRJ.

A live “Acessibilifolia no Festival Arte de Toda Gente” acontece nesta sexta-feira, 17 de setembro, às 15h, com transmissão pelo canal Arte de Toda Gente, no Youtube. Seu objetivo é promover uma troca de experiências e de ideias entre pessoas com e sem deficiência que participam da folia em diversas partes do Brasil. Na pauta, a acessibilidade e inclusão da pessoa com deficiência em eventos como carnaval de rua, apresentações de grupos de maracatu, frevo, bandas de pife, boi de mamão e outros festejos populares. O encontro faz parte do programa Acessibilifolia do Projeto Um Novo Olhar, parceria da Fundação Nacional de Artes – Funarte com a Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, com curadoria de usa Escola de Música, e contará com interpretação em libras.

  Divulgação
 
  Na montagem, da esquerda para a direita, de cima para baixo: Esnade Quirino e os Pifes da Inclusão, Daniel Gonçalves, Tarcisio Cisão e Giselle Paes Horacio em fotos de divulgação

Com apresentação da Coordenadora das Ações de Acessibilidade do projeto Um Novo Olhar, Patrícia Dorneles, e mediação do coorganizador do programa Acessibilifolia, André Ramos, a live terá a participação de Ana do Vale e Angela Gaeta (ambas do Ponto de Cultura Maracastelo); Daniel Gonçalves (diretor de cinema), Danielle França (projeto Frevo às Cegas), Esnande Quirino (Pifes da Inclusão), Giselle Paes Horácio e José Carlos Rodrigues (ambos do Encantados Contadores de Histórias); Rodrigo Moreira (Bloco Chinelo de Dedo) e Tarcísio Cisão (Amigos da Onça).

Sobre o Acessibilifolia

Lançado em fevereiro de 2021, o programa Acessibilifolia faz parte do projeto Um Novo Olhar, uma parceria da Fundação Nacional de Artes – Funarte com a Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, através da sua Escola de Música. Seu objetivo é fomentar a acessibilidade e a inclusão de pessoas com deficiência nas festas populares que compõem o patrimônio cultural e imaterial do Brasil, como blocos de carnaval, grupos de frevo, boi, maracatu, entre outros. Para tanto, gera conteúdo e direciona ações que buscam tornar nosso festejos populares mais democráticos e inclusivos – não só para as pessoas com deficiência, mas para todos que compartilham esses espaços, promovendo assim a convivência e a diversidade.

Com o intuito de estabelecer canais para a troca de experiências entre as pessoas com e sem deficiência, assim como os organizadores das festas, gestores, artistas e a comunidade acadêmica, são produzidas lives, entrevistas, séries de vídeos, vodcasts, publicações e outros materiais.

O projeto Um Novo Olhar

O objetivo do projeto Um Novo Olhar é promover a acessibilidade e a inclusão de crianças, jovens e adultos com algum tipo de deficiência, por meio das artes e da capacitação de professores e de regentes para coro. Com a exibição online de shows e oficinas, vídeo podcasts (vodcasts) e “lives” sobre arte e acessibilidade e uma série de publicações, a iniciativa tem também como alvo ampliar a percepção de toda a sociedade sobre as deficiências. O trabalho integra o programa Arte de Toda Gente, desenvolvido em conjunto pela Funarte e pela UFRJ, por meio da Escola de Música da Universidade.

O festival Arte de Toda Gente

Iniciado em 21 de julho, o Festival Arte de Toda Gente reúne mais de 100 professores e mais de 400 artistas das mais diversas vertentes e origens geográficas, em uma série de oficinas, mostras, encontros e apresentações, ao vivo e gravadas, transmitidas gratuitamente pela internet. Em um só grande evento, pela primeira vez, estão sendo oferecidas atividades promovidas pelos três projetos do programa Arte de Toda Gente: Bossa Criativa, Um Novo Olhar e Sistema Nacional de Orquestras Sociais – Sinos, que compõem o programa Arte de Toda gente, parceria entre a Fundação Nacional de Artes – Funarte e a Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, com curadoria de sua Escola de Música.

Funarte realiza concerto de abertura das comemorações pelos 200 anos

Espetáculo da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional com o tenor Saulo Laucas (foto) é produzido pelo programa Arte de Toda Gente, parceria da Funarte com a UFRJ que reúne os projetos Bossa Criativa, Um Novo Olhar e Sinos. Concerto será apresentado na Concha Acústica de Brasília, em 21 de setembro

Espetáculo da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional com o tenor Saulo Laucas é produzido pelo programa Arte de Toda Gente, parceria da Funarte com a UFRJ que reúne os projetos Bossa Criativa, Um Novo Olhar e Sinos. Concerto será apresentado na Concha Acústica de Brasília, em 21 de setembro

  Divulgação/Alan Moreira
 
  Orquestra do TNCS com o maestro Claudio Cohen

A Fundação Nacional de Artes – Funarte, por meio do programa Arte de Toda Gente, em parceria com a Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), vai dar início às suas ações pelos 200 anos de Independência do Brasil com uma apresentação da Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro (OSTNCS), sob regência de Claudio Cohen e com participação especial do tenor Saulo Laucas. Com formação em canto lírico, bacharel pela Escola Nacional de Música da UFRJ, Laucas é autista e deficiente visual desde o nascimento e segue carreira com apresentações em diversas cidades do País. A cerimônia será realizada no dia 21 de setembro, às 20h, na Concha Acústica do Distrito Federal, em Brasília. No repertório, estarão obras clássicas relacionadas ao momento histórico.

A Concha Acústica do Distrito Federal, com capacidade para cinco mil pessoas, estará aberta para receber até 1.200 pessoas no espetáculo, em respeito às medidas de saúde pública. O espaço foi reaberto em agosto deste ano, após reforma. Os ingressos podem ser adquiridos gratuitamente, a partir do dia 16 de setembro, quinta-feira, pela plataforma www.oquevemporai.com. O concerto também poderá ser assistido pelo canal do Arte de Toda Gente no YouTube.

A cerimônia marca o início das atrações da Funarte pelo bicentenário da Independência. O evento é realizado pela Fundação, pelo Ministério do Turismo e pela Secretaria Especial da Cultura, com apoio da Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal. Ele é fruto de ações dos três projetos que integram o Arte de Toda Gente (ATG), programa da Fundação com a UFRJ: Bossa Criativa, Um Novo Olhar (UNO) e Sistema Nacional de Orquestras Sociais (Sinos). Um dos objetivos do Bossa Criativa é promover ações de artes integradas em locais reconhecidos pela Unesco como patrimônio da humanidade — entre eles, Brasília. Por sua vez, o tenor Saulo Laucas está entre os artistas participantes do UNO, enquanto a produção do concerto faz parte das ações do Sinos. O ATG tem curadoria da Escola de Música da UFRJ.

O concerto

O repertório do concerto abrange obras de compositores brasileiros e estrangeiros que, de alguma forma, têm relação com a Independência e com D. Pedro I ou são contemporâneos deles. O programa contará com criações dos brasileiros José Joaquim de Souza Negrão, da Bahia; José Maurício Nunes Garcia, do Rio de Janeiro; e João de Deus Castro Lobo, de Minas Gerais. Já as composições internacionais são de Marcos Portugal, de Portugal; Gioachino Rossini, da Itália; Felix Mendelssohn, da Alemanha; e César Franck, da Bélgica.

A Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional Claudio Santoro (OSTNCS) foi fundada em março de 1979, pelo maestro e compositor Claudio Santoro, e é considerada uma das principais instituições do gênero no Brasil. Em sua trajetória, realizou milhares de concertos, temporadas de ópera e balé, acompanhou importantes artistas brasileiros e estrangeiros e realizou gravações e turnês nacionais e internacionais. Gravou diversos discos com repertório de música brasileira, com destaque especial para os títulos Sinfonias dos 500 anos e Clássicos do Samba.

Dirigida atualmente pelo maestro titular e diretor artístico Claudio Cohen, a OSTNCS também tem, em sua linha de atuação, atividades como concertos sociais e educacionais; festivais de ópera; seminários internacionais de dança; a série Concertos nos Parques; entre outras, com presença em diversos segmentos da sociedade.

O tenor Saulo Laucas nasceu no Rio de Janeiro, em 4 de maio de 1984. Deficiente visual desde o nascimento, aos três anos de idade foi diagnosticado autista. Na infância, descobriu o talento para a música e, com apoio da família e de professores, começou a estudar piano. Depois, investiu no canto, aprimorando-se a cada dia. Hoje, bacharel em canto pela Escola de Música da UFRJ, segue carreira como tenor, com apresentações em diversas cidades brasileiras e participações na TV. Gravou seu primeiro CD Belle Canzoni Italiane em abril de 2020.