Formação pouco usual, o quarteto de fagotes Rio Monnig Fagotti abrilhanta mais uma edição do projeto “Presente Aqui de Casa”. O grupo interpreta arranjos de composições bem conhecidas da Música Popular Brasileira.
Em destaque, Gaiola Aberta composta por Herve Cordovil; o famoso Odeon, de Ernesto Nazareh; e Lamentos, obra de Pixinguinha, um dos maiores gênios da nossa música. Todos os arranjos são do também fagotista Antonio Bruno.
Formado por Carlos Bertão (egresso da graduação e do PPGM), Jeferson Souza (egresso graduação e do PROMUS), Bruno Peçanha (egresso da graduação) e Aloysio Fagerlande, docente da instituição; todos os integrantes do Rio Monnig Fagotti se formaram na Escola de Música (EM) e hoje atuam em importantes orquestras e conjuntos brasileiros.
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Rio Monnig Fagotti
O Rio Monnig Fagotti surgiu a partir de um trabalho regular no curso de fagote da EM. Uma parte dele sempre foi reservada à prática de quarteto de fagotes – formação camerística muito pouco conhecida pelo grande público, mas de extrema importância para todo fagotista.
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Da esq. para dir., Jeferson Souza, Aloysio Fagerlande, Bruno Peçanha e Carlos Bertão. |
Foi Noel Devos, então docente, que implantou essa experiência. Quando Francisco Mignone escreveu a maior parte de seus quartetos para fagote em 1983, quem ia à sua casa para experimentar e tocar para ele era o Quarteto de Fagotes da UFRJ, na época formado por Devos, Aloysio Fagerlande, Ricardo Rapoport e Antonio Bruno.
O Rio Monnig Fagotti reune ex-alunos, que passaram por todas essas etapas na EM e atualmente atuam em orquestras profissionais. O grupo é apoiado pela firma Monnig Gebr, fabricante do instrumento, que proporcionou viagens a eventos nacionais, como o I Encontro Internacional da Associação Brasileira de Palhetas Duplas, realizado em 2018 em João Pessoa.
É formado por Carlos Bertão, na Orquestra do Theatro Municipal do RJ, Jeferson Souza, na Orquestra Sinfonica Nacional da UFF, Bruno Peçanha, na Orquestra Sinfônica da UFBA, e Aloysio Fagerlande, professor de fagote da EM.
“Presente Aqui de Casa”
Atendendo diretrizes da Reitoria da UFRJ, que visam minimizar as possibilidades de contágio pelo novo coronavírus, o Sars-Cov-2, a Escola de Música (EM) está, como as demais unidades da universidade, em quarentena desde março. “Presente aqui de casa” é uma mostra de que, apesar de suspensas as aulas e os espetáculos, a instituição não se encontra paralisada. Ao contrário, muita coisa está sendo realizada em regime de home office.
Edições anteriores do projeto podem ser encontradas do site.