A obra foi composta especialmente para o I Congresso Internacional de Música Sacra da UFRJ, que ocorreu em 2017.
Gloria Concertato, para solistas, coro, órgão, tímpano e orquestra, de João Guilherme Ripper (1959), é o destaque desta edição de Presente aqui de casa.
A obra foi composta especialmente para o I Congresso Internacional de Música Sacra da UFRJ, que ocorreu em 2017 e sob a coordenação geral da professora Valéria Matos discutiu o tema “A Música Sacra Católica nos séculos XX e XXI”. Período em que a prática do gênero foi impactada por profundas mudanças nas normas da Igreja e pelas transformações socioculturais que redefiniram a relação com a espiritualidade, o religioso e o transcendente.
O maestro Roberto Duarte rege a Orquestra Sinfônica Nacional (UFF) e o Coro do Congresso. Maíra Lautert (soprano), Inacio de Nonno (barítono) e Winifried Boning (órgão) são os solistas. Valéria Matos, a regente-preparadora.
A gravação foi realizada durante o concerto de encerramento do Congresso, dia 22 de julho, no Salão Leopoldo Miguez da UFRJ. A estreia mundial da obra foi recebida com enorme ovação pelo público, o que obrigou a repetição do Gloria final.
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Da esq. para dir., Winifried Boning, João Guilherme Ripper, Valéria Matos, Roberto Duarte e Inacio de Nonno após a estreia mundial da obra. |
“Nasce uma obra-prima”, não poupou elogios o compositor Edino Krieger presente ao espetáculo. Para ele, “com admirável domínio da linguagem e dos meios que utiliza, a obra alterna as sonoridades do órgão, dos instrumentos e das vozes com naturalidade, musicalidade e inteligência, preparando o impacto final do belíssimo Gloria, onde os procedimentos vocais do coro pareciam prestar um merecido tributo a Bach”.
“Presente Aqui de Casa”
Atendendo diretrizes da Reitoria da UFRJ, que visam minimizar as possibilidades de contágio pelo novo coronavírus, o Sars-Cov-2, a Escola de Música (EM) está, como as demais unidades da universidade, em quarentena desde março. “Presente aqui de casa” é uma mostra de que, apesar de suspensas as aulas e os espetáculos, a instituição não se encontra paralisada. Ao contrário, muita coisa está sendo realizada em regime de home office.
A ideia é mostrar um pouco do que a EM faz através de vídeos curtos, muitos dos quais criados em regime de colaboração online e que reúnem alunos e servidores, tanto técnicos quanto docentes. A campanha, que visa tanto a comunidade interna como o público em geral, evidencia que a instituição, que vive e respira música, continua produzindo apesar das dificuldades.
Edições anteriores do projeto podem ser encontradas aqui ou na do site.