Categorias
Notícias

Orquestra de Sopros apresenta “Música dos Povos” na Candelária

A Orquestra de Sopros realiza dia 23, na Igreja da Candelária, mais um concerto da temporada 2019. O espetáculo apresenta obras de várias partes do mundo, mostrando uma diversidade de pensamentos musicais e estilos oriundos de danças e canções populares antigas. Um concerto eclético, no qual se poderá constatar a força e brilho dos instrumentos de madeiras, metais e percussão.

  Reprodução
 
  Regentes. Da esq. para dir. Fredman Fernandes, Gabriel Dellatorre, Gabriel Quintão e Marcelo Jardim.

A iniciativa integra o Projeto Candelária, um esforço para revitalização do centro histórico do Rio. A parceria com a Escola de Música (EM) fortalece a ideia de democratizar o acesso a bens culturais, assim como permite projetar o talento artístico do seu corpo docente e discente, que tem na Orquestra de Sopros uma referência. Sob a regência e direção musical Marcelo Jardim, ela é formada por alunos de graduação em instrumentos de sopros e de percussão, inscritos na disciplina de Prática de Orquestra, e atua diretamente no suporte ao bacharelado em Regência de Banda.

Marcado para às 18h30 e com entrada franca o concerto conta com a regência dos alunos Gabriel Dellatorre, Gabriel Quintão e Fredman Fernandes, além de Jardim.

Obras

A primeira peça do programa, a Abertura da ópera Candide, de Leonard Bernstein, trabalha vários temas utilizados na narrativa de Volaire, contados a partir das aventuras e desventuras do reino da Vestfália. A segunda é a grande obra de H. Owen Reed, La Fiesta Mexicana, que retrata temas do povo, sua religiosidade e seus festejos em uma partitura repleta de simbolismos.

Segue-se a Primeira Suíte, em Mi bemol, do inglês Gustav Holst, uma das mais importantes obras escritas para banda sinfônica em todos os tempos. São três movimentos de estilos musicais contrastantes, a Chacona, o Intermezo e a Marcha, com ares de canções folclóricas

A terceira peça, a Suíte Marajoara, tem assinatura do pernambucano José Ursicino da Silva, o maestro Duda, hoje o compositor brasileiro mais prolixo na escrita para banda. São quatro danças características da região norte e nordeste, o Carimbó da Ilha do Marajó, o Dobrado Ver-o-Peso, a Valsa Festa do Círio de Nazaré, e o Frevo do Amor.

Encerra o programa a grande obra de Oscar Navarro, Libertadores, que remete a trajetória dos primeiros espanhóis do Novo Mundo e está marcada por sua experiência como autor de trilhas sonoras para filmes e documentários

SERVIÇO
Igreja da Candelária, Praça Pio X, s/n – Centro – RJ – RJ CEP: 20.040-020 (21) 2233-2324 artistico@musica.ufrj.br. Entrada Franca. Dia 23 de outubro, às 18h30h.

 

ORQ SOPROS 23 OUT 2019

PROGRAMA

 Leonard Bernstein (1918-1990) 
Abertura da ópera ” Candide”, para banda sinfônica 
(Transcrição Clare Grundman), dur. 5min. 
Marcelo Jardim, regência 

Owen Reed (1910-2014)
La Fiesta Mexicana (dur. 22min)
I – Prelúdio e Dança Azteca
II – Missa
III – Carnaval
Marcelo Jardim, regência 

Gustav Holst (1874-1934)
Primeira Suíte em Mi bemol, para banda sinfônica (dur. 11min)
I – Chacona
II – Intermezo
III – Marcha
Fredman Fernandes, regência 

José Ursicino da Silva (maestro Duda, 1935)
Suíte Marajoara (dur. 12min)
I – Carimbó da Ilha do Marajó
II – Ver-o-Peso (dobrado)
III – A Festa do Círio de Nazaré (valsa)
IV – Frevo do Amor
Gabriel Linhares, regência

 Oscar Navarro (1981)
Libertadores, para banda sinfônica, dur. 18min.
Gabriel Dellatorre, regência