Resultados de um trabalho em equipe

No 1º dia de agosto de 2016, na cerimônia que deu início às comemorações do aniversário de 168 anos da Escola de Música da UFRJ, a diretora desta Unidade de Ensino, Pesquisa e Extensão, Maria José Chevitarese, apresentou um resumo dos trabalhos realizados pela atual equipe gestora, no período de um ano.

 

Em seu relato expôs as produções e relações que ela, seus diretores-adjuntos e coordenadores executaram e estabeleceram sem, contudo, deixar que fugisse da memória coletiva a necessidade do muito a ser feito. Sobre tudo aquilo que se refere à infra-estrutura dos Prédios I e II e do andar ocupado pela Escola de Música, no Edifício Ventura, trouxe à lembrança de todos os avanços obtidos, a seguir, relacionados. Buscando recursos para a finalização das obras de restauro do Prédio I a Escola de Música participou de edital do BNDES em outubro de 2015 e participará de novo Edital do BNDES em outubro de 2016. No que diz respeito a um ambiente adequado ao desenvolvimento das atividades acadêmicas dos discentes e docentes, informou que já foi feito o tratamento acústico de algumas salas do Prédio I e está sendo contratado o tratamento acústico para as demais salas. Os banheiros do Prédio I, que seencontravam em péssimo estado de conservação, estão sendo totalmente reformados. A questão do saneamento básico, do Prédio II, situado na Rua da Lapa, 51, que ao longo de anos em muito incomodou a todos os discentes e docentes foi solucionada e a reforma de todos os banheiros daquele prédio foi concluída, além de terem sido instalados aparelhos de ar refrigerado em quase todas as salas. No 21º andar do Edifício Ventura, toda a estrutura administrativa foi consolidada, assim como as estruturas das salas de aulas que, agora, dispõem de quadros brancos, carteiras e armários. E com vista ao conforto dos discentes, sofás e puffs foram adquiridos e estão distribuídos em todos os corredores. Não só no andar ocupado, no Edifício Ventura, mas também nos Prédios I e II, o serviço de internet encontra-se instalado e em condições regulares de uso diário. Sobre o trabalhorelativo aos Cursos de Extensão, dirigido por Ronal Silveira e coordenado por Aline Silveira, Maria José Chevitarese sublinhou a ampliação do atendimento à população do Rio de Janeiro, chegando a 220 alunos em 40 turmas de aulas coletivas, além da implementação de um novo curso direcionado a adultos, da oferta de novas disciplinas coletivas em seus quatro principais cursos e da ampliação do número de vagas para aulas individuais de canto e diversos instrumentos. Destacou ainda a importância dos Cursos de Extensão direcionados a uma larga amplitude de faixas etárias e disse acreditar que ao fortalecer os Cursos de Extensão existe a perspectiva de, em um futuro próximo, a Escola possuir alunos mais preparados nos Cursos de Bacharelado e Licenciatura, já que considera que os que hoje fazem parte do quadro discente da Extensão, podem vir a fazer parte do quadro de discentes da Escola de Música da UFRJ. Sobre os cursos do Programa de Pós-Graduação stricto sensu em Música, apontou a consolidação do Curso de Doutorado, coordenado pelo professor Pauxy Gentil Nunes e anunciou a criação, com sucesso, do Mestrado Profissional em Música - PROMUS, coordenado pelo professor Aloysio Fagerlande. Das atividades de ensino do Bacharelado e Licenciatura em Música, os professores David Alves, Andréa Adour, Fábio Adour e Sérgio Alvares se encontram debruçados no planejamento de uma melhor organização dos horários das aulas e conseqüente distribuição das salas de aulas, antes de darem início à reforma curricular prevista, na qual as atividades de extensão deverão ser requisitos obrigatórios para a integralização dos cursos. Maria José noticiou também que, o Diretor Artístico da Escola, Marcelo Jardim, organizou as atividades musicais, criando as séries Retreta Sinfônica, Música Sacra de Todos os Tempos, Estação Jazz UFRJ, Série Tendências, Série Concertos PROMUS, além de dar continuidade à Música no Palácio, em parceria com o Centro Cultural do Poder Judiciário -RJ, ao Projeto Tributos e à Série Talentos que por ela foi criada há alguns anos. Sobre as parcerias consolidadas com outras grandes instituições, Maria José Chevitarese citou a que foi consolidada com o Theatro Municipal do Rio de Janeiro que pode ser resumida da seguinte maneira; o Theatro cedeu a sua Sala de Ensaios em dias determinados para a Orquestra Sinfônica da UFRJ e, em contrapartida, a orquestra participa das produções da Academia de Ópera Bidú Saião, recentemente criada pelo Theatro. Participou também que graças à parceria estabelecida com a Academia Brasileira de Música será possível a transferência da Biblioteca Alberto Nepomuceno para o primeiro e segundo andares do antigo prédio de aulas, localizado na Rua do Passeio. E informou que a realização dos Concertos da Bienal Olímpica e de duas óperas contemporâneas, promovidas pela FUNARTE e realizadas na Escola de Música foi resultado da parceria que a Escola firmou com esta instituição.