OSUFRJ apresenta primeiro concerto da temporada

Na próxima quinta-feira, dia 25, a Orquestra Sinfônica da UFRJ apresenta seu primeiro concerto do ano, no Salão Leopoldo Miguez, da Escola de Música da UFRJ. No programa, a Abertura da ópera “Le trame deluse”, de Domenico Cimarosa, o Concerto em Ré Menor para dois violinos de Johann Sebastian Bach e a Terza Serenata Clássica, de Oliviero Lacagnina. A regência é do maestro Ernani Aguiar, diretor artístico da OSUFRJ.

 Fotos: Divulgação
 Antonella400felipeprazeres400
 
 Acima, solistas do espetáculos. Antonella Parschi e Felipe Prazeres. Abaixo, Ernani Aguiar, que rege mais uma vez a OSUFRJ.

 

Le trame deluse ou La vanità delusa é um drama jocoso do compositor italiano Domenico Cimarosa, que viveu no final do século XVIII e início do século XIX, tendo escritos desde óperas à música de câmara, peças para piano e música sacra. De 1787 a 1791, foi compositor na corte de São Petersburgo. Le trame deluse é baseada no libreto Il mercato de Malmantide, de Carlo Goldoni, e estreou em Florença em 1784. Johann Sebastian Bach dispensa apresentações, sendo um dos mais importantes compositores da história. Seu concerto para dois violinos é uma de suas obras mais reconhecidas e uma obra-prima do período barroco. Serão solistas Antonella Pareschi e Felipe Prazeres.

 

Antonella estudou primeiramente com seu pai, o professor Giancarlo Pareschi, e graduou-se em violino na UFRJ com o professor José Alves. Em 2010, concluiu o Corso di Perfezionamento di Violino na Accademia Nazionale di Santa Cecilia, em Roma, com o professor Domenico Nordio. Foi spalla da Orquestra Petrobras Sinfônica por 10 anos e do Theatro Municipal por 4 anos e representou o Brasil pela Ásia e Europa com a Jeunesses Musicales World Orchestra em 1995/96/97. Hoje é violino solista da Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do RJ e professora e fundadora da Escola de Violino In CONCERT. Felipe Prazeres, um dos spallas da OSUFRJ, é spalla da Orquestra Petrobras Sinfônica desde 2001, onde também atua como regente assistente de Isaac Karabtchevsky, e diretor artístico e spalla da orquestra Johann Sebastian Rio. Graduou-se na Uni-Rio sob a orientação de Paulo Bosísio e cursou pós-graduação na Accademia Nazionale de Santa Cecilia, em Roma, na classe de Domenico Nordio. Obteve o primeiro lugar no Concurso Nacional de Cordas de Juiz de Fora, em 1997, no Concurso Interno da Uni-Rio, em 1998, e no Concurso Nacional de Música IBEU, em 1999. Será uma oportunidade única para o público vê-los em ação nesta que é uma obra emblemática para o violino. Encerrando o concerto, a OSUFRJ apresenta uma obra contemporânea, a Terza Serenata Clássica, de Oliviero Lacagnina, compositor, arranjador e regente nascido em La Spezia, Itália, no ano de 1951. Cedo, iniciou os estudos de piano com Marta Del Vecchio e posteriormente foi discípulo de Mario Fiorentini, em composição, e de Bruno Campanella em regência orquestral. Sua incessante atividade de compositor resultou em um vasto catálogo de obras onde se destacam premiadas trilhas sonoras para filmes e documentários, obras para violão e orquestra, violino e orquestra, música sinfônica, religiosa e de câmara. Artista multifacetário, é professor, maestro de capela, arranjador, além de pianista do "Laborinto Jazz Ensemble" e tecladista do grupo de rock progressivo "Latte e Miele". As "Serenatas Classicas" de números 1 e 3 para cordas, foram dedicadas, respectivamente, a seus colegas Eliano Mattiozzi e Ernani Aguiar, que também regeu a estreia mundial do Concerto para Saxofone com o solista Marco Falaschi.

 

Orquestra Sinfônica da UFRJ
Regente: Ernani Aguiar
25 de fevereiro de 2016
Salão Leopoldo Miguez – 19h

DOMENICO CIMAROSA
Abertura da Opera "Le trame deluse"
Revisão de Alceo Toni JOHANN SEBASTIAN BACH
Concerto em Ré Menor para dois violinos
Vivace
Largo ma non tanto
Allegro
Solistas: Antonella Parschi e Felipe Prazeres OLIVIERO LACAGNINA
Terza Serenata Clássica
Allegro Moderato
Adágio
Tempo di Minuetto
Allegro molto – Finale