176 ANOS FORMANDO MÚSICOS DE EXCELÊNCIA

EM consolida parceria com o Theatro Municipal

A A solicitação da diretora da Escola de Música da UFRJ, Maria José Chevitarese, para que a Orquestra Sinfônica da UFRJ passasse a utilizar a sala de ensaios da Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, em razão do Prédio de Aulas da Escola, ainda se encontrar em fase de restauração, deu origem a uma parceria entre as duas instituições. Para a Escola de Música, a parceria de caráter didático e artística resolveu de imediato a questão de ocupações de espaços que, já há algum tempo, alterava de forma negativa as atividades de ensino das disciplinas de Música de Conjunto e Canto Coral e as atividades pertinentes às exigências dos distintos Cursos de Graduação e Licenciatura. Melhor explicitando: uma vez materializada a parceria entre as duas instituições, a Orquestra de Sopros que, com o início dos trabalhos de restauração do Prédio de Aulas , se viu obrigada a deslocar seus ensaios da Sala 21 para a Sala Henrique Oswald, pôde passar a fazê-los no Salão Leopoldo Miguez. Com essa transferência dos ensaios da Orquestra de Sopros da Sala Henrique Oswald para o Salão Leopoldo Miguez, os corais da Escola de Música puderam voltar a ensaiar na Sala Henrique Oswald e, desta forma, a Sala da Congregação foi liberada para que professores e alunos voltassem a realizar nela as provas, os recitais de conclusão de cursos e os concertos. Como contrapartida, a Orquestra Sinfônica da UFRJ, sem deixar de cumprir a programação da temporada anual da Escola, se colocou à disposição para participações de eventos da temporada artística do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, em especial na Série Domingo no Municipal e também nas produções da Academia de Ópera Bidú Saião, instituída pelo teatro em 2015. A consolidação da parceria que resultou nas citadas soluções de ocupações de espaços na Escola de Música teve por data inicial o dia 5 de abril deste ano de 2016, quando a Orquestra Sinfônica da UFRJ passou a fazer seus ensaios no Theatro Municipal. E teve sua ilustração didática e artística efetuada, no dia 8 de maio, quando na Série Domingo no Municipal, com a regência do Maestro Ernani Aguiar, o aluno de bacharelado Thierry de Lucas atuou como solista, no Concerto para Violinos, de Mendelssohn. Na continuidade da parceria, ainda neste mês de maio de 2016, a Orquestra Sinfônica da UFRJ participou nos dias 13 e 15 da Ópera Serse, de Haendel, espetáculo que inaugurou as produções da Academia de Ópera Bidú Sayão. A ópera teve como regente da Orquestra Sinfônica da UFRJ, Priscila Bomfim, aluna do bacharelado em Regência Orquestral da Escola de Música da UFRJ e maestrina preparadora da Academia de Ópera Bidú Sayão que, junto aos cantores solistas, muitos deles alunos e ex-alunos da Escola de Música da UFRJ, tem sob sua responsabilidade na academia o trabalho de orientar os jovens solistas com relação à parte musical das obras em estudo. Ou seja, com profundidade, estuda com eles a partitura, desde a tradução do texto, o seu significado no contexto, a adequação do canto ao estilo musical, a relação com a orquestra e a direção do maestro, entre outras particularidades que podem ser extraídas de uma partitura. Priscila explicou que no momento da montagem de um espetáculo, o preparo vocal, cênico e musical caminham juntos e por tal razão, como não poderia deixar de ser, na Ópera Serse, ela pôde contar com o trabalho de toda equipe da Academia de Ópera Bidú Sayão. Isto é, com trabalho do tenor Eduardo Alvares, que é o coordenador da Academia, com o do bailarino João Wlamir que é o responsável pela preparação cênica e expressão corporal e com o trabalho de Bruno Furlanetto, chefe da Divisão de Ópera, responsável pelos estudos de história da ópera. E acrescentou que por se tratar de uma ópera barroca, a Ópera Serse exigiu de todos um grande preparo musical, por apresentar diversos desafios de caráter vocal, interpretativo e estilístico, tais como ornamentos, coloraturas, criação de cadências e interpretação dos recitativos. Ainda sobre o trabalho de produção desta ópera, na qualidade de regente da Orquestra Sinfônica da UFRJ, que ela define composta por profissionais de alto nível, a este delicado e cuidadoso trabalho de maestrina preparadora, Priscila Bomfim fez também os ensaios da orquestra, sob supervisão do maestro Ernani Aguiar, que é seu professor de regência na Escola de Música.

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