Iniciativa do Centro Cultural do Poder Judiciário do Estado do Rio de Janeiro (CCPJ-Rio), que conta com participação da Escola de Música, o projeto Música no Palácio, já em sua quinta edição, está de volta. Com várias novidades, a série de recitais programou quatro apresentações para os meses de junho e julho.
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Miriam Grosman apresenta obras de Beethoven e Chopin. |
Os espetáculos, que acontecem nos dias 11 de junho, 25 de junho, 9 de julho e 23 de julho, integram as comemorações dos 450 anos da cidade do Rio de Janeiro. Sempre às 19h, a entrada é franca com distribuição de senhas meia hora antes.
A iniciativa privilegia a produção de câmara lírica ou instrumental, contemplando formações instrumentais e estilos os mais diversos e, segundo o professor João Vidal, curador do projeto, a série de concertos, em poucos anos de existência, pode-se orgulhar por uma trajetória de sucesso. A sintonia com as comemorações do aniversário da cidade é um ponto destacado pelo professor. ? Nada mais justo, portanto, do que celebrar o quinto aniversário da série com uma programação de igual ecletismo e qualidade. E ainda melhor que esta marca coincida com a comemoração dos 450 anos da fundação da cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro, que se oferece como um rico eixo temático. Em sua primeira etapa dois recitais dedicados aos popularíssimos Chopin e Beethoven nos fazem lembrar que o Rio já foi jocosamente conhecido como "pianópolis", tamanha a popularidade do instrumento na antiga capital do Império e da Primeira República, que deu origem à fortíssima tradição pianística da cidade. Alternados a estes, concertos com formações bastante diversas: um quinteto de metais e uma camerata de cordas dedilhadas.
Atrações
Formado por Jesse Sadoc (trompete), João Luiz Areias (trombone), Wellington Moura (trompete), Antônio J. Augusto (trompa) e Albert Savino (tuba) o Art Metal Quinteto homenageia no dia 11 de junho os 450 anos da cidade destacando obras do mais recente CD do grupo, intitulado "Henrique Alves De Mesquita: Músico do Império do Brasil". O álbum resgata a memória do trompetista, organista, professor, regente e compositor Henrique Alves de Mesquita (1830-1906), considerado por Machado de Assis como "o possível Beethoven brasileiro". Mesquita foi primeiro músico brasileiro a estudar no Conservatório de Paris e o primeiro a denominar uma obra como tango brasileiro, o que evidencia a importância deste músico nas variadas práticas musicais brasileiras do século XIX.
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Acima, Art Metal Quinteto. Abaixo, Camerata de Cordas Dedilhadas das da UFRJ. |
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