176 ANOS FORMANDO MÚSICOS DE EXCELÊNCIA

Doutorado em Música: uma conquista coletiva

Ao completar 35 anos, o Programa de Pós-Graduação da Escola de Música da UFRJ (PPGM) inaugura uma nova fase de sua história com a aprovação do curso de Doutorado em Música pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) ? fundação do Ministério da Educação dedicada à expansão e consolidação da pós-graduação stricto sensu no Brasil.

 

  Foto: Rafael Reigoto
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  Da esq. para dir, professores Pauxy Gentil-Nunes e  Marcos Vinicio Nogueira.

O Edital de Seleção ao Doutorado em Música do PPGM, publicado no último dia 28 de maio, oferece 24 vagas distribuídas nas quatro linhas de pesquisa do curso: "Etnografia das Práticas Musicais", "História e documentação da música brasileira e ibero-americana", "As práticas interpretativas e seus processos reflexivos" e "Poéticas da criação musical".

O curso tornou-se realidade através dos esforços de todos os membros do Programa, em especial do professor Marcos Vinicio Nogueira, cuja dedicação e competência administrativa possibilitaram também a elevação do conceito do programa junto à CAPES. Novidades que são celebradas tanto pelo diretor da unidade, professor André Cardoso, quanto pelo coordenador atual do PPGM, professor Pauxy Gentil-Nunes.

O corpo docente do PPGM é composto por doutores de reconhecida liderança em suas áreas de pesquisa, dois deles bolsistas de produtividade do CNPq. O Programa superou a marca das 500 dissertações de mestrado defendidas e comemora o recorde de 100 dissertações concluídas no atual quadriênio.

Marcos ressalta que o Programa, pioneiro na Pós-Graduação em Música no país, passou nos últimos anos por um processo profundo de reestruturação, que remodelou os critérios de verticalidade e integração entre pesquisa e produção.

O momento coincide com a ampliação do espaço físico para o PPGM-UFRJ, a partir da anexação às dependências da Escola de Música da UFRJ de um andar da Torre Ventura (Prédio III), no centro do Rio de Janeiro. As novas instalações oferecem um ambiente apropriado para os Laboratórios de Etnomusicologia (LE), Música e Tecnologia (LaMuT) e Musicologia (LabMus) e a proximidade com os prédios I e II da sede da EM-UFRJ, onde se situam o Laboratório de Práticas Interpretativas e onde atividades artísticas da instituição são desenvolvidas, favorece uma maior integração entre as diversas iniciativas do Programa.

Além da reestruturação do espaço, o Programa passa a fomentar o trabalho em grupos de pesquisa, intralineares ou interlineares, e a vinculação mais estrita entre a pesquisa em Pós-Graduação e os projetos de Iniciação Científica. Os grupos MusMat, Musicultura e CMPC são exemplos de iniciativas nesse sentido.

 

Inciativa importante foi a realização do Simpósio Internacional de Musicologia da UFRJ. O evento, que caminha para a sua sexta edição, tornou-se em pouco tempo uma referência para pesquisadores e especialista da área. 

O Programa dedica esforços também à comunicação online com a comunidade acadêmica e com o público em geral, e à publicação online de seus periódicos, como a Revista Brasileira de Música, os Anais dos Colóquios de Pesquisa e os Anais dos Simpósios de Práticas Interpretativas.

No âmbito da Pós-Graduação da Escola de Música da UFRJ, está em gestação a criação de um segundo Programa, visando o Mestrado Profissional, com previsão de início em 2016. A parceria prevista entre os dois programas será uma nova etapa na integração entre ati­vi­dades de pes­quisa e ar­tís­ticas no âmbito da EM.

Correspondência

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