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“O Diletante” entre os 10 maiores espetáculos do ano

A estreia mundial de “O Diletante”, ópera cômica em um ato de João Guilherme Ripper encenada em setembro no Salão Leopoldo Miguez da Escola de Música, foi escolhida como um dos dez melhores concertos da temporada 2014 pelo jornal O Globo – tradicional premiação do periódico carioca.

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"Uma alegre transposição do teatro", segundo o jornal, a ópera se baseia em peça homônima de Martins Pena e foi composta por encomenda para a comemoração dos 20 anos do projeto Ópera na UFRJ, iniciativa que reúne as Escolas de Belas Artes (EBA),  Comunicação (ECO) e Música (EM) da UFRJ e já levou à cena, desde 1994, 18 espetáculos. "O Diletante" é a quinta ópera de Ripper, professor da UFRJ e diretor da Sala Cecília Meireles, cuja reabertura foi, segundo O Globo, o grande evento do mundo da música de concerto no ano passado. Em 2000, o compositor estreou "Domitila", logo "O anjo negro" (2003), e em 2012, "Piedade". Também em 2014 Ripper apresentou "Ohheama" e para 2015 promete uma nova criação baseada na vida de Getúlio Vargas. A montagem de "O Diletante" reuniu dois elencos e teve como solistas os alunos da EM Cyrano Sales, Jessé Bueno, Luíza Lima, Michele Ramos, Fernando Lourenço, Marcelo Coelho, Beatriz Simões, Déborah Cecília, Bruno dos Anjos, Daniel Marinho e Camila Marlière. O maestro André Cardoso esteve à frente da direção. Na direção musical, Marcelo Coutinho, professor do Departamento de Canto. José Henrique Moreira, da Direção teatral da ECO, assinou a concepção cênica. Desirée Bastos e Andrea Renck, docentes da EBA, coordenam respectivamente as equipes de figurino e cenografia. Orquestra Sinfônica da UFRJ. Cardoso dividiu também com Jean Molinari a condução da Orquestra Sinfônica da UFRJ (OSUFRJ) nas oito récitas do espetáculo. Coro da Escola de Música da UFRJ, tendo Maria José Chevitarese como regente-preparadora.

 

Os dez melhores concertos de 2014

O grande evento do ano foi a reabertura, em novembro, da Sala Cecília Meireles

POR O GLOBO
30/12/2014 6:00 / ATUALIZADO 31/12/2014 11:59

 

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RIO - O grande evento do ano foi a reabertura, em novembro, da Sala Cecília Meireles, amplamente reformada depois de quatro anos e meio de obras e com uma programação que inclui uma inédita série operística. No Teatro Municipal, a Orquestra Sinfônica Brasileira fez uma espécie de reestreia, depois de se fundir com a OSB Ópera & Repertório, e o público viu uma montagem de "Salomé" instigante como a música de Strauss. Gustavo Dudamel e Sinfônica Simón Bolívar Carisma e controle da música: O carismático Gustavo Dudamel e seus jovens comandados encararam, em julho, um dos monumentos da música de todos os tempos: a Sinfonia nº 9 de Mahler. O controle do maestro sobre a meninada ficou patente no diminuendo final. Orquestra Sinfônica Heliópolis Um mergulho em valsas e óperas: O maestro Isaac Karabtchevsky liderou os jovens de comunidades pobres de São Paulo, em maio, num instrutivo mergulho por valsas de Johann Strauss Jr., trechos de óperas de Carlos Gomes, Verdi e Wagner e o tocante final da 3ª sinfonia de Gustav Mahler. Final do IV Concurso BNDES de Piano Três eslavos em busca de um prêmio: Os pianistas russos Daria Kiseleva e Dmitry Shishkin e a ucraniana Dinara Klinton fizeram a eletrizante final no Municipal, em dezembro, muito bem coadjuvados pela OSB regida por Roberto Minczuk. Kiseleva venceu, com o concerto nº 3 de Prokofiev. Nelson Freire e Orquestra Philharmonia Beethoven para festejar 70 anos: À frente da Philharmonia sob a regência de Vladimir Ashkenazy, o pianista celebrou seus 70 anos tocando com sensibilidade o concerto nº 5 de Beethoven, além de peças de Sibelius e Vaughan Williams, em setembro. Joyce diDonato Um recital com duas Cleópatras: Acompanhada pelo pianista David Zobel, a mezzo-soprano americana alinhou competência e simpatia em recital de árias de Haydn, Bellini, Rossini e Santoliquido, em agosto. O ponto alto foi com as Cleópatras de Hasse e de Händel. Orquestra Petrobras Sinfônica Afinidade que rende dividendos: A afinidade do maestro Isaac Karabtchevsky com Mahler rendeu um ótimo programa em maio, que juntou à 4ª sinfonia deste e "As quatro últimas canções" de Richard Strauss, com a bela voz da soprano Paula Almerares. Ricardo Castro e Orquestra Sinfônica Brasileira (OSB) Estreia de orquestra reformulada: A OSB Ópera & Repertório e a Orquestra Sinfônica Brasileira se fundiram e fizeram estreia em maio, com o pianista Ricardo Castro regendo e solando o 1º concerto de Beethoven. Os músicos estavam afiados e bem entrosados. Ópera 'Salomé' Provocante e fora do lugar-comum: Apesar do alto nível de uma "Carmen" inédita e de uma remontagem de "Madama Butterfly", o Municipal foi mais longe com "Salomé", de Strauss, em montagem provocante de André Heller, em agosto. Ópera 'O diletante' Uma alegre transposição do teatro: Inspirada em peça homônima de Martins Pena, a ópera de João Guilherme Ripper foi encenada em setembro no Salão Leopoldo Miguez, da Escola de Música da UFRJ, misturando elementos nacionais e da tradição italiana. Ópera 'O perigo da arte' O início de uma série bem-vinda: A série Ópera na Sala promete levar bons títulos ao palco da Cecília Meireles. Começou em dezembro com "O telefone", de Menotti, e a trágica e divertida "O perigo da arte", de Tim Rescala. A música, serial, realçou as fortes tensões da trama.

 

(Fonte: Matéria original aqui)

 

 

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