João Guilherme Ripper (1999-2003)

Graduou-se e cursou Mestrado em composição na Escola de Música da UFRJ, onde estudou com Henrique Morelenbaum e Ronaldo Miranda. Cursou Doutorado na The Catholic University of América, em Washington D.C., sob orientação do compositor Helmut Braunlich e da musicóloga Emma Garmendia. Realizou estudos adicionais em regência orquestral com o maestro Guillermo Scarabino, na Argentina. Foi professor e coordenador do Curso de Música da Universidade Estácio de Sá. Fundou e dirigiu a Orquestra de Câmara do Pantanal, em Mato Grosso do Sul. Na Escola de Música dirigiu o programa de Pós-Graduação. Como compositor, recebeu encomendas da OSB, OSESP, Petrobras Sinfônica e Filarmônica de Minas Gerais, além da FUNARTE e Festival de Ópera de Manaus. Suas obras têm sido executadas e gravadas com frequência no Brasil e exterior. Destacam-se em sua produção as óperas "Domitila", "Anjo Negro", “Piedade”, “Onheama” e “O diletante”, esta última por encomenda do projeto Ópera na UFRJ. Suas óperas são têm sido encenadas com regularidade nos principais palcos brasileiros, além do Teatro São Carlos de Lisboa e Teatro Colón de Buenos Aires. Foi diretor da Sala Cecília Meireles e Presidente da Fundação Teatro Municipal do Rio de Janeiro. É membro da Academia Brasileira de Música, onde ocupa a cadeira número 30.

Durante sua gestão como diretor foi elaborado o projeto de reforma dos prédios da Escola de Música, que obteve o patrocínio da Petrobras. Foi ampliado o espaço físico da unidade com a ocupação do prédio do Largo da Lapa 51. Teve início também a reforma curricular. Na graduação foi criado o curso de Licenciatura. Na extensão foram criados os cursos livres e a Oficina de Choro. Outras importantes iniciativas foram: a reforma do histórico Órgão Sauer e sua remontagem na Sala Henrique Oswald, e a criação do periódico O Leopoldo.